Livreto Orientador Geral
Livreto Orientador Geral
Livreto Orientador Geral
Rito de Memphis-Misraim
Maçonaria Egípcia do
Antigo & Primitivo Rito de
Memphis-Misraim
M∴E∴A∴P∴R∴M∴M∴
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Manifesto:
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um período obscuro até que, em 1890 várias Lojas de ambos os ri-
tos se confederaram, reaparecendo assim como o rito de Memphis
e Misraim.
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• 98° Superior Incógnito (do grau VII ao XIII da Ordem da Rosa
Mística);
• 97° Substituto do cabeça Internacional;
• 96° Cabeça Nacional;
• 1° a 95° maçons operativos (do grau 1° ao 6° da Ordem da Ro-
sa Mística).
Introdução técnica:
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Graus que compõem o Rito de Memphis e Misraim:
Série Simbólica:
• 1º Aprendiz
• 2º Companheiro
• 3º Mestre
Série Filosófica:
Loja de Perfeição:
• 4º Mestre Secreto
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• 5º Mestre Perfeito
• 6º Secretário Íntimo ou Mestre Sublime
• 7º Preboste e Juiz
• 8° Intendente dos Edifícios
• 9° Mestre Eleito dos Nove
• 10º Mestre Eleito dos Quinze
• 11º Sublime Cavaleiro dos Doze
• 12º Grão Mestre Arquiteto
• 13º Cavaleiro do Real Arco
• 14º Grande Eleito Perfeito e Sublime Maçon
Capítulos da Rosacruz:
Senado:
Areópago e Tribunal:
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• 32º Sublime Cavaleiro do Real Segredo ou Soberano Príncipe
da Maçonaria
• 33º Soberano Grande Inspetor Geral
Série Mística:
Esta série incluiu uma única classe, e é composta de 38 Rituais de
Câmaras, do Grande Consistório.
Série Cabalística:
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Conselho Sublime:
Grande Tribunal:
Graus Administrativos:
Superiores Incógnitos:
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A Iniciação:
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"Ó tu és, o Deus grandioso, cujo nome é desconhecido".
Pharaoh Unis (PT 276c - ca. 2350 aC)
Ele é o Deus Supremo que criou o Universo e suas quatro faces re-
presentam as quatro vias (pontos cardeais) do mundo, os quatro
pontos sobre os quais se constrói o Universo e, portanto, não é de
surpreender que também fora o Deus das corporações de constru-
tores artesãos. Mais tarde, com a fundação da Maçonaria Operativa
e a popularização da língua latina, o Deus Janus se converteu em
Giano, de fato, nos templos Maçônicos encontramos as Estrelas
Flamígeras (pentáculos) com a letra “G” ao centro.
O Templo
A Construção do Templo
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17. Outros mandamentos poderão ser adicionados a estes e
deverão ser inquestionavelmente acatados;
18. O maior Direito concedido a um Irmão é o de ser “Reco-
nhecido como tal”, ou seja, para que um membro goze de to-
dos os direitos adquiridos por ser um Irmão deverá cumprir
com seus deveres sem exceção.
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Para Cagliostro, a continuidade existia entre a “Maçonaria Egípcia”
e os ritos teúrgicos. A primeira foi somente uma preparação e uma
representação simbólica do segundo. O Iniciado do Rito Egípcio,
preparado por seu trabalho maçônico, poderia passar para as técni-
cas teúrgicas com um sentimento de natural continuidade.
O relacionamento entre os Arcana Arcanorum e os Ritos Egípcios
são ambíguos. Um rito tal como o de Misraim nasceu sob a forma
de um puro sistema cabalístico, sem os Arcana Arcanorum que es-
tavam sendo implantados em paralelo aos seus últimos graus nos
últimos anos, antes de sua chegada à Itália. Então, o grau 89o do
Rito de Misraim sugere o seguinte programa: “Neste grau que qual-
quer um poderia chamar de último do Rito Maçônico de Misraim,
qualquer um poderia dar uma explicação estendida das relações do
homem com a Divindade, pela meditação nos espíritos celestiais.
Este grau, o mais surpreendente de todos, requer uma maior força
mental, uma maior pureza moral e uma fé mais absoluta. A palavra
de passe é URIEL, nome de um dos chefes das legiões celestiais,
que se comunica mais facilmente com os homens”. Mais tarde, eles
foram novamente perdidos. Algumas partes reintegradas aos Ritos
Egípcios através de outras ordens.
