Teorias Comtemporâneas Da Tradução
Teorias Comtemporâneas Da Tradução
Teorias Comtemporâneas Da Tradução
História da Tradução
Conceitos e Modalidades
Paradigmas Fundamentais das Teorias Contemporâneas
Tradução
Línguas:
Signos:
Tradução intersemiótica
Transpor uma mensagem original de uma língua/signo de partida para outro na língua de
chegada, de acordo com os critérios de equivalência.
Tradução
Atividade complexa; múltiplas abordagens
Objeto e disciplina ; estudo/reflexão
Área de interesse crescente
Tradatologia:
Área de estudo enquanto prática (processo) e resultado
Múltiplas perspetivas teóricas e domínios de aplicação
A linguística não é detentora exclusiva dos estudos da Tradução. Existem outras reflexões e
práticas, outros discursos, métodos, estratégias e ferramentas.
O que é a Tradução?
Linguística Aplicada:
Linguística contrastiva
Sociolinguística
Ciências cognitivas
Pragmática
Terminologia
Linguística de Corpus
O caráter transdisciplinar da tradução (ou melhor, dos Estudos sobre ela produzidos)
Estes discursos são dimensões que inviabilizam qualquer abordagem global e genérica da
tradução.
Tradução:
É um discurso construtivo.
1) Objetivos gerais
Dar a conhecer discursos linguísticos sobre a Tradução (diversidade)
Mostrar a contribuição da análise do texto
Abordagens textuais
Anos 80/90
As abordagens incorporam as contribuições:
Linguística Gestual e Análise do discurso.
Com os seus vários modelos que introduzem nos estudos de tradução noções como:
Textualidade
Tipologia textual
Coerência e coesão textual
Intertextualidade
Superestrutura
Macroestrutura
Microestrutura
[Texto deixa de ser texto e passa a ser discurso] Integra contexto; cultura
Entre estes autores alguns dão destaque ao papel dos elementos contextuais (Hatim & Mason)
começa a surgir o conceito de discurso começa também os representantes das abordagens
comunicativas e socioculturais.
Enfatizam a importância:
Dos elementos culturais e da receção para a Tradução
A teoria de Skopos é um conceito criado pelo linguista Hans Vermeer. Skopos é uma palavra de
origem grega que pressupõe a ideia de que a tradução e a interpretação devem ter em conta a
finalidade do TP E TC.
d) E, em virtude do seu trabalho com aspetos culturais consideramos igualmente nestas
abordagens
Linguística e Informática
Ou melhor, Linguística de Corpus e as Ferramentas da Tradução.
A Linguística de Corpus
Vem mudando a maneira como se investiga a linguagem, nos seus mais
diversos níveis;
Colocado à disposição do analista, quantidades de dados antes inacessíveis;
Um dos grandes agentes de mudança é a Informática, sem ela a linguística de Corpus
contemporânea não poderia existir
As ferramentas informáticas:
Criação
E análise de corpora (paralelos e comparáveis)-» mesmo género de textos em línguas
diferentes
= auxiliam a Tradução e estudos sobre ela
Fundamentos convenientes:
Alinhar textos e MT
Processo de Tradução
Vantagem da TAC (Tradução Automática Computador)
Autorização da atividade
Publicações assistidas por computador
Harmonização e Terminologia, etc.
Fundamentos Inconvenientes:
Géneros textuais
Qualidade da tradução, por ex.
(Anexo1)
HURTADO ALBIR
Peter Newmark (1986) estabelece uma distinção entre ‘’tradução comunicativa’’ e ‘’tradução
semântica’’
Tradução Comunicativa: O tradutor tenta produzir nos leitores da LC o mesmo efeito que
produz o original nos leitores da LP. Centrada no leitor.
VS
Tradução Semântica: O tradutor tenta reproduzir dentro das limitações sintáticas e semânticas
da LC, o significado mais exato e preciso transmitido pelo autor.
Eugene A. Nida (1982) distingue: A primeira centra-se no leitor enquanto a segunda se centra
no autor.
Feita por todo o aprendiz de línguas estrangeiras, realizada naturalmente pelo aluno,
principalmente em níveis iniciais para compreender os enunciados, antes da tradução
explicita.
Tradução natural (1978): Habilidade inata de tradução que todo o bilingue possui e que seria
uma das bases da competência tradutória.
