Sistema Digestório - Aula 02

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-------------- Patologia Especial ---------------

Esôfago e Pré estômagos

Estenose, obstrução e perfuração. compressões externas: hipertrofia


de linfonodo, neoplasias do timo e
estenose (consequência) é da tireóide, bócio, tireoidite, aorta
estreitamento, que pode ser na luz destra, persistência de ducto
do esôfago ou externo, como arterioso e do ligamento arterioso
abscesso ou processos neoplásicos,
obstrução pode ser parcial ou total
perfuração é feito abertura que
pode passar líquido, ar, alimento
que pode ficar na cav torácica ou
tecido subcutâneo (mais grave)

● causas:
- corpo estranho: brinquedo,
tecidos
Dilatação
- sabugo é consequência da estenose ou da
obstrução
- osso
- frutas - total: megaesôfago
- alimentos fibrosos - funcional: perda do tônus
● local: - parcial: divertículos
- desvios normais: sobre a
laringe, entrada da cavidade Megaesôfago .
torácica, base do coração e
antes do hiato esofágico definição: dilatação generalizada
produzida por desordens
complicações da obstrução: neuromusculares
necrose e ulceração da mucosa,
perfuração e morte congênito: ocorre em cães, com
estenose: adquirida e congênita (já idade em torno de 10 sem
nasce) detectada após o desmame
causas: desconhecidas; (obstrução incompleta do lúmen),
considera-se a existência de um que forçam a mucosa para dentro
componente hereditário na da camada muscular distendida ou
maturação da inervação esofágica rompida. O divertículo de tração é
consequência da organização de
adquirido: ocorre em cães adultos, aderências fibrosas peri esofágicas.
devido a alterações das vias Nos divertículos há sempre
aferentes da inervação esofágica acúmulo de alimento ou corpo
megaesofago secundário: esta estranho, o que, potencialmente,
relacionado a miastenia grave, pode provocar esofagite local,
disautonomia, ulceração e perfuração.
hiperadrenocorticismo,
hipotereoidismo, vasculares dilatação sacular (divertículo de
congênitas, neuropatias centrais e tração : quando é toda a parede)
periféricas hérnias da mucosa para dentro da
muscular (divertículo de impulso:
Dilatação funcional . envagina, mucosa e submucosa).
perda do tônus - lesão na faço endoscopia para saber se é de
inervação da musculatura tração ou impulso

ocorre;
miastenia gravis (doença Esofagite .
autoimune, associada a tumores
tímicos) é a inflamação
- rara
Dilatação parcial (divertículos) . - causas: erosivas e
As dilatações parciais, atingindo ulcerativas
parte da circunferência do lúmen, >> corpos estranhos, agentes
são chamadas de divertículos. São químicos cáusticos, alimentos
dilatações saculares da parede quentes, infecções
(divertículo de tração) ou hérnias >> podem ser:
da mucosa para dentro da - catarrais: agentes
muscular (divertículo de impulso), bacterianos, tóxicos,
que se comunicam com o lúmen traumáticos ou térmicos
por aberturas de diâmetro variado, - fibrinosas: F. necrophorum;
normalmente em forma de gretas. candida albicans
O divertículo de impulso, mais - purulentas: corpos
comum, é resultado da impacção estranhos ou secundários a
de corpos estranhos no esôfago outro processos
Esofagite de refluxo: nas porções aumento da queratina nas papilas
finais → ulcerações lineares. ruminais
perda nutricional do esfíncter, reverter: corrigir alimentação
vômitos crônicos , anomalias do > Rações ricas em concentrados
hiato, úlcera na região esofágica do e/ou rações peletizadas → papilas:
estômago negras, rombas, endurecidas, em
forma de bastonete, aderidas
Esofagite por cândida albicans
comum em suínos : patogênese:
secundariamente a doenças - mudanças nas
imunossupressoras (peste suína e concentrações
circovirose), inanição e refluxo - tipo e proporções relativas
gástrico dos ácidos graxos voláteis
- ph ruminal 5.8-6.2
● Inflamações crônicas - quantidade e qualidade dos
volumosos
tuberculose
actinobacilose microscopia: acantose,
hiperceratose(células sem núcleo) ,
Tumores . paraceratose (células ainda tem
papiloma: bovino, canino núcleo), hiperpigmentação
carcinomas: bovinos, felino, equino graus variáveis de fibrose na
sarcomas: canino lâmina própria e submucosa →
miomas esofagianos: equino espessamento da parede ruminal
áreas fibrosadas → população
mista de células inflamatórias
Parasitos .
protozoários : Sinais clínicos
larvas de cestóides - diminuição de absorção de
nematóides ácidos graxos
larvas de artrópodes - baixa produção
- diminuição na gordura de
leite
PRÉ-ESTÔMAGOS
Rúmen, retículo e omaso Timpanismo Ruminal .

acúmulo excessivo e anormal de


Paraqueratose Ruminal . gases
timpanismo:
> primário: gases estão na ingesta A produção de gases e enzimas não
(conteúdo) ou no líquido (bolha n são capazes de quebrar a celulose
rompe, evolução lenta comparada e a transformar em proteína. há
ao secundário) (espumoso) morte das bactérias e alta
> secundário: gases livres, por cima liberação de gases
da ingesta, (gasoso)
● Timpanismo Secundario
● Timpanismo primário processo mais agudo
sinonimia: espumoso fatores:
patogenia: não há obstrução; - transtornos mecânicos
progressivo, aumenta viscosidade (condução nervosa)
da bolha e ela não rompe - dinâmicos da eructação
- ingestão de alimentos ricos (obstrução)
em água (leguminosas) causas mais comuns
- saponinas - papilomas
- tipo de proteínas - tuberculosis
citoplasmáticas solúveis - leucose
presentes na folhas - corpos estranhos
- substratos de padaria →
substância pectinolíticos Patogenia: não ocorre a eructação
- formação de ácido sintomas:
poligalacturônico → agudo: transtornos rápidos
aumenta a viscosidade da aumento de volume excessivo
ingesta devido a presença de compressão → distúrbio
íons de ca 2 + → formação de circulatório e interferência na
gel hematose pulmonar
- alimentos de fácil digestão
(com muita água e ingestão Alterações
sem mastigação correta) → distensão do abdome (fossa
não sofrem ação da mucina paralombar esquerda)
patogenia: exacerbação da compressão do diafragma -
eructação → não ocorre redução da cavidade torácica
eliminação dos gases (presos na aumento da pressão
ingesta) intra-abdominal e intra-torácica
redução do retorno venoso →
sinal clínico: evolução mais lenta congestão generalizada
início: hipermotricidade ruminal linha do timpanismo (observar
onde tem obstrução esofágica)

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