2º Ano Prova

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ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM MARCELINO DA CONCEIÇÃO

Rua Um Nº 140 - Distrito Do Gorutuba


Comunidade Bom Jesus - Porteirinha Minas Gerais

Nome: Turma: 2º ANO

Tipo de avaliacão: Estudos independentes

1- Relacione as colunas de acordo com o tipo de figura de linguagem utilizado na


construção de sentido das frases a seguir: 1. Eufemismo.
2. Prosopopeia.
3. Antítese.
4. Ironia.
5. Pleonasmo.
6. Hipérbole.
7. Metáfora.

a) Estou rindo para não chorar. ______________________________________________


b) Não se deve faltar com a verdade. __________________________________________
c) Chorei rios de lágrimas. _________________________________________________
d) Quem foi o educado que estacionou onde não devia? ___________________________
e) Seus olhos são dois topázios. _____________________________________________
f) O sol beijava o alto das montanhas. _________________________________________
g) “Sorri um sorriso pontual” – Chico Buarque _________________________________

2- Assinale a única alternativa que possui a figura de linguagem conhecida como


metáfora:
a) ( ) Correu feito louco para não perder o ônibus.
b) ( ) Sua pele é um pêssego.
c) ( ) “Cabelos tão escuros como a asa da graúna” – José de Alencar.
d) ( ) Era delicada como uma flor.

3 – Qual a figura de linguagem presente na frase “As mãos que dizem adeus são
pássaros que vão morrendo lentamente.”, de Mário Quintana?
a) comparação
b) metáfora
c) metonímia
d) eufemismo

4 – Indique a expressão em que não ocorre pleonasmo.


a) entrar para dentro
b) adiar para depois
c) liberdade escrava
d) encarar de frente

5 – Classifique as figuras de linguagem usadas nas seguintes frases em hipérbole e


eufemismo.
a) Eu morri de rir com aquela história._______________________
b) Minha filha mais nova já é mocinha. _______________________
c) Você está ficando muito cheinha. _______________________
d) Ele veio voando para casa. _______________________
e) Já disse isso um milhão de vezes. _______________________
f) Ele sempre foi meio desprovido de inteligência. _______________________

6 – Assinale com v (verdadeiro) ou f (falso) as figuras de linguagem identificadas nas


frases seguintes.
a) ( ) Meus netos respeitam meus cabelos brancos. Metonímia
b) ( ) Quem foi o inteligente que cometeu esses erros todos? Ironia
c) ( ) Meu filho é teimoso como uma mula. Metáfora

4) Identifique as figuras de linguagem presentes nos trechos de músicas abaixo:


a) “…Como um anjo você apareceu na minha vida. Uuuh, como um anjo….” Como um
anjo – César Menotti e Fabiano.
R: ___________________________________________________________________

b) “…Amanheci sozinho, na cama um vazio. Meu coração que se foi, sem dizer se
voltava depois…” Roupa Nova- Volta pra mim.
R: ___________________________________________________________________

c) “…Paixão cruel desenfreado, te trago mil rosas roubadas...” Cazuza – Exagerado.


R: ___________________________________________________________________

d) “…Não existiria som se não houvesse o silêncio, não existiria luz se não fosse a
escuridão. A vida é mesmo assim, dia e noite, não e sim. Certas Coisas- Lulu Santos.
R: ___________________________________________________________________

e) “…Eu sou dela e ela é minha. E sempre queremos mais. Se me manda ir embora eu
saio pra fora e ela chama pra trás. Leandro e Leonardo – Entre tapas e beijos.
R: ___________________________________________________________________

f) “Queria ter aceitado as pessoas como elas são. Cada um sabe a alegria e a dor que
traz no coração…” Epitáfio – Titãs.
R: ___________________________________________________________________

g) “…Tá vendo aquela lua que brilha lá no céu, se você me pedir eu vou buscar só
pra te dar…” Exaltasamba – Tá vendo aquela lua.
R: ___________________________________________________________________

h) “…Chove, chuva, chove vem lavar esta saudade….” Chuva- João Bosco e Vinícius.
R: ___________________________________________________________________

i) “…Mudaram as estações, nada mudou. Mas eu sei que alguma coisa aconteceu…”
Por enquanto – Cássia Eller.
R: ___________________________________________________________________
Leia a tirinha de Fernando Gonsales para responder as próximas questões:

7) Qual o tipo de linguagem presente na tirinha?


