Ponte Do Sôr Janeiro: Coimbra - Terra de Amores
Ponte Do Sôr Janeiro: Coimbra - Terra de Amores
Ponte Do Sôr Janeiro: Coimbra - Terra de Amores
° 48
Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
1
Primo Pedro da Conceição
RED ACTO R: '
JAN EIR O
Antonio Augusto Ferreira 1928
noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
l - J o ã o Marques Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a de A M O C ID A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO- José Viegas Facada
S - J o sé Pereira Mota
PODTE DO SOR Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE— FERREIRA DOZEZERE
sádlas e d e se n x o v a lh a m e n te e s tou, pois j á na aldeia n ão h avia a h ed io n d ez da su a cara. O rosto s ô c o s e beliscões, que a bem da
Foíhatim de A MOCIDADE correito q ue é de u so traze re m os quem n ão fosse c om prad e do Z é cobrira-se-lhe de sardas, era r a q u í ordem geral h o u v e por bem o
recennados. A su a fealdade n ão B arreias, e além disso porque tão tico, linfático, tinha os dentes a mestre proibir-lhe a entrada no s a
F r e g u e sia . A c h a m o s l u x o d em a
B U I N A S CorresponOencias las a o.
_A s a g u a s do T e j o saíram do siad o, pois u m a calçad a alem de
leito, invad in d o os cam p os e al ser de c o n s tru c ç ã o mais econ om i-
Edital
g u m a s ru as desta vila, q ue se e n c a servia m uito b em . SMarçal Utytttes oAdegas, Presi
(A R abi ndr ana h T a g o r e ) p e co -fiB R n n T Ê S
c ontram inu n d ad a s, ficando por E ntreta n to, só acred itam os na dente da Ccmissão do Recen
P ríncipe de lenda e de balada,
M e lh o ra m e n to s locais isso m u ita s c asa s cobertas pela realisação destes m elhoram entos seamento M ilitar do concelho
tive um a c h o u p a n a ao pé do mar eròchente. q u an d o os virm os con clu íd os. E s
C o n s ta n d o - n o s que a C am a ra de Ponte do Sor:
a zu l. . tam os já tão fartos de prom essas...
M unicipal de A b r a n tes está na F a lec im e n to
E r a o m eu ninho d ’a m o r . . . disposição de contem plar as fre g u e C heia no T ejo F a ç o s a b e r que, n os te rm o s do
P or fóra, c o lm o en velh ecid o; por sias do c o n c elh o com algu ns m e N o passad o dia 1 9 do corrente, artigo 3 9 .° d o R e g u la m e n to d o s
dentro, m aravilhas o r i e n t a e s . . . faleceu no P ed re g o s o , 0 S r . F r a n H a dias q u e o T e j o a u m e n ta v a S e r v i ç o s d e R e cr u ta m e n to M ilitar,
lhoram entos, ou sa m os lembrar ao
A ' tarde, nas horas c a lm a s, so- c isco C ota fo C o n d e ç o , de 20 a n os consid e ra ve lm e n te de c o lum e, até de 2 3 d e A g o s t o de 1 9 1 1 , to d o s
ilustre veread or do pelouro do P e
n am b u las, vin h a sentar-me á por de idade, bom beiro vo lu ntário da q u e hontem su rp reen d eu toda a o s m a n c e b o s q u e até 31 d e D e
g o , E x . m0 Sr. T e n e n t e João N u
ta para o u v ir os trilos dos r o u x i- C o r p o r a ç ã o desta vila. O extincto po p u la çã o invadindo c o m b astan zem b ro corrente, in c lu siv é , t i v e
nes, a d ota ção desta localidade,
n o e s , toda a o rqu e straçã o feérica era m u ito estim ado pelos seu s te p ressão toda a parte b a ix a d es rem c o m p le t a d o 16 e 19 a n o s de
c o m o s m elhoram entos que ela
d a N atu re za , e o m eu pensam ento n obres sentim entos, sofrendo a ta localidade, 0 q u e n ã o d e ix o u id ad e , sã o o b r ig a d o s a pa rticip ar
mais n ecessita e que s ã o , co m o é
e v o la v a -s e nas aspiraes do S o n h o , benem erita A s s o c ia ç ã o dos B o m de c au sa r bastantes danos, dada a d uran te 0 m ês d e Janeiro, p r o x i
do con h ecim e n to de S u a E x . a, 0
em plena f a n t a s i a . . . beiros, u m r u de golpe com a su a forma apressad a c o m o tiv era m de mo, â C o m i s s ã o d o R e c e n s e a m e n
a bastecim ento de a gu a , canalisada
Ó meu jardim tinha la g o s e eis- morte. O seu funeral foi imponen- fazer a rem o ç ão dos se u s haveres, to Militar, d este c o n c e lh o , q ue
para aqui do C asal dos N eg rin h os,
nes, m agn olias e n e n ú f a r e s . . . tissimo nele en corp oran d o alem da os habitantes, pois q u e num dado c h e g a r a m á id a d e de ser inscritos
on d e ela é excelente, a c o n s tru c ç ã o
E qu an d o o silencio da noite, C o r p o r a ç ã o a q ue pertencia, m u i m om en to o rio e n c o n tra v a - se na no rec en s ea m e n to militar.
de um marco fontenario na P ra ça
m a gestatico e su g e s tiv o , vinha, tas pe ssoa s de todas as classes s o P ra ça , on d e se c o n s e r v o u desde T e e m ta m b e m o b r ig a ç ã o de f a
e a ilum inação fU b 'ic a , podendo
em nim bos de luar, divinisar os ciais. hontem 23 até hoje 24 ás 16 h o zer esta p a r ticip a ç ã o a resp e ito de
para este fim ser aproveitada a
hortos e os vergeis, a parecia ju n to A o Sr. João C o n d e ç o , pai do ras em q u e c o m e ç o u d escen d o s e u s filhos, tu telad o s ou m a n c e
e n ergia electrica de N iz a , cujos
a mim um fa ntasma branco, q u e falecido, e n v ia m o s a e x p re s sã o do lentamente. b o s s o b r e q u e m tenham a c ç ã o
c a b o s co n d u c to r e s a travessam es
m e b eijav a e en lou qu ecia. n osso sentido pesar. C a u s o u bastante su rp resa a vin directa, o s pais, tutores, o u p e s
ta localidade.
E s s a a p a riç ã o e n vo lv ia-m e de 2 3 — 1 2 — 27. da a esta, do sr. T e n e n t e M arques, so a s d e q u e m d e p e n d a m o s m a n
E s p e r a m o s que S u a E x . a c o n
lu z e de prazer; ergu ia-se nas Vieira Gonçalves mui digno A d m in istrad or do^ C on - c e b o s q u e se en contram n a q u e la s
s ig a dotar esta aldeia com , para
;izas puras e le v a v a -m e para os cêlho o qual im ediatam ente ord e c o n d i ç õ e s de idade.
nós tão importantes m elhoram en
e sp a ço s ilimitados, em pleno tu r n ou a ida dos habitantes pobres T o d o s os q u e faltarem a o c u m
tos, c o m o j á c o n s e g u iu o subsidio m o rrrn R eiL
bilhão de e s t r e l a s . . . para a A d m in istra ç ão d o C on cê - prim ento d a s d is p o s i ç õ e s d este
de IO contos para a c o n s tru c ç ã o
# * * O p e ra ra rio D. M ontargilense lho, assim c o m o o r d e n o u 0 forne artigo, serã o e n v i a d o s ao p o d er
de um n ovo edificio escolar e o
N ã o sei ha quanto tempo fui cim ento de ran cho a o s mais n eces judicial, para a p lic a ç ã o d a m ulta
calcetam en to da Praça. T o d o s os Esta c o le c tiv id a d e local, r e s o l
p rincipe de lenda a de balada. N ã o sitados, e ainda p r ev en d o a falta (a ctu alisa d a ), d e 2 0 0 $ 0 0 a 5 0 0 $ 0 0
habitantes desta terra se confes veu em a sse m b le ia ge ra l m udar o
sei se foi hontem, se foi ha um de pão o r d e n o u a requisição d es a q u e se refere o artigo 2 5 1 .° do
sam bastante gratos para com seu n om e para S o c i e d a d e R e c r e a
milénio J . . . te artigo n a s padarias de Abrantes, m esm o r egu la m en to .
S u a E x . a, e pedem para ela a sua tiva M o n ta rgilen se, tendo nessa
Mas sei q u e, u m dia, quando o tendo sido a v e n d a efectu ad a aqui P a r a co n s ta r se p a s s o u 0 p re
a ten çã o , pois q u e as ve re a ç õ e s o c a s iã o s id o eleita a d ire cç ã o que
a rreb ol doirado da m anhã a n d a v a pela Policia. sente e ou tros de igual teor, q u e
transactas só nos d e ix a ra m p r o h 3 de ge rir ,o s se u s n e g o c io s 110
osc u lan d o os m on tes n 'u m a ale gria C o m o ha m uito e em c aso s v ã o ser a fi x a d o s nos l o g a r e s d o
m etim entos e nada mais. p r o x im o ano e q u e ficou c o m p o s
o r g ia ca , velo u m Barbaro, que es- idênticos n ão e sta v a m o s c o stu m a co stu m e .
ta do3 Snrs. Jaime A. C a r m o , Jo
p e sin h o u as flores do m eu jard im F a lta d e Policia dos a estas p rov id e n cias, daqui
sé F o u to , José L u i z P r a te s , M a P o n t e d o S o r , 21 d e D e z e m b r o
e la n ç o u fo g o á c h o u p a n a on d e e n v ia m o s a S u a E x . a o testem unho
F a z im ensa falta nesta localida noel Jezus C o u r in h a e M a n o e l M de 1 9 2 7 .
eu s o n h a v a .. . de gratid ão de to d a a po p u la çã o
* de, especialm ente a os d om ingos M oreira.
♦ * do Rossio, por tão pronto rasgo E eu, P rim o P e d r o d a C o n c e i
á noite, a policia. de m isericórdia pelos pobres.
N a d a me r e s t a . . . F o o t-B a ll ç ã o , s e r v in d o d e S e c re ta rio d a
Cham am os a atenção do Sr.
A c a b a n a desfez-se em c in za s... C o m i s s ã o d o R e c e n s e a m e n to M i
A d m in istrad or do C on ce lh o para o Para c u ltiv o d este desp orto, 2 4 — 1 2 — 27.
O m anto p u rp u reo em q u e me litar o s u b s c r e v i.
c a so esperando q ue S u a E x .a p a constiíu iu -se um g r u p o nesta l o cReporter X X X
e n v o lv ia , tran sform ou-se em a n
ra aqui mande todos os d om ingos ca lid a d e intitulado o s 11 Amigos O P r e s i de n t e ,
d ra jo s de m en d igo . .
E da alegria que tu m u ltu a v a no
a lg u n s policias para meterem na do Spot q u e estão a n im a d o s da
ordem varios ind ivíd u os que por
Marçal Nunes oAdegas
m e u c o ra ç ã o , e da beleza eleg ía
ca q u e jasm in a v a os m eu s pensa
aqui praticam distúrbios de tod a a
ord em sem rgspeito por ninguém .
melhor v o n ta d e de nos p r o p o r c io
nar a lg u m a s tardes d e b om asso-
ciation.
60iía(
m entos, nada me ficou para c o n
Correspondente Eu, M anuel Jacinto Eloi Moniz M O S A IC O S
so lação . . .
* Correspondente Junior, Engenheiro-chefe da
* * 4 .a Circunscrição Industrial: A o s preços da fabrica e a s m e
E s t á dentro de mim o to r v o b o r o ssio oe nBR nm es
B flR Q u in tin lhores qualidades.
q u eirã o da dôr, hiante, insaciavel...
C ab in e telefón ica F a ç o saber q u e A n to n io Rodri S em p re em e x p o s iç ã o p e r m a
O m eu sorriso, é rictus solu- D iversas g u e s C a r r u s c a , pretende licença nente nos a r m a z é n s de
ç a n te ... S e g u n d o c o m u n ic a ç ã o superior, para estabelecer u m a fabrica de
N ã o sei para q ue v i v o , e amo Já passa muito alem da B a r JO Ã O PER E IR A
ha j á ordem para a instalação das preparação de cortiça, no local das
a M o rte .. . q u in ha a c o n s tru c ç ã o da linha t e
cabines telefónicas em Rio de M o i <Barreiras», fr eg u e sia e c o n c elh o Rossio de A b r a n te s
S o u , p o rv e n tu ra , um c a d a v e r lefónica L isboa-M adrid.
nhos, R o c io e A l v é g a , as quais de P onte do S ô r , districto de P o r
a m b u la n te .. . C o n sta que vai ser inau gu rad a,
d ev em ser abertas ao publico, em talegre. E c o m o 0 referido estab e
*
* jj* nesta vila, u m a c ab ine publica. Os
b re ve. Reina gr a n d e entusiasm o lecimento industrial se a c h a c o m
Sen hor, perdôa . . ao V a n d a lo habitantes daqui, esperam mais
q u e me m atou 1 . . . este importante m elhoram ento de
por este gra n d e melhoram ento que preendido na ta bela l . a, a n e x a ao Eucaliptos
muito beneficia 0 com ercio desta regulam ento das industrias insa
um a gra n d e utilidade para a B a r V e n d e m - s e p a ra cim a de q u i n
A v iz , 1 7 — X II— 1927. região. lubres, in c ó m o d a s, pe rig osa s ou
quinha.
tóxicas, a p r o v a d o pelo Decreto ze mil p ro p rio s para p la n ta ç õ es ,
— O s aviõe s Ju n ck er da linha M onu m en to a A v e la r M achado
SMoitra Junior N.° 8.364, de 25 de A g o s t o de na h red a d e d a s B arreiras d e C i
M a d rid -L isboa, teem aterrado no ma, da freguezia de M o ntargil.
C a m p o de A v i a ç ã o de T a n c o s , Já foi ve d ad o 0 recinto onde 1922, sen d o um estabelecim ento
P a r a mais escla recim en tos d i
d ev id o ás ultimas c h u v a s terem d ev e ser erigido 0 m onum ento ao de 2 .a classe, com os i n c o n v e
rigir a esta r e d a c ç ã o .
D ESPEDIDA prejudicado a pista internacional insigne b enem erito, d ev en d o rea- nientes de fu m o, cheiro e perigo
lisar-se o lan çam ento da primeira de incên dio.
de A lv erc a .
pedra, a q u an d o da visita dos S ã o , por isso e em confo rm id a
J osé Ribeiro e su a m ulher Rosa — E s te v e aqui algu ns dias de
C a r o li n a Ribeiro, tendo retirado visita com su a familia, 0 n osso
d esta vila, o n d e receberam s e m presado a m ig o S r. A lb ertin o F e r
m em b ro s do g o v e rn o , no prox im o de c o m as d isposições do m esm o
dia 28. decreto, con v id a d a s todas as pes
soas interessadas a apresentar, por
Ven3e-se
pre i n e q u ív o c a s p r o v a s de c o n s i reira, A g e n t e da Policia de In v e s U m a m o r a d a d e c a s a s terreas
P e la C â m a r a M u n icip al escrito na 4-a C ir c u n s c r iç ã o In d us
d eraç ã o e estim a, e re c e a n d o te tig aç ã o Criminal, de Lisboa. com quatro com partim entos, q u i n
rem co m etid o a lg u m a falta in v o — F o r a m aposentad os os E x . m0S P arec e que a C o m is s ã o A d m i trial, c o m séde em E v o r a , L . A l e
x a n d re H j r c u l a n o N.° 7-2°, as tal, com oliv e ira s e p o ç o , na
luntária, ve em , por esta forma, S rs. D. E milia V ieira S o a re s e nistrativa do M un icip io, está dis Rua V a s c o d a G a m a , desta vila.
a p resen ta r o s seu s cum prim entos M anoel V ic e n te N o gu eira , respe c posta a en g r a n d ec er 0 concelho su a s r ec la m a çõ e s contra a c o n c e s
In form a-se n esta red a c ç ã o .
d e d e s p e d id a a to d a s as pe sso a s tivam ente professores em C o n s com m elhoram entos de certa m o n sã o da licença requerida, no praso
d e su a s relaç õ e s e amisade, a p r o tancia e M ontalvo. ta, c o m o sejam a reform a da ca- de trinta dias, co n ta d o s da data da
v e ita n d o a o c a sião para lhes o f e — T o m o u posse do log ar de nalisação das a g u a s, em Abrantes, publicação deste edital, po d end o
recerem 0 seu limitado préstimo professora d a E s c o la Primaria de a c o n s tru c ç ã o do colector de e s g o na m esm a Repartição ser e x a m i FIGO S E e e
em A l d e i a d o M a t o — B elm onte. C on sta ncia, a E x . ma S r .a D . M^ria tos, reform a da c o rp o r a ç ã o de nados os d e se n h o s e mais d o c u
de F re itas Pinto. Parabéns. bom beiros, c an alisa ç ão de a g u a s m en tos ju n to s ao processo. P ara d estila ção, com pra q u a l
José Ribeiro — D e slo c o u - se h a dias a C o n s no Rossio e outros m elhoram entos E v o r a e Secretaria da 4.* Cir-
q uer q uantidade da n o v a c olheita .
Rosa Carolina Ribeiro nas d em ais freguesias. c u scr iç ã o Industrial, 12 de N o v e m
tancia onde jo g o u u n desafio ami-
F a la se tambem no alcatroam en- bro de 1927. Fabri ca de dlsti lação de
ga v el de foot-ball c o m 0 novel
grupo S port G r u p o Constancien- to do troço da estrada que parte J O Ã O P E R E IR A
0 Engenh eiro-chefe,
6sfe numero foi Disaflo pela se, 0 1 1 E strelas da B arquin ha , da E s c o la , a Santo Antonio, no
comissão õe censura q u e g a n h o u pelo score de 5 b o | Rossio, a e x p e n s a s da Junta de Manuel Jacinto Eloi Moitiz Junior Rossio de A b r a n te s
4 A MOCIDADE
IfcíSt». JS
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Tipografia NEUE5
ferreirense
L oja de Fazen das, M ercearias e M iudezas Compra e v e n d e :
E xecuta todos os trabalhos tip o
— = E SPEC IA LID A D E EM CHÃ E CAFÉ = — CER E A IS e LEGUM ES
g r á fic o s em to d os os g e n e ro s
R epresentante da B o m b a M anual “ Express Pompe’’
A M E L H O R D E T ® D A S A S B O M B A S M A N U A IS FERREIRA DO ZEZERE Praça 3a Republica
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforço P O N T E D O SOR
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga- 1' (SfêL §
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc. l a i e i
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
roso extinctor de incêndio.
G O N Ç H L O P IR E S
R E L O J O E IR O
PER0LA5 OUEPgftPftS
EOOS
D e sd e 28 de D e z e m b r o p.° p.° q ue
De alto a baixo 1
H ISTO R IA R A PID A
s e en c o n tra a b e rta a o pub iico a c a b i I CRITICAS L IT E R flR IflS Duma beleza virginal, antiga,
n e te lefónica L is b o a - A b r a n te s . errant» pela oinda caminhou;
—vagabunda das ruas não amou,
A ’ c erim o nia de abertura da c ab ine
assistiram o s S nrs. Ministro do C o
Eça, o eterno ave sem ninho, virgem e mendiga.
cnom L i m
í\ Vila de Marvão
Data do ano 768 , a fundação
*
AS A N D O R IN H A S
Ha dias lemos nos jornais que já ti u L NOSSA ESCOLA
nham apareci lo em Lisboa as primei- I Ao tornarmos a regencia da
Analogias da actual vila de Marvão. ras andorinhas, prenuncio certo da Escola da freguesia de Chança,
Entre a actual «garçonnete» submis* j Situada n ’um dos cumes mais niímersários
aproximação da Primavera, ou, pelo \
sa escrava da moda e a primitiva sel elevados do a i c r m e n l u » M e menos, de dias de alegre e vivificante não podemos deixar de exprimir
sol. J A N K IR O a nossa admiração, em face da
vagem dos sertões africanos, ha tuna \ n o r (alatinisado pelos Romanos
analogia de processos para cativar, ver- \ com o nome de l l e r u i i n h i s H e - O digno informador certa nente es sua numerosa frequencia, hoje
dadeiramente notável. 15—D. Lucilia de Sousa Rasquete.
queceu acrescentar que estas simpaticas
A vermos assim a mulher do seculo ; a o r . Tambem havia o l l e r i u i 16 —Asdrubal Godinho Braga, era superior a oitenta crianças, con
avesinhas acossadas pelos terríveis tem
X X copiar tão fielmente os adornos e \ n h ã * M a i o r , actual Serra da Aviz.
porais que tee.n assola lo quasi tolo o jugada com as acanhadas dimen
outros costumes das mais atrazadas ci- j Estrela,)ou Serra de S. Mamede, mundo, procuram, desorientadas, os 17—Francisco Castelo, em Sacavem. sões do edificio, no qual as crian
vilibações do globo, chegamos a con- \ oferece aos turistas que a visi climas amenos, não sendo portanto de 13—João d’01iveira Zezere, ein Qal ças se apinhariam progressiva
vencer-nos que a mulher moderna as- j admirar que as andorinhas tão cedoveias e Albino de Sousa, em Setúbal.
pira unica e simplesmente retrogradar \ tam, um panorama encantador- procure n a Terra Portugueza, unico 21—Francisco Melo Robalo Cardo mente, ao ponto de professores
á epoca da nossa mãe Eva, ou então, Foi a vila de Marvão erigida so, em Covilhã e Manuel Nun?s Mar e alunos tropeçarem uns nos ou
cantinho nue tem sido poupado á furia
á força de nos fazer suportar as suas sobre as ruinas_da antiquíssima dos elementos. ques Adegas. tros. A nossa previsão não men
22—A
Mas, a despeito das doces mensagei menina Carolina Oliveiratiu,
Es o que merece louvar os páis,
estravagancias, quer que adotemos co cidade de S l e t l ó l n - i g a , cuja fu n teves, Cândido Oliveira Esteves e An
mo mais própria a civilisação caniba ras da Primavera este ano nos terem vi que em tão boa conta tornam a
lesca, que, (aqui para nós) em certos dação se perde na noite dos tem tonio Oliveira Esteves.
sitado no rigor da estação invernosa e
23 —D. Beatriz Rodrigues Guerra, humanitaria iniciativa de cui
quando ainda o frio fa z tiritar os mal
casos, é bem mais edificante que a da pos, sendo no entanto de supôr, esposa do nosso presádo Secretario de dar da educação de seus filhos.
sociedade moderna. que tenham sido os Lusitanos enroupados, devemos no entanto regosi-
Redacção e Gonçalves Pires.
jar-uos, pois a sua vinda anuncia o sol. e O aludido edificio não tem co
Mas deixemos as divagações e vamos os seus fundadores. 2 7 - D . Joana Carrilho Nobre e a me
aos factos. o astro rei é o supremo criador da Na modidade alguma sob o ponto de
Cidade importantíssima sob o tureza. nina Maria Bicas Calado, irmã do
O unico vestuário da selvagem afri nosso presado Administrador. vista higiénico — pedagogico, coi
cana é a «tanga», pequeno bocado de ponto, de vista industrial aten Benvindas sejam pois, as incausaveis
3 0 - A menina Natercia Maria Seara, sa que é o pão nosso de cada
obreiras, extrenuas amigas do ho nem.
pano que suspendem por um cordel eu dendo á grande exploração de em Montemor-o-Novo e o meniuo Oli- dia, num país, que outrora mar
qualquer outro meio de segurança da minas de ouro, prata, chumbo e Benvindas sejam, as a n d o rin h a s.
vio José Castelo, em Sacavem.
cintura, e, que pouco mais cobre, alèm 31—D. Custodia Branquinho Vilela, cou lugar preponderante na his
do sexo. Quando muito, o que já é outros metaes qus abundavam na em Galveias. tória do Universo. Tal critica,
grande luxo, usam uma facha larga de região, fo i tambem pelos Roma
porém, é-nos vedada, pois ain
pano, que as cobre desde a parte su nos considerada excelente praça
perior do peito até aos joelhos. «f\ MOCIPAPE» FEV E R EIR O da assim temos Escola, qne boa
de guerra, pela sua situação em
Com tão rudimentar, e uniforme ou má, é gentil e gratuitamente
indumentaria, S. Al. a beleza cafreal relação á grande via militar ro • P o r m otivo s alheios à 1—João Espada de Sousa, em Mon
temor-o-Novo. cedida ao estado, pelo seu pro
não se tornaria notada, por isso, vá de mana Lisboa-Me rida. nossa vontade, só hoje po
adornar-se das mais estranhas manei 2 —D. Alice Pires de Noronha, era prietário, que, não obstante es
Era tão rica a exploração mi
ras e com os mais variados objectos. neira de Medóbriga e seus arre de publicar-se o n u m e ro de Portalegre, José Pedro de Andrade tá fóra do exercício das suas
Bolou, em Olivais e José Ribeiro Ve-
Rapam a cabeça e pintam depois o
crâneo a vermelhão', enfiam nos braços dores, que os Romanos cognomi
“ A M ocidade” que d everia nancio, em Rio Torto, Gouveia, e D. funções, não esqueceu aquêle
templo, onde fe z desabrochar a
e nos tornozelos, monumentaes anilhas naram os povos da região com o sair em 15 do corrente, p e Maria da Luz Antunes, em Chança.
de cobre e de marfim; furam as ore nome de p l s i a i b a r l o s (minei 6 —D. Margarida d‘01iveira Cunha, luz , no cerebro da quasi totali
lhas e as narinas d’onde suspendem to ros).
lo q u e p ed im o s desculpa esposa do nosso presado Director, João dade dos habitantes desta ter
da a casta de pingentes; sugeitam-se aos nossos estim ados assi Augusto Courinha, em Montargil e Ra ra•
ao suplicio das tatuagens e incisões M ais tarde, escorraçados os miro M. Algarvio.
nantes. 9 —D. Maria Izabe! Godinho Palma, Urgente se torna portanto a
sub-cutâtieas, d’onde nascem os mais Romanos da J L i i s i i a a l a pelos
estravagantes desenhos em horríveis ci Barbaros do Norte, fo i esta ci- em Torre das Vargens, a menina Rosa construção de urn amplo edificio
catrizes; e finalmente, para tentarem \ dade completamente arrasada, Maia Seara, em Montemor-o-Novo e escolar, onde o conforto deleite
são; a grande cisterna da vila e D. Maria Baptista Algarvio. as creanças, e os professores
a volúpia e o desejo, dançam o «can-
can» e o "batuque». assim como muitas outras praças que abastecia a população de 10—Dr. Joaquim de Sousa Prates,
em Montargil. possam desempenhar cabalmente
Sendo o adorno e a pirttura, atribu de guerras romanas. agua e que hoje dfirante o verão
11—D. Maria Amelia Dionisio de a sua missão.
tos naturaes na mulher em todos os tem Veio a invasão Muçulmana e a ela se pode descer t admirar Carvalho, no Porto, Dr. Luiz Montei
pos, deixemos isso em claro. com ela tambem os Barbaros fo Consta que o Estado vái dis
interiormente; a igreja da N . ro, em Lisboa e Ciaudio de Oliveira, tribuir 10.000 contos para cons
Mas, o tque não é natural, é que a
mulher inpderna para se fazer bela e ram banidos para fóra da S U i - S .a da Estrela importante mo em Aviz. truções escolares, o que nos dá
coquete, se sugeite tambem aolabeu da sita n ia . numento arqditetonico, etc., etc.
tatuagem sinal que já mais desapare Finalmente no ano 763 da Os seus arredores muito po- j Deliorance a esperança de que as autorida
cerá e que dance o «charlston', e o des que em tal superintendem,
Nossa Era como acima dizemos, voados e de estrema fecundid.i- \ Teve a sua delivrance dando á luz envidarão seus esforços no sen
«blak-botton», danças que não são uma criança do sexo feminino a Ex.ma
mais do que copias fieis das lascivas um mouro chamado Marvan, go de, produzem em abundancia,
Sr,a D. Sára de Carvalho Fontes, espo tido de até nós chegar alguma
danças negras e que tanto rebaixamen vernador militar da provincia castanha, aceite, vinh), milho, sa do nosso presado assinante e amsgo coisa de tal distribuição-
to e degradação mostram nos seus mo de Coimbra, mandou reedificar etc. sr. José Sabino Fontes.
vimentos. e repovoar a cidade pondo-lhe Devido á sua altitute e clima Chança, 28 -Janeiro-1928.
Até hoje temos assistido a edifican o seu nome, que com a corrução benigno, ém uito frequentada pe Consorcio
tes metamorfoses da nossa querida e
doce companheira. do tempo passou a chamar-se los doentes especialmeite do pei Realisou-se ha dias na Golegã o en
A N T O N I O DA P I E D A D E P I R E S
Que nos reservará o proximo ano de Marvão. to que aqui encontram grandes lace matrimonial do nosso estimado
1928 ? A vila de Marvão sob o pon alivios aos seus padecimentos, amigo e assinante sr. Joaquim da C os
Não somos videntes nem lemos no to de vista turístico é digna de pois assim o permitem as suas ta Durão com a Ex.ma S r.“ D. Adelai-
futuro, mas arriscano-nos a afirmar
que o ano de 1928 nos trará enormes ser visitada não só pelas admi- puríssimas aguas e os ares puros da Pereira Simões gentil filha do sr. Logar a concurso
João Pereira Simões. Paraninfaram o
surprezas no capitulo - Moda. raveis prespectivas que nos ofe da serra, estando portanto consi acto por parte do noivo, os srs. Joa Est á a c o n c u r s o o 40, l o g a r d e pro
O diabo é que os manicomios de to rece, senão tambem pelos seus derada como estancia de repouso quim da Costa Durão e Jacinto Mar f e s s o r d e e n s i n o p r i m á r i o e l e m e n t a r
do o inundo apesar de serem exempla monumentos historicos e arqui- de primeira ordem. ques Agostinho e por parte da noiva a d e s t a v i l a
res estabelecimentos hospitalares serão Ex."1* S r.a D. Francisca Pereira Mar
pequenos para conterem tanta gente. tetonicos, taes como: Castello e Al irvão, Janeiro 1923 . ques Agostinho. Aos noivos desejámos
Fortaleza , teatro de grandes lu inúmeras venturas e uma lua de mel £sfe numero íoi Disa3o pela
Jack tas durante a guerra da suces- R. C . G . muito prolongada. comissão 9e censura
h.° 2 Folfi8tim de A MOCIDADE os outros lhe en c o n tra va m . D iabo 1
E n g a n a r -se-ia 0 m u n d o todo p e
II ra a o s e u libertador, ei*Jo s e r v i n — E ’ p rec iso c u ra -lo , Z ; f a ! V a
D esa n im a d o de to d o , foi-se D io d o de a lv o ás z u r z id u r a s da g a - j ch a m a r a m inha m ã e , q ue eu a q u
rante êle, D io g o Barreias ? Se tal g o pelos c a m p o s m ald izen d o a rotada. D abaldá se lamenta e c o r fico.
r o c io oe n h a o n d e t i n h a q u e f a z e r . E’ n o t a d a a
E D IT A L A nuncio
CorresponDencias fl cheia õo Tejo
n B R n rrre s s u a f a l t a ; s e u pai e n c o n t r a - a e o r d e n a -
lhe a ida i me d i a t a para casa, o q u e ela
só f e z p a s s a d o m e i a h o r a . A o sa i r d e íMarçal CA(jines oAdegas, Presi
dente da Comissão Adminis N o dia 5 de F e v e r e i r o p r o x im o ,
torre ons onRcens O rio Tejo que durante alguns dias
casa d e sua v izi nh a, entre outras pa
l a vr a s d i s s e : — Ad e us , até ao dia de trativa da Cantara Municipal por 1 1 horas, á porta do tribunal
nos fez uma visita incomoda e pouco J u i z o . Q u a n d o c h e g o u a ca s a j á seu judicial d ’ esta c o m a r c a , na e x e c u
DiDersas agradavel, já retomou o seu curso e pai t i n h a s a h i d o p a r a o c a m p o .
de Ponte do S o r :
ção por divida de c u sta s que o
Foram promovidos a factores de 4_.a leito normaes. Sem n ad a d i z e r a s u a mãe, s o be
F a ç o sa bsr a todos os p o ssu i M agistrad o do Ministério P u b lic o
classe os ferro-viarios desta estação ao seu q u ar t o p r e p a r a o seu leito e
srs. Armando Ribeiro e Cristiano Braia Rê9e Telefónica d e c i m a d e l e m e s m o , l a n ç a um p s - dores de animais da raça c an in a , m ov e contra M aria .Vicencia, v i u
Nunes. q u e n o c o r d e l á t r a v e do t ec t o e entre- residentes neste concelho , q u e, de va, m aior, d om éstica e seu s filhps,
Rigosijamo-nos sinceramente, com Consta-nos que muito brevemente ca a sua m o c i d a d e , a sua v ida á Par- 1 a 29 de F e v e r e i r o p ro x im o , se c o n s ig o residentes, n ’ esta vtla, v a e
tais promoções, pois elas são a ju 9 ta será aqui inaugurada uma cabine. ç a q u e t a n t o s d e s g o s t o s c a u s a , nos
a ch a aberta a matricula d aqu eles á praça para quem pretender ar
recompensa do trabalho e dedicação Daqui enviamos ar mais gratas feli l a re s o n d e e s t e n d e as s u a s n e g r a s
destes nossos amigos. citações ao Engenheiro sr. Zeferino a s a s : — L o g o q u e f oi n o t a d a a s u a f a l t a animais, na Secretaria da C â nara, rematar, o seg u in te :
—Encontra-se no gôso de licença o Sarmento que, com bastante merito tem u m a irmã de Etelvina, sobe ao a l u d i d ev en d o os s e u s p ossuid ores m u U m a m orada de c asas terreas
nosso presado amigo sr. Antonio Je dirigido os trabalhos da construção e do q u ar to e d e p a r a c o m o triste q u a nir-se d a s respectivas licenças. com tj-ez d e v is õ e s e quintal, no
sus Vieira. montagem da rêde teiefonica. Assim dro qu e sua irmã lhe a pr esen ta. F in d o este prazo, os q u e o n-ào C a m p o C i n c o de O u tu b r o , d ’esta
—Na passada semana o nossb esti deixa S. Ex.a o seu ilustre nome liga Gri ta por s o c o r ro : a c o d e g e n t e q u e
fizerem, ficam sujeitos ás penali referida vila, foreiro ao D o u to r
mado assinante e amigo sr. Manoel do a um dos maiores melhoramentos a retira Et el vi na d o seu pa ti bul o a i nd a
Joaquim Bicos, fez uma excelente ca que o Concelho de Abrantes aspirava. c o m sinais de vida, mas de n a da lh e v a dades do regulam en to em vigor. Raul G a rc ia Nlarques de C a r v a lh o ,
çada, pois matou, o que é muito raro leu 0 a u x i l i o pois m inu to s d e p o i s e x a Para constar se passou este e de G a lv eia s, a quem paga, a nu al
íazer-se duma só vêz,—21 coêlhos, 13 Cinema l ava o u lt imo s u sp i r o . — U ma vi ti ma
idênticos, a q u e vai dar-se a maior mente, 36^00, em dinheiro, a v a
lebres, 9 galinhólas e 4 pombos. d e A n g r i d o , u m a m o c i d a d e q u s s e vai,
—No dia 6 do mêz corrente, reali uma flôr qu e m orre ao d e s ab ro ch a r. . publicidade. liada, livre do fôro, em mil e qui
Devido ás inundações do Tejo teem
zou-se em casa do nosso amigo sr. estado paralisados os trabalhos deste A ’ familia e nlu tad a "A Mocidade» Ponte do S or, 25 de Janeiro de nhentos e s c u d o s . . . . . 1.500^00
Anacleto Chaves, um lindo baile, que edificio; no entanto, conta a Empreza e n v i a a e x p r e s s ã o s i n c e r a d o seu p e 1928. S ã o citados para 0 acto da p ia
esteve bastante concorrido. poder inaugura-lo em Março. s ar. 0 Presidente da Comissão Administrativa, ça q uaisq u er cre do re s incértos e
Dançou-se até de madrugada, sem
pre com o mesmo entusiasmo, sendo, Posfuras municipais para op ortu n a m en te d ed u zirem os
no final, servido ura delicioso copo
ÍTascimenfos iMarçal Nunes Adegas seu s direitos, sob pena de r eve lia .
d'agua a todos os convivas. Em virtude das novas posturas ca- De u á \nz uma r obust a c r i a n ç a do s e x o P onte do S ô r , 16 de Janeiro de
E' digna dos mais rasgados encó mararias foram obrigados todos os mascul i no a E x . m“ S e n h o r a D. Luci l i a Sa-
mios a maneira cativante como os do vendedores de carne a expô-la á venda pet a Ant u ne s Br a n c o, e s p o s a do se nhor 1928.
nos da casa receberam os seus convi em talhos, acabando assim com a ven
dados e em especial a £ x . mil S r . a D. da nas práças publicas, o que era ver
J o ã o Nunes Br anco.
— De u á luz uma r obust a c r i ança do
s e x o mascul i no a E x . m* Se nhor a u . Mari a
da C o n c e i ç ã o Vital F e i j ão, e s p o s a do s e
anuncio Verifiquei a e x a c t id ã o .
O J u iz de Direito,
Laura Chaves promotora do baile que gonhoso e anti-higieuicõ. nhor Manuel Rodri gues F e i j ã o . N o dia 5 de F e v e r e ir o proxim o,
foi de uma extrema lhaneza pura todos.
—No dia 9 o comboio n.° 1 1 2 que pelas 1 2 horas, á porta d o tribu L u i\ Mendes
se destina a Lisboa, foi apedrejado en Êsfraõas Resi3encias nal jud icial d ’esta vila e por deli
tre as estações de Castelo de Vide e b eração do respe ctivo c o nsêlho de O e s c r iv ã o do i . ° oficiò,
Por ocasião da visila do sr. Ministro D e Cr a t o , onde residia, mudou para
Peso, tendo urn dos projecteis partido Cha nç a , o E x . mo S e nhor F r a n c i s c o d ’ OH- familia nos a u tos de carta preca
o vidro de uma janela. Nesse compar do Comercio no dia 28 de Dezembro vei r a, pr opri et ár i o, qu e acompa nha do de Antonio do Am aral Semblano
timento viajavam alguns passageiros p .“ p.“ foi pidido uni subsidio para o s ua Famil ia, s e e ncont r a já e nt re nós. tória e x tr a íd a do inventario orfa-
que felizmente apenas sofreram o sus concerto do troço da estrada do Rocio n o ló g ic o por ób ito de M anoel
á Estação, teudo S. £ x . a prometido en
to. eieiçfles Martins C a v a c o , morador, q u e foi, . « o r , V en d e -se, situada em
O inspector da C. P. Ex. m0 Sr. João vidar, os seus melhores esforços para no sitio da B ord e ira , frégu e sia de v ^ d s c l Q a lv e ia s, com altos e
Nunes, telegrafou imediatamente para o conseguir D o E)í.mo Pr e s i de nt e da Junta des t a f r e
a estação de C. Vide, avisando-a do Oxalá não fique só no prometimento guesi a, s o u b e mo s que a mes ma t rabalha San ta Barbara, c o m a r c a de F a r o b aix o s, ■onde e stev e a hosped aria
ocorrido e mandando levantar os res pois que'a estrada está intransitavel. act i vament e 11a o r g a n i s a ç ã o do r e c e n s e a e em q u e é in v e n U ria n te M aria do sr. José Ferreira Pim enta.
Janeiro de 1928. - ment o pa r a a s pr óxi mas e l e i ç õ e s .
pectivos autos. Benta, ali m orad ora, v ã o á praça, Dirigir a A lbertino F"erreira P i
Presume-se que o autor da proeza,
Correspondente para q u em pretender arrematar, os menta, em Montargil.
seja um garoto que naqueles sitios an ‘/{eporler X X X
dava ap.iscentando um rebanho de ove bens seg u in te s:
lhas. U m a de d o z e partes^em m eta-
Correspondente mnRDfío | de de um a c o u re la d e terra m a
PR. JOAO FELICÍSSIMO
BRRQUintffi flbasfeçimenío õe aoua
tosa, c o m a rv ore s de so b r o , d e
nominada «Barreiro», limites das
m « 0 ií
Tendo a Mêsa Administrativa SOLICITADOR FORENSE
Co n s t a - n o s que mui t o bre v e me nt e v e
da Santa Casa da Misericórdia G a lv eia s, no valor de seis cen tos
Ênlace m atrimonial r e mos r eal i sado o nosso sonho d o u r a d o —o
a ba s t e e i me . Ko d ’ a^ua de. i i . o da vila, n e de Ponte do Sôr aceitado dos en escudos— e
c e s s i dade q a e muito s e tem feico s e nt i r . PO N TE DO SOR
Resiisou-se ha dias nosOlivaes o ca E ’ de e s p e . a ' q a e a Ca ma r a Municipal não fermeiros do hospital a oferta de
U m a de d o z e partes em m eta
samento da menina Irene Antunes Gon d e s c u r e tão t ra. i sce i de n. e a s s u nt o e trat e de de u m a cou ré la de terra m a
çalves, gentil filha da Ex.ma S r.a D. del e com t odo o afam e cari.iho que me um retrato em tamanho natural Trata de todos os servi ços
r e c e para be:n dos habi t ant es de M a r v ã o tosa, com a rv o re s de so b r o , d e n o
tirmelinda Gonçalves e do Sr. Simpli-
e dos f o r a s t e i r o s que a visitam.
do saudoso medico Dr. João Fe j unto dos t r ibunai s e r e p a r t i
d o Gonçalves, inspector da C. P , e minada «o Pereiro», no sitio das ções publicas.
licíssimo, e deliberado colocá-lo
prima do nosso solicito corresponden G a lv eia s, no valor de seis cen tos Pode s er p r o c u r a d o todos
Saria3o ITiu iicipai i no Consistório no dia 10 de feve
te da Barquinha, com o Sr. Capitão e cin coen ta e sc u d o s. os dias uteis no edificio dos
Hemeterio Massano, Comandante Mili reiro proximo, em sessão de ho Paços do Con c e l h o , das 11 ás
E s t a i mpo. t ant e vila Al e n t e j a n a Vão Para assistirem á a rrem a taç ã o
tar da Povoa de Varzim, filho do fale pa s s a r no dia 21 de J a n e i ' o corr ent e pei o menagem, ás 19 horas, dá-se por 17 horas,
cido coronel Felizardo Augusto Massa s e u feriado Muni ci pal , i. uut iiado da R e s êste meio, conhecimento aos ir são citados q u aisq u er c re d o re s
no e da Ex.ma Sr.a D. Ainalia Massano. t aur a ç ão do C o iceino. incertos e para op ortun a m en te d e
Paraninfaram o acto pela parte da È digita de redi-SiO a . a n i ma ç ã o dos Mar- mãos para 0 efeito de assistirem
v a n e n s e s a o v e r e m aproximar-s'e o ani d uzirem os s e u s direitos, sob p e
noiva, sua irmã a Lx.m' S r.“ D. Aác- v e r s a r i o da vi nda do C o n c e l h o para Ma r v ã o . I àquele acto, querendo.
lina Gonçalves Pereira Coutinho e seu
marido Sr. Decio Pereira Coutinho 1.°
Pr e p ar a m ie cam t o j o o ent usi asmo,
g-randes ma n i f e s t a ç õe s a e st a data. Ponte do Sôr, 24 de faneiro
na de revelia, ficando a c a r g o do
arrematante as d e s p e z a s da praça.
{JenDe-se
Oficial do Ministério das Finanças, e de 192S. P on te do S ôr, 7 de Janeiro de
por parte do noivo, os Srs. Capitão Carnaoal 0 Provedor, 1928.
U m a m o r a d a de c a s a s terreas
Lucio Martins e Manoel Batista. Es pe r a - s e que o c a r nav al aqui s ej a mui com q uatro com partim entos, q u in
Aos noivos que fixaram residencia Verifiquei a e x a ctid ã o
to divertido e . t e ano. M an u el Martins C a r d ig o s tal, c o m o live ira s e p o ç o , n a
em Povoa do Varzim, desejamos-lhes i i s i ã o or g ani z adas C o m i s s õ e s para l e
v arem a a l e gr i a e a ani maçã o a i odos os O J u iz de Direito, Rua V a s c o da G a m a , desta vila .
as maiores venturas. Ma r v a n e n s e s .
Ma r v ã o , J a nei r o 92á.
In form a-se nesta red ac ç ão .
L ui\ SMendes
Tournée Lina Democl
Correspondente
Despedida
A companhia de revistas e operetas O esc rivã o do 1.® oficio,
dirigida por Lma Demoel, estreou-se
no dia 30 de Dez.mbro p.u p.° no tea
CHfltUfl
A n to n io F a lc ã o , tenente do re
gim ento de infantaria n.° 2, nfto Antonio do Amaral Semblano Casa V en de*se com 6 d i
v is õ e s e quintal na
tro Cine Parquedo Entroncamento com
SuiciSio podendo despedir-se pessoalmente Rua d o R o ssio n esta vila. D irig ir
a admiravel peça em 3 actos “A MOU-
RARIA» origina 1 de Lino Ferreira, Sil de todas as pessoas, que durante a esta r e d a c ç ã o .
Na m a n h ã d e 2 d e J a n e i r o , d e s e n -
va Tavares e Lopo Lauer, com musica a su a perm anencia neste concelho,
do insigne maestro Filipe Duarte. Foi
mais um grande sucesso para a gentil
ro l ou -s e nesta f r e g u e s i a um d r a m a
que a todos causou verdadeira im muito o hon raram com a su a a m i Licores
..rtista que no papel de Cesaria nos
demonstrou a sua arte admiravel.
p r e s s ã o . Et e lv in a R a i m un d o, era uma
r a p a r i g a d e 18 a n o s d e i d a d e cheia
za d e, vem fazê-lo por este meio,
oferecendo a todos o s e u limitado A c a b a m de ser postas á venda ANTONIO AUGUSTO FERREIRA
de v i d a e d e b o n d a d e , nos se us l á as seguintes qualidades: Ginja,
Os empresários do Cine Parque de préstimo em A b ran tes. SOLICITADOR FORENSE
b ios s e m p r e um s o r r i so para t o d o s e
vem ter ficado satisfeitos, pois que a G ranito, A n i z , H o rtelã Pim enta, P O N T E DO SOR
para tu do, m e i g a e a f a v e l , era e mf i m
casa estava â cunha. para a ve n d a ao litro.
dotada duma ca ndu ra em e x t r e m o . —
Salecimenío C o m o é n a t u r a l , a s 18 p r i m a v e r a s , E m barris de 5 a 20 litros de
Faleceu no dia 5 do correnle nesta
t r o u x e r a m - l h e os t e r r i v e i s e f e i t o s d u
ma p a i x ã o q u e m u i t o c o n t r a r i a v a s e u s
MANOEL CORDEIRO PÂULA qualquer qualidade. Pedir p reç os á
E n c a r re g a -se de to d o s o s s e r
v iç o s d e p e n d e n te s d o s tribu
vila, o sr. Manoel Pires de 27 anos, F á b r ica de L ic o res de
pais. — T i n h a u m n a m o r o . — O pai, q u e E le c tric ista nais e outras repartições.
executante da Banda dos Bombeiros. é e x t r e m o s o por s e u s fil hos, muit as J O Ã O P E R E IR A
Mais um desgosto para a Associação v e z e s l h e f a z i a v e r , as i n c o n v e n i ê n
dos Bombeiros, pois Manoel Pires era, Rua 31 de J a n e i r o — Ponte do Sor
cias d os n a m o r o s s em i d eas de casa- Rossio de A b ran tes
desde a sua fundação, um musico pres meç^to, 0 q u e E t e l v i n a n ã o o u v i a d e R e p a ra çõ es em dínam os de a u
M O S A IC O S
timoso. O seu funeral for uma grande b o i ' 'v o n t a d e . — 0 d es t i no q u e a uns é
demonstração de simpatia, tendo-se um m a r d e r o s a s e a o u t r o s u m a b i s
tom oveis. C a r re g a baterias destes A o s p r e ç o s da fa b rica e a s me*
incorporado a Associação de Bombei mo t e n e b r o s o , foi p r e p a r a n d o c a m p o veículos, nas melhores cond ições „ V e n d e - s e u m a com 5 lhores qualidades.
ros com a sua Filarmónica. p a r a a tra g éd ia q u e a c a b a m o s d e a s de fu n cion a m e n to e seg u ran ça . V > d n d , d ivisões, quintal e p o
Ao nosso pirticular amigo Sr. Raul S em p re em e x p o s i ç ã o prema*
s i s t i r . — D e p o i s de u m a n o i t e d e f o l i a E n c a r re g a - s e da m on ta gem e ç o , na A v e n i d a C id a d e de Lile,
Pires, irmão do finado, enviamos.senti- nente nos a r m a z é n s de
nos bai l es do Ano Novo, E telvina r e
das condolências. | reparação de instalações electricas. com frente para 0 C a m p o da F e i
c o l h e a ca s a de s e u s pais e d o r m e ,
Barquinha, Janeiro de 1928. C h a m a d a s a qualq uer hora do dia ra, em Ponte do Sor. Dirigir a e s JO Ã O PER E IR A
t a l v e z , m u i t o t r a n q u i l a . Na m a n h ã s e
Vieira Gonçalves guinte dirige-se a casa d e uma v i z i ou da noite. ta R e d a c çã o . Rossio de A b r a n te s
4 A MOCIDADE
| M A N U E L P E MflTOS 1
Ramiro Pires Filipe Tipografia
Serreirense
NEVES
ROSSIO PE ABRANTES o
Estabelecim ento de Mercea
S I N Q E B ” rias, vinhos, azeites, palhas
V e n d e em P o n te do S ôr, a \ e cereaes
S
Cj e m p r e g a d a TEREZA M ANTA, gl
DE
Casa do Povo a 5IMPLICI0 JOAO ALVES
DE a Encarrega-se de todos os Â
« A v e n i d a C ida d e de Lille — PONTE DO SOR
Si , y concertos em maquinas *Sin- ^
Julio Guerreiro Amorim a
§
^ ) s 'er”‘ fi Sorfi3o complefo em corSoaria
1 A v e n i d a C i d a d e d e Lille
F a z e n d a s d e 15 e a lg o d ã o , re-
t r o z a r ia e b i j o u t e r ia s 3 = PONTE » 0 SO R
£5
a Loja de solas e afanados das prin- João Nobre Fragoso
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ANO 3. N.° 51
[ Ponte do Sôr
D IR E C T O R : |
A. G U I T f lR R A D f l
it
ílToci3a3e” PÉ i i i É i (ÉI3 a I1ÍI As m i n h a s c o r d a s p a r t i n d o
Soltam g e m id o s de dôr
E tu d e s c a n ç a s d o r m i n d o ,
E ’ mister darmos conhecimento aos leitores do jornal «A Moci E n v o l t a ern s o n h o s d ’ a m ó r ! . . .
dade», aqueles que de perto têem seguido a nossa campanha travada
Mais um ano que passa. Um contra a raiva, os resultados práticos obtidos com a vacinação dos Lou quin ha dos olhos negro s
Mai s n e g r o s d o q u e u m a a m ó r a ;
ano em que ininterruptamente canidios durante os anos 1926-1927. Q u a n d o e u m o r r e r , tu b e n d i z - m e
batalhaste no teu ideal. A subli Para conseguirmos este desideratum servimo-nos das respostas Q u e assi m faz q u e m muito ado r a .
midade com que encaras o teu dadas pelos regedores das freguesias deste concelho, aos quesitos que Q u a n d o e u c a n t o , tu s o r r i s
futuro, deixa-me a convicção de lhes formulamos. P or qu e me o u v e s c a n t a r ! . . .
que não serás esquecida pelos Assim, ao primeiro quesito que consistia em saber se os canidios
P o i s o l h a : n ã o d e v e s rir
Q u a n d o a l g u e m ' st á a c h o r a r !
que le amam. Conheço-te ha tinham suportado bem ou mal a vacina responderam todos, «bem».
pouco. Mas nesse pouco, tive Ao segundo, se algum cão vacinado tinha contraído a raiva, res Minha l o u c a t o u t i n e g r a ,
Minha t o u t i n e g r a l ou c a,
ocasião de apreciar o desinte ponderam, «não». S e a m i n h ' a l m a ' st á t ão n e g r a
resse, com que tratas os mais Ao terceiro, se na freguesia tinha aparecido algum cão raivoso, S ó o d e v o á t ua b ô c a .
n ão me m»te o rapaz q ue temos 1 ° trabalho. Podia estar um dia in n u ra a s u a v e menina. I más vo nta d es sofredoramente s u -
i
°3 Folhetim de A MOCIDADE p V á í tr abalhos teiro na hoita , am an han d o e re Q u a n d o tal idea se lhe encas- i portadas.
