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Implicações da PAC na agricultura nacional

➔ Surgimento da PAC
2º Guerra Mundial - a Europa foi marcada por graves misérias alimentares, sendo que os
países que formavam a CEE dependiam do estrangeiro do seu fornecimento de produtos
alimentares. Por este motivo, a agricultura foi eleita como a primeira prioridade na
construção do mercado comum e a PAC surgiu como a primeira grande política
comunitária.

Objetivos iniciais da PAC definidos no Tratado de Roma:


- promover a produtividade da agricultura;
- assegurar um nível de vida igualitário à população agrícola;
- estabilizar os mercados dos produtos agrícolas;
- garantir a segurança dos abastecimentos;
- assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores;

Encorajamento do aumento da produtividade agrícola através da:


- Atribuição de subsídios - Quantitativo produzido por agricultor - "Quem mais
produz, mais ganha"
- Garantia de preços
- Doação de ajudas ao investimento e modernização agrícolas

A concretização dos objetivos da PAC constituiu-se na definição de 3 princípios,


estabelecidos na Conferência de Stresa sobre agricultura, em 1958:
- Unicidade de mercado - criação, para cada produto agroalimentar, de uma OCM,
que sustentava a livre circulação dos produtos no território dos Estados-
membros.
- Preferência comunitária - proteção dos mercados europeus face a produtos
importados de países terceiros (que não pertencem à UE) a preços mais baixos
(aplicação de barreiras alfandegárias aos produtos estrangeiros).
- Solidariedade financeira - todas as despesas e gastos resultantes da aplicação
da PAC eram suportados pelo orçamento comunitário e responsabilizava todos os
Estados-membros pelo financiamento da PAC.

Em 1962, foi criado o instrumento financeiro da PAC, o FEOGA e em 1964 foi dividida
em secções:
- Orientação - contribuía para as reformas estruturais na agricultura e para o
desenvolvimento das áreas rurais.
- Garantia - financiava as despesas de regulação dos preços e dos mercados

➔ Problemas iniciais
- Após a 2º Guerra Mundial, os objetivos e a aplicação dos princípios de base da
PAC asseguraram à Europa a sua autossuficiência alimentar. Contudo, a PAC
inicial conduziu a um conjunto de problemas:
● Criação de excedentes agrícolas (graus de autoaprovisionamento
superiores a 100%) em quantidades impossíveis de passar nos mercados,
gerando custos muito elevados de armazenamento, sobretudo no caso do
leite e derivados, da carne de bovino, do açúcar e dos cereais.
● Falha entre a produção e as necessidades do mercado (a oferta tornou-se
maior do que a procura).
● Graves problemas sociais, como o desemprego.
● Peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário, comprometendo o
desenvolvimento de outras políticas.
● Tensão entre os principais exportadores mundiais, sobretudo com os EUA,
devido às medidas protecionistas e à política de incentivos à exportação.
● Graves problemas ambientais, motivados pela prática de uma agricultura
intensiva, com utilização de muitos produtos químicos, favorecida por um
sistema que faz depender o rendimento dos agricultores das quantidades
produzidas – lógica de “quem mais produz, mais ganha”

➔ Reforma de 1992 (21 de maio) - com o objetivo de reorientar a agricultura


europeia para uma produção tendo em vista o mercado.
Objetivos principais:
- redução dos preços;
- diminuição dos custos;
- decréscimo dos excedentes;
- redução das assimetrias entre os Estados-membros;
- manutenção da população agrícola;
- respeito e a valorização do meio ambiente;

● baseou-se na diminuição do apoio à produção e privilegiou a atribuição de um


subsídio direto aos agricultores para compensar a descida dos preços.
● A PAC de 1992 baseava-se na lógica de “pagar para não produzir” – set-aside.