R: ___________________________________________________________________

8) Os ratinhos estão namorando sob a luz das estrelas. Que figura de linguagem o
ratinho emprega para atender ao pedido da ratinha?
R: ___________________________________________________________________

9) A ratinha parece ter ficado impressionada com a fala do ratinho.


a) Que palavra ela empregou para expressar sua satisfação?
R: ___________________________________________________________________

b) Apesar de satisfeita, ela ainda espera algo do ratinho. O que ela espera quando
pede a ele que traduza o que disse?
R: ___________________________________________________________________

10) Identifique os recursos estilísticos e) A lua é uma gata branca, mansa que
empregados nos trechos a seguir. descansa entre as nuvens.
a) Cada brasa palpita como um ________________________________
coração.
________________________________ f) O sol é um leão sedento.
________________________________
b) Amar é mudar a alma de casa.
________________________________ g) Meu computador é tal qual seu.
________________________________
c)A mentira é uma verdade que se
esqueceu de acontecer. h) Só ele tem cabeça para resolver isso.
________________________________ ________________________________

d) Pedro é alérgico a poeira e a


cigarro.
________________________________
11. Quanto à literatura barroca, não é correto afirmar que expressa:

a) um momento de revigoramento da doutrina católica.


b) a tensão permanente entre os apelos dos sentidos e da razão.
c) a tensão espiritual do homem pós-renascentista.
d) a busca pelo equilíbrio e harmonia de formas.
e) a angústia humana diante da passagem do tempo.
f) o gosto pelo excesso de detalhes, suntuosidade e pela exuberância de formas.

12. Leia o soneto de Gregório de Matos.

Meu Deus, que estais pendente de um madeiro,


Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme e inteiro:

Neste lance, por ser o derradeiro,


Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai, manso Cordeiro.

Mui grande é vosso amor e o meu delito;


Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar,

Que, por mais que pequei, neste conflito


Espero em vosso amor de me salvar.

Gregório de Matos. Poemas escolhidos


(seleção, introdução e notas José Miguel Wisnik). São Paulo: Cultrix, 1981 p. 298 .

Analise as afirmações a seguir.

I. Como manifesta sinceramente o seu arrependimento, o eu lírico crê que obterá o perdão divino.
II. O soneto apresenta uma reflexão sobre a tendência natural humana para o pecado.
III. O eu lírico crê na absolvição dos seus pecados, porque o amor divino é brando e infinito.

Estão corretas as afirmações:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

Leia os versos abaixo e responda às questões 13 e 14.

Discreta, e formosíssima Maria,


Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:

Enquanto com gentil descortesia


O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:

Goza, goza da flor da mocidade,


Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.

Oh não aguardes, que a madura idade,


Te converta em flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

Gregório de Matos. Poemas escolhidos (seleção, introdução e notas José Miguel Wisnik). São Paulo: Cultrix,
1981, p. 319.

13. Identifique a alternativa incorreta em relação aos versos de Gregório de Matos.

a) A mulher tem consciência de que é necessário aproveitar os prazeres que só a mocidade oferece.
b) O rosto da mulher é retratado por meio de cores suaves e claras que sugerem uma fisionomia plácida de
beleza harmoniosa.
c) O eu lírico tem consciência de que a beleza extraordinária da mulher está sujeita às transformações que o
tempo sempre provoca.
d) Os versos apresentam um belo rosto de mulher que parece espelhar os elementos grandiosos da natureza.

14. Sobre o soneto de Gregório de Matos, identifique a alternativa incorreta.

a) O eu lírico celebra a beleza da amada e a estimula a desfrutar dos prazeres terrenos.


b) Nas duas primeiras estrofes, o soneto apresenta apelos visuais e sugestões de movimento.
c) O eu lírico tem consciência de que a vida terrena é marcada pelas contradições e instabilidades.
d) A referência à mitologia clássica (deus Adônis) revela que se trata de um soneto mais típico do estilo
quinhentista que do estilo barroco.
e) A gradação presente no último verso pode ser associada a uma angústia marcante do estilo barroco, que se
deve à constatação de que tudo é efêmero.

15. Leia o trecho a seguir, extraído do Sermão do bom ladrão, de autoria do Padre Antônio
Vieira.

Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes
colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem esse título são aqueles a quem os
reis encomendam os exércitos, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais,
já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem,
estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor nem perigo; os
outros, se furtam, são enforcados; estes furtam e enforcam.

VIEIRA. Padre Antônio. Sermão do bom ladrão. Disponível em: <http://www.dominiopublico.

a) Vieira descreve, em seu sermão, dois tipos de ladrão. Quais são eles?
b) Para Vieira, qual desses dois tipos de ladrão é o mais nocivo à sociedade? Como o autor justifica
sua posição?
c) O sermão de Vieira foi escrito há mais de 300 anos. Em sua opinião, a temática do sermão continua
atual?

