Conceito de Empresa
Conceito de Empresa
Conceito de Empresa
Tema:
Discente:
Lúria Machombe
Docente:
Conceito de empresa....................................................................................................................2
Tipos de empresa.........................................................................................................................4
Estrutura funcional.......................................................................................................................8
Estrutura linha-staff....................................................................................................................10
Comparação...............................................................................................................................11
A estrutura matricial...................................................................................................................11
Estrutura divisional....................................................................................................................14
Estrutura em redes......................................................................................................................14
Conclusão...................................................................................................................................16
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho ira debruçar de uma forma muito resumida sobre uma temática importante
no mundo moderno, as empresas, assim o trabalho visa analisar a contextualização histórica da
formação de empresas e em seguida as tipologias de empresas. Assim pretende contribuir para o
debate sobre o direito empresarial, bem como a história das empresas.
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Conceito de empresa
Segundo Araújo (2008), o instituto jurídico de empresa não foi mencionado no código civil de
2002 por se tratar de grandes dificuldades encontradas por seus doutrinadores em dar uma
definição correta do assunto.
Araújo (2008), ainda afirma que as definições de empresa evidenciam o meio de produção, a
organização e repetições de actos de trabalhos alheios, com um fim comum o de obter lucro,
desta forma deve-se evidenciar de fato que o que caracteriza a empresa é a forma como a
actividade é destrinchada, e não o que de fato é exercido.
Curtis Eaton e Diane Eaton (apud FERNANDEZ, 2010) convergem com Araújo ao mencionar
que empresa poderia ser definida por uma entidade que usa da obtenção de insumos e os
transforma em bens ou serviços para revenda.
Enzo Rulanni (apud FERNANDEZ, 2010) destaca outro ponto, ao salientar que o conceito de
empresa está mais além de ser apenas um lugar onde pessoas, organização e ambiente se
confrontam e interagem e entra em contradição com Araújo, ao dizer que a empresa está no
âmbito da economia como um sujeito que pensa de forma externa, por se tratar de um meio
organizado que vislumbra algo maior, no sistema económico-social.
Fran Martins (apud FERNANDEZ, 2010) diverge dos autores anteriores ao evidenciar que a
definição de empresa, na maioria das teorias é falha por tratar a empresa apenas em seu sentido
económico e não apresentar também seu sentido jurídico, e ainda enfatiza que não há um
conceito definitivo preestabelecido de empresas.
Maria Helena Diniz (apud FERNANDEZ, 2010) firma-se nos aspectos funcional e patrimonial
de Asquini, e converge com Araújo e Fernandez, ao conceituar empresa como uma actividade
organizada para a produção e circulação de bens e serviços executada por pessoa física ou
jurídica por meio de um estabelecimento.
Miranda (2009) diverge com Fernandez e Araújo ao afirmar que diante dos aspectos jurídicos a
vários perfis para conceituar empresa, desta forma do ponto de vista legislativo não a uma
definição exacta para a mesma.
Fábio Ulhoa Coelho (apud VASCONCELOS, 2013), defende que o estabelecimento empresarial:
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De acordo com o exposto acima compreende-se que para ter características de fato de
estabelecimento empresarial, um estabelecimento deve ser composto de um conjunto de peças,
tendo o empresário como principal, gerindo bens, que serão indispensável para esta
caracterização.
Araújo (2008) ainda afirma que o surgimento das sociedades capitalistas deram início a criação
de uma nova figura, o empresário, responsável agora por uma produção em uma escala ampliada
e uma elevada movimentação de capital. O início da fixação do direito empresarial tal qual temos
conhecimento hoje teve como partida o Código Comercial Alemão de 1897, do qual modernizou
o conceito subjectivista conhecido.
O autor ainda destaca que a explicação para empresa se consagrou na Itália, onde o referenciado
país na data de 1942 desenvolveu um novo sistema de implantar as actividades económicas e não
somente mercantis. Diante da tamanha complexidade das relações comerciais o Código teve de
sofrer várias modificações, e teve parte do seu contexto revogado, visto que há necessidade de
revisão por uma desfasagem das matérias inseridas no Código Comercial criou-se o Código Civil
de 2002 no qual estariam inseridas todas as matérias apartadas (ARAÚJO, 2008).