— E ’ u m ralaço, s e n h o r ’ A n a . g a n d o , q ue sempre um defeito ha q u eto u no estreito cérebro, ê q u e E m b e b ia -s e todo no m u d o a m or
Repare-m e p V á q u e la cara. K ’ m es via a pôr q u an d o se deparava com de v e z as v o z e s do hortelão h o u a su a gentil menina, que por su a
0 TRISTE seio mo um facínora.
— Ora q u e tem a cara do rapaz \
tão torcida fisionomia.
— N ã o serei eu bom quanto é
veram r sz ã o de se erguer em tom
repreensivo. O ra p a z ab a n d o n a va
p a ite nada notara de anorm al n a
m a rc h a dos a co n te cim en tos. .
com o se r v iç o ? p r e c i s o ? in terrog av a -se èle. o trabalh o para espiar os passos Q u a n d o atentou no tresvario a
Novela por João Pedro de Andrade — P arece q u e deita m a u olhado E persistia em v ã os esforços p a de su a ama, O lh a va -a ao levantar, q u e o o b rig a v a tã o dem orada c o n
a tudo, senhora. O u me en ga n o ra m erecer um elogio. A nada se espreitava-a pela jan ela q uan d o tem plaçã o, h o u v e por bem o m o
— C la ro , tod o o m odo n ão h a - ou ve m a acabar mal. m ovia a fada malfazeja q ue lhe estava á mesa, s e g u ia -a com a ço lançar-se «o trabalh o c o m
de ficar desam parado. N esta sementeira de ódios v i tecia a d esventura. vista en e v o a d a nos passeios que | maior denodo, sem p re na mira d e
— T e n s mau c orp o, não me p a via D io g o , d a n d o-se ainda por A b re v e trecho senhora e cria ela d ava para os lados do rio, e 1 atenuar os m a u s olhados que o
rece que agu en tes muito, m a s e n muito feliz em ter arranjado g u a da se punham a v o z e a r contra o ainda a hora de deitar as s u a s [ pe rse gu ia m . E r a de noite q ue se
fim, co m o fizeras assim ach<uás. rida certa e paparoca á hora. rapaz que tão mal correspondia a m iradas lôrpam ente c o m o v id a s se d esfo rrava d« sua forçada a b sti
P ela primeira v e z na vida deu Q u a n d o saía á aldeia era ceFta sua piedade com pa ssiva . dirigiam á janela iluminada. n ência, e todo um m u n d o de c a r í
D io g o graças ao c e u pela felicida p e rse g u iç ã o encarniçada Mas nos — E ’ um lam bão 1 dizia a Z e fa . — N ã o h á q ue ver, a gora é que cia v a g a s se e v o la v a de seu s olhos
de de qua o fazia alvo. dias em q ue de tal malefício e s Arrependida estou eu de o ti e n sa n d ec eu d e todo, o bruto ! cla pardos á larga ja n e la de su a d o n a .
R a ro saía, q u e os olhos e sp er c a p a v a , é q ue já tinha guardada rar das m ãos da cachopada t m a v a o hortelão. E u bem digo P a r a lá da jan ela um c o rp o n úbil
tos dos da su a idade nfto haviam sov a m estra do ran co roso h o rte N o entanto não se endureciam que ha-de a ca b ar mal. se d esn u n d a v a lesto, en tr em o s
esq uecid o a vitima de su a s s a n lão. os c o ra ç õ e s a ponto de o e x p u l E sem atinar com a c a u sa das trando a os m u ros indiferentes a p e
gu in olen tas fúrias. C om medo ás — M a laven tu rad o r ap az ! dizia sarem da h erd a d e . L á vivia com o frequ entes au sên cia s de D io g o , te cív eis carnes n ã o profanadas. E
pedradas e aos m aus tratos arran a m iúd e a M ariquinhas, filha da D eus era servido. torn av a mais ríspidas as suas r e tão desensofridam ente ansioso era
ja r a maneira de se ficar pela q u in sr.a A n a . Mas com tal cara quem III
p ree n sõ es e mais d u ras as bofeta o olhar do rapaz, q u e ao v ê -lo to
ta em arranjos divarsos. h á -de querer-lhe bem ? das q u e lhe d a va . do o m u n d o se espantaria de q u e
O hortelão era um velho res A c ara do d eslavad o m oço era C o m o no meio de tantos m aus N èste c am in har se passo u um a tã o terno sentim ento pudesse al
m u n g ã o e bêbedo, que á menor afinal a c au sa de todos os seu s juiZos a m enos atreita a êles era meia d úzia de anos, que ao tris b erga r-se na feia estam p a do a lu
n eglig en cia o z u r z ia sem dó. males. N ã o havia reconhecerem M ariquinhas, aí se põe o d esam te s e m e lh av am o s m elhores de sua cinad o son ha d or.
— 0 ’ h o m e m , dizia a lav ra d ora, lhe b oa alma ou disposição para ! parado a amar com sôfrega ter tribulada ex istência, apesar das (Continua)
A MOCIDADE 3
Despedida
UIDfl ECONOMICfl DO PIS-1
TRKTO DE PORTALEQRE
esclarecimenío Foot=8all E d ital
Realisou-se no dia i do Alfim decorridos dois lustros
P o r m otivo d e d o e n ç a d o s n o s Eu, Manuel Jacinto Eloi Mo e mêses vou deixar as Escolas
Im f o r m a ç ã o d a D i v i s ã o de so s presa d o s c a m a r a d a s de r e d a c corrente nesta vila um desa niz Junior, engenheiro Chefe da
Moveis, situadas em localidades
E s ta tís t ic a A g r ic o la çã o Srs. P rim o P . d a C o n c e i ç ã o e fio amigavel, de íoot-ball, en 4 a Circunscrição Industrial: de difícil acesso e quasi sem co
J o s é V ie g a s F a c a d a , esteve s u s tre as primeiras categorias F a ç o sa ber que, João A n ton io municações, mas levando no en
(FEVEREIRO) p e n s a d u r a n te quasi dois m e z e s,
do Tramagal Sport União e M artínho, pretende lice n ç a p ara tanto a consciência tranquila
«A M o cidade», te n d o p o r o u tr o s j (modéstia á parte) de que fo i
SALARIOS Grupo Desportivo Matuza estab elecer um forno d e c o ser pão,
m otiv o s j á os dois ú ltim o s n u m e - I no B e c o d o s M u r o s, da vila, fre profícuo 0 meu trabalho e que
ros saíd o co m p o u c a r e g u l a r i d a rense, desta vila. gu ezia e c o n c e lh o de A v i z e d is deixei por simpatia um lugar
Continuaram muito irregula de « b a s ta n te deficientes. O encontro teve algumastrito de P o rta leg re .
res os salários dos trabalhado sempre aberto no lar dos amigos
R e fe r in d o -n o s p a r tic u la rm e n te fases de bom jogo, especial E c o m o o referido e s t a b e le c i que me fazem honra-
res rurais, simplesmente no con ao n osso n u m e r o c o m e m o r a tiv o mente da linha avançada vi m ento se acha c o m p r e e n d id o na
celho de Eivas aumentaram em A escola elementar de Vendas
do s e g u n d o a n iv e r sa r io , a p e s a r do Novas me espera. Nessa terra
média $50 e 1$00 escudo, res m a x im o c u i d a d o q u e tiv e m o s n a j
sitante. Venceu o Tramagal tabela l . a a n e x a ao regulam en to
pectivamente para homens e mu das industrias insalubres, in c o m o com regular movimento e activi
s u a p rep a ra ção , m a u g r a d o no sso , j por 3 bolas a i. O grupo lo das, p e rig o sa s ou to x ic a s , a p r o v a dade bastante, ponho 0 meu
lheres. Nos concelhos de Fron a p a r e c e u c o m a lg u n s la p so s de | cal perdeu varias ocasiões de d o por decreto n.° 8 3 6 4 b de 25
teira, Monforte e Arronches préstimo, de bôa vontade, á dis
q u e n o s p e n ite n c ia m o s. E s p e c ia l elevar o seu activo, pela pou d e A g o s t o de 1 8 2 2 , s e n d o um e s posição dos que de mim necessi
rambem foram modificados pa m ente a o s n o sso s a n u n c i a n t e s h a ca «chance» do seu quinteto tabelecim ento de 3 a c la s s e com
ra menos, ern virtude da fa lta tarem e em especial dos amigos.
bituais, cu jo s a n ú n c io s n ã o foram Ponte do Sôr, IS —3 —28.
de trabalhos agrícolas, facto que, p ublicado s n e s se n u m e r o , g a r a n
avançado. O encontro decor os in con ve n ien te s d e fu m o e p e
no dizer do nosso informador de rigo de incên dio, sã o , por isso e
tim os n ã o te r sido isso p ro p o sita reu aramado e com correção em c o n fo rm id a d e com as d i s p o JOSE' RAFAEL DE CARVALHO
Monforte . não tem fa cil expli do, pois e n v i á m o s os o rig in a is r e de ambos os lados'. Os visi siç õ es d o m esm o regu la m en to,
cação, porque os lavradores ferentes a o s m e sm o s, á tipog rafia tantes marcaram dois goals c o n v i d a d a s tod a s as p e s s o a s inte
vendem regularmente os seus e só ali p o r r a z õ e s q u e d e s c o n h e - off-side um dos quais não loi r essa d a s a a presentarem por es-
produtos. m o s, o s d e ix a r a m de p u blic ar.
L a m e n ta m o s o s u c e d id o e p e d i
validado. No entanto, a vi c ripto, na 4 .“ C ir c u n s c r iç ã o In d u s SOLICITADOR FORENSE
CULTURAS trial, com séd e em E vo ra, no L a r
m os por esse facto n o s d es cu lp e m , ctoria foi bem merecida pela g o A le x a n d r e H ercu lan o, n.° 7 —
PO N TE DO SOR
4s seâras estavam-se sentindo ta n to m a is q u o p o r tal m o tiv o boa actuação dos seus ele 2 o , as su a s re c la m a ç õ e s contra a
com a fa lta de chuvas, facto t a m b e m fom os a lta m e n te p r e j u mentos. c o n c e s s ã o d a referida licença, no
aue fo i remediado com as aguas Trata de todos os s er v i ços
dicado s. A arbitragem a cargo do prazo d e 3 0 dias a contar da data j unto dos t r ibunai s e r e p a r t i
dos últimos dias do mês, apre da p u b lica ç ã o deste edital, p o d e n ções publ i cas.
sentando-se agora com belissi - | sr. Jacinto Lopes, de P. Sor,
d o na m esm a repartição ser e x a Pode s er p r o c u r a d o todos
mo aspecto. Òs favais tinham Um Gorêto em , foi imparcial mas deficiente.
m in a d os o s d o c u m en to s ju ntos ao
os dias uteis no edificio dos
sido muito prejudicados, não Ponte do Sôr processo.
Paços do Con c e l h o , das 11 ás
17 horas,
tendo o aspecto que seria para "d e s p e d i d a E vo ra secretaria da 4 .a C i r c u n s
desejar e, apesar das chuvas, P e d e - n o s o E x ."10 S e n h o r T e
c rição Industrial em 3 d e M a r ç o
pouco melhoraram- As restan n e n te A nto n io F a lc ã o , e x A d m i
tes culturas estão bôas em quasi n istra d o r deste C onctílh >, p a r a to r
F ra n c is c o R o s ad o e Silva, t e n
do m u J a d o a s u a resid e n c ia ^ p a ra de 1 9 2 8 . VENDA DE CORTIÇA
todo o districto. n a r m o s publico q u e , em v ir tu d e j a v ila de A viz, e e s ta n d o b a s t a n 0 E n g e n h e ir o C h e fe da C i r c u n s c r iç ã o .
de n ão ter v in g a d o a ideia da c o n s te g r a to pela f o rm a co m o d u r a n t e Colonia Gorreccional
Maauel [acinto Eloi Moniz Junior
Im p o r t a ç õ e s e E x p o r t a ç õ e s tr u c ç ã o d o c o rê ío , n e s ta vila, fi a s u a p e r m a n e n c ia em P do S ôr de Vila Fernando
c a m á o rd e m dos resp e ctiv o s ofer- foi tr a t a d o , n a im possibilidade de
De todos os concelhos do dis
tricto'tem salto bastante azeite, ta n te s no esta b e le c im e n to do S n r.
Pais M ig u e n s, as q u a n t ia s com
o faz er p es so alm en te , vem a p r e
se n ta r a to d a s as p e s so a s d e , s u a s
ÊDiTflb Recebem se pro p o stas para a
venda de cortiças da herdade de
que aumentou de preço, facto
q u e s u b s c re v e r a m . relações e am isa d e os s e u s c u m Eu, Manuel Jacinto Eloi Moniz Vila F e r n a n d o até 30 d'A bril.
que muito tem agradado aos la
p rim e n to s de d e s p e d id a , o f e r e c e n Junior Engenheiro-chefe da 4 a . Â b rir-se-h a licitação v e rb a l sobre
vradores. • Os aleites finos têm
d o -lh es o se u lim itado préstim o n a Circunscrição Industrial: a pro p o sta m ais alta no dia 1 de
tido tambem muita procura, ten SUICÍDIO
q u e la vila. Maio, r e s e rv a n d o -s e a C o lo n ia 0
do-se feito transações muito re F/tço sa b e r q u e V a c u u m Oil direito de n ã o a e n t r e g a r q u a n d o
gulares e por preços relativa P ô z h a dias te rm o á e x iste n c ia , Francisco ‘Rosado e Silva Comp&ny, prete n d e lic en ç a p a r a o p reç o n ã o c o n v e n h a . As c o n d i
mente compensadores- / ls restan em L isboa, o E x . m" S r. R iul Elias esta b e c e r urn deposito de gasolina çõ e s de a r r e m a ta ç ã o e s tã o p a t e n
tes transações de productos agrí de Almeida Reis, s u b - in s p e c to r da E s tr a d a N acion al n.° 8 8 , fre guez ia tes n a S e c r e ta r ia d a C olonia to d o s
colas têm se feito normalmente P rev id en c ia Social. E ra irm ã o do de P o n te do Sôr, c o n c elh o de P o n os dias uteis.
com relação á epoca, n osso p re sa d o a m ig o e as sinunte te do Sôr, distrito de P o rta le gre .
O districto continuou expor de M a rv ã o , S n r. C e z a r Diniz B a s E c o m o o referido estabeleci
tando trigo, fava, lenha, pa tos dos. Reis e d e i x a viu v a e tres (V* publicação)
m e n to industrial se a c h a c o m p r e M O S A IC O S
lha, etc- filhos m e n o ie s . A 1 familia en lu ta d a
N o dia 22 de A b r il p r o x .0 ; p e endido na tabela I.* a n e x a ao r e Aos p r e ç o s da fabrica e a s m e
Importou vinho, arroz, feijão e n v ia m o s a e x p r e s s ã o d o nosSo g u la m e n to d as in d ú stria s in s a lu lh o re s q u a lid a d e s.
las 11 horas, á porta do tribunal
e outros productos essenciahnen s e n tido pesar. bres, incó n odas, p e rig o sa s o u tó
judicial d ’esta c o m arc a, vai á p r a S e m p r e em e x p o s iç ã o p e r m a
te necessários ao abastecimento xicas, aprovado pelo d ec reto n e n te n o s a r m a z é n s de
ça para q uem pretender arrem a
das populações dos seus conce n.° 8 :3 6 4 , de 2 5 de A g o sto de
j tar o predio p e n h o ra d o na e x e c u
lhos. ç ão hipotecaria q u e a firma A lfr e 192 2, s e n d o u m e s tab e lec im e n to J O Ã O P E R E IR A
Agradecimento do N u n e s de C a r v a l f n , L im ita d a , de 4 .* classe com os i n c o n v e n ie n R ossio de A b r a n te s
com estab elecim en to na Rua d o s tes P erigo de in c e n Jio .
CINEM A IDEAL P rim o P ed ro da C o n c e iç ã o , q u a F an q ueiros, 156 , 1 .° andar, da c i São, por isso e em c o n f o r m id a
si restabelecid o do a t a q u e de pa d ade de L is b o a , m o v e contra M a de com as d ispo siçõ es do m e sm o MANOEL CORDEIRO PAULA
ralisia de q u e foi a c o m e tid o em nuel M a r q u e s S i m õ e s Junior, v i u d ec reto, c o n v id a d a s to d a s as p e s
C o m e ç a hoje a e x ib ir-se n esta
2 5 de F e v e r tj i' 0 , te m e n d o com etei s o a s in teressada» a a p r e s e n ta r, por E le c tric ista
c a s a de e s p ec tác u lo s, o s e n s a c i o vo, com erciante, m orad or no logar
a lg u m a falta invu luntaria, vem por escrito, n a 4 .“ C irc u n sc riç ã o I n d u s
nal film « O Rei dos Corsários», da C u n h c ira, frégu esia de C h a n ç a , Rua 31 de Janeiro—PONTE DO SOR
esta form a a p r e s e n ta r a e x p r e s s ã o I 0 q ual é: trial, co m s é J e em E v o r a , no
s u p e r - p r o d u c ç à o cin em a to g rafica ,
s in c e r a do se u m elnor r e c o n h e c i M e ta d e de um a m orad a d e c a L a rg o A le x a n d re H e r c u l a n o n . ° 7 R e p a r a ç õ e s em d ín a m o s de a u
original do celebre e s c rito r f r a n
m ento, a todas as p e s so a s q u e in sas com altos, b a i x o s , arribana e — 2 o, as s u a s re c la m a ç õ e s contra to m o v e is. C a r r e g a b aterias d estes
cês A rth u r B einide.
te re s s a n d o se pela s u a s a u d e , m a n qurntal, situada na Rua de B ’ ix o, a c o n c e s s ã o da licença req u e rid a , veículos, n a s m elh ores co n d iç õ e s
« O Rei dos Corsários » é u m a
m a ra v ilh o sa pelicula qu® e m o c i o daram a s u a c a s a infortnar-se do do l o g j r da C u n h e ira , fréguesia n o prazo d e 3 0 dias, c o n ta d o s da de f u n c io n a m e n to e s e g u r a n ç a .
seu e s ta d o e o foram visitar. de C h a n ç a , a v a lia d a em oito mil data d a p u blicação dê->te edital, p o E n c a r r e g a - s e d a m o n ta g e m e
na e e m p o lg a as a ssistê n cias pela
N i s t e m e s m o a g r a d e c im e n to e n d a n d o na m e s m a R e p artiç ão ser re p a ra ç ã o de instalações electricas.
d e s te m id a co ra g e m d e « Roberto e s c u d o s .......... .............. 8.0!)0$()0.
volve o Ex.""’ Dr. Jv)4o P ires Pais P a r a assistirem á a rrem a taç ã o e x a m in a d o s os d e s e n h o s e mais C h a m a d a s a q u a lq u e r h o r a do
Surconf* q u e nos m a ra v ilh a com
M iguens, pela p ro n tid ã o c o m q u e são c ita d o s q u aisq u er c re d o re s in d o c u m e n to s ju n to s ao processo. dia o u d a noite.
as s u a s a r r isc a d a s a v e n tu r a s m a
c o m p a r e c e u em s u a c a s a e pela certos e para o p ortunam en te d e d u E v o r a e S ecre taria d a 4 .* C ir
rítim as e p a r a quem o perigo e a
form a c a r in h o s a e solicita c o m o 0 zirem os seu s D ireitos, sob pena c u n s c r iç ã o Industrial, 3 d e M a rç o
m o rte sã o os se u s m e lh o r e s c o m
p a n h e ir o s. M agistral in te r p ie ta ç ã o trato u .
do e m in e n te a c to r J u a n Angelo
A to d o s, pois, o se u e t e r n o r e
de revelia, ficando a c a r g o d o ar-
j reinatante as d e s p e z a s da p :a ç a .
de 1 9 2 8 .
O Engenheiro-chefe
Licores
c o n h e c im e n to . A c a b a m d e ser p o sta s á v en d a
no s im p ático papel d e Roberto, Maunel Jacinto Eloi Moniz Juniar
P o n te d o S or, 2 3 de M a r ç o de a s s e g u in te s q u a lid a d e s : Ginja,
s e c u n d a d o por a lgun s d o s tnelho.
res artistas c inem a tográficos.
‘Primo ‘Pedro da Conceicao 1928.
V erifiquei a ex a c t id ã o I ííIÍTa
W ííõIIM G ia n ito , A n iz , H o telã P im e n ta ,
p a r a a v e n d a ao litro.
F A L T A I> K E S P A Ç O O Juiz de Direito,
SOLICITADOR FORENSE E m b arris de 5 a 2 0 litros de
V ende -se , s itu a d a em q u a lq u e r q u alidad e. Pedir p reços á
Por ab so lu ta falta de esp aç o P O N T E D O S O II
V y d S t l G alveias, co m altos e L u ís SMeudes F á b i i c a de L ic ore s de
b aixo s, o n d e esteve a h o sp e d a ria n ã o p u b lic a m o s hoje a lg u n s o r ig i
nais dos n o s s o s p re s a d o s c o la b o E n carre ga -se de to d o s os s e r
do sr. J o s é F e r re ir a P im e n ta . O e sc r iv ã o , d o 1.° oficio, JOÃO P E R E IR A
viços d ep en d e n te s d o s tribu
Dirigir a Albertino F e r r e ir a P i radores, pelo q u e lhes p ed im o s Rossio de Ab ran tes
d esculp a. Antonio do Amaral Semblano nais e outras repartições.
m e n ta , em Montai gil.
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junto das repartições publicas. Z e zere. O S A U T O Q R A F O S N Ã O S E RE STITUEM
ANO 3.° N.° 52
Ponte do Sôr
D IR E C TO R : íí 29
Primo Pedro da Conceição H
<►
I HBRÍL
a?
1923
rente, a sua anunciada conferencia, compatibilidades entre ricos e po dign a esp oliaç ã o adquirir a quilo a Nu m s o r r i s o d e t e r n u r a .
bres, entre patrões e operários, q u e não têem direito.
«sob o titulo, vacinação anti-rabica A b r e ao m e n o s a j an e la ,
prendem a atenção de quasi toda A repartição das r iq u esa s está
dos animais em Portugal, pelo me a gente acon tecen do, con túd o, que mal feita ? Q u a is os m eios de sa Dá- lhe um s or r is o d o s t e us ,
todo de Umeno e Doi», o nosso dis muitas so lu çõ e s reputadas m agni nar este in c o n ve n ien te f Q u e um s or r is o nesta altura
E' u m a g r a ç a d e D e u s .
tinto colega, Dr. Agueda Ferreira, ficas para solucionar a questão T e r ã o os operários rasâo q u a n
ilustre Director do Laboratorio de n ão fazem mais do q ue pertur do afirmam q u e a su a situ a ção
O l h a os g e m i d o s q u e s o l t a
bar as con sciên cias sem eando a se a g r a v a de m om en to a m om en
Patologia Veterinaria. Nestes t r i n a d o s d e d ô r ! #
quatro ventos a desordem onde to po rq u e o s e u nivel de vid a é
A vasta sala achava-se repleta antes existia a paz, produzindo cada v e z mais inferior? -Serão es
Mo s t r a q u e é s i n d u l g e n t e ,
de uma selecta assistência, consti- assim muitas v e z e s um resultado, tes protestos i n f u n d a d o s ? Q uais
Dá-lhe um s o r ri s o d ’a mô r !
tuida por professores, estudantes e contraproducente porque lon ge de os m eios a adoptar para qua o s a
Para quem vive sorrindo
caçadores, dado o interesse e a opor sanarem os males que apontam, lario seja j u s to , isto é, para que Nesta v i d a a m a r g u r a d a ,
c o n se g u e m apenas arrastar os e s os patrões dêem aos seus o p er á
tunidade do tema escolhido. Um s o r r i s o p o r e s m o l a ,
piritos pouco cultos para uma lu rios aquilo a q u e têm direito ou,
Quasi todos os jornais da capital ta onde os se u s proprios interes por outras palavras, qu an d o é q ue
D e c e r t o não cust a nada.
se referiram com palavras de mere ses são danificados. 0 trabalh ador se d ev e consid era r Q u e m não a c e d e ao p e d i d o
cido elogio ao nosso distinto colega, E isto porquê? c om p e n sa d o do esforço dispendido? D' um c h ò r o assim, tão a f l i c t o ,
que mais uma vez demonstrou os Porque geralm ente os dirigen D e v e o patrão considerar-se s u T e m mais duro o co ra çã o
tes das classes operarias c e g o s perior a os seu s operários inferio-
seus profundos conhecimentos scien- Que uma rocha de g r a n i t o ! . . .
pel» desejo de obtêrem amplas risando q u e m pelo seu esforço d e
tificos e o conceito em que é tido reivindicações e m elhoramento da s e n v o lv e a prod ução contribuin P. Sôr, Abril de 1928.
não só no Paiz, mas tambem no es s u a situação n&o com preende que do assim para a satisfação de t a n
trangeiro. a culpa não parte integralmente tas e tantas n ecessid a de s ? J O Â O M. CALADO
Descreveu circunstanciada e te dos patrões m as, muitas vezes, D e v e 0 operário odiar o patrão
sfto os operários os únicos res e sq u ec en d o q ue sem êle não c on se
cnicamente as experiencias realiza
ponsáveis pelos prejuizos m a te guiria sustentar-se e á familia c o n
das no Laboratorio, para verificar o riais que os esm aga m . fiada á su a d ire cç ã o ?
poder imunizante da vacina anti-
rabica, «descoberta por Umeno e
A guerra ao capital, 0 odio p e
lo patrão, a luta pela conquista da
A q u i estão variados problemas
q u e a todos interessam e q u e d e
Ouro portuguez em
Doi» e a duração da sua vitalida igualdade econ om ica , são gritos
qua quasi sempre partem do seio
vid am en te com preendidos teriam
c o m o c o n s e q u e n c ia a ex tin ç ã o de
bancos estrangeiros
de, tendo essas experiencias sido co
das multidões exaltadas que, c o tantas discórdias e de n um erosís
roadas do melhor exito. O emprestimo externo que se pre
mo todas as entidades in con scien sim os sofrimentos.
Referiu-se tambem ao facto, de tes, se deixam guiar pelos c o n se T e n ta re i elucidar 0 melher pos tende realisar, tem por fim trazer
animais vacinados, terem sido ino lhos de chefes q ue, ou não c o m sivel num a série de a rtigos aq u ê - ouro para o paiz; ouro que permita
culados com medulas virulentas pro preendem a organ isação da s o c ie les q ue lêem « A M ocidade» d e c la desenvolver todas as nossas fontes
dade, ou se arvoram em mentores rando desde j á q u e escreverei sem de riqueza.
venientes dc cães raivosos e não te
das massas operarias paia, apoian ta ciosism os de qu alq u er especie
rem contraido a doença, bem como Fracassou o emprestimo em Ge
d o-se nslas, satistazerem interesses p rocu ran do a bord ar um certo n u
demonstrou que a vacina aplicada m esquinhos de clientelas in satis mero de problem as scientificos p a
nebra, mercê das condições que se
em animais já mordidos, «que não feitas d« e xp oliaç ões e violências. ra depois tirar deles as c o n c lu sõ a s pretendia impôr ao paiz.
vão alem do oitavo dia da data da T o r n a - se n ecessário mostrar ás q u e ao m eu espirito aparecerem Essas condições mereceram, en
classes trabalhadoras q uais sfto as firmadas n um critério de ju stiça. tre nós, geral reprovação. . .
mordedura», os preserva da raiva.
su a s reivin d icações justas q u e elas P rocu ro esclarecer principal Mas o curioso é ver a forma co
O notável e sabio conferente, ter d e v e m defender com entusiasm o m ente os op erários e os trabalh a
minou por afirmar a eficacia da va dores da m inha região para melhor
mo se expande a «patriótica indi
e quais as e x ig e n c ia s que, por s e
cinação anti-rabica, aconselhando o rem ilegitim as, d ev em ser c o n verem qual o c am in h o que de f u gnação» de certos capitalistas na
seu emprego e dizendo que ela se denadas e postas imediatamente turo d e v e r ã o trilhar. cionais !
torna imprescindível em Portugal. de parte. C h e g a d o ao fim da jornad a sen- Não faltam concelhos ao Gover
S ã o os patrões q ue procuram tir-me-hei satisfeito de facto, se no, nem alvitres, nem tudo o que se
Uma calorosa ovação ecoou por as minhas palavras elucidarem um
esgotar a* fo rças dos operários
toda a sala, sendo o ilustre confe p o u c o a q u e le s q u e, g u ia d o s por
ja resolver o problema com o sa-
pagando-lh es um salario insignifi
rente cumprimentado por toda a cante ? C o n d e n e m o s os patiões e principio# falsos, n ão com preen dem crificio e esforço dos outros. . .
assistência. de m ãos d adas com o s operários q u e são meros instrum entos dos Portugal precisa de 12 milhões
O 18 de Abril, marca de uma for pro c u re m o s auxiliá-los nas su as inimigos da ordem que v iv e m in de libras para salvar-se; e, por isso,
pretensões incutindo-lhes esp eran suflando risonhas prom essas a r e a pede aos extranhos lhe emprestem
ma insofismável, o triunfo da cam
ça para não desfalecerem na c a m lisar num futuro q u e n u n c a d e v e
panha, que ha 20 meses encetamos esse ouro para fomentar a riqueza
panha iniciada legitimamente em rá atingir-se sob pena de nos v e r
em pról da Humanidade. d efe za dos s e u s inteiesses. mos caídos na realisação de pre- nacional.
E’ a consagração do nosso traba S ã o os op erários que e x 'g e m tensOes a que não temos direito... No entanto, são esses extranhos,
lho e estudo, e das medidas profila dos patrões u m salario superior ao E hoje, fiquem os por aqui. é a própria imprensa ingleza, que
trabalho fornecid o e sq u e c e n d o a s C o im b r a . informa terem esses «patriotas» por
ticas que desde o inicio adoptamos Antero Lopes Belo
sim o c o n c eito de justiça q u e d e
em o concelho da Covilhã. tuguezes depositadas, nos bancos
E ’ o golpe de misericórdia lança la; quer, c o m o profissionais, quer vado a todas as cidades, vilas e estrangeiros, libras ouro que atin
do por um sabio, por uma rara aimla, co m o propagandista». aldeias, os n ossos modestos arti gem a bonita soma da quatrocen
competencia, aos imbecis e tarados, C o m o profissionais, por verm os g o s e conselhos, contra este terri tos milhões!
confirm ados os resultados que o b t i vel flagelo da H u m a n id a d e. Santo patriotismo, o destas «ino
que a todo o transe pretendiam
v e m o s na pratica, com a v a c in a C o vilh ã , 2 0 — I V — 928. centes» creaturas!
desvirtuar, baralhar e confundir, a ç ã o anti-rabica.
nossa benemerita cruzada. C o m o propagandistas, por ter Jaime Robalo Cardoso
A nossa consciência fica tranqui- m os, «por meio da Imprensa», le Me d i c o Vet e r i ná r i o
De 0 «Moca, de Faro»
2 A MOCIDADE
a im ag in a r um gra cio s o senhor, para êle um c e u de ventura, onde f dos olhos deslum brados, ou por Maria da jan ela d esc eu ao ter
4
Folhetim de A MOCIDADE que a en c an ta va de lá com atraen não b o iav a a menor n ú vem . E q u e em su a alminha cheia de luz raço.
tes olhares. T ã o n eg ra s as noites en cheu se sem peito de tão ju b ilo mais e mais se alojasse o ilu D i o g o sa iu de traz do tronco
se o sten tavam que n unca a d o n sa satisfação, que logo criou a u sório son ho, o certo é que M a da á rv o re o n d e se ocultàra.
0 TR1ST6 5610 zela p o u d e notar mais que u m a
silhueta escura e im óvel. A d es-
dácia para em noite mais a za d a
mostrar se e declarar tudo q u e re
ria se d em o r a va na janela, b u s
can d o d e v ass ar o asilo do miste
D e tod a s a s g a la s ela vestia o
ad orad or c u j o encanto se d aspu -
gra ciosid a d e do vulto não se en fervia nêle em turbilhões e x t r a v a rio so descon hecid o. nha a q u eb ra r naquela noite.
Novela por João Pedro de Andrade x e r g a v a na escuridade, e nem por gantes. Para êle, na noite c o n s te la d a ,
IV
som b ras lhe a tra ve sso u a mente Os serões passavam e com êle Maria era um anjo descido do_ ceu,
T a n to su a figura desgeito sa se a estapafúrdia idea de que fosse se am olecia a audácia de D io g o , Mas u m a noite veiu tão fran ca re fu lgu ran d o em g r a ç a s c a t iv a n
m o v e u em am olecid o s requebros o criad o feio q u em de tal forma ao passo q ue o golpe sup rem o era mente con v id ativ a, tão largam ente tes.
ante o balcão florido da infsen.-í- o c u p a v a parte das noites. indefinidamente adiado. aberta aos son h os de quem na vi T o d o s os ruídos sub tis e i n c e r
vel donzela, q ue um a noite teve E r a para êle a grad á vel surpre- V eio A g o s to , lev an tou -se o trai da p ro c u ra um fim oculto nas tos q u e são inseparáveis dos g r a n
esta a sen sa çã o penetrante de que z a a g o r a ver a d on zela recostar- çoeiro luar, muito b ranco e l u m i b ru m a s de entrecerradas regiões, des silêncios, so a v a m langues em
algu ém v a g a v a p o r’ li perto. Sim, se ao peitoril da va ran d a num noso, aclarando tudo em volta que em am bos se com pletou a de orquestra in v isív e l.
era certo. D esde a lg um as noites — elevam ento ex tá tico que o c o n n u m a m eia l u z tão s u a v e e eté cisão lúcid a e formal. E ra um O olhar de M aria esp ra ia va -se
e tantas noites q ue ela não s u s fundia. A ’ noite n ão podiam tais rea que mais parecia um apèlo do luar divin o que caía do ceu, im- lesto na a m enid a d e da n oite.
peitava I — um vulto se m o v ia en preces m udas ser dirigidas, que ceu- aos c o ra ç õ e s amantes da ter ponderabilizando a planície num a O passo de D io g o s o o u tran-
tre a ram ágem co m o em casu a l fria tenebrosa se e s p ra ia va pelo ho- ra para q ue se ergu e ssem num tão indistinta e v a g a aspiração de qúilo no silêncio incom e n su ráv el.
cam inhar para parte incerta. risonte fóra. E se f o s s e . . . rapto á s alturas. er g u e r-se ao alto, q ue todas as E la v i u o c o n fu s o vulto e sor-
S e u s olhos estrelados dirigiram , E aí se p un ha s u a pobre im a R e do brou porém a c o n fu s ã o de folhas lucilantes e quêdas, todas rui d eslu m b ra d a. O seu p r ín c ip e
se por su a v e z ao m ov en te v u l gin a çã o a tecer um encantamento D io g o ante aquele con v ite soléne, as fu lgu ra çõe s im perceptíveis da rompia enfim o n ev o eiro d e n s o
to, e se aperceberam de que não vasto e i n v e r o t l m i l . . . E s q u e c e n q u e ao m esm o tempo lhe d e s m a s n o ite — u m a luzita mal esperta ao que o e n v o lv e r a . C e r r o u os o lh o s ,
era passante tardio que por ali s« do a própria fealdade, o triste c a r a v a o silencioso asilo e lhe d a lo n g e, um raio de luar refletido e d o c em en te , á espera.
en cam in h av a. E ra por ela q ue ai- c r e u - s e am ado com todas as frá va azas para levar a cab o a a rr o c o a d o dum a v id r a ç a — mais p a E le a v a n ç o u . V i u a p o stu ra d o
g u é m ia postar-se de atalaia ao geis fôrças que pud essem cab er jada e m p r e z a . reciam fluidas c o n d e n sa ç õ es do ce e confiada em q u e ela se c o m
pé do a rv o re d o fronteiro ! E lo no c o ra ç ã o virginal da en c a n ta O u porque as noites mais a m is éter d esp reen dend o-se da a b ó prazia, e ju b ilo u no íntimo.
g o sua r a z ã o bem disposta se pôs dora senhorinha. A b ria-se enfim tosas se mostrassem ás penetrações bada erm a e silenciosa. ( Continua)
A MOCIDADE 3
— — — — — — — II ■ " ......
R e ce b e m o s a a gr a d a v e l visita
Rnuneio
(2 .® Praçà)
A noticia da victoria da equipe ROCIQ D£ flBRífflTES do n osso presado confrade «O
po rtu g u esa sobre a italiana, no C om ercio » , sem an ario independen
I n f o r m a ç ã o da « D i v i s ã o de N o dia 6 d o p r o x im o m ez de
C a m p o do Am eal, no Porto, foi r e F esta Escolar te q u e vê a lu z da publicidade no
E statística A g ric o la » M aio, p e la s 11 horas, á porta
cebid a nesta vila com as mais Porto e de q u e é fundador, pro
d o tribunal jud icial d ’esta c o m a r
francas m anifestações de- en tu s ia s Realisou-se no passado Domingo 15, prietário e dir ector o distinCto jor-,
(MARÇO; ca, vai á praça, pela s e g u n d a vez,
mo. nas escolas oficiais desta localidade, nalista sr. Joã o S ilv a .
uma festa infantil para inauguração da para q u em pretender arrematar 0
SALA RI O S — D eslo c a -s e b revem ente á v isi G ostosa m en te va m o s estabele
«Biblioteca Infantil». pred io p e n h o ra d o na e x e c u ç ã o hi
nha cidade de A b ran tes, a fim de A festa que decorreu debaixo da cer a perm uta.
potecaria q u e a firm a A lfred o
Os salários dos tabalhadores realisar um desafio a m ig á v e l de maior animação eníre a rapaziada es Nunes de C a r v a lh o , Lim itada,
rurais, exceptuando os concelhos foot-ball com a i.* c atego ria do colar teve o significativo cunho civico
que lhe era proprio. com estab elecim en to na Rua dos
de Alter do Chão, Fronteira e Sport L is b o a e A b ran tes, ig u a l Usaram da palavra os srs. Dr. Sola- F a n q u e i r o s , n.° 1 5 6 , 1 .° andar,
Monforte, tendem a elevar-se- team do G r u p o D esp ortivo M atu
RecensenmenTO ítulitar
no de Abreu e Justo da Paixão, que em da c id a d e de L is b o a , m o v e c o n
y4 s causas são diferentes, mas zarense. frazes simples mas cheias de amor pá Foram inscritos no recenseamento tra M a n u e l M a r q u e s S i m õ e s Ju
todas elas contribuem, directa — Elstá em Ponte do S ô r a trei trio expuseram os fins de tão signifi militar aos 20 anos, pelas freguesias
cativa festa, incutindo no animo das nior, v i u v o , com ercia n te, m orador
mente, no sentido dêsse aumento- nar o G r u p o D esportivo M a t u z a abaixo indicadas, os seguintes números
crianças o seu amor pela Patria e pela de mancebos, que teem 110 corrente ano no lo g a r d a C u n h e ira , freguesia
O atrazo de muitos serviços, rense. F o i contractado pelo mes-- Escola. de comparecer perante a Junta de Re de C h a n ç a , 0 qual é :
que não poderam ser executados, mo G rupo, o sf. J o a q u im Belem, crutamento. M e ta d e d e um a m o r a d a de c a
em virtude do tempo irregula- excelen te jo ga d o r de foot-ball e Recita Escoiar Freguesia das Qalveias, 31. Freguesia sa com altos, b a ix o s , arribana e
rissimo e chuvoso que se fe z capitão do i . ° team do atam ado de Montargil, 43 e freguesia de Ponte
do Sor, 94. Total 168. Destes, apenas quintal, situad a na R u a de B a ix o ,
sentir durante quasi todo o mês; g r u g o «Alentejo F o o t-B a ll C lu b, O grupo Dramatico das Escolas O fi teem a nota de saberem ler e escfever. d o lo g a r d a C u n h e ira , a v a lia d a
a subida considerável dos géne de P ortalegre. ciais desta localidade, levou a efeito Da freguesia de Galveias, 15. Da de
em Abrantes e 110 Teatro Taborda, em em 8.000$00 e vai á praça por
ros de primeira necessidade abso — Realisou-se no passad o d o Montargil, 8 e da de Ponte do Sôr,
beneficio da Santa Casa da Misericór 35. Tolal 58. Ou seja uma percentagem 4 .0 0 0 $ 0 0 .
lutamente indispensáveis á ali m ingo, 22, um encontro a m ig a vel dia daquela cidade, uma recita que de analfabetos de 63 por cento'. P a r a assistirem á arrem atação
mentação—facto que se está dan de foot-ball, entre um g r u p o de a n agradou imenso á selecta assistência, sã o c ita d o s q u a e s q u e r cre do re s
do em todos os concelhos do d is tigos iog ad ores casad os, do G r u tendo sido os interpretes bastante ova-
cinados. incertos e para op ortunam en te d e
tricto —e o aumento progressivo po D esportivo M a tu za re n se com duzirem o s seus direitos, sob p e
dos dias qae ocasionam mais ho um team de elem entos solteiros do
Orfeon de Torres Novas A F IL A M E N T O S na de revelia.
ras de trabalho, influirão, cer m esm o G r u p o , sen d o o resultado Ponte do S or, 2 4 d e A bril de
tamente, para que os salários fa vora vel a estes por 7 bolas a 2. Durante o mês de Maio deve proce
Deu hontem um espectáculo em be 1928.
se modifiquem no sentido de au der-se ao afilamento de pesos e medi
neficio da Misericórdia de Abrantes e das, estando indicada para este ano
mento- 110 seu Cine-Teatro, o Orfeon Torre- a letra V. Verifiquei a e x a tid ã o .
Nos concelhos exceptuados, jano, sob a habil regencia do Reveren
FESTA do Maia dos Santos, que alia á sua O Juiz de Direito,
aonde os salários têm tendência excelsa inteligencia, um profundo amor
EM VA LE D E A Ç O R
para diminuição, em virtude da pela arte. v Sampaio
grande fa lta de trabalhos e, D e v e realisar-se nos dias 5, 6 A casa encontrava-se á cunha e to
consequentemente, excesso de do 0 desempenho agradou imenso, ten O e s c r i v ã o d o 1.° oficio,
e 7 de M aio, proxim o, a festa q u e do feito a apresentação do Orfeon o SOLICITADOR FORENSE
braços, possivelmente, sofrerão a e x p e n s a s dos habitantes desta r i sr. Dr. Solano de Abreu, tendo um Antonio do Amaral Semblano
tambem. modificações porque, ali, dente p o v o a ç ã o todos os a n o s se grupo de gentis damas Abrantirias ofe
recido e colocado no estandarte algu PO N TE DO SOR
como nos restantes concelhos, a co stu m a realisar em hon ra de N o s
subida dos géneros está criando sa S en h o r a dos P razeres.
mas fitas com dedicatórias como re
cordação da visita do Orfeon Torreja-
1 1 1 « U G O iS T O lF É lS í
situações difíceis á vida econo- Trata da tod o s os s e rv iç o s SOLICITADOR FORENSE
A C o m js s â o o rga n isa d ora, que 110 á cidade de Abraiues, onde foi en junto d os tribu nais q r e p a rti
mica dos trabalhadores- este ano é c o m p o sta dos Srs. tusiasticamente recebido. ç õ e s publiuas. P O N T E O O S O U
F ra n cisc o F i g u s i r a Junior, F r a n Poda se r procurado todos
CULTURAS c isco Joaquim T a p a d a s e Roberto C ab in e T e le fó n ic a 0 3 dias utais no edificio dos
E n carre ga -se de t o d o s o s s e r
P aço s do C on celho, das 11 ás
M arcelino, está em p e n h a d a em que 17 horas, v iç o s d ep e n d e n te s d o s tribu
O tempo não permitiu que se ela seja revestida do m aior bri Ainda não foi inaugurada nesta lo nais e outras r epartições.
fizessem normalmente as semen lhantism o, para o que se n âo tem calidade a cabine telefónica, em virtu
de da Companhia dos Caminhos de Per
teiras próprias da época • /ls poupado a despesas. D o s varios
mondas tambem não se efectua atractivos que en riq u ecem o pro
ram em tempo proprio, o que con g ra m a, fazem parte os seg u in tes
ro ainda não ter autorisado a passa
gem dos cabos condutores na Ponte
sobre o Tejo.
E D IT A L Licores
tribuiu para que as searas se en núm eros: Missa solene na capela ■'Marçal Nunes oAdegas, Presi A c a b a m de ser postas á venda
chessem de ervas daninhas, qae da S e n h o r a , pro c issã o , v e n d a de N o v o Ju iz dente da Comissão Adminis as seg u in tes qualid ad e s: Ginja,
tomaram grande desenvolvimen fogaças, se g u in d o á tarde o c o rte trativa da Câmara iMumcipal, G anito, A n i z , Hotelã Pim enta,
to- Os favais, principalmente j o para V ale de A çôr, onde se Concluiu no passado sabado, 22, o do concelho de Ponte do Sòr: para a v e n d a ao litro.
concurso para juiz de Direito, o nosso E m barris de 5 a 20 litros de
rias terras baixas, tambem f o reali&arão 0 arraial, q u erm e sse, bai conterrâneo sr. D r. Luiz Arruda Pe F a ç o saber que, a partir do dia
ram muito prejudicados com a las e descantes populares e se reira, o qual tem desempenhado o car qualquer qualidade. Pedir preços á
um do prox im o mês de Junho, e
abundancia das chuvas- go de Delegado de Procurador da Re F á b i i c a de L icores de
q ueim ará um vistoso fogo de ar em conform idade com 0 C o d ig o
As pastagens desenvolveram- tificio confecionad > por um dos publica em Portalegre.
Rossio, 23 de Abril de 1928,. das E stradas, é alterada a posição JOÃO P E R E IR A
se extraordinariamente, facto mais habeis pirotécnicos. A b r ilh a n de m archa de todos os veículos e
que muito beneficia os gados. Rossio de A b ran tes
ta os festejos a filarmónica desta Repórter X X X anim ais na via publica, d even do o
j4 s searas continuam a ter vila, que se apresenta reo rg a n isa -
transito passar a ser feito pela di
magnifico aspecto■ Só no conce da e sob o n om e de «BaíiJa dos
lho de Fivas, o excesso das chu B om beiros V o lu n tá r io s de Ponte D fl R Q U i r m n
reita da via publica, deixando li MANOEL COaDElHO PUALA
vre a esquerda. Electricista
vas, as encheu de manchas ama 00 Sôr», fa zen d o c o m o tal a sua Para q u e c h e g u e ao c o n h e c i
reladas e não permitiu que se estreia. O produeto da festa desti Teatro dos Bombeiros
mento de todos e a fim de evitar Rua 31 da Janeiro—PONTE DD SOR
desenvolvessem tão conveniente na-se a prom ov er varios m elhora desastres se m and ou passar este
lnaugurou-se no passado domingo
mente, corno era necessário- mentos n aquela localidade. Reina de Pascoa, 0 Teatro dos Bombeiros Vo editai e outros de igual teor, a
R e p a ra çõ es em d ínam os de a u
Nos restantes concelhos do gra n d e en tusiasm o nesta vila e em luntários desta vila, com uma recita que vai dar-se a m aior publicida
tom o veis. C a r re g a baterias destes
districto, não ha modificações a V ale de A çôr, pois q u e os habi por amadores, a favor do cofre da mes
de. veícu los, nas melhores c ond ições
registar, porque o estado geral tantes dçs duas localidades apro ma Instituição, tendo a abertura do es de fu n cion am ento e seg u r a n ça .
pectáculo sido iniciada pela banda que Ponte do Sôr, 18 de Abril de
das culturas pode-se considerar veitam com a festa> sempre, 0 en executou primorosamente o hino da 1928.
E n c a r re g a -se da m on ta gem e
'bom. sejo de passar a lg u m as h ^ a s em sociedade. O Presidente reparação de instalações electricas.
alegre c o n v iv io , o q ue contribue Representaram-se as comedias «Noi C h a m a d a s a qualquer hora do
vo de Alcanhões» e «Os Manos Sousa», SMarçal frÇimes QAdegas dia ou da noite.
bastante para manter as relações as quais obtiveram um exito retumban
cordiais que existem entre as duas
F e ira das Qalusias p o voa ç ões.
te. Recitaram-se tambem diversa 3 poe
sias que muito agradaram, bern como
VENDA DE CORTIÇA- p V en de-se, situada em
uma encantadora peça em um acto v ^ c i o í l G a lveias, c o m altos e
Nos dias 7 e 8 de Maio, proximo, «Uma anedocta», do grande dramatur baixos, on d e esteve a hospedaria
realisa-se na visinha vila das Galveias, Amigos de «A Mocidade» go Marcelino de Mesquita. Golonia Gorrecciona! do sr. José F erreira P im e n ta .
