Introdução À Fiscalidade 28

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a INTRODUÇÃO À FISCALIDADE 

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caso em que é sujeito a tributação como não residente relativamente aos rendimentos de que seja
IRS E IRC 93

titular e que se considerem obtidos em território português nos termos do artigo 18º . Se o cônjuge
 
não residente lograr fazer esta prova, o cônjuge residente em território português apresenta uma
A INCIDÊNCIA PESSOAL NO IRS
única declaração dos seus próprios rendimentos, da sua parte nos rendimentos comuns e dos rendi-
 
mentos dos dependentes a seu cargo segundo o regime aplicável às pessoas na situação de separados
Determina o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares que são sujeitos
de facto.
passivos as pessoas
86 singulares residentes em território português e não residentes que aqui aufiram
São ainda havidas como residentes em território português as pessoas de nacionalidade por-
rendimentos .
tuguesa que deslocalizem a sua residência fiscal para país, território ou região, sujeito a um regime
O agregado familiar não é um sujeito passivo de imposto mas é um conceito relevante para
fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças,
determinar quem são os sujeitos passivos do imposto,
87 porquanto a lei prevê que estes são aqueles a
no ano em que se verifique aquela mudança e nos quatro anos subsequentes, salvo se o interessado
quem incumbe a direção do agregado familiar . O agregado familiar é constituído pelas pessoas
provar que a mudança se deve a razões atendíveis, designadamente exercício naquele território de
mencionadas no art. 13º, n.º 3, do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.
atividade temporária por conta de entidade patronal domiciliada em território português.
O conceito de agregado familiar88 assentava tradicionalmente no casamento, por definição
Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos que, tor-
entre duas pessoas de sexo diferente . Atualmente, a união de facto pode ser equiparada ao casa- nando-se fiscalmente residentes nos termos dos n.º 1 ou 2, não tenham sido residentes em território
mento para efeitos fiscais, com os
89 requisitos de identidade de domicílio fiscal dos sujeitos passivos português em qualquer dos cinco anos anteriores.
durante, pelo menos, dois anos e durante
90 o período de tributação, bem como a assinatura, por O sujeito passivo que seja considerado residente não habitual adquire o direito a ser tribu-
ambos, da declaração de rendimentos . tado como tal pelo período de 10 anos consecutivos a partir do ano, inclusive, da sua inscrição como
As pessoas coletivas são, por via de regra, tributadas em sede de imposto sobre o rendimento
91 residente em território português.
das pessoas coletivas. Todavia, há exceções previstas no designado regime de transparência fiscal , O gozo do direito a ser tributado como residente não habitual em cada ano do período refe-
G que abrangem as sociedades civis não constituídas sob a forma comercial, as sociedades profissio-
nais e as sociedades de simples administração de bens, nas condições previstas. Nestes casos estas
rido no n.º 7 depende de o sujeito passivo ser, nesse ano, considerado residente em território
português.
H
sociedades não são sujeitos passivos de imposto em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas O sujeito passivo que não tenha gozado do direito referido no número anterior em um ou
coletivas, mas sim92os seus sócios, pessoas singulares, em sede de imposto sobre o rendimento das mais anos do período referido no n.º 7 pode retomar o gozo do mesmo em qualquer dos anos rema-
pessoas singulares . nescentes daquele período, a partir do ano, inclusive, em que volte a ser considerado residente em
O art. 16º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) consi- território português.
dera residentes em território português as pessoas que, no ano a que respeitam os rendimentos Decorre deste normativo a indispensabilidade de uma conexão efetiva ao território nacional
tenham nele permanecido mais de 183 dias, seguidos ou interpolados; tendo permanecido por menos para que um sujeito passivo possa considerar-se residente em Portugal e, consequentemente, ser tri-
tempo, aí disponham, em 31 de Dezembro desse ano, de habitação em condições que façam supor a butado em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares.
 
intenção de a manter e ocupar como residência habitual; em 31 de Dezembro, sejam tripulantes de  
navios ou aeronaves, desde que aqueles estejam ao serviço de entidades com residência, sede ou  
 
direção efetiva nesse território ou desempenhem no estrangeiro funções ou comissões de carácter  
 
público, ao serviço do Estado Português. Neste último caso enquadra-se o exercício de funções de  
deputado ao Parlamento Europeu.  
 
São sempre havidas como residentes em território português as pessoas que constituem o  
 
agregado familiar, desde que naquele resida qualquer das pessoas a quem incumbe a direção do  
 
mesmo. A condição de residente aqui prevista pode ser afastada pelo cônjuge que não permaneceu  
em território nacional por mais de 183 dias seguidos ou interpolados, desde que efetue prova da ine-  
 
xistência de uma ligação entre a maior parte das suas atividades económicas e o território português,  

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