Apostilha 1
Apostilha 1
Apostilha 1
1
SUMÁRIO
UNIDADE 01 – Riscos gerais em Saúde .................................................................. 4
1 Conceito de biossegurança ................................................................................ 4
1.1 Objetivo da unidade.............................................................................................................. 4
1.2 Outros conceitos importantes ............................................................................................. 6
2 RISCO LABORATORIAL........................................................................................... 7
2.1 Grupo I: Riscos Físicos ............................................................................................................ 8
2.2. Grupo II: Riscos Químicos.................................................................................................. 10
2.2.1. Classificação dos Riscos Químicos .......................................................................... 11
2.2.2. Principais meios de penetração de substâncias químicas no organismo .. 11
2.2.3. Efeitos das substâncias químicas no organismo.................................................. 12
2.2.4. Rotulagem e simbologia ............................................................................................ 12
2.3. Grupo III: Riscos Biológicos ............................................................................................... 14
2.4. Grupo IV: Riscos Ergonômicos ......................................................................................... 16
2.5. Grupo V: Riscos de Acidentes ......................................................................................... 17
3 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES .......................................................... 18
4 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 19
UNIDADE 02 – Barreiras de contenção e Boas práticas..................................... 22
1 Barreiras de contenção em saúde ................................................................... 22
1.1 Objetivo da unidade............................................................................................................ 22
2 MECANISMOS DE CONTENÇÃO ......................................................................... 24
2.1 Equipamento de Proteção Individual - EPI .................................................................... 24
2.2 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC ................................................................... 28
3 BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS ....................................................................... 31
4 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES .......................................................... 33
5 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 35
UNIDADE 03 – Risco Biológico e Mapa de Risco ................................................ 36
1 Risco biológico.................................................................................................... 37
1.1 Objetivo da unidade............................................................................................................ 40
2. ESTRUTURA DO AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................... 41
3 NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA ............................................................................... 43
4 MAPA DE RISCO................................................................................................... 45
4.1 Classificações de riscos ....................................................................................................... 46
4.2 Objetivos do Mapa de Risco ............................................................................................. 47
2
4.3 Avisos de segurança ............................................................................................................ 48
5 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES .......................................................... 50
6 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 51
UNIDADE 04 – Gerenciamento de resíduos biológicos...................................... 53
1 Resíduos biológicos em saúde.......................................................................... 53
1.1 Objetivo da unidade ...................................................................................................... 53
2 RESÍDUOS BIOLÓGICO ........................................................................................ 55
2.1 Descontaminação ............................................................................................................... 56
2.2 Descarte do Lixo Biológico................................................................................................. 57
2.3 Descarte do lixo químico .................................................................................................... 58
2.4 Descarte de resíduo comum............................................................................................. 58
4.5 Recomendações para os rejeitos de perfurocortantes ............................................ 59
3 DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO ........................................................................ 61
4 LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ........................................................... 63
5 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES .......................................................... 66
6 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 67
3
UNIDADE 01 – Riscos gerais em Saúde
1 Conceito de biossegurança
4
O principal objetivo da referida unidade é a compreensão do conceito
da biossegurança laboratorial, bem como compreender os principais risco
expostos aos profissionais das unidades de saúde em geral.
Biossegurança por ser um conjunto de procedimentos, ações, técnicas,
metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do
homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos, é de fundamental importância em laboratórios de ensino e
pesquisa.
minimização de riscos;
minimização de efeitos adversos ao homem, animais e meio
ambiente.
5
O objetivo da contenção é reduzir ou eliminar a exposição da equipe
de um laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente em geral aos
agentes potencialmente perigosos. As contenções de riscos representam-se
como a base da biossegurança e são ditas primárias ou secundárias.
A contenção primária, ou seja, a proteção do trabalhador e do
ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos é obtida
através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos
equipamentos de segurança. A contenção secundária compreende a
proteção do ambiente externo contra a contaminação proveniente do
laboratório e/ou setores que manipulam agentes nocivos. Esta forma de
contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura física do local como
também pelas rotinas de trabalho, tais como descarte de resíduos sólidos,
limpeza e desinfecção de artigos e áreas, etc.
INFECÇÃO
6
são o sangue, as fezes, a urina, o escarro, as secreções, o esperma, a
secreção purulenta, lesões da pele.
