Curso Conserto de TV LED
Curso Conserto de TV LED
Curso Conserto de TV LED
PASSO A PASSO
Conheça Também nosso Curso de Conserto de Tvs LCD e LED em Vídeo Aulas Clique aqui
Nesta obra que se inicia ensinarei como funcionam as técnicas de consertos para os
televisores LCD com o backlight formado por leds. Tais televisores ficaram conhecidos no
mercado como televisores LED e vem ganhando cada vez mais espaço no comércio de
eletrônicos. Isto devido à sua arquitetura mais fina, mais elegante e com menor consumo de
energia elétrica do que os modelos LCD tradicionais com o backlight formado por lâmpadas
fluorescentes CCFL. Veja abaixo um televisor de 32” da Samsung de frente, perfil e traseira:
Observe que esta TV citada no exemplo é uma Samsung UN32C4000 e de acordo com a
etiqueta seu consumo é de 100 W. Enquanto uma 32 de LCD comum consome entre 130 e
150 W. Além das TVs de LED serem mais finas, leves e econômicas, suas taxas de contraste
são bem maiores que as das TVs LCD convencionais. As TVs LED tem taxa de contraste
acima de 500.000:1 enquanto as LCD comuns têm no máximo 50.000:1. Além disso, as TVs
LED são verdadeiras centrais multimídia com diversas entradas e algumas com possibilidade
até de navegação na internet, full HD e excelente dinâmica de imagem (entre 60 e 240
quadros por segundo).
Conforme explicado, os televisores LED são centrais multimídia com diversas entradas que são
selecionadas através da tecla “source” do controle remoto. Veja abaixo na figura 1 algumas das
entradas do televisor estudado neste trabalho:
Alguns televisores usam encaixes RCA para as entradas de vídeo composto e componentes,
porém por economia de espaço o modelo estudado usa conectores do tipo P2. Neste caso ela
vem com adaptadores P2-RCA conforme visto na figura 2 abaixo:
As entradas vistas nas figuras 1 e 2 servem para os sinais analógicos e são descritas abaixo:
Antena e CATV – São as entradas do seletor varicap. O varicap destas TVs possui o conversor
de TV digital interno. Portanto ele pode sintonizar os sinais dos canais analógicos e digitais.
Vídeo composto CVBS ou AV – Aqui é uma entrada para o sinal de vídeo (luminância + croma)
e duas para o som (L e R). A entrada CVBS produz uma imagem de qualidade inferior à de vídeo
componentes devido ao fato de fazer um caminho de processamento maior e trabalhar com
imagem entrelaçada (cada quadro é varrido duas vezes para ser formado). Porém todos os
aparelhos que trabalham com imagem possuem pelo menos a saída CVBS. A TV do estudo tem
duas entradas AV.
Veja abaixo na figura 3 a seleção das entradas feita pelo menu da TV através da tecla “source”
do controle remoto:
Figura 3 – Seleção das entradas da TV pelo menu e tecla “source”(ou fonte) no controle
A entrada será habilitada sempre que o plugue estiver encaixado no conector correspondente à
entrada a ser usada. Enquanto não há plugue, a entrada fica desabilitada.
HDMI – Estas entradas possuem 19 pinos e por ela passam os sinais de áudio de vídeo digitais
de alta definição e em alta velocidade através da tecnologia TMDS (com redução de ruídos). Os
modernos equipamentos de DVD player e vídeogame já possuem esta entrada, bastando apenas
o cabo específico HDMI para fazer a ligação com a TV. Uma das entradas HDMI também serve
como interface digital para o vídeo (DVI), porém neste caso será necessário ligar o som na
entrada de áudio para DVI.
Saídas de áudio – Esta TV possui uma saída de áudio analógica e outra digital para a ligação
com outros equipamentos de som.
USB – Este conector permite a ligação de outros aparelhos à TV como pen drive, players (MP3,
MP4, etc.) e HDs (discos rígidos) externos e assim usar o televisor como reprodutor de filmes,
músicas e fotos armazenadas nestes periféricos. Veja abaixo na figura 5 como é feita a conexão
e o menu usado para navegar pelos arquivos do periférico conectado à porta USB.
Para entrar no menu do player dos periféricos ligados na USB usamos a tecla “P.MODE” ou
“source” do controle. Lembrando que deve haver algum dispositivo ligado na USB para habilitar
esta função. Para maiores detalhes sobre a seleção das entradas consulte o manual da TV.
1 – Menu do usuário
É acessado através da tecla MENU do controle remoto e nele o usuário pode fazer diversos
ajustes na TV como brilho, contraste, cor, matiz, luz de fundo, ajustes no som, sintonia dos canais
e vários outros como indicados no manual da TV. Veja na figura 6 o menu da TV estudada:
2 – Menu de serviço
As TVs LED são fáceis de desmontar, porém devido ao fato de terem muitos parafusos que
prendem sua tampa metálica é necessário guardá-los em gaveteiro ou saquinhos separados.
