Formas Juridicas Das Empresas em Angola
Formas Juridicas Das Empresas em Angola
Formas Juridicas Das Empresas em Angola
Faculdade de Economia
Doutorandos:
Sabino Pereira Ferraz
e
Francisco André
Docente da Cadeira:
Professor Doutor, Fausto Carvalho Simões
Abril de 2017
Trabalho de Grupo elaborado por Sabino Pereira Ferraz e Francisco André como
requisito para avaliação na disciplina de Empreendedorismo do Programa de
Doutoramento em Gestão da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto
Docente da Cadeira:
Professor Doutor Fausto Carvalho Simões
Resumo
Desenvolver uma actividade empresarial exige, à partida, decidir qual a figura
jurídica que melhor convém para servir de veículo para o desenvolvimento de cada
negócio. Como tal, uma das primeiras informações a obter pelo empreendedor consiste
em saber qual o figurino jurídico mais adequado para a empresa a criar, ou para o
negócio que se pretende implementar.
Importa olhar para as formas jurídicas disponíveis e analisar se é melhor ser um
empresário em nome individual, constituir-se como uma Unipessoal (de
responsabilidade limitada ou por acções) ou, ainda, constituir uma Sociedade Comercial.
Partindo da escalpelização das noções de empresa e sociedade comercial e
detendo-nos na análise de cada uma das formas jurídicas de existência das empresas
chegamos à conclusão que:
i) é, principalmente, devido à matéria tributária e ao acesso aos diferentes
veículos de financiamento (prestações suplementares de capital peos
proprietários ou accionistas, acesso ao crédito bancário e fundos do
Estado, etc.), que importa fazer as melhores escolhas em termos da
natureza jurídica da empresa a constituir para levar avante um projecto de
negócio;
ii) antes de tomar uma decisão definitiva sobre o início de um negócio ou a
sua ampliação com a admissão de um sócio, é preciso estudar as vantagens
e as desvantagens de cada tipo de sociedade já que, tal como todas as
outras decisões em empreendedorismo, ter um sócio pode ser bom ou
mau, porque há sempre dois lados a considerar: as vantagens e os riscos;
iii) cada negócio tem particularidades e necessidades específicas é
recomendado que o empreendedor tenha tudo isso em conta no momento
de escolher um tipo de sociedade;
iv) à medida que cada negócio esteja numa certa fase de maturação melhor
se encaixa num ou noutro tipo de sociedade.
v) No processo de selecção de um eventual sócio, é recomendável que até os
laços emocionais devam ser relegados para segundo plano, privilegiando-
se a capacidade de gestão conjunta do negócio.
Palavras-Chave:
Empresa, empresário, sociedade comercial.
Summary
Developing a business requires, at the outset, to decide which legal structure is
best suited to serve as a vehicle for the development of each business. As such, one of
the first information to be obtain by the entrepreneur is which legal firm is most
appropriate for the company to be create, or for the business to implement.
It is very important to look at the legal forms available and to analyze whether it
is better to be an entrepreneur in an individual name, to be a Sole Proprietor (limited
liability or by shares) or to establish a Commercial Society.
Starting from the scalpel of the notions of company and commercial society and
stopping us in the analysis of each one of the legal forms of existence of the companies
we arrived at the conclusion that:
i) Is mainly due to taxation and access to different financing vehicles
(supplementary capital payments by owners or shareholders, access to bank
credit and State funds, etc.) that the best choices must be made in terms of
the legal nature of the company to be set up to carry out a business project;
ii) Before making a definitive decision about the start of a business or its
expansion with the admission of a partner, it is necessary to study the
advantages and disadvantages of each type of society. This is because, like
all other decisions in entrepreneurship, having a partner can be good or bad;
iii) Each business has particularities and specific needs it’s recommended that the
entrepreneur consider all this when choosing a type of company;
iv) As each business is at a certain stage of maturation, it better fits into one or
another type of company;
v) In the process of selecting a prospective partner, it’s recommended that even
emotional ties should be relegated to the background, focusing on joint
management of the business.