No primeiro significado do termo, os Arcana Arcanorum é, por con-
seguinte, a evocação teúrgica de um ou vários anjos por talismãs,
selos, pantáculos ou outras técnicas.
Longe de ser um fim em si mesmo, esta evocação marca o começo
da senda. Beneficiando-se do auxílio do Anjo Guardião ou anjos
evocados, o iniciado se submete ao processo de transmutação. Es-
ta evocação permite ao iniciado entrar em posse da chave. Só bas-
ta a ele penetrar a parte do ser capaz de usá-la de modo adequado.
A conquista da imortalidade
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Ao descer do Sinai, Moisés tinha um rosto rejuvenescido, vivificado
com luz. Cagliostro sugere que após a moral (quer dizer psíquica)
regeneração, durante a qual ele teve suas faculdades ampliadas,
um iniciado está pronto para se regenerar fisicamente. O objetivo
final das duas quarentenas são evocados sutilmente no Catecismo
do Companheiro no Rito Egípcio que ele dedicou a São Custódio:
D.: Qual o uso e por que tenho eu que sempre usar um hábito?
R.: O homem sendo regenerado moral e fisicamente, ele readquire
o grande poder que a depravação de sua inocência dele retirou. Es-
te poder concede a ele visões espirituais e, a princípio, ele reconhe-
ce que todo o invólucro físico de todos os mortais são consagrados
ao Eterno e devem ser vestes (hábito). Usou-se um semelhante, em
todas as religiões e em todos os tempos por aqueles sacros sacer-
dotes ou homens dedicados a Deus.
É neste catecismo da Senhora do Rito Egípcio de Adoção que este
programa de quarenta dias de retiro figura, inspirado por aquele que
Moisés realizou no Sinai ao deixar o Egito, para a regeneração e
física imortalidade. Durante esta segunda quarentena que teve de
ser repetida a cada cinquenta anos, o adepto tenta tornar-se fisica-
mente e não mais somente moralmente perfeito. Acompanhado por
um amigo, o candidato se trancará a si mesmo em uma casa no
campo tendo um quarto com a janela voltada para o sul. A operação
deve começar na lua cheia do mês de maio; durante os primeiros
dezesseis dias, a alimentação consistirá somente de sopas leves e
plantas suaves e o paciente deixará a mesa com um pouco de fo-
me. O iniciado beberá o orvalho de maio, coletado do trigo que bro-
ta, vestido em puro e branco linho. Ele começará a refeição um
grande copo de orvalho e terminará com um biscoito ou uma sim-
ples casca de pão. No décimo sétimo dia, ao nascer do sol, o can-
didato para a regeneração deve extrair de si mesmo uma pequena
gota de sangue, quer dizer uma pequenina gota. A partir deste dia,
ele tomará algumas gotas brancas de unção de azoto, às seis da
manhã e às seis da noite, aumentando a dose duas gotas por dia
até o trigésimo segundo. No trigésimo terceiro dia, após o mesmo
regime, ele permanecerá na cama até o fim da quarentena. Ele pe-
gará um grão de Matéria Prima. Ao primeiro despertar, depois de
sangrar a si mesmo, ele absorverá o primeiro grão da medicina uni-
versal, ele repetirá isso nos dias seguintes. Depois de uma incons-
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ciência de três horas, então convulsões, perspirações e considerá-
veis evacuações, ele trocará a roupa de cama. Ele comerá, então,
um bife magro que terá a gordura removida, temperado com ervas
refrescantes e laxantes. No dia seguinte, ele tomará um segundo
grão da medicina universal. Um dia depois, ele tomará um banho
úmido. No trigésimo sexto dia, o terceiro e último grão da medicina
universal. Um profundo sono se seguirá. O cabelo, os dentes, as
unhas e a pele se escurecerão e serão renovados.
No trigésimo oitavo dia, banho com as ervas aromáticas acima
mencionadas. No trigésimo nono dia, ele engolirá, em duas colhe-
radas de vinho tinto, dez gotas do elixir de Acharat. No quadragési-
mo dia, ele retornará para casa rejuvenescido e perfeitamente recri-
ado. Graças às forças assim adquiridas, o homem regenerado será
capaz de “propagar a verdade, aniquilar o vício, destruir a idolatria e
difundir a glória do Eterno”.