Basta então retirar os parafusos que prendem o suporte e a tampa, levantar a tampa e já temos
acesso aos circuitos dela com facilidade. Veja na figura 8 retirada do próprio manual de serviço a
posição, os tipos dos parafusos e a maneira de levantar a tampa para abrir a TV:
Uma vez removida a tampa temos acesso aos circuitos da TV. Como podemos observar na figura
9 a TV de estudo é formada basicamente por três placas: a da fonte (SMPS), a principal (SSB) e a
controladora do display sob a blindagem (T-CON).
Além da vantagem do contraste, os backlights com LED são bem mais finos e econômicos que os
de lâmpada, tornando estas TVs extremamente finas (cerca de 1 cm de profundidade), bem mais
leves e com menor consumo de energia elétrica. Existem dois tipos de backlight com LEDs:
1.1 – Barras de LEDs nas bordas ou “edge lit” – Neste tipo há algumas barras de LEDs
brancos dispostas em volta do display. Este sistema é o mais simples, mais barato e proporciona
ao televisor um aspecto bem fino sendo o mais usado pelos televisores LED. Porém sua taxa de
contraste é inferior ao sistema “back lit” descrito a seguir. O controle de brilho dos LEDs pode ser
feito em todos de uma vez só (“full dimming”) ou individualmente (“local dimming”). Veja um
sistema deste na figura 10:
Figura 10 – Backlight de LEDs usando o sistema “Edge lit” ou LEDs nas bordas
Figura 11 – Backlight de LEDs usando o sistema “Back lit” ou painel completo de LEDs atrás
Veja na figura 12 o aspecto físico de um backlight tipo “edge lit” que será o estudado neste
trabalho por ser o mais popular, porém os princípios valem também para o outro modelo:
Figura 13 – Circuito simplificado de conversor LED para duas barras de LEDs em série.
As barras de LEDs são ligadas em série no conector CN1. A alimentação é feita por uma tensão
DC de 160 V. A placa da fonte possui na verdade duas fontes chaveadas (SMPS). Uma delas
alimenta o conversor LED com uma tensão DC de 90 V fornecida por T1, D1 e C1. Esta tensão é
aplicada a um circuito conversor DC-DC booster (reforçador) formado pela bobina reforçadora L1,
mosfet Q1, D2 e C2. Todo o sistema é chaveado e controlado por um CI oscilador de PWM. O CI
entrega uma onda quadrada (PWM1) ao gate de Q1 via R1 e R2. Q1 chaveia L1 fazendo-a
armazenar energia magnética variável de acordo com a velocidade de oscilação do transistor.
Esta velocidade depende do PWM1 vindo do CI. A energia de L1 se soma ao +B de 90 V, sendo
retificados por D2, filtrados por C2 resultando em 160 V para as barras de LEDs. C3 filtra os
ruídos da linha de alimentação. R12 ao R14 recolhem uma amostra da tensão de saída para o CI
ajustar o PWM1 de modo a manter a tensão fixa em 160 V mesmo com variação da rede elétrica.
R3 e R4 formam uma proteção para o CI desligar em caso de excesso de corrente em Q1.
Controle de brilho – É feito pela variação da tensão no pino 4 do conector CN1 das barras de
LEDs. Esta tensão varia entre 1 e 40 V e é controlada pelo chaveamento de Q2. Quanto maior a
tensão, mais fraco é o brilho dos LEDs e vice versa. O conector CN2 que vai à placa principal
recebe desta o comando P_DIM e o envia ao CI. Desta forma o CI varia o sinal PWM2 aplicado
em Q2 para este variar a tensão no dreno e em conseqüência o brilho dos LEDs. O brilho das
barras de LEDs neste caso é controlado ao mesmo tempo de acordo com o brilho da imagem.
On/off – O comando BL_ON (em 5 V) aciona Q3 e Q4 para alimentar o CI e ligar o backlight.
Figura 14 – Circuito conversor LED visto por cima, destacando a tensão de 160 V.
Na figura 15 vemos o conversor LED visto por baixo destacando o CI oscilador de PWM e o
transistor mosfet controlador de brilho.
Na figura 16 podemos observar um conversor usado para alimentar seis barras de LEDs (dois
conectores com doze terminais no total). Cada duas barras têm uma bobina reforçadora, mosfet,
diodo e CI oscilador de PWM para obtenção do +B de 160 V. Também há o mosfet para controle
de brilho. No total há três bobinas reforçadoras, seis mosfets, três diodos, três capacitores de filtro
e três CIs PWM por baixo da placa.
Figura 16 – Conversor triplo para seis barras de LEDs visto por cima e por baixo da placa.