Problemas estruturais que se mantiveram:


- a incompetência na aplicação dos apoios;
- a aumento dos problemas ambientais;
- o aumento das diferenças de rendimento entre agricultores;

➔ Reforma de 1999 - na perspetiva do alargamento da UE, e no âmbito da “Agenda


2000”, esta reforma, veio reforçar as alterações introduzidas em 1992 e teve
como principais objetivos:
- melhorar a competitividade da agricultura comunitária nos mercados interno e
externo;
- definir uma nova política de desenvolvimento rural;
- garantir a segurança e a qualidade dos géneros alimentícios;
- tornar compativel os métodos de produção com as exigências ecológicas;
- contribuir para o bem-estar dos animais e para a fitossanidade;
- garantir um nível de vida equitativo para a população agrícola;
- viabilizar a criação de fontes de rendimento e oportunidades de emprego
complementares ou alternativas;
- contribuir para a estabilidade dos rendimentos agrícolas;
- atribuir aos agricultores destaque na gestão dos recursos naturais e da
salvaguarda da paisagem;
- valorizar o papel multifuncional da agricultura, para além da função de produção.

➔ Reforma de 2003

Com o surgimento da OMC, em 1995, inclui-se a agricultura no domínio das regras do


comércio internacional.
A Reforma de 2003 pretendeu contribuir para a defesa da PAC nas negociações
internacionais no quadro da OMC.
Grande alteração feita nesta reforma face às anteriores foi: a substituição das ajudas
ligadas ao rendimento por um pagamento único às explorações, desligado da produção, e
respeitando as normas ambientais, de segurança alimentar, de sanidade animal, de
fitossanidade, e de bem-estar animal.

A reforma de 2003 introduziu, a nível agroambiental:


- Modulação - redução dos pagamentos diretos às explorações de maior dimensão,
pretendendo permitir o financiamento das novas medidas de desenvolvimento
rural
- Pagamento único - os agricultores passaram a receber um pagamento único por
exploração, sendo-lhes concedida a liberdade de adaptarem a produção às
necessidades do mercado.
- Condicionalidade - o pagamento único por exploração estava condicionado ao
respeito de normas ambientais, de segurança alimentar, de sanidade animal, de
fitossanidade, e de bem-estar animal.

Esta reforma reforçou a política de desenvolvimento rural que pretendia:


- a garantia de rendimentos estáveis e equitativos para os agricultores;
- a maior preocupação com os desafios ambientais;
- o desenvolvimento de atividades complementares e/ou alternativas para atenuar
o êxodo rural;
- a valorização da população ativa agrícola, através do apoio à fixação de jovens
agricultores, de reformas antecipadas e de formação;
- a promoção da igualdade de oportunidades.

➔ Reforma de 2014-2020 - teve como objetivo a adoção de medidas no âmbito da


segurança alimentar (1), do ambiente e alterações climáticas (2) e do equilíbrio
territorial (3)
1) Contribuir para rendimentos agrícolas e limitar a sua variabilidade
Melhorar a competitividade do setor agrícola e aumentar a sua quota de valor na
cadeia alimentar
Compensar as dificuldades de produção em áreas com condicionantes naturais
específicas
2) Garantir práticas de produção sustentáveis
Promover o crescimento verde através da inovação
Prosseguir as ações de mitigação das alterações climáticas
3) Apoiar o emprego rural e preservar o tecido social das áreas rurais
Melhorar a economia rural e a sua diversificação
Permitir a diversidade estrutural dos sistemas de produção agrícola, melhorar as
condições de vida para as pequenas explorações e desenvolver os mercados locais

➔ Reforma de 2021-2027
Objetivos gerais:
1) Garantir o abastecimento alimentar
2) Contribuir para objetivos ambientais e climáticos
3) Promover o desenvolvimento socioeconômico dos territórios
Objetivos específicos:
1) Rendimento justo para os agricultores
2) Aumentar a competitividade
3) Equilibrar forças na cadeia de valor
4) Adaptação às alterações climáticas
5) Gestão eficiente dos recursos naturais
6) Preservação da paisagem e da biodiversidade
7) Incentivar a renovação geracional
8) Promover áreas rurais dinâmicas
9) Proteger a segurança alimentar e bem-estar animal

Pilares da PAC:
1º - Pagamentos diretos aos agricultores - a reforma de 2003 e as outras dissociaram
grande parte das ajudas diretas à produção.
Organização comum de mercado única - as sucessivas reformas levaram, em
2007, à fusão das 21 OCM específicas numa única OCM que abrange todos os produtos
agrícolas.