O que este texto aparentemente obscuro nos ensina? Na primave-
ra, durante a lua cheia de maio, o iniciado se isola fisicamente e
psicologicamente para o propósito de submeter-se a essa opera-
ção, o primeiro arcano das alquimias internas. Ele se submete ao
regime cujos objetivos é a purificação de seu organismo por meios
então conhecidos: uma particular dieta alimentar, sangramento,
água pura, banhos, suamento. Daí, ele começa a absorção da Ma-
téria Prima que não é nem cinabar nem potássio! É talvez a Matéria
Prima sobre a qual Cyliani falava séculos mais tarde, em Hermes
Desvelado. A substância absorvida é dissolvida (Solve) por este
forno, esta fonte de fogo contínuo que é o corpo. Assim como o
corpo de Hiram estava em um avançado estado de putrefação
quando ele foi revivido, os materiais da Grande Obra devem ser
dissolvidos (Solve), decompostos em ordem para liberar seu poder.
Por isso, a substância libera sua essência, começando a partir do
décimo sétimo dia, o iniciado ingere gotas de unção de azoto, uma
mistura de enxofre e de mercúrio (não se trata nem do enxofre co-
mum nem do mercúrio), intimamente e inseparavelmente unidos,
que compreende o mercúrio filosofal. Assim, livre das crostas que o
envolve, a essência obtida é assimilada pelo corpo. A partir desse
momento, ele ondula e alimenta a construção (Coagula) de um par-
ticular corpo incorruptível, o soma psychikon, a veste do áureo ma-
trimônio que substitui a túnica da escravidão com a qual Adão foi
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vestido desde a queda. Este tipo de senda parecerá completamente
incongruente ao maçom contemporâneo posto fora das fontes her-
méticas de sua Ordem. Ele sabe que sua loja é uma sociedade em
miniatura, um retrato da sociedade lá fora. Mas, quem lhe disse que
isso não é também a reprodução do microcosmo humano? Da
mesma forma nos templos egípcios e hindus, ou catedrais, ele re-
produz a cabeça, os braços, as pernas e todos os órgãos do corpo.
A entrada e a partida dos iniciados, a posição e os movimentos dos
oficiais nos ensinam os procedimentos da alquimia interna.
Um método de rejuvenescimento que precede o de Cagliostro está
contido no Thesaurorum thesaurus, um manual complexo usado pe-
la Rosa-Cruz Áurea, datado de 1580, mas certamente mais recente.
Sob o título de “Como alguém pode usar a Magia de modo a mudar
sua natureza para se tornar um homem jovem”, nele pode-se ler
prescrições muito semelhantes àquelas de Cagliostro, frequente-
mente quase idênticas. Os dois rituais descrevem um retiro mágico
de quarenta dias em termos bem semelhantes. O texto alemão exi-
ge que se tome o Lapis Medicinalis Macrocosmi, obtido pelo labora-
tório alquímico que formulou o uso da terra e das gotas de chuva,
mas sugere que se use água de chuva porque é mais fácil. De
acordo com o Thesaurus alemão, é necessário acrescentar uma
“pedra dos filósofos” obtida no começo por destilação de seu pró-
prio sangue; encontramos uma referência similar ao sangue com
Cagliostro. Cagliostro e o Thesaurus em si referem-se também aos
“grãos de Matéria Prima”.
Essas fórmulas com o intuito de recuperar a juventude perdida pa-
recem perigosas. Elas testemunham que o aspecto médico é inalie-
nável desta ação, para o benefício de si próprio e de outros. A anti-
ga Rosa-Cruz praticou a medicina hermética. As pessoas defende-
ram Cagliostro pelo reconhecimento de sua devoção aos doentes.
O objetivo da Hermética e Mágica Fraternidade de Myriam foi a
aplicação dos poderes que o discípulo poderia adquirir para a recu-
peração de outros.
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duzirá o neófito ao desastre se o anjo nem permanecer nem guiar.
Deixe-me simplesmente dizer isso, neste trabalho, e no núcleo da-
queles do mesmo gênero que qualquer um vem e vai