Júnior, Ribeiro e Féres (2015) convergem com Araújo (2008) ao afirmar que com o tempo deu-
se início as discussões em unificar os direitos privados, em excepção o direito do trabalho, diante
disto criou-se no Brasil o Código Civil de 2002, restando assim apenas a segunda parte do
Código Comercial que ainda vigora.
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Araújo (2008) ressalta que a diferenciação entre as duas reside no campo antológico: de um lado
temos um sujeito de direito e, de outro, um objecto de direito. Afirma também que a empresa
pode se enquadra em individual ou colectiva, não. Pressupondo a necessariamente a existência
de uma sociedade empresária de outra forma pode haver sociedade sem empresa, e mais
frequente quando o empresário reúnem capital e tomam todas as providências necessárias para o
funcionamento da sociedade, porém não exercem qualquer actividade no qual deixa a empresa
em estado de inactividade.
Anaci (2012) converge com Araújo (2008) ao mostrar que uma sociedade se mostra na forma de
sujeito de direito, na figura de pessoa jurídica. Entretanto a empresa se apresenta como objecto
directo sendo exercida na figura da pessoa física, não julgando-se necessária à coexistência da
sociedade.
Desta forma o tratamento de sociedade e empresa na mesma equivalência não está adequado.
Tipos de empresa
Empresário Individual
Microempreendedor individual (MEI)
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI
Microempresa (ME)
Empresa de Pequeno Porte (EPP)
Sociedade Limitada (Ltda.)
Sociedade Anónima (S.A.)
Sociedade simples (S.S)
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ME – Microempresa
Na mesma Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, para ser considerada microempresa ou
Empresa de Pequeno Porte, a mesma deve ter facturamento bruto anual superior a 240.000,00 e
igual ou inferior a 2.400.000,00.
Empresa individual
Este tipo de empresa tem o capital dividido em acções e é regulado pelas mesmas normas
relativas às sociedades anónimas. Possui duas categorias de accionistas semelhantes aos sócios
comanditados e aos comanditários das comanditas simples.
Trata-se de uma sociedade comercial híbrida, pois mistura aspectos da comandita e da sociedade
anónima. Será regida pelas normas correspondentes às sociedades anónimas, nos pontos que
forem adequados. Poderá comerciar sob firma ou razão social, e o uso de denominação não lhe é
vedado. A denominação ou firma deve ser complementada pelas palavras comandita por acções,
por extenso ou de forma abreviada.
EIRELI
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é constituída por uma única pessoa,
titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, não inferior a cem vezes o
maior salário-mínimo vigente. A EIRELI será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis
às sociedades limitadas.
Sociedade limitada
Sociedade limitada é aquela dedicada à actividade empresarial, composta por dois ou mais sócios
que contribuem com moeda ou bens para a formação do capital social. A responsabilidade dos
sócios está limitada à sua proporção no capital da empresa. Cada sócio, porém, tem obrigação
com a sua parte do capital social, podendo ser chamado a integralizar quotas dos sócios que
deixaram de integralizá-las.
Sua administração é exercida por uma ou mais pessoas estipuladas em contrato ou ato separado.
O termo LTDA ou sociedade limitada é usado para designar o tipo de empresa que exige uma
escritura pública ou contrato social que define entre outras coisas quem são os sócios da
empresa, quantos são e como as quotas de capital estão distribuídas entre eles. O nome
empresarial pode ser de dois tipos: denominação social ou firma social.
De constituição mais simples, este tipo de sociedade é a mais adoptada pelas pequenas empresas,
em função da limitação da responsabilidade dos sócios e da simplicidade dos seus actos.
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Contudo em face das modificações introduzidas pelo novo Código Civil, que aumentou seu
formalismo (em especial para as empresas com mais de dez sócios), e o grau de responsabilidade
dos sócios, é possível que haja uma migração desta modalidade para a de sociedade por acções,
de formalismo semelhante, mas cuja responsabilidade dos sócios é restrita ao valor das acções
por eles subscritas.
Este tipo de empresa tem o capital dividido em acções e é regulado pelas mesmas normas
relativas às sociedades anónimas. Possui duas categorias de accionistas semelhantes aos sócios
comanditados e aos comanditários das comanditas simples.
Trata-se de uma sociedade comercial híbrida, pois mistura aspectos da comandita e da sociedade
anónima. Será regida pelas normas correspondentes às sociedades anónimas, nos pontos que
forem adequados. Poderá comerciar sob firma ou razão social, e o uso de denominação não lhe é
vedado. A denominação ou firma deve ser complementada pelas palavras comandita por acções,
por extenso ou de forma abreviada.
