Apostila HTP

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HTP

Resumo Manual
Profª: Mara Sizino

BUCK, J.N. HTP: casa-árvore-pessoas, técnica projetiva de desenho: guia


de interpretação. São Paulo: Vetor, 2009.

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Aplicação Acromática - Instruções Gerais
Material Necessário: lápis preto nº 2 e borracha; folha branca A4; cronômetro.

1º Desenho: Casa

2º Desenho: Árvore

3º Desenho: Pessoa

INSTRUÇÕES: “Eu quero que você desenhe uma casa (árvore, pessoa).
Você pode desenhar o tipo de casa (árvore, pessoa) que quiser. Faça o
melhor que puder. Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o
tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”.

O que o Psicólogo deve anotar na aplicação: (a) a latência inicial (LI=intervalo de tempo
entre o final das instruções e o início do desenho); (b) a ordem dos detalhes desenhados; (c)
a duração das pausas e qual parte o examinando estava desenhando; (d) qualquer
verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que estiver sendo
desenhado no momento; (e) a latência total (LT=o tempo total utilizado para completar o
desenho).

Atenção: O papel para desenhar a casa deve ser entregue na horizontal, escrito “casa” em
cima. Os papéis para a árvore e pessoa devem ser dados na vertical, escrito “árvore” e
“pessoa” na parte superior da folha. Após o desenho da pessoa, o psicólogo pode pedir para
desenhar uma pessoa do sexo oposto.

Após Aplicação, seguir com o inquérito: utilizar as perguntas das páginas 9 e 10 do


manual. Todas as respostas devem ser anotadas como o examinando falou.

O INQUÉRITO É OBRIGATÓRIO!!!

No inquérito: O psicólogo entrega o primeiro desenho para o examinando e faz as


perguntas da casa para que ele fique olhando enquanto responde.

Proceder assim com o desenho da árvore e da pessoa.

O psicólogo pode fazer perguntas adicionais.

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Inquérito – sugestões de perguntas

CASA ÁRVORE PESSOA


1- Quantos andares tem esta 1- Que tipo de árvore é esta? 1- Quem é esta pessoa?
casa? Como é a distribuição 2- Mais ou menos qual a idade desta árvore? 2- Quantos anos essa pessoa tem?
dos cômodos? 3- Esta árvore está viva ou morta? O que nela 3- O que ela está fazendo?
2- De quem é esta casa? lhe dá a impressão? 4- Como ela se sente? Por quê?
3- Em que esta casa faz Se não estiver viva - Ela voltará a viver? 5- Esta pessoa está feliz? Por quê?
você pensar ou lembrar? 4- Essa árvore faz você lembrar de que (ou A maioria das pessoas é assim?
4- Quem você gostaria que quem)? 6- Do que esta pessoa mais
morasse nesta casa? 5- Esta árvore é saudável? O que nela lhe dá precisa? Por quê?
5- Do que esta casa mais essa impressão? 7- Alguém já machucou esta
precisa? Por quê? 6- Esta árvore é forte ou fraca? O que nela lhe pessoa? Como?
dá essa impressão? 8- Que tipo de roupa esta pessoa
7- Do que essa árvore mais precisa? Por quê? está vestindo?
8- Alguém já machucou esta árvore? Como?

OBS: todo detalhe nos desenhos deve ser investigado. Por exemplo, se a pessoa colocou um número na casa,
perguntar: “Eu notei que você colocou um número na porta da casa. Que número é esse? O que lhe faz
lembrar?”.

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1ª parte da interpretação - Observações Gerais

Atitude – Responder: o indivíduo aceitou bem a tarefa? Rejeitou, recusou? Demonstrou


indiferença? Como se colocou diante da tarefa – mostrou entusiasmo, derrotismo,
desânimo, impotência (“Não consigo desenhar”), superpotência (“É muito fácil fazer este
desenho”)? Normalmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa, pois muitos indivíduos
desajustados têm suas maiores dificuldades nas relações interpessoais, além de despertar
mais associações projetivas.

Capacidade Crítica e Rasuras – Responder se o indivíduo tem uma autocrítica acentuada.