Key words:
Company, entrepreneur, firm.
I. Introdução
Esta noção aproxima-se bastante da noção económica que é dada por Soares
Martinez (Martinez, 2001, p. 465) segundo o qual deve entender-se por empresa toda
e qualquer forma de coordenação dos factores produtivos, usando-os conjuntamente
para a obtenção de qualquer produção.
Em estruturas económicas simples, a empresa é, geralmente, individual ou
familiar e, o empresário, não se limitando a coordenar os factores reunidos, fornece ele
próprio, também, o capital, o trabalho e os factores naturais de que se apropriou. Mas
a crescente complexidade dos empreendimentos económicos reduziu, não apenas o
número, mas, sobretudo, a importância relativa das empresas individuais (Martinez,
2001).
Os condicionalismos económicos desenvolvidos a partir do séc. XVI exigiram a
concentração nalgumas empresas de capitais mais elevados. O trabalho afastou-se dos
outros factores de produção e o tamanho dos empreendimentos exigiu que diversos
indivíduos se associassem para os realizarem. Ao mesmo tempo, a ocorrência de rápidos
desenvolvimentos do conhecimento humano e o consequente desenvolvimento
tecnológico associados à relativa abundância de mão-de-obra e à relativa escassez de
capital determinou o predomínio do capital na organização empresarial. É este
predomínio este que caracteriza o capitalismo e as suas estruturas. As grandes
empresas, dispondo de mais e melhores meios de produção, foram removendo dos
mercados que lhes interessavam as pequenas empresas que eram, na maioria das vezes,
pequenas empresas individuais (Martinez, 2001).
Ainda do ponto de vista jurídico, é preciso entender que a empresa não se deve
confundir com o empresário e tampouco com o estabelecimento empresarial. A
empresa como entidade jurídica é uma abstracção. O doutrinador italiano Brunetti,
apud Requião (2005), chegou à abstractividade da empresa ao observar que a empresa,
se do lado político-económico é uma realidade, do ponto de vista jurídico é
“un'astrazione”, porque, reconhecendo-se como organização de trabalho formada por
pessoas e bens componentes da “azienda”, a relação entre a pessoa e os meios de
exercício não pode conduzir senão a uma entidade abstracta, devendo-se na verdade
ligar à pessoa do titular, isto é, ao empresário.
Portanto, a acção ou intenção do empresário com o fim de exercer a actividade
económica é um elemento abstrato e é dele que surge a empresa. Para ser empresa não
basta os elementos organizados, é necessário o exercício da organização. Nesse sentido,
organização é um complexo de bens e um conjunto de pessoas inactivo, ou seja, existem
aí dois elementos, os bens e as pessoas, que não se juntam e, para que isto ocorra, faz-
se necessária a actividade do empresário, actuando na organização e determinando a
actividade que o levará à produção. Desta forma, verifica-se que sem a organização feita
pelo empresário sobre os bens e sobre o pessoal não existe empresa. Daí é que surge a
ideia de que a empresa é o exercício de actividade produtiva e a actividade é uma ideia
abstracta.
A empresa é um objecto de direito e a sociedade é um sujeito de direitos. Esta é a
principal distinção entre ambos os institutos. Diante desta afirmação, sabe-se que a
sociedade comercial quando devidamente constituída nos termos da lei adquire
categoria de pessoa jurídica e, portanto, passa a ter capacidade de direitos e de
obrigações.
II. Desenvolvimento
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Desenvolvida pelo jurista italiano Alberto Asquini num artigo intitulado Profili dell’impresa dedicado ao estudo do Código Civil
italiano de 1942, a teoria poliédrica confere perfis à empresa, estudando-a segundo quatro aspectos distintos: a) subjetivo; b)
objetivo; c) funcional; e d) corporativo (ou institucional).