Neste caso há um conversor para cada barra de LEDs (seis conversores no total). Temos dois
conectores com seis terminais cada para alimentar as barras de LEDs. Este sistema permite o
controle de brilho (dimming) individualmente para cada barra de LEDs de acordo com a cena a ser
reproduzida na tela. Veja na figura 17 o exemplo de uma TV com os seis conversores:
Se não tivermos a tensão BL_ON ou P_DIM, o defeito estará na placa principal (CI micro ou DSP).
d) Tem 90 V na saída da fonte, mas não chega os 160 V no conector dos LEDs – Neste
caso o defeito está relacionado com o conversor LED. Teste o mosfet, bobina reforçadora,
diodo retificador e capacitores de filtro da linha de 160 V. Verifique a presença de sinal no
gate do mosfet vindo do CI oscilador de PWM da seguinte forma: Coloque o multímetro na
escala de ACV 10. Ponta vermelha no encaixe “out put” e meça a tensão AC no gate do
mosfet.
Curso Conserto de Tvs LCD e LED AULAS em VÍDEO Conheça Agora 20
Se o multímetro não tiver o encaixe “out put” mantenha a ponta vermelha no encaixe “+” e
coloque em série com esta ponta um capacitor de 220 nF x 250 V. Meça a tensão AC no gate
do mosfet. Se encontrarmos uma tensão AC de cerca de 4 a 5 V, o CI está funcionando. Se
não o CI está com defeito, com falta de alimentação ou ainda algum componente danificado
ligado no gate do mosfet. Veja o teste na figura 23:
e) Não tem a tensão de 90 V para o conversor LED – Daí o defeito é na fonte de alimentação
do conversor LED. Pode ser curto na linha de 90 V (apesar de que neste caso a TV pára de
funcionar), capacitor de filtro da linha de 90 V, defeito no CI oscilador e chaveador desta fonte
ou algum componente ligado nele. Mais adiante falarei sobre a fonte destas TVs.
f) Tem 160 V no conector dos LEDs, mas o backlight não acende – Meça a tensão no dreno
do mosfet controlador de brilho conforme na figura 24:
Se houver tensão “out put” no gate do mosfet, indica que o CI oscilador de PWM está
funcionando. Na falta deste sinal no gate indica que a falha é no CI do PWM.
i) Tem sinal de “out put” no gate do controlador e mesmo assim tensão no dreno está
alta – Neste caso devemos testar o próprio mosfet controlador e o resistor de baixo valor
ligado no source dele. Veja a posição deste resistor na figura 26:
SIM NÃO
SIM NÃO Tem 90 V ?
Varia de
1 a 40 V ?
COMPONENTES BONS
Aqui não há diferença entre as TVs LCD comuns e as de LED. A diferença está mesmo é no
backlight. A tela de LCD é um sanduíche com o bloco de cristal líquido no meio e os vidros
polarizadores dos lados. O conjunto da tela fica acima de um vidro difusor de luz e em volta deste
as barras de LEDs formando o backlight. Em algumas TVs o backlight fica atrás da tela LCD.
1 – Como o cristal líquido controla a luz
Veja o princípio de funcionamento do conjunto LCD na figura 27:
Em cada lado do cristal líquido temos um vidro com ranhuras chamado polarizador. Há, portanto
dois polarizadores com as ranhuras colocadas 90º um em relação ao outro. Cada polarizador só
deixa a luz passar numa única direção. Quando não há tensão, a luz do backlight passa pelo
primeiro polarizador, pelo cristal líquido que muda a sua trajetória e pelo segundo polarizador,
tornando-se iluminada a frente da tela. Quando há tensão aplicada entre os polarizadores, as
moléculas se organizam de forma a não mudarem a trajetória da luz. Agora a luz passa pelo
primeiro polarizador, pelo cristal líquido que não altera mais a direção e não passa pelo segundo
polarizador, ficando apagada a frente da tela.
Portanto a tela LCD acende (deixa a luz passar) quando não há tensão entre os
polarizadores e apaga (bloqueia a luz) quando há tensão entre estas camadas.
Porém nos televisores LED quando a tela deve reproduzir uma cena escura ou totalmente preta,
além da tela LCD bloquear a luz, os LEDs do backlight diminuem o brilho ou apagam por completo
dado maior efeito realístico nestas imagens. É por este motivo que o contraste destas TVs é bem
superior às de LCD convencionais (com backlight de lâmpadas).
O display é dividido em pequenas áreas chamadas pixels. Cada pixel é subdividido em três cores
(R, G e B). Cada cor é controlada por um microtransístor mosfet impresso no vidro (TFT) e possui
um filtro de cor. As TVs LED são “wide screen” e possuem resolução de 1920 colunas x 1080
linhas. Dá um total de 2.073.600 pixels na tela. Como cada um possui três cores, a tela possui
mais de 6 milhões de transistores TFT.