2º - Desenvolvimento rural - a política de desenvolvimento rural da UE visa apoiar as


áreas rurais e enfrentar diversos desafios económicos, ambientais e sociais do século
XXI.

A PAC é financiada através de dois fundos, no quadro do orçamento da UE:


- FEAGA, que presta apoio direto aos agricultores e financia medidas de mercado;
- FEADER, que financia o desenvolvimento rural.

➔ Portugal e a PAC

Desde a adesão à CEE, em 1986, o setor agrário nacional tem vindo a ser condicionado
pela PAC, daí resultando constrangimentos e também potencialidades.
Com a adesão de Portugal à CEE, foi concedido a Portugal um período de transição para
adaptação progressiva à PAC, materializado através do PEDAP, que permitiu a
canalização de maiores investimentos para, por exemplo:
- o desenvolvimento da formação profissional e da investigação;
- a melhoria das estruturas de produção;
- o melhoramento fundiário

Ao longo dos anos, a implementação das reformas da PAC trouxe, para Portugal:
- Acesso a importantes transferências financeiras com vantagens negociais.
- Decréscimo do grau de autoaprovisionamento, que passou de 80% à época da
adesão para cerca de 70% no início do século XXI
- Redução de mais de 60% da mão de obra total das explorações.
- Aumento do rendimento per capita da população ativa agrícola, devido à grande
redução de mão de obra.
- Melhoria notável da qualidade dos produtos agroalimentares, alguns dos quais
com qualidade ligada a origens geográficas ou a métodos de produção específicos.
- Decréscimo da produção vegetal (essencialmente da redução da produção de
cereais – aplicação do set-aside) e aumento da produção animal e da área de
pastagens.
- Redução do peso da agricultura no emprego e na economia. O peso da mão de
obra agrícola na mão de obra total passou de 20%, à época da adesão, para cerca
de 7%, em 2020. A contribuição do VAB agrícola para o PIB passou de 9% para
menos de 2%, em 2020.
- Redução de mais de 50% do número de explorações agrícolas, que se deveu
sobretudo ao decréscimo acentuado das explorações de menor dimensão
(reestruturação forçada das explorações agrícolas).
- Aumento da dimensão média das explorações, de 6,3 ha, aquando da adesão, para
13,7 ha, em 2019.
- Apoios concedidos para o aumento das áreas de regadio.

Em Portugal, a área agrícola total em modo de produção biológico, tipo de agricultura


incentivado pela PAC, tem vindo a aumentar desde 1994. Em 2020, cifrava-se em 319
540 hectares. Tal correspondia a cerca de 8,1% do total da SAU, sendo estes valores
aproximados aos da média da UE-27 (8,4%, em 2019).

A prática da agricultura biológica promove:


- a descarbonização e promoção da economia circular, já que promove a
regeneração do ciclo de nutrientes, a gestão eficiente da água e a reabilitação
dos solos, em detrimento do uso de fertilizantes e pesticidas de base mineral.
- uma cultura de produção, consumo e colaboração locais, contribuindo, assim, para
a minimização de impactes ambientais.

A ENAB e o Plano de Ação para a produção e promoção de produtos agrícolas e géneros


alimentícios biológicos, definem dez metas a atingir até 2027, entre as quais:
- aumentar a área de agricultura biológica, para cerca de 12% do total da SAU;
- triplicar as áreas de hortofrutícolas, leguminosas, proteaginosas, frutos secos,
cereais e outras culturas vegetais destinadas a consumo direto ou
transformação;
- incrementar em 50% o consumo de produtos biológicos;
- triplicar a disponibilidade de produtos biológicos nacionais no mercado.