O aspecto subjectivo consiste no estudo da pessoa que exerce a empresa, ou seja, a pessoa natural (empresário individual) ou
a pessoa jurídica (sociedade empresária) que exerce a actividade empresarial. O aspecto objectivo foca-se nas coisas utilizadas
pelo empresário individual ou sociedade empresária no exercício de sua actividade. São os bens corpóreos e incorpóreos que
instrumentalizam a vida negocial. Em resumo, consiste no estudo da teoria do estabelecimento empresarial. O aspecto
funcional, refere-se à dinâmica empresarial, isto é, a actividade própria do empresário ou da sociedade no seu cotidiano
negocial. Nesse aspecto, a empresa é entendida como o exercício da actividade (complexo de act os que compõem a vida
empresarial). Finalmente, o aspecto corporativo ou institucional estuda os colaboradores da empresa, empregados que, com o
empresário, envidam esforços à consecução dos objectivos empresariais.
Sociedade Unipessoal
Lei n.º 19/12 de 11 de Junho - (Assembleia Nacional, 2012)
Titular: constitui-se por um único sócio na modalidade de sociedade por quotas
ou de sociedade anónima.
Firma: contém a expressão “Sociedade Unipessoal” ou a palavra “Unipessoal”, ou
ainda a abreviatura “SU”, seguida da abreviatura “Lda.” ou “SA” conforme a tipologia
adoptada.
sócio responde não só pelas suas dívidas, mas também pelas dívidas de todos os outros
sócios.
Desvantagens:
Não existe um controlo absoluto da empresa por um empresário;
Um sócio pode ser chamado pelos credores para responder pela totalidade do
capital;
Maior complexidade na constituição e dissolução da empresa;
Sociedade Anónima
Sócios: mínimo de cinco sócios singulares ou colectivos (também referidos como
accionistas), ou dois sócios desde que um deles seja o Estado. Não são admitidos sócios
de indústria. As sociedades anónimas podem ser constituídas por via de subscrição
pública (com abertura da subscrição do capital ao público logo após a constituição) ou
sem subscrição pública (se os fundadores subscrevem integralmente o capital social).
Cada sócio arrisca apenas o capital subscrito, não respondendo pelas dívidas da
sociedade;
Maior facilidade de acesso ao crédito fundos de investimento.
Desvantagens
Grande diluição do controlo da empresa, desde os mais pequenos aos maiores
accionistas;
Constituição e dissolução da sociedade complexa e dispendiosa;
Sociedade em Comandita
Sócios: trata-se de uma sociedade mista, pois existem dois tipos de sócios:
Comanditados – contribuem com bens ou serviços
Comanditários – contribuem com capital, assumem a gestão e a direcção efectiva
da sociedade.
Para além de dois tipos de sócios diferentes, existem também duas formas
possíveis de sociedades em comandita:
Simples – cujo número mínimo de sócios é dois;
Por acções – em que as participações dos sócios comanditários se encontram
representadas por acções. Numa sociedade em comandita por acções, o número
mínimo de sócios é seis – cinco comanditários e um comanditado.
Firma: nome completo ou abreviado, ou a firma de pelo menos um dos sócios de
responsabilidade ilimitada (comanditado), seguido de “em Comandita” ou “&
Cooperativas
Lei nº 23/15 de 31 de Agosto (Assembleia Nacional, 2015)
Definição: pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e
composição variáveis e de controlo democrático, em que os seus membros se obrigam
a contribuir com recursos financeiros, bens e serviços, para o exercício de uma
actividade empresarial, de proveito comum e com riscos partilhados.
Finalidade: visa a promoção dos interesses sociais e económicos dos seus
membros, com retomo patrimonial predominantemente realizado na proporção das
suas operações com a cooperativa.
Divide-se em dois graus diferentes:
Primeiro grau – constituídas por pessoas singulares e/ou colectivas, cujo objecto
assenta na prestação directa de serviços aos seus membros;
Grau superior – constituídas por uniões, federações ou confederações de
cooperativas cujo objecto assenta na coordenação, financiamento, formação,
orientação e organização produtiva em maior escala dos serviços das suas cooperativas
filiadas, bem como na defesa e promoção dos interesses das suas filiadas perante
instituições públicas ou privadas.