<i sua feira franca anual. Nos intervalos a banda fez ouvir
alguns números do seu vasto e exce
de Vila Fernando Dirigir a Albartino F erre ira P i
Esta feira embora de criação recente, M a n d a r a m sa stisfa zer as su a s
pois teve o seu inicio em 1922, é já lente reportorio, sendo muito aplau Recebem se propostas para a menta, em Montargil.
lioje considerada uma das mais impor dida.
a ssinaturas á n o s - a r e d a c ç ã o , gen- ve n d a da cortiças da herdade de
tantes do Alentejo, realisando-se ali tilesa que m uito a g r a d e c e m o s , os Vila F e r n a n d o até 30 d ’Abril.
im pjrtantes transações todos os anos, n o s s o s E x .moi assinantes:
Vieira Gonçalves
Abrir-se-ha licitação verbal sobre
M O S A IC O S
i-m gados, quinquilharias, ourivesaria,
Sr. Fr an cisco José Rosa, F a r o — a proposta mais alta no dia I de A o s p r e ç o s da fabrica e as m e
louças, panos e outros artigos.
A proximidade da estação de cami lOJOO. P a g o u d o s n.0B 3 4 a 5 7 . Maio, reservand.o-se a C olon ia o lhores qualidades.
nho de ferro de Ponte do Sôr e as car D. A n a P a i s M oreira, L i s b o a — ESTRUMES direito de não a en tregar q uan d o Sem pre em e x p o s iç ã o perma
reiras de automoveis e camionetes que 5 $0 0 . P a g o u d o n.° 5 0 a 6 1 . | o preçó n ão c o n v e n h a . As c o n d i-
por essa ocasião se realisam, contri nente n os a r m a z é n s de
S r. V irgílio Q o n ç a l v e s Carrilho, Vão á praça na Câmara Municipal,
buem bastante para o grande desenvolvi ; ções de arrem atação estão paten-
no dia 7 de Maio próxima, os estrumes JO Ã O PER E IR A
mento que esta feira está adquirindo L o n g o m e l — 4 $8 0 . P a g o u do n.° 37 a ela pertencentes e depositados junto j tes na Secretaria da Colonia todos
ue ano para ano. a 48. á ponte sobre 0 Sôr. ‘ os dias uteis. Rossio de A b r a n te s
A MOCIDADE
PODTE DO SOR
ui
Rua Da? ÍTÍonfeiro— POÍITE DO SOR
Ponle do Sôr C om pleto soi tido de relogios de sala
e de algibeira. = C O M PR A D O R ES DE L Ã S =
C o n c e rto s em relogio s de todas as Comissões e Consignações
m arcas, assim c o m o em ob jectos de
P e ix e fre sc o e salga d o
ouro e prata.
© CER VEJA
Jacinto da Silva P il s e n e a 2 § 0 0 a ga r ra fa . Sp ort,
DE P re ta e M 'in ic k a 2 $ 2 0 .
COM O FICIN A DE FU N ILEIR O
( F U N D A D O S E M 1884 ) = P O N T E D O M > il -
SnBRienS DE DÉSTILflÇftO DE nCÍIARDEUTES E DE LICORES E n c a r re g a - s e de todos os trabalhos ni
(O melhor e mais perfeito fabrico da região) nJ
concern entes á su a arte, garantindo o
D e p o s ito d a C e r v e j a E S T R E L A e de to d o s os p r o d u to s d esta fa b r ica bom a ca b am en to e solidez. O FIC IN A DE M A R C E N A R IA
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[)j em Ponte do Sor, ao sr. Elias da Silva,
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A da acreclilada m arca ©
JOÃO PEREIRA 0 &
ROSSIO PE APRflNTES d “S I N G E R ” @ Estabelecimento de Mercea
rias, vinhos, azeites, palhut»
^ V e n d e em P o n t e d o S ôr, a Q e cereaes
^ e m p re g a d a T E R E Z A M A N T A . DE
li Ê
18 MÃ
*í , l'*
Primo Pedro da Gonceicão
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RED ACTO R:
| M H IO I
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GB
Antonio Augusto Ferreira I 192S
Quinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ADMíKISTRADCR—J o ã o M a r q u e s Cal ad o REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P ro p rie d a d e da E m p re za de A M O C ID A D E
SECSETARIO 09 Rc3HCÇãO—J o sé Vi e g a s Fa ca da
EDITOR—José P er ei ra Mof a
PORTE DO SOR Composto e impresso na: T1P0SRAFIA FERREIRENSE—FERREIHA DOZEZEH
um DELfl ÍNICIATIUA
A Companhia Singer de M aqui
A q u e s tã o s o c ia l I S I S T F I I Í V C . . .
Eu h e i - d e a b r i r a m i n h ' a l m a
nas para coser, a mais poderosa e O nda en ce rr o o teu olhar;
conhecida de todas as companhias Nã o q u e r o q u e o m u n d o d i g a
de maquinas de costura, cuja fam a Q u e c e g a s por não t'o dar.
S en d o u m problem a q u e m uito a p a ix o n a a opinião pública de todo o mundo,
lhe tem justamente grangeado a pre-
a q uestão ec o n ó m ic a - so c ia !, tem p r e o cu p a d o os ec o n o m ista s q u e , d om in a d os • Cá dentro tudo é mistério
jerencia pelas suas maquinas, em Para quem olha sem ver.
por este o u por aquele critério, têem apresentado d ive rsa s so lu ç õ e s m uitas v e z e s
toda a parte, tomou ha tempos a S ó D e u s s a b e o q u e vai n ’ a l m a
basead a s num e x a g e r a d o optim ism o, outras ve z e s ainda d om inad as por um pessi
iniciativa de iniciar pelo nosso paiz, De q u e m v i v e p ' r a s o f r e r 1
m ism o espantoso que, de certo modo, tem a ssum ido atitudes teatrais.
cursos de costura e bordados á m a
Seria, certam ente, fastidioso tratar o assunto rem ontando á ccmstituição «E o t e u o l h a r , e n c e r r a d o
quina• Essa bela iniciativa que lhe
scientifica da econ om ia politica tanto mais q u e muitas q u estõ es q u a então eram Há d o i s a n o s n o m e u p e i t o ,
tem merecido os mais rasgados elo Nã o vè as c h a g a s s a g r a d a s
tratadas com a m aior a cú id a d e , po rq u e se c o n s id e ra va m fundam entais para o d e
gios, tem sido acolhida com todo o Q u e o t eu a m ô r m« tern f e i t o !
sen vo lvim en to da vid a e con óm ica, não têem actualm ente para nós mais do que
entusiasmo pelas senhoras de bom
u m simples valor historico q u e f em b óra interesse à queles q u e desejam c o n h e c e r
gosto e coroada do mais retumbante «Como alâmpada divina,
o problema desde a su a origem , tem u m a importancia secundaria e, por esse m o An da de noite e de dia
exito • Em Ponte do Sôr, iniciou se
tivo, mais vale tratar a q u e stã o c o m o ela se encontra nos nossos dias. Alumiando a minh'alma
um desses cursos no dia 7 do cor Ne s t a c r u e l a g o n i a .
M as, n âo d e ix a da ser interessante lembrar a lg u m a s teorias q u e pred om in a
rente, sob a direcção artistica da
ram noutros tem pos, sem n o s determ os em m inuciosidades q ue n os n ão p r e o c u
distincta professora Ex.1 Snr.“ D- P o i s o l h a : se a s s i m e n t e n d e s .
pam, em bóra p r o c u re m o s ficar com n o ç õ e s rig orosas e definidas no n osso espiri
A na Rosado, instructora da zona de S e nisso te d ou p r a z er ,
to para irmos m a rcan d o p o siçõ e s.
Portalegre, cujo nome é sobeja g a Po d es matar-me á vontade
A ssim , S a y , q u e pode considerar-se um discípulo de A d a m S m ith a quem Q u e e u m o r r o s e m te e s q u e c e r ! . .
rantia para assegurar um bom re
c o stu m a cham ar-se o «pai da econom ia» porque foi êle quem d e u u m aspecto
sultado, tendo presidido ao acto o P o n t e d o S ò r , Ma i o d e 1928.
scientifíco a esta scien cia, m ostrou o s e u adm iravel optimismo a c ê r c a da vida
digno Inspector da Singer, em Por
e c o n o m ic a na s u a célebre teoria dos m ercad os a q u e os econ om ista s francêses JO Ã O M. CA LA D O
talegre, Ex-mo Snr. José Augusto de
cham a m «théorie des d é b o u c h é s » , resum indo a a q u isiç ão dos diferentes produto s
Lemos Mourato■ Este curso que é
a u m sim ples m ov im e n to de trocas visto que, para êle, a m oeda n ão tinha n e
gratuito e de inscripção livre, fo i
n hu m valor po rq ue o q u e em ultima análise se ve rific av a era u m a troca de prod u
iniciado com a frequencia de 10 alu
nas, podendo, todas as senhoras que tos por produto s sendo por isso facil todo o m ec a n ism o da vida e c o n ó m ic a c o m o Evasão de presos
seria facil encontrar so lu ç ão para as crises lorm idáveis q u e de v e z e m q u a n d o se
o desejem frequentar, pedir esclare
verificam . Das c a d e ia sd e s ta c o m arc a, e v a
cimentos á empregada da Compa
A s im portações e as ex p o rt a ç õ e s de q u alq u er país seriam sem p re equilibra diram-se, na noite d e 6 para 7 d o
nhia Singer, nesta vila, Hx-m* Snr*
das visto q u e á entrada de q u alq u er prod uto corresponderia sem p re a saída d o u corrente, tend o serrad o as g r a d e s d*
Tereza Fontes M anta.
tro p rod u to de i g u a l valor. prisão, o s preso s F ra n c isc o M a te u s,
A fa lta de espaço de que dispo
E, infelizm ente, toda a gente sabe q u e as coisas se passam de m od o bem o u F ra n c isc o da Horta, que, c o m o
mos não nos permite por hoje alon-
d iv e rso . noutro log ar d izem o s, foi ha p o u c o
garmo nos em considerações sobre a
Isto q uan to ao c o m e r c io internacional po rq ue adentro de q u alq u er n a ç ã o c o n d e n a d o a pena maior c o m o a u
grande utilidade destes cursos que a
ainda as coisas se passariam mais sim plesm ente. O trabalho, por ex em p lo , não ctor d a morte de F ra n cisc o Ilheu, da
Singer tem espalhado por todo o
era consid erad o u m factor de pr o d u ç ã o mas antes um sim ples p ro d u to *, por is C u n h e ira , e C o s m e L o p e s, preso por
paiz, o que faremos após a exposi
so, ob ed ec en d o sem p re á m esm a teoria sem fu girm os da lo g ic a da doutrina, es ha ve r s u b tr a íd o v a r ia s jo ia s em Ccisa
ção dos trabalhos que deverá ser
taríamos num verdadeiro paraíso porque um individuo q u e fornecia o seu traba- do sr. D r. M a to s S i lv a , d esta vila,
levada a efeito brevemente• E ’ con
lho a outro tinha a c o n v i c ç ã o de q u e a quilo q u e em troca recebia tinha um valor cujo p r o c e s s o estava em o r g a n i s a ç ã o .
veniente notar que esta é a terceira
identieo e então n ão podia d eix a r de se considerar feliz porque a s u a c o n s c iê n
vez que a Companhia Singer realisa
cia lhe grita va que só d e v ia receber mais se mais trabalh asse e o en tu sia sm o r e
nesta vila os cursos de bordados á
dobrando torn av a o trabalho m en os penoso e a socied ad e mais r ic a visto a pro
maquina, sendo por esse facto a in escola fisiocratica e, de m odo id ê n tico ,
d u ç ã o aum entar s u c e ssiv a m e n te .
da mais para louvar a sua interes ve io a dar-se, na Inglaterra, a r e a c ç ã o
Por ultimo q u ere m o s acrescen tar que nem seq u er ha ve ria o receio de crises
sante iniciativa. Agradecemos pe cuja fonte se encontra na obra dc A d a m
de so b r e - p r o d u ç ã o po rq u e q u an d o elas c o m e ç a s se m a delinear-se bastaria d ese n
nhorados a D • Tereza Manta e Sr. Smith e dos discípulos deste e c o n o
vo lv er outros ramos de p r o d u ç ã o visto que deste m od o se poderia equilibrar a
Macedo a gentiíesa que tiveram pa mista dos q u ais citám o s S a y .
troca de produtos por produtos.
ra com o nosso jornal convidando- A p o n ta m o s a d outrina de Malthus
A d iv in h a -se se m esforço intelectual o optimismo q u e c é r ca esta teoria e q u e
nos a assistir á abertura do curso, cheia de pessim ism o e, em bóra trata
ao m esm o tempo lhe se r v e de fundam ento porque é do c o n h ec im e n to de todos
desejo que não pudémos satisfazer dos sum a ria m en te estes problemas em
q u e as coisas n ão se passam de m odo tão simples co m o S a y e os econ om ista s
na ocasião, devido aos nossos a fa lace ^destas escolas, certam ente todos
da su a escola su p u n h a m sendo, por isso, com ta sã o, q u e algu em afirm ou que
zeres profissionais- recon h e ce ra m que n ão é no pessim is
«eles viam a vid a e c o n ó m ic a a tra ve z u m as lunetas côr de rosa».
mo de alg u n s nem no optimismo de
A o lado do optim ism o de S a y , e para não fugirm os ao assu nto q u e hoje re
FALECIMENTO so lv em o s tratar, citarem os o pessimismo de Malthus q u e veio afirmar ser fatal
muitos outros q u e pod em os encontrar
Na sua casa da Barca da Amieira, fale um a s o lu ç ã o q ue sa tisfaça e q u e r«-
mente crescente a miséria da vida e c o n ó m i c a e isto p o rq u e, s e g u n d o este ec o n o -
ceu ha dias o nosso estimado airrgo e pre solva 0 problema de q u e nos o c u p a
sado assinante Kx.'no Sr. Joaquim Baptista mista, todo o mal se en c on tra no a u m ento da po p u la çã o que tende a d e se n v o l
mos.
Kasquilho, natural de Ponte do Sor e resi ver-se muito mais do q u e as subsistencias afirmando q u e «a p o p u la çã o c re sce s e
dente cm Ainieira ha bastantes anos, onde E, se é certo que a ctualm ente se
g u n d o u m a progressão ge o m etric a ao passo q u e as su bsistencias c re sce m sim ples
t r a ura abastado proprietário. Era casado n ão procu ra resolver a questão social
m ente n u m a pr o g re ssã o arimetica».
coin a Ex.ra“ S r.a D. Maria Francisca do indo beber preconceitos ás obras e á
Nascimento Rasquilho e irmã dos nossos Por esse processo p od eríam os m esm o c h e g a r a um m om en to em q u e as s u
doutrina dos econ om istas citados, nem
presados assinantes Ex-m“* Srs. José Bap bsistencias d eix a ria m de c h e g a r para a p o p u la çã o do m undo e então n ão nos
tista de Carvalho, proprietário em Ponte por isso deixa de ser interessante c o
restaria mais n ad a do q u e m orrerm os de fóme.
do Sôr, João Baptista de Carvalho escrivão nhecer a traços largos, sem detalhes
E, p rosse gu in d o nesta ordem de idéas, Malthus c o n s id e ra v a a s g u e r r a s e as
de direito e D. Car!ou\ da Assumpção Ras que nos levam a perder m uito tem po,
quilho de Carvalho, residentes 110 Porto. pestes co m o um bem q u e todos d eviam desejar po rq u e eram o m elh o r p r o c esso
algu m as opiniões que, na ép oca em q u e
O extincto, possuido de um coração de equilibrar as sub sistencias com a p o pulação.
diamantino, era um caracter de bondade, N ão é preciso prosseguirm os po rq u e o q ue d e ix á m o s dito j á b asta para se foram exp ostas, n ã o d eixaram de ter
pelo .que todos oí que o conheciam sen n um ero sos adeptos.
com preen d er o pessim ism o doentio q u e e n v o lv ia o espirito de M althu s.
tiam por ele verdadeira afeição. Grande P od eríam os tam bem citar a célebre
amigo de Ponte do Sôr, recebia com pra V e m o s assim nestas resu m id as c o n s id e ra ç õ es d u a s correntes d ese n con tra d a s
zer cm sua casa todos os que desta vila mas am bas falsas, d u a s tend en cias de analise da vid a ec o n ó m ic a q u e , para S a y , teoria da renda de D av id Ricardo c u
iam a Amieira, fal indo sempre com sau é ex cessiv am e n te equilibrada e ha rm ón ica e para Malthus, a n g u stia n te e deses- ja elabo ração é bastante en ge n h o sa
dade da terra que lhe foi berço. No seu mas q u e n ão d eix a de ser tambem
funeral que constituiu uma grande mani perad ora.
falsa.
festação de pjsar cuco; porarain-se inúmeras Estas teorias foram, por assim dizer, u m a c o n s e q ú e n c ia do estado m iseráv el
pessoas de todas as classes sociais de para que a terra tinha sido lançada com as influencias q u e o m ercantilismo e x e r M as, isso ficará para outra v e z por
Amieira e outros pontos do paiz que lhe cia sobre a a gricu ltu ra q u e é sem d u v id a u m a das industrias q u e m erec em mais que o esp a ço falta e este j á va i um
quizeram prestar a sua ultima homenagem. carinho e q ue então s e e n c o n tra v a a b ra ço s com u m a d ec a d e n c ia a c e n tu á d a e p o u co lon go.
A ’ hora da mo l e pe dH a Varios amigo-s p a
i a recj . i ci !i areni sei w ii"m4 os Sr*. J o s é e j o ã o com um a ruina q u e tinha fatalmente q u e c o n d u z ir a u m a r ea cç ão q u e m od ificas C h a n ç a , 28 de M arço de 1928.
bapi i sça, que ha mui t os anos esi avaai de re-
l«i.vôe.$ corwnia-;, pedido que ihe t.i sa. i ' n-i o . se o estado de coisas a q ue o espirito rnercantílista tinha c o n d u z i d o .
A t oda a fniniiia enl utada envia «.-V Mo c i d a
de» a e x p " e s s â o r e mi d a do seu profundo p e s a r .
Fui isso, realmente, que veio a su c e d e r qu an d o na F r a n ç a sc d e s e n v o lv e u a Antero Lopes Belo
2 A MOCIDADE
0 TRISTE S iD 6
m ando por brado de a m o r a e x
cla m a çã o de desencanto . S e m r e
parar na tem erosa atitude da d o n
— Menina . . m e n i n a . . . Ele a nada respondia, apenas
M as num m ed o súbito e infan g a g u e j a v a um a frase q u i n in gu é m
til ela c a iu sobre a cam a , tapando com preendia, mas qua no seu d o
se a s e u m odo.
A s r .“ A n a im ed iatam ente m o s
trou a su a c o n c o r d â n c ia n é ste
zela, su b iu os d eg ra us q u e os se 0 rosto com as mãos, e gritando, loroso desalinham ento s ig n ifica v a : b rado in d ig n a d o :
Novsls por João Pedra de Aadrads
paravam e a v a n ç o u ainda. gritando desesperadam ente. — E ’ sina 1 E ’ sina 1 . . . — Ponham -m e j á êsse m a la n d r o
A c e r c o u - s e do terraço e esta S eguiu-se então u m a espécie O esm a g am en to doloroso das — Isto m ete-se na c a s a da l e desta "casa p ’ ra fóra ! E q u e eu
c ou. F o i um s e g u n d o de c o n tem ds luta entre 0 desespero e o e s su a s ilusões p r e g o u - o ao c h ão . nha 8 á m a n h ã en trega-se a o r e g e n ão 0 ve ja mais I
p lação que lhe e n c h e u de c e u a panto. E la r e c u a v a , sem palavras S a n tir a m - s e ruídos, m e c h e r a m - dor, disse una ga n h ã o . C o m g r a n d e d e sg o sto do h o r
vista atraída. E b alb u ciou d o c e para d izer, m edrosa m as sem de se luzes. V i e r a m encontra-lo, m u i T r o u x e r a m - n o para o páteo, fi telão, q u e se a p resta va para tirar
m e n te — tão d oc em en te quanto a masiada pressa q ue fosse d e sm a n to sereno, ju n to á porta do q u a r lado por vinte m ão* rudes. Mas uma v in g a n ç a lenta, foi D i o g o
s u a v o z dura podia m odular um a c h ar-lh e a altivez. to q ue d a va para 0 mirante, tar q uan d o se aprestavam para 0 m e posto do portão para f ó r a , en tre
írase: E le com p reen d eu tudo da cho tam u d eand o co isa s im precisas. ter na casa da lenha, 0 a b e g ã o , í gritos s o e z e s e insultantes.
— M e n in a ... m e n in a ... fre, a repugnân cia in v en civ el, 0 Mariasinha, no leito, revo lv ia-se q ue tinha fam a de a ju iz a d o , disse: O d esg ra ç ad o a n d o u a lg u n s p a s
A v o z hu m a na destoando do e n ga n o d o c e tão volu tuosam en te em c o n v u ls õ e s de m edo e de raiva. — E sperem lá. sos pelo atalho para on d e d a v a
so n h o celestial em q u e se e x t a s i a saboread o. Mas co m p reen d eu ta m — A ssassin o I B an d ido I b ra d a E foi ter com as m u lheres, q u e urn dos lados do te rr a ç o , em q u e
ra, fê-la descerrar o s olhos a s s u s bém que o seu am or n ão podia va a sr.a A n a , apoplética. Queria socorriam ainda a d o n zela, mais o u tr’ora vira pala primeira v e z
tados. E a hórrida figura, de todo recuar, ao ponto a que ch e g a r a . matar-me a m inha filha. | refeita de si. C h a m o u a sr.’ A n a Maria, ord en an d o 0 s e u s a l v a m e n
ilum inada pelo luar brando, a rran — M e n in a ... m e n in a ... — D esa lm ad o ! berra va a Zefa. I a um can to, fe z - lh e ve r n u m tom to dos pe rse gu id ores acirrados.
c o u - lh e um a e x c la m a ç ã o que não N u m impeto m útuo, c r u z o u - s e N ã o se lem bra do bem q u e le fixa | delicado mas preciso o melindre O deeabar de d e sg ra ç a s s ô b r e
era um grito, mas o n d e soavam e um gesto mais ousad o de D iogo mos! An d av a aí c o m o um c ã o vádio | da situa rã o. O caso era q u e 0 êle findava ali. Sentia-o; e c a m i
se e n trec h o c av am as v o z e s do com um a f u g a mais a pressad a de — E u bem d izia q u e êle h a via j criado fôra en c o n tra d o no quarto n h o u , aliviad o.
desespero, da ironia, d o d e s e n g a Maria. E instintivam ente, insensí- de a ca b ar m a l! p e ro ra v a 0 horte- ! da m enina, e por m uito ino cente (Continua)
A MOCIDADE 3
CorresponOsncias| e d it a l
mesma herdade, avaliada em
3 . 500 $ 0 0 .
mesma herdade, avaliada em
5 . 5oo$oo.
Marçal Nunes Q/ldegas, Presi Courela ou gleba n.° 15 com Courela ou gleba n.° 3 i com
ctinnçn dente da Comissão Adminis a superfície de 3 8 .9 5 0 metros a superfície de 3 1.750 metros
trativa da Câmara Municipal No dia 3 do proximo mês de quadrados, que fazia parte da
Esteve ha dia» nesta vila Sua Reve quadrados, que fazia parte da
rendíssima S«nhor Bispo de Portale de Ponte do Sor: Junho por 12 horas, á p o rta d o mesma herdade, avaliada em
gre, em visita pastoral, tendo procedi
mesma herdade, avaliada em
do á crisma de muitas crianças. F a ç o s a b e r q u e no dia 2 8 de Tribunal Judicial desta comarca, 4 .500 ^0 0 . 5 .ooo$oo.
Um grupo de Senhoras desta Vila M aio, p rox im o, p e las 13 horas, hão-de vender-se em hasta pu Courela ou gleba n.° 16 com
está auxiliando com os seus cantos a na S ala d a s S e s s õ e s d esta C â m a blica pelo maior lanço oferecido Courela ou gleba n.° 32 com
realização do Mês de Msria, cujas mu ra, se ha-de proced er á a rrem a ta a superfície de 80.550 metros a superfície de 36.480 metros
sicas de esmerada escolha, chamam ao acima da sua avaliação os se quadrados, que fazia parte da
templo muitos crentes. ç ão em hasta p u b lica , s e assim
guintes bens: quadrados, que fazia parte da
c o n v ie r a os interesses do M u n ic i mesma herdade, avaliada em
mesma herdade, avaliada em
C r im e pio, d e 2 .0 0 0 a 3 .0 0 0 metros q u a Courela ou gleba n.° i com a 7 .000$00
4 .5o o £ o o .
d ra d o s de c a lç a d a , (m ão d e obra), superfície de 41.740 metros qua Courela òu gleba n.° 17 com
Na tarde de 25 do passado mês, a nas vilas de G a lv e ia s e M o n ta r Courela ou gleba n." 33 com
população desta vila foi alvoroçada drados, que fazia parte da her a superfície de 53.650 metros
pela noticia Ma tentativa de assassinato g il. dade de Assoproa, freguesia de quadrados, que fazia parte da a superfície de 36 .25 o metros
na pessoa de José Maria, guarda dos A s c o n d i ç õ e s estão patentes na quadrados, que fazia parte da
abastados lavradores da Familia Tei Secretaria d esta C â m a r a , em to Montargil, avaliada em 5 .ooo$oo. mesma herdade, avaliada em
xeira, de Sêda. d o s os dias u te is dentro das horas Courela ou gleba n.° 2 com a 6 .0 0 0 1 1 0 0 mesma herdade, avaliada em
O autor do crime, foi um conductor 4 .5oo«-oo.
de gado, que voltava da feira de Alter, regulam entares. superfície de 52 .25 o metros qua Courela ou gleba n.° 1 8 , com
e pelo que nos consta, foi repreendido P a r a constar se p a sso u o p r e drados, que fazia parte da mes a superfície de 45.875 metros Courela ou gleba n.° 34 com
e agredido pelo mencionado guarda. sente e ou tro s d e igual teor, qne
Vendo-se agredido, procurou defender- v ã o ser a fix a d o s. m a h e r d a d e , a v a l i a d a e m quadrados, que fazia parte da a superfície de 36 .600 metros
se, disparando contra o José Maria ti 6 . 5 oo£soo. mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
ros de pistola, com um dos quais o P o n t e do S ô r , 3 0 de A b r il de
atingiu indo a bala alojar-se no fígado. 1 9 2 8 . • Courela ou gleba n.° 3 com a 6 . 0 0 0 ^ 0 0 mesma herdade, avaliada em
Participado ao regedor desta vila, es
te suspendeu provisoriamente a m ar
O Presidente, superfície de 70.994 metros qua Courela ou gleba n.° 19 com 4.ooo©oo.
cha a alguns conductores de gado, em Marçal Nunes Adegas drados, qu« fazia parte da mes a superfície de 28.912 -metros Courela ou gleba n.° 35 com
que se supunha háver cumplicidade, ma herdade a v a l i a d a em quadrados, que fazia parte da a superfície de 5g . 58y ,5 metros
tendo apurado que o autor do crime
de nome Izaias Aravana, do concelho 5 .0005500. mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
de Estremoz, se tinha evadido, sendo Courela ou gleba n.° 4 com 3 .500 ft00 mesma herdade, avaliada em
presos: um individuo de nome Artur,
que impediu o Izaias de disparar mais a superfície de 38.707,5 metros Courela ou gleba n.° 20 com i o . o o o í p o o .
tiros, e um rap*z, filho do Izaias, os Marçal V^jjnes Adegas , Presi quadrados, que fazia parte da a superfície de 39.594 metros
quais por inocentes, já foram postos Courela ou gleba n.° 36 com
dente da Comissão Adminis mesma herdade, avaliada em quadrados, que fazia parte da
em liberdade. O José Maria, que este a superfície de 79.900 metros
ve em perigo de vida, já vái um pouco trativa da Câmara Municipal 4.ooo^oo.
melhor. O autor do crime ainda não de Ponte do Sor: mesma herdade, avaliada em quadrados que fazia parte da
foi encontrado. Courela ou gleba n." 5 com 4 .500^00 mesma herdade, avaliada em
F a ç o sa b e r que, a partir d a s 0 a superfície de 67.010,5 metros Courela ou gleba n.° 21 com 8.ooo$oo.
horas d o dia 1 d e Junho de 1 9 2 8 , quadrados, que fazia parte da
A Ex . ml1 Senhora D. Alicie Nunes e etT] c o n fo r m i d a d e com o C o d i- a superfície de 36.950 metros Courela ou gleba n.° 3y com
Branco, esposa do Senhor António' d £ strada é a |terada a posi herdade da Assoproa, avaliada quadrados, avaliada em 5 .000$00 a superfície de 64.185 metros
Moreno Antunes, deu á luz uma ro -|» _ , , ’ , . .
busta criança do sexo masculino. Os Ça o de m archa d® to d o s o s veiCU e m .............................. 6 . 5oo$oo. Courela ou gleba n. 22 co m jqUa(Jrac|os^ qLie fazja p arte da
nossos parabéns e pedimos desculpados e a nim a is na via pu blica, d e - Courela ou gleba n.° 6 com a superfície de 5 8 .000,5 metros mesma herdade, avaliada em
da demora que involuntariamente hou v e n d o o transito passar a ser fei a superfície de 37 .863 metros
ve nesta publicação. quadrados, que fazia parte da y 5oo&on
to ppía direita d a via pu blica, d ei
quadrados, que fazia parte dajmesma herdade ' ' 1 avaliada em- , „ 0D
Correspondente
x a n d o livre a e sq u erd a.
mesma herdade, avaliada em Courela ou gleba n.° 38 com
E para q u e c h e g u e ao c o n h e c i 6 . 0 0 0 ^ 0 0 .
p 1 1 1 n OO a superfície UV/ de JU.iíUU
59.200 imetros
l i L 11 U j
mento de to d o s se m a n d o u passar 5.000JÍ00. Courela ou gleba n. 2o c o m __ / . f • ,
Courela ou gleba n.° 7 com a superfície de 32.812 metrosij, r - • , ® o n o i o * quadrados, que fazia parte da
este edita! e ou tros de igual teor, , , j ,r ,
BffltQUirfflFl a que vai d ar-se a m aior p u b lici a superfície de 78.627,5 metros quadrados, / , . , |mesma herdade, avaliada em
que fazia parte da|7>000
dade. quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
S u ic íd io
P o n te d o S ô r , 18 de A b ril de Courela ou gleba n.® 39 com
mesma herdade avaliada em 4 .000 >0 0 .
Suicidou-se ha dias, na Cardiga, o 1 9 2 8 . a superfície de 60.892,5 metros
empregado do Sr. Sommer, Sr. Ma 0 Pre si d e nt e , 7.000^00. Courela ou gleba n.° 24 com
nuel Messias, nosso antigo. Courela ou gleba n.° 8 com a superfície de 31.780 metros quadrados, que fazia parte da
Não sabemos verdadeiramente os Marçal Nnnes Adegas
motivos que levaram um homem honra a superfície de 1 20.525 metros quadrados que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
do e nobre a pór termo á existencia : quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em j.oooftoo.
as suas belas qualidades de earacter
tornavam-no respeitado em toda a
M O S A IC O S mesma herdade, avaliada em 3 .500 ^0 0 . Courela ou gleba n.° 40 com
parte.
A o s p r e ç o s da fa b rica e as m e IO.OOOÍÍOO. Courela ou gleba n.° 25 com a superfície de 70.199 metros
Deixou viuva e duas creanças na
orfandade. lhores q u alid ad es. Courela ou gleba n.° 9 com a superfície de 57.840 metros quadrados, que fazia parte da
A' familia enlutada as nossas con S em pre em e x p o s iç ã o p e rm a a superfície de 106.334 metros quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
dolências. nente nos a r m a z é n s de quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 9 . 5oo$oo.
T e a t r o d o s B o m b e ir o s J O Ã O P ER E IR A mesma herdade, avaliada em 5.ooojíoo. Courela ou gleba n.° 41 com
Realizou-se no passado domingo, 22 R o s s i o de A b ran tes 8 . 5 oo 5j-oo. Courela ou gleba n.° 26 com a superfície de 38 .608 metros
de Abril, uma recita no Teatro dos Courela ou gleba n “ 10 com a superfície de 33.962 metros quadrados, que fazia parte da
Bombeiros, pelos amadores do Grupo a superfície de 80.666 metros quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em
Orquestró-Dramático “Os Simples».
Subiu á icena a hilariante comedia
MANOEL C O M O PAULA quadrados, que fazia parte da mesma herdade, avaliada em 7.000^00.
em 3 actos, originai de A. Rubin inti Electricista
tulada "O Tio Pancracio», bem como
mesma herdade, avaliada em 4.ooo^oo.
um entre acto cómico »Os dois teimo Rua 3! ds Jan e iro — PONTE 00 SGR 7.5oo$oo. Estes prédios vão á praça nos
sos», terminando o espéctaculo com os Courela ou gleba n.° 27 com autos de carta precatória, vin
monólogos “A chorar» e “Raio X» de R e p a ra çõ e s em d ínam os de au- Courela ou gleba n.° 11 com
a superfície de 3q.g57 metros dos da 5 .a vara civel da comar
sempenhados pelo amador Rafael Bélfo, tom o veis. C a r r e g a baterias destes a superfície de 74.640 metros
que foi o melhor em scena. quadrados, que fazia parte da ca de Lisboa e extraída do in
ve ícu los, nas melhores c on d iç ões quadrados que fazia parte da
Abrjlhantou o espectáculo a Banda
dos Bombeiros. de fu n cion a m e n to e seg u ran ça . mesma herdade avaliada em mesma herdade, avaliada em ventario de maiores em que são‘
E n c a r re g a -se da m ontagem e 0 0 0 ^ 00 5 . 5oo$oo. Inventariado, José Agostinho Pe
A n iv e r s a r io ■eparação de instalações e le c tr ic a s .’ y ’ , ’ , , Courela ou gleba n.° 28 com reira e Sousa e inventariante. D.
C h a m a d a s a qu alq u er hora do' Courela ou gleba n.° 12 com
Passou no dia 1 .° de Maio o 2.° ani dia ou da noite. a s u p e r f í c i e d e 3 o . 2 6 5 m e t r o s a superfície de 46.35o metros Maria Arcangela Cardoso Feio.
versario do Sport-Club 1 1 Estrelas,
desta vila. Felicitamo-io. q u a d r a d o s , q u e f a z i a p a r t e d a quadrados, com monte e horta Pelo presente são citados quais
Em breve será eleita a nova Dire
Licores Im esm a h erd ade, a v a l i a d a e m que fazia parte da mesma her quer credores incertos para
ção e por isso fazemos votos para que dade, avaliada e m .. i i .oooííoo .
os rapazes que para ela agora vão en- j 3
___ . 5 o o í í o o . deduzirem os seus direitos.
trar, consigam que »s suas boas-vonta- A c a b a m d e ssr p . s t a s a venda I Courela ou gleba n.° 1 3 com Courela ou gleba n.° 29 com
des muito façam pelo desenvolvimento ,as seguintes qualid ad e s: Ginja,
do Club. G ia n ito , A n i z , Hotelã Pim enta, a superfície de 48.960 metros a superfície de 23 . 3 o 2 metros O escrivão do 2.0 oficio
para a vend a ao litro. '.quadrados, que fazia parte da quadrados, que fazia parte da
Vieira Gonçalves E m barris de 5 a 20 litros de mesma herdade, avaliada em mesma herdade avaliado em Joâo Nobreça
q ualquer qualidade. Pedir preços á 4 .500 ^0 0 . 2.800^00.
F á b t i c a de L ic o r e s de
Courela ou gleba n.° 14 com Courela ou gleba n.° 3o com Verifiquei — O Juiz de Direito
£sfe numero foi visaõo pela co J O A O P E R E IR A a superfície de 34.864 melros a superfície de 39.272 metros
missão õe censura Ro ssio de A b r a n te s quadrados, que fazia parte da'quadrados, que fazia parte da Sam paio
A MOCIDADE
LUIZ ALVES
i MANUEL DE MAT05 H
Ramiro Pires Filipe ' Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
NEVES
ti
Ruas HoSricues õe Sreifas e 1.° Se De?embro
fli)eni3a Ci3a3e 3e Lille
POnTE DO SOR
M a s fiia ia & i s
Pon£e do Sôr Rua Da? monfeirn— POÍÍTÊ DO SOR
Com pleto sortido de relogios de sala
e de algibei a. - C O M P R A D O R E S DE L Ã S =
C o n c e rto s em relogios de todas as
Comissões e Consignações
m arcas, assim c o m o em objectos de
ouro e prata. P e ix e fresco e salgad o
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<§ Jacinto da Silva P il s e n e a 2 $ 0 3 a garrafa. S p o rl,
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COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O P re ta e M 'i n i c k a 2 § 2 0 .
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(FU N D A D O S E M 1884) 1u i = 1 'O X T E I> 0 S O R =
ssasasasBSH SH SH sasasTH SH saB
8
ínBRicns oe oesmnçfiD oe neunRDemes e oe licores Q
E n c a r re g a - s e de todos os trabalhos
(O melhor e mais perfeito fabrico da região) 0 concern entes á sua arte, garantindo o
ij n M O D ifR N ^ s}
D e p o sito da C e r v e j a E S T R E L A e de to d o s o s p r o d u to s d e s ía fa b r ica §
ã bom a ca b am en to e solidez. | O FIC IN A DE M A R C EN AR IA fO
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^ da acreditada m arca | Q H S a S H S H S H S a 5 2 L5 ESHSÍL 5 H£:'Hit]
.A . M U L H E R
M i n tilinte ceonica um que cobram a cada turista pagam, des
de o seu transporte a bordo dos tratt-
satlanticos, o aluguer de dezenas de
automoveis e comboios especiaes, até á
questão foi e x p o s ta ao T r ib u n a l
superior sob o ponte de vista es
sen cialm en te juridicp.
<Quando a torto e a direito ins
truím os uma m ulher... destruím os gorgeta para o mais infimo dos empre N esta ordem de ideias, e por
uma fam ilia». Turistas gados que d sua passagem curvam a o b seq u io sa gentilesa do referido
PAULO CAMBES FlniDersarios espinha. Estes, são os que vivem na a d v o g a d o , q u e ao n osso desejo
N ’um passeio que ha pouco tempo mediania, os funcionários e emprega nesse sen tid o a c e d e u , no p roxim o
M A IO dêmos a uma das nossas principaes es dos, e até bastantes operários a quem
Bastan te se tem dito so b re a num ero d a rem o s publicidade à que
e d u c a çã o e instrução da m u lh e r 27—Menina Laurinda Lopes Antu tancias de turismo, fômos forçados pe uma bem regrada economia permitiu o
las circunstancias e bem contra nossa goso de um passeio atravez o extran le trabalho.
m a s dificilmente se c o n s e g u e c h e nes, Vale d’Açor. vontade, a prolongar por mais tempo geiro.
30 —Marçal Narciso Dordio, em Lis do que contavamos, o nosso veraneio Ao encontro d’estes turistas é desne-
gar a um a c o r d o . P e sso a s h a , e boa. n’aquele delicioso jardim á beira mar I cessario os vendedores de bugigangas
talvês o m aior nUmero, p a r a as
quais a sua a d m issã o o g r a n d e
31 - Artur d’Azevedo Roças. plantado. I acorrerem, —o que aliás já sabem per- C I H IA J S r Ç A .
JUNHO Ora como todos sabem, a esplendida Ifeitarnente—pois que os *noU caem so-
núm ero de m istéres e a s u a m as- e fresquinha Primavera que vae cor- \ bre as suas cabeças frios e ásperos co-
c u lin iz aç ão , constitu i u m a a f r o n 1—D. Arcangela de Oliveira Esteves. rendo tem-nos trazido, entre outras | mo granizo. E um "não* tão seco e tão 0 tempo
ta. A frase a c im a citad a , faz-me 2—fosé de Souza Zezere, em Lisboa bôas coisas, a impossibilidade de dar- ) conciso, desconcerta o mais audacioso-
e o menino Armando Pais da Cunha, mos um passeio um pouco alem da ex- ; A ’ verba antecipadamente posta de par-
le m b ra r a q u e le s q u e v ee m a m u
em Abrantes, tremidade da nossa rua, dando em re- j te para o passeio, manda a fleugma in Apoz bastante chuva, tem-
lher a p e n a s u m a e s c r a v a p a r a as 3 - Antonio Maria Courinha Afonso, sultado que, a perspectiva que os nos-1 gleza e a previdencia alemã, que nem se seguido dias de frio, o que
s u a s n e c e s sid a d e s do m é stic a s e em Montargil e Joaquim Ferreira da sos olhos já antegosavam do cimo da- í mais um real deva ser junto,
Rosa, em Portalegre. quelas montanhas atravez duma atmos- \ Mais alguma coisa desejaríamos di- está a prejudicar bastante as
p ro g é n ito ra s, n ão m e d in d o o g r a n
de lu g a r q u e ela d e s e m p e n h a no 6—Eutiquio Gonçalves Moreira, em fera de cristal carregada de salutares zer aos nossos leitores sobre o que vi- culturas. As cearas que apre
Portalegre, José de Castro Freire de eflúvios, ter-nos sido fechado sistema- mos nas excursões de turistas; mas,
d e stino da h u m a n id a d e . T o d o s Andrade, em Alpiarça e D. Maria Jo j ticamente por essa mesma atmosfera, como esta já vae longa, em uma próxi sentavam um aspecto prome
nós sabem os que a educação m o sé Baptista de Carvalho. ! ameaçando-nos com os seus mais tor- ma crónica publicaremos mais algumas tedor, teem sido atacadas pe
ral das g e r a ç õ e s , tem o s e u inicio 8—Manuel Vicente Justo, em Rocio ] vos olhares, quando não despenhava impressões sobre Turistas.
d’Abrantes, Joaquim Mendes Martins sobre \ós agua a cantaros ou cerradas Ponte do Sor, 1 3 - V—928. la alforra e os legumes nas
no berço, o n d e a m u lh e r - m ã e faz descargas de graniso. Jack
e Cândido Marques Pimenta. cem muito mal, pois que o
r o d e a r os p e q u e n in o s e n te s dos 9 - Joaquim Albertino. Para até certo ponto nos compensar
se u s c a r in h o s e so b re os m e s mos da ingratidão de tão invernosa frio lhes tem retardado a ger
m os exerce um a autoridade d is Primavera, gosavamos um outro espe minação.
Doenfes ctáculo de não menos interesse para
ciplinar, o m e n o s coercivel q u e a nós, com a vantagem de poder ser admi- | G h o r a s ? ! P o r q u ê ? ! - . Viagem de recreio
s u a c o n s ciê n cia dita. T o d o s s a Já se encontra restabelecido da gra- rado atravez os __ vidros da janela .. do I
b e m o s ta m b e m , q u e a b ase da s o ve doença que o reteve no leito, com o nosso quarto, portanto ao abrigo dos ’ Mar i a , t e u l i n d o n o m e Um grupo de desesseis
que bastante folgamos, o nosso estima- j resfriamentos e suas inevitáveis conse- A t o d a a g e n t e e s t á b e m ;
c ied a de es tá n u m a c o m p leta e d u
do assinante e amigo Ex.m0 Sr. José j quencias. Era o n o m e d ' u m a s a n t a pessoas desta vila, realizou
c a ç ã o moral. Antonio Rodrigues, digno Inspector Tratava-se das dezenas de automo- A q u e m c h a m e i m i n h a m ã e ! no passado domingo uma
j C o m o p o d e r á pois a m u lh e r dos Caminhos de Ferro da C. P. veis que quasi diariamente desfilavam
m inistra-la, se n ã o lor ape rfe iço a n —Por se lhe terem agravado os seus ! ante a nossa porta carregados de tu- Tu c h o r a s q u a n d o e u te c h a m o
viagem de recreio ás Perdas
do a s u a e d u c a ç ã o s e g u n d o as padecimentos, recolheu novamente á rist as extrangiros e que, se para o po- Ma r i a d o s o l h o s m e u s ? ! de Rodam e Barragem de
cama o nosso presado camarada de re- j vo da terra não passava d ’uma trivial Nã o v a l e a p e n a c h o r a r
n e c es sid ad e s soc iais? ^ D eve a b a n dacção Snr. José Viegas Facada, que vulgaridade, para nós era um especta- P o r q u e os o l h o s n ã o s ã o t e u s ! . . .
Niza. De passagem visitaram
d o n a r-se a o s vicios m u n d a n o s ? ha dias regressara de Sintra onde fo i \ culo que nos trazia sempre novos atra- Niza, Castelo de Vide e P or
^ D eve orientar a s u a tareia pelo procurar alivio á sua abalada saude. ctivos a cada novo carro que passava. Nã o s a b e s c o m p r e e n d e r
Do coração desejamos-lhe ardentemeU' E, assim, é que, durante a nossa for- O s e n t i d o d e s t e d i t o talegre. Bastantes entusias
posso, quero e mando ?
De certo q u e n ã o ! Se a m u lh e r
te vè-lo em breve restabecido. j çada viligiatura pela supra citada estan-
£ c h o r a s c o m tanta m a g u a madas vóltaram pois que
I cia, tivémos ocasião de dividir em trez
assim o rien tar a s u a m issão , n ã o \ os principaes tipos de turistas que nos Q u e m e d e i x a s s e m p r e a f l i c t o ! lhes despertou bem a aten
Peuiflo 9e casamento J visitam, e em duas as classes desses ção, o segredo com que a
f a :á m ais q u e filhos o bedien tes p e
■mesmos turistas. Nã o g o s t o d e v e r t e u r ô s t o
la força, e, q u a n d o a b a n d o n a d o s a Na quinta das Sarnadas, Abrantes , . , ■, ! Com referencia nos tipos, temos em S e m p r e de pranto inundado; Natureza embelezou o Tejo,
si próprios, c a iiã o n o lodaçal do fo i pedida em casamento no ata I- ao primêiro logar o americano que, seudc P o i s p o d e a l g u e m ir s u p ô r
em Rodam, dando ao local
vício, d o n d e só o m edo do c á rc e re corrente, pelo Snr. Coronel Medico | ^o ..................
mais raro, _é ......
talvez_ por
^ isso mesmo Q u e e u s o u o t e u n a m o r a d o !...
Doutor A. Damas Móra, Chefe :,os 0 ,na/s desejado, pois espalha os seus um panorama dum pitoresco
os p o d e rá livrar u m pouco.
Serviços de Saude da Provincia de An . dotares com a mesma prodigalidade Nã o é a a l m a q u e f a l a , pouco vulgar. Apreciaram
S e a in s tru ç ã o d a m u lh e r nos gola, para seu filho Sr. Mario, aluno ^cgnl gae / j ens fe:n espalhado a chuva- P o d e s a n d a r s e m r e c e i o
d á a d e s tru iç ã o da família, a ig n o du faculdade de Medicina de Lisboa, ! Zl]1jla i0(io este santo Inverno. Temos a S ã o c o i s a s q u e os h o m e n s d i z e m tambem a grande obra de
ra n c ia dela d a r - n o s - h a a d e s u u i - a Ex."" Snr." D.Julieta Horta / erei-\ seguir o inglez, matematicamente certo S o m e n t e p o r g a l a n t e i o . Barragem, cujo fim será de
Ção d a s o c ied a d e 1 ra, gentil filha da Ex™* Snr.'' D .Joa - : i0iias as quintas-feiras, e por ultimo o
quina Horta Pereira e do Snr.Jose l e- \ aienião, o gôrdo e louro alemão, que, senvolver quasi rapidamente
l N ã o s e i á a soc ied a d e u m a g r e dro Pereira, industrial nesta vila, Vale a pe n a a n d ar c h o r a n d o
não obstante menos assiduo do que a Por uns ditos tâo b a n a i s ? o Alto-Alentejo, pois que
g a d o de famílias? ^ N ã o tem a s o j nevoenta Albion, quando aparece é aos T u v ê s i st o a t o d a a h o r a alem da i.a central já a pro
cieda de os alicerces em c a d a u m
dos s e u s m e m b ç o s — na fa m ilia ?
ANTONIO AUGUSTO FEHREiRA cardumes como os peixes na epoca da
desova.
Nas c o l u n a s d o s j o r n a i s ! . . .
duzir energia está em via de
SOLICITADOR FORENSE Alem destes outros tipos aparecem, P. d o S ô r , Mai o d e I 92 8.