➔ Oportunidades de desenvolvimento para as áreas rurais


O espaço rural deve ser considerado numa perspetiva multifuncional, como um espaço
atrativo e sustentável, permitindo a diversificação da sua economia, com o objetivo de
favorecer:
- o aumento da competitividade da agricultura e da silvicultura;
- a gestão sustentável dos recursos naturais;
- o desenvolvimento territorial equilibrado e a fixação da população;
- a valorização e conservação do património cultural e paisagístico;
- a criação de riqueza, através de novas oportunidades de negócio e criação e
manutenção de emprego;

A política de desenvolvimento rural é uma componente importante da PAC, que procura


criar soluções para as preocupações económicas, sociais e ambientais, por forma a
promover o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.

A contribuição da PAC para os objetivos de desenvolvimento rural da UE é apoiada pelo


FEADER.
Este fundo constitui o principal instrumento de financiamento para a implementação do
segundo pilar da PAC e, para o período de programação 2021-2027, estará orientado
para três objetivos principais:
- fomentar a competitividade do setor agrícola;
- garantir a gestão sustentável dos recursos naturais e ações no domínio do clima;
- alcançar um desenvolvimento territorial equilibrado das economias e comunidades
rurais, incluindo a criação e a manutenção do emprego.

Os países da UE aplicam o financiamento do FEADER através de PDR. Cerca de 5% do


financiamento dos PDR deve ter como objetivo a implementação de ações baseadas no
método LEADER/desenvolvimento local de base comunitária.

Em Portugal, o Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2022 inclui um conjunto de


intervenções cofinanciadas pelo FEADER, que visam a promoção da competitividade do
setor agroflorestal e dos territórios rurais de forma sustentável.

A valorização do meio rural passa, então, pelo reconhecimento, valorização e aposta na


sua multifuncionalidade, através da promoção de atividades ligadas:
- ao turismo em espaço rural;
- à indústria;
- aos serviços;
- à produção de energia;
- à silvicultura.

➔ O Turismo em Espaço Rural (TER) - é uma atividade económica capaz de gerar


desenvolvimento económico para as áreas rurais, quer por si só, quer através da
dinamização de muitas outras atividades económicas.
O turismo é um motor de desenvolvimento do espaço rural, na medida em que, através
dos seus efeitos multiplicadores, favorece:
- a sustentação do rendimento dos agricultores;
- a diversificação de atividades relacionadas com a exploração agrícola;
- a pluriatividade;
- o desenvolvimento de novos serviços (animação, transportes, comunicação);
- a conservação e a melhoria da natureza e do ambiente paisagístico;
- a maior desconcentração do turismo por todo o território e, consequentemente,
uma aposta mais uniforme nas infraestruturas e recursos de apoio;
- a recuperação do património histórico e o apoio à arte e ao artesanato rural;

Modalidades

Os empreendimentos de turismo no espaço rural:


Casas de campo - Tipo de turismo em que os imóveis se situam em aldeias e espaços
rurais que prestem serviços de alojamento a turistas e se integrem, pela sua traça,
materiais de construção e demais características, na arquitetura típica local.
Turismo de aldeia - Tipo de turismo em que cinco ou mais casas de campo são
exploradas de uma forma integrada por uma única entidade.
Agroturismo - Tipo de turismo em que os imóveis se situam em explorações agrícolas
que prestam serviços de alojamento a turistas e permitem aos hóspedes o
acompanhamento e conhecimento da atividade agrícola, ou a participação nos trabalhos
aí desenvolvidos.
Hóteis rurais - Hotéis situados em espaços rurais, que, pela sua traça arquitetónica e
materiais de construção, respeitam as características dominantes da região onde estão
implantados, podendo instalar-se em edifícios novos que ocupem a totalidade de um
edifício ou integrem uma entidade arquitetónica única e respeitem as mesmas
características.
Parques de campismo rurais
Atividades de animação ou diversão

➔ Indústria
A indústria assume um papel fundamental no desenvolvimento das áreas rurais. Esta
importância é ainda maior quando as indústrias estão associadas aos recursos
endógenos, aos produtos tradicionais e a atividades como a agricultura, a pecuária, a
exploração florestal, entre outras. Nas áreas rurais, são frequentes as indústrias
associadas à:
- produção agropecuária: conserva de fruta e vegetais, transformação de tomate,
carne, laticínios, etc.
- exploração florestal: carpintarias, corticeiras, etc.
- extração e transformação: rochas e minerais.