TFT - "Thin Film Transistor" ou Transistor de filme fino – É um minúsculo transistor mosfet
usado para controlar (ligar e desligar) cada subpixel (cor) da tela. Eles são montados num
substrato de vidro entre o primeiro polarizador e o bloco de cristal líquido. Cada transistor é
responsável por fazer o seu subpixel deixar passar a luz (acender) ou bloquear (apagar). Entre o
cristal líquido e o segundo polarizador há um substrato de vidro com os filtros de cor. Veja na
figura 28 a estrutura de uma tela LCD:
Formação da imagem com várias tonalidades de cores na tela LCD - Para cada imagem
formada no painel LCD, cada TFT recebe no gate dez bits "0" e "1" de cada vez. Se todos os bits
forem “1”, aquele subpixel apresenta brilho ao máximo. Se todos os bits forem “0” aquele subpixel
fica apagado. Se alguns bits forem “0” e outros “1”, o subpixel se acende e apaga dez vezes bem
rápido de modo que o nosso olho enxergará um brilho mais fraco.
Como cada subpixel (cor) recebe dez bits de cada vez, ele pode apresentar 1024 níveis de
brilho. Como cada pixel tem três cores, multiplicando os 1024 níveis de brilho para cada
uma, resulta que este pixel pode reproduzir 1024 (R) x 1024 (G) x 1024 (B) = mais de um
bilhão de cores. Os capacitores "storage" armazenam por alguns instantes a informação de
brilho daquele subpixel. A tela pode reproduzir entre 60 e 240 imagens por segundo dependendo
do circuito eletrônico do televisor.
Veja na figura 29 as partes que formam um display de TV LED junto com o backlight:
Como podemos observar a tela LCD possui pequenos CIs chamados LDI localizados nos próprios
flat cables. Cada CI é responsável pelo acionamento de parte dos TFTs do display. Uma falha
num CI deste causa riscos ou faixas na imagem em sentido horizontal ou vertical. Porém neste
caso a solução é a troca do display completo pela impossibilidade da troca destes CIs LDI.
Lembrando que estes são os circuitos básicos que formam estas TVs e eles podem ser
incrementados de acordo com a marca e modelo do televisor. A seguir temos a descrição dos
circuitos conforme visto no diagrama.
Algumas TVs possuem CIs separados para desempenhar as funções no lugar de um único DSP
como no caso da TV de estudo. Neste caso os CIs são:
✓ Processador de vídeo (“Arsenal”) – Processa os sinais de vídeo analógicos e digitais do
seletor, entradas AV, componentes, DB15, DVI e HDMI e os entrega ao scaler;
✓ Scaler (“Chelsea”) – Recebe o sinal do “Arsenal”, das entradas USB, LAN (internet se tiver)
e mais alguma outra entrada digital, realiza os controles na imagem, corrige os dados, produz
os quadros e os entrega à placa T-CON através das linhas LVDS. O “Chelsea” é o maior CI
da TV e nele estão ligadas as memórias SDRAM e FLASH;
✓ Microcontrolador (“Micom”) – Nestes modelos o micom (CI SMD pequeno normalmente 44
pinos) troca informações com o “Chelsea” para que este último realize os controles da TV.
Alguns comandos podem ser realizados pelo próprio micom dependendo do modelo da TV.
Figura 33 – CIs “Chelsea” e “Arsenal” vistos com destaque na placa de um modelo de TV LED.
Esta placa vai acoplada diretamente ao display LCD. No meio dela encontramos um CI SMD
relativamente grande chamado drive do display. Os sinais da placa principal vêm através do
conector LVDS e entram no drive do display. Este por sua vez distribui os sinais aos flat cables do
display LCD para controlar os transistores mosfet TFT e finalmente reproduzir as imagens na tela.
Na figura 35 observamos duas placas T-CON para televisores LED destacando os CIs drive. O
tamanho da placa e do CI depende da velocidade máxima de transferência de quadros ao display
LCD. Quanto maior a velocidade máxima, maior será a placa.
Observe que há um fusível nesta placa e se ele abrir a TV fica com a tela branca sem imagem.
Além deste a tela pode apresentar outros tipos de defeitos tais como riscos horizontais ou verticais
de qualquer cor, manchas ou pontos de cor fixa (pixel morto ou “dead pixels”). Veja na figura 37
alguns exemplos de displays defeituosos:
Tal qual em qualquer equipamento eletrônico alimentado pela rede elétrica, a fonte tem como
função transformar a tensão alternada (AC) da rede (110 ou 220 V) em tensões contínuas (DC)
necessárias à alimentação dos circuitos do televisor. O televisor LED possui duas fontes
chaveadas: Uma para alimentar os circuitos e outra para alimentar o conversor LED para o
backlight. Veja na figura 38 um esquema simplificado de uma fonte usada na alimentação de
televisores LED. Normalmente as fontes e o conversor LED estão na mesma placa da TV.
A tensão da rede é enviada à ponte retificadora DX1 via F1, F2, L1, C1, L2, C2 (estes quatro
últimos formando o filtro de rede). VR1 é o varistor que limita os picos de tensão da rede
protegendo a fonte junto com os fusíveis. TR1 é um termistor NTC de baixo valor que limita a
tensão inicial da rede para as fontes chaveadas. Nos terminais dos capacitores de filtro C3 e C4
temos uma tensão DC entre 150 e 300 V dependendo da rede (110 ou 220 V). Esta tensão é
enviada aos dois CIs da fonte IC1 e IC2 através dos dois transformadores chopper T1 e T2.