16. A seguir, está transcrito um trecho da primeira parte do Sermão de Santo Antônio, que
Vieira pregou no Maranhão, no século XVII. Leia-o para responder às questões propostas.
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da
terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas
quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual
será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não
deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou
porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não
querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou
porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o
que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a
terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo
isto verdade? Ainda mal!
[...] Pregava Santo Antônio em Itália na cidade de Arimino, contra os hereges, que nela eram muitos;
e como erros de entendimento são dificultosos de arrancar, não só não fazia fruto o santo, mas chegou
o povo a se levantar contra ele e faltou pouco para que lhe não tirassem a vida. Que faria neste caso
o ânimo generoso do grande Antônio? Sacudiria o pó dos sapatos, como Cristo aconselha em outro
lugar? Mas Antônio com os pés descalços não podia fazer esta protestação; e uns pés a que se não
pegou nada da terra não tinham que sacudir. Que faria logo? Retirar-se-ia? Calar-se-ia? Dissimularia?
Daria tempo ao tempo? Isso ensinaria porventura a prudência ou a covardia humana; mas o zelo da
glória divina, que ardia naquele peito, não se rendeu a semelhantes partidos. Pois que fez? Mudou
somente o púlpito e o auditório, mas não desistiu da doutrina. Deixa as praças, vai-se às praias; deixa
a terra, vai-se ao mar, e começa a dizer a altas vozes: Já que me não querem ouvir os homens, ouçam-
me os peixes. Oh maravilhas do Altíssimo! Oh poderes do que criou o mar e a terra! Começam a
ferver as ondas, começam a concorrer os peixes, os grandes, os maiores, os pequenos, e postos todos
por sua ordem com as cabeças de fora da água, Antônio pregava e eles ouviam.
[...] Os outros santos doutores da Igreja foram sal da terra; Santo Antônio foi sal da terra e foi sal do
mar. Este é o assunto que eu tinha para tomar hoje. Mas há muitos dias que tenho metido no
pensamento que, nas festas dos santos, é melhor pregar como eles, que pregar deles. [...]
Isto suposto, quero hoje, à imitação de Santo Antônio, voltar-me da terra ao mar, e já que os homens
se não aproveitam, pregar aos peixes. O mar está tão perto que bem me ouvirão. Os demais podem
deixar o sermão, pois não é para eles. Maria, quer dizer, Domina maris: "Senhora do mar"; e posto
que o assunto seja tão desusado, espero que me não falte com a costumada graça. Ave Maria.

VIEIRA, Padre Antônio. Sermão de Santo Antônio. Disponível em:


<http://www.dominiopublico.gov.br/ Fragmento.

a) Vieira usa uma metáfora ao chamar de "sal da terra" a palavra dos pregadores. O que ambos teriam
em comum para possibilitar essa metáfora?
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b) Logo adiante, Vieira se pergunta qual seria a razão de a terra se manter corrupta, apesar de tantos
terem como tarefa combater a corrupção. Que hipóteses ele levanta para explicar o problema?
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c) Vieira, então, compara-se a Santo Antônio. O que possibilita essa comparação?
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d) Explique, no contexto do sermão, qual o sentido da frase: "Mas há muitos dias que tenho metido
no pensamento que, nas festas dos santos, é melhor pregar como eles, que pregar deles."
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e) Ao final dessa primeira parte do sermão, Vieira afirma que pregará "aos peixes", assim como Santo
Antônio. Nesse caso, quem seriam os peixes?
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17. (Ufscar - SP)

O trigo que semeou o pregador evangélico, diz Cristo que é a palavra de Deus. Os espinhos, as pedras,
o caminho e a terra boa, em que o trigo caiu, são os diversos corações dos homens. Os espinhos são
os corações embaraçados com cuidados, com riquezas, com delícias; e nestes afogasse a palavra de
Deus. As pedras são os corações duros e obstinados; e nestes seca-se a palavra de Deus, e se nasce,
não cria raízes. Os caminhos são os corações inquietos e perturbados com a passagem e tropel das
coisas do mundo, umas que vão, outras que vêm, outras que atravessam, e todas passam; e nestes é
pisada a palavra de Deus, porque ou a desatendem, ou a desprezam. Finalmente, a terra boa são os
corações bons, ou os homens de bom coração; e nestes prende e frutifica a palavra divina, com tanta
fecundidade e abundância, que se colhe cento por um [...].

(Padre Vieira, Sermão da Sexagésima)

Pode-se dizer que os sermões de Vieira revestem-se de um jogo intelectual no qual se vê o prazer
estético do autor para pregar a palavra de Deus, por meio de uma linguagem altamente elaborada.

a) Um dos recursos bastante utilizado por Vieira é o de disseminação e recolha, por meio do qual o
autor "lança" os elementos e depois os retoma, um a um, explicando-os. Transcreva o período em que
Vieira faz esse lançamento dos elementos e indique os termos aos quais eles vão sendo comparados.

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b) Explique que comparação conduz o fio argumentativo do Padre Vieira nesse trecho.
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