Tutela de Urgência e Tutela de Evidência
Tutela de Urgência e Tutela de Evidência
Tutela de Urgência e Tutela de Evidência
Evidência
• De acordo com o NCPC, a tutela cautelar não
se formaliza mais por ação e processo
próprios (não mais existem ação e o processo
cautelares), mas deverá ser requerida dentro
do mesmo processo em se pretende a tutela
principal (seja esta de conhecimento ou de
execução), em caráter antecedente ou
incidental em relação ao pedido principal.
• Assim, o legislador, ao simplificar o procedimento cautelar, realocou
a matéria para a Parte Geral do novo Código, em seu Livro V,
unificando-a com a tutela antecipada sob a rubrica “Tutelas
Provisórias”, previstas a partir do art. 294 e seguintes, e que podem
se fundamentar na urgência ou na evidência.
• As tutelas de urgência, onde se inserem a tutela cautelar (de
natureza conservativa) e a tutela antecipada (de natureza
satisfativa), pressupõem a demonstração do perigo de dano ou o
risco do resultado útil do processo (periculum in mora) e a
probabilidade do direito que se objetiva assegurar ou realizar,
respectivamente. ( fumus boni iuris).
• Já a tutela de evidência, sempre de natureza antecipada e
satisfativa, pode ser concedida independentemente de periculum
in mora, bastando a demonstração de que as afirmações de fato
estejam comprovadas, tornando o direito evidente.
• Art. 294/CPC. A tutela provisória pode
fundamentar-se em urgência ou evidência.
• Parágrafo único. A tutela provisória de
urgência, cautelar ou antecipada, pode ser
concedida em caráter antecedente ou
incidental.
• A lei, portanto, trouxe duas inovações:
• (i) a possibilidade de se criar uma tutela antecipada satisfativa
antecedente, e não apenas em conjunto com o pedido principal
(como se verificava no regime jurídico do CPC/73);
• (ii) a alteração da nomenclatura da cautelar “preparatória” para
“antecedente”.
• Isso porque, no CPC/2015, a cautelar apresentada antes do
pedido principal não constitui “mais uma” demanda autônoma
em que servirá de apoio a outra demanda a ser apresentada.
• No regime atual, uma vez apresentada a cautelar, o pedido
principal virá nos mesmos autos em que se requereu o pedido
acautelatório.
REQUISITOS PARA CONCEDER AS TUTELAS
DE URGÊNCIA – ARTIGO 300, CPC
• Lembrando que toda liminar requerida seja em qualquer fase que
se encontra o processo deverá obedecer sempre as regras do
disposto no artigo 300, CPC.
• Nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, “a
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo”.
• Ao exigir para a concessão da tutela provisória de urgência
(antecipada ou cautelar) a probabilidade do direito e o perigo da
demora, tratou de uniformizar aquilo que não poderia ser tratado
como figuras distintas. Ademais, não se tem mais como requisito da
tutela antecipada a prova inequívoca. Os requisitos para a
concessão de medida de urgência dependem exclusivamente da
convicção do magistrado.
Probabilidade do direito (FUMUS BONI IURIS)