Dentro dos CIs há um mosfet chaveador e um circuito oscilador de PWM e controle. Os resistores
R1 e R2 formam os circuitos de disparo enquanto D1, C5, D6 e C6 mantêm os CIs alimentados e
as fontes oscilando. De T1 e D2 é obtida a tensão de 90 V para alimentar o conversor LED. Este
transforma a tensão em 160 V para alimentar o backlight de LEDs. De T2 e D4 é obtida a tensão
de 12 V e chaveada por Q1 e de D5 é obtida a tensão de 5 V chaveada por Q2 para alimentar a
placa principal. Esta tensão de 5 V também vai direto para o circuito de stand by.
D – Fonte de tensão alta para o conversor LED – Aqui localizamos um CI oscilador e chaveador
com dissipador, componentes associados, chopper, retificador e filtro da tensão alta. Também
podemos observar o capacitor cerâmico que faz a separação dos terras e o fotoacoplador usado
para a correção da fonte. Observe na figura 41:
Figura 41 – Detalhes do CI e demais componentes da fonte alta que alimenta o conversor LED.
Uma grande vantagem da placa da fonte dos televisores LED é que no conector de alimentação
para a placa principal tem marcadas as tensões e funções de seus pinos como na figura 45:
Veja agora na figura 47 a placa da fonte da TV LG 42SL90QD. O conversor LED neste modelo
está numa placa separada da fonte. Como esta TV trata-se de um modelo de 42 polegadas a
fonte possui um pouco mais de sofisticação, porém o princípio de funcionamento é o mesmo.
c) Tem a tensão de 5 V (stand-by), mas não tem a tensão PS_ON – Neste caso a falha é na
placa principal da TV;
d) Não tem nenhuma tensão no conector da fonte – Desligue este conector da placa principal
e meça novamente. Se aparecer pelo menos a tensão de 5 V para o stand-by, a fonte está
funcionando e o defeito é na placa principal (derrubando a fonte). Se mesmo assim não
aparecer nenhuma tensão, a placa da fonte está mesmo com defeito.
e) Se a fonte não funciona – Meça a tensão nos terminais dos eletrolíticos de filtro. Devemos
encontrar entre 150 e 300 V dependendo da rede elétrica. Veja na figura 51:
Figura 52 – Componentes a serem testados quando não houver a tensão de 150 ou 300 V.
Se o fusível (ou fusíveis) estiver (em) aberto (s) teste a frio o varistor: retire-o da placa e teste em
X10 K. O ponteiro não deve mexer caso contrário o varistor está em curto. Se o varistor está bom,
verifique se a ponte retificadora está em curto da seguinte forma: Com o multímetro em X1,
coloque a ponta preta no terminal (+) da ponte e a vermelha em cada terminal AC. O ponteiro não
deve mexer em nenhum. Se mexer retire a ponte e repita o teste fora do circuito. A seguir coloque
a ponta vermelha no terminal (-) e a preta nos dois terminais AC alternadamente. O ponteiro
também não mexe. Veja como é feito o teste na figura 53:
Se a ponte está normal e o fusível está queimado, pode haver um curto numa das fontes
chaveadas (CI em curto, por exemplo). Na escala de X1 coloque a ponta vermelha no terminal (-)
do eletrolítico de filtro principal e a preta no (+) do mesmo capacitor. Veja na figura 54:
Se o ponteiro mexer nesta medida, há algum componente em curto numa das fontes chaveadas.
Muito provavelmente um dos CIs em curto e daí a causa da queima do fusível.
g) Tem tensão de 150 a 300 V normais no capacitor de filtro – Meça a tensão nos dois pinos
de +B em cada CI da fonte. Cada CI tem um pino de +B de 150 V e outro de 12 a 20 V. Veja
na figura 55 como medir estas tensões:
Estas tensões devem ser medidas usando o terra da fonte (negativo dos eletrolíticos de filtro
principal). O pino de +B de tensão mais baixa do CI é identificado como tendo um capacitor
eletrolítico ligado entre ele e o terra.
h) Não há tensão no pino de +B baixo num dos CIs da fonte – Teste o resistor de disparo
ligado entre este pino e a linha de +B de 150 V. Se estiver bom, troque o CI.
i) Os CIs estão alimentados, mas a fonte não funciona – Neste caso devemos testar a frio os
diodos retificadores das saídas, demais diodos, transistores e fotoacopladores em volta dos
CIs, resistores especialmente os de baixo valor, trocar os eletrolíticos menores em volta dos
CIs, e os maiores nas saídas de +B (em caso dos +B estarem baixos nas saídas). Por fim
trocar os CIs das fontes. Veja na figura 57 os componentes a serem testados/trocados:
SIM NÃO
Defeito na placa principal Verifique se tem pelo menos
Normais ?
a tensão STBY (5 V).
Se o televisor não sair da condição de stand by (led do painel sempre aceso), o defeito estará
localizado na placa principal que será objeto de estudo do próximo capítulo.