I D eve o pai a b a n d o n a r o s e u mis-
mas esses por muito raros não vale a conclusão a 2.'1 que talvês
tér, p ara o c o r r e r á e d u c a ç ã o d o - P O N T E » 4> S O R pena menciona-los. ainda este ano comece a dis
João M. Calado
filhos, m a n d a n d o q u e a m ulh er Quanto ás duas classes em que divi
tribuição de energia electrica.
a b a n d o n e o lar d o m é stic o e p r o E n carre ga -se de to d o s o s s e r di os nossos visitantes são; a primeira,
cu re os p arc o s alim entos de qu e
tc d a s n ecessitam , nos c a m p o s , nas
v i ç o s d ep e n d e n te s d o s tr ib u
a d’aqueles que quási inconscientemen
te vertem o seu ouro para as mãos dos Julgam ento sensacional O mesmo grupo realizou ain
da, ontem, nesta vila um lau
nais e outras repartições. chaufeures e dos cicerones e que, a tro
fabricas, n a s oficin asi o n d e mal co de um ramo de flôres ou de meia A te n d e n d o ao interesse q u e n e s to jantar em que se deram as
g a n h a r á p ara se vestir? i N ã o é a j duzia de postaes intencionalmente ofe te c o n c e lh o d e s p e r to u 0 j u l g a m e n
in stru a -se m u ito e m u ito; faça-se recidos, deixam -. ■como lembrança aos devidas honras ao director
m u lh e r a s u a c o m p a n h e ira , c o n f i to de q u e r e la a q u e no ju iz o c r i
dela u m a m ulhei ! faça-se dela oferentes, uma nota de 50 escudos, cin- da viagem sr. João Antunes
d e n te e aux ilia r n a luta pela v id a ? co ou dez shilings, um ou dois dolla- minal d esta c o m a r c a foi s u b m e ti
Oh I C om o é iraca a c o n s c iê n
u m a mãe
"" . . , 1res, etc., etc. do F r a n c is c o M ateus, pelos cri- Cardoso, pela maneira como
K q u a n d o tal se c o n s e g u ir , te - ] Esta ‘f ln^ tudo correu e apetitosa ali
cia dos q u e a despi e s a m ! Esta^ classe, que como é_ de supor é m e s de h om içidio e de ro u b o , e
rem o s u m a soc ied a d e em q u e os rara, é a dos ricos que não se impor
V éde-se á m u lh e r o a c e s s o a ao qual nos referim os no ultimo mentação que apresentou ao
od ios se rã o nulos, a d ev a ssid ã o tam estar constantemente a pttchar os
d e te r m in a d a s profissões-, o n d e a n u m e r o do n o sso jorn al, p e n s a m o s grupo.
u m a m e n tira e a felicidade r e in a rá Cordões á bolsa sempre inexgotavel,
s u a fragil c o n s titu ição lisica e de mas que exigem todas as bôas comodi qu e n âo s e rá indiferente ao s n o s
bilidade de c a racter a p o ssa m t r a n s
e n tre as g en tes. dades de que não prescindem onde quer so s a s s in a n te s a leitura da m in u ta Chança, 21— V — 928.
viar, m a s n ã o se lhes r e c u s e in s Chança, 6 — 5 — 9 2 8 . que se encontrem. de r e c u r s o q u e o a d v o g a d o do 0 c o r r e s p o n de n t e
A segunda é a dos que se reunem ás
t ru ç ã o . I n str u a - se sim ; n ã o p a i a a centenas entregando-se ás agencias de reu , E x . m“ S n r. Dr. E r n e s to Subtil,
diplom acia o u p a r a o 1'ôro, m a s Antonio da ‘P iedade P ires ) excursões que por uma importancia fixa fez j u n t a r ao p ro c e sso e na q u a l a Antonio da Piedade Pires
n .° 6
Folhetim da  MOCIDADE ! n o v o a alm a inqu ieta p or u m re- fulgu ra çõe s cambiantes, ju n t a v a 0
I bate te m ero so . N ã o te ria êle sido seu brilho m eigo ao lu ac eiro de
E a v a n ç o u lento pela á g u a , sem I e n v o lv e n d o .o d u m a pompa lú g u -
sentir a frialdade de gêlo q u e 0 I bra e funerária.
tão b o m q u a n to deseja ria s e r ? verão. a la g a v a . | E em balado no canto do sa p o ,
LUIZ ALVES
MANUEL DE MATOS
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
NEUE 5
(F U N D A D O S EM 1884) = P O N T E » 0 S O It =
S 5f a 5 H5 a e a s r a 5 H 5 H5 HHH5 H5 HSHQ
sriB R ic n s o e D e s m n ç f i o o e n e a flR D e n T e s e o e l ic o r e s
(O melhor e mais perfeito fabrico da região) E n c a r re g a - se de todos os trabalhos
concern entes á su a arte, garantindo o
^
K
Fi M O D E R N A 813
D e p o s ito d a C e r v e j a E S T R E L A e de to d o s os p r o d u to s d esta fa b rica
bom a ca b am en to e solidez. OFICIN A DE M A R C E N A R IA 13
V i n h o s finos (tipo P o rto ) e n g a r ra fa d o s e d a s m elh ores q u a lid a d e s DE
ESPOSIÇÂO DE BORDADOS 0 S O B R E IR O
C o m o noticiám os num dos nossos
ú ltim o s n ú m ero s, a C o m p a n h ia S i n
Pela Innianidaia lonlia a raiva E ’ labareda rubra a lua do Sol-poente.
Ha sangue derram ado, em ondas, pelos ceus.
E o trágico Sobreiro, alucinadam ente,
g e r de M aq u in as para C oser, levou a
Clam ora, soluçante, erguendo o s ram os seus.
e fe ito nesta vila, no m ês de M a io u l Os nossos prestimosos colegas, Drs. Agueda Ferreira e Viana
timo, um c u rso de b ord a d os á m a q u i Coute, respectivamente Director e assistente do Laboratorio de Patolo Ha n’e sse m onstro nú, fantástico, demente,
n a. C o m o é da p i a x e , findus os c u i - gia Veterinaria de Lisboa, tiveram a subida gentilesa de nos oferecer A raiva d ’um Vencido, a m aldição de D eu s.
so s que esta C o m p a n h ia tem esp a lh a Escorre-lhe, p ’lo dOrso, o sangue, rubram ente1
um exemplar do seu recente trabalho sobre a vacinação anti-rabica E a vo z, que se não ouue, i com o a dos A ttu s!
d o s por todo o país, e q u e em regra
te em a d u ra ç ã o de vinte dias, organi- dos animais em Portugal pelo metodo de Umeno e Doi. E’ tanta a sua magoa, a sua dôr tamanha,
s a m -se e x p o s iç õ e s dos trabalh os c o n - A simples leitura deste trabalho, confirma a justa reputação de Queem noites de torm enta, a trip id a Montanha
fecion ados. D esta forma, as e m p re g a que gosam no mundo scientifico estes nossos ilustres colegas. Supõe ouvir Abel, n'um lam entar sem fim ...
d as daquela C o m p a n h ia , E x . la*s S r . as Suas Ex.as descrevem as experiencias que realizaram para obter E o raio que deslum bra as treoas p a vo ro sa s,
D . T e r e z a F o n te s Manta e D. A n a Fendendo-lhe sem dó as carnes tortuosas.
Ro sad o, a u x ilia d a s polo S r. In spector
um tipo de vacina que se amoldasse á raça dos animais portugueses.
Responde a garg a lh a r—sou teu irm ão Calm
d a S in g e r em P o ita le gre, n âo qu ize- Quando na Imprensa advogamos o uso exclusivo da vacina Na
Po n t e do S ô r em 5— V — 28.
ram fugir á regra e o rganisaram na cional em os nossos animais, falamos acerca de uma maior receptibi
MOURA JUNIOR
S a l a das S e s s õ e s da C a m a r a M u n ici lidade ocasionada pela vacina estrangeira; porquanto, tendo ha cerca
pal, gentilm ente cedida para esse fim de 4 anos vacinado 5o cães com esta vacina, notámos em alguns, fe-
pela D ig n a C o m is s ã o Ad m in istrativa,
u m a interessante e x p o s iç ã o dos tra
nomenos de depressão, que nunca encontrámos em 4.000 vacinados VIDA OFICIAL
balhos das alunas q u e frequentaram o com a Nacional.
c u r s o . A e x p o s iç ã o que se lealisou Desconhecemos nos seus detalhes a técnica da preparação, que F o i n om ead o professor oficial do 4.®
logar da escola desta vila, 0 n osso e s
n o s dias 26 e 27 de Maio, o b tev e um só hoje nos foi revelada pela leitura do exemplar acima citado.
verd a d eiro exito, não só pela d ive rsi timado a m ig o e colab orad or S n r. A n
Não andavamos longe da verdade, em atribuirmos á vacina es tonio José E sca ram eia , distincto p r o
dade de trabalh os ex p o sto s , c u ja e x e
c u ç ã o era esm eradissim a, c o m o pela
trangeira um poder mais forte. fessor de in s tru c ç ão prim aria em M o n
s u a d isp o siçã o artistica. A a flu ência As nossas suspeitas são confirmadas pelos nossos colegas, quan te da P ed ra .
o e visitantes foi grand e, tendo se o do se referem ás quantidades de virus fixo existentes nas vacinas es A sua n o m e a ç ã o foi recebida c o m
geral agrad o nesta vila, já por ser o
elem ento femenino leito repiesen tar trangeiras, superior ao das vacinas Nacionais.
n o maior n um ero. V isitá m o s a e x p o Snr. E s c a r a m e ia um professor muito
A vacina portuguesa preparada no Laboratorio de Patologia Ve distincto, já por ter a q u i e x e r c id o 0
s i ç ã o , o n d e fomos receb id o s pelas
terinaria, contêm as quantidades seguintos de virus fixo, respectiva seu mister d uran te un s dois a n os, o n
s u a s o rg a n isa d o ras , e n ão nos c a n s á
m o s de adm irar os belos trabalhos e x mente por 3 e 5 .cc 0,449 e 0,749 grs. de d e i x o u fama de um belo e d u c a d o r.
p o s to s , onde h a via profusão de b or Para se avaliar do seu poder imunisante, foram feitas experien — F o i ha d ias transferido p a ra V ila
dados a m a tiz , tule, Richelieu, a pon- cias em 4 cães, que resistiram á prova de inoculação intra-ocular do do C o n d e , 0 n osso particular a m ig o e
to ing lez, V e n e z a , flôr e escom ilha. assinante S n r . V ic e n te R o drigu e s L o
virus da rua, ao passo que, os não vacinados,— testemunhas— , sucum pes, d ig n o T e s o u r e i r o da F'azenda P u
Realm en te os trabalhos eram interes
biram. blica, q u e durante algu ns anos d e s e m
santíssim os, sendo os visitantes u n a
nim es em afirmar q u e , s ó u n a g r a n d e Do campo experimental passou-se ao pratico. Assim, por infor p e n h o u este c a r g o em P. do S ô r , o n
fo r ç a de vo n ta d e, poderia ter feito mações fornecidas por colegas nossos e por nós tambem verificado,— de era bastante estim ado d ev ido á s
c o m q u e o e x ito desta e x p o s iç ã o fo s cujo relato vem no livro que recebemos— , soubemos, que em varias su a s e x c elen tes qualidades de c a r a
se brilhante, dado o c u rto esp a ço de cter.
freguesias de Bragança, Serpa, Barcelos, Aveiro, Salvaterra de Magos.
te m po em q u e o s b ord a d os foram e x e — P or ter sido n om ea d o para a es-
Covilhã, etc, foram mordidos dezenas de cães, por outros raivosos. cola fixa de A lfu n d ão, B eja, d e ix o u de
cu ta d o s.
E ste ex ito d e v e - s e sem d u vid a aos Os vacinados, resistiram á doença, os não vacinados contrairam- prestar s e r v iç o na escola m ovei de E r
in c a n sa v e is esforços das S n r .as D. na em o praso de 1 5 a 3 o dias, após a agressão. Os cães mordidos no videira, 0 n osso presado a m ig o e a ssi
T e r e z a Manta, cob rad ora da C o m p a Concelho de Covilhã os que estavam vacinados, foram já revacina- n ante S n r . T e o d o r o C ordeiro B o to .
nhia, nesta vila, da professora Snr.* D u ra n te a su a curta rege n cia na e s
dos não havendo a recear qualquer acidente, porque a agressão dáta
D . A n a R o sad o, a c a r g o de quem es- cola desta aldeia, so u b e-se 0 Snr. B o
já de 14 a i 5 meses, tendo ultrapassado o periodo maximo de incum- to d ese m p en h a r tão bem do s e u c a r
-leve confiad a a d ire cç ã o artistica d os
trab a lh os e ao inspector S n r . Jusé A u bação ,— 13 meses— . g o , q u e d e ix o u já bastante a d ean ta -
g u s t o de L e m o s M j u r a t o , para os Está tambem provado quer experimental, quer praticamente, que dos m uitos dos se u s alun os q u e eram
q uais v ã o todos os n ossos e lo g io s. o virus vacina injectada na dose de 5 ,cc em animais mordidos por a nalfabetos.
E x p o s e r a m os s e u s tr abalhos as cães raivosos, neutraliza o virus da rua no sistema nervoso periferico, A s u a paitida foi bastante lam e n ta
a lun as Snr.** D onas A n ge lin a F o n te s da pelo p o v o d a E rv id e ira , o n d e er a
ou imunisa o sistema nervoso central, tornando impossivel a multipli m u ito estim ad o.
M anta, S ilv in a da C o n c e iç ã u A u g u s
to, F ra te rn ida d e dos S a n to s M iguel,
cação deste virus.
M a i g a r id a de C a r v a l h o F o n te s , L a u r a Isto é, o virus vacina, pelo metodo de Umeno e Doi, gosa nos
C a n d i d a A ir e s da S ilv a , Rosa G * m a animais das mesmas propriedades, que o virus vacina pelo metodo de Fiquem, pois, esses imbecis e
F e r r a z , A r c a n g e la de O live ira Ksteves, Pasteur, na especie humana, contanto que a sua aplicação não seja tarados, amarrados para sempre,
M a ria A n to n ia M arqu es G a io , Maria nessa duvida cruel, que nós ao
demorada.
J o sé B .p t i s t a de C a r v a lh o , L u J o v i n a
Concluem os nossos ilustres colegas por dizer; Que a vacinação lado de Umeno e Doi, Fermi,
d o s S a n to s , Isabel da A ss u m p ç & o
D ion isio , F ilip a M endes G r a ç a , Sara anti-rabica obrigatoria, está sempre indicada nas regiões, onde se ma JVlarie, Eichorn, Schumer, Gal-
A s s u m p ç ã o S a n to s , R aquel M^ria dos nifestam casos de raiva e sobretudo onde esta doença grassa de uma tier, Bemlinger, Lavaditi, Frusi,
S a n t o s e Maria do C e u de Oliveira forma enzootica. Peustoni, Viala Scherú, Hutira,
P im e n ta, a q u em a presen tam os as Tudo quanto na Imprensa temos dito, ha cerca de 2 anos, na lu Mirri, Pereira da Silva, Agueda
n o ssa s felicitações pelo a p r o v e ita m e n
ta contra este terrivel flagelo da Humanidade, é confirmado em o li Ferreira, etc, continuaremos com
t o e c o m p e te n c ia q u e m ostraram . P e
dem -n os ,os o rga n isa d ores d esta e x vro que acaba de ser publicado, da autoria dos ilustres homens de a nossa campanha que tem por
p o s i ç ã o p a ra que, por n o sso intsrm e- sciencia, Drs. Agueda Ferreira e Viana Coute. divisa;
o i o , tr ansm itâm os os seu s melhores Rasão tinhamos para dizer,— como dissemos— , quando da me «Pela Humanidade contra
a g r a d e c im e d to s á ilustre C o m is s ã o morável conferencia realisada em 18 de Abril findo, pelo ilustre Dire a raiva»-
Ad m in istra tiv a da C â m a r a Municipal,
ctor do Laboratorio de Patologia Veterinaria,— Dr. Agueda Ferrei Covilhã— 2 1— V — 928.
pela c e d e n cia da sala das su a s sessões,
o q u e fa z e m o s com todo o prazer. ra— , que este dia marcava o triunfo da nossa benemerita campanha
— De v e t er si do ontem i naugurado em Gal - em pról da Humanidade Jaime Robalo Cordoso
v e i a s , pr omovi do pela Companhi a Si nge r , um
c u r s o de bordados á maquina, a que c e r t a me n
t e e s t á r e s e r v a d o um brilhante exi to.
Do exposto, só poderão duvidar os espiritos preversose tacanhos. Me d i c o V e t e r i ná r i o
2 A MOCIDADE
1 d e foot-ball e co m a e q u i p e n a c io n a l.
LUIZ ALVES
MANUEL PE MATOS
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
NEUE5
com perfeição e rapidez, ao» seguintes pre
ços : Com pra e vende:
L o ja d e F a z e n d a s, M e rc e a ria s e M iu d e z a s Concertar e tingir, carneira e fita
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÁ E CAFÉ n o v a s.................................................. 17$00 C E R E A IS e L E G U M E S
Só concerto com carneira e f ita novas 15$00
Representante da Bomba Manual “ Express Pompe’’ Concertar, limpar e passar a ferro. 6$00
Praça fla Republica
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Rua l/az Monteiro— P O N T E D O S O R
PONTE DO SOB
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, conf^equeno esforço
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc. G O N Ç P iL O P IR E S
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
R E L O J O E IR O
roso extinctor de incêndio.
Roenida Cidade 9e Lille
Ruas Roõrigues 9e Sreiías e 1.° 3e Dejembro
PODTE DO SOR
® 11 &
Ponte do Sôr Rua Uaj Rlonfeiro—POÍITE DO SOR
C om pleto sortido de relogios de sala
e de algibeira. = CO M PRAD ORES DE LÃS =
C o n c e r to s em relogios de tod a s as Comissões e Consignações
m arcas, assim c o m o em o b jectos da
ouro e prata. P e ix e fre sc o e sa lg a d o
l:
C ER VEJA
Jacinto da Silva P ils e n e a 2$00 a ga r ra fa . S p o rt,
DE
COM O FIC IN A DE FU N ILEIR O P r e t a e M 'in ic k a 2 $2 0 .
Vinhos, a zeites e cereais Aveni da Ci d ade de Liile D E S C O N T O S AOS R E V E N D E D O R E S
(F U N D A D O S EM 1884) = P O N T E I> 0 S O R =
s n B R ic n s de D e sm n çfio oe n ca n R D e irres e oe lico r e s
E n c a r r e g a - s e de todos os trabalhos
(O melhor e mais perfeito fabrico da região) | fl M ODERNA |J
con c ern en tes á sua arte, garantindo o
D e p o s ito d a C e r v e j a E S T R E L A e de to d o s o s p r o d u to s d esta fa b r ic a bom a ca b am en to e solidez. Çj OFICIN A DE M A R C E N A R IA íl
V i n h o s finos (tipo P o rto ) e n g a r r a f a d o s e d a s m elh ores q u a lid a d e s S de }{j
JOÃO
R05510 PE APRANTE5
PEREIRA i | da acreditada marca
‘s u n t g k e i r /
&
QHSH 5 E3 ‘HSH 5 H S H S a S H S H S H S H S l £3
Estabelecimento de Mercea
%
^ V e n d e em P onte do S ôr, a
è rias, vinhos, azeites, palhas
e cereaes
0 em pregada T E R E Z A M A N T A . DE
M O E L CORDEIRO PAULA g
,V
---
Encarrega-se de
todos os 5 IM P L IC 0 JO AO A L L /E 5
j Ponte do Sôr
D IR E C T O R : I j S
m■ Primo Pedro da Conceição í
RED ACTO R:
JULHO
jp » 1923
Antonio Augusto Ferreira
B P i EÈ2 M J '
Quinzenario noticiaso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ABWIfftSTRÍBOR —J o ã o M a r q u e s C a l ad o HEDAOÇAO— Aveniáa Cidade de Lilie P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a d e A M O C ID A D E
SECRETARIO D* KDKÇSO-Josô Vi egas Facada PODTE D O S O R C o m p o sto e imoresso na: TKSWI l F£RREIREHSE—f£3REtaft 00 TlMl
EDITOR—J o s é P e r e w a Mot a
O primeiro aniversario
n O R G A N IS A Ç Ã O da Corporação de Bombeiros Voluntários Através de todos os escolhos, veio pôr em destaque o que é e o
de Ponte do Sôr, que agora vai comemorar o seu primeiro que representa o espirito de abnegação de essa meia duzia de rapazes
aniversario, correspondia a uma necessidade sob todos os pontos de que voluntariamente abraçaram o sgcriíicio de prestar auxilio a quem
vista. dêle carecer, em situações difíceis.
Quando a iniciativa dessa organisação se tornou publica e come A organisação deste Corpo de Salvação Publica vem salientar
çou a ganhar terreno, mercê do como deve ser envolvida num ca
auxilio bairrista que lhe dispensou rinhoso âmbito de dedicada pro
«A Mocidade», esse quinzenario tecção esta instituição humanita-
.sempre benemerito e sempre dis ria que agora comemora o seu
posto a-acarinhar as boas iniciati primeiro aniversario.
vas, muitas boas pessoas duvida Ponte do Sòr tem sido um dos
ram do exito da nossa iniciativa, concelhos mfiis abandonados do
deixando antever que a nossa von Estado, e, por assim ser, é aos
tade de ferro cairia sem lutar. seus habitantes que compete er
Tornou-se urgente acordar ener guer-se em sua defeza, procuran
gias, chamar á lutç os que mos do pelo seu esforço fazer desen
travam desejos de que Ponte do volver uma teii a do Al^míe^c qua,
Sôr marchasse ao lado dos conce no futuro, virá a ser um dos me
lhos que progridem. lhores concelhos' do distrito de
E assim foi. Portalegre.
Lançou-se o pregão. Propagan- Unidas todas as boas vontades
deou-se a ideia. Ideia de intenções de Ponte do Sôr, pode e deve ser
justas, visando um fim grandioso. uma linda vila dotada com todos
E . . . a caminho da realisação. os elementos de progresso.
Luta tremenda. Eriçada dc difi Ponte do Sôr não tem um hos
culdades. pital decente, falta-lhe um hotel
Riu scepticamente o pirronismo bom, não tem canos de esgoto,
indigena. Fizeram os maus a cam precisando tambem de um mer
panha do derrotismo. cado coberto e de outros me
E até na estrada se semearam lhoramentos que com tempo e
abrolhos. baa vontade se podem conse-
Mas, nem um desfalecimento. guir.
B O M B E I R O S V O L U N T Á R I O S DE P O N T t DO S O R
Não triunfa quem pode. Vence A organisação da Corporação
( fo t og r af ia t irada q u a n d o d a sua i n a u g u r a ç ã o )
quem quere. de Bombeiros Voluntários mar
E a ideia teve corpo. A obra fez-se. ca o inicio do progresso de P. do Sôr.
A organisação custou muitos sacrifícios. E’ preciso continuar.
Os organisadores venceram porque tinham muita fé
A íundação da Corporação e uma afirmação de progresso. Junho de 1928.
E’ a demonstração da coragem e espirito de sacrifício dos ele
mentos que a compõem. T E N E N T E F A LC ÃO
T il AS FESTAS W-
Estão-se realizando os festejos comem f i vos do i.° aniversario com números muito ieressantes, dos quais fazem parte: uma ex-
da inauguração da Corporação de Bombeiro.' Voluntários da nossa plendii vacada, exercicio de Bombeiros, quermesse, concertos pela
terra e com bastante magua não publicamos o seu programa; mas, !>anda la mesma Corporação, arraiais e alguns números que não foi
há hora em que o nosso original seguia p 0 fpografia ele não es possiv- ! saber até àquela hora, não esquecendo o fogo que é sempre
tava elaborado de forma a que não se incluíssem nele números que indispensável em festejos desta natureza. No proximo numero dare
não fossem depois apresentados. mos noticias circunstanciadas sobre estas festas que tão simpaticas
Sabemos porém que a Direcção esvi animada de grande entu se teem tornado para o publico, dado o fim a que são destinados os
siasmo para nos proporcionar dois dias de te tas alegres e divertidas, seus proventos.
2 A MOCIDADE
Est a fingida a l e gr i a
- U S T I A .
’ Tôa
Por mais duma vez que nós do conveniente e assiduamente o QE ’u ea vmai ê s bail ar no meu rôsto,
or da3 t ri st e z as
passeando pela vila de Ponte do seu pessoal, adquirindo os seus Qu e De u s no mundo tem p ô s t o . — Ao meu Amigo Ramos da Cunha
Sôr, examinando minuciosa comandantes algum material que
— A minh’ alma, t endo asas,
mente todos os seus cantos, en• não havia e, como ha dias dizia Nun c a do peito v oou; Começo a escrever sem o presente. O homem que es
contramos, mesmo nas coisas o «Diario de Noticias > em cor E um dia, sem e u sentir,
Ho u v e al guem que m’a r o u b o u ! — | um plano preconcebido. Es
mais pequenas, a vontade, o mui respondendo de Porcalegre, f a pera alguém, ou alguma coi
to amor que todos os seus habi lando dos Bombeiros de Ponte — A â al mas c o mo a mi nh’alma, crever é uma volúpia... Quan sa* não conta os minutos que
tantes teem em vêr progredir a do Sôr, que o povo desta vila | QNau sec evimvem s ó para a dôr,
j onha. i do vent uras do não é uma necessidade... passam senão pelo minuto
terra que a uns serviu de berço, devia auxiliar tanto q u a n to f o s E morrem s e mpr e d ’ ainor !— Escrever. . . Mas escrever em que essa coisa ou êsse
a outros os acolheu carinhosa se possivel esta p restim osa
C o r p o r a ç ã o p ara a c o m p r a do
- A n d a m ent ão pel o mundo o quê ? E para quê ? alguém há-de chegar. Nós
mente. Fi ngi ndo ter al egri a,
Se fosse possivel expropriar m aterial preciso visto o q u e A é g u e De u* cumpungi do Tu d o está dito. Ou antes, somos assim. Por isso o pre
A s t i re des t a agoni a—
terreno para moradia, em sitios p ossuíam era dificiente. nada está dito. Tenho a im- sente não existe.
saudaveis, nós teriamos, como já A té os estranhos se interessam — C o m c o r a ç ã o e sem alma
A minha vi da é penar
j pressão de que tudo o que se As inteligências de hoje,
ha tempos o dissemos, Ponte do pelo progresso da nossa terra ! . . . Numa c o n s t a n t e l oucura, escreveu é inútil, desde a mais não as inteligências práticas
Sôr , uma das mais importantes Tambem se fa la na fundação Num v i v e r s e mpr e a c h o r a r . — célebre obra-prima ao artigo que criam o material e o con
vilas do districto de Portalegre- dum Colegio-Liceu, o que aqui — E ol ha que ao c o r a ç ã o
Mas, infelizmente, não encon fa z muita fa lta , mas é necessa Q u e a penar se vai fi mndo, mais obscuro do mais humil creto— engenheiros, adv .g a
T o d a a gent e o abençôa
tramos ainda, apesar de o as rio que, para a sua manutenção, N e s s e est ado mi serando !— de rabiscador. dos, scientistas— mas aque
sunto ser debatido por mais du todos auxiliem o seu Director. E no entanto, os prélos ge las que vivem num abstracto
ma vez nas colunas da « Moci M as muito mais é preciso fa — E tu e nt ão, que não sof r e s
Um pouco s ó de pai xão, mem nos quatro cantos do e ideológico amor do B e m e
dade» aquela vontade que devia zer e estamos convencidos que, NIngrata ã o t eus dó da minha a ngust i a . . .
sem c o r a ç ã o ! . . . orbe. E infinitos livros, e infi do Belo, não têm hoje u r n a
presidir aos que tinham por obri se todos quantos podem e de
gação, por dever sagrado, olhar vem olhar por Ponte do Sôr, o P. do S ô ■ •, Junho de 1928.
nitos jornais, inundam as ci base séria onde apoiem as
como deviam para esta terra tão fizerem, nós veremos, dentro em dades e as aldeias. (E em suas concepções do B e m e
JOÂO M. CALADO
risonha, tão hospitaleira. pouco, acentuarem se os seus Portugal ha setenta e cinco do Belo. Se Deus já não e x is
Nós vemos por aí algumas progressos. analfabetos por cem pes te, é preciso criar outro Deus.
pessoas vivendo em rudes infe Aqui não ha um Hotel em con soas. . .) E êsse outro Deus não a p a
ctos pardieiros, mais proprios dições de receber os forasteiros,
para irracionais, do que para uma das grandes necessidades Bombeiros E ’ tão belo escrever. . . E rece. O Deus-Humanidade
gente, e, não vemos que as au desta terra. é tão belo ler o que se escre tem sido prejudicado pelos
toridades competentes, como era Não ha um coreto onde se pos Voluntários v e . . . Mas o que se há-de comunistas. E da Revolução
seu dever, se oponham á cons sa fa zer ouvir a Banda dos Bom escrever hoje? O que have Franceza para cá pouco se
trução de casas em lugares bas beiros, organisada ha pouco P assa h«>je, o primeiro a n iv e r mos de escrever hoje com a tem adiantado nesse ponto.
tante insalubres, como as que se tempo e cujos progressos se teem sario da C o i p o r a ç ã o dos B o m b e i
construíram ali para os lados do feito sentir ultimamente. certeza de sermos lidos ama A Humanidade é um ótimo
ros V o lu n tm io s, desta vila. Ha já
Helvão. Devia construir-se no Campo um ano q u e Ponte do S ôr c o n t a no nhã ? assunto para dramas ou ro
Quem nos visitar e queira ir 5 de Outubro um marco fontena- seu seio, com uma instituição, cuja Todas as grandes afirma mances sociais. Mas é pouco
dar um passeio ali para esses la rio, e, se fossemos a enumerar, divisa «Vida por V ida s» , è a m a i s ções estão gastas. As litera para uma religião,— para uma
dos, o que dirá? estaríamos a escrever eternamen h u m a n ita n a de todas. N esta epoca turas impulsionaram as re
religião que substitua a Reli
Ha ainda, felizm ente, em Pon te, lembrando o que é preciso fa de eg o ism o feroz em que as c o n s
te do Sôr, algumas energias zer-se para tornar a nossa terra ciên cia s se pervertem, fundar uma voluções e as revoluções im gião. E d 'a í. . .
que aproveitadas e auxiliadas digna de ser visitada e admira instituição de tão alto significado pulsionaram as literaturas. E d ’aí a inteligencia vive
poderiam fa zer muito mais do da- moral, significa, q ue nem tudo é Hoje os revolucionários não uma hora de funambulismo.
que teem feito em prol de Pon A « Mocidade » tem consegui lama, nem tudo é egoism o. sabem ler, e os escritores têm Alimenta-se de pensamentos
te do Sôr. do alguma coisa, mas Ela, só A n ovel C o r p o r a ç ã o dos B o m horror ás revoluções e á Re- subtis. Os pensamentos su
Nós vemos e com satisfação, por si, nada pode fa zer se não beiros V o lu n tá r io s de P on te do
como o Grupo Desportivo Ma tiver a seu lado todas as boas S ô r n ão c o n ta ainda no seu acti I voluçáo. btis são difíceis de fixar pela
tuzarense, mercê da boa condu vontades; e se as tivessemos, nós v o g ra n d a s rasg os de altruismo, Platão e Pascal, Shakes- pena. (E7 por isso que a lite
ta da sua Direcção, tem progre daríamos mais ampla expansão g rand es actos de cora g em . peare e Voltaire, Descartes e ratura de hoje é tão pobre).
dido imenso nestes últimos anos, ás nossas ideias, aos nossos in F e l i z m e n te , ainda não foi n e c e s Vítor Hugo, são do passado. Quando vamos para os agar
conseguindo para distracção dos tentos. sário a esse punhado de rapazes, Salvam-se do nosso desdem rar já não os encontramos.
seus socios imensas coisas. Que todos trabalhem pelo pro d ign o do a u xilio de todos, m os-
A Corporação dos Bombeiros gresso da nossa terra e Ponte tia r c o m o se arrisca a própria v i porque são do passado. E Evolaram se como o fumo
Voluntários tambem ultimamen do Sôr progredirá. da, pai a salvar a do seu se m e lh a n
Vítor Hugo já não é tanto do do nosso cigarro. Mas mes
te tem feito progressos, instruin te, com aquele d esa p e go q u e s ó passado que se salve do des mo aqueles que se deixam
os b om beiros sabem ter. N á o des- dem de certos senhores mui prender, juntemo-los, coorde
m erecem , por isso, da con sid e ra to do presente. nemo-los’. não formam um
ç ão em q u e sã o tidos, e aníes, d e Já lá vai o tempo das afir
Emprestimos municipaes bloco, uma doutrina. Nem
ve m ser cu m u la d os de todas as
a ten çõ es e auxílios.
mações retumbantes. Iodos mesmo uma doutrina de su
V a r ia s C am a ra s Municipais, e A C o r p o r a ç ã o dos B om beiros os pensadores do passado, btilezas. Contradizem-se.
dentre elas a de P onte do Sôr, V o lu n tá rio s de Ponte do Sôr, n a s desde os gregos até ao Sécu A literatura moderna, des
Anioersarios
representaram ao S n r. Ministro c eu da iniciativa de u m homem lo XIX, encontraram assun- de Eça de Queirós, vive do
d a s F in a n ç a s, e s c u d a n d o a p r o de vo n ta d e firme, q ue não r ec u o u tos inéditos, íilões, minas de pitoresco. Um filósofo que
JUNHO
po sta da C a m a r a M unicipal de ante os o b stá cu lo s que encontrou,
27—João País Branco e Antonio a n im a n d o -se , pelo contrario, á m e onde arrancaram as joias que toda a gente cita mas pouca
F a r o , para q u e os em prestim os
q u e de futuro as C a m a ra s M u n i
d’Oliveira. dida que os encontrava, para logo 1 engastaram nas suas obras. gente lê, Freud, ofereceu no
29—Jorge de Andrade Ribeiro, e:n
cipais contraírem na C a i x a Geral Lisboa, D. Cecília Filipe e Manuel da os transpôr. Q u a n d o os sceticos | Hoje pouco ou nada ha para vos temas para coisas pro
d e D epositos, sejam r ed uzid os ao Silva. j u lg a v a m irrealisavel a org a n isa ! dizer. Mesmo aqueles que fundas. As peças de Lenor-
j u r o de 6 a/°, q u a n d o se destinem 30—Liciuio do Amaral Semblano, em ç ã o da C o r p o r a ç ã o de Bom beiros,
Oliveira de Azemeis e D. Victalina de esse hom em , que era 0 tenente j. ainda hoje escrevem gritando, mand, por exemplo, inspira
e. obras de abso lu ta necessidade Azevedo Roças• e agitando espantalhos sédi- das nessa filosofia, derivam
p u b lica . An ton io F a lc ã o , m ostrou lhes que
JULH O ela n ão representava um a barreira ços, nos fornecem a mais fla para um terreno de especia
intransponível. A su a vontade grante prova da impotência lidades que repugna ao pú
3 -Antonio Baptista de Carvalho
(major) em Lisboa. forte, h a ve ria de ve n c er e v e n c e u . I moderna. blico. E ’ preciso ser inconse
Exames 9e Insírucção Primaria 4 —0 menino Antonio da Conceição O tenente A n to n io F a lc ã o d eix ou ! O amor da Pátria é uma quente como uma página de
Andrade, filho do nosso presado Di assinalada a su a passagem por
rector. ! coisa que tem oito séculos Júlio Dantas, ligeiro como
C o m e ç a m n o dia 16 do corren- aqui, com tão util m elhoram ento e
5 —D. Mariafosefa Valentim- ; entre nós e não apresenta as- um romance de Vatel, super
t.1 no edificio das E sc o la s P rim a 6 —D. Maria fosé Baptista de Car pena foi, q u e a su a perm anencia
rias, desta vila, os e x a m e s de 4." valho. n ão tivesse sido maior. j pectctó novos. O amor da Fa ficial como uma crónica de
7—D. Maria Antonia Mendes Mar Para ele, para os seu s c o la b o milia igualmente só oferece António Ferro.
cla sse , dos a lu n o s habilitados pe- tins.
I s professores deste concelho . radores e continuad ores da sua ensejo para lugares comuns. O nosso escritor de hoje
8 —Manuel Couceiro Braga, em Qal
obra, e para a C o r p o r a ç ã o de Bom -
Apresentam a lu n os a e x a m e , os veias. As grandes figuras da Histó mais profundo, Raúl Bran
10 -Joaquim Lourenço Falcão dabairos V o lu n tá r io s de Ponte do
se g u in te s professores: sr. José Pe Laz, em Montargil, Fernando Couceiro Sôr, v a o , pois, no dia do a n i ria nada nos dizem de inédi dão, ofereceu-nos em seus-
reira Mota, de P. do Sôr, 10 alu Braga, em Galveias e fosé Pais Pimen to, e de entre elas algumas
versario da s u a fundação, a s mais primeiros livros— que são os
nos; s r. Joaquim A n to n io C re spo, ta Jacinto.
d e G a lv e ia s, <5, e D. Celeste A l e 12 -D . Rosaria da Assunção Cezar efu siv a s sa u d a ç õ e s do mais o b s estão em liquidação. maiores— uma filosofia de du
e D . Laurin ia A nelia Dordio Adegas. c u r o colab orad or deste jornal. Temos um pé no passado vida que já Antero exprimira
x an d rin a M adeiras, do Vale de 13-D r. Francisco Pais Pimenta Ja
A ç ô r , 3. cinto, em Galveias. Um amigo de Ponte ão S òr e outro no futuro. Não existe nos seus sonetos. Já nêsse
A MOCIDADE 3
para não contagiar a nin ; desejem auxiliar na nossa cru- Licores Recepção na Associação dos Bombei
ros Voluntários e entrega do novo es
guém èste pessimismo apa izada. A todas as pessoas que A c a b a m de ser postas á venda
ta.1 tarte da Banda, festa religiosa
co 11 /russa cantada e acompanhamento
rente, que não é mais do !não nos quizerem honrar com as seg u in tes qualid ad e s: Ginja de oroão e ,{e u,n magaifico sexteto M O S A IC O S
que um ótimismo tateante, Ia sua assinatura, nós roga- G anito, A n i z , H otelã Pim enta, Ao evangelho, sermão a Santo Antó
nio, padroeiro desta vila, pelo eminen A o s p reços da fabrica e a s m e
indeciso, vislumbrando coisas ! mqs o obséquio de nos de- para a ve n d a ao litro. te orador sagra to, Ex.mo e Reverendis- lhores qualidades.
maravilhosas, porque são volverem o jornal. E m barris de 5 a 20 litros de sJi no. '>e,,/ior Conego Joaquim Martins
oates, ilustre secretario de Sua Emi
S em pre em e x p o s i ç ã o p e r m a
qualq uer qualidade. Pedir preços á nente nos a i m a z e n s de
desconhecidas. F á b i i c a de L ic o r e s de nência 0 Senhor Cardeal Patriarca, re
cepção feita pela Banda dos Bombei
5. Tiago de G a c é m , 3 —6 —928 . JO ÃO PER E IR A
J O Ã O P E R IE R A ros Voluntários de Barquinha á Banda
Este numero foi visa3o peia co Timbre Seixnleuse. diversão tauroma-
João Pedro d A ndrade missão 9e censura Ro ssio de A>>rantes qutea, arraial, quermesse. magistral Rossio de A b ran tes
4 A MOCIDADE
LUIZ
m MANUEL PE MATOS S Í
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrcga-se do concerto e limpesa de
chapéus dt: feltro p.ira homens e senhoras,
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de fu n cion a m ento e seg u ran ça . g Sortido de pelarias finas, tais co- V e n d e m adeiras de pinho serradas
E n c a r re g a -se da m on ta g em e jj* no: calfs, vernizes e pelicas das me e em bruto.
lhores marcas estrangeiras. Formas Oficina de barbeiro, cabeleireiro e„*
reparação de instalações electricas. t i
1 Ponte do Sôr
D IR E C T O R :
Primo Pedro da Conceição
I 15
RED ACTO R:
JULHO
Antonio Augusto Ferreira 1 9 2 8
Quinzenario noticioso, llterari», recreativo e defensor dos interesses da região
*JKiíí5i*M0e - João M arques C alado REOACÇAO— AvesSda Cidade de Lille P r o p r ie d a d e da E m p r e z a d e A M O C I D A D E
5fCTeT»ia H REDACÇÃO—Josd Viegas Facada
£81TM-José P e re ira M ota POnTE DO SOR Composto e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA SOU im
e em todos os olhares passou um meira vez na especie humana, o tratamento profilático contra a raiva.
Tu és a mai or p a i xã o
clarão de curiosidade e admiração . Foi o Alsaciano José Meister, de 9 anos de idade, o primeiro que Que o m undotem encontradaj
Ves tia de negro. Cobria-lhe o ros logrou escapar a uma morte certa. Gu i t a r r a , tu é s a l i v i o
to um vea translúcido e flutuante. Agredido ferozmente em 4 de Julho de 1 885 , por um cão raivo De q u e m t a n t o t e m c h o r a d o !
Alta, franzina, de movimentos ele
gantes e sobrios, hierática, quasi re so, foi por seus pais apresentado a Pasteur. A minh'afma, coitadinha,
ligiosa, a sua fig u ra exalava não Em 6 de Julho, os professores da Academia de Medicina de Pa Oe t a n t a p e n a e n l u t a d a ,
Só contigo anda contente
sei que perfumado mistério, não ris, Drs. Grancher e Vulpian, fiseram o respectivo exame a Meister, Sorridente e descançada.
sei que eflúvios de ideal superiori constatando que os ferimentos eram de tal forma graves, que o pe
dade ! queno Alsaciano, viria a sucumbir ao terrivel flagelo,— a raiva— . N a d a h a p ’ ra c o n s o l a r
Tinha qualquer coisa de madona Um c o r a ç ã o m a g o a d o
e ds vestal; aquela beleza serena Apelaram em ultima instancia para Pasteur, e este, na presença C o m o o u v i r nas t ua s c o r d a s
Dedilhar um triste fado.
<jue envolve as magestades, e que dos referidos sabios, aplicou-lhe a primeira injeção anti-rabica, seguin
é feita duma enorme vida cheia de do o tratamento que tão bons resultados tinha colhido em 5o canidios, Q u a n d o oiç o uma guitarra
,aspiração, de elevação e grandeza; conseguindo após dez dias de tratamento, salvar a vida ao pobre José T u d o d e mim se d es pr ende ;
tirna elegancia requintada e simples, Meister.
Fica-me a alma a chorar,
P o r q u e só e l a a e n t e n d e !
ondulando em ritmos de bailado, ca*
minhando em levezas aéreas de Pasteur, esse vulto inconfundível da sciencia, gloria da Fran
ça e grande benemerito da Humanidade, desde 1882, que trabalhava P . do Sòr, Julho de 1928.
*-õo. . .
A tráz de si deixava uni rastro no seu laboratorio, para conseguir ser util ao seu semelhante, á Hu J O Ã O M. C A L A D O
■<ie perfumes e um côro de exclama manidade. Após porhados trabalhos, descobriu a maneira de atenuar
ções. o virus rabico, convertendo-o em virus vacina. E assim empregado,
M as aqueles perfumes fazem lem
brar ondas de incenso, subindo, partindo do virus mais atenuado até chegar ao virulento, realizou v a
rias experiencias em cães, sempre coroadas do melhor exito.
Futebol proibido
*tn espirais, n'uma catedral silen
ciosa, em demanda das alturas, e Confiado nestas experiencias, abalançou-se a aplicar o seu me Por um decreto ha pouco pu
aquêle côro admirativo não é a m ur todo de tratamento na especie humana. Começando e,n José Meister, blicado, foi proibida desde 1 de
muração reles e vulgar que os ho dentro em pouco o seu laboratorio, convertia-se em um verdadeiro
m ens reles e vulgares produzem Julho a 1 5 de Setembro, a pra
quando passa qualquer mulher. hospital, onde ocorriam de toda a parte, pessoas mordidas por cães tica do jogo de foot-ball, em to
Ao contemplar-se aquela creatu- raivosos. do o país.
f a não se podia ficar indiferente !•.. Pasteur, levava o seu escrupulo a tal ponto que, só aplicava o Éra uma medida que se im
Eu tivera tempo . de ver lhe, n'um tratamento, quando o agredido apresentava atestado do Medico Ve punha, e com a qual concorda
relance, o olhar misterioso, um pou terinário, ou de qualquer outro Medico, comprovativo de que o ani
co esfingico, como o da gioconda, a mos absolutamente, pois, a pra
boca palida e fria, e uns vagos ca- mal agressor, estava raivoso. tica de tal desporto na estação
■tacoes d'um loiro chamejante. Experiente como era e conhecedor da sociedade, não queria que calmosa não traz senão prejui-
Esta visão fo i da rapidez de um qualquer imbecil 011 tarado, viesse mais tarde lançar-lhe em rosto, sos aos que o praticam.
relampago, porque imediatamente se que o metodo por ele descoberto era aplicado indistintamente a pes
ocultou sob o veu negro e quasi im soas mordidas ou não, por animais raivosos.
penetrável como os « tartchaffs » das
■mulheres lendarias de Pierre Z otti. O metodo Pasteuriano, passou ao dominio dos factos e hoje é mem ?
Isto fo i o suficiente para prender seguido por todos os Países civilisados. Como eu desejava ser esse homem
tt perturbar o meu ser anémico de Que em todas as escolas do País, seja perpetuado o dia 6 de Julho. para evitar-lhe 0 Voto e 0 Conven
olemtejano e de sonhador. Pensei Que todos os professores ensinem aos seus alunos o que foi es to !
-ti4Ela durante muito tempo. E a minha imaginação adolescen
se grande sabio. te invocava as resas penosas pelas
O qae mais me espantava, porém,
era colocar sempre aquela fig u ra di Pela nossa parte e com este modesto artigo, queremos patentear madrugadas fria s, de Espanha; a
vina, em perspectivas singulares: — á França, o tributo da nossa consideração e homenagem, por aquele, Regra apertada que vai da cela ao
j)u sobre um monte altíssimo que cujos restos mortais repousam como relíquia no Panteon do Instituto altar, tudo apagando, amortecendo
topetasse as nuvens azulineas— ou Pasteur de Paris e que em vida usou o modesto nome de Pasteur, e amortalhando em silêncios glaciais
ja n to ao abar enorme e lasso que de sepulcro; os cilícios; as macera*
que bem merecia o cognome de Benemerito da Humanidade. ções desvairantes; os jejuns; as pe
-entoasse salmos, devagarinho, reli
giosam ente—ou sob abóbadas de Aceite, pois, o ilustre Consul Francês em Lisboa, como repre nitências • • •
■mármore, sustentadas por colunas sentante dessa grande e altiva Nação, o singelo, mas sincero preito, Todo um mundo de sombras fa n -
brancas, como jactos de alabastro, ao imortal bacteriologico, que lhe envia o mais humilde dos Médicos tasmaticas, de espectros e assom
■executando brandos rituais, litur Veterinários Portugueses. bros se me desenhava na retina co
g ia s dormentes • mo quadros de Rembrandt •
Covilhã, 2 — V II— 928. Depois fui esquecendo-a, a pouco
Preguntei quem era a estranha
Jaim e Robalo Cardoso e pouco, até nada restar d'Ela na
creatura•
— Vai professar, dentro em breve, minha memória.
disseram.
— Professar ? ! • . brava-me a Soror Agua, a princê- a vida nas grades da cela, como se
— Sim; n ’um convento de Espa sa nubil, de Gabrielli D anaizio, e encerra um passarinho n u ma gaio- Passaram-se anos. Soube hoje
nha a nossa Soror M ariana , do conven la de ferro, quando ele só merecia que Ela , a Esfinge, a Soror Agua
—Mas.. • to da Conceição de Beja, retalhando tapetes de flores para os seus pés morreu. E involuntarimente, dolo
— Uma loucura.. • Dizem que to 0 coração, dia a dia . alanceada de pisarem, e a liberdade dos espaços. rosamente, o s meus olhos choraram
da aquela invencível vocação reli sofrimentos humanos e só profe ilimitada e luminosa , para os seus e os meus labios balbuciaram pre
giosa lhe veio de uma paixão in rindo orações divinas- sonhos cruzarem em vôos de arrom - ces apaixonadas de saudade e de
compreendida, ou desprezada-. - Inquietava-me e pungia me a idéa bamento e fantasia ! tristeza.
* * * de que aquela mulher ideal de bele Para quê aquele sacrifício inutil
D ’a i em deante deixei de vê-la- za e de bondade, de amor e abne e brutal? Para quê dedicar-se a Ponte do Sôr em 7— V / 1— 28 .
Durante muito tempo o meu pen gação, iria torturar os joelhos nas Deu s quando 0 seu coração se abra-
sarnento esteve cheio de Ela. Lem- lágeas d ’um convento, encerrando sáva de amor e de dôr por um ho- Moura Junior
2 A MOCIDADE
Aniversario da
Corporação dos
TROVA DS SnUDflDE Ssp Ié í SlBfllii
HniDersarios
Bombeiros Volnn- O Senhor Doutor João JU LH O
Lourenço Castelo Branco, Coração que palpitas, calmo e certo,
tarios de Ponte distincto medico cirurgião e 15=Rafael Duarte Lino.
Num alto monte da sagrada Beira, 19=José Marques Caiado, irmão do
especialista de doenças dos
do Sôr ouvidos, nariz e garganta,
Perto do céu (que Deus quer tè-lo perto) nosso presado Administrador.
20=Raul Pais Freire de Andrade.
Longe de ruim, para que eu mais lhe queira 21—José Santos Serra, no Porto.
com consultorio na Praça 23=Francisco José Rosa, em Coirn-
Como noticiámos no nos : bra.
dos Restauradores, n.8 53-2.°,
so ultimo numero, realisa- 24—José Pita Pires, em Barreiro e
onde exerce clinica sem re Bondoso coração de rapariga Manoel da Costa Domingues.
ram-se nos dias 3 o de Junho 25— Agostinho Alves Beruardino, em
muneração alguma, pois só Que o ritmo indicaste á minha trova,
e i do corrente, nesta vila, S. Facundo.
atende no seu consultorio E que eu não lembro sem que te bemdiga,
os festejos comemorativos do
pessoas extremamente po Que eu não bemdigo sem que me comova; De Disifa
primeiro aniversario da C or
bres, é um medico que faz
poração dos Bombeiros V o Encontra-se entre nós o nosso esti
da sua profissão um sacerdo- mado assinante e amigo Sitr. Alberto
luntários. I da Piedade Valente, distincto enipre-
cio. Encontrando-se ha dias Coração que por mim pulsas distante
Todos os números do pro acidentalmente em Ponte do
gádo de farmacia em Moura.
grama foram cumpridos, ten E essa distancia ligas na saudade
Sôr, foi informado que ha Que embala as minhas noites de estudante Deíiorance
do-se salientado dentre estes
via nesta vila varias crianças E ampara a minha triste mocidade;
pela sua execução e pelo in Em Lagos, ridente cidade algarvia,
pobres que necessitavam de deit d luz no passado mez de Junho
teresse que despertava, £o
ser operadas. Imediatamente j uma criança do sexo femeuino a Ex.m*
exercicio de fogo simulado, ; S/ir.‘ D. Maria da Conceição Matosar
se dirigiu aos colegas daqui, Que estes versos te vão dizer de rastros Carreta, esposa do nosso presado ami-
levado a efeito num predio
oferecendo-lhe os seus servi A ância, a viva fé com que os com pus: \go e assinante naquela cidade, snr. Ro
do sr. Felizardo da Silva Pre meu Amavel Carreta.
ços, e prontificando-se a vir \ Ergue-os um pou co— e chegarão aos astros,
zado.
ao hospital desta vila e tra Contêmpla-os bem — e enche-los has de luz.