Comportamentos indicativos de autocrítica incluem: (a) abandono de uma parte do desenho
que não está completo, recomeçando o desenho em outro lugar da página do desenho; (b)
apagar sem tentar redesenhar; (c) apagar e redesenhar. Se o novo desenho resultar em
melhora é um sinal favorável. Entretanto, pode indicar psicopatologia se a tentativa de
correção representar meticulosidade exagerada ou uma tentativa inútil de obter perfeição ou
se a rasura for seguida de uma piora da qualidade da forma. Apagar e redesenhar
persistentemente qualquer parte do desenho sugere fortemente conflito em relação ao
detalhe ou ao que ele representa para o indivíduo.

Comentários Espontâneos – Comentários feitos durante o desenho devem ser sempre


anotados. Prestar atenção na parte que o indivíduo está desenhando no momento do
comentário.

Observações supérfluas parecem ajudar um indivíduo inseguro a estruturar a situação, tais


como: “Eu vou desenhar uma janela aqui”, “Acho que vou colocar uma gravata nele”,
“Como devo desenhar a copa da árvore? ”. Um número excessivo de comentários indica
preocupação.

Tempo, Latência, Pausas – Geralmente um indivíduo saudável leva até 30 minutos para
realizar os três desenhos, mas o tempo gasto está diretamente ligado à riqueza de detalhes.

Se um indivíduo não começar a desenhar dentro de 30 segundos após receber as instruções,


deve-se investigar. Um atraso para iniciar a tarefa sugere conflito.

Indivíduos maníacos, obsessivos e/ou compulsivos levam um tempo excessivo para


desenhar.

Se o indivíduo fizer pausas de 5 segundos entre as partes do desenho, um conflito pode


estar presente. A parte do desenho que estiver sendo desenhada ou que for desenhada em
seguida pode representar a origem do conflito; esta área deve ser investigada durante o
inquérito.

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2ª parte da interpretação - Características Gerais

Proporção – Os desenhos ocupam, em média, de um a dois terços da folha, indicando


equilíbrio e ajustamento. O uso de uma área extremamente pequena aponta sentimento de
inadequação, uma tendência de se afastar do ambiente ou uma rejeição. Um desenho que
ocupa quase todo o espaço disponível ou que tenha uma parte cortada pela margem do
papel geralmente indica sentimento de frustração e hostilidade em relação ao ambiente.
Neste caso, grande tensão e irritabilidade com sentimento de imobilidade são sugeridos.
Uma visão egocêntrica, também pode ser a interpretação.

Perspectiva Horizontal – Desenho mais para a esquerda geralmente significa que o


indivíduo está muito preocupado com o passado e está interessado fortemente em si
mesmo. De modo inverso, se o desenho está deslocado para a direita, maior a probabilidade
de o indivíduo adiar a satisfação de suas necessidades e impulsos imediatos; e de preferir
satisfações intelectuais a emocionais. Esse indivíduo estará preocupado mais com o futuro.

Perspectiva Vertical – Desenho muito baixo significa que o indivíduo geralmente se sente
inseguro, inadequado, tímido, podendo estar deprimido ou desenvolver depressão.
Indivíduos que desenham dessa maneira tendem a ser concretos e a buscar satisfação mais
na realidade do que na fantasia. Ao contrário, se o desenho está acima do ponto médio pode
indicar que o indivíduo tende mais a buscar satisfação no intelecto ou na fantasia do que na
realidade.

Posição – Os desenhos geralmente estão de frente para o observador. Um desenho


apresentado em perfil completo, sem sugestão de que existe um outro lado indica fortes
tendências oposicionistas e de afastamento.

Transparências – Os desenhos transparentes (Ex: mostrando órgãos internos da pessoa)


indicam uma falha na função crítica e pobre orientação para a realidade. Então, presume-se
que seja sugestivo de deficiência mental ou desorganização da personalidade. O significado
patológico das transparências pode ser avaliado pelo seu número e gravidade.