Firma: A denominação adoptada deve ser seguida ou precedida, conforme os
casos, das expressões «cooperativa», «união de cooperativas», «federação de
cooperativas», «confederação de cooperativas» e, ainda, seguida «de responsabilidade
limitada», ou «de responsabilidade ilimitada» ou das respectivas abreviaturas.
Cooperadores: o número de membros de uma cooperativa é variável e ilimitado,
não podendo ser inferior a dez na cooperativa de primeiro grau e a dois na cooperativa
4 A principal justificação económica para a intervenção do Estado na economia é a promoção da afectação óptima dos recursos
produtivos. Não obstante, mesmo os economistas liberais (pouco propensos a aceitar a participação do Estado na economia) não
põem em causa que, em certas condições, o Estado pode e deve intervir. De facto, é facilmente reconhecível que o mercado nem
sempre promove as soluções eficientes no que respeita à afectação (óptima) dos factores de produção, justificando-se assim a
intervenção do Estado para corrigir essa ineficiência (as falhas do mercado). É o que acontece quando se regista a ocorrência de:
Bens públicos;
Bens comuns;
Bens semipúblicos;
Externalidades;
Mercados de concorrência imperfeita;
Informação assimétrica (como os problemas associados de selecção adversa e risco comportamental);
Desemprego dos factores de produção.
III. Conclusão
É, principalmente, devido à matéria tributária e ao acesso aos diferentes veículos
de financiamento (prestações suplementares dos proprietários ou accionistas, crédito
bancário, fundos do Estado, etc.), que importa fazer as melhores escolhas em termos
da natureza jurídica da empresa a constituir para levar avante um projecto de negócio.
A classificação da empresa num ou noutro grupo de tributação pode influenciar a forma
de cobrança do imposto industrial (e não só) bem como a incidência e forma de aferição
do montante do imposto.
Antes de tomar uma decisão definitiva sobre iniciar um negócio ou ampliá-lo com
um sócio, é preciso estudar as vantagens e as desvantagens de cada tipo de sociedade.
Tal como todas as outras decisões em empreendedorismo, ter um sócio pode ser bom
ou mau, já que há sempre dois lados a considerar: as vantagens e os riscos.
A grande vantagem de ter um sócio é que o empreendedor passa a repartir as
responsabilidades — riscos e dificuldades — do negócio. Além disso, ele passa a ter um
parceiro para ajudar a implementar o negócio, já que é mais uma pessoa interessada no
seu sucesso. Doutro ponto de vista, agregar um sócio ao negócio é, muitas vezes, a
forma obter fundos para investimentos quando o capital para realizar o negócio é
insuficiente.
Entretanto, também há que pesar desvantagens. A primeira reside no facto de
dois indivíduos, geralmente, não coincidirem nas suas ideias o que pode ser gerador de
desavenças que podem colocar o negócio em risco. Se todos os acordos preliminares ao
contrato de sociedade não forem bem discutidos previamente e esgotadas todas as
diferenças quanto à forma de tomada de decisões e mecanismos de execução das ideias,
num momento qualquer os sócios vão acabar a discutir, seja sobre investimentos a
realizar, seja sobre a aplicação dos resultados, ou outras questões. Eventualmente, em
casos mais graves, uma disputa entre sócios pode tomar contornos judiciais e aí um dos
sócios (ou até mesmo todos) podem ver o negócio desfeito e incorrerem em perdas
patrimoniais.
Como cada negócio tem particularidades e necessidades específicas é
recomendado que o empreendedor tenha tudo isso em conta no momento de escolher
um tipo de sociedade:
Um pequeno negócio, geralmente funciona bem com a criação de uma sociedade
unipessoal;
Se pretender administrar o negócio em parceria com um único sócio, a sociedade
em nome coletivo é a mais indicada;
Já uma sociedade em comandita ajusta-se normalmente à necessidade de
estabelecer níveis de responsabilidade e gerência diferentes para os sócios;
A sociedade anónima, por seu lado, é a mais indicada para negócios mais exigentes
do ponto de vista de capitalização e dimensão, porque a venda de acções permite
formas de garantia de financiamento crédito e crédito.