Assistimos a este exercicio
zer o material operatorio,
e realmente ficámos admira
desde que lhe marcassem dia LIM PESA DAS RU A S
dos com os progressos feitos
e lhe dissessem o numero de Que te poisem depois sôbre a memória
pelos nossos rapazes, bastan
creanças a operar. E fiquem lá dormindo morte quieta. . . P ed e-n os um com erciante d esta
te senhores dos seus papeis,
E assim, no passado dia Será então a minha hora de glória vila, para c h am a rm o s a aten ção de
fazendo escaladas arriscadas q u em superintende no serviço de
3 o, veio Sua Ex.a a esta vila, E a vaidade dir-me-há que sou poeta.
e salvados, com uma perfei onde operou algumas crean
limpesa publica, pela forma c o m o
ção que mais parecia estar se está fa zen do esse serviço nas
ças com rara felicidade, e l u a s da vila.
mos em frente de uma cor deu consulta a varias pessoas
poração bastante experimen E que um dia, na paz do nosso lar, T a l limpesa a varredura seca , e
pobres, sem ter recebido um Nalguma tarde morna dc verão, a horas de calor d urante o dia, le
tada. va n ta n u v e n s de poeira que, a le i»
centavo. Como aparecessem Os oiça despertar, ressuscitar
Todos os números deste de se infiltrar nos gorgomilos das
a solicitar os seus serviços al Na tua linda voz, meu co ra ç ã o ! pessoas q ue estão próxim as, i n v a
exercicio decorreram em boa
gumas pessoas com meios de de as habitações e os estabeleci
ordem, sendo bastante aplau
fortuna, Sua Ex.a depois de m entos, danificando os artigos e x
didos os melhores lances, es
as atender não lhes quiz re Recostada a cabeça ao gracil busto, postos, que custam o rico d in h e i-
pecialmente o «salto de es linho de c ad a um. C o m o já nos
ceber qualquer quantia, di Ao colo abençoado que te encerra,
pia» dado pelo sr. Antonio a n o s anteriores nos temos esfalfa
zendo-lhes que se alguma Eu pensarei então que Deus é justo d o a p ié g a r no deserto, contra a
Bastos Moreira.
coisa merecesse o seu traba — E que há felicidade sôbre a terra. . . forma primitiva co m o se limpam as
Antes, porém, realisou-se lho entregassem á Santa C a AUGUSTO GIL artérias da vila, sem que tivessem o s
junto á Egreja Matriz, a ceri sa da Misericórdia as impor- a ve n tu ra de fa zer c h e g a r a nossa
monia do baptismo do carro tancias que entendessem. hum ilde v o z aos castos o u v id o s de
de pronto socorro, generosa quem superin ten de nestes serviços,
O gesto do sr. Dr. Castelo arraial, com tombola, tendo distri
oferta do opulento proprietá
Branco, é tanto mais para Bandados Bombeiros Voluntários b uído um a circular solicitando do.
a conselhan jos o n osso a m ig o , c o
mo meio mais eficaz, a dirigir-se
rio desta vila sr. José Vaz
elogiar, quanto é certo que d8 Portalegre n ativos para o fim em vista. á C â m a r a M unicipal a fazer a sutv
Monteiro, que tambem con
Sua Ex.a se prontificou a vir C ria d a e mantida á custa do seu r e c la m a çã o , e ali faça ver os in
tribuiu com o custeio do alu A fím de festejar o aniversario proprio esforço, a Banda dos B >m- c o n v en ien tes q u e acarreta um tal
a esta vila gratuitamente,
guel do curro, para a vacada prestar os seus socorros cli- da fu n d a ção da B an d a dos B o m beiros V o lu n tá rio s de P ortalegre, s e r v iç o de limpesa, solicitando que,
que se realisou no dia i . beiros Voluntários, e no intuito de u m a das glorias da cidade, recorre ao m e n o s, tal serviço, passe a e x e
nicos as vezes que fòr neces adquirir receita c o m q ue possa a g o r a a o a u x ilio de pessoas a m i cutar-se de noite, a horas q u e o
Celebrou a cerimonia do sário. custear as despesas feitas c o m o n o g a s do progresso da sua terra, pa transito j á tenha c essa d o , ou en
baptismo o reverendo Anto Que Sua Ex.a nos perdoe vo fardamento desta prestimosa B a n ra q ue a auxiliem , co m o m erece. tão a resignar-se co m o nós já nos
nio Lourenço Lopes, paroco se com a publicação destas da, e a reparação de instrumental, F a z e m o s votos para que os inten r esign ám o s. E dahi, quem sabe, p o
da Chança, servindo de pa pro m o v e, um a com issã o de socios tos da C o m issã o sejam co ro ad o s de ser q u e a C a m a r a , farta de e s
linhas vamos ferir a sua mo perar pelos últimos m odelos de c a r
protectores daquela agrem iação, do melhor exito. B em hajam os q ue
drinhos o referido snr. José déstia. hoje e am anhã, no L a r g o Antonio trabalh am pelo en gra n d ecim en to ros para r e g a s , se dicida a a ca b ar
V az Monteiro e D. Margari Mas, como as acções que ino- José L ou rin ho, daquela cidade, um da su a terra. de v e z com esta porcaria.
da Vaz Monteiro de Matos e brecem não devem ficar no
Silva, tendo esta senhora ao olvido e antes, ser apontadas
quebrar a tradicional garrafa como exemplo, registamos,
de champagne, proferido a im P O S T O F \D -V flL O R E m
como é do nosso dever, o
palavra «SOR», nome que
foi dado ao carro.
A’ tarde realisou-se a va
generoso acto.
nmmm A
19 2 9 ,
contar de 1 de Janeiro d e
é a b o lid o o lan çam ento d o
j im posto a d -v a lo r e m , com q u e a s
cada com uma casa cheia, V ID A O F IC IA L C a m a r a s M u n ic ip a is tr ib u ta v a m
Instrucção Primaria EPIZOOTIA 0paraiso dos so l t e ir o s Corresporrôencias I nesta vila imponentes festejos em
honra de S. Joào. E m varias par
tes da vila se ergu e ra m mastros
C o m o noticiám os no nosso n u Grassando em Hespanha, N a aldeia irlandesa de Bret, não | revestidos de verdura, e se c o n s
m e r o anterior, os e x a m e s da 4.® e em especial em Badajoz e h a m ulheres. S im , senhor. N ã o ha BnRQuinttn truíram cu riosos en g e n h o s em m i
c la sse dos alunos de ensino primá Merida, a epizootia de febre m u lh e ie s nem tão p o u c o crianças, F a le c im e n to niatura, 0 q u e desp ertava o inte
rio elem entar, realisam -se no edi apenas hom ens com mais de vinte e
ondulante ou íebre de Malta, resse dos q u e deles se a c e r c a v a m .
ficio das escolas primarias da séde cinco anos, todos solteiros o u viu-
0 falecim ento do, sr. A n to n io
com reílexos na população A s g e r a ç õ e s n o v a s andaram en-
d o c o n c e lh o , no dia 16 do c o r r e n vos. V icente T riricão, proprietário e
tusiasm adissim as com os bailes e
t e e seg u intes, sen do admitidos a humana, pelo Sr. Administra farm acêutico no P inheirc G ran d e,
H a p o u c o r e u n ir a m - s e todos e descantes populares.
p r o v a s nos dias a b a ix o indicados, dor deste concelho foram resolveram n ão admitir mulherio c a u s o u profundo pesar, nesta vila.
os alunos: na aldeia, e sob ju ra m e n to s , c o m E r a pai do n osso a m ig o sr. A n Estudantes
mandados afixar editais em tónio dos Reis T r in c ã o , estudante
D IA 16 p rom eteram -se a n ão c a sa r e a
cumprimento de ordens su de m edicina, e de D. Matia da E n c o n tra m se j á entre nós o s
tratar eles proprios dos arranjos
Am ilc ar de Oliveira da C o n c e i periores e como medida sani- dom ésticos.
L u z , ésposa do professor oficial estudantes que frequentam o L i
ção A n d ra d e taria, proibindo a entrada no T o d o s sã o lavra d ores e pasto da B arqu in ha, sr. J osé de Oliveira ceu de P ortalegre, tendo transita
F ern a n d o C a r v a lh o Fontes R ebord ã o. do de classe os E x . mos S e n h o r e s :
concelho de gado importado res.
F r a n c i s c o C arva lh o F o n tes
Q u a n d ó regressam dos se u s tra 0 extincto finou-se no dia 3 do T e o d o s io M arques A n tu n e s , para
F r a n c is c o Moreira da C osta daquela zona de Hespanha e corrente no Hospital de S. José, a 7>a e J osé M endes d’ 01 iveira, pa
balhos exteriores, c o zin h a m , lavam
João L o u r e n ç o L o p e s recomendando que o consu em L isboa. ra a 3.a, tendo feito e x a m e de
a roupa, en go m am , etc.
João Moreira da C o sta . mo do leite em natureza ou A’ noite reu nem no c lu b — a ta A ’ familia en lutada as n ossa s adm issão á 2.a classe do m esm o
L ic e u 0 E x . mo S en h or Joaquim
D IA 1 7 lacticínios, só se faça depois b ern a — onde c o n v e r s a m e b eb em co n d o lê n c ia s .
M arques A n tu n e s , c o m a p r o v a
de bem fervido. c erveja . R e co rd a n d o ç ão . A todos os n ossos parabéns.
Manoel C onstantino A b x a n d i e U m jornalista de D u b lin , que
M ariano E spadin ha E m corresp on d en c ia inserta em — C o n c lu iu 0 2.° a n o do L ic e u
visitou a aldeia m asculin a o u v iu
Silverio da C o n c e iç ã o N obre «A Mocidade» de 5 de Junh o de de Portalegre, com a p r o v a ç ã o , a
as seguintes pa lav ra s da b oca do
A n a L u i z a Miranda S a n ta G a sa r eged or: 1 9 2 7 , d iziam os, q u e n u m a rua m enina F ern a n d a Pires Mendes.
F r a n c i s c a Rosa G a lv eia s
da Misericórdia E ’ natural q u e as n ossa s casas da nossa vila n ão se podia tran si Os n ossos parabéns.
L au r in d a Palmira A n tu n e s B 3 não s e encontrem muito asseadas, tar, por ex a la r u m cheiro pesti
Culto relig ioso
xiga. F o i eleita em 24 de Junh o ulti nos faltem a lg u n s botões na r o u lencial, etc.
D IA 18 m o, a n o v a Mesa da Santa C a s a pa e as cam isas n ão estejam m u i A s a utoridad es c om p e ten tes não A b r i u ' no passado d om in g o u m
da Misericórdia, desta vila, q u e ha- to bem en go m ad as; m as estes p e ligaram im portancia ao a ssu n to, templo religioso dedicado ao culto
A n ton io João Pinto A m a ro
de gerir o s n e g o c io s desta casa de q u en o s in c o n v e n ien te s nada s ig n i 0 que não está c e r to , pois até do cristianismo, tendo a E x . ma
A n to n io M arques Pinto
caridade, durante o triénio q u e c o ficam, ante a v a n ta g e m enorm e de a gora aquela artéria c o n tin u a na S e n h o ia D . Maria J osé Pires dos
A n to n io Sim ões C ortiço
m eçou em 1 do coi rente, tendo si n ão termos de aturar m ulheres. m esm a .. . Santos realizado u m a brilhante
A i t u r José A z e d o
do eleitos os seg u in tes cida d ã os: E m Bret não ha d esord en s e os A l g u e m — que tem m erecim ento conleren cia sobre a ssu n to s religio
J o ã o B erna rd o de S->usa
bêbados, que os ha bastadtes, lon nesta terra — nos pediu para c o n sos.
P e d r o Pereira. PROVEDOR
ge de jogarem ao m urro o u de in tinuarm os a falar sobre 0 c a s o , ao Correspondente
DIA 19 Manoel Martins C ard igo s c om od a rem as pessoas p a catas, en q u e a ce d e m o s de boa v o n ta d e ,
V irgin ia de Matos F e r n a n d e s
A m a n d io Pim enta T o r n a i .
ESCRIVÃO treg am -se a tia u tea r c a n ç õ e s ale
gres.
garantindo a este a lg u em que h a
víam os de publicar neste jornal 0 nuTomooeii
Daniel da S ilv a Bret é um paraiso desde que que solicitava, pois tinha a m á x i M arca Uní c, e m b om
MESARIOS suprimim os as m ulheres. E quasi ma r a z ã o , por ser anti-higiénico uso, vende-se.
diariamente tem os de indeferir pe lan çar.se para u m a artéria todas
J o ã o Baptista da Rosa as im un d ices!
Nesta redacção se diz.
Qusrmssse sm A u is Jacinto L opes
didos de solteiros e v iu v o s de o u
P edim os, mais u m a v e z , ás a u
L o j a de F a z e n d a s, M e r c e a r ia s e M iu d e z a s
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(F U N D A D O S EM 1884)
= 1 » 0 \ T E EH) S O R -
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concern entes á sua arte, ga ran tind o o
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T i p o g r a fi a F e r r e ir e n s e — Ferreira d o
junto das repartições publicas. Zezere.
O S A U T O G R A F O S N Ã O S E RESTITUEM
A N O 3.° N.° 58
1 Ponte do Sôr
\\ OQ
D IR E C T O R : J ^ J
Primo Pedro da Conceição j JULHO
192S
Quinzenario naticioso, literário, recreativo defensor dos interesses da região
ADMINISTRADOR-J^ã o M a rq u e s Galado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A M O C I D A D E
SECRETARIO DA REDACÇÃO-Josê Viegas F acada
PORTE DO SO R Composto e impresso na: TIPOQRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZERE
EDiTOR—José P e re ira Mota _____
f a n t a s ia s QUEST/iO SOCIFiL F e s ta s a N o s s a S e
(Cont i nuaç ã o da 1.* pagi na) n h o ra dos P r a
A EMBRIAGUEZ e o q u e se verifica é um resultado n ega tiv o porque urn d ep uta do s o
cialista u m a v e z q ue entra no ex er c icio das suas fu n ç õ e s depressa e s
z e re s
O vinho, o dinheiro e a da contemplação do seu ou q u e c e a m issão de que foi incum b ido e, geralm en te, em v e z de se
glória são tres mananciais da ro, tantas vezes amontoado dedicar á defesa dos interesses da classe q u e o e l e g e u , passa o te m Em beneficio da Santa C a
embriaguez mais difícil de sabe Deus á custa de que vi po sa b o re an d o as delicias dum passeio d(e limousine%c o m p leta m e n te sa da Misericórdia desta vila,
suportar; tres especies de de- lipêndios e ignominias!. . .
a b u r g u e s a d o , desvirtu an d o assim o ideal q u e nos prim eiros m o m e n realisam-se nos dias 1 5, 16 e
tos o a n im a v a . 17 do proximo mês de Agos
lirio que afligem a humanida Ha muitos pobres? Não Q u e r dizer, o socialism o é u m a doutrina de dificil rea lisa ção e
de frágil e padecente. faltam ricos tambem ! Como de resultados d u v id o s o s na pratica. E' assim que m uitos dos se u s de- to, os tradicionais festejos
No homem que se embria cugumelos pululam por toda ! fensores c on d e n a m qualquer a c ç ã o de caracter politico. em honra de Nossa Senhora
ga a abjecção e a vileza ex aparte e, quando o bom senso Mas, dará a lg u m a coisa a a c ç ã o directa ? dos Prazeres, que todos os
cedem toda a inferioridade P a r ec e-n o s q u e não é defensável este processo apesar de r e c o
lhes não aconselha a praticar n hecerm o s q ue a lg u m a s v e z e s c o n s e g u e dar resultados. anos costumam trazer aqui
dos animais. Bestialisa-se, o bem, minorando o infor inúmeros forasteiros.
C o m efeito, e x ig ir dos patrões um aum ento de salario c o m a m e a
amesquinha-se e abdica igno túnio e as desditas dos mise ç a de g r e v e , o u então, por actos de sabotage a rruinar m e c a n ism o s A Comissão que no corren
bilmente de todos os seus ráveis, rodeia-os uma especie inutilisando assim instrum entos de prod u ç ão , é d e s c o n h e c e r os s e u s te ano se propõe levar a efei
atributos de predominio e de atmosfera de antipatia e proprios preju izos po rq u e facilmente se c o m p reen d e que q u em m ais to esta festa, está empenha
valor. Torna-se um farrapo, repulsa que os torna odiosos
sofre sã o os operários. da para que ela seja revesti
E se n ão, vejam os. da do maior brilhantismo, pa
uma rodilha que a todos ser e que só não sentem os que Q u e lucra um operário perm anecendo em g r e v e durante q u in ze
ve de escarneo, talvez por lhes servem de sabujos e ba- dias ainda q u e c o n s ig a o aum ento de um es c u d o no s e u salario ? ra o que está a elaborar um
conservar a fórma humana, cirrabos. . . Q u a n to s e s c u d o s perdeu esse operário durante o periodo da g r e atraente programa. Deste,
embora deformada pelos ca Passam no mundo quasi v e em que nada g a n h o u , sofrendo p riva ç õ es dolorosas, trasendo a fazem parte alem de missa
racterísticos grotescos que o sempre sem que deixem ras
p e rtu rb aç ã o ao seio da familia ? solene a grande instrumental
D e se n g a n e m - se sen hores operários porque as reivin d ica çõ es q u e e procissão, outros números,
vicio do alcool estampa nas to! defendem e q u e sã o justas poderão vê-las satisfeitas m as para isso
faces do homem. Quantos ricos temos co terão de a b a n d o n a r os ideais de luta e os p ro c esso s vio le n to s q u e tais como: festa da flor, gin-
Todavia, tanto nos anos nhecido, quantos conhecemos sã o im profícuos e, por isso m esm o, c o n d e n á v e is . kana de automoveis, tiro aos
bons como nos anos maus, ainda hoje, só dominados pe E x is t e m p rocessos de resolver a q u e stã o social m as certam e n te pombos, vacada, Kcrmesse
quer as vinhas se revistam la danada embriaguez de ver
os n ão irem os en contrar nas doutrinas socialistas q u e d e ix a m o s in nas trez noites da festa, fogo
d ica d a s a traços largos e q ue c onsid eram os perturbadores das c o n s preso e do ar, concertos mu
de pampanos esmeraldinos, crescer desmedidamente os ciên cia s e perigosas para o bem-estar da hum a n id a d e.
anunciadores da abundancia seus tesouros e riquezas? sicais pela afamada Banda
C h a n ç a , 16 de Julho de 1928.
das uvas que, a seu tempo, A embriaguez do o u ro ! C'Antero Lopes Belo dos Bombeiros Voluntários,
sob a incidência dos raios do Que poderosíssimo demonio desta vila, bailes e descantes
sol, adornarão os campos ela tem a servi-la! im p r e n s a populares. No recinto da fes
com o fulgor das pedrarias ta que é o Largo, junto á
De todas estas especies de
dos seus bagos, quer as vides embriaguez, todavia, a da «O Pequenino» Egreja Matriz, haverá ilumi
se alonguem, raquiticas e en gloria é a mais capitosa e Anioersarios nação profusa a electricidade
JULH O Recebemos a visita deste e á veneziana e barracas de
fezadas, sobre os torrões, perturbante.
interessante mensario, que se chá e bufete. As senhoras
lembrando reptis escuros pres A ela, como á do vinho e 30 — Antonio Pedro de Carva publica na ridente vila da
tes a morrer, não faltam ale á do ouro, todos podem as lho, em Aveiro e D Herminia desta terra prestarão á festa
Barquinha e de que é dire o seu valioso concurso.
gres bebedores que ao vinho, pirar, muito embora sejam Lopes Antunes, em Chança.
ctor o ilustre professor pri Sabemos que a Comissão
abundante ou escasso, vão em muito mais reduzido nu AGOSTO
mário daquela vila sr. José está em negociações para a
pedir lenitivo para as agru mero os favorecidos. . . 2 — D .Josefa Dionisio de Car
de Oliveira Rebordão. Jornal vinda aqui, no dia 16, de um
ras da vida e esse diminuto Premiando as meditações valho, no Porto- noticioso, regionalista, literá
quinhão de alegria que o Dia do sabio as idealizações do
5 — M anuel de Souza Euzebio- avião Junker’s, das carreiras
7 —D. Rosaria Sacramento rio e educativo, destina-se aereas Lisboa-Madrid, a fim
bo sabe ocultar no fundo de poeta, as realisações do ar Pais, em Qalveias-
tambem para ensaio das de realisar alguns vòos com
todos os copos! tista e o heroismo do solda 9 — Mario Godinho de Cam !crianças das escolas da Bar-
Aos ricos é indiferente o do, ela é, contudo, a embria pos Marques- pessoas que para esse fim
10— jquinha. Gostosamente vamos
Antonio M atias Canas, estejam inscritas.
cariz do ceu para os gosos guez mais difícil de suportar,
em Galveias , Dr. Ramiro Augus permutar. No proximo numero em
da sua opolencia. quando não serve de aureo to Ferreira, em Alcobaça e D.
«0 Jornal do P o rto » noticia mais detalhada, da
Quando são bondosos e la ás frontes assinaladas pela Maria da Nactividade Felicíssi
simples, caritativos e bene- Morte. mo. Sob a direcção do nosso remos o programa difinitivo.
meritos. todos lhes abençoam Se me julgais em erro, me 11 — Menino Luiz Branquinho ! presado colaborador sr. M a
as riquezas que florescem em ditai urn pouco e vêde bem da Costa Braga , em Qalveias. noel Barbedo Garcia, acaba
de ver a luz da publicidade ca de refrigerantes e um sa
esmolas e resplandecem em se, no decurso da vossa exis
Paríidas na cidade Invicta, um novo lão para espectáculos cine-
benefícios. tencia, tendes por acaso co
matigraficos, sendo tambem
Mas se são egoistas e ga nhecido qualquer segmi-deus Partiram para a America do semanario, com o titulo aci
proprietário da Central que
nanciosos a sua embriaguez que tenha sabido aspirar as Norte, os nossos presados assi ma, que se destina a cultivar
nantes ali, Sr. José Nanes Pa- a Arte, Literatura, Critica e fornece energia electrica á vi
de ouro torna-os odiosos a capitosas emanações da gló
tuleia, Francisco dos Santos Pe la, com fabrica de moagem
toda a humanidade. ria sem fícar ainda mais ator queno e Joaquim Rodrigues, que Noticiário.
Apresenta bom aspecto grá e serração de madeiras.
O sol e a chuva servem- doado do que o ébrio, mais estiveram de visita á sua terra
fico e acha-se excelentemen Deixa profundas saudades
lhes indistintamente os pre presumido do que o rico e natal (Qalveias) durante alguns
te colaborado. em todos que o conheciam,
textos para alardiarem a sua mais grotesco e risivel do que mezes-
Que façam uma fe liz viagem■ Agradecemos a visita e devido ás suas belas quali
r i q u e z a , patenteando aos ambos eles ? ------------------- ■ ... ..... , —m m ww,,| .
gostosamente permutamos.
^---------
dades de caracter. Apesar da
olhos dos simples mortais Se conheceis um tal origi
Os automoveis hora de bastante calor a que
que nem sequer teem onde nal, um tão perfeito produto
se realisou o seu funeral, ne
cair mortos, o seu luxo re da humanidade fragil, mos Chamamos a atenção de Falecimento le se encorporaram muitas
quintado e o prestigio da sua trai-mo, por favor, que dese quem superintende na fisca- Vitimado por aorta cardía pessoas de todas as cissses
tanta vez estudada e postiça jo reverencia-lo com respei lisação da marcha dos veí ca, faleceu nesta vila, no dia
sociais. Era casado com a
distinção. to. . . culos, e nomeadamente da i 3 do corrente, o sr. Cândi sr.* D. Maria do Rosário Pau
São ricos, mas domina-os LYSTER FRANCO da Guarda Republicana, pa do Paula, casado, industrial, la e pai das srs.a* Donas Pri
a mais diabólica e tremenda ra a íorma como algunschauf- de 56 anos de idade, daqui mavera e Julia do Rosário
ambição. De 0 Moea. de Faro íeurs estão procedendo, im natural.
Paula e sogro dos nossos
Desejam ser milionários, primindo velocidades verti Antigo Chefe de Estação presados assinantes snrs. C a -
multi-milionarios e poderem, ginosas aos automoveis que dos Caminhos de ferro d a C .
nas horas de silencio, buscar,
n a T o m o o e is conduzem, nas ruas de maior P., o extincto era dotado de
simiro dos Reis Delicado e
Jacinto Lopes.
nos recessos dos seus mais M a r c a U n í c , e m b o m transito da vila, sem respeito um grande espirito de inicia
A ’ familia enlutada envia
reconditos gabinetes, o pra u s o , v e n d e - s e . algum pela vida dos tran tiva, tendo, com seus genros, «A Mocidade» o seu cartão
zer solitário que lhes resulta N e s t a r e d a c ç ã o se d i z . seuntes. fundado nesta vila uma fabri- de sentidas condolências.
A MOCIDADE 3
D e visita
U m c hap arral no V a l e d a G e s *
teira.
U m ch ap arral e um b o c a d o ' d e
No districto de Portalegre, gu in te s c o m b o i o s : TOfiRÊ DílS OfiHCEfíâ E n con tra -se de visita em T a n -
terra no V a l e das M i s s a s .
porém, não é possivel fazer-se c o s, o n o s s o particular a m ig o sr.
U m c h ap arral no V a le da C a s a .
qualquer excepção; em todos os ASCENDENTES C a lô r A n ton io C a r d o s o L o p e s , ( T i o T o -
Quem pretender d irija -s e ao
concelhos se verificam os péssi nio), ilustre c o la b o r a d o r d o su p lu
seu prop rietário, em T o r r e d a s
mos resultados do não menos N.° 12! chsgada ás 2,41 partida ás 2,47 T e m pairado sobre esta lo c a li m ento infantil do « S e c u lo » . O s
V ar g e n s, A n to n io L e a n d r o C o r reia .
péssimo ano agricola. » 2121 » » 10.55 » - 11,25 dade h a j á bastantes dias u m a tre n o s s o s c u m p r im e n to s.
Em Alter do Chão, Campo » 103 » » 16,13 » * 16,18 m enda on d a de c alor, estando os
M aior, Arronches, Avis, Caste DESCENDENTES lavradores bastante desan im ad os S p o r t C l u b 11 E s t r e l a s M O S A IC O S
lo de Vide, Crato, ELvas, Fron por as culturas estarem sen do m u i
Foi eleita a n o v a D ir e c ç ã o d o A o s p reç os da fa brica e a s m e
teira, O avião, Monforte, Nisa, H.° !Q2 chegada' ás 11,25 partida ás 11,27 to prejudicadas.
Portalegre e Souzel, as colhei * 2122 » * 17,05 » » 17,40 S port C l u b 11 E stre las, q u e ficou lhores qualidades.
constituída pelos c id a d ã o s: Filipe S em p r e em e x p o s iç ã o p e r m a
tas não devem ir alem de 6 se » 126 t > 20,42 » > 20,52 Doentes
mentes o maximo- Isto no que B ento, presidente, José A g o s tin h o nente n os a r m a z é n s de
Partiu ha dias de L is b ô a para a Vieira G o n ç a l v e s , secretario, e J o JO Ã O PER E IR A
respeita a trigo, porque os ou
sua propriedade de M o u ra , o n o s sé da S i lv a F o n s e c a , tesoureiro.
tros cereais, apesar de terem me
lhor aspecto, a produção, embora 1 2 graus à sombra so particular a m ig o sr. D o m in g o s
L o p e s C orreia, arrendatario das
A n o v a D ir e c ç ã o pensa lev ar a Rossio de A b r a n te s
melhorada, não atingirá 50 % efeito bre vem e n te , d iv e rs a s festas
das colheitas do ano findo- A terrivel onda de calor
herdades da T o r re , que j á se e n
contra melhor da enfermidade q ue
d e s p o r tiv a s .
V. Gonçalves
Vendesse
No concelho de Arronches, ha que se está atravessando,
muitos agricultores que não co tambem se tem feito sentir ha bastantes dias o vin h a retendo “ ■
— ;— — -------- ~ j U m a c a s a terrea, c o m quatro
lhem a semente; um com quinze <
fortemente nesta vila, onde o
no leito.
— Tem p a ssá d o ultimamente
Colegio-Liceu d6 Pontõ QO uQF c om pa rtim entos, quin tal e p o ç o ,
alqueires colheu treze; outro com j _ situa d a n o s C a ld e i r õ e s , d esta vi-
melhór dos padecim entos que 0
quinze carradas de trigo em ra- j termometro ha muitos dias In stru ção P rim a ria ^a > e urna carr°Ç a em rneio u s o .
tem tambem retido no leito, o n os. D irigir a esta red a c ç ã o .
ma, mediu depois de debulhado \ marca entre 40 a 42 graus á
so presado am igo e assinante, sr. Mensalidades escolares:
64 alqueires (960 litros), ha ain- sombra. Alfredo C a r d o so N o g u e ira P alm a,
da outros que dão metade de \ l. a
chefe de i . a classe desta esta ç ã o . 3 0 C O N T O S
produção a quem lhe ceife asseá \ 2 .a
D eseja m os-lhes b oas melhoras.
ras e não lhe querem pegar. O s 3 .a
trigos, neste-concelho, não devem Achado T o r r e das V a r g e n s Julho de 1928
4 .a
D ã o - s e a ju ro so b h ip o te c a ou
fiador idoneo.
ir alem de 67 de peso especifico■
O mildium atacou as vinhas, Está depositada na Secre <2/1. Domingues C u r s o d o s lic e u s Informa J o ã o B ap tista da Rosa,
tendo causado prejuizos dignos taria da Câmara^Municipal, em P o n t e d o S ôr.
sn R Q U in n n 1 .°
de reparo- uma camara de ar para au 2.°
O grão de bico não afilhou bem, A Festa de Caridade
tendo fica d o s m p a l i n i t a d o — ra/z- tomovel, que será entregue
forme expressão do nosso infor a quem provar pertencer-lhe. O s festejos a beneficio d o H o s
3 .°
4.°
5 .°
Licores
mador de Arronches. pital da Álisericordia d esta vila, A c a b a m de ser postas á v e n d a
6 .° a s se g u in te s q u alid ad es: G in ja ,
As oliveiras perderam grande tiveram um ex celen te e x ito , tend o
7.°
parte da pouca azeitona limpa
que tinham , esperando-se que a
B ILH A R o p ro d u eto liqu id o sido de um a
im portancia b astante e l e v a d a . A PAGAMENTO ADEANTADO
G ran ito, A n i z , Hortelã P im e n ta,
para a v e n d a ao litro.
produção de azeite seja mais do Vende-se um em bom uso, C o m i s s ã o e o s d e le g a d o s da M i E m barris de 5 a 20 litros d e
que insignificante-
O burgo tem aparecido com
com taqueira, dois jogos de sericórdia conseguiram um bom
bolas e seis tacos. resultado, q ue bem c o m p e n s o u os
6 0 contos q u alq u er qualidade. Pedir p reços á
F á b r i c a de L ic o r e s de
relativa abundancia, tendo pre seu s in c a n sa ve is e sforços. O pro E m p restam -se. Q u e m pretender
Dirigir a Antonio Rodri gram a d elinead o , foi c u m p rid o , J O Ã O P ER EIR A
judicado grandemente os monta dirija-se a o notário Ferreira P i
dos de azinho. gues Gaio. Ponte do Sôr. com e x c e p ç ã o da in a u g u ra çã o d o m e n ta — AVIZ. Rossio de A b r a n te s
A MOCIDADE
LUIZ ALVES
im MANUEL PE MATOS |
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
Encarrega-se do concerto e limpesa de
chapéus de feltro para homens e senhoras,
NEUE5
com perfeição e rapidez, aos seguintes pre
L o ja de F a z e n d a s , M e r c e a r ia s e M iu d e z a s ços : Com pra e vende :
Concertar e tingir, carneira e fita
— = E SP E C IA LID A D E EM CHÃ E CAFÉ — — n o v a s................................................. 17$00 C E R E A IS e LEG U M ES
Só concerto com carneira e f ita novas 15$00 m
Iie p e s e n ta n te da B o m b a M a n u a l “ E xp ress P o m p e ’’ Concertar, limpar e passar a ferro. 6$00 Ui
A M E LH O R D E T O D A S A S B O M B A S M A N U A IS
Praça õa Republica
Rua l/az Monteiro— P O N T E D O S O R
P O N T E DO SOR Hf
Verdadeiro récord de continuidade e de grande jacto, com pequeno esforç
Para limpesa de carros, automoveis, desinfeção de arvores, lavagens de ga-
rages, regas de chuva, caiações, etc., etc.
Emprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode-
G O N Ç fiL O P IR E S
oso extinctor de incêndio. RELO JO EIR O
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J a e ia t o cia S ilv a P ils e n e a 2$00 a garrafa. Sport
COM O FICIN A DE FU N ILEIR O P r e t a e M 'in ic k a 2 $ 2 0 .
Vinhos, azeites e cereais Avenida Ci dade da Liile D ES CO NTO S AOS R E V E N D ED O RE S
(F U N D A D O S EM 1884) = F O N T E O O SOU -
sflBRicns oe Desmnçno oe ncunRDÉirres e oe licores BSfH SHSHSHSHSHSHSHSHSHSESHE!
m d ----------------Sgôr,
V e n d e em P o n te do a 'j
rias, vinhos, azeites, palhas
e cereaes
em pregada T E R E Z A M A N T A , DE
f
ANO 3.» ^ >0 59
Ponte do Sôr {
D IR E C T O R :
12 |
Primo Pedro da eon ceição A G O S T © i
1923
p in z e n a rio noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
ftDMlffISTRADOR—J o ã o M arques G alado REDACÇÃO— Avenida Cidade de Liile P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A MO C I D A D E
SECRETARIO DA RE0ACÇÃ9- J o s é Viegas F a c a d a
EDITOR—J o s é P e re ira Mota
P O nTE DO SOR Composta e impresso na: TIP033AFIA FERREIREMSE—FERREIRA DOZEZERE
nlA B o a re c e ita .. .
A Questão Social
A c tu a lm e n te os operários esc u d a m -se no sindicato para lutarem c o m m ais Parece impossível, á primeira
Assunto algum merece ser trata vista, que as ruas da vila este
probabilidad es de exito.
do com tanto carinho como este que
eu, embora incompetentemente, ou
Realm ente, o operário isolado trav an d o c o m b a te com o patrão tambem isola jam transformadas num perfeito
do n u n c a poderá ve n c e r po rq u e este possui m elhores m eios de a taq u e e a su a hortado, mas não é. E, talvez
so tratar.
situ a ç ão mais fa v o r a v el permite-lhe sotrer gra n d es preju izos sem aba nd o na r o c a m
Ealo daquele breviário precioso po da luta en q u a n to que o operário n ão se pode agu en ta r muito tem po sem s u
derivado do imenso calor que
qne todos nós devemos ter dentro se fez sentir ha dias não se en
c u m b ir desde que, lançado por e x e m p lo n u m a g r e v e , tenha a trás de si u m a p r o
do peito que se charna_ simplesmen contram já hortaliças apetitosas
le n u m ero sa q u e constan tem ente lhe pede p ã o q u e êle lhe não pod e dar a b a n d o
te: História de Portugal. Ela apre
senta tantos rasgos de indomável nando o trabalho. para o manjar de algum burri-
Isto é um facto q u e , su p o n h o , n in g u é m contestará. nho famélico que^ande inutilmen
coragem que levou Napoleão a clas Mas, se os operários, em v e z de lutarem isoladam ente se reunirem em sin
sifica-la como «uma escola de he
dicatos, ficarão em m elhores c o n d iç õ e s para v e n c e r e m ? 0 q ue é o S in d ic a to ?
te pelo' campo em busca do que
roísmo». Tem por vezes, é certo , nas ruas da vila tanto abunda.
P a r a responderm os a estas interrog ações torna-se necessário d izer duas p a
atravessado períodos de abatimento, Como isto representa uma bela
lav ra s sob re sindicalism o.
mas de súbito, ei-la de novo firm e
e altiva, afirmando a sua prepon
T o d a a gente sabe q u e ha d uas especies de sindicalism o : R e v o lu c io n á r io e receita para a Camara Munici
reformista. pal da nossa terra, recomenda
derância com victorias retumbantes.
0 q u e é o Sindicalism o r e v o lu c io n á r io ?
Se abrirmos os Lusíadas vemos nê-
E ’ um a doutrina q u e en ve n e n a os espiritos, acirra o s odios, d eso rg an isa a
mos ás regateiras que façam um
les a comfirmação de que a Histó pequeno sacrifício na sua bolsa
p r o d u ç ã o , m ata a familia, não r e c o n h e ce n e n h u m a especie de autoridade e lan ça
ria de Portugal é alguma coisa de e comprem por atacado toda a
o s ind iv íd uo s q ue a aceitam num am bien te c a r re g a d o de p rev ersõ es e de crimes.
magestoso e imponente, e que por
A m á l g a m a de s o c ia lism o e de ind ivid ualism o, precon isa a luta contra o E s ta d o e hortaliça, pois que, (sem querer
mais duma vez se tem imposto ao
é anti-militarista; os sindicalistas re v o lu c io n á r io s sã o m esm o contrários á ideia de fazer render o peixe) é uma ver
mundo inteiro■
P a tr ia .
— Lançando a vista para os pri
C o m efeito, dizem êles, para q ue se r v e o E sta d o sen ão para proteger os e x
dadeira especialidade, com es
meiros tempos da monarquia, vemos pecialidade tambem a da Rua
ploradores e para hum ilhar os e x p lo ra d o re s? Para q u e se r v e m os ex erc ito s s e n ã o
o incansavel batalhidor, que fo i Vaz Monteiro, onde as beldroe
para evitarem que os oprim idos se libertem e sm a g an d o os o p re sso r e s? Finalm ente,
Afonso Henriques, tornando palmo
a palmo e a preço de sangue ê ite o q u e é a Patria sen ão um q u in hão de terra apropriado individualm ente por estes gas formam um belo tapete pa-
• s por a q u e 'e ? ind iv íd u o s c u ja s Jnter.esses c'ão ju tfg g ó n ico s em relação aos interes i ci sc estender ao c^mpiido n o
cantinho da Europa, 'a que ulguein
ses dos o p e r á r io s ? E se os operários nada p o ssu em , para q u e c o n c e b e m êles a
chamou e com razão «um jardim á
ideia de Patria?
dia da procissão aquele que não
beira mar plantado*; Afonso IV, o tiver automovel. E como a festa
E ’ preciso lutar, proclam am sem pre, e lutar contra q u ê e contra q u em ? C o n
Bravo do Salado, combatendo como
tra o Capital, contra o E stado, contra o exercito; é preciso aind a renegar a P a está a porta achamos convenien
um simples soldado, mas cobrindo-
se de prestigio naquela brilhante tria. Q u a is os m eios de luta a adoptar ? te não mandarem desbastar o
Os sindicalistas revo lu cion ários aceitam a g r e v e geral c o m o meio su p rem o hortado para que os forasteiros
victoria contra os mouros; D. João
mas, com o reconhecem a dificuldade de pôr em g r e v e todos os operários do M u n
/ eficazmente auxiliado por D - N a possam depois dizer lá fóra que
do po rq u e é im possível reuni los, v ã o defendendo e praticando, de q u an d o em
no Alvares Pereira , abatendo arro a nossa terra é tão farta e apro
q u an d o, actos de sabolage, o boycolage, o label e a a c ç ã o directa.
gantemente os leões cubiçosos de
D este m odo, inutilisam m aquinas, d eix a m de con su m ir os produtos q u e veitada, que até as ruas são
Castela, na sangrenta batalha de
saiem das fa bricas c u jo s proprietários n ão atendem as su a s reivin d id ações, c o l o cultivadas! . . .
Aljubarrota; o Infante D. Henrique,
c am um a marca, o label, em certos produtos para que todos o s operários do M u n
o audacioso marcante que lançou as
do o s q u eiram con su m ir visto esses prod uto s sairem de fabricas p e rte n c e n d o a
frágeis caravelas portuguesas em
industriais q u e atendem todas as recla m a çõe s dos seu s operários; finalmente, em
busca do desconhecido, despresando
assim as lendas da Idade Media, e v e z de perderem o tempo com e x ig e n c ia s q u e n ão sã o atendidas pelos p r o c e s s o s
adoptados, defendem a a c ç ã o directa po rq u e assim mais depressa triunfarão nas
Comissão Venatoria
imundando de luz essa noite imensa
su a s r e i v i n d i c a ç õ e s . . .
em que os mares estavam mergu Realisa-se hoje pelas i 3 ho
Q u e d ev em os pensar do Sindicalism o r ev o lu c io n á r io ?
lhados. J á dissem os q u e com ba te o E stado. S e m o E sta d o deix a ria de ha ve r a d isc i ras, na Sala das Sessões da C a
Lançados no Oceano, Oatna, Ca
plina indispensável para a m a n ute n çã o do a g r e g a d o social mas, apesar disso, os mara Municipal, a eleição da
bral, Bartolomeu Dias, Eanes, Dio
sindicalistas revo lu cion ários c o m b a te m -n o esq u e c id o s de que a socied a d e n ão p o Comissão Venatoria deste con
go Cão e tantos outros na ôincia de
de manter-se sem um a autoridade coord en a d ora q ue será tanto mais p r o fíc u a
se encherem de glórias conseguiram celho, que ha-de servir no trié
q u a n to mais forte fôr. 0 hom em eleva-se á s v e z e s á s cu lm in an cias do bem mas é
descobrir novas terras fazendo as nio de 1928-29 a i 93 o- 3 1.
certo que tambem pratica constatem ente a ctos prev ersos e m aldosos.
sim com que os seus nomes ficassem
Isto foi sem pre assim e porque foi sem p re assim , p o d em os afirmar q u e os
gravados a letras de ouro nas pa
hom ens, considerados sob este ponto de vista, n ão m u d am através os tempos.
ginas mais gloriosas da nossa His
N ã o ha esp eran ças de m elhoram ento das c o n d iç õ es e das qualidades m orais do per ias nas mãos do grande M as-
toria; a Guerra da Restauração na
hom em u m a v e z q ue o c o n c e b a m o s en tregu e a si m e sm o , sem ou tra c o a c ç ã o sena, «o filho querido da victoria »
qual os portugueses firmaram defi
q ue n ão seja a da su a própria c on sciên cia. P ode ha ve r m elhoram entos individuais corno 0 proprio imperador lhe cha
nitivamente a independencia do nos
m as isso só se d e v e aos que, particularmente, sa b e m reagir e to rn ar-se bons. mou.
so terrão natal, regando-o com o
C o m a e d u c a ç ã o ta lv ez possa c o n s e g u ir - s e q u e os h o m e n s p ercam as ten- Nos nossos tempos mesmo, a ma
seu sangue enobrecido por tão san
d en cias para o mal. neira como nos batemos na G ranie
ta cansão■ N a famigerada batalha
Mas quem poderá c o n s e g u ir isso a n ão ser o E s ta d o ? D on d e pode partir a Guerra e 0 vôo retumbante de G a
de Faro, a figura epica do Decepa
orientação necessaria para se c o n s egu ir o equilíbrio ind isp en sável para a existencia go Coutinho e Sacadura Cabral,
do aparece-nos, qual féra lendário,
de agrupam ento social a não ser do E sta d o ? Mas isto n ão os c o n v e n ce , se mostram a todo 0 Universo como é
batendo se com inaudito arrojo no
nhores sindicalistas revo lu cion ários ? P ois b em . P ensem u m p o u co na q u e stã o grande e sublime a Historia de Por
meio daquela derrota quási form i
e sig a m por m om entos o seguinte r a c io c ín io : S u p o n h a m o s q a e a d o u tri. tugal.
dável, para defender a nossa ban
na q u e os anim a tinha triunfado e que o estado tinha desaparecido. N ã o h a v e Para terminar direi que me pro
deira. <4 s invasões francesas deixa
ria mais a utoridad e, as elites estariam e s m a g a d a s. O s h o m e n s en tregu es a si p r o ponho profundar alguns pontos dês
ra m nos ao principio atónitos e in
prios v iv e r ia m sem dom inadores de especie a lg u m a . Q u e a co n te ce ria ? te tema tão belo mas tão despresa-
capazes duma reação profícua por
N ã o hesito em afirmar que não passaria muito tempo sem q u e se form as do, esperando que alguem seguin
não haver quem nos comandasse;
se u m a elite da força. 0 m ais forte dom inaria o mais fraco e imediatamente c o do-me 0 exemplo faça, com mais
mas depois as batalhas da Roliça,
Vimieiro, Bussaco, etc-, falam bem m eçariam os a b u so s não de autoridade, po rq u e ela n ão existia, mas simplesmen* brilho que eu, reviver 0 passa io
te o s a b u so s in e g á v e is da força. Q u e m podia impedir esses a b u so s ? glorioso da nossa querida Patria.
cito e provam que nós somos algu
A quem h a v ia m o s de apresentar as nossas q u e ix a s ? O n d e e s t a v a o poder
ma coisa no seio do mundo civilisa-
do- Foi em Portugal que a estrela con stitu íd o para castiga r aqueles que ofend essem a n ossa dignidade e a n ossa Chança, 25 / 7 / 9 2 8 .
hon ra ? E a g o r a pensem um p o u c o e r e s p o n d a m : A in d a defendem esse estado de
de Napoleão começou a empalidecer,
pois até lhe ferimos as águias im- ( C o n c l u e na 2 .* pagi na; T e o d ó s io M arques Antunes
2 A MOCIDADE
O D E S C O N H E C ID O a QUESTÃO SOeiAL , E X P R O P R IA Ç A O DE T E R
R E N O S EM T O R R E
( Cont i nuaç ã o da 1.* pagina)
H a um mês, aproxim ad am ente, DAS V A R G E N S
q u e se vem dando um c a so extra
flnioe rs ario s g u err a constante dos h o m e n s contra os hom ens ? Já rec on h e ce m q u e J y ^ Q enfim os habitantes
nho e misterioso n u m a das po voa
ÇÕes visinhas.
0 E stado é indispensável para q u e exista a harm on ia e a ordem adentro
1„ ..
|j TnVr» A ,, J V a r » t n .
-li vl-w 1 U iic
AGOSTO
do g r u p o social 1 j . . . A \
N ã o serei eu que tentarei expli-
13—Ida Pimenta Prezado Cravo, no Q u a n to s op erários existem no M u n d o q u e seriam bons se tives- j s a tisle ito s o s seu s d e se jo s cie
ca-lo. Essa e x p lic a ç ã o , se cabe nos
Porto. sem quem lhes exp licasse estas coisas e que hoje são m a u s simples- ! e x p ro p ria çã o d e terren o s p a -
limites dos conh ecim ento s scienti- 14—D. Ester de Limas Abreu, em
ficos, só poderá ser dada por a q u e
mente po rq u e q uerem ouvir a queles q ue os arrastam para o cam p o ra edificar,
Benavila. onde se perdem e su c u b e m 1 H á tanta n ecessid a de de e d u c a ç ã o !
les q u e estu d am as g r a n d e s taras 17 —D. Maria Florinda da Silva e a Vivendo ha mais de 6o
menina Albertina Mamede Enzebio. O n osso p o v o é por naturesa dóoil e e u pertenço ao n u m e ro
d a H u m a n id a d e, os problemas tre- anos em velhas barracas de
m en d os do T ran sce n d e n ta l, as N e-
18—Aires Fernandes Pires e Antonio | daqueles q u e acreditam q u e um dia as c o n d iç õ e s de vid a h ã o - d e I
Maria Ribeiro, 11.
em Lisboa e Augusto j melhor ar desde que todos q u eiram c om preen d er qual o c am in h o q u e ! c a d e ir a , sem co n to ito de es
vrose s, as com plicadas Patologias, r\i s»tttt*tr* st* 1 f
Dionisio de Magalhães, ~ I1f* r 1 1.j «1•
teem a seg uir e que esta a ba n d o n a d o ha bastante te m p o . . . p e cie a lg u m a , os n a o ita n te s
as P sichiatiias desvairantes. R e k - 19 —Casme de Sousa Zezere, em
Alenquer e D. Flavia Machado Lobato. C o n tin u a re m o s na critica do Sindicalism o r e v o lu c io n á r io c on- d a q u e la p o v o a ç ã o rep rese n -
to o facto exa ctam e n te com o êle
20—D. Catarina Branquinho dos v e n cid os de que irem os fazer luz em m uitos espiritos q u e a c t u a l taram em M a io do ano p a s-
c h e g o u ao nosso conh ecim ento, Santos, em Galveias e D. Joana Maria m ente estão o b sec a d o s por ideias erradas a cè rc a desta dou trina.
sem citar n o m e s . . . verdadeiros, Duarte Lino Mendes. ; sado á C âm ara M u n icip a l
nem logares determ inados. 22—José Cezar de Noronha, em Por j d este c o n c e lh o , n o sen tid o d e
talegre, Antonio R. Freire de Andrade, çAntero Lopes Belo
T r a t a - s e de um a das mais ele ern Extremos, Joaquim Domingues, em serem ex p ro p ria d o s terren os
g a n te s e cultas sen horas da nossa Evora e Ramiro Pires Filipe. a li, p o i s n ã o p o d i a m p o r m a i s
P ro v in c ia . 24—João Baptista da Rosa. \ r .. _ .