Estrutura em linha
É a forma estrutural mais simples e antiga. Cada funcionário deve responder para apenas um
superior.
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Estrutura funcional
Uma função é uma área de responsabilidade que usualmente envolve alto grau de
especialização de conhecimentos (formação e experiência).
Cada área tem pessoas que compartilham de conhecimentos e habilidades similares.
Exemplo de funções clássicas: Marketing, Logística, Qualidade, Engenharia e
Manufactura. É comum existirem subdivisões dessas funções, tais como: Estratégia de
Produto, Engenharia de Produto, Engenharia Industrial etc.
Cada subordinado reporta-se a muitos superiores, simultaneamente, porém, reporta-se a
cada um deles somente nos assuntos da especialidade de cada um.
Descentralização das decisões: as decisões são delegadas aos órgãos ou cargos
especializados que possuam conhecimento necessário para melhor implementá-las. Não é
a hierarquia, mas a especialidade quem promove as decisões.
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Vantagens:
Desvantagens:
Adequada quando:
A organização, por ser pequena, tem uma equipe de especialistas bem entrosada,
reportando-se a um dirigente eficaz e orientada para objectivos comuns muito bem
definidos.
A organização delega, durante certo período, autoridade funcional a algum órgão
especializado sobre os demais órgãos, a fim de implantar alguma rotina ou avaliar e
controlar alguma actividade.
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Estrutura linha-staff
A estrutura é semelhante ao modelo em linha, mas existe uma área de apoio (staff) que assessora,
dá pareceres, faz laudos, autoriza e dá suporte à organização.
Vantagem:
Desvantagem:
Comparação
A estrutura matricial
É uma combinação entre a estrutura funcional e a estrutura por Projecto, que procura maximizar
as virtudes e minimizar as desvantagens destas.
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Para isso, esta estrutura busca um equilíbrio razoável entre o objectivo a longo prazo da
divisão funcional (especialização técnica) e o objectivo a curto prazo (o Projecto).
Na prática, indivíduos de diferentes funções podem estar simultaneamente ligados a sua
função especializada e contribuindo em um ou mais projectos.
Cada pessoa se reporta a 2 superiores.
É necessário que o gerente de projectos possua uma habilidade especial em negociar
recursos com os gerentes funcionais.
Vantagens
Desvantagens:
A estrutura matricial pode se apresentar de três formas distintas: estrutura matricial fraca,
forte ou balanceada.
Fraca (ou peso leve):
É muito próxima da estrutura funcional padrão. A diferença é que um dos profissionais
funcionais passa a coordenar um determinado Projecto.
Mantém o gerente funcional com um nível maior de autoridade.
A autoridade é exercida pelo gerente de Projecto, que é o responsável por sua conclusão e
a quem compete mobilizar recursos e definir as equipes.
Assim, o gerente de Projecto está associado ao Projecto em tempo integral.
Os gerentes funcionais possuem pouca influência nas actividades do Projecto.
É uma estrutura adequada a organizações com muitos projectos interdisciplinares ou que
sejam prioritários para o sucesso da organização. Dispõe de muitos recursos e longos
prazos.
Estrutura divisional
Formada por divisões auto-suficientes que produzem um produto, serviço ou resultado
específico.
Vantagens:
Desvantagens:
Estrutura em redes
Consiste na desagregação das principais funções da organização em empresas separadas, que são
interligadas por uma organização central.
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Esta abordagem surgiu com o avanço da TI. Equipes podem trabalhar em conjunto mesmo
estando separadas.
Seu organograma tem forma circular ou estrelada, sendo a unidade central interligada às demais
unidades.
Vantagens:
Desvantagens:
Conclusão
Diante do exposto ficou evidenciado, que no mundo existem vários tipos de empresa. E que para
se chegar á tipologia actual Buscou-se através deste trabalho, analisar parte da literatura que se
ocupa da origem e definição das empresas. Pelos limites do texto, priorizamos os autores que
fizeram esse estudo a respeito da origem e desenvolvimento industrial no mundo, tipologias,
vantagens e desvantagens.
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Referencias Bibliográficas
ARAUJO,Vaneska, Donato de,et al. Livro direito de empresa, 6. Ed. Editora Revista dos
Tribunais, 2008.