VACINAS
1 – Boca
2 – Nariz
3 – Via endovenosa – via circulatória (grande porcentagem)
4 – Pele
2 RISCO LABORATORIAL
7
Os riscos que podem causar algum dano são classificados em 5 grupos: 1-
riscos físicos; 2- riscos químicos; 3- riscos biológicos; 4- riscos ergonômicos; e 5-
riscos de acidente.
8
- Pressões anormais
- Iluminação
- Umidade
9
permanente, reversível ou irreversível. As consequências decorrentes da
exposição inadequada ao ruído são perdas auditivas, no caso a redução
temporária da acuidade auditiva, surdez permanente profissional e trauma
acústico. Não é preciso um ruído excessivamente elevado para gerar
problemas no local de trabalho. O ruído pode interagir com outros perigos e
aumentar os riscos para os trabalhadores, por exemplo:
• aumentando o risco de acidente ao impedir que sinais de aviso sejam
ouvidos;
• aumentando o risco de perda de audição por interação com a
exposição a determinados químicos;
• ou sendo um fator causal no stress relacionado com o trabalho.
10
Os produtos químicos específicos, utilizados nos laboratórios e serviços
de saúde, são numerosos e oferecem perigo, tendo como exemplo os ácidos.
As lesões que podem ocorrer devido ao contato com produtos químicos são
graves, devendo ser tratadas rapidamente.
a) Inalação: 90% das intoxicações químicas são por esta via, pois a
superfície pulmonar é grande e é uma via de disseminação para o resto
do organismo. A inalação é sem duvida a mais importante, pois os
vapores e aerodispersóides emitidos por solventes orgânicos, amostras
e soluções são usualmente liberados no ambiente laboratorial e não
existem meios de impedir a sua produção, embora existam capelas
químicas onde as reações químicas são processadas.
b) Absorção: substâncias químicas com a pele, principalmente se essa
substância for liposolúvel, a velocidade de absorção é mais rápida. A
utilização de luvas e batas no laboratório diminui os riscos do contato
das substancias químicas com a pele.
c) Ingestão: é a menor via. Pode ocorrer se as normas de segurança for
descumprida como por exemplo: não pipetar com a boca e não
comer, não fumar, não beber no setor técnico do laboratório. Roer as
unhas é também uma fonte em potencial de entrada de agentes
químicos no organismo. Além disso, os produtos químicos em forma
líquida podem penetrar no organismo por ingestão acidental.
d) Via ocular: os produtos químicos que permanecem no ar causam
irritação nos olhos podendo provocar conjuntivite.
11
2.2.3. Efeitos das substâncias químicas no organismo
12
- NOCIVO AO MEIO AMBIENTE:
Diamante de Hommel
13
2.3. Grupo III: Riscos Biológicos
14
As doenças ocupacionais constituem um importante problema de
saúde pública em todo o mundo.
O papel das bactérias, dos fungos e dos parasitas nas doenças
ocupacionais por transmissão sanguínea não é tão importante quanto os
riscos associados à transmissão viral. O HIV, o vírus da hepatite B e o da
hepatite C são os agentes mais importantes envolvidos nessas infecções
ocupacionais.
Entre as infecções ocupacionais de transmissão por via aérea, a
tuberculose merece especial consideração. De fato, os profissionais de
laboratórios de saúde apresentavam mais casos de tuberculose, hepatite B e
shigelose do que pessoas envolvidas com outras atividades.
Outras doenças infecciosas que igualmente podem ser diagnosticadas
em profissionais de saúde também são de transmissão por via aérea ou,
ainda, por gotículas. São classificadas como imunopreviníveis, como a
influenza, varicela, coqueluche e doença meningocócica.
Hepatite B
Os casos de contaminação podem ser resultado de contato direto ou
indireto com o material biológico (o vírus pode sobreviver em superfícies por
períodos de até uma semana) que inocula o vírus em áreas de pele não
íntegra e membranas mucosas.
Uma das principais medidas de prevenção é a vacinação, indicada
para todos os profissionais da área de saúde. É uma vacina extremamente
eficaz. A vacina é recomendada em três doses, no intervalo de zero, um e seis
meses.
Hepatite C
È uma infecção grave que pode cursar com cronicidade em mais de
85% dos casos, bem como com cirrose e hepatocarcinoma. O vírus da
hepatite C tem sido detectado principalmente em sangue e soro.
A única medida eficaz para a eliminação de risco de transmissão após
exposição ocupacional ao vírus da Hepatite C é por meio da prevenção da
ocorrência do acidente.