T u l i a tem desoito anos; é loira; 25—D, Margarida Vaz Monteiro de \ r 8 S Í 3 3 N 0 S S 3 o S í l h O r S
Matos e Silva. dOS P rS Z e r ô S
R Io S ô r j te m p o c o n tin u a r a v iv e r d u -
frágil co m o u m a figuiita de T a n a - j m a fo rm a p rim itiv a , sem c o n
gra , de gra n d es olhos scism adores
P arfi3a ~ .. . . , Uma criança saloa oufra, pres f o r t o , c o m g r a v e r i s c o d e i n
e m ãos esgu ias da b ra n cura lactea Começam ja depois de amanha tes a morrer aíogaâa c ê n d io e d a su a sa u d e e n u -
dos lirios e das a s sy c e n a s. C o n h e A visitar sua familia, partiu ha dias j e prolongam-se pelos dias 15, 16 j m a p ro m isc u id a d e in d e co ro -
ce todos os Mu^ícos e todos os para Câmara de Lobos, (Madeira), ° e 17 do corrente, os tradicionais
nosso presado assinante e amigo sr N o d ia i d o c o r r e n te , q u a n - sa. In s ta n d o v a r ia s v e z e s n o
Poetas. P erc o r re u to dos os lo g a João Nóbrega, digno escrivão de direi festejos que em honra de Nossa d o t o m a v a b a n h o n o R io ;seu p e d id o q u e era b astan te
res d a E u r o p a c o n s a g r a d o s pela to nesta comarca. Senhora dos Prazeres qae se
s u a b elez a o u pela su a histoiia, Qne tenha fe ito uma feliz viagem. costumam realisar nesta vila, e S ô r , n o s i t i o d o s B a r r e i r õ e s , j j u s t o , v ê e m - n o a f i n a l a t e n d i -
c o n s e i v a n d o de todas as ruínas, qae, como de costume se fazem j u n t o a o M o i n h o d a F o z , | d o , v i s t o a C â m a r a t e r j á d e -
de todos os lag os, de todos os Doenfe a beneficio da Santa Casa da P r a n c i s c o d e C a r v a l h o F o n - i l i b e r a d o c o n s t i t u i r a d v o g a d o
templos, de todos 'o s palacios e P or se lhe terem agravado os seus Misericórdia- t e s , d e 11 a n o s d e i d a d e , fi- í p a r a t r a t a r d o r e s p e c t i v o p r o -
m u s e u s q u e viu , u m a record a ção padecimentos deu ha dias entrada no O programa que já demos no
con fu sa e am alga m a d a que é com o H ospital do Rego, em Lisboa, o nosso nosso ultimo numero, compõe-se I h o d o n o s s o p r e s a d o a m i g o c e s s o d e e x p r o p r i a ç ã o j u d i c i a l
q u e u m a so m b ra esc u r a projectada estimado amigo e presado camarada de de festa religiosa, arraial, con- e a s s i n a n t e s r . J o s é S a b i n o C o m o a p o p u la çã o de T o r -
redacção sr. José Viegas Facada, que
sob re a b ra n c u ra lunar du n m a u ha meses vem sofrendo de uma grave certos por duas bandas de rnusi- [ F o n t e s , d e s t a v i l a , n o t o u q u e i r e d a s. V a r g e n s é já b a s ta n te
s o lé u . enfermidade. ca, fogos de artificio, ilumina- ' s e e n c o n t r a v a a li t a m b e m a n u m e r o s a , p o i s c o n t a - s e p o r
R e co rd a çõ e s são s a u d a d e s. Que o nosso querido amigo em bre çoes artísticas quermesse, bar- t o m a r b a n h o u m r a p a z i t o d e j a l g u m a s c e n t e n a s d e h a b i t a n -
E ’ triste, e a deshoras, c o i r o ve se encontre restabelecido, são os vo racas de cha, bufete, g ym km a de „ r . D ,
tos de quantos trabalham em *A M o automoveis, torneio de tiro aos u n s 1 0 a 1 1 a n o s , c u j o n o m e t e s , e d e p r e v e r , d a d o o i n -
u m a g r a n d e figura da A rte do S i cidade’».
lencio, nas su a s ro u p a g e n s bran pombos e uma vacada, tomando | í g i x o r a , e q u e s u p õ e s e r d a s c r e m e n t o q u e a q u e l a p o v o a -
cas, v a g u e ia pelas aleas; sombr as Consorcio parte nesta o cavaleiro amador I p r o x i m i d a d e s d e s t a v i l a . !ç ã o u ltim a m e n te tem to m a d o ,
do seu jardim so 1itar io.' 'Snr. Manoel José Machado, 'dei Em dado m ó rfien to , o u |q u e e m p o u c o s a n o s s e ja u m a
Q u a n d o passa desfolham -se g o i Consorciou-se no passado dia 6 em
Sintra com a sr.» D. Romana Rosa Santarém e os bandarilheiros j p 0 r q Lle 0 p e t i z t i v e s s e , p e r d i - j d a s m e l h o r e s a l d e i a s d o c o n -
vo s , fenecem rosas, e a flôr das Braga, o nosso amigo e assinante sr. amadores Isidro de Pina, Faus- i d o O
m a g n o lia s — taças de alabastro — Leonardo Estrela Ferro. tino Duarte, Julio Teofiio, Pedro " P é > o u p o r q u e n ã o s a -1 c e l h o .
entornam no ambiente pertu rb an - Testemunharam o acto por parte da dos Santos e N . N -, tambem da- b i a n a d a r , f o i a o f u n d o , v o l - j F e lic ita m o s , p o is, os to r r e -
tes perfumes, susp iros alados, e noiva a sr.a D. Izabel Domingues e o quela cidade, sendo o grupo de t a n d o a o c i m o d a a g u a m u i - v a r g e n s e s , p o r t e r e m c o n s e
sr. Jorge Domingues, e por parte do
preces, e s o l u ç o s . . . N a s rdm ariast noivo a sr.‘ D. Maria das Dores e o jorçados composto por rapazes ! t o a f l i t o p a r a e m s e g u i d a d e - g u i d o u m m e l h o r a m e n t o p o r
m urmuram seres d escon hecid os* sr. loaquim Vicente Heleno. desta vila e chefiado pelo ano- s a o a r e c e r , e p r o v a v e l m e n t e q u e h a t a n t o t e m p o a n c e i a -
d esc o n h ec id as coisas, e há «quem Desejamo-lhes urna risonha lua de jado pegador Cândido Marques i ■ -j
quer q u e seja», na treva, que a mel. Pimenta. Do espectáculo fa z j í f 1 ia P e r c f l d o s e ° p e q u e n i t o v a m e p e l o q u a l o n o s s o j o r
p e r s e g u e , a am a e a m ata I . . . parte um hilariante numero co- 1 ^ o n t e s n a o t i v e s s e r e p a r a d o n a l t a m b e m v a r i a s v e z e s r e
P a m p it a m n a s som bras efab u lações r o g a d o s os m édicos ficavam sem mico- \em to d o a q u e le lan ce. A tir a n - c la m o u .
ocultistas, jetaturas d e m e n t e s . . . responder. E eram c a d a vez mais A Comissão envidou os seus \ d o - s e i m e d i a t a m e n t e á a g u a I —
S u c e d e u que ha c e r ca de u m r ô x a s as violetas dos seus o lh o s e maiores esforços para trazer a [ e m s o c o r r o d
o o u t r o p e q u e ; C r e s p o e João M e n d o n ç a B i a g a ,
m ès, estando e x e c u ta n d o ao piano mais d escorad os os seu s lábios. esta vila um avião Junker’s , o
n i t o e m e r g u l h a n d o , f o i e n - j de G a l v e i a s
um trecho de H ayo\yvonde ha rou- A E l a tudo isto a p r e o cu p a v a que não conseguiu, por se ter h a \ LÍ , . .. , ,
dias avariado proximo de c o n tra -lo ja n o fu n d o d o p e - 2.° ANO
xin o is que morrem can tand o á luz p o u co . N
Joana N a m o r a d o M ira C r e s p o ,
m erencória do luar, sentiu, su b i P arecia c o n h e c e r o «alguem » che o aparelho que aqui devia j g o , d o n d e o t r o u x e , n a d a n d o
de G i l v e i a s , F ernanda Alice P i
ta m ente, u m a grande lassidão nos q u e e sc r e v e ra aqu elas misteriosas vir, mas tem já o compromisso p a r a a m a r g e m e s a l v a n d o - o
res M e n d e s , d e V a le d e A ç ô r ,
b r a ç o s , os olhos c erra rem -se len pa lav ra s na partitura de H r y d w . ^ dos Serviços Aereos Portugueses , ! d e u m a m o r t e c e r t a . E s t e s u -
M a ria M a n o e la de C as tro F r e ir e
ta m ente, p e s a d a m e n te . . . bem co m o o «alguem» que a es- para brevemente ser enviado a | b l i m e e x e m p l o d e c o r a g e m e
esta vila um doqueles aparelhos, , y . 0 . d
~e A n d r a d e e M a n u el José, d e
S u p o z q ue era efeito da luz. p e ra v a .
A p a g o u - a . A sala ficou m e r g u lh a P assa d o p o u co tempo, ha dias, a fim de realisar varios vôos com a m o r p e l o p r o x i m o p r a t i c a - 1 r o n t e a o ^or.
estando T u l i a com su a m ãe na v a pessoas que para isso se insere- d o p o r u m a c r e a n ç a d e t e n r a 4.° a n o
da em p e n u m b ra s. L á b aix o, no
ja r d im , a erifonia das á g u a s e dos randa, no m om ento em que a lua | varn id ad e , m e re c e os m a is ras- J0£® Albei tino de C a s tro Freire
ram os; no espaço, a im ponderabi- se escon d ia por detraz d ’ u m a nu g a d o s e l o g i o s e p o r i s s o f e l i - ; de A n d r a d e ’ de R d o b ô r ‘
ANO
lidade eterea e alva do luar de Ju vem , perp assou no esp a ço um s ô - Q d e S S S t r e R 3 I i n t l 3 c i t a m o s o p e q u e n i t o xF o n t e s . . . A.
nho. pro angustiante, e am bas sentiram J i n • » i. • i u Jose de M e n d o n ç a B r a g a , 18
S en to u -se de n o vo ao piano. u m fundo e extraordinario cala- d a B e i r a  i t a e SCUS ^ P ? r n o b r e 1valores, de G a lv eia s.
T e n t o u continuar, mas as notas frio I „ „ acçao. No lo cal e n co n tra - n . n
,p . . . . Causou profunda impressão, \ ■ T . j C urso d e C om ercio
q u e os seu s dedos feriam, m au •I ul.a « v . u » q u e u m a m a o d e s - ! nesta vila> 0 desastre ha dias | v a m - s e o s s r s . J o s e d a C o s t a j 2.0 a n o
g r a d o a s u a vontade, tran sform a c o m e c i a se estendia pa.raela, | sucedido na linha da Beira A l t a , ^ l e n d e s e L r a n c i s c o Gam a j A n to n io de C a r v a l h o Fon tes,
vam -se em gem idos, em écos s u q uasi oculta pelos braços de u m a | proxi,no da Pampilhosa, á fam i- R e i s , e m p r e g a d o s c o m e r c i a i s !de P. do S<3r, E s c o la Industrial d e
plicantes, até que um a dessas n o p e q u e n a palmeira; soltou um grito n a do ilustre medico e proprieta-' n e s t a v i l a , q u e p r e s e n c i a r a m P o r t a le g r e .
tas, a ultim a, ficou vibran do no a g u d .ss.m o e c aiu por terra. ri? de Móra> £ x „ „ ò>> D r Fran. j a ^ | 5.0 ANO
mistério do Sile ncio e da Noite c o A mãe, olhando em volta, nada
cisco Cardoso de Lemos, onde, j Joaquim Ferreira da R o sa , P o n
m o um grito lancinante, afiictivo, viu de estranhavel; mas ao a b e i
por um automovel em que viaja- [ te do S ôr, i 7 v a lo r e s .
extra-h um an o 1 .. . rar-se, tran sid o ,d e pa vo r, de es
varn ter sido colhido por um | — Em L is b o a fez e x a m e de i n s
E a s u a pobre cab ec ita loira, panto e de dôr, do corpo inanima-
comboio. Pereceram uma filha tru cçã o primaria, com d i s t i n ç ã o ,
c o m o um a flôr de son ho, tom bára do de T u lia , verificou q u e um a
daquele distinto clinico e uma \ ESTUDANTES 0 m enino C a r lo s d e A n d r a d e R i -
sob re um d os hom b ro s ebúrneos... g r a n d e rosa verm elh a d esab rochá- preceptora belga, tendo varias
, , , , F izeram e x a m e ou p a s s a r a m ,| beiro, filho d o n o s s o e stim a d o
Q u a n d o a c o rd o u , e stav a a luz ra na cantaria b ranca da varanda I
outras pessoas de fam ilia ficado por mecjiaS) p e io que os felicita- a ssm ante bnr. A n to n io M a r i a Ri-
a c e s a , e sobre o piano estavam — E ra 0 s a n g u e da sua T u lia I,
a primeira h e m o p t i s e !
bastante feridas, encontrando-se o s se g u in te s estu d an tes na- ^e ' r° .
escritas estas p a la v r a s : «Porque
ainda em estado melindroso- turais d este c o n c e lh o . I— T a m b e m fez ha d ias e x a m e
f o g e s ? S e g u e o cam in h o indicado. £ 0 primeiro passo definitivo
Ao Sr- Dr. Cardoso de Lemos no L ic e u de A l e x a n d r e H e r c u la n o ,
A l g u e m te espera». para esse «alguem » que a e s p e r a ? e a sua E x ^ Familia apresen- C u r s o d o s L iceu s i n0 p orto, a n o s s a c onterranea
D ’cií e m ’ deante, a s a ú d e de T u S e x ta - fe ira , 3 de A g o s t o de 1928. tamos a expressão do nosso pro- j i.° an o M a d em o ise líe M a r ia da A s s u m -
lia c o m e ç o u a sentir-se abalada, e fundo desgosto por tão infausto \ pção
D ion isio B a p tista de C a r v a -
s u a familia re c e o u por ela. Inter- Moura Junior acontecimento• A n to n io José N a m o ra d o Mira lho, fican d o a p r o v a d a .
A MOCIDADE 3
lago, o n d e, sem tempo para pedir V ID A O F IC IA L tombola, cervejaria, iluminação á Ve Felicitamos os o rg a n is a d o r e s que
neziana, magnifico fogo de artificio foram incansaveis.
LUIZ ALVES
MANUEL PE MATOS m
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçado
fino para senhora.
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com perfeição e rapidez, aos seguintes pre-
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snBRicns de D e s m n ç n o oe ncunR D em es e oe
(O melhor e mais perfeito fabrico da região)
lico res
E n c a r r e g a - s e de to d o s os trab a lh o s
c o n c e r n e n t e s á s u a a rte , g a r a n tin d o o
^ h MODERNA l
D e p o s ito d a C e r v e j a E S T R E L A e de t o d o s o s p r o d u to s d esta fa b rica bom a c a b a m e n to e solidez. ln O F I C I N A DE M A R C E N A R IA í!i
DE y
V i n h o s finos (tipo P o rto ) en g a r ra fa d o s e d a s m elhores q u a lid a d e s
53^^ííí§íí fi íí 5E ^ íí íí íS í?-
MANOEL CORDEIRO PAULA a
(i
yv
(3
14 Encarrega-se de todos os ^
— â SIMPLICIO JOAO ALUES
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Primo Pedro da Conceição 1 AGOSTO |
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Buinzenario noticioso, literário, recreativo e defensor dos interesses da região
fiBMlhJSTSADuR—J o ã o M a rq u e s Galado REDACÇAfl— Avenida Cidade de Lille P r o p r ie d a d e d a E m p r e z a de A M O C I D A D E
SECRETARIO DA REDaCÇÃO- J o s é Viegas F acada
PO nTE D O S O R Composta e impresso na: TIPOGRAFIA FERREIRENSE—FERREIRA DOZEZEES
EDITOR-José P e r e ir a Mota
C0LE5I0 LICEU
A Q u e s t ã o S o c ia l -.-V- r ' Vi • 1 EM
Q u e m c o n h e c e r um p o u c o o S ind icalism o r e v o lu c io n á r io e 0 A n a r
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c o ncern entes á su a arte, garan tind o o
bom a ca b am en to e solidez.
i n isa
N o m eu artigo sôbre « A Planície e
S Á T IR A
?
Se buscas um n a m o r i c o
H e ró ic a » , de M anuel Ribeiro, escrevi: Q u e te s i r v a p ' r a m a r i d o
« Q u a n d o a su a arte, tão bela, alar- Dois fortes esteios aos quáis se deve apoiar uma sociedade bem E' caso p a r a d i z e r
g a r o s e u âm bito e puder pairar s ô Q u e não há cá pão c o s i d o ! . . .
formáda. Um, não dispensa outro, para a complecta reorganisação
bre precon ceitos d o g m átic o s que hoje
lhe tolhem o v ô o , ê s t e escritor, j á
dum povo, que durante oito séculos de gloriosas tradições, viveu Poi s p o d e h a v e r a l g u m l o u c o
Q u e cai a nessa e s p a r r e l a ? !
ilustre, atingirá uma altura q u e só p o honrado e feliz. Depois, por efeitos de uma revolução que abalou a Ir casar c o m u m a flôr
derá medir-se com a dos maiores da Europa inteira, este recanto abençoado sofreu mais do que todos ou Q u e passa a v i d a á j a n e l a ! . • .
n ossa terra». tros povos, os seus funestos resultados. O homem deu largas á sua
N o c u rto esp a ço de alguns mêses Só e m caso d e d e m e n c i a
imaginação, impelido por rôseosônho na conquista de vida mais tran T a l p o d i a a c o n t ec e r ;
M anuel Ribeiro e s c r e v e u e deu a lu
m e o s e u n o v o ro m an c e «A Batalha quila e lucrativa; á sombra da Instrução, as mais das vezes, arran E h o j e em d i a , o j u i z o ,
Está cust oso d e p e r d e r .
nas S om b ra s» . E , sem querer tomar cando com fortes cunhaes, a generosos Lentes os Diplomas doucto-
a re s de profeta, vejo c o m sa tisfação o raes. Contudo, esquecendo-se pouco a pouco o que mais cumpria fa Não t e p o n h a s á j a n e l a
escritor afastar-se do que em m inha zer, que era tambem educar. Este grave problema d’ordem moral, Que serátem po perdido!
opinião escu recia o brilhantismo das Passas lá a v i d a i n t e i r a
foi pòsto de parte e d'ahi salvo honrosas exceções, eis uma socieda E não a r r a n j a s m a r i d o .
s u a s obras. A tendência já vincada
em « A Planície H eróica» de libertar
de gananciosa e descrente sem escrupulos alguns, saindo dos seus
Manda antes dar pregão,
os se u s p erso nágens e lhes insuflar verdadeiros logares, onde o medico se fez professor, o professor mili P a r a v e r se a l g u m t e q u e r !
vid a própria, a p u r a -se e define-se em tar, o militar comerciante etc. etc..e d’ahi, essa desordem constante, Há t a n t o h o m e m no m u n d o ,
« A Bat&lha nas sombras» de fórma C a s a d o sem t e r m u l h e r ! . . .
na unica conquista da ambição dum povo desorientádo e demente, a
a d m i i á v e l. A q u i n ão ha teses prem e
trazer a esta pobre Patria negros dias de desdita e horas crueis de re Se e n c o n t r a r e s a l g u m t o n t i n h o
ditadas: H a vida. A q u i os perso na Q u e p ’ los t eus ol h o s se p r e n d a ,
g e n s não se c u i v a m sob o j u g o auto-
volta. E’ necessário reagir e unir os elos sagrados, de instruir e edu L a n ç a d e p r e s s a a escada..-
litário do pensam en to do autor: a g i car, onde o professor tem de ser o primeiro a honrar a sua Missão, Ant es q u e e l e se a r r e p e n d a .
ta m -se e falam c o m o pessoas c o n s como um apostolado, a tornar-se um modelo e exemplo dos alunos
cientes. A protagonista, Maria Jacin- que o escutam. Q u a n d o - t u f ôst e g e r a d a
ta. esquesito perfil de alentejana com H o u v e en gano, concerteza:
Esse avo n td ie tão cm véga- que atrevidamente surge em toda a ! Potf-e. 9 eus lavar" as m ã o s . . .
. s a n g u e c igano, ficará co m o um a das Porqu e andou com l i g e i r e z a ! . , .
figu ras femininas da literatura portu-
parte, gáres, passeios, combóis, hoteis etc. e indiferentemente conti-
g u ê s a q u e se não esq u ec em . N ela se núa passando aos deveres da civilidade, é necessário desaparecer pa P. d o Sôr , S e t e m b r o de 1928.
c r u z a m todas as forças do instinto, ra que assim se possa dizer : Instruir não basta, educar tambem é um
q u e se resolvem n um a só ansiedade, João M. Calado
dever. Cábe ao professorado esta espinhosissima, mas benemérita mis
d esp ótic a, dom in a d ora: ser livre. A s são afim de livrar a juventude que se afunda paulatinamente, sem que
ancestralidades crim inosas, dum lado
a fidalguia decadente e d evassa, do
mão carinhosa e amiga a defender póssa, de tão grande precipício.
Urge dar-lhe a noção desempoeirada e livre dessa razão omnisciente
outro a c ig a n a g e m violenta e brutal,
íalam no seu s a n g u e em vo zes bra m i- da suprema Verdade, em que lhe diz que no curto espaço da sua
Um Aeroplano
doras, q u e a arrastam e a impelem ás existencia, não poderá caber apenas, a fragilidade dessas duas pala
a c ç õ e s mais desconcertantes. Q u a n d o A terro u na 4 .“ feira, á tarde, no
vras, nascer e morrer. G a m po de A v i a ç ã o desta vila, um a e r o
em « A B atalha nas Som bras» não
h o u v e s s e m otivos ds sobra para adm i
Para alguma coisa mais eleváda, o levará a sua própria razão, plano tripulado por u m a via d o r in-
ração , c o m o a su a lin g u ag em harm o justificada no alto principio que lhe deu o ser. g le z e q ue se dirigia de Inglaterra a
niosa e fluente, e o s e u entrecho que Deve o homem aprimorár-se na Causa bendita da Instrução, mas L isbôa.
prende e encanta, bastai ia a cria elevá-la a tanto quanto possa, nesses páramos sublimes da educação F e z a aterragem com a maior das fa
ç ã o origin al desta M aiia Jacinta para cilidades e depois de ter metido g a s o
e assim poderá êle sintetizar-se nessa Obra admiravel que vivendo lina, retom ou 0 seu vô o,
ser um r o m a n c e n otável.
O c iític o velhote d u m dos princi
nela, nela morrerá, perpétua consagração aureoláda duma virtude, F o m o s informados q ue este a p a r e
p a is jo rn a is da capital, era seu estilo que o eternisa. lho se destina á gra n d e via ge m q u e 0
Jeito de lu g a re s c o m u n s , desgosta do Instruir e educar, a viado r civil Carlos Blek, projecta rea
r o m a n c e por não- simpatisar com a lisar á índia.
protagonista. A b e n ç o a d a can d u ra a
Colégio de Santarém i5 de agôsto de 1928 . Já quasi estav am o s d esabituados de
O Director ver aterrar no nosso C am p o um a p a
su a , q u e pretende ainda, nèste seculo
inquieto, ve r en x a m e a r e m as páginas Oliveiros B raz Machado relho, m otivo po rq u e ali foi bastante
d a s n o v e la s aquelas meninas, filhas- gente. T a m b e m o q u e nos vale é al
lamilia bem com portadas, exem plares, cantes, g a n h a m o s não só um belo li su a alma q ue na «Planície H eró ica» g u m a v iã o ex tra n g eiro que por aqui
q u e perp assam co m o visões enluara- vro, m as tambem um belo e s c r i t o r : se c h a m o u P ad re Dionisio e imolou p assa para matarmos sa u d ad e s, p o r
oa s n a literatura destinada aos a d o U m escritor q u e, porventura saciado se u s legítim os anseios nas aras da fé, q u e dos nossos, apesar de mil e um a
lescentes 1 Q u e diiá êle então das m u de auscultar a vida dos santos, se ch am a -se a gora, na « B atalha nas prom essas, não ha maneira de nos f a
lheres do E ç a , e, por reflexo, dos li lem b rou de au scu ltar a vida dos ho S o m b ra s» , M aria Jacinta, e a band o na ze r e m u m a visitinha. F o s s e 0 C a m p o
vr o s do E ça f m ens. E muito desejam os que êle por o c o n v e n to — o x a lá que o aband o ne de A v i a ç ã o ao pé do M a r t i n h o . . .
Sirrij a figura central da «Batalha c á s e d em ore, e continui a dar-nos li de v e z ! — e liberta-se, e p rocu ra , a n
n a s S om b ras» é um a c i ia ç ã o adm ira vros co m o este, que não salvam tal siosa, o s e u destino, com a m esm a
v e l e, mais, oportuna. E m seu inquie- v e z as almas pecadoras, m as a cr es ânsia com q u e nós esp eram o s os seu s
tismo d oloroso, em su a dcsensotiida cen tam á vida n o v o s horizon tes de futuros livros. Erratas
â n sia de vida, em su a s contrad ições e b elez a .
in c oe rê n c ias, não sim b oliza rá ela um C o m o a Maria Jacinta do seu livro, S . T i a g o de C a c é m , 27 / 8 / 928 .
O artigo A Questão Social, do nosso pre
p o u c o a g e r a ç ã o que desponta ? E mas tendo a m enos os seu s destcm- sado colaborador Snr. Antonio Lopes Belo,
a q u e le mistério q u e se cerra sôbre o pêros, M anuel Ribe -o anseia libertar- João Pedro d ’oAndradt publicado no ultimo numero de «A Mocida
s e u d estino, na última página do li s e , A su a alma, que na «Catedral» se de», saiu cheio de gralhas. Assim, onde se
N O T A — E' p os s í v e l q u e a l g u m a s o p i n i õ e s
v r o , n ão s e i á também a incerteza que c h a m a v a L u c i a n o e hesitava entre o dêste artigo sejam pu bl ica da * num lê Bakemiul, deve ler-se Bakunine: Da mes
o b u m b r a o futuro dessa g e r a ç ã o ? an a rq u ism o e a igreja, e que, no « D e p e r i ó d i c o da c a p i t a l , subsc r i t a s p o r ma forma deve ler-se Kropotkine em vez de
S eja c c m o for; com «A Batalha nas serto» e na «Ressurreição», com o um pseudónimo, 0 que desde já d e
Kropot Kine. Muitos outros erros veem no
c l a r a m o s pa r a e v i t a r p o s si v ei s es-
S o m b ra * » , nós, os que não preten m esm o nome, visitou um c o n v e n to e mesmo artigo, porém de facil emenda e qu«
tranhezas.
d em o s obter o ceu com leituras edifi- aspirou as brisas da cidade eterna, a J. P de A. deixamos ao critério do leitor.
<
2 A MOCIDADE
P o n te s o b re o C a rv a lh o s»
Derõa3es A F2I5Á B2 OUÍUBSO Em consequencia de um
incêndio numa eira. ficou Correspnaencias Ainda n3o é desta que conseguimos ver
realisado o nosso sonho que ja era o de
C o n tin u a a agrav ar-se cada v e z Estamos a um mis da mais i 11cor carbonisada uma creança BriRQUMttfl
nossos avós, da construção da ponte sobre
o Carvalhoso. Foram interrompidos os
m a is a falta de c a sa s em Ponte do tante feira que se realisa nesta vila, e trabalhos em virtude de, no terreno or.d€
S ô r . E ’ um problem a q ue de há que mais forasteiros traz aqui, já para N a eira da herdade do Monti- P r o v a d e acm fo acla
devem construir-se os alicerces se nao en
contrar firmesa suficiente para garantir a
m u ito d ev ia estar resolvido e que lgociosmnJáPara tratarSm d°S SeUS \ nho das Cabanas', da" f r e g u e s ia 'd e boa construção da ponte, apesar de se ter
já até á profundidade de dois metros como
t e iá de resolver-se b r e v e , visto Lembrá no-nos de lançar 11n alvitre \ M >ntargil, deste c o n c e lh o , perten- O acrobata escalador Massa Vaz, leé clausula do contracto. Consta que vao
c h e g a r ao ex tr em o a grande ne que, posto em pratica, deve dar um re- j cente ao lavrad or sr. A n to n io P i- vou a efeito, no passado dia 22 de ser feitas novas sondagens por conta do
sultado excelente. j res N u n e s, m a n ifesto u -se no dia Agosto, a escalada do frontespício da Estado.
cessidade. Quando se realisarão? Quando recome
egreja matriz desta vila, realisatido o çarão os trabalhos? Ninguém sab e! E ’
E ’ lam entavel que apenas se Quasi todas as terras por pequenas d . , tarde um v io -
seu trabalho com uma pericia extraor- caso qae levará seu tempo a resolver e
que sejam, costumam, na ocasiao das ^ j .
.afore terreno para c on stru çõe s no suas feiras e festas, fazer-lhes grande lento incên d io q u e , alem de ter dinaria, pelo que é digno dos maiores por isso podemo3 por enquanto perder a
K e l v ã o e q u e se en contiem ali, reclame, chamando a elas maior nume- í q u eim ad o todo o trigo e palhas elogios. O povo desta vila e dos loga esperança de ver tão importante melhora
mento concluido, pelo menos por agora,
res limítrofes ,flue acorreu em massa á para evitar de se perder o serviço teito-e
^em pleno s e c u lo X X ) casa s, c a s i ro de forasteiros. [ q u e ali se en c o n tra va m , no valor magnifica exibição interessou-se bas que orça por uns 30 contos bem puxados
nha?, casebres e casinhotas numa Em Ponte do Sòr, infelizmente, assim j U(ls j e s o i t o mil e sc u d o s, que tante pela dificil prova e eiogiou o ar de «A Mocidade», em nome da população
nao tem sucedido, porque, tanto as \ ’ Montargil, apela para o sr. Director
extectica nada rec o m en d á v el, fo r entidades oficiais como 0 comercio lo- | n^ ° estav am no seg u i o, custou a rojo deste artista que foi muito victo- das Obras Pubiicas, no Districto, solici
riado. tando-lhe se digne promover a rapida li
mando por assim dizer uma vila cal, num comodismo que enerva, não j vida a um a c ria n c in h a de trez quidação deste incidente, para que os
mdependente (o que alguns habi lançam mão dos varios meios ao seu al anos, filha de um jornaleiro que Montargilenses se possam gosar o mais
C ;(ia rtfa X . I l e p u b l t e a n a brevemente possivel de um melhoramento
tantes d’ali j á a pregô am ). U m bair cance, embora con isso o proprio co n aquela eira tr abalhava. porque ha 60 anos veem reclamando.
mercio e toda a terra sejam muito pre
ro a que o p o v o ch am a v u l g a r judicados. O nosso alvitre ê o seguinte: O sinistro m anifestou -se logo Brevemente será instalado nesta vila P a lh e iro s in c e n d ia d o s
mente «Bairro A q u á tico » e «Ilha Ó Comercio de mãos dadas com a j após ter term inado a sésta do pes- um posto da guarda republicana. E'
Fria», n om es m uito para nós motivo de viva satisfação a
a d eq u a d o s Cãnara Municipal, representavam ao \ s o a i em p re ga d o na labuta das de- Na herdade da Caniceira, desta fregue
vinda para aqui, novamente, da G uar zia, manifestou-se ha dias um violento in
para o c a so , visto que, presente Siir. Director Geral da Companhia dos j bulhas, e a tiib u iu -se a descuido da, por já ha muito se fazer sentir a cêndio nos palheiros pertencentes ao sr.
Caininhosde Ferro Portugueses, se esta- Simão da Formosa, rendeiro da referida
mente, apesar do im enso calor q u e belecessem nos dias de feira alguns com- : com a lg u m a ponta de c ig a rr o , lan- sua falta, pois que, o posto policial herdade, tendo todo o pasto e palhas ali
se tem íeito sentir, ainda por ali boios, a preços reduzidos, á semelhança j çada ina d vertid a m en te para cima aqui estabelecido é composto apenas armazenados sido devastados pelas cha
mas. Os prejuizos calculados em 6.000 es
se encontram a lg u m a s lagôas; não tambem^ de outras terras, e^con o que j j a palha onde estivera m d esc a n - de dois agentes que são impotentes pa cudos, não estão cobertos pelo seguro.
falam os já no inverno, em q ue o
muito lucrava a própria Companhia, çando a lg u n s dos trabalh adores e ra se desempenharem de todos os ser
pois que, dada a grande fama da nos viços que lhe estão confiados. Pina de Castro
R e lv ã o nos faz lembrar V e n e z a , sa feira, os muitos divertimentos, e as estava dorm indo a criança, que
mas um a V e n e z a im u n d a , fóco corridas de touros que por essa ocasião ali en controu a mais h orro ro sa das K a la c e m a tr im o n ia l
im enso de i n f e c ç ã o ! se realisam, eram reclame seguro para mortes. tLste desastre e m o cion ou chato
Por todas as ruas da vila ha c a trazerem a Ponte do Sôr mais umas todos os q u e 0 p resenciaram e d e P-:alisou-se ha dias nesta vila, o en-
centenas de pessoas, que aqui deixa la< e matrimonial da Ex.ma Sr." D. [sa Grandes festejos nos dias 9 , 10
s a s em ruinas que, com um b o c a vam 0 seu dinheiro. Aproveitariam 0 le tiveram c o n h e c im e n to , pelas fa-1 Pp. ,n. Trevas, com o Ex ."10 Sr. e 11 do corrente, em beneficio do Hos
dinho de b ô a vontade poderiam ensejo para fazer a maior propaganda circu n stan cia s trag ica s de q u e foi Francijr:j C ;rrão , digno Chefe da Es- pital da Misericórdia daquela vila.
da terra, suas belezas, casas comer raçl j cios Caminhos de Ferro, nesta lo- A C o mi s s ã o O r g a n i s a d o r a p r i m o u
tornar-se v iv e n d a s a g rad a ve is para tevestindo.
ciais e industria mais importantes etc. 1 c?;:d<*dc. Paraninfaram o acto por par- em elaborar um pr og ra ma que pela
tanta gente que b u s c a inutilmente sua e x c e l e n c i a deve levar aquela
E’ claro que por essa ocasião deveriam I da noiva o Ex.mo Sr. Dr. Luiz Au
uma casa para h a bitação . encontrar se as ruas varridas, as estra gusto da Silva Potnbeiro e sua esposa histórica vila, g r a n d e num ero de foras
N ã o se d e se n v o lv e a industria das regadas, os prédios caiados, preso
RAID GI0LISTA Ex.ma Sr.a D. Isabel Arnaut Pombeiro teiros. D e l e f a z e m parte uma g in k a n a
o grande numero de cães famintos que e por parte do noivo, seu irmão, e o d e a u t o m o v e i s , c o n c e r t os m u s i c a i s ,
em P onte do S ô r , sendo a falta de liU lio a - M a d r id - P a r i»
por ahi vagueiam, tudo, enfim, de fo r Ex.mo Sr. Manoel Antonio Monica, v e n d a d o l aço p o r u m g r u p o d e g e n
c a sa s um a das mais fortes razões. tis m e n i n a s , d u a s g r a n d i o s a s v a c a d a s ,
ma a que o visitante se encontrasse Desejamos-lhe uma prolongada lua
A n im ad o de g r a n d e entusiasm o, bem entre nós e nos reconhecesse aceio N ão ha decerto p e s s o a s o f r i de mel. q u e r m e s s e , b a r r a c a s de c h á , t o m b o l a ,
um a m ig o n osso p e n so u e pensa (embora temporário), saindo daqui ve lm en te culta, q u e n ão tivesse ex celente fogo de artificio, festa r e li
agradavelmente impressionado. g i os a a San t o A n t o n i o , p r o c i s s ã o , p e
ainda em m ontar um a tipografia c o n h ec id o pe los jo r n a is a proesa £ » i v e r s a s las p r i n c i p a i s r ua s da v i l a, t o r n e i o d e
na nossa terra. N ã o seria um bom Mãos á obra.
de d ois ra p a z e s q u e se a p e l i d a
melhoramento f Pois por mais que Teem morrido ultimamente no logar t i r o aos p o m b o s p a r a o q u a l e s t ão
ram de « O S L U S O S » , e, q u e ha da Moita, deste concelho, bastantes i ns c r i t os os m e l h o r e s a t i r a d o r e s da
tenha barafustad o não c o n s e g u e a p r o x im a d a m e n te trez a n o s , l e v a criancinhas vitimadas por enterite, cu r e g i ã o , e mi l o u t r o s at r a c t i v o s .
alcançar q uem lhe arrende um a c a ja doença está tomando o caracter epi- Abrilhanta estes festejos a afamada
s a . E no entanto, há por aí m u i
Furto de 3.ooo escudos ram a c a b o a em p re za de p e rc o r
demico. Os médicos teem empregado Banda Artistica de Castelo de Vide.
rer a pé, 0 n o s s o p a ís.
todos os seus esforços para as salva
tas, fechadas, a o s ratos, outras
em ruinas e n in gu ém pensa em
N a herd ade do Monte N o v o , P o i s a g o r a um d e le s , Frederico
S erra , a c o m p a n h a d o de su a esp o
rem, mas poucas teem escapado á ter
rivel doença.
T 0R R 6 D a s D flR CenS
desta freguesia, trabalha ha tempo
pôr ponto final neste problema que, E z e q u ie l V ieira M o rg ad o , casado, sa D . Q r a c in d a S i m õ e s , en cetou —Em Constancia, esteve de cama, C o n so rc io
resolvido, traria para Ponte do S ôr doente, a s r . a D. Adelia Pirão, filha do
natural do P e g o , onde á cu sta de n o v a em p re z a, p o ré m c o m mais
presado assinante de »A Mocidade», C o n s o r c i a r a m - s e no p a ssa do d i a 3
muitas e m uitas c o isa s de que ca- um trabalho e x te n u a n te e grandes largas v is t a s , e q u e é a rea lisa ção sr. Antonio Henriques Pirão. Feliz nest a l o c a l i d a d e , a m e n i n a M a r i a I n é z
-rece há m uito. E ’ mais um brado sacrifícios con segu iu am ealhar de um raid ciclista, L i s b ô a — Ma- mente já entrou em convalescença. F á r t o c o m 0 sr . Ma t eu s da C o n c e i ç ã o
no d eserto ? Será: mas «A M ocida d r i — P aris. —Na Barquinha esteve alguns dias
uns 3.000 esc u d o s. S e r v o , t e n d o t e s t e m u n h a d o o a c t o por
de» há-de protestar sem p re , en doente, a Ex.ma Sr.* O. Ricardina Viei p a r t e da n o i v a , a m e n i n a J u l i a S e r r a
A p a r ec en d o -lh e ha dias u m in D e p a s s a g e m p o r P . d o Sôr,
ra Gonçalves, mãe do nosso correspon e o sr. J u l i o M a c i e i r a e por p a r t e d o
q u a n t o tiver vida, contra esta in
divid uo pedindo trabalho, ali o tivem os o prazer de lhes falar, dente tia mesma vila.
dolência q u e tem feito da nossa n o i v o os srs. M a t e u s da A s s u n ç ã o e
em p re g o u , j u lg a n d o tratar-se, ao a c h a n d o o s na melhor d as d i s p o —Já se encontram aqui em goso de M a n u e l F e r n a n d e s . Aos n o i v o s q u e
terra quasi u m a aldeiasinha perdi siç ões de p rosse gu ir sem d esfale férias, os estudantes naturais desta vi no c o m b o i o da n o i t e s e g u i r a m p a r a
q u e o outro afirmava, de um a f i
d a no alto do Alentejo, quando (e la, que frequentam varias escolas do L i s b o a a p r e s e n t a m o s as nossas f e l i c i
lhado do rendeiro daquela herd a ciinentos na j o r n a d a q u e se p r o - país.
ninguém o pode contestar 1) tem po zeram . t aç ões .
de, sr. Joaqu im Mendes, Correspondente
c o n d iç õ es para ser u m a das mais T a i s artes teve 0 sujeito para I « O S L U S O S » q u e s ã o tambem A n iv e rsa rio
belas da p rov in cia. se insinuar no anim o do E zeq u ie l, artistas g i n a sta s, trab a lh am nas
Ponte do S ô r — A g o s to de 1928 .
que em b reve sabia onde este j terras o n d e se lhes prop orcion am momwib Fe z anos no p a ssa do di a 4 o nosso
particular a m ig o sr. Vicente Bonito ,
g u a r d a v a 0 dinheiro que possuia, m eios para 0 fazer, e mantem as (Atrazado) i r m ã o do sosso p r e s a d o a s s i n a n t e sr .
J. C. e, na passada quinta feira, já d e ! d e s p e s a s da sua v ia g e m c o m 0 L u i z B o n i t o,
noite, tratou de lhe surripiar a prod u eto r ecolhido d a oferta de A g r e s s ã o g r a v e
S llic id io
A V ÍS O quantia de 3 . 050300, pondo-se i url3 postais q ue o fe re ce m e dei- 1 Quando ha dias o sr. Luiz Prates Jo r
1em seg uid a em fug a para n ão j x 3|n á g e n e r o s id a d e do pu b lico . ■dão e seu filha Francisco Prates Jordão, P o z t e r m o á e x i s t e n c i a por m e i o d e
A Comissão Organisado 1mais ser visto . P articipado o caso ! M o c id a d e » q u e é tam bem se dirigiam para sua casa no sitio das e n f o r c a m e n t o no d i a 27 do p . ° p.°
Courelas, nesta freguesia, em compa mê s , a s r . a B e r n a r d i n a M e n d e s , q u e
! ás auctoridades, foi telegrafado pa- Uin pioneiro do d e s p o r to , d e s e ja
ra dos Festejos em benefi ra varias terras, ig n o r a n d o -se ain- j nhia de varios visinhos, foram agredi
u m a feliz v i a g e m e o mais dos barbaramente á machadada e pau
h a b i t a v a no l u g a r dos P e r e i r o s p r o x i
m o de st a l o c a l i d a d e . A f a m i l i a , da
cio da Santa Casa da Mise ! da o seu paradeiro. A o que p a r e - ; seg u r o d o s ex ito s . lada por Miguel Ciriaco e Augusto Ci- q u a l f az p a r t e o nosso p r e s a d o assi
ricórdia, levados a efeitos ce trata-se d e J osé da A s c e n s ã o j riaco que se encontravam bastante em na n t e sr. M a n u e l J o a q u i m B i c a s , d e s
briagados e que por terem sido admoes c o n h e c e q ua l a ca usa q u e d e u m o t i -
110 passapo mês de Agosto, C o e lh o , de L a g a r e s da Beira, f i l h o ; A G R A D E C IM E N T O tados pelo Jordão para que seguissem v-o a t al . A' f a m i l i a e n l u t a d a e e m e x -
previna todas as pessoas de u m a mulher q ue v iv e u a lg u n s com decencia no seu caminho e não oe c i a l ao nosso p r e s a d o a s s i n a n t e sr.
-que se ju lg uem credoras a n o s no V a le de A ç o r , onde o João M a ria C orreia, de Flor da ofendessem a moral, visto que em sua M a n u e l J o a q u i m Bicas a p r e s e n t a m o s
C oelho n asceu , a qual retirou mais R o sa, j á q uasi r e sta b e le c id o d a s companhia seguiam algumas mulheres, as nossas c o n d o l ê n c i a s .
por quais q uer íornecimen- tarde para aquela terra não aceitaram de bom grado a repreen
co n t u s õ e s e ferim en tos r e c e b id o s são e lançaram-se sobre ele e seu fi A, Domingues
tos á mes ma Comissão, da Julga-se q ue o C o elh o é tam bem j ha a lg u n s d ias num d esa stre pro- lho deixando-os bastante feridos e só a
que, até o dia 16 do cor desertor do exercito. j x im o a S alteiros, q u e o pô s ás um milagre se pode atribuir o não le
rente, impreterivelmente, ------- ------------------------------------------ portas d a morte, d e s e ja n d o q ue rem sido vitimas. Os feridos recolhe
ram ao hospital da vila onde foram so
O AS A
deverão apresentar as suas 3 0 C O IS T T O S fique b em patente o seu reconhe- corridos pelo sr. Dr. Rodrigues de V e n d e - se u m a m orad a de c a
i Azevedo,
cim apresentando
ento para c o m o Lo.x Francisco um
.m° Sr. Dr.
facturas a íim de lhe serem D ã o - s e a ju ro s o b h ip o tec a ou j 0g 0 A n d r a d e L o b o V a r e la , d is- profundo golpe de machado na fronte
s a s, construíd a a tijolo, c o m um
pagas, não se responsabili- fiador idoneo^ e diversas contusões pela cabeça e o b om quintal, a r v o r e s d e fruto,
; tinto m ed ic o m unicipal em P o n te
pai a cara toda golpeada e com uma p o ç o , etc.
sandopelo seu pagamento, Informa João B ap tista da R o s a ,; j 0 g ô r e enferm eiros d o hospital clavicula bastante ofendida, não po
Informa João Bap tista d a R o
passado que seja esse dia. em P onte do S ô r . j desta vila , srs. P e d r o R o drigu es dendo mexer o braço. Os agressores
sa , em P . d o S ô r .
E ste v e s e D . B e a triz C u n h a , pela em seguida á sua façanha fugiram pa
A C O M ISSÃ O ra casa, onde foram capturados á or
:w m u m m maneira in e x c e d iv e i de carinho e dem do Regedor da freguezia e envia Maquina Fotografica
6 0 coníos para r
0
e ve n d er, S im p lic io João A l - 1
solicitude c o m o foi tratado d u ra n dos a juizo.
A m elhor d e to d a s. F orn e ce te o seu internam ento no m esm o
h o s p ita l, vem , p o r esta form a,
O sr. Luiz Prates Jordão, assim co
mo seu filho, são pessoas de bem, bas- B,
V e n d e - s e um a K o d a k , m o d e lo
por preço m od ic o. D irig ir a
Em prestam -se. Q uem pretender
Itante respeitadoras, pelo que causou
dirija-se ao notário Ferreira Pi* ves, na A v e n i d a C i d a d e de L il l e , j apresen tar-lhes a e x p r e s s ã o d o geral indignação nesta vila a agressão D a v i d Justino de S o u s a , nesta
m enta— A V IZ . P . d o S ôr. I seu melhor r econhecim ento . de que foram a lv o s .' ! vila.
4 A MOCIDADE
LUIZ ALVES
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DE
P r e t a e M 't n ic k a 2$20. COM O FICIN A DE FU N ILEIK O
$
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(F U N D A D O S EM 1884)
= P O N T E IM> S O R =
sa i3 sa 5 a 5 a 5 3 sa 5 a ? a 5 H 5 H sa 5 ss
sflBRiens oe Desmnçfio dé ncunRDeRTÊS e dê Licones
S f l M O D R E N fl $
nJ
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c on c ern en tes á su a arte, garantindo o
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dn iiin fãn
C O L O N IS A R Pe d i a Deus q u e e s q u e c e s s e
Os pe c a d o s q u e t ens f ei t o ;
A l c a n ç a n d o o t eu p e r d ã o ,
Lanço o luto no meu peito.
Uma das nossas mais acertadas medidas administrativas, é, sem
C o n s t a - n o s q u e o n o s s o presa d o duvida, aquela ha pouco vinda a publico e de que tambem já nós fi Ver ás d e p o i s c o m o eu sôf r o
assin a n te Snr. D r. Raul G a r c i a M a r R e s i g n a d o o t eu d e s d e m .
zemos éco, a da colonisação da nossa maior provincia ultramarina, a Chorarei, porque é chorando
q u e s de C a r v a l h o , vai m a nd a r lavrar
e sem ear o c a m p o de aterrissagem mais portuguesa e para nós de mais largo futuro,—Angola—. Q u e a a l m a se se nt e b e m ! . . .
em virtud e d o esq u ec im en to a que foi O Governo daquela provincia de Alem-Mar, no justo intuito de Mas q u e i m p o r t a ao c o r a ç ã o
v o t a d o pela n o ssa a v ia ç ã o , fc. pena arrancar á terra o muito que a Metropole necessita e tem de ir bus Da m u l h e r y k e nos d e s p r e z a ,
q u ? assim su c e d a , pois na op in iã o de car ao extrangeiro a peso doiro, vai dar todas as facilidades aos colo O c h ô r o d ' l r a a i l usão
to d o s o s a v ia d o r e s que o teem v is i E o l ut o d ’ u m a t r i s t e z a ?
nos portugueses que ali desejem estabelecer-se, proporcionando-lhes
ta do, ele é d o s m elhores q u e temos
em P o r t u g a l, ou ta lv e z, sem querer
terrenos para cuhivo, gados, trabalhadores e, enfim, dinheiro para o Na f r i e z a d o seu p e i t o
Gelam lágrimas de dôr:
a la rd e ar g r a n d e z a s , o m elhor da P e desenvolvimento da agricultura naquela provincia. Desta forma pro As l á g r i m a s d e q u e m s o f r e
nín sula. F a lo u -s e em te m p o s em fazer moverá a colocação de muitos portugueses que de norte a sul do país Tanto tormento d'amôr.
n ele u m a esc o la de a v i a ç ã o , m as i n se arrastam miseravelmente numa vida de sacrifícios e canalisará pa
felizm ente tal ideia d esa p a rec eu com E q u e a m ô r f oi esse m e u .
ra territorio português a emigração que até aqui se tem escoado para Tã o cheio de de sv en tur a?
a inorte d o d e s v e n tu r a d o m ajor C a s
tilho N o b re. D e s d e então, n u nca mais
países extrangeiros, onde muitos milhares de compatriotas nossos vão, U m sant o a m ô r d e i l usão
Q u e se c o b r i u d ' a m a r g u r a ! . . .
a p a re lh o algu m visitou o n osso c a m muitas vezes, em busca de um pouco mais de bem estar, para volta
p o , apezar d a s im en sas p r o m e s s a s de rem mais pobres do que foram, cheios de miséria e minados de doença. Q u e l o u c u r a s não t e m f e i t o
Esse A m ô r i m p e r t i n e n t e
o fazerem , o q u e já por v e z e s tem re Todos os povos teem necessidade de bastar-se a si proprios e H á do i s mi l anos no M u n d o
r iu n d a d o em p reju ízo s para a n ossa alguns até de expandir-se, já pelo constante aumento da sua popula Na a l m a d e t a n t a g e n t e I. . .
terra. Até hoje ninguém s a b e porque
m o tiv o d e ix a ra m o s a v ia d o r e s de ater
ção, já para melhorar a situação economica. Nós estamos neste caso,
P o n t e d o S ô r — S e t e m b r o d e 1928.
rar no n o sso c a m p o , o n d e outróra motivo porque o governo de Angola pensou avisadamente em promo
era m rec eb id o s c o m o uns d e u se s, mas ver o desbravamento dos seus vastos territorios incultos, tornando-os João Ai. Calado
n ó s, q uasi tem os a certeza de que o produetivos e fazendu a riqueza da Nação.
s a b e m o s . N em em toda a parte há Tudo isto não passará por enquanto de um pequeno ensaio, vis
g r a n d e s centros.
to que, por informações que colhemos agora, sabemos que esta acer Escolas Moveis
B e m h-iji o E x .m0 Snr. D r. Raul
d e C a r v a l h o peia sua n o v a ideia. Q u e
tada medida é limitada por enquanto a um certo numero de familias.
n e c e s s id a d e h a v e r á de estar aquele E’ necessário, porém, que a iniciativa que foi acolhida com grande Foram colocados nas Escolas
c a m p o por c ultivar, ás ord en s de entusiasmo, se alargue a um numero mais considerável de indivíduos Moveis abaixo indicadas, neste
q u e m n ão s a b e ou não quer a p ro ve i- no mais curto praso, para bem de todos nós. distrito, os seguintes professores:
ta l-o , q u a n d o ele po d e produzir al- Varios países teem procurado desenvolver a agricultura nas suas
_guma coisa de q u e tanto c a rec em o s , o
Alvaro de Sousa—S. Bartolo
pã. ? N ão é sem lam entos q u e v e m o s
colonias, aproveitando para tal os braços que teem a mais. Assim, a meu—Gavião.
d e s a p a r e c e r a quilo que p o d e ria dar á Italia, ainda ha pouco votou um importante credito e resolveu inten xMaria Mendes Ferreira de
n o s s a terra um n o v o e g r a n d e incre sificar a colonisação agricola da Tripolitania, transformando em cam Sousa—Moinho do Torrão—Ga
m ento e até um g r a n d e nom e, mas pinas feracissimas grandes extensões de terrenos onde a agua existe vião.
o b r ig a - n o s a f ilar claro a razão que em abundancia, e conseguindo em pouco tempo tornar aravel mais
a ssiste ao ilustre proprietário d o cain
Francisco Antonio Pernão—
p o q u e m ostrou v o n ta d e b astante em
de 15o.ooo hectares de terreno que pensa aumentar ainda este ano Vale do Arco— Ponte do Sòr.
fazer d ’ ali a lg um a coisa de g r a n d e e
com mais 180.000 hectares, para atender os inúmeros pedidos de mui Alvaro dos Santos xMarcelo—
a p r o v e i t a v e l para o n o sso p i i z . tas empresas agricolas, economicas e de particulares. Antas—Ponte do Sôr.