Observe na figura 59 a placa vista por baixo destacando os pontos para teste:
Veja na figura 60 o esquema em blocos da placa principal de um televisor LED baseado num
único CI DSP (processador de sinais digitais):
Figura 61 – CI DSP.
g) CI de saída de áudio – É um
CI SMD próximo ao conector
dos falantes. Possui quatro
bobinas em volta. No caso da
TV ter um falante woofer
encontraremos outro CI de
saída de áudio idêntico e
próximo ao conector do falante
citado. Veja na figura 67:
Para este tópico usaremos o esquema elétrico do televisor Philips 32PLF5604D chassi LC9.2LLA.
a) Seletor varicap – O varicap possui uma saída de vídeo analógico (CVBS), uma de vídeo
digital (com várias trilhas) e uma de som (SIF). Veja na figura 70:
No pino 8 do seletor sai o sinal de vídeo composto. Nos pinos 15 ao 18 sai o sinal de vídeo digital.
No pino 6 sai o áudio. Os pinos 3, 8, 9 e 10 chegam as tensões de alimentação (+B) do varicap.
Todos os sinais são enviados ao CI DSP para processamento. Nos pinos 12 e 13 chegam os
comandos data (SDA) e clock (SCL) do CI DSP para a seleção e memorização dos canais.
b) Entradas dos sinais no DSP – Os sinais analógicos e digitais entram em vários pinos do CI
DSP. Porém aqui vai uma observação: Como o DSP é um CI muito grande, ele aparece em
partes no esquema elétrico. E ao invés de pinos como 1, 2, 3, etc, ele possui esferas de solda
indicadas como, por exemplo: AD6, AD6, AF7, etc. Veja na figura 71 os terminais do DSP
onde entram os sinais do varicap:
CVBS entra no terminal AD29, o áudio no AB27 e o vídeo digital nos pinos B30, A30, C30 e C29.
c) Saídas LVDS – O DSP fornece os sinais já adequados ao display LCD pelos pinos de saída
LVDS. Observe na figura 72 que diferenciamos pelas cores os pinos de saída para cada
lado. Cada lado do CI alimenta um dos conectores do display.
Os sinais de áudio já analógicos saem pelos terminais M29 e M30 do CI DSP. Veja na figura 74 o
CI de saída de áudio do televisor estudado.
Podemos observar os caminhos pintados correspondentes aos sinais de áudio que são enviados
para o CI de áudio e deste para os conectores do falante.
No esquema vemos os sinais entrando nos pinos da esquerda e saindo nos pinos da direita.
h) Memórias SDRAM – No esquema estes CI ficam próximos uns dos outros e observe na
figura 78 como são iguais e ligados no DSP:
O conversor é feito pelo CI 7117. Ele recebe 12 V em seus pinos 1 e 14. Dentro dele há um
oscilador de modo que a tensão do pino 3 (transistor mosfet interno) alterna nível alto e baixo
milhares de vezes por segundo. Quando o pino 3 aciona, carrega o capacitor 2158 com 5,5 V e
armazena energia na bobina 5117. Quando o pino 3 corta, a energia da bobina mantém o
capacitor carregado com 5,5 V. O diodo “Schottky” 6125 reduz a tensão de 5,5 para 5 V para
alimentar outra etapa da TV. O diodo “Schottky” 6123 protege o mosfet interno ao pino 3 da
tensão reversa gerada pela bobina quando este transistor pára de conduzir. Este mesmo CI é
usado para reduzir a tensão para 3,3 V através do mosfet interno ao pino 12 localizado no lado
direito do esquema.
Os pulsos do pino 3 de 7117 são enviados ao gate do mosfet 7101. Quando este conduz, a
bobina 5102 armazena energia magnética. Quando o transistor corta, o +B de 12 V se soma com
a energia da bobina, passa por 6102 e resulta em 34 V filtrados por 2129. O diodo de baixo de
6102 protege o mosfet da tensão reversa de 5102 e 6101 protege contra o aumento dos 34 V.
Alimentação do CI DSP – Tal CI é alimentado por diversas tensões em muitos de seus terminais.
As tensões vão desde 1 até 8 V. Veja na figura 81 um circuito de alimentação do CI DSP:
A placa principal embora seja mais rara de apresentar defeitos do que a da fonte, na grande
maioria dos casos requer sua troca completa devido à dificuldade de se obter/trocar componentes.
Porém neste capítulo abordarei os defeitos mais comuns e procedimentos de teste para esta
placa do televisor.
1 – TV não liga, mas a fonte está funcionando. Pode ou não acender o led do painel
b) Tem as tensões de 3,3 e 5 V normalmente mas a TV não liga – Neste caso o defeito está
relacionado com o CI DSP e a solução é a troca da placa principal SSB.
Veja na figura 84 o teste de um regulador de 5 V para 2,5 V. Neste a tensão entra no pino da
esquerda e sai no da direita. O pino central vai ligado ao terra.