15
HIV / AIDS
Desde o início da epidemia da AIDS, em 1981 até o final de 2001, 104
casos comprovados e 219 casos prováveis de profissionais de saúde
contaminados pelo HIV por acidente de trabalho foram publicados em todo
o mundo. Vale ressaltar a falta de relatos de casos para se incorporar a esses
casos.
Recomenda-se a realização de exames periódicos no momento do
acidente e após 45, 90 e 180 dias depois da exposição.
Tuberculose
A infecção com o Mycobacterium tuberculosis representa um risco
comprovado para os profissionais de saúde. O bacilo da tuberculose pode
ser encontrado no escarro e secreções respiratórias, em líquidos de lavagem
gástrica, líquido cerebroespinhal, urina e nas lesões em vários tecidos. A
principal forma de transmissão do bacilo se dá por inalação de aerossóis, mas
também já foram descritos casos de tuberculose cutânea por inoculação.
Como prevenção existe a vacinação, conhecida como vacina BCG.
De modo geral, a transmissão dos agentes biológicos ocorre por
inalação; penetração através da pele; contato com a pele e mucosas; ou
ingestão. Medidas profiláticas pré e pós-exposição podem ser indicadas de
acordo com o tipo de exposição e o agente infeccioso envolvido.
Esforço físico
16
Postura inadequada
Situação de estresse
Levantamento de peso
Controle rígido de produtividade
Trabalhos em período noturno
Jornada de trabalho prolongada
Imposição de rotina intensa
Repetitividade
17
3 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES
LIVROS:
BIOSSEGURANÇA: uma abordagem multidisciplinar:
http://cibioib.sites.uff.br/wp-
content/uploads/sites/282/2020/02/Biosseguran%C3%A7a-uma-abordagem-
multidisciplinar-.-Pedro-Teixeira-e-Silvio-Valle-2010.pdf
Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/biosseguranca_saude_priorida
des_estrategicas_acao.pdf
18
VÍDEOS:
O que é Biossegurança e por que é tão importante?
https://www.youtube.com/watch?v=DsoRslgwqGM&ab_channel=Enfermag
emFlorence
Biossegurança em Saúde:
https://www.youtube.com/watch?v=_qF3WFr8wgI&ab_channel=DomAlberto
V%C3%ADdeos
Riscos químicos:
https://www.youtube.com/watch?v=CDqhntYK1x8&ab_channel=Profa.Louis
eHelena
4 BIBLIOGRAFIA
LAURENCE. J.C. The bacteriology of burns. Journal of hospital ( Supl. B): 3 – 17,
1985
19
GRIST, N. R. Manual de Biossegurança para o Laboratório. 2Ed. São Paulo:
Santos, 1995
20
BIOSSEGURANÇA
21
UNIDADE 02 – Barreiras de contenção e Boas práticas
Equipamentos de segurança;
Técnicas laboratoriais;
Estrutura do ambiente de trabalho.
Barreiras de contenção
23
2 MECANISMOS DE CONTENÇÃO
2.1 Equipamento de Proteção Individual - EPI
Obrigações do empregador
24
Substituí-lo quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se por sua higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada.
Obrigações do empregado
1. Luva descartável
2. Luva antiderrapante
3. Luva resistente à temperatura
Aventais: Aventais podem ser usados sobre ou sob os jalecos. Usados nos
trabalhos que envolvem produtos químicos, altos níveis de calor ou durante
lavagem e limpeza de vidrarias, equipamentos e instalações.
27
2.2 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
Exemplos de EPC’s
Cabines de segurança biológica: as cabines de segurança biológica são
divididas em classe I, II e III.
28
Lava-olhos: destinado á lavagem dos olhos no caso de terem sido atingidos
acidentalmente por produto químico ou material biológico.
29
Extintores de incêndio: combate a incêndios. Como agentes extintores, temos
a água, espuma, pó químico seco,gás carbônico e gases halogenados.
30
É imprescindível uma reciclagem contínua dos profissionais, através de
treinamento e disponibilização das informações atualizadas quanto ao uso
adequado dos EPIs e EPCs.
32
1 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos
ao trabalho.
2 Rotule imediatamente qualquer solução ou reagente preparados e as
amostras coletadas e identifique-as quanto ao risco.
Acondicionamento e armazenamento de produtos químicos perigosos
devem ser em locais apropriados.
3 Faça uma limpeza prévia com água em todo frasco de reagente
esvaziado antes de colocá-lo para lavagem.
4 Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em
um trabalho, logo após terminá-lo.
5 Jogue no lixo de saco preto (ou azul) apenas papéis e materiais
descartáveis que não apresentarem risco.