Aprendizagem Pedagógica: utilizada nas salas de aula, como ferramenta pedagógica para
reforçar e verificar a aprendizagem utilizando textos; análise contrastiva e reflexão.
Anexo 9 (202-240)
Noção de equivalência
b) Técnicas de tradução
Confusão na denominância
Métodos também designados por vários autores como: técnicas, procedimentos ou estratégias
de tradução.
Distinguir:
= Proposta pioneira
Operam em 3 planos:
Léxico
Organização (morfologia e sintaxe)
Mensagem
Diretos
Oblíquos
Tradução direta: Correspondência exata entre 2 línguas (léxico + estrutura) só é possível entre
línguas de cultura muito próxima.
Oblíqua: Não tem tradução literal, que segue palavra por palavra o texto original.
Tradução Direta:
Tradução Literal
Empréstimo
Decalque
Tradução Oblíqua:
Transposição
Modulação
Equivalência
Adaptação
Aubert (1998) elabora uma nova proposta de classificação (baseado em Vinay e Darbelnet)
para servir a base a um modelo descrito
Modelo de Aubert – Pretende a descrição do produto (e não do processo) pelo qual foi
substituída a designação ‘’procedimento’’ de tradução, ela designa ‘modalidades’ da tradução.
A unidade tradutória
Não confundir: Os objetivos e a operacionalidade são totalmente diferentes entre Vinal &
Darbelnet e Aubert. Têm noções e objetivos distintos.
(Anexo 3)
Uma vez que a meta do método é a quantificação, esta opção é a que menos pode sofrer
flutuação de um pesquisador a outro.
O modelo
As Modalidades:
Aubert definiu 13 modalidades (ou seja, métodos/procedimentos de tradução). A sua
proposta suprime ou altera a designação de outras modalidades existentes no modelo
proposto por Vinay & Darbelnet.
Omissão
Transcrição
Empréstimo
Decalque
Tradução Literal
Transposição
Explicitação/Implicitação
Modulação
Adaptação
Tradução Intersemiótica
Erro
Correção
Acréscimo
(Anexo 14)
A noção de Equivalência
Tipos de Equivalência:
Dinâmica
Funcional
De conteúdo
Referencial
Estilística, wtc
Grande controvérsia nos estudos de tradução. Alguns autores definem a tradução como sendo
nada mais que uma equivalência (Catford; Nuda e Taber; Toury; PYM: Koller) – do TC
relativamente ao TP. Outros rejeitam totalmente a relevância da tradução ou consideram que
a noção é prejudicial. (Snell; Horby)
Natureza
Classificação
Incidência
** Como substituição do material textual numa língua TP para um material numa língua TC
Marcos Históricos
A Equivalência hoje
A Equivalência em Tradução
Por algum motivo, a partir desta aula, a professora tinha a matéria dividida em pontos (1, 2,
2.1 etc) por isso escolhi manter essa divisão.
um fenómeno social
“um sistema de signos” (significado/significante)
Objeto de Estudo:
O sistema de signos
A forma, ou seja, a língua (e não o aspeto da sua realização na fala nem o seu
funcionamento em textos)
Saussure efetua, na sua teorização, uma separação entre Língua (Langue) e Fala (Parole).
Língua:
Fala:
Individual, particular, assistemática (sem sistema nem método) – apenas a ver com o
locutor e interlocutores
Sujeita a fatores externos, muitos desses não linguísticos e, portanto, não passíveis de
análise
Disciplina que entende a forma das palavras (morfologia) + a sua colocação nas cadeias
interpretáveis e corretamente ordenadas (sintaxe). ---> É matéria da Gramática
Descritiva (GD)
Conjunto de normas cujo conhecimento garante o correto domínio dos recursos da
língua ---> Gramática Prescritiva (GP)
Diferenças:
GD pretende converter-se numa teoria da língua, descrever o seu objeto sem emitir
juízos de valor;
GP atitude normativa.
O estudo do significado vai para alem do léxico (i.e., do plano lexical e semântico aqui
referenciado) - contempla igualmente o significado gramatical (i.e., dos morfemas), objeto da
gramática.
Os dois significados são planos fundamentais para o tradutor compreender que as línguas
diferem muito mais nas significações efetivas do que nos referenciais. Cabe ao tradutor
considerar os 2 sentidos.