Com o impulso que este país está dando de ha uns anos a esta Lavínia Angélica Valente —
parte á agricultura naquela sua colonia, a Tripolitania tem-se valori- Ervideira—Ponte do Sôr.
sado consideravelmente, plantando-se ali hoje uma média de loo.ooo José Joaquim Nabo—Moinho
D e s a s tre m o rta l oliveiras e 80.000 amendoeiras por ano e outras arvores de fruto que —Portalegre.
enriquecem e povoam muitas centenas de hectares. Teem-se construí Maria Rita Calado Brito—
Ha dias quando Vital Mar do varias redes de estradas e hoje, o contingente de camponeses da Vargem—P„or talegre.
ques, casado, de 3y anos, de metropole ascende a 3oo.ooo pessoas. A própria Espanha, depois da Alice de Jesus Badalo—Caia
Longomel, se dirigia desta vila pacificação da sua zona de proctetorado em Marrocos, tem promovi- —Portalegre.
àquela aldeia, guiando um carro .do ali importantes obras de fomento e intensificado o trabalho agri Anunciação da Alegria Gomes
de bois carregado de madeira, cola. Ainda não ha muito a Argentina, esse riquíssimo país agricola, —Senhora dos Aflitos—Portale
ao chegar junto ao pinhal de gai na mira de atrair novos contingentes de emigrantes europeus que au gre.
teiros e num lameiro que se en xiliem a manter a sua supremacia agricola, lançou as bases de um João Miranda Relvas—Esta
contra no meio da estrada, o acordo com varias companhias ferro-viarias, que tinha por fim facili ção—Portalegre.
veículo voltou-se, colhendo o Vi tar a aquisição de terrenos para cultivo em condições vantajosas, mais
tal na sua queda e deixando-o ou menos aproximadas das que o governo de Angola conta pôr em
enterrado na lama. Pela madru pratica.
O nosso futuro está nas colonias. Urge promover esse grande fl0 5 MILITARES
gada, uns homens que se diri
giam a Ponte do Sòr, deram pe esforço de colonisação que se desenha, nacionalisando-as o mais pos Informamos os militares que
lo desastre encontrando o Vital sivel, tornando-as bem portuguesas, e evitar que outros povos se tomaram parte na jugulação do
-debaixo do carro, já morto, vin apossem do que é nosso. E’ preciso canalisar para elas esses milha movimento revolucionário de
do participar o facto ás autori- res de braços que exportamos anualmente em procura da terra ex- Fevereiro do ano passado, de
-dades. Supõe-se que o desven trangeira e que podem fazer a nossa felicidade. que devem comparecer na Se
turado ia a dormir em cima do Ao governo da Metropole deve merecer todo o carinho e protec cretaria da Câmara Municipal
veiculo quando este se voltou, ção a patriótica iniciativa do governo de Angola. deste concelho, a reclamar as
dando-lhe a morte. P. quantias a que teem direito.
2 A MOCIDADE
L U IZ A L V c S
M ANUEL PE M A T 05
NEUE5
______ i
Ramiro Pires Filipe Estabelecimento de mercearias e calçadi»
fino pará sejilwra. ff
lincarrega-se tio. concerto e litppcsa de
cliapeus de fd tró pa^a homens e senhoras,
co.in perfeição e rapidez, aos s e g u iim f p r e -
Com pra e vende : Loja de Fazendas, Mercearias e Miudeíras -’i çôisS^ti! rísc!5i!on inuMWiffl
cJoncertar e,tingir, carneira e fita ——
— = E SPEC IA LID A D E EM CHÁ E .!GAFÉ 3M fctt d 6,c - i i ^ i s Q M . 0§ pL- ífW lRIJW i i t 17|oo
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Pura iutopcáia oe i ^ r r p ; aittoinov'eis, ãesin^eçào de c^vor^s, lavagens de ga-
í i n f t i i f — — í,
rages, regas tre «iuv«, littiaçõeS,-ftlc.f etií, V__k— L v y \_____ /
tmprega-se com toda a rapidez e sem fadiga. Serve tambem de um pode
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de funcionampntq,e: seguran ça. g . • Sortido de pelarias finas, tais co- §
r’] V e n d e m adeiras de pinho serradas
§
E n ç à r r e g a - s e d a " mohtagertí e mo: cálfSi vernizes e pelicas das mé* %
O ficina de b arbe iro, cabeleireiro e ; Ihores murcas estrangeiras, f-ormas e êiti bríito. ,
fép ara çS o de'inátála;ç5éis eléctricas.
a m olad or. .. para calçado, miudezas e férrarneu-
- .- f s v ií n i. Lfífriil- csiol ( Charriadas á 1 Qualquer, horá do § tas para sapatarias. R u a José F o n t a n a — P O N T E D O S O R
- dlia-íouídá;noitejíím Ví ■>;.p -Oficina de sapateiro. Calçado por
r:if .ss.r li >•': s ‘.i -..li f,í Vi « n»e^id^ ç.poucej-tos. .. í, . . r. .
“ n m o c i a a g e ” Si 1 Especiatidadé em òbfas dé bofrâ-
trj. ifijjch-ai Esmerádo acabameaío e solidez.
Z c& f ' '
PREÇQS #0 ALCANCE DE TODAS AS BOLSA! ' j_ Vem a Ponte do Sor ?
'A S S IN A T U R A S -V , E x.a* desejam adquidt' mohir. ttospede-se na Hospedaria
-qè b ^ a r i á M f a ig a g B g a g a a g g g a a a i
Em P o n t e do S ô r , trimestre 2 $ fO; liás dè bom. goSto e de perfeita- so- Cunha, ha rua Vaz Monteiro
Fora d è P e n t e d o ‘ -ôr.J trimestre 2$40;t lidez.?/ ' íííiv o s -João Batista da R :sa - ' Serviço de m eza esm erado e
N úm ero a v u l 60 $40.. t; - o i r .L f ■; n •, bons quartos.
Fazei as vossas encomendas na '. PONTE DO SOR
P a g a m e n t o a d ia n ta d o , , - 7 , ; > i'-u r, : !f '_ y jf ;‘,rr.,r.;
marcenaria de ^ ■•■LL" >! ;
"ANÚNCIOS ■V C o m is s õ e s è C o a s lg a a ç õ e s
O '; j . :•
-Ha L M i n h a , cada. Ijqha o u espaço,
LuCio d e O liveira
.iij< Jjf!/ y f j i .
v ' L •;!' fvn-.1t • ; í
Correspondente de Bancos e Cpqi- B ilh e te s de visita
d a lih h a $80, N a . s e ç ç ã o com peten te AVENIDACIDADE DEIIIE-PONTE DO SOR pânhias de Seguros ‘ " E m Òtimo c a r t ã o , i m p r im e m - s e n a
$40; P erm a n en te, c b n tr â d fo 'e sp e c ía L 'J E n c a r r e g a - s e de to d o s os se rv iç o s T ip o g r a f ia F e r r e i r e n s e — F e r re ir a d o
OS AUTOGRAFOS NÃO SE RESTITUEM j u n to d a s r e p a rtiç õ e s publicas. Z ez ere.
A N O 3.» N.° 63
Ponte do Sôr
7
j OUTUBRO
D IR E C T O R : T
inauguraçao do caminho de
ferro Lamarosa-Thomar
Questão eterna
T h o m a r , a. velha N a b a n c ia , vestiu Há dias, fornos procurado por um
as s u a s melhores galas no passado amigo, que nos pediu para que dis-
d om ingo 23 , para festejar c o n d ig n a - sessemos alguma coisa no nosso jor
mente a i n a u g u r a ç ã o do seu cam inho nal sobre esses montões de ruinas
Ainda bem que algum dia se havia de fazer Justiça, reconhecen que ha aí pela vila, onde se pode
d s ferro, m elhoram ento este esperado
do a garantia do ensino particular, nestes colégios dirigidos por pro riam construir novos edifícios, para
com im pa ciência ha muitos anos.
E n tu sia sm o indiscritivel em todos fessores competentes, mas sem remuneração do Estado. Assim o de acudir á grande falta de casas que
os T h o m a r e n s e s ; de toda a parte clararam agora em frases muito positivas e claras os proprios homens ha alguns anos a esta data se vem
afluiam forasteiros, a f i n de g o sa re m a do governo. E d’ahi, essa proteção dispensada agora, em favor dos fazendo sentir na nossa terra■ Ora,
bela m anifestação da ch eg a d a do pri francamente: por varias vezes aqui
colégios particulares. temos levantado 0 brado de revolta
meiro com b o io á i m arg ens do N a b ã o ,
Sábe-se muito bem o que tem sido na maior parte, a vida dos contra tais vergonhas e 0 resultado
deste m a gestoso e poético rio.
Ha muito q u e T h o m a r não acolhia estudantes do Liceu. Apesar desses edifícios aparatosos onde ha ma tem sido sempre 0 mesmo. Ainda
in tra -m uros tantos forasteiros ali l e v a terial escolar e pessoal competentíssimo para o ensino, ha no entan num dos últimos números do nosso
dos n âo só por m otivo das festas, c o to uma falta que se ressente bastante e que tem contribuído muito jornal se falou sobre 0 assunto, e
mo tam bem para admirarem os seu s quasi achamos desnecessário malhar
para essa decadencia moral da nossa juventude. E essa, é a indisci mais sobre 0 ferro frio. E' certo que
m on u m en tos historicos, que sá o v e
plina e a liberdade demaziáda a rapazes numa idade tão perigosa co 0 ditado diz, talvez com certa razão:
tustas reliquias dos nossos antepassa
dos. T h o m a r receb eu galhardam ente
mo prejudicial para a melhor causa dos efeitos d’ámanhã. Vem a «Agua mole em pedra dura, tan
su a E x / o Snr. Presidente da R e p u creança de qualquer terra da provincia, em geral, hospedar-se em to bate- -■ até que fura »• O que é
blica e demais m em bros do g o v e r n o , qualquer casa particular, cujos donos para não perderem o rendimen tambem muito certo é que . com mo
prop orc ion an d o-lh es u m a en tusiastica lezas não se consegue nada.
to que os estudantes lhes proporcionam, começam por usar duma tole-
m anifestação. N em outra coisa era de Há fa lta de casas para habitação
rancia que tantas vezes tão prejudicial se torna. Assim a creança por e torna-se necessário dar providen
esperar d os habitantes da cidade dos
T einplarios.
si, não organiza o seu trabalho escolar, não tem uma hora de estudo. cias sobre 0 caso, não é verdade ?
Pelo m eio dia, deu entrada nas a g u De dia, entretido no Liceu, as mais das vezes faltando ás aulas; á Porque não tratam os interessados
lhas o com b o io presidencial, fa zen d o - noite, entretido por esses cãfés, etc., mal guiados ainda, por outros já do assunto ? E então, não é só nes
se ouvir a locom otiva em estridentes mais experimentados. .Claro, está, não estudando, não sabe. Pode ser ses montões de ruinas e casas qua
apitos. T o d a a assistência v ib ro u de si arruinadas onde se tezão que le
inteligente e até mesmo, ter muita sorte no dia em que foi chamado, vantar novos edifícios■ Há tambem
entusiasm o; as bandas de m usica rom
pem c o m 0 hino nacional, en quan to
por acáso ter dado uma lição regular, mas no fundo, a matéria está muitas fachas de terreno dentro da
as forças militares apresentam armas mal cimentada e no fim do curso na vida prática, os resultados são vila , onde podem fa ze r se constru
ao snr. Presidente da Republica. A p o z bem funestos. Ha é certo, um corpo docente diplomádo que sabe e ções. Não é só para os lados da Es
a troca de cum prim entos, orga n iso u-se ensina bem. Ha bastante material escolar e todos os aparelhos pre tação que se há-de construir, nem
0 cortejo em d ire cç ã o aos P a ç o s m u para 0 Relvão tampouco, esse Rel-
cisos para uma aprendizagem consciente e util. Ha esses boletins do vão imundo (chamemos-lhe assim)
nicipais.
N este tom aram parte as autoridades
liceu previndo das faltas dos alunos ás aulas, mas que chegádos a ca condenado pela higiene, pois daqui
civis e militares, escoteiros catolicos sa, são logo escamoteados pelas mães e irmãs, a livrarem os meninos a pouco, por este andar, um descui
(do colég io das Álissões de T h om a r), duma sova mestra do pai que é sempre mais rigoroso na administra do da nossa Camara pode atirar
forças militares, A s s o c ia ç õ e s C o m e r ção da justiça domestica. com Ponte do Sôr para 0 concelho
cial e d esp ortivas e a s ' seis bandas de de Abrantes !• • ■ Por este esten
Por isso, concluído está que os seus efeitos não são uteis nem der- ■• talvez muito em breve ali
m usica. A o passar o cortej >na Rua
S e ip a Pinto o entusiasmo atingiu o
garantidos. Ao passo que nos Colégios particulares, ha vigilancia e nos encontremos- Tudo isto é irri
seu a u g e , das janelas, gentis sen horas tempo dividido para tudo, desde que o aluno se ergue, até se deitar. sório- Em toda a parte se progride.
atiravam flores ao snr. Presidente da Ha o cuidado particular do Director, investigar e saber minuciosa Avança se por todo 0 lado de urna
Republica, que s e r ip ie soi ridente mente do aproveitamento escolar de cada aluno. Se é interno, cha- maneira espantosa ! Aqui, louvado
agrad e cia em , repetidas e g a rb o sas seja Deus, não se dá passo algum
mando-o á ordem e fazendo-o estudar quando se esqueça do cum para 0 progresso. Tudo dorme 0 s o
continências. O povo soltava estriden
tes v iv a s a Republica, ao go vern o e a
primento dos seus deveres. Se é externo, dirigindo-se imediatamente no da i n d o l ê n c i a .
T o m a r , no m eio do maior delirio. ás familias, participando a sua falta para a corrigirem a tempo e com Havendo tanta fa lta de habita
C h e g a d o a os P a ç o s do C o n c e lh o , efeitos garantidos. ções, porque senão dirigem aqueles
realisou se a ses são solene de h o m e Eu sei bem que nesses grandes centros como Lisboa, Porto, etc., que delas necessitam, a quem de di
n ag em a os ilustres visitantes, finda a
ha Colégios que só teem aparáto, grandes festas onde os p.equenos reito, em vez de virem até nós pe
q ual toda a assistência se dirigiu para dir para que digârnos, bradando
a Igreja de S i n t a M u ia, onde se re a
teem esgrima, equitação, natação, ginastica, etc., etc., tudo muito lou sempre, num deserto como este ? —
lisou a rn ssa por alma dos Mortos da vável para uma educação complecta. Mas é preciso mais. E depois E ’ uma vergonha! não ha casas e
Guei ra. de as familias as mais das vezes, por luxo procurárem este ou aquele isto não pode continuar.
A parada militar q u e se rêalisou de Colégio grande e de nome, pagando quantias fabulosas, receberem Conjugando-se todos os esforços
tarde revestiu se de gra nd e solenidade,
compensações. Lá os meninos fazerem de macacos em festas de / e - é que está certo. Doutra forma não
tendo s u a E x . a 0 snr. Presidente da vemos possibilidade de fazer valer
R epub lica con d e co ra d o 0 estandarte
clame e não saberem nada, isso tambem não. Mas um Colégio mo os nossos direitos, desde que todos
do heroico batalhão de C aç a d o re s 2 . desto, prático, com condições hygienicas e pedagógicas, com noções se calem e apenas, 0 nosso modesto
A seguir uma corrida de loiros que e s de bôa moral, visto não só pelo lado lucrativo, mas sim instrutivo, quinzenario levante 0 brado de re
teve soberba, teudo-se portado a altura dos eis na verdade um proveitoso abrigo onde podeis recolher vossos fi volta que, apesar de muito forte não
seus méritos todo o pessoal da lide, espe
cial isando João Núncio, Agostinho Coe!ho lhos, convictos de resultados mais seguros que nos liceus, nessa liber consegue fa zer se ouvir.
e os irmãos Qjnçalves.
Os festivais noturnos na Varzea Pequena
dade que prejudica e perde.
e Mouchão Parque, estiveram primorosos, Colégio de Santarém, 29— 9 0— 928 .
sendo soberbas as iluminações e ornamen
tações, que honram o armador sr. Lira, de
Oliveiros B raz Machado Falta de espaço
Felgueiras, tendo agradado bastante tam
bem o fogo de artificio. Finalisaram os S o m o s forçad os a d eix a r de publi
festivais com uma deslumbrante peça de torios, não tendo tambem faltado as caracte deve a seus ilustres filhos, entre eles os car algum as noticias e artigos, por
íogo, deitada das amuradas do Castelo de rísticas gaitas de foles, e os ranchos de Srs. Dr. Madureira, D. Luiz de Castro
Gualdim Pais. Alternadamente tocaram nos serranas com as suas regionais cantigas e (Conde de Nova G3a) ha pouco falecido, e absoluta falta de esp a ço, de q u e p e
coretos as filarmónicas N abantina-G dal- bailaricos. outros. dimos desculpa aos n o sso s estimados
dim Pais —Pomb lense—Payalvoe A;sei<?ei- Thomar, hoje ufana-se de possuir o tão
ra; que agradaram nos seus vastos repor- almejado caminho de ferro, cuja construção 2 3-9 Repórter X X X colaboradores.
2 A MOCIDADE
A Q u e s tã o S o c i a l Cjflia 2t a í
. A . I M I T J I j IH IIE I R , o cnncRQ
Há tem pos, cavaqueando,
El» era pintor.
A o contrario do q u e se passa com o ram o r e vo lu c io n ário , o r a Um am igo me dizia:
Um dia, no seu atelier, recebeu da
m o reformista do Sindicalism o admite o Estado cuja a c ç ã o lhe n ão r e fln iD e rs a rio s — A m ulher fala verdade
salva de prata que o groom lhe apre
Só duas vezes por dia.
p u g n a e, por isso, aceita a le g is la ç ã o operaria q uan d o orien tad a no sentava um pequeno cartão perfum ado
OUTUBRO
sentido de beneficiar a c o n d iç ã o dos operários. e n d t se lia este nome: M aria Helena,
De m a n h ã , salta da c a m a , e ao canto, no angulo superior esquer
O Sindicalism o r evo lu c io n ário odeia a propriedade q u e c o n s id e 10—D. Maria Lopes Antunks, em Chança. Vai a o 'spelho; depois foge
12—Manuel de Castro Freire d t Andrade. do, via uma corôa. Era a filh a dos
ra íonte de m uitos males; a tendencia reformista aceita o direito de 13—D. Margarida Ferreira da Rosa. Dizendo contrariada: Marquezes d e - . ., que ele não conht-
propriedade respeitand o-o, em b óra trabalhe com o fim de se c o n s id e 14—João da Silva Piudencio, em Coru- — Q u e c flflA ã o q u e eu estou h o je ! ; cia.
che, Antonio do Amaral Semblano e An
rar acessível aos operários, o q ue é legitimo. tonio Pita Dionisio. M andou entrar para uma sala pro-
A fa cçã o revo lucion aria encontra o seu melhor p roc esso de luta
15—Carlos de Andrade Ribeiro, em Lis- Lá falou ela verdade j xima. Ela fa lo u sobre o assunto que
bõa. A primeira vez na vid a!... ali a le v a v a -o seu retrato.
na g r é v e ; a parte reformista só vai para a g r é v e quan d o lhe parecem 16—D. Josefa Dionisio Cardigos.
18—Dr. Jaim e Prezado, em Aviz, D. Ma Mas não é para 'stranhar; Depois, apreciando mármores e telas
esg ota d os os m eios m oderados de p u g n a r pelas s u a s reivin d icações. ria J o s i Pimenta Presado, em Leiria e D. Tem a lingua tão c o m p r id a ... que pejavam o atelier do pintor, foram
Joana da Silva Zezere, em Setúbal. discorrendo sobre Arte, a principio
Olh a n d o a q u e stã o com mais inteligencia, os sindincalistas refor 19—Menina Florinda de Jesus Pires Ne
mistas reconhecem q ue n ão é possivel prejudicar os patrões sem que ves, em Portalegre. Passa d ep ois tod o o dia mal tocando generalidades, depois pre
A falar na v id a alh eia. cisando gostos, revelando predilecções,
os op erários sejam tam bem prejud icad os e é assim que aband o nam simpatias intimas.
os meios violentos para proferirem dirigir-se aos patrões c u ja c a m a
Regressaram Mas q u a n d o o Sol se e s c o n d e
N ’essa mesma tarde fica ra m sendo
E o m arid o p e d e a ceia,
rad a ge m lhes n ão rep u g n a . De Espinho a Ex.™a Snr.‘ D. Rosaria amigos.
E , tanto assim é que, c o n c eb em m esm o a existencia de sin d ic a
Alves Pais e filha, D. Maria da Assum- D ’ai em deante era freqàente vt-los
pçâo. B a te c 'o as m ã o s na c a b e ç a
—Das Caldas da Rainha—o Ex."'0 Snr.
juntos, de automovel, n’aquela liber
tos de patrões orga n isa d os ao lado de sindicatos op erários. Fingindo-se atarefada
Manoel da Silva, chefe fiscal neste con E d iz d e p o i s p'r‘a v is i n h a :
dade que, a vida lisboeta vai dispen
Afastam -se tanto do cam p o da violência que n ão com p reen d em celho e E x.m' familia.
— ‘Inda h oje não fiz n a d a ! . . .
sando mais largamente dia a dia, umas
—Da Ilha da Madeira—o F,x.mo Snr. João vezes acompanhados d’um creado de
nem justificam q u e um sindicato o b rig u e todos os operários filiados a Nobrega, escrivão de direito nesta comar
aderirem a u m a g r é v e que, porven tura, venha a ser declarada. ca. confiança, outras vezes em companhia
E’ a se g u n d a v e rd ad e da velha Marqueza.
V e m o s assim que os sindicatos amarelos se afastam a b so lu ta Q u e ela diz n aq u ela altura; Quando o retrato ficou concluído, o
De Disifa
mente da doutrina dos sindicatos vermelhos. E tudo o m ais q ue disser seu amôr era já enorme, e embora o
«Mas num a m bien te de tanta p a z e tanta tranquilidade co m o po Encontra-se nesta vila de visita a sua Não passa d ’u m a im p ostu ra . pintor fosse de origem plebeia, a se
familia, o nosso particular amigo e assi nhora Marqueza simpatisava extrema
dem o s operários c o n s e g u ir a satisfação das su as r e iv in d ic a ç õ e s ? » nante no Porto, Snr. João Baptista de
Carvalho e E.r.m“ familia. De c o n v e r s a to d o o dia mente com ele e consentia qne ambos
« C o m o podem os pat.'ões atender as reclam ações operarias, c o n Lá ao fu n d o da e s c a d a , arrulhassem como pombos enamorados
victos de que n en h u m mal terão que suportar ainda que recusem S ó á noite é q u e se lem bra pelas aleas doiradas e impecáveis dos
rios. Q u e d e d ia n ão f e z n a d a !. . seus jardins.
formalmente u m a petição justíssim a apresentada pelos se u s operários?»
A q u i fica, pois, u m ex em p lo Era precisamente n’um dos pavi
«E ntão, de q u e se r v e o s i n d i c a t o ? . . . » lhões do jardim que Mario trabalhava.
D e v a g a r , se n h o r e s operários, d e v a g a r s e n ã o daqui a p o u c o es q u e dem onstra a possibilidade de 0 h om em tinha razão
Fôra ele quem escolhera aquele sitio
existir u m a d iv e rg en c ia a centuáda Naquilo q u e m e d izia .
banhado de luz e de perfume, cercado
tou sufocad o neste am oiente de interrogações cuja a rg ú c ia me obri A m ulher e a mentira
g a a pensar bastante n u m a resposta q ue os satisfaça, o que me pare- entre os interesses de dois grupos de árvores seculares, de lagos e de flô
N asceram no m e s m o dia ! . . .
c e m uito difícil em face da ex a ltaçã o em que se encontram os nossos
de op erários. res.
Reu nid os assim aqueles que
P. d o S ô r — S e t e m b r o d e 1928. Quantos dias adoravel e apaixona
e s p irito s . . . damente perdidos l
teem a m esma profissão, d ev em De toda a figura estranhamente lin
C o n v er sem o s, m a s c o n v e r s e m o s serenamente. João Al. Calado
Actualm ente, mais do que n u n c a , o s operários necessitam dum a olhar o seu sindicato com v e r d a da de Alaria Helena e que ele ia trans
deiro carinho porque foi criado portando para a tela, o que mais tra
sindicalisaçâo forte e bem orientada. A p ó s a g u err a ve io a c rise , c r i balho lhe mereceu, porventura, fo i a
se terrivel e a ssu sta d ora que c a u s o u perturbações na industria, no com o fi n de os defender e lutai V ID A O F IC IA L bôca, detalhada, com requintes de mes
pela satisfação de interesses que tre, na côr sangrenta dos rubins e dos
com ercio , na agricu ltura.
T o d o s sofreram e sofrem ainda dos inconvenientes dessa crise. m erecem ser protegidos. D ep ois, poentes orientais.
Foi tr a n s fe rid o a seu p e d id o p ara a
os operários encontram na s u a a s Oh I, quantos momentos de febre I
Sofrem os industriais, os co m ercia n tes, os agricultores, os op erários, Estação T elegrafo-P ostal de Casa Bran
Quantas noites de insónia I
so c ia ç ã o o conforto espiritual ca, concelho de M ontemór-o-Novo, o
toda a gente. Porque era principal nente a bôca o
qu an d o a lg u m dos mais escla reci ch efe de estação de correios e tele
A a cu id a d e com q u e se tratam os problemas politicos-econom i- g r a f o s sr. J o s é P i m e n t a V i l e l a , n o s s o
que mais admirava n’Ela I Essa bo-
c os, resulta dessa crise que estam o s atravessando. A p a r e c e m muitas dos os reune para lazer u m a c o n quita breve, por si só, constituía um
p resado assinante.
ferencia q u e os e d u c a e ilustra, poema I
tentativas para conciliar os interesses do E stado com os outros inte — Está e m g o s o d e 30 d ia s d e l i c e n
Vermelha como a corola do cactus,
resses de form a a ch e g a r -se a um resultado querido por todos; e is contribuindo assim para que d u ça o nosso a m ig o e assinante sr. A n
tonio Joaquim de M agalhães, d ign o
ela encerrava to ias as delicias e to na-
to n ão aco n te ce só no n osso país. D um a m aneira geral, todos os rante um a hora pelo m en os os va todas as expressões, desde o riso ao
fiscal dos im postos em Lisb ôa.
países q u e entraram na G ran d e G u e r ra se resentem ainda mais ou seu s c am arad as experim entem o
— Tomou posse do logar de chefe
desdém, dèsde o amor que canta ao
prazer de o ou vir anim ando-os e oiio qne grita e desvaira, desde o bei
m enos dos seus efeitos beneficos. da Repartição de Finanças deste c o n
jo que perdôa e ê consolador como uma
E ’ abso lu tam ente necessário resolver a q uestão mas é indispen fortalecendo-lhes o espirito tantas celho, o S e c r e t a r i o d e F in a n ç a s sr.
Anibal Acacio da S ilv a P e r e ir a , que
lágrima á dentada que ruge e é o su
sável muita p rud ên cia e a m a x im a pond eração para nâo c a íim o s ve z e s ab dado pelas c a n c e iia s do premo espasmo duma vida inteira que
ficará ex ercen d o esse c a rg o em c o
n u m a situ a ç ã o peor aind a do que esta em que nos e n con tra m os. trabalh o e pela doença q ue invadiu
m issão.
se dá num só momento l
o seu lar. Ao pé d’èle, aquela bôca era um pe
T o d o s se q u e i x a m , todos teem um a parcela de ra zã o , mas ás — Foi p r o v i d o t e m p o r a r i a m e n t e na
R eunid os no seu sindicato os e sco la da séde do c o n c e lh o de Móra quenito cravo de perfume excepcional,
v e z e s , e isso n ão é raro, as e x ig e n c ia s prejudicam os se u s a u to res e
operários discutem os seus inte o nosso estim ado a m i g o e c o l a b o r a exotico, etilouquecedor e morbido, unt
a q u estã o a pa rece mais com p licad a ainda. d o r E x . mo S r . A n t o n i o d a P i e d a d e P i morango frèsco e carnudo que jamais
resses, orga nisa m c o m issõ e s e no- conseguia saciar a sua fome e a sua
Mas v a m o s d e v a g a r . res, distincto professor prim ário.
O s operários r eu n id o s no seu sindicato formam um núcleo com meam d eleg ad o s seus q u e d evem — Foi to m a r c o n ta da R e p a rtiçã o d e sède. Lon^e, era um astro vermelho,
mais vitalidade do q u e se c o n s egu iria reunidos os se u s eslorços c o n procu rar os patrões com o fim de F i n a n ç a s d e A l c o u t i m , o n o s s o p a r t i que via em todos os ceus e o seguia a
lhes fazer vôr a justiça q u e lhes cu lar assinante e a m ig o sr. José F e r
todos os momentos, alucinadoramente.
siderados singularm ente. A a sso c iaç ã o presta ao operário revelantes reira do Rosário, q u e durante dois
N ’aquela manhã de Maio, Mario
s e r v iç o s m as, para isso, é absolutam ente indispensável q ue a sua assiste por esta ou por a q u e la re não consentia a entrada, fosse a quem
anos desem penhou em com isslo em
a ctividade seja bem orientada. N ad a de ex a g e ro s , q ue é tempo de fa cla m a çã o q ue lhes d evem a p r e se n P. d o S ô r o c a r g o d e C h e f e d a R e p a r
fosse, no pavilhão ocupado por ê/í.
tar devidam en te fundam entáda e tição de Finanças.
Encerrara-se ali desde que o sol nas
zer calar os odios. O estado de g u e r r a nada r esolve, as revo lu ções cera, e ás dez horas, quando Maria
são sem pre de exito d u v id o s o mas, m esm o que sejam c o ro ad a s de dentro do c am p o da ordem.
Helena preguntou se lhe era franquea
exito, este n ão d e ix a rá de ser pa ssa ge iro e depois, em frente dum E ncon tram na leitura de jornais- da a entrada n’aquela «inexpugnável
m o n tã o d e d estroços, verificam os que apenas se c o n s e g u iu lançar tu e de revistas q u e v ê em dirigidos F a le c im e n t o turris ebúrnea”, ele respondeu: «Tenha
paciência, Maria Helena ! Espere ain
do num c áo s terrivel, sem resultados, ve m o s aparecer p reju izo s ir- á su a a ssoc iaç ã o m uitos e n sin a
mentos que c á fóra despresam .
da um momento. E ’ chegada a hora
reparaveis e ás vezes, tardiam ente, o arrependim ento. N o dia 26 de Setem bro ultimo, luminosa da ressurreição I Breve grita -
E s ta s verd ad es indestiutiveis d e v e m existir sem p re viv id as no A rran jam um a pequena biblioteca fa le ce u em su a c a sa na aldeia do rei: Aleluia l Aleluia I e então poderá
espirito de todos. para lhes deliciar o espirito nas P e g o , A b ran tes, o n osso estimado penetrar na catedral da côr, no sa;t-
lon ga s noites de inverno mas é tuario da Arte !
A primeira c o n d iç ã o indispensável para que a a sso c ia ç ã o se a m ig o S n r. Manoel M arqu es F o n - Ela insistiu, gritou, ameaçou em vão.
m antenha com um a o r g a n isa ç ã o se g u r a , é ser constituída por opera necessário um grand e cu idad o na tinha, com erciante, natural daquela Só cerca das dez horas e meia, Alario
rios da m esm a profissão de forma q u e os sindicatos, consid erad os in escolha desses livros. povoação. abriu uma das portas do Pavilhão.
dividualm ente, formem g ru p o s h o m o g é n e o s. E isto po rq u e muitas ve Q uanto s há que, sem a prepa O extin cto q u e era ali g e r a l Maria Helena entrou. Alario tinha lan
ração indispensável para c o m çado sobre a sua obra um veu espesso-
zes a co ntece que ha m ais d ive rg en c ia entre o s interesses dos p r o m ente estimado, d ev ido á s suas Aproximaram-se ambos ao cavalete,
prios op erários, do q ue entre os interesses dos operários c o lo c a d o s preender em grand e n um ero de e x celen tes qualidades de caracter, Ela tremia; e quando o pintor descor
em face dos interesses dos patrões. problemas, se entregam á leitura era um tia b a lh a d c r infatigavel, tinou o retrato, Maria Helena recuou
E m Portugal, para se proteger as industrias dos vidros, e le v o u - de certos livros repassados de m uito a m ig o da su a terra, pelo soltando um grande grito d’alegria I
m a u s conselhos q u e os operários Como que irrompera no Pavilhão unt
se a ta x a aduaneira de tal modo que os vidros estrangeiros ficav am q u e a su a morte foi ali muito novo soll
por um preço muito superior àquele por que se vendiam os vidros a braça m en tusiasm ad os sem c o m sentida. E ra tambem 0 correspon- Toda o tela irradiava unia luz de
n acionais. preenderem o perigo a que se s u dente de « A Mocidade» naquela encantamento surpreendente, singular l
Ora, com o há um certo num ero de indivíduos em p regad os nas bmetem aceitando tantas e tantas povoação. Ela levara as mãos ao coração como
ideias erradas 1 . . . se contemplasse um prodigio I Sortíle-
casas im portadoras de vidros extrangeiros, levan tariam -se protestos D eixa, viu v a a S n r .a D. D eodata gamente, o deslumbramento emanado
da parte deles contra o a u m en to dos direitos altandegarios, a le ga n d o - U m a biblioteca para operários N o b re e um filhinho de tenra ida \ do seu retrato empolgava-a, subjugan-
se em a b o n o desses protestos que, d ev ido á diferença nos preços, as m erec e tanto cuidad o na escolha de. A s u a familia e especialmente I do a. E assim ficara, de olhos fixo s,
c asas em q u e estavam em p rega d os n ão venderiam nem importariam dos livros co m o uma biblioteca a su a esposa envia * A Mocidade» n’uma contemplação quasi extatica.
para c re an ça s principalmente do — ‘De que admira, Maria Helena?
mais vidros e eles seria m despedidos. o s e u cartão de sentidas c o n d o O que vê é uma imperfeita reprodução.
E en quan to isto se p a ssa va em relação a esses operários, n o ta s e x o feminino. lências. Compara-la consigo é o mesmo qne
v a - s e u m a melhoria em relação ás c o n d iç õ es dos operários e m p r e g a Depois c o n t i n u a r e m o s . . . comparar um borrão de creança com
dos nas fabricas de vid ro s n acionais po rq u e a pr o d u ç ã o destas a u - C h a n ç a t A g o s to de 1928 . £sfe numero foi Disaflo pela co | um quadro de joia I Oh I O que está
vendo é uma simples tentativa, ao pas
mentára e assim, os se u s operários tinham os seu s lu g a re s mais a s missão õe censyra so que Maria Helena é a realização
se g u r a d o s e, possivelm ente, um m elhoram ento nos respectivos sa la- Antero Lopes Belo fle Serreira 9o õejere ' d'uma suprema arte, e ao olhar o vos-
A MOCIDADE 3
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Redacção—Av. Cidade de Lille
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* ■k 1*1
Primo Pedro da Conceição k i João Marques Calado !★ José Pereira Mota k l José Viegas Facada
te. De maneira que, num paiz mo, seja o que fôr que a te uma conferencia politica na era de absoluta necessidade, pois, tes dias p r im a v e r is q u e v ã o c o r
onde a instrução náo é obri nha motivado, é um caso Sociedade de Geografi , e le P onte d o S e r , terra m uito visitada, ren d o , d ev e sentir-se en can ta do
pela d ive rsid a d e de plantas q ue
gatoria, e onde todo o ensi que., que faz sorrir. va retrato na primeira p ígi- não tinha um un ic > estabelecim en e n contra p . l a s r u a 4, e lar-nos-ha
no, desde o elementar ao su na, com assistência e tudo! t o no g e n e r o , d i g n o de^se nome. c ertam ente a justiça de pensar c o
U n a u to m o v e l de alu g u er, melho-
Ao mesmo tempo que se Qualquer senhor condecora ran m o nós, que esta vila é uin p e r
perior, é dificultado em vez ienio que se im pun ha , dada a
realizava a Semana contra o do, francês ou belga diz coi- g r a n d e distancia q u e separa a e s feito j a r d i m . . . á beira d o S o r
de facultado por quem de di plantado. E se de pa ssa ge m rep a
Analfabetismo, saía um de sas que o auditorio não tn- tação d o c a m in h o de ferro desta rar
reito, o remedio, o remedio para o estado irrep reensível
creto regulamentando o ensi tende sôbre um escritor do vila, das p o v o a ç õ e s q u e serve, de lim peza em que se en c o n tra m
temporário, lento, mas o úni
co remedio, é dizer, é gritar,
no livre, o ensino nas escolas século XV11 que ninguém l e u sem m eios a lg u n s de tr ansporte, as ruas, e aspirar o p e ifa in e das
q u e bastante nos ve m beneficiar,
nocturnas, nas povoações ru há retrato, e „ reportagem mais inebriantes luções que c o r -
é berrar: «Todos os pais de , , , e uma oficina tipografica, onde, a
rais. etc. Até agora quem duas colunas. Oli.ro lembra- partir d o presente n um ero , passa rem pel is vah-tas, julgar-se-ha num
|
vem mandar os filhos ás es
colas!» E’ dizê-lo pela voz
soubesse lêr e tivesse boa se de 1 inçar o célebre g r i t o : este jo rn a l a ser im presso, q ue es- | v e rdSaãod e iro pa ia izo .
v e n tu ra s q u e só a nós é
vontade, podia ensinar a lêr Salvemos as nossas c o i ó lias I i tá apta para a confecção de traba- d ado g o s a r .
de professores, de intelec
tuais, de apóstolos, de pes
outrem. Agora, se numa al seguido de uma série de la- liius d-lci ltla art.- f ll0s fua bas-
. , . , , ,
ruga- ; tanteh' mais acessível.
soas de boa-fé. E’ dizê-lo ás deia sertaneja não houver mentaçoes em estuo de para nós pontessorenses U
camadas cultas e ás camadas
quem tenha exame de instru res comuns, e a primeira pa m o t i v o d_- bastante o r g u l h o , re A MOCIDADE,,
ção primaria, os analfabetos gina carrega com os adjecti gistar e s t ;s táo uteis m elh ora m en
incultas. E’ dizê-lo de todas P o r m o ti v o de rem od ela çõ es
adultos ou as creanças que vos e a fotografia a trez co tos, e reconhecer que a nossa ler- ] no n o sso jorna! tais c o m o o a u-
as formas, com palavras di
ferentes, empregando argu
não possam ir á escola— se lunas. E agora que se gritou : ra, em b o ra todas as resistencias j m en to de form ato e d e s e u v o l v i -
u ie se e n c o n tra m e lhe tolhem o
a houver!—ficatão condena Salvemos a nossa inteligên u e s e n v o l v i n u i i t o , vai p r o g r e d i n d o Ij n:euto d e a lg u m a s secções, e aind.i
mentos diversos, impressio
dos ao analfabetismo perpé cia! Salvemos a nossa vida sem p re . |
por d eseja rm os que o presente
nando, arrastando, conquis n u m e ro f js s e já im p resso nesta
tuo. E nas povoações não mental! Salvemos a nossa ra
tando. ] vila, sai êle c o m bastante atrazo,
rurais, quem quizer ensinar a zão de existir! Salvemos a de que p ed im o s d esc u lp a aos n o s
Foi isso que a Liga de Ac lêr tem que possuir um curso. nação, cs jornais: moita ! trez I tantas semanas que se dedi- sos estim ados a ssinar,ks. V a m o s ,
ção Educativa tentou, na se Eu, com alguns anos de es linhas na página interior, c ! cam a isto e aquilo, era bom pois, e n v id a r os n ossos eslo rç o s,
mana que foi de 1 a 7 de colas preparatórias e comer comunicado do repórter so- {para o portuguezinho haver para q ue «A M ocidade» v o lte a
Outubro. Nesses dias, em ciais, onde aprendi a desa nclento, ou do s ó j í o da Liga ! uma semana, uma só, em que | até p ub icar-se p j n t u a lm e n t *, c o m o
aqui.
Ceníros e Associações, pro prender, e com uma pequeni encarregado da publicidade, se tentasse modificar a sua
fessores falaram a auditórios na aprendizagem de coLas que não ousou pedir mais. Is resignação perante males que !
atentos e convictos sôbre a várias e vagas, feita á custa to é triste. têm remédio, a sua sensibili- 1,
necessidade de os pais man de vontade e de gosto, não A Semana contra o Anal dada só despertada por meio !
darem os filhos á escola. poderia, se quizesse, ensinar fabetismo honrou a entidade de fogUvtório e festarola, o ! MusNcoi , Ccooncluiu u s e r v a í o r i o N acion al de
ha p o u c o o exa
Além disso, a Liga de Acção I ninguém a iêr. Talvez me que teve a iniciativa e poz seu deixa-correr, a sua indi m e final de ru d im e n to s, o b te n d o
Educativa publicou um car- perseguiss m se o tentasse, em destaque a indiferença da ferença. uma distinção, madem oiselíe Irene
taz, primorosamente redigi- E’ preciso que estas coisas imprensa e de quem nos go- j E seria então a Semana R o saN u n es da Silva, filha d o n o s
! contra a Indiferença. so estim ado assinante, d e L isboa
do, e no mesmíssimo fim, o se digam, porque isto é ver- verna sôbre o assunto. Snr. Joaquiu N u n e s da Silva.
qual fez afixar em Lisboa e dade. Não escrevo com o de Qnere-me parecer que, coin J jã o P ldho NJ.< ADE. P arab én s.
■N-
- A . a > v £ © < a*'.
C R o N«CA
Pelo Concelho
P o d e ter a lg u m a s ou até b i s - !
tantes deficiencias e erro s de q ue I
hum ildem ente m e penitencio, a
iL-E g r e
b r e v e resenha histórica q u e acabei O o r g u l h o de q ue m e sinto C o n t a - n o s um n osso leitor a
de fazer sob re o d e s p o i t o femi p o ssu id o pela p r o v in c ia q ue m e 1 q uem a fatalidade m a rc o u defor- Torre das Vargens
nino a travez d o s séculos, mas o foi b e r ç o me o b r ig a a dizer a lg u - ! m a u do -lh e o fisico, q u e um « g r a
'Atrazado)
II que é um facto é que, ainda mes ma coisa desta uos^a terra alente- 1 cioso» q u alq u er lhe atirara ao
m o q u a n d o as nossas a v ó s p rati jana. P a r e c e - m e n ão erra r se der rosto c o m a sua infelicidade. N á o D ep o is de a lg u n s meses de e n
J T m u lh e r d e s p o r tiv a cassem o d esp orto, (facto q u e des- ao A len te jo o titulo de «A mais sabem os q u e prazer te ve o c a v a c e r ra m e n to por falta de p ro fe sso r,
c o n h ç o ) nunca o fizeram c o m o rica e pau perri i a p r o v in c ia de ; lheiro em assim p r o c ed er, nem o reabriu a escola desta localidade,
Tratei na m inha nltiina c r ó n i desplante e m a n eiras tão p o u c o P o rtu ga l» . T o d o o alentejano que q u e m o tiv o u a sua tão r e p u g n a n te á frente da qual foi c o l o c a d o o
ca da fo r m i d á v e l força d e s e n v o l p ró p ria s do sex o c o m que o pra a olhar bem, não d i g o já a travez acção, mas, para q u e leia e faça professor e x .m0 sr. H e n r iq u e L e o
vida pelo sexo frá g il, a p o n to ticam as suas netas. dela, em v i a g e m , mas em v ia g e m j constar a todos o s da sua laia, p o ld o A l v e s N u n e s , q u e á sua c h e
de, lentamente, se ter infiltrado de Em m inha op in iã o, dos d es de gab inete, num sim ples m apa aqui deix a m o s duas frases tão be g a d a foi a lv o de uma c arin h o sa
tal form a n os n e g o c io s politicos p o rto s m o d e r n o s q u e a mulher da Patria, disso ficará c o n v e n c id o . las e tão puras c o m o a c o n s c iê n manifestação por parte d o s a lu n os.
até ha p o n c o u n ica m en te reserva pod eria c u ltiva r sem p reju izo e D e todos é sa bid o quantas r iq u e cia e os sentim entos òa q u ê les que Este sr. ve m an im a do da m elh or
d o s ao seu soberano c senhor, q u e po ssive lm e n te p o d eriam au zas ela p o s s u i ; mas p o r estes não as ditaram. U m a , da au toria do boa vo n ta d e de tr abalhar n o se n
q u e este, hoje, se v ê na triste c o n m en ta r-lh e a sua beleza e a sua é ig n o r a d o , qne ela não p r o d u z o im ortal escritor fran ce z tido de c o n trib u ir para a e x tin ç ã o
V icto r
tin gên cia de não p o d er prescindir elegancia t e m o s : o «Tenis», o que d e v ia ’*' p r o d u z ir . G o v e r n o s H u g o d i z : d o analfabetism o nesta p o v o a ç ã o .
d o seu c o n c u r s o em tão a rd u o e 'H i p i s m o » , a * V elociped ia» e h o u v e q u e encararam a sua d im i E ’ d ign a dos n ossos m elh o res
e sp in h o so cam in h o. * Non insultez jam ais
« A u to m o b ilism o » , (apenas c o m o nuta p r o d u ç ã o , na falta de braços, e lo g io s a C o m p a n h ia d o s C a m i
Se é v e r d a d e q ue o hom em passeio) a «Natação» e todos os em pa alelo c o m ou tra s p r o v í n
le femme qui tombe.» nhos de F e r ro P o rtu g u e z e s , que,
h o je já p c u c a s m ostras de revolta que, pela sua su a vid a d e e m od e cias. A p e z a r de fug ir bastante da alem de fornecer o edificio e s c o
dá q u a n d o a sua costela barafusta ração não d esm a n c h e m a sua li P en sou se em c oloniza -la c o m o ve rd ad eira trad ução p o d e m uito lar, incluiu m en salm ente n o seu
e e x ig e a n o m e a ç ã o para os mais nha e elegancia fem ininas. M as, a se nós estivessem os na U a J e M é bem adap tar-se ao seg u in te afo o r ça m en to uma d eterm in ad a v e r
altos c a r g o s que r e g e m a S ocie m ulher que pratica os « D esp ortos dia ou no in terio r das r e g iõ e s rism o p c p u l a r : ba c o m o su b v e n ç ã o a fa v o r d o r e
dade, ta m b s m n ão é m en os vpr- Atléticos», o «Foot-B all», o «Box». afiicanas. A s causas a po nd erar «Ninguém diga. Desta água não ferido professor.
d ade q u e essas ex ig e n c ia s e c a a «A e ron a u lica » e muitos ou tros são outras. O A len te jo , a g r ic o la A o sr. N u n e s a p resen ta m os os
prich os fem in in os n ão p o d em du- beberei».
d esp ortos v io le n to s q u e e x ige m por tradição, mas d u n v a g r i c u l n ossos c u m p r im e n t o s de b oas v i n
t a r sem p re e q ue a m ulher um para a sua pratica de força, resis- tura tam bem tr»d;cional, n ão v i v e O u então, ainda m elh o r àquela das.
dia vo ltará a ser m ulher. tencia e destresa, esaa m ulher to r nem pode v iv e r c o m o i ra de jus ad m irav el quadra, na qual a s a u — R egressaram ha dias de L is
Mas, a g o r a r e p a r o q u e estava n o u -se um «ente» sem s t x o , mais tiça. O s p r o g r e s s o s da cultura dosa Julia M e n d es punha toda a boa, on d e se e n c o n tra v a m ha t e m
rep e tin d o o q u e já d is s e ; p o r is «macho» q ue «femea», u m fa n to m od erna não se d e s e n v o lv e m p o r su t alma q u a n d o a c an ta va , e que, po, o nosso particular a m ig o sr.
so, d e ix e m o s a recap itulação do che sem significação. q u e causas de força m aio r lho não na sim plicidade dos seus q u atro A l v a r o de S ouza e sua esp osa D.
q u e é suficientem ente con h ecid o A lg u m a s p u b lica ç õ es m undiais pe rm ite m . versos, tanta m oral en cerra : M aria M e n d es Ferreira de Sousa,
d o s nossos leitores e tentem os teceram tão r asg ad a d o s e lo g io s á E m b ora o a lentejan o n ão fuja professores r esp e ctiva m en te em
• Se vires a mulher perdida
m ostrar-lhes hoje a nossa doce acçã o da m ulher d esp o rtiva nos á r e gra dos p o v o s m eridionais, S ã o Bartolom eu e M o in h o d o
Não a trates com desdem... etc...
companheira sob u m aspecto não últim os j o g o s olím p ic os, que esta isto é, possua certa indolência por T orrão.
m en os caricato nem m en os peri Ma*;, bem mais bela q u e a fra — C o m p le ta m e n te restabeleci
para sem p re ficaria c o n s ag ra d a se, te m peram ento , não v ê atraz de si
g o s o , em relação ao seu sex o e se de V ic to r H u g o e q u e as a na d o da pertinaz d oen ça que o r e
em perfeito contraste, ou tro s j o r aq u ê le estim ulo q u e lhe d i g a :
missão na vida. logias q ue a ca b am os de apon tar, teve no leito du ran te bastante te m
nais e revistas n ão cen su ra s:em T rab .ilhi que é t e m p o ! P elo c o n
V o u , d e n tr o das m inhas po ssi trario v ê dificuldade em dar apli é aquela outra frase q u e ha desa- po, reg r ess o u a e=ta localidade,
b em acrem ente o seu c o n c u r so em
bilidades, apresentar-lhes a mulher n o v e séculos Jesus N a z a r e n o lan v in d o de M o u ra , o n osso e stim a
tal certam e. E se as c o n c o rre n tes cação ao seu trabalho, náo por
sob o p o n to de vista d esp o rtivo . çou aos fariseus ao tentarem mal d o a m ig o sr. D o m i n g o s L o p e s
aos d iv e rso s d esp o r to s, receberam falta de terras, mas p o r outras
N o s p r im e ir o s te m p o s da his tratar M aria M adalena, q u a n d o es C o r r e ia .
fartos aplausos nas p r o v a s a que faltas.
toria (epocas g r e g a , ro m a n a e ta g r a n d e pecad ora p r o c u r a v a re — T e m estado d oen te o n osso
c o n c o r re ra m , m uitas destas o v a P r e g u n te m o s ao alentejano,
p r in c íp io s d o cristianismo) a aci dim ir-se, lançando-se a os pés do presado assinante nesta p o v o a ç ã o
ções foram prestadas p o r mera m e sm o a<> mais abastado, se c o
dentada vid a da m u lher, resumia- cortesia, e a m elhor p r o v a de que nhece o Alen tejo, êle d i r á : C o doce Rabi. sr. José V icto r Januario, a q u e m
se a tratar d o «gin eceu», a d esem a desportista n ão recebeu em n heço a m inha r egiã o e p o u c o Eram e l a s : desejam os rápidas m elhoras.
p enhar mais o u m e n o s conscien A m e sterd ão a g lo rific a ç ã o a que m a is! • Atire-lhe a primeira pedra — Foi n o m ea d o para o c a r g o de
ciosamente o seu papel na vida a spirava, está 110 facto de a lg u n s Se repe tirm os a p r e g u n ta a o que se julgar sem pecado.» S u b Inspector Oa ó.a zo n a da C o m
c ra p u losa d ’e n tã o e a tom ar o seu m em b r s da c o m issã o o r g a n is a q u alq uer o u tro , p o r t u g u ê s : o u v i panhia dos C a m i n h o s de F e r r o
b a n h o nos fa m o so s b aln earios de O r a o «gracioso» q ue p r e t e n
dora dos j o g o s d isc o rd a re m da r e m o s : FuL.no a n o de tal á feira P ortugu eses, com séde a qu i, o
q u e ainda existem bastantes ruinas deu d ivertir se á custa d u m defei
sua admissão, e, m u ito p rincipal d e . . . ! Passei uma v e z a . . . ! e S u b -In sp ec to r e x .m0 sr. L u iz G o n
e vestigios. to fisico, p r o v o c a d o p o r um a e n
m ente, 110 p r ote sto e censura da sem p re assim. A razão disto reside çalves do Rosário, m o tiv o p o r q u e
D e sp o r to s n ão os praticava e, fermidade, esqueceu-se certam ente
Rainha da H o lla u d a, facto este na falta de c o m u n ic a çõ e s. A s es retiraram o C h e fe da estação de
se as spartanas in citavam os seus ao fazê-lo das mazelas d t s seus,
q u e calou bem fu n d o em tod o o tradas estão iutransitaveis. P o re m , A b r a n te s e x .mo sr. M an u el R o d r i
filhos a cu ltivá-lo s para q u e a p á que, po ssivelm ente, seriam bem
m u n d o d e sp o r tiv o . ainda assim, delas se faz uso, em- g u e s e o Sub-Isispector e x ,mo sr.
tria possuisse cidad ãos fisicamente m aiores que as d o n osso leitor.