Por forma a contribuir para o desenvolvimento das áreas rurais, a atividade industrial
deverá basear-se na:

- Utilização de mão de obra intensiva – para absorver a população ativa local e


para que haja um equilíbrio entre os vários setores de atividade, evitando, por
exemplo, o abandono da agricultura e da pecuária.
- Aproveitamento dos recursos endógenos – para contribuir para o
desenvolvimento sustentável, através de uma utilização racional desses recursos.
- Diminuição da poluição – para valorizar a preservação e a qualidade ambiental.

O desenvolvimento das empresas agrícolas e não agrícolas permite:


- a promoção do emprego e a criação de postos de trabalho de qualidade nas áreas
rurais;
- a manutenção dos postos de trabalho existentes;
- a redução dos períodos de flutuação sazonal do emprego;
- o desenvolvimento de setores não agrícolas e a transformação dos produtos
agrícolas e alimentares.

Nesse sentido, deverá apostar-se, quer na manutenção e desenvolvimento de pequenas


indústrias, quer nas de grande dimensão e maior competitividade – agroindústrias,
tirando partido de valências associadas ao meio rural, como mão de obra relativamente
barata, medidas de incentivo promovidas pelo poder local, proximidade de mercados
regionais de relativa importância e boas acessibilidades.

➔ Serviços, prestação de:


- serviços básicos, ligados à educação, saúde e administração;
- serviços pessoais, como a restauração e o comércio;
- serviços às empresas, como os de transporte, os bancos, as companhias de
seguros e os centros de formação.
A diversificação dos serviços nas áreas rurais permite a sua utilização pela população e
cria postos de trabalho, que fixam a população local e contribuem para a melhoria do
nível de vida dos habitantes.

➔ Produção de energias renováveis, permite:


- criar postos de trabalho diretos (exploração e manutenção de equipamentos, por
exemplo) e indiretos;
- potenciar uma nova fonte de rendimento para os agricultores ou os silvicultores,
mas também para os proprietários de terras ou para as autarquias locais;
- que as comunidades rurais se tornem menos dependentes das flutuações de
preços dos combustíveis convencionais.

➔ Silvicultura, devido à sua multifuncionalidade, contribui para:


- promover o emprego e gerar riqueza, através da produção de matérias-primas e
frutos;
- proporcionar espaços de lazer;
- preservar os solos e a biodiversidade, conservar as águas e regularizar o ciclo
hidrológico e contribuir para o armazenamento do carbono.

Constrangimentos do setor:
- Características da propriedade florestal - Reduzida dimensão e elevada
fragmentação da propriedade florestal, ocupada em larga escala por
povoamentos florestais degradados.
- Baixa rentabilidade - Decréscimo do valor acrescentado silvícola e degradação
dos preços na produção face aos consumos intermédios.
- Elevado risco - Elevada exposição a agentes bióticos (fungos e insetos) e
abióticos (clima, perturbações ao nível do solo, incêndios florestais).

Medidas de mitigação
- Promoção do emparcelamento florestal.
- Adequação dos modelos de silvicultura aos diferentes povoamentos.
- Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal.
- Dinamização de novos mercados de destino para produtos florestais.
- Aumento da capacidade de inovação do setor e reforço da sua ligação ao setor de
I&D
- Incremento de povoamentos de folhosas caducifólias, menos inflamáveis ou que
resistam melhor à passagem do fogo.
- Reforço dos mecanismos de gestão do risco, incluindo seguros e técnicas de
gestão do risco e mitigação de fenómenos climáticos adversos.

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