6 Ao finalizar seu trabalho, limpe a bancada com etanol a 70%, descarte
o lixo.
7 Não use vidraria quebrada, pinças enferrujadas.
8 Inspecione os frascos da centrífuga antes de usá-los. Eles têm um
período de vida útil.
9 Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos ou
reagentes – Use materiais e recursos adequados.
10 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou
corrosivos tomem as seguintes providências:
- Interrompa o trabalho.
- Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido
- Solicite ou efetue a limpeza imediata
- Alerte seu supervisor. Qualquer acidente de trabalho deve ser
comunicado ao supervisor
11 Periodicamente limpe geladeiras, freezers e estufas, utilizando
máscaras e luvas.
33
LIVROS:
VÍDEOS:
34
Boas práticas de laboratório:
https://www.youtube.com/watch?v=TkkGQtEcaZk&ab_channel=Prof.LuizLazz
arini
5 BIBLIOGRAFIA
LAURENCE. J.C. The bacteriology of burns. Journal of hospital ( Supl. B): 3 – 17,
1985
35
BIOSSEGURANÇA
UNIDADE 03 – Risco Biológico e Mapa de Risco
36
1 Risco biológico
37
do agente infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de
contaminação, da importância da contaminação (dose), do estado de
imunidade do manipulador e da possibilidade de tratamento preventivo e
curativo eficazes.
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares,
dividindo os agentes em quatro classes:
38
Assim, é importante que medidas gerais de segurança sejam adotadas
na manipulação de DNA recombinante, principalmente quando se tratar de
vetores virais (adenovírus, retrovírus, vaccínia). Os plasmídeos bacterianos
apresentam menor risco que os vetores virais, embora seja importante
considerar os genes inseridos nesses vetores (em especial, quando se
manipula oncogenes).
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos
envolvem:
39
1.1 Objetivo da unidade
40
Matriz de Classificação de Riscos – Fonte: MS (2020)
As portas não devem ter largura inferior a 1m, de modo a permitir que
um equipamento possa passar por ela com facilidade. Também devem abrir,
sempre para circulação e ser dotadas de visores. Em alguns casos devem-se
adotar portas duplas, com largura total de 1,20m (uma porta de 90cm e outra
de 30cm). Devem ser previstas portas de emergência, abrindo para o exterior
ou para passarela de escape.
As divisórias do tipo pré-fabricadas e removíveis, substituindo paredes
fixas, podem ser adotadas, em áreas não-críticas, desde que sejam
devidamente vedáveis e revestidas de materiais de fácil limpeza.
Devem ser previstas instalações sanitárias e vestiários com armários para
guardar objetos de uso pessoal, dimensionados de acordo com o número de
pessoas que trabalhem no serviço, além de uma pequena copa com área
de repouso para evitar o inconveniente de se fazer refeições em áreas de
trabalho.
42
Além das normas do Corpo de Bombeiros, a escolha dos materiais de
construção é de extrema importância, reduzindo-se ao máximo o uso de
materiais inflamáveis.
As pias para lavagem das mãos devem estar junto à porta de entrada,
providas de degermante adequado, toalhas de papel e lixeiras com pedal.
As torneiras devem, de preferência, estar centralizadas no ralo de
escoamento da pia, com uma altura que não possibilite respingos de água
no balcão. Os ralos devem ter fechos hídricos (sifões) para evitar
principalmente refluxos.
Os materiais de uso diário devem ser mantidos fora do laboratório.
3 NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
Barreiras secundárias:
43
Nível de Biossegurança 2: diz respeito ao laboratório em contenção,
onde são manipulados os microrganismos da classe de risco 2. Aplica-se aos
laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo
necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas
primárias (equipamentos de proteção coletiva, como cabines de segurança
biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e
organização do laboratório).
Barreiras secundárias:
Barreiras secundárias:
Barreiras de contenção:
4 MAPA DE RISCO
Representação gráfica de distribuição dos riscos envolvidos em um
processo de trabalho realizado em um ponto específico. São classificados
mediante os grupos de riscos e grau de intensidade desse risco.
45
4.1 Classificações de riscos
Grupo 1- Riscos Físicos: identificados pela cor verde. Ex. ruído, calor, frio,
pressões, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
46
Grupo 3- Riscos Biológicos: identificados pela cor marrom. Ex: fungos,
vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos, etc.
Grupo 5 - Riscos de Acidentes: indicados pela cor azul. Ex: arranjo físico
inadequado, incêndio e explosão, eletricidade, equipamentos sem proteção.