Há ainda a considerar que à medida em que cada negócio esteja numa certa fase
de maturação melhor se encaixa num ou noutro tipo de sociedade. É evidente que, em
casos excepcionais, pode fazer todo o sentido escolher uma opção pouco usual. Por isso,
Referências:
AGT – Administração Geral Tributária. (2016). Guia do Sistema Tributário Angolano
2017. Luanda: WhereAngola Book Publisher.
Assembleia Nacional. (1994). Lei das Privatizações - Lei n.º 10/94 de 31 de Agosto.
Diário da República I Série nº 38, 455-458.
Assembleia Nacional. (2002). Lei de Delimitação de Sectores da Actividade Económica.
Diário da República I Série n.º 30, 398-399.
Assembleia Nacional. (2003). Lei de Revisão do Codigo Comercial - Lei n.º 06/03 de 3
de Março. Diário da República, I Série nº 17, 353 e seguintes.
Assembleia Nacional. (2003). Lei de Revisão do Código Comercial - Lei nº 06/03 de 3 de
Março. Diário da República, I Série n.º 17, 353-357.
Assembleia Nacional. (2004). Lei das Sociedades Comerciais. Diário da República I Série
n.º 13, 210 e seguintes.
Assembleia Nacional. (2012). Lei das Sociedades Unipessoais. Diário da República I
Série nº 110, 2635-2639.
Assembleia Nacional. (2013). Lei de Bases do Sector Empresarial Público. Diário da
República Iª Série n.º 169, 2277.
Assembleia Nacional. (2015). Lei das Cooperativas. Diário da República I Série nº 124,
3246-3264.
Coelho, F. U. (2010). Manual de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva.
Martinez, S. (2001). Economia Política 9ª ed. Coimbra: Livraria Almedina.
Ramos, A. L. (2012). Direito Empresarial Esquematizado 2ª ed. São Paulo: Método.
Requião, R. (2005). Curso de Direito Comercial 26ª edição. São Paulo: Saraiva.
Soto, J. H. (2010). A Escola Austríaca 2ª ed. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises
Brasil.
Tomazette, M. (1 de Abril de 2002). A teoria da empresa: o novo Direito "Comercial".
Obtido de Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 56: http://jus.com.br/artigos/2899
ANEXO – Quadro Resumo das Diferentes Formas Jurídicas das Empresas em Angola
Tipo de Empresa N.º Mínimo Capital Mínimo Representação do Responsabilidade dos sócios
de Sócios (US$) Capital
Empresa em Não Não
Nome Individual 1 tem tem Ilimitada
Sociedade
Unipessoal por Quotas 1 1.000,00 Quotas Limitada ao capital
Sociedade
Unipessoal por Acções 1 1.000,00 Acções Limitada ao valor das acções
Sociedade em Não
Nome Colectivo 2 Tem Não tem Ilimitada e solidária
Sociedade por
Quotas 2 1.000,00 Quotas Limitada ao capital (quotas)
Sociedade Anónima Limitada ao valor das acções detidas
(Por Acções) 5 20.000,00 Acções
Sociedade em Sócios comanditados: ilimitada e solidária
Comandita Simples 2 1.000,00 Quotas Sócios comanditários: limitada ao capital
(Por Quotas)
Sociedade Sócios comanditados: ilimitada
Em Comandita 6 20.000,00 Acções Sócios comanditários: limitada ao valor das
Por Acções acções detidas
Empresas Estado N/E N/E Ilimitada
Públicas Adequado ao
Exercício do
Objecto Social
Empresas com são as sociedades comerciais criadas ao abrigo da Lei das Sociedades Comerciais, em que o Estado
Domínio Público directamente, ou através de outras entidades públicas, exerce isolada ou conjuntamente uma influência
dominante por totalidade ou da maioria do capital ou dos direitos de voto ou por deter o direito (continua)
Fonte: autores (adaptado das leis: de revisão do codigo comercial de 1888, das sociedades comerciais,
das sociedades unipessoais, de bases do sector empresarial público e das cooperativas).