A primeira coisa a ser verificada é se tem imagem em alguma das entradas da TV ou se não tem
imagem em nenhuma delas. Para isto ligue outros aparelhos nas várias entradas da TV.
a) Não tem imagem em nenhuma entrada. Só tela acesa – O defeito pode estar: na placa
principal (CI DSP), na placa T-CON ou no “flat cable” entre as duas placas. A primeira coisa a
fazer é testar o micro fusível da placa T-CON. Veja na figura 85 a localização dele.
A seguir verifique se a placa T-CON está alimentada – Há um CI regulador que alimenta esta
placa. Verifique se há tensão nos pinos de entrada e saída dele. Este CI regulador fica na própria
placa e recebe 3,3 V para regular em 1,8 V. Observe na figura 86:
A seguir verifique o estado do “flat cable” – Veja se ele está bem encaixado, se não há sinal
de ferrugem e se a tensão nas trilhas LVDS está em cerca de 1,2 V.
b) Não tem imagem apenas pelas entradas de antena e CATV – Neste caso devemos medir
as tensões de alimentação do seletor varicap. Se estiverem boas, verificamos com o
osciloscópio os sinais SDA, SCL, CVBS (vídeo analógico) e o vídeo digital. Se faltar o vídeo
analógico, digital ou os dois, o seletor deve ser trocado. Se houverem todos estes sinais, o
defeito é no CI DSP e a placa principal deve ser trocada. Veja na figura 87 os pontos de teste
do varicap da TV de estudo vistos por baixo da placa principal:
c) Não tem imagem pelas entradas HDMI – Usando o osciloscópio verifique se os sinais
entram e saem do CI chaveador das entradas HDMI. Se entrarem e não saírem o defeito é no
CI chaveador. Se saírem normalmente do chaveador o defeito é no CI DSP. Dica: Se apenas
uma ou outra HDMI não funciona, o defeito é no CI chaveador.
d) Não tem imagem pelas entradas de vídeo componentes, vídeo composto ou DB15 –
Verifique com o osciloscópio o caminho do sinal da entrada que não funciona até o CI DSP.
Pode haver algum CI chaveador no caminho. Se o sinal chegar até o DSP é este CI que está
defeituoso.
e) A entrada USB não funciona – Verifique antes de tudo se um dos pinos da porta USB
recebe +B de 5 V quando esta função é selecionada. Se houver esta alimentação normal, o
defeito é no CI DSP.
Tal como no caso da imagem no som devemos verificar se não tem som em nenhuma função em
nenhum dos falantes ou somente em algumas funções ou num dos falantes.
a) Não há som em nenhuma função e em nenhum falante – Neste caso se não for nenhuma
configuração errada no menu do usuário ou de serviço, é defeito de falta de alimentação nos
CIs de saída de áudio (há um para os falantes do painel e outro para o falante woofer),
circuito de mute destes CIs ou no próprio CI DSP. Aqui é bem útil um osciloscópio para
pesquisar os sinais digitais de áudio que saem do DSP e vão para as saídas de áudio.
b) Em todas as funções não há som no woofer – Teste o falante a frio. Se ele está bom o
defeito pode ser: configuração errada no menu, CI de saída do woofer com defeito, algum
componente em volta, falta de +B ou no circuito de mute dele.
c) Em todas as funções só sai som pelo woofer – Teste os falantes do painel. Se estiverem
bons o defeito pode ser: configuração errada no menu, CI de saída dos tweeter do painel com
defeito, algum componente em volta, falta de +B ou no circuito de mute dele. Nos ítens “b” e
“c” o defeito ainda pode ser no CI DSP (mais raramente). Daí o osciloscópio é útil.
d) Não tem som apenas na função TV (ar ou cabo) – Verifique se há sinal saindo do pino SIF
do varicap com osciloscópio. Se não houver o defeito é no próprio varicap. Se houver este
sinal e ele chegar até o CI DSP, a falha é no DSP e a placa deverá ser trocada.
e) Não tem som em alguma das entradas de áudio – Devemos seguir o sinal desde o
conector até chegar no CI DSP para ver onde ele desaparece. Se chegar até o DSP, este
último está danificado e a placa deve ser trocada. Nunca se esquecendo de checar os menus.
Se for em somente alguns canais digitais, o problema está apenas na recepção. Se algum canal
digital não está bem sintonizado a imagem começa a congelar ou desaparece, exibindo a
mensagem de falha de recepção daquele canal. Se o travamento for em todos os canais incluindo
os analógicos o defeito está relacionado ao CI DSP ou às memórias SDRAM. Daí verifique o nível
de aquecimento do CI DSP e memórias SDRAM. Seja em qual for o defeito, a solução é a troca
da placa principal.