48
49
5 LEITURA E MATERIAIS COMPLEMENTARES
LIVROS:
50
VÍDEOS:
6 BIBLIOGRAFIA
LAURENCE. J.C. The bacteriology of burns. Journal of hospital ( Supl. B): 3 – 17, 1985
51
GRIST, N. R. Manual de Biossegurança para o Laboratório. 2Ed. São Paulo: Santos, 1995
52
BIOSSEGURANÇA
UNIDADE 04 – Gerenciamento de resíduos biológicos
53
A geração de resíduos pelas diversas atividades humanas constitui-se
atualmente em um grande desafio a ser enfrentado pelas administrações
municipais, sobretudo nos grandes centros urbanos. A partir da segunda
metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade
industrial, a produção de resíduos vem crescendo continuamente em ritmo
superior à capacidade de absorção da natureza. Dessa forma, é de suma
importância o entendimento do gerenciamento dos resíduos sólidos em
saúde.
Nos últimos 10 anos, a população brasileira cresceu 16,8%, enquanto
que a geração de resíduos cresceu 48% (Fonte: IBGE, 1989/2000). Isso pode
ser visto no aumento da produção (velocidade de geração) e concepção
dos produtos (alto grau de descartabilidade dos bens consumidos), como
também nas características "não degradáveis" dos resíduos gerados. Além
disso, aumenta a cada dia a diversidade de produtos com componentes e
materiais de difícil degradação e maior toxicidade.
O descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais
capazes de colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a
qualidade de vida das atuais e futuras gerações. Os resíduos dos serviços de
saúde - RSS se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande
importância nos últimos anos. Tais desafios têm gerado políticas públicas e
legislações tendo como eixo de orientação a sustentabilidade do meio
ambiente e a preservação da saúde.
Grandes investimentos são realizados em sistemas e tecnologias de
tratamento e minimização. No Brasil, órgãos como a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a
conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo dos
resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e o meio
ambiente, garantindo a sua sustentabilidade.
Desde o início da década de 90, vêm empregando esforços no sentido
da correta gestão, do correto gerenciamento dos resíduos de serviços de
saúde e da responsabilização do gerador. Um marco deste esforço foi a
publicação da Resolução CONAMA no 005/93, que definiu a obrigatoriedade
54
dos serviços de saúde elaborarem o Plano de Gerenciamento de seus
resíduos. Este esforço se reflete, na atualidade, com as publicações da RDC
ANVISA no 306/04 e CONAMA no 358/05.
2 RESÍDUOS BIOLÓGICO
• Grupo A (infectantes);
• Grupo B (químicos);
• Grupo C (radioativos)
• Grupo D (comum) e
• Grupo E (perfurocortantes)
55
De acordo com a ABNT, na NBR 12.807: “Ato de embalar os resíduos de
serviços de saúde – RSS, em recipientes, para protegê-los de risco e facilitar
seu transporte.”
2.1 Descontaminação
56
recipiente. Esse recipiente deve receber um rótulo com o símbolo de RISCO
BIOLÓGICO.
57
2.3 Descarte do lixo químico
58
domiciliares. São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a
evitar derramamento durante o manuseio. Os resíduos comuns recicláveis
(papel, papelão, plástico e vidro), que não entraram em contato com ou
outros resíduos não recicláveis, podem ser separados e destinados à
reciclagem.
59
60
3 DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
61
Fatores que interferem na eficácia dos procedimentos de desinfecção e
esterilização
Autoclavagem
Estufa
180°C, 1h (esterilização)
Específico para vidrarias
Oxidação de estruturas bacterianas
63
a quadro séptico depois de acidente durante autópsia de uma paciente com
febre puerperal.
A partir destas observações sistemáticas e cuidadosas, instituiu como
"medida de controle" destas infecções a lavagem das mãos. Com esta
simples medida houve queda rápida da taxa de mortalidade a níveis
equivalentes aos da outra enfermaria.
Superfície da pele
Microbiota
64
Áreas mais (em preto) e menos (cinza) esquecidas durante a lavagem das
mãos
LIVROS:
VÍDEOS:
Biossegurança Resíduos:
https://www.youtube.com/watch?v=tQmVPSh7lxI&ab_channel=LarissaAbreu
6 BIBLIOGRAFIA
LAURENCE. J.C. The bacteriology of burns. Journal of hospital ( Supl. B): 3 – 17,
1985
67
2