Rotação – (Quando o desenho for feito no sentido diferente da folha dada pelo psicólogo,
isto é, a folha da casa é entregue na horizontal, da árvore e pessoa é entregue na vertical).
Se o testando virar a folha, geralmente está ligado a uma atitude oposicionista,
questionadora de regras.

Queda Sugerida – Sugere extrema angústia, depressão. Exemplo: casa, árvore ou pessoa
caindo, desmoronando.

Detalhes Essenciais – Todos os desenhos devem conter detalhes essenciais, tais como:
porta, janela, parede, telhado, linha de solo, tronco da árvore, copa, mãos, braços, pernas,
pés, cabeça, rosto, cabelo etc. Indivíduos com algum tipo de retardo, retraídos, tímidos ou
muito reprimidos tendem a desenhar o mínimo de detalhes para cada desenho.

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Detalhes Não Essenciais – O uso limitado de detalhes não essenciais, tais como cortinas
nas janelas, materiais de construção, venezianas, canos, calhas, folhas nas árvores, roupas
nas pessoas etc indicam bom contato com a realidade e uma interação sensível,
provavelmente bem equilibrada com o ambiente. O uso excessivo de detalhes sugere
preocupação exagerada com o ambiente ou transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Detalhes Irrelevantes – Arbustos, caminhos, cachimbo, charuto, cigarro, flores, pássaros


em árvores ou um animal de estimação com a pessoa indicam uma insegurança básica
moderada ou uma necessidade de estruturação da situação de maneira mais segura. O uso
excessivo de detalhes irrelevantes pode indicar uma forte necessidade de afastamento e
psicopatologia, especialmente se eles tendem a suplantar o tema principal do desenho.

Detalhes Bizarros – Desenhos que chamam atenção por não terem uma lógica, uma
coerência. Ex: pernas humanas sustentando uma casa; copa embaixo e tronco em cima.
Indicam que o indivíduo tem um contato com a realidade comprometido e sugere
psicopatologia.

Qualidade da Linha –Traçados fortes, desenhados com linhas pretas fortes sugerem
tensão, ansiedade, energia. Se o traçado forte for em algum detalhe específico, o psicólogo
deve investigar no inquérito e associar ao que simboliza.
Traçados extremamente leves usados em todo o desenho indicam sentimento de
inadequação, indecisão, medo de derrota, hesitação, insegurança, timidez, retraimento.
Linhas que se tornam mais fracas à medida que a sessão progride indicam ansiedade
generalizada ou depressão. Linhas fracas usadas somente em certos detalhes parecem
representar uma relutância do indivíduo para desenhar esses detalhes, por causa do que
simbolizam.

Traçados interrompidos geralmente indicam indecisão ou insegurança, enquanto linhas


muito contínuas, firmes podem estar associadas à rigidez interna.

A casa requer apenas linhas retas. O desenho da pessoa geralmente necessita de muitas
linhas curvas. A árvore usualmente requer uma combinação desses dois tipos. Variações
dos tipos convencionais de linha para o desenho todo aparentemente são indicadoras de
psicopatologia.

3ª parte da Interpretação: Inquérito Posterior ao


Desenho
O objetivo do inquérito é esclarecer pontos obscuros dos desenhos e proporcionar ao
indivíduo toda a oportunidade de projetar seus sentimentos.
Uma pessoa bem ajustada vê a casa ocupada por um ser vivo e vê a árvore e a pessoa vivas.
Respostas ao inquérito que descrevem a casa temporariamente desocupada ou deserta, a
árvore morrendo ou morta e a pessoa doente, morrendo ou morta parecem revelar
desajustamento, tristeza profunda ou depressão.

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O volume de respostas ao inquérito é importante. A recusa do indivíduo de fazer qualquer
comentário pode indicar uma questão emocional difícil. Respostas confabulatórias, i.e.,
respostas sem sentido ou muito fantasiosas sugerem psicopatologia.

4ª parte da Interpretação: CASA


O que representa a casa: A casa representa associações com o lar e relações
interpessoais íntimas. Para as crianças, a casa parece salientar o ajustamento aos
irmãos e aos pais. Para os adultos, é representado o ajustamento às situações
domésticas em geral e mais especificamente, ao cônjuge e aos filhos.