Verifique se o receptor do CR está recebendo +B (no caso do controle não funcionar) e teste o
teclado ou componentes associados (no caso do teclado não atuar). Se estiverem normais o
defeito é no CI micom que recebe a informação do teclado e CR. Veja a placa do teclado e CR na
figura 88:
NÃO SIM
Normais ? Troque a placa principal
Verifique configuração
no menu, teste o falante, SIM NÃO
Verifique se alguma das
alimentação, circuito de Tem som ?
entradas da TV tem som
mute, peçasligadas e troque
o CI da saída que não funciona
Troque o varicap.
SIM NÃO Verifique entradas
Troque a placa principal Tem sinal ? danificadas ou
algum CI chave
do áudio externo
1 – Forma de onda no gate do mosfet conversor DC-DC que fornece os 160 V para o
backlight de LEDs – Veja na figura 89:
Figura 89 – Forma de onda no gate do mosfet do conversor de 160 V para o backlight de LEDs.
Figura 91 – Forma de onda variável de acordo com o brilho do backlight de LEDs (10 Vpp).
3 – Forma de onda no pino P_DIM do conector da fonte – Como explicado este pino recebe
um comando da placa principal para controlar o brilho do backlight. Suas formas de onda são
semelhantes àquelas no gate do mosfet controle de brilho. Veja na figura 92:
E na figura 94 podemos observar a forma da tensão contínua em cada um dos pontos citados:
Observe como as tensões contínuas devem se apresentar como uma reta perfeita. Se houver
ondulações numa das linhas de +B, os eletrolíticos de filtro daquela linha devem ser trocados. O
mesmo princípio vale para todas as linhas de +B do televisor incluindo a linha de 160 V que
alimenta os LEDs do backlight.
Aqui os testes são basicamente seguir os sinais de áudio e vídeo analógicos e digitais das
entradas (incluindo o seletor varicap) até o CI DSP e deste para as saídas LVDS (para a placa T-
CON do display LCD), para os CIs de saída de áudio e para as demais saídas que a TV tiver.
1 – Forma de onda na saída analógica de vídeo (CVBS) do varicap – Veja na figura 95:
Observe como neste exemplo usamos o sinal de um canal transmitindo sinal analógico. Veja
como o formato do sinal CVBS varia de acordo com a cena. Na média ele fica em cerca de 1 Vpp.
2 – Forma de onda nos pinos de saída de vídeo digital do varicap – Veja na figura 96 como
em todos os terminais de saída do vídeo digital o sinal tem o mesmo formato, ou seja, uma onda
quadrada com cerca de 3,3 Vpp. O miolo do sinal fica variando de acordo com a cena. Lembrando
que só haverá sinal nestas saídas se sintonizarmos um canal com transmissão digital.
4 – Mais algumas formas de onda – No manual de serviço dos televisores LED aparecem
algumas formas de ondas, porém elas são medidas usando-se um padrão de barras aplicado na
entrada da TV que se quer testar. Vamos ver alguns exemplos:
Observações finais
1 – Como pudemos observar ao longo desta obra, os televisores LED são relativamente fáceis de
diagnosticar (testar), porém ainda há certa dificuldade para obtenção de peças e por isto boa parte
dos consertos se resume a troca de placas ou display. Mas já há uma razoável disponibilidade de
placas no mercado para substituição e a tendência é ir melhorando com o tempo;
2 – Para limpar a tela destas TVs use um pano bem macio que não solte pêlos de preferência
seco ou em caso de sujeira impregnada, use um pouco de álcool para umedecer o pano;
3 – Cuidado com o manuseio da placa principal. Procure pegá-la de lado pra não haver o risco de
queimar nenhum componente com a eletricidade estática do corpo;
4 – Para trabalhar com estas TVs é necessário um multímetro analógico (com escalas de X1 e
X10K) ou digital de qualquer tipo, uma chave “philips” de 3/16 x 4 ou 6 e um recipiente com
divisões ou vários saquinhos plásticos para guardar os parafusos (que são muitos) separados
evitando assim confusão na hora de montar a TV novamente. Também é bastante útil ter um
osciloscópio de pelo menos 20 MHz para determinados testes conforme abordamos num dos
capítulos desta obra. As demais ferramentas são as corriqueiras numa assistência técnica.
5 – Alguns fabricantes de TVs LED fornecem manuais de serviço completos (com esquema
elétrico exceto a parte da fonte) e outros manuais sem o esquema elétrico. Isto vai depender da
marca e modelo da TV. Porém a maioria dos testes você consegue fazer sem o esquema.
Chegamos ao final deste trabalho esperando que ele consiga tirar várias de suas dúvidas acerca
das TVs LED, tanto com relação ao funcionamento quanto aos testes e consertos. Tomara que a
partir dele você se torne apto a realizar reparos nestes novos televisores que a cada dia se tornam
mais populares no mercado de eletroeletrônicos.
Bibliografia
Todo texto desta obra é de autoria e responsabilidade de Luis Carlos Burgos, portanto é de uso exclusivo do autor;
Fotos e desenhos – Quase todas as fotos e figuras desta obra são de autoria de Luis Carlos Burgos. Algumas poucas foram retiradas da internet ou de
manuais de serviço de televisores LED.