A m ulher d esp o rtiva c o m o a q u a n to não ha m elhor. M a r tin h o Dias, q ue aqui d e s e m
fortes para a g u e r r a , se os g r e g o s Hão faças aos outros... penharam interinam ente este c a r
m ulher politica, apezar de a u m e n V ias ferreas o n d e e s t ã o ? A l
e os r o m a n o s nos apresentam tarem em n u m e ro de dia para dia, g u m a s ha, mas p o u c a s ! E essas g o .— C .
e x e m p lo s de atletas c o m o o sol
d ado da M a rath o n a e o s lutadores
b re v e a tin g irã o o seu a p o g e u ; e
então, c o m o já u m a v e z o disse,
ve-las-heis tom ar a d irecçã o a p r o
xim ada de po ente-nascente, duas
VJD A OFICIAL Montargil
e gla d iad ores d o s circos, as gen todas as suas ilusões ruirâo, e ela t ta n ç p o n d o a fronteira, outras fin — A C a m a ra M u n icip al deste
tis Evas desse te m p o p r e o c u p a vo ltará a ser a m u lher feminil dos dando, c o m o se um a catarata Foi c oloc ad a interin a m en te na
c o n c elh o , tem ultim am ente m a n
v a m - s e mais c o m a sua beleza e fins d o seculo passado. e n o r m e se inte puzesse en tre a lo escola d o sexo fem e n in o de C h a n
d a d o proced er á repa ra ção das
c o m a pratica das mais licenciosas E' c u r i o s o ! Ju lga va ter feito c o m o tiv a e o o risou te . N ã o v ê J e s ça, a professora sr.a D . M a rga rid a
suas estradas nesta freguesia, a l
d egrad ações, d o q u e c o m a c u lt u um a crónica a legre e afinal saí-me uma ligação q u e feche circuito, t i o r i n d a da Rosa, nossa estimada
g u m a s das quais se e n c o n tra v a m
ra d o desp orto. c o m unia fo r m id á v el retórica de p e q u e n o ou g r a n d e . P elo c o n t r a c onterrânea e assinante. quasi iutransitaveis. E’ um o p t i m o
V er d a d e seja q u e as initologi- m oral. Mas não faz mal. rio vêdes p equ enas distancias e n — T o m o u ]á posse da escola
s e r v iç o que nos presta, p o r q u a n
cas lendas hellenicas n os ap resen T a m b e m serve, e «apite» quem tre duas lii.h is ferreas, q u e desde de Seda, ( Mtei d o C hão ), para to, M o n ta rgil, dada a g r a n d e dis
tam uma A r té m is (Diana) e uma se sentir lesado. lon ga data se diz q u e serão c o n on d e foi n o m ea d o , o n o sso esti
tancia que a separa de ou tra s p o
Atalante a pa ix o n a d a s pelo d e s p o r J ack. cluídas A nossa esp eran ça nunca m ado c o la o o ra J o r sr. R o m a n o da
v o aç õe s, m ais isolada se to r n a r á
to d i caça, mas, q u a lq u e r destas será satisfeita. C o sta G o m e s , distinto p rofe ssor
se n ao h o u v e r q u e m m e lh o r a n d o
deusas não era m ais que um mito P recisam os c o m b o io s q u e le- prim ário.
e este não passa d u m i ficção.
T a m b e m é ve rd a d e q u e a m u
lher g r e g a c u lt iv o u a d ança com
lliiiaesceía professorm j v e m a toda a parte os materiais
de v i d i indispensável. Faça-se isto
as vias de c o m u n ic a çã o p r o c u r e
— j á se e n c o n tra a prestar ser
torná-la mais acessivel
v iç o neste c on celh o , o n o v o te T a m b e m m a n d o u p r o c e d e r an
A in d a antes da abertu ra do e o A le n te jo p r o d u z ir á ! so u reiro de finanças e n o sso p recalcetam ento e c o n c e r to de a lg u
v e rd ad eira p aixão , n o m ea d am en te n o v o ano lectivo, foram n om ead os, N áo pod - ir tudo d um a vez, sado a m ig o sr. M an u el Joaquim mas ruas, que bem necessitadas
a dança r ítm ica actualm ente c o a r e q u e rim e n to da C a m a r a M u n i mas vá p o u c o a p o u co . L igue-se da Paz. estavam , serviç o q u e em boa v e r
nhecida por dança classica, para o cipal, professores, p ara r ege re m M o r a a P o n t e d o Sor, E -trem o z a — Foi transferido a seu pedido dade deixa um p o u c o a d tse ja r,
q u e necessitava dum a prev ia pre as escolas m o v eis d o con celh o . R o dam e v e r e m o s a posta do de A lc o u tim para esta vila , o n o s
pois deveria ter sido feito c o m
p a ração fis ic a ; mas, esta ginastica Estamos a um m ez da abertura A len te jo aberta ao p r o g re sso . so estim ado assinante e a m ig o sr. um p o u co mais de c uida d o de f o r
ritmica era tão diferente dos v i o dos aulas e um a dessas escolas, a A a gr icu ltu r a e a industria José F erreira d o Rosário, d ig n o ma a evitar que as valetas e b e r
lentos d esp o r to s actuais, c o m o é da Ervideira, c o n tin u a fechada, hão de d e s e n v o lv e r- s e e o A l e n s e c r e t a i i o d e finanças. mas ficassem desniveladas, c o m o
diferente a luz das trevas. c o m prejuizo para a instrução, tejo d e ix a iá de ser «a mais rica e — E n con tra -se já a r e g e r a es
ficaram, o q u e dá lo g a r a inunda
D eix em o s a g o r a g r e g o s e troi b a b e m o s que para a rege r toi n o p a u p e r r u i u p r o v in c ia de P o r t u cola m o v e i das An tas, freguesia ções nas casas d u ran te os dias de
a n o s disputarem a sua fa ta l H - meada um a professora, qne, por ga!» c o m o acim a disse. de M o n ta r g il, o distincto p ro fe s
chuva.
lena e lancem os um a vista de olhos residir em L isboa e n ão lhe c o n sor sr. A l v a r o dos S a n to s M a r
M o ra , 11 de O u t u b r o de 1928. — E' d everas lam entavel o estado
pelos p r o g r e s s o s d e s p o r tiv o s da v ir a d eslocação para um a aldeia, celo. de c o n s e r v a ç ã o em q u e se e n c o n
m u lh er a tra ve z d os te m p o s. pediu a transferencia. Antonio da Piedade Pires. — Foi n om eada para r e g e r in
tra a po nte sob re o Rio Sor, na
D u ra n te m uitos a nos (Edade I g n o r a m o s se tal transferencia terinam ente a escola de S. Braz de T o g e irin h a , ha a lg u n s a n os c o n s
media) a m ulher quasi q ue e x c lu já foi concedida. O q u e p o d em s Matos, c o n c elh o de A la n d ro a l, a
siva m en te se dedica ao c o n c h e g o
d o seu lar e ás praticas religiosas
afirmar é que, c o m transferencia
o u sem ela, a escola ino vei da Er
AmosUi“AIkííiíi,
Í-.JU UU IX MUUlilUUVij
M a n d a ram satisfazer directa
Pais, g entil m ana d o n o sso esti
truída á custa d o sacrifício dos
pio fessora sr.a D . Berta M a r q u e s
habitantes desta vila. A s g u a r d a s
en c o n tra m -se partidas, sen d o um
e o «ser» ex ig e n te e a rbitrario vid eira con tin u a fechada, com m ado c o rr e sp o n d e n te em A v iz ,
p e r i g o o transito de v e ícu lo s p o r
q u e hoje pisa os estádios de p e r g r a n d e preju izo dos alu n os q u e m ente á nossa red acção as suas sr. A lfr e d o M a r q u e s Pais. ali, C h a m a m o s a aten ção da C o
nas e bra ço s ao léu, raram ente se esq uecem o que já a p r e n d e ra m , e assinaturas, pelo que lhes ficamos — Foi c olocad a interinam entemissão A d m in is tra tiv a da Junta de
a vista va fóra de sua casa. Mas, da C a m a r a M u n ic ip a l que está a im ensam ente a grad e cid o s, os n os na escoia do sexo fem in ino de Freguesia, para o estado lam e n ta
u m dia, a m u lh er tom a o g o sto p a g a r a renda de d uas casas, uma sos estim ados assinantes, ex.'“cs C h am u s ca , a professora sr.a D . vel a q u e d eixou c h e g a r a referida
das caçadas e d o hipism o , c o m e para m orad ia d o professor e outra Srs. Francisco C a s t e l o — S ac a vem . Adilia ue C a s tr o Freire de A n ponte, cuja c o n s e r v a ç ã o lhe p e r
ç a n d o tambem a praticar a nata para sala de aula. P a g o u 4$80 d o n.° 59 a 7 0 ; José drade, p rim a d o nosso estim ado tence, e esp eram o s q u e sem perd a
ção ; mais, ta lvez, p o r necessidade A o sr. Inspector E scolar pe d i U r b a n o A l v e s — Lisboa. P a g o u director. de te m p o a faça reparar, pois que,
e instinto de c o n s e r v a ç ã o , d o que m os p rov id e n cias. 4$8G d o n.° 54 a 0 5 ; M anuel
a c o n tin u a r assim, terem o s m u ito
p o r prazei d e sp o r tiv o . G u i o m a r - T r a m a g a . P a g o u 4$80
em b r e v e a lam entar a lg u m d e
Esta situação m anteve-se, salvo d o n.° 5 5 a ó ò ; L». M aria G e i t r u - C h a u f j w s
raras excepções, até fins d o seculo "CTm. í e n ó m e n o des D o r d i o - C a s t e l o de V ide. Pa-
sastre.
Foi p r o r r o g a d o até 31 de D e — Esteve entre n ós, com p o u ca
X I X , mas, c o m o a lv o r e c e r d o se N oticiaram ha dias o s jornais, j g o u 7$Ò0 dos n.ts 4ó a 63.
c u lo X X e c o m as reivin d ica çõ es q u e n u m a aldeia da Á u s tria , uma z em b ro p r o x im o , o p ra so de v a li d e m o r a , o n osso p r e sa d o c o n t e r
de liberdade e ig u a ld a d e de d i r e i c am p o n e sa deu á luz u m a creança dade das cartas de c o n d u c to r e li rân eo sr. dr. Joaquim P e d ro D u
tos ex igid a pela sufragista, s u r g e c o m duas cabeças, q u a tr o b raços
Esíe numero íoi uisado vretes de viatu ras de a u to m o v e is, rão Leitão, que no passado m ês
a m ulher d esp o rtiva actual. e trez pernas. pela Comissão (Sa eensura. cuja troca já tenha sido requ e rid a . j de O u t u b r o c onclu iu na F acu ld a-
ifrn p Y r- r - i
r ^ T È IR A
«1 I E L E G Ã S T E 'P s í a I m p* r e n s a
fe ii to 63 í* SJ I ía 1 f p D & F C fiD
I I.SSÍ'* U S í >«íEl iiM í T j K 1iiatiJU
k O iíU T o ilu
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F IZ E R A M ANOS
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“ ¥oz do S e i, , liJ í TiO
No dia 1 a menina Joana Bragança : $ c r n ta S u l a h a M arçal N unes A d eg a s, P r e
d’Otiveira Zezere, etn Galveias e D. | E ntrou no seu 1 4 ° ano de pu-
i F e s ti v id a d e s r e lig io sa s em h o n r a Ha m u ito te m p o já, q u e uma sidente da C om issão A d
Maria Luciano Lino; n> dia 2 o sr. : blicacão, este n osso estim ado c o , das pa.retíes d o cem iterio de M on-
Jacinto da Silva ; no dia 3 o sr. Joa lega q u e se publica em Silves, o n do S a g r a d o C oração de J e s u s m inistrativa da Camara
quim Galveias Mendes; no dia 8 a j de é um a cé rr im o p r o p a g a n d ista j ;targil, se d e s m o r o n o u , sem que
N o preterito d a 2 1 , d o m in g o , até a g o r a se tenha p r o c ed id o á sua
M unicipal do Concelho de
SUa /). Maria d'Alegria Lopes Rosa
Mendes, em Galveias, sr. Cândido Pi , d o ideal republicano. ' realizaram se, na Igreja M atriz des- | recoustr: ção. E screv e-n o s um iios- P on te do S or:
menta jacinto e sr. Garibaldino da ' F elicitain o-lo e desejam os-lhe >ta localidade, im pon en tes festas re- { so presa d o assinante justam ente
Conceição Andrade, filho do nosso pre l o n g a vida. iigiosas em h o n ra dc.S a g r a d o C c - j in d ig n a d o , d iz e n d o - n o s o estado TAÇO saber que no dia 26
sado director ; no did 9 Leonardo Es
trela Ferro, em Sintra, e Nuno Gon “ j? I o c a ..
ração de Jesusr. jj e a b a n d o n o a q u e a ju n t a da- a do corrente, pelas treze
çalves de Castro; no dia 10 o sr. Luiz D e m anhã teve lu g a r ac o n r j - jq Uept F re gu e sia v o to u o cem iterio, horas, m. Saia das Sessões
Branquinho da Costa Braga, em Gal T a m b e m este n osso presad o n hão ge ra l, m erec en d o especial
veias e o sr. Cezar Diniz Bastos dos confrad e, distincto b i-se m an a rio m en sã o c sem n u m e ro de cre au -
q u e se en contra com p letam e n te desta Camara, se ha-de pro
a berto, não sen do cie ad m irar q u e !
Reis, em Marvão ; no dia 11 a sr." D. r e p u b lic a n o q u e se publica na ca ças de a m b o s os sexos que to m a ceder à arrematação em has
Maria Joaquina Pais e o menino Joa ám an h ã a p a re ça m pelas ruas da j
quim Rocha Costa, em Galveias; no pital a lg a r v ia sob a proficiente di ram parte nesta cerim onia. Em vila os c i e s , a rrastan d o restes de 1 ta publica, se assim convier
dia 12 o sr Artur de Sousa Rasquete. recçã o do v i g o r o s o jornalista sr. s eg u id a h o u v e . missa sújpne,. c o m ea. a v e u s . A ser assim, o q ue cre- j aos interesses do Municipio,
em Portalegre ; no dia 14 o sr. josé tenente M a n u el C a e ta n o cie Souza, a assistência de S. E x * R e v .” a o
Julio Lopes Martins, em Montargil; c o m p le t o u mais um ano de exis- S e n h o r A r c e b is p o de E v o r a , que mos, visto q u e q u e m nos escreve do seguinte:
no dia 15 o sr. Antonio Ribeiro Ro é pessoa de toda a respeitabilida Impostos indirectos nas
drigues ; no dia I d a menina Amelia teucia, o sexto, pelo q u e lhe en e x p ressam e n te v e io pres dir a es de n o m eio , este caso é de uma
Martins Moreira, em Portalegre, o sr. via m o s as mais. efusivas saudações, tas c e r im o n i a s ; a I g r i j i estava re- trez freguesias do concelho,
g r a v i d a d e tal, q u e está fóra de
Irenio Augusto d’Azevedo, em Coru d ese ja n d o -lh e lo n g a e p ro sp era pleuta de crentes.
todas as descu lpas que a entidade
no íuittro ano de 1929.
che, e o sr. Antonio Pires Pais Mi vida.
guens; na dia 17 a sr * D. Aura An
A ' tarde efectuou-se a procis e n c a r re g a d a da c o n s e r v a ç ã o do Fornecimento de c a r n e s
drade, em Lisboa. são q u e p e rc o r re u as principais c em iterio possa apresen tar pelo verdes nas freguesias de Gal
*4 V,
ruas da terra, ve nd o-se. d ebaixo seu d esleixo.
FAZEM ANOS veias e Montargil, durante o
C o m p l e t o u mais um a n o de d o pálio o S e n h o r A r c e b s p o de Mas, não é só este caso que
mesmo ano.
Hoje o sr. Raul Carrilho, a sr.a D.
Esperança Antunes Domingues e a sr.n existencia este n osso prestim o so E v o r a , o R e v e r e n d a P a d r e sr. A n revo lta, q u e m tíêle tem c o n h ec i
c o le g a , d e n o d a d o d tfe n so r d . s i n t o n io Parreira, pá o co desta fre m ento, e q u e p r o v a o p o u c o res
Para constar se passou es
D. Carmen d> Souza Ferreira ; no dia
19 a menina Carolina de Souza Pe teresses da linda e n ovel cidade gu esia, e dois a c o itos de S. Ex * peito p elos njoi tos Existe naquela te e outros de igual teor, que
reira Marques; no dia 2J a sr " D. alentejana. Rev vila u m o u t r o cem iterio mais a n vão ser afixados nos logares
Margarida Roças de Castro Melato, Foi imensa a infinidade d > po tigo, q u e ha m u ito d e ix o u de ser
no dia 21 o sr. José Adelino Coelho da C u m p r i m e n t a m o - l o afectuosa- do costume.
v o q u e acom panhem a. p io cissã o. vir e se e n c o n tra ab a n d o n a d o , on
Silva, em Montemor o Novo; no dia mente.
22 o sr. Ivo Nunes da Silva, em Lis T e r m in a d a a pr cis ão realizaram- de se praticam os m aiores va n da - Ponte do Sor, 8 de No
boa, Antonio / ulio Lopes Marti<is, em “ 15 Z e ze iv ,, se ou tra s c rim o nias liíuais, sendo lismos, a p o n to de fazerem dêle vembro de 1928.
Montargil, D. Lucilia Dionisio Cardi e n to a d o s d iv e rs o s câ iticos p -lo s v a sa d o iro pu b lico e c a m p o de
gos e a menina Maria Izabel Pais C o m o seu n u m e r o d e 4 do
c orren te, encetou o 7.° a n o de pu sacerd otes e por form osas m en i pastagem de va rio s animais. E eu, P rim o P e Iro da Con
Branco Pereira Mota, filha do nosso
presado editor; no dia 23 a sr.a D. blicidade o n osso presado c o l i g a nas, a co m p a n h a d o s a orgão» A O r a isto é a su p rem a das v e r ceição, servindo de Chefe da
Ana Pais da Cunha, em Lisboa; no <0 Z e z e r e - , sem an ario regíonalis- se g u ir subiu ao púlpito 6. E x .a g o n h a s, c o n tra a qual nos r e v o l Secretaria, o subscrevi.
dia 25 o sr. Anibal Garcia G. Braga,
em Galveias, no dia 27 a menina An ta, n oticio so e d ou tr in á r io , q ue se R v .ma o Senil.-r A i c bispo de tamos tam bem , péUindo en ergicas
publica em Ferreira do Z e ze r e . E v o r a , o qual num eloq uen tíssim o p r o v id e n c ias a q u e m tem p o r d e 0 Presidente,
gelina Joana Antunes ; no dia 29 o sr.
Mannel Pires Filipe ; no dia 30 o sr. A s nossas felicitações. serm ão, cheio de m isticismo e de v e r zelar p lo respeito d e v id o a
M arçal
4 N unes A degas.
o
Custodio Augusto do Carmo em Mon- fé cristã, p ren d eu a atenção de estes lo g ares.
temor-o Novo e o menino Lino Duarte C o n d e s t a b r e n u m e ro s o s crentes d u ran te i.ma
Mendes-, no dia 1 de Dezembro a sr “ hora
D. Virginia da Conceição Silva. Iniciou a sua publicação eu -11T ! '1 e r m in a ra m estas fe tas reli
jfç r
P E D ID O DE CASAM ENTO L isboa , c o m o titulo acima, um gio sas c e m mais co m u n h õ es, t n- iLJ O I0 D ÍS
Para o nosso amigo e assinante sr. interessante mensai io, o r g ã o dos d o t a m b . m c o m u n g a d o a lg u n s Arrenda-se a herdade da P i
a lu n o s d o C o l é g i o de N u n o A l v a h o m e n s . P r e v e n i m o s os nossos presados pa ae Cima, situada na fregue
Antonio Elias, digno 2.° sargento de
Caçadores 2, em serviço na 2.a Direc res. Te m os presente o seu prim ei assinantes, de q ue v a m o s con ti sia de Montargil, deste conce-
ção Geral ao Ministério da Guerra, Doente nuar a e n v ia r para o c o n e i o , os iio. que se compõe de belo in
ro n u m e ro q ue se apresenta exce-
fo i pedida em casamento Mademoiselíe H á já mezes q u e se encontra recibos das suas assinaturas em vernadoúro e magnificas terras
Henriqueta Pires, filha do sr. Luiz lenteirif- ute íed ig id o , e c o m um
Antonio Pires, proprietário e futicio belo aspecto g^afico. d o en te a d ign a em p rega d a ’ da es atrazo, es p e r a n d o d e v e r -lh e s a fi de cu 7 ivo.
nario publico em Mafra. Consta nos A g r a d e c e m o s a visita e g o s t o tação d o s C o r r e i o s e T eleg ra fo s nesa de os saFsfazèrem p r o n ta Irata-se com o dr. José Sa
que o enlace se realisa brevemente. sam en te v a m o s estabelecer a p e r de Santa Eulalia, c x ma sr.a D. m ente. linas Calado, - Praça Nova, 44
muta. Fernanda Rosa C a n t i n h o . Esta ze A o s q u e residirem em p o v o a — tiq u e ir a da Foz.
P A R T IR A M
losa fun cion aria, q ue aqui é muito ções o n d e n ão s j i po ssivel a co-
De Galveias para Abrantes, onde
fo i fixar residencia, o nosso estimado estimada e q u e iid a por todos, m er b r a n ç j p o r in term é d io d o correio,
cê da sua ii r epreensível conducta, p e d im o s a fineza de nos en via re m D e s p s d l d a
amigo e assinante sr. Artur Gonçal
ves de Oliveira e ex.:na familia.
— Para o Porto com suas g-nt.s fi
lhas, a ex m" s r D Joscfa Dionisio
ía ik impeii s e g u iu ha dias p aia C as telo de as i m p o it a n c ia s dos seus débitos,
Vi.se o n d e vai p r o c u ra r alg u n s ctij í i e c e p ç ã o acu sa rem os no nosso
A rtur Gonçalves de Oliveira
e fam ilia, veem por este meio
V a r ia s pessoas se nos teem a livios á sua doença. joi nai. apresntar cs suas despedidas a
de Carvalho, esposa do nosso presado
assinante e amigo naquela cidade sr. q u e ix a d o de que cm G a lv eia s, in F aze os ardentes v o to s pelo todas as pessoas que os teem
Joâo Baptista de Carvalho. d iv íd u o s possuidores de carroças, mais l á p i d o restabelecimento da honrado com a sua estima, ofe
— Para a Certã, com sua familia, sa bendo-se lo n g e da Fiscalisação da sua srú.te, recendo mais uma humilde casa
para onde fo i transferido, o nos^o
amigo e assinante sr Antonio iV\ar
G u a r d a Republicana, q u e ali não A s iib slitn i- h no seu mister M íiíltíiç a rp fiiiss
k ern Abrantzs, rua do Comercio,
qu s, digno 2.° sargento da Guarda existe, e juigando-se na im p u n i d a en c o n tra -se sua irn.ã e x .ma sr.a D. 10 1° e 2.°
de, d e ix a m - n o s de noite a b a n d o A m e lia C a r d i n h o . Já se en c o n tra m instaladas rio
Nacional Republicana, que desempe
nhou as suas funções em Ponte do Sor nadas na via publica, sem le sp e ito e rificio q u e a C a m a r a M unicipal
durante quasi um ano.
— Partiu para Alferrarede onde foi
tomar conta da gerencia de uma im
a lg u m pelas posturas m u n icipais
nem pela seg u ran ça dos tianseiu i- j
V i -ita s ha te m p o s ad q u iriu para m. radia
T i v e m o s ha dias o prazer de do dr. D e le g a d o da C o m a r c a e
repartições publicas, tia i ua 3 ! de
tu hl S ulejic
portante casa comercial, o nosso ami tes. Este buso é tanto mais g r a - ; abraça r os nossos q u erid o s anu
go e assinante sr. /osé Serras Pires. <e, q u a n to é certo, cjue em m u i - I &r,s S!S- A n t o n i o R o .n i g u e s C a r - j j a n t h o , ciesta vila, a Re, a itiça o
Firmino Rodrigues Lou
ve,
— Para Bolarna [Guiné) o nosso t as noites não sào acesos os can- J ll,,so e A n t o n i o A ir e s G u e r i a , | de Finanças, 1 esotsraiia cia I azeu-
renço, participa por esta for
presado colaborador e amigo sr. An- d ie ir o s d a ilu m in a ç ã o pub lic a n a - ! d islin c to s f r i o - v i a r i o s , l e - p e c i - da 1‘i.blica, e T eso u ra ria da C a ma que tem para alugar um
louio Joaquim de Magalhães.
— Para Castelo de Vias a nossa es q uela vila, o q u e dá o r g t m a te r | v a n u n t e nas estações de P o r ia le - j m a ia automovel, por preços modi-
timada assinante sr.a D. Maria Ger- q u e se a n d a r ás a p a lp a J e l a s ; e re e P o v o a , os quais v ie ra m aqui
= \/tv.irar
cos. Vai a todos os comboios.
trudcs Dordio. | c o tn o de noite todos os g a to s são visitar cna«
suas r^M '.i i:w
famí ias
— T a m b e m v im o s há dias o 1 \'oinl;t de estrumes Chamadas a qualquer ho
C O N SO R C IO pardos, muitas pessoas teem iuo
e sb a rrar com as carro ças, ferin n o sso presa d o a m ig o e assinante ra do dia ou da noite.
Consorciaram-se ha dias, nesta vi N o dia 2Ô d o cot rente, v ã o á
la, o nosso assinante e amigo sr. An d o se. sr. M a n u el A n to n io C a ld e ir a , q u e
i praça na C a m a ra M unicipal, os
tonio de i r usa Zezere, com a menina S a b e m c s existir ali, uma pes há m u ito se en c o itrava ausente
Ludovina Maria lempera, tendo pura
ninfado o ucto por parte do noivo o sr
Manuel de Maios Neves e esposa e por
soa c n c a r r i g a d a de z d a r pela fis- da sua residencia.
calisação das posturas. N ã o sa b e Prcm cçào de um fo rro -v iario
j estrum es p r o d u z id o s d u ra n te a
| feira de O ..tu b i o, desta v ia, e que
| estão d ep osita d os p r o x i m o da C eu -
lepiiioparasapateiro
parte da noiva o sr. Mariano Tempera, m o s se essa pessoa tem c o n h e c i
VENDE-SE uma, Singer
Foi l á dias p r o m o v i d o a fac- • trai E lectiica .
li. filha. m e n to d o caso, pelo q ue ch am a tor de l . a classe o ex ím io ferro - em muito bom uso. Ouem
Ans noivos desejamos i e uma pro- • - — ..........
Irngada lua de mel.
m o s hoje a sua atenção, a p r o v e i v iá r io desta estação sr. A n ib a l pretender dirija-se a Luiz Al
ta n d o a o p o rtu n id a d e para o fa í R o b e r to q ue será coiocatío na ts - b eiro s V o iu n t a tio s , s e g u in d o t o ves, rua Vaz Monteiro, nesta
ze r m o s ta m be m ao digne C o m a n í tação de E ntron cam en to. dos para cata dos pais d o n o v o
clinico, o n d e foi s e r v id o um deli
vila.
" o s c .io .a d ante da G u a r d a R epublicana nes A n i b a l R o b erto é u m excelente
ca.‘ o c o p o de água. A o m esm o
ta vila e m ais auctoi idades que í caracter e um p r o fu n d o conh .ce-
Antonio Joaquim dc M aga p o o e m tei s u p eiin te u d en cia no cjo r j,eu m o liv o po iqt: te m p o a Banda e x ec u ta va alg u n s
lhães, tendo de retirar por estes a ssu m pto. j a sua p r o m o ç ã o nos en che de jus- 1 !u5me,roS t l o *eU( «ep ortorjo se a d o
dias para Bolarna (Guiné), onde | illhi|(J_ j levan tado s bastantes b rin des ao
! tificado jubilo. de tipografo que saiba lêr e
vai presiar serviço, e não lhe hom enageado.
A s nossas felicitações ao sr.
semio possivel despedir-se pes ( ^ í n ç n i c i iQ QcA 1 A o n o v o m ed ico e a seus pais, escrever correctamente. Pre
! R o b e r t o . — C.
soalmente de todos cs seu s ami e n v i a m o s as nossas sin ceras felici- cisa-se um na M inerva Alen
gos e pessoas de suas relações, N esta casa de esp ectáculos c u T ja r q u in h a taçõ s. tejana, Ponte do Sor.
fa-lo per esta forma, oferecendo jos p r o p rie tá r io s p rim am sem p re
os seus limitados préstimos na ern n os apresen tar os m elh ores
Novo medico j M elhoram ento3 locais
quela cidade. films, c o m eç a hoje exib ir-se a ex - C o n c l u i u ha dias em L isboa a i P or se ter rec o n h e cid o a pe-
trao rd ina ria p 1 cuia de g r a u d e su- sua fo rm atu ra em medicina, o n d e q u e n e z d o edificio d e s Paçe)s do
Lisboa, 3/11,928.
c e s s o ; Pariselte, se b erb u cin -;'e<- o b te v e uma brilhante c la s s ific a ç ã o ,! C o n c e l h o , desta vila. cujo s co n > E rvedal do A lentejo
A n t o n i o Joaquim de M a g a lh ã es. m atice de a m or e a ven tu ras em 25 o sr. dr. L u iz cie M agalhães, ilus- p a rtim en tos são insuficientes para
partes, p ub lica d o em folhetins no tre ba; quiniieii.se, filho do ex mo as varias r e p a r l i ç õ s , a C o mis tão VENDEM aveia e fava
de de D ire ito em L is b o a a sua « D a r i o de Noticias» e q u e tem sr. José N u n t s M a ga lhã es, íarm a- A d m in is tra tiv a da C a m a r a M un i- ’ nacionais, para semente.
for m a tu ra , c o m a classificação de c o m o princip; is interpretes os g e c eu tic o nesta vila. Fui im p o n e n - cipal, a ca b a de a d q u iri: por q u a -
13 valores. niais artistas S an d ra M il a w o u o ff tíssiina a m anifestação q u e lhe tri- í v n t i c o n t o s um m a gn ific o predio
A s. ex a e a seu pai sr. G:i- ; Biscot, e H e rm a n n , interpretes dAs b utaram os seus c o n te r râ n e o s q ue q u e lhe fica em frente, para on d e
Caríõ35 de uisiía
briel N o g u e i r a Leitão, en d ereç a- g r a n d e s films As Duas Garotas o fo r a m esperar á entrada da vila, vai transferir a lg u m a s repartições,
Imprimem-se na M inerva
m o s os n ossos p a r a b é n s .— C . de P ar is e /I Orfã. a c o m p a n h a d o s da Banda d o s B o m - — C. A lentejan a —Ponte do Sor.
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a todos os seus amigos o ao publico cm geral,
que acaba dc mdíitár nesta vila uma oficina ti-
pogra-fica, onde espera receber as agraciaveís
ordens de todas as ii^ wíií que necessitem dos
ítVfíyo^ de sua casa, para o que tem pessoal com
petentemente habilitado.
Nesta oficina executam-se todos os trabalhos,
tais como: f a c t u r a s , r e c ib o s , p r o g r a m a s bilhetes
d e e s p e c tá c u lo s , c ir c u la r e s , m e n u s , p a r tic ip a ç õ e s
dç c a s e m e r ío , c a rtõ e s cie v i s i t a , p o s t a i s , m e -
2.500 exemp.
Min. HIeníeiane=Poníe do Sor
AW III Ponte do Sor, 25 de Dezembro de 1928 NUMERO 65
/
Pi'opr';edide da Empreza de"''1
A 3I O C I 1)
Composto e impresso na :
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“ niN !=R V A a l e n t e j a n a , ,
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1 PONTE DO SOR
j Redacção—Av. Cidade de Lille
P o n . t s d .o S o r
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k _______ ______________ y
* SE C R E T A R IO da R E D A C Ç A O
D IR E C T O R A D M IN IST R A D O R 1*1 E D IT O R
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l *í l José Pereira Mota José Viegas Facada
Primo Pedro da Conceição 1*1 João Marques Calado kl *
K restauração das Comarcas VIDA OFÍCIAL lima escola sem professar Pelos Desportos
Foram nomeados directores Recebemos do sr. dr. Joaquim S p o rt L isb o a c P o n
IMPÕE-SE como medida urgente pelas ne das escolas primarias desta vila. Portilheiro, ilustre iuspector-chefe te do S o r
cessidades dos povos e para evitar os professores srs. Antonio José da Circunscrição Escolar de Por Reorganisou-se mais uma vez,
Escarameia e D Maria dos Reis este antigo club desportivo local,
graves conflitos ! Delicado. talegre, uma atenciosa carta refe
rente a uma noticia inserta 110 que se propõe cultivar o foot-ball.
—Regressou ao exercicio das E’ seu principal organisador o sr.
suas funções o sr. dr. João Cruz nosso ultimo numero, em que
Joaquim Figueira, antigo despor
de Sampaio, digno notário em pediamos providencias no sentido tista.
Vão decorridos lõ meses que cipitou a publicação do decreto Móra, que, em goso de licença, se
foi publicado o celebre decreto 13.917 de 9 de Julho de 1927, de ser posta a funcionar a escola Felicitamo-lo pela reorganisa-
tem encontrado em Traz os Mon ção do Sport Lisboa, fazendo vo
numero 12.917 que extinguiu 37 que veio desgostar, e até irritar, tes. movei de Ervideira, desta fregue
comarcas e, portanto, veio desgos essas 550.000 almas, que estão in- sia. tos de longa e prospera vida,
—Já está desempenhando as com o que muito virá a lncrar o
tar cerca de 550 mil almas. i telramente integradas no espirito suas funções de Tesoureiro pro-* Sua Ex.* tomando na devida
Varias e continuas démarches salvador do movimento de 28 de foot-ball local.
posto da Fazenda Publica, neste consideração a nossa justa recla
teem sido feitas, junto dos ex.m,s , Maio. concelho, o sr. Antonio Tavares. JF oot-B alt
membros do Governo, p ias Co Em 10 de Abril do ano cor- mação, comunica-nos ter já soli
— Por motivo da nova reorga- Para inicio da epoca deslocou-
missões, Central e Pró-restabeleci- I rente foi publicado o Estatuto Ju- nisação da Guarda Republicana, citado da Direcção Oeral do En se no domingo 9 do corrente, a
mento, no sentido de serem res ' diciario que impõe, 110 «eu artigo foi nomeado comandante do posto sino Primário Normal as provi Abrantes, a 1.* categoria do Gru
tauradas as mesmas comarcas. 165 aquela obrigação referida no desta vila 0 2.° sargento sr. Ma dencias que o caso requer. po Desportivo Matuzarense, afiin
Dessas «démarches» teemsaido já rifado artigo 49 do decreto nuel Antonio Mendes Leonardo. de se defrontar com igual catego
Agradecemos a gentilesa da
sempre os membros das Comis 11 871 e ainda com a agravante — Foi transferido da comarca ria do Sporting Club de Abran
sões convencidos de que a restau de que as despezas com a acqui- sua carta e a forma cavalheiresca
da Fronteira para a da Ponte do tes. O clnb pontesorense foi bati
ração das comarcas seria um facto sição das casas e mobilia dos Ma Sor, a seu pedido, o sr. dr. Eu com que Sua Ex.a prontamente se do pelo seu antagonista pelo ele
e isto por que todos os ex.mas Mi gistrados nas comarcas de mais gênio Mascarenhas Viana de Le interessou pelo assumpto. vado «score» de 5 bolas a 2, ten
nistros nos garantiram que justiça de um Municipio serão divididas mos, Delegado do Procurador da do sido muito prejudicado pelo
nos ia ser feita; por que o ex."10 por eles em proporção do rendi Republica. arbitro do encontro, que lhe in
Ministro das Finanças nos decla mento em contribuições do Esta — iJela ultima ordem do exer S u L l c i d l o validou um «goal», e não viu
rou, não ser, em principio, contra do c bradas em c.ada um e sobre cito, foi promovido a tenente 0 uma bola que um «equipeur»
a restauração das comarcas enten qne incidirem os impostos muni nosso amigo e assinante sr. alfe Pelas 3 horas da tarde do abrantino segurou com as mãos
dendo desde já que algumas de cipais (§ 2 0 do artigo 169 do res José Mourato Chambel, digno para depois enfiar na rede inatu-
viam ser restauradas e muito mesmo Estatuto).
d a 30 de Novembro ultimo,
comandante da Secção da Guarda zarense. A victoria foi no entanto
principalmente porque, no gabi Poderá admitir-se ou será
poz termo á existencia por merecida, pois o vencedor foi o
Republicana, desta vila.
nete do Ministério da Justiça to justo que as Camaras tenham — Foi a exame para factor da meio de enforcamento, no seu que melhor jogou. O Matuzaren
dos, absolutamente todos, estão gasto avultadas quantias dando C. P. o aspirante sr. Henrique gabinete junto do Tribunal se alinhou sem dois dos seus me
comnosco, ancioscs de ver resta cumprimento ao artigo 49 do de Domingues, nosso estimado assi desta comarca, o Delegado lhores elementos.
belecidas as mesmas comarcas. creto 11.871 que em seguida lhes nante em Azambuja. — Deslocou-se a P do Sor no
No dia 24 de Setembro do ano extingam as Comarcas, roubando-
bo Procurador da Republica
— A seu pedido, foi transferi passado dia 16, a 1." team do
corrente o ex.™'’ Ministro da Jus lhes assim uma das suas melhores sr. dr. Manuel da Silva Go Sport Lisboa e Abrantes, que jo
do para Óbidos, o sr. Manuel da
tiça prometeu á Comissão que o regalias e como premio de conso Silva, chefe fiscal, que durante al dinho, que ha dois anos exer gou com o Matuzarense um en
procurou em sua casa em S. Cos- lação ain là sejam obrigadas a pa- guns anos desempenhou as suas cia aqui as suas funções. contro de foot-ball. O grupo visi
mado, concelho de Armainar, que crar fabulos as quantias para casas funções neste concelho. Este triste desenlace emo tante foi vencido por 3 bolas a 0,
apresentaria o caso em conselho adquiridas pelas Camaras das Co — Foi nomeado notário publi tendo alinhado apenas com 9 jo
de Ministros numa das primeiras marcas onde foram anexadas?
cionou profundamente toda a
co nesta comarca o sr. dr. Anto gadores. Foi comentada muito des
reuniões depois do 5 de Outubro. Ouern indemniza as Camaras das população desta vila, não só favoravelmente a atitude de uma
nio Maria Santana Maia.
Essas 550 000 almas, ein vir Comarcas extintas de tão grandes —Requereu a sua transferen pelas circunstancias em que «claque», que durante largo tempo
tude daquela promessa,teema guar prejuizos? cia desta comarca para a de Vila se deu, como por ser 0 sr. apupou os jogadoies de Ponte do
dado com a maior ancia a restau Este Municipio havia já gasto, Viçosa, sendo atendido, o nosso dr. Godinho aqui trnito esti Sor, atittude que por todos os tí
ração djs suas queridas comarcas em cumprimento da lei, 24 con amigo e assinante sr. João Nóbre- tulos deve ser condenada. Arbi**
e como não teulia sido, até agora, tos com a aquisição de mobilia,
mado, devido às excelentes
ga digno escrivão do 2.° oficio trou 0 encontro o sr. Joaquim Fi
satisfeita a sua pretensão aliás jus q le já era utilizada pelo digno nesta comarca.
qualidades do seu caracter. gueira, que se houve com impar
tíssima, o descontentamento come juiz, levantamento da planta para — Foram transferidos para Al Havia contraído matrimo cialidade.
ça a avolumar-se o edificio, etc., e começava a ex ter do Chão, os professores da nio na ante-vespera e nada — No Campo de Aviação desta
E’ preciso ser imediatamente propriação do terreno para o freguesia de Montargil, deste con fazia supôr o seu tresloucado vila encontraram-se 110 passado
reparado tão grande agravo; por mesmo edificio, quando foi extin celho, sr. Manuel Diniz Banha e acto, ignorando-se as causas domingo, 23, os «teans» do Spor
que. além do grande descontenta ta a sua comarca. Como seis fre esposa D Raquel da Graça Cura ting Galveiense, de Galveias e
mento que existe em tanta alma, guezias foram anexadas á comar que deram origem a tão tris Grupo Desportivo Matuzense, em
do, que durante muitos anos re
os membros da Comissão c mie- ca de Fronteira, 6 seu Municipio geram a contento ds escolas da te resolução. desafio amigável. O jogo decorreu
çain a ser olhados pelo povo que vem agora, em virtude do dispos quela vila. Era natural de Penascoso, muito equilibrado e 11a melhor
representam com duvida de que o to naquele artigo 169 exigir a — Foi provida difinitivarnente concelh) de Mação e veio ordem, tendo sido disputado com
andam a enganar. este a' quantia de 58.188$39 es 11a escola do Vale de Açor deste transferido a seu pedido des entusiasmo. No final verificou se
Se não, vejamos: cuto*, visto que a despeza com a concelho, a professora senhora D. um empate a duas bolas. O grupo
Pelo arigo 49 do decreto 11.871 aquisição da casa e mobilia foi de ta extincta comarca para a local jogou sem alguns dos seus
Celeste Alexandrina Madeira nos
de 10 de Julho de 1926, foram os 155.139$28. ficando assim o Mu sa estimada assinante. de Ponte do Sor. melhores elementos tendo um dos
Municipios obrigados a fornecer nicípio de Aviz com um encargo — Foi a exame para factor de O seu cadaver encerrado defecas enfiado nas próprias redes
casas mobiladas para habitação muito superior a qualquer dos 2.8 classe dos Caminhos de Ferro numa rica urna de mogno, uma bola. A arbitragem de Joa
dos Magistrados. Todos os Muni outros deis Municipios, que com da C. P, tendo ficado aprovado, o foi conduzido numa camio quim Figueira, correcta e impar
cipios deligenciaram cumprir tal põem a comarca — Fronteira e nosso presado assinante sr. Jusé cial. _____
disposição para que as suas co Alter do Chão — e sem regalias nete para a terra da sua na
Matias Carloto.
marcas não fossem extintas em algumas turalidade, acompanhado de FALECIMENTOS
virtude do disposto no artigo 53 Não sabemos qual a atitude sua familia, tendo 0 cortejo Na casa da sua residencia, em
do mesmo decreto, que fixava o que o nosso Municipio vai tomar. Globe-trotter fúnebre qtie se organisou até Lisboa, finou-se ha dias o sr. José
praso de tal fornecimento até 31 E' necessário que os ex.mos Passaram ha dias por esta vila.
tendo-nos visitado, os globe-trot fora da uila constituído uma Pedro Pereira, importante indus
de Dezembro d^ 1927. membros do Governo tomem 11a trial corticeiro, que durante al
Os mesmos Municipios abran devida consideração estes casos, ter portugueses «Os Celtas» Dona verdadeira manifestação de
guns anos viveu entre nós onde
gidos por este decreto gastaram estudando rapidamente o assunto Sonia Gomes, Eduardo Gomes e pesar, nele se encorporando fundou uma fabrica dos productos
fabulosas quantias mas o então e. s m perda de tempo, façam pu Manuel da Anunciação, que se alem do iuncionalismo da co da sua industria. A sua morte foi
tx.mo Ministro da Justiça não ten blicar 11111 decreto restaurando to propõem realisar uma viagem ao marca, grande numero de aqui bastante sentida, por o extin-
do em consideração o que havia das as comarcas, dando assim redor de Portugal, Espanlv, Fran cto ser bastante considerado no
ça e Marrocos, tendo para esse
pessoas de todas as classes
sido gasto pelos mesmos Municí uma cabal satisfação ao Paiz in nosso meio. Era casado com a se
pios nem tão pouco pelo praso teiro. fim saido do Porto em 12 de De sociais, tendo-se feito varios
nhora D. Joaquina Horta Pereira
estipulado naquele artigo 53, pre Francisco Ferreira Pimenta zembro de 1926. turnos. e pai dos srs. José, Antonio e Pe
Os «Celtas» que teem a via A’ familia enlutada envia dro Horta Pereira e da senhora
gem quasi concluida, como se ve mos 0 nosso cartão de sen D. Julieta Horta Pereira Damas
rifica pelos livros de controle, e Móra, easada com o sr. dr. Mario
que esperam compôr um livro tidos pesames.
Damas Móra.
Sai 0 presente numero com com as impressões da sua viagem, A' familia enlutada apresenta
A partir de 1 de Janeiro pro
bastantes dias de atrazo, de declararam-nos que estão muito A Mocidade o seu cartão de
ximo, entram em vigor as novas 11181771
satisfeitos pela maneira como teem sentidas condolências.
que pedimos desculpa aos taxas do imposto do selo creadas
sido recebidos em todo o Alente
i pelo Decreto n.° 16186 de 4 do
nossos estimados assinantes. jo, para si uma das mais hospita Mandaram satisfazer as suas Faleceu em 24 de Novembro,
; corrente.
leiras províncias do p;;is. assinaturas á nossa redacção pelo findo, nesta vila, vitima da meuc-
Não sendo a nossa cobrança O papel selado e letras actual-
Seguiram daqui por Galveias
' mente em uso, continuarão a ter que lhes ficamos imensamente gite, o menino José Durão Fer
feita por anos mas sin. em em direcção a Aviz, acompanha ag-adecidos, os nossos presados reira do Rosário, de 8 anos de
; validade até á sua extinção, desde
séries de números, não ficam dos pelos seus cães «Dartevn» e assinantes, ex mos srs.: idade, filho estremecido do nosso
. que lhe sejam apostas as estampi-
«Rim Tim Tim». Antonio Pina Alves — Lisboa, particular amigo sr. José Ferreira
com 0 afrazo, prejudicados ! lhas necessarias.
pagou 10$00 nos n.os 69 a 93. do Rosário digiu dhefe da Re
os nossos assinantes, visto escolar José Ribeiro — Chança, pagou partição de Finanças deste conce
que recebem a mesma quan 7$20 dos n.os 49 a 65. José Mar lho e de sua esposa D Luiza de
O recenseamento escolar tinho Lourenço —Fóros do Arrão, Matos Durão Ferreira do Rosário.
tidade de números. Deixam da freguesia de Ponte do Sor 2$40 dos n.cs 67 a 72. Manuel £ os pais do inditoso menino,
sim de receber 0 jornal em Sob a habil regencia do sr. acusa a existencia de 1.060 ! Nunes lnacio--Rosmaninhal, pa* enviamos a expressão do nosso
Antonio Crispim de Oliveira, rea- creanças assim distribuídas: i gou 4$S0 dos u.os 53 a 64. Anto- sentido pesar.
dias certos. Estamos reme n;o Elias — Lisboa, 12$00 nos 37 ■■■■iiiTimn 1 n r m ---- ----------
lisou esta afamada Banda 110 dia Longomel— 136; Ervideira
diando o mal e cremos que 9 do corrente, um concerto, onde ’ a 65.
—35; Vale do Arco—45; Va Na aldeia de Vale de Açôr foi
será desta que a publicação foram executados alguns dos me
lhores números do seu reportorio, le de Açor—253; Torre das ha dias encontrada uma burra,
de «A Mocidade,, entrará na Vargens—91; Tramaga—87; Esíe numaro íoi uisado que será entregue a quem provar
que foram ouvidos com geral
normalidade. agrado. e Ponte do Sor (vila) 513. paia Comissão ds e&isura pertencer-lhe.
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