Telhados Grandes – Se o telhado for muito grande em relação à casa, o indivíduo pode
dedicar muito tempo procurando satisfação na fantasia, evitando contato com a realidade.
Desenho do Telhado (só telhado, sem a casa) – Sugere psicose.
Portas e Janelas – Representam acessibilidade
Ausência de Porta ou Janela – Inacessibilidade, isolamento, retraimento, timidez, fobia
social.
Portas dos Fundos e Laterais – Significam evasão, vontade de fugir.
Fechaduras, Dobradiças e Grades – Sugerem sensibilidade defensiva.
Portas Pequenas – Retratam os sentimentos de inadequação do indivíduo e relutância em
fazer contatos, reserva, indecisão.
Portas Grandes – Sugerem superdependência aos outros.
Porta Aberta – Indica necessidade de calor, de interação.
Muitas Janelas – Sugere exibicionismo
Chaminé – Denota maturidade e equilíbrio sensual satisfatórios, mas a omissão da chaminé
não representa desajustamento.
Chaminé Grande ou Enfatizada – Indica preocupações sexuais e possível exibicionismo.
Chaminé Pequena – Sugere que o indivíduo pode sentir falta de calor na situação do lar
Telhado Voando, Paredes Caindo ou Partes Destruídas – Expressa um colapso
emocional; indício de psicopatologia grave e possível surto.
Fumaça saindo da Chaminé – Indica considerável tensão interna, provavelmente
ocasionada por relações insatisfatórias com quem o sujeito vive.
Fumaça no Céu (que não sai da chaminé) – Demonstra sentimentos de pressões
ambientais.
Nuvens – Indicam ansiedade generalizada.
Montanhas – Indicam atitude defensiva e necessidade de dependência.
Chuva e Neve – Indicam forte necessidade do indivíduo em expressar seus sentimentos.

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5ª parte da Interpretação: ÁRVORE
O que representa a árvore: A árvore representa a experiência de equilíbrio sentida
pelo indivíduo e da visão de seus recursos de personalidade para obter satisfação no
seu ambiente. A qualidade do desenho da árvore parece refletir uma capacidade do
indivíduo para avaliar criticamente suas relações com o ambiente.

Árvore Viva – Bom ajustamento


Árvore Morta – Indica que o indivíduo se sente inferior, inadequado, angustiado,
deprimido.
Árvore Pequena – Fortes sentimentos de inadequação para lidar com o ambiente.
Árvore Grande – Implica uma busca de satisfação na fantasia e hipersensibilidade.
Árvore com tronco muito fino ou muito pequeno ou com grande estrutura de galhos –
Indica um equilíbrio precário da personalidade por causa da excessiva busca de satisfação.
Folhas Caindo – Indicam sentimentos de culpa.
Galhos Caindo – Expressam o sentimento que o indivíduo está perdendo a capacidade para
lidar com as pressões ambientais.
Galhos Grossos e Curtos, cortados perto do tronco – Podem indicar tendências suicidas.
Galhos Quebrados ou Mortos – Representam eventos traumáticos vividos pelo indivíduo
(físicos ou psicológicos), possibilidade de suicídio, sentimento de impotência.
Galhos Reforçados – Sugerem sentimento de inadequação na busca de satisfação.
Cicatrizes no Tronco – Devem ser investigadas no inquérito, pois podem indicar traumas,
abuso sexual, experiências de violência etc.
Folhas Desenhadas Meticulosamente – São sinais de características obsessivo-
compulsivas.
Frutas – Equilíbrio; crianças e mulheres grávidas desenham com freqüência.
Raízes – Estabilidade das forças da personalidade; bom contato com a realidade.
Raízes como Garras – Revelam a presença de fortes atitudes agressivas e paranóicas.
Árvore de Natal – Tendências regressivas e uma forte necessidade de cuidado e proteção.
Vento Soprando – Simboliza sentimentos de pressão de forças ambientais, pessoais ou
situacionais.