A Cultura
Sentido
Várias tendências:
Nos anos 70
1. Quando se fala da linguística textual: os textos são percecionados a partir das suas
diferenças/divergências:
Classificações
Não há uma definição única do texto. A linguística textual considera que diferentes tipos
textuais precisavam de uma distinção/agrupamento dos textos em diferentes afinidades.
Ao identificar o tipo de texto e a sua função e categorias: ajuda na tradução -> encontrar na LC
textos do mesmo tipo, com mesmas categorias.
Desde os anos 70, os estudos conhecem um amplo debate sobre a classificação textuais cujas
propostas são numerosas.
Comunicação;
Contexto;
Mensagem;
Intencionalidade;
Receção, etc.
Linguística textual sobretudo tem estado nos anos 70 no centro das preocupações
tradutológicas
Noções básicas:
Texto;
Discurso (entendido enquanto texto incluído no seu contexto e o resultado desse
texto);
Géneros
Discurso de Adam
O texto dentro do seu contexto, ou seja, das suas condições de produção e de receção-
interpretação -> texto na forma como vai ser compreendido e interpretado já não é texto é
discurso.
Exemplo: Uma sentença de uma instituição europeia em Francês. Podemos olhar para a
sentença:
OU
O texto -> é um texto em qualquer instituição em que é produzido. Qualquer texto pode ser
analisado enquanto texto e nada mais, excluindo contextos textuais -> características verbais.
Discurso:
Género:
(na linguística) Enunciado mais ou menos estável da esfera da comunicação nos seguintes
aspetos (Bakthine 1984):
Conteúdo temático
Estilo verbal, (vocabulário, fraseologia, gramática, etc.),
Estrutura composicional
Classificações:
Consultar: Anexo 19
- O género e o tipo de TP
Esquema da professora:
Notas:
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Ato de comunicação;
Operação linguística e textual;
O processo mental
As capacidades necessárias
Dificuldade intrínseca do estudo do processo cognitivo -> não é diretamente observável + falta
de instrumentos de medição próprios e válidos
Os diferentes sujeitos
As operações realizadas na análise, na síntese
Exemplos:
Processo Circular
A tradução:
Não é um processo linear, evoluindo de 1 ponto (TP) para 1 outro ponto (TC);
É um processo circular que implica o regresso à 1ª etapa/da análise do TP.
Exemplos:
Preparação
Análise
Transferência
Primeiro esboço
Revisão do primeiro esboço
Verificação da tradução
Aperfeiçoamento da tradução
Preparação do manuscrito final
Tradução em bruto
Tradução do trabalho
Tradução acabada
São precisas abordagens diferentes, baseadas na Observação, Análise e/ou Explicações dos
Processos Cognitivos dos próprios tradutores.
Defendido em Paris a partir dos anos 60 por Danica Selesjovitch e Marianne Lederer.
Inicialmente aplicado ao estudo da “Interpretação de Conferências”
Explica a tradução como sendo um processo de 3 etapas (que se sobrepõem)
1. Leitura e compreensão (Lederer 1994; 2003; 23-35)
2. ???
3. Reverbalização
Uma 4ª etapa foi acrescentada por Jean Delisle (1982/1988, ver Lederer 2003; 38).
4. Verificação
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Para investigar, é necessário reunir dados que possam ser observados para descrever e
explicar o processo de tomada de decisão do tradutor.
Este modelo:
· É experimental
[BS2]Krings (1986)
Lörscher (1991)
Os teóricos têm procurado reunir dados observacionais para explicar o processo de tomada de
decisão do tradutor.
Os primeiros estudos TAP de renome em tradução (por ex: KRINGS 1986, L+orcher,1991)
recorreram a estudantes de línguas como indivíduos de estudo.
Apesar das vantagens dos Taps, há algumas limitações e debatidas. Estas incluem (ver
Jaaskelainen 2009)
- será que os taps dão realmente informação acerca dos processos mentais utilizados? Não
serão, na realidade, uma representação de uma etaque intermédia, na qual o individuo relata
o que pensa que está a acontecer?
- Os dados recolhidos são, por conseguinte, incompletos e não dão acesso aos processos que
ocorrem naturalmente ao tradutor.
-O uso do software Translog na Copenhegen Business school que regista o teclar do tradutor
no computador
A duração dos pontos de foco e a dilatação das pupilas podem indicar o esforço mental feito
pelo tradutor.
A competência tradutória