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6ª parte da Interpretação: PESSOA
O que representa a pessoa: A pessoa representa a capacidade do indivíduo para atuar
em relacionamentos e revela a qualidade das relações interpessoais. Indivíduos
paranóicos ou psicopatas podem se recusar a fazer este desenho.

Diferença Acentuada de Proporções entre o lado esquerdo e direito – Confusão no


papel sexual.
Cabeça Pequena – Indica pensamentos dolorosos e sentimentos de culpa; inadequação.
Cabeça Grande – Regressão, grandiosidade.
Boca muito Grande – Tendências agressivas orais; necessidade de comunicação.
Tamanho do Ombro – Indicador de força básica ou poder, tanto físico como psicológico.
Ênfase nos braços – Grande necessidade de realização.
Braços Longos – Ambição exagerada.
Braços Curtos – Ausência de esforço; sentimento de impotência.
Braços Largos – Sugerem sentimentos de força e luta.
Braços Finos – Retratam sentimentos de fraqueza.
Pernas Longas – Conotam forte esforço para autonomia.
Pernas Curtas – Sentimentos de constrição.
Pés Grandes – Necessidade de segurança.
Pés Pequenos – Indicam constrição e dependência.
Pessoa de Costas – Afastamento, rejeição do convívio social, fobia social.
Braços Tensos, firmes, colados no corpo – Sugerem rigidez.
Pernas Unidas – Indicam rigidez e tensão.
Pernas Afastadas – Podem sugerir agressão.
Pessoa na Ponta dos Pés – Tênue contato com a realidade ou forte desejo de fuga.
Órgãos Corporais Visíveis – Sugere psicopatologia grave.
Omissão dos Traços Faciais – Indicativo de psicopatologia ou retraimento.
Ênfase nos Traços Faciais – Dominância social.
Traços Faciais de Animal ou Bizarros – Psicose
Queixo – Símbolo de masculinidade; domínio social.
Omissão dos Braços, Pernas ou Pés (diminuídas ou cortadas) – Forte sentimento de
inadequação ou culpa; desamparo, perda de autonomia. Tendências suicidas podem estar
presentes.
Genitais Desenhados – Indicam psicopatologia (comum em crianças, estudantes de Artes e
de Psicanálise).
Bengalas, Espadas, Armas – Presença de tendências agressivas.
Figura “palito” – Indica deficiência mental ou lesão orgânica.
Ênfase no Nariz – Preocupações sexuais.
Ênfase nas Orelhas – Usualmente em indivíduos paranoicos, alucinações auditivas.
Ênfase nos Olhos – Usualmente em indivíduos paranoicos.
Ênfase na Boca – Dependência (comum em crianças pequenas)
Ênfase no Cinto ou na Linha da Cintura – Preocupação e possível conflito sexual.
Muitos Botões na Roupa – Sugerem regressão ou, quando desenhada por uma criança,
forte dependência à mãe.
Pessoa Uniformizada, de terno – Indica necessidade de status e poder.
Muita Roupa ou Pouca Roupa – Indica narcisismo.

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Vocabulário do Manual
Algumas expressões do manual são próprias da Psicanálise ou são termos pouco
conhecidos dos estudantes. Abaixo segue uma pequena lista de algumas expressões que
podem gerar dúvidas:

Esquizoidia – Traço de personalidade em indivíduos com retraimento social, timidez


excessiva, introspecção. São indivíduos que gostam de atividades solitárias e detestam
grupos.

Constrição – Conflito, aperto, pressão, opressão, constrangimento, sentimento de


sufocação.

Antropomórfico – Atribuição de características humanas a elementos da natureza. Por


exemplo, desenhar um rosto no Sol (comum em crianças).

Labilidade – Instabilidade emocional; mudança rápida de humor.

Acting out – Termo da Psicanálise encontrado nas Obras de Freud no texto “Recordar,
repetir e Elaborar”. Ao invés do paciente recordar algo que esqueceu, ele se expressa pela
atuação, ou seja, não como rememoração, mas como ação, onde repete sem saber o que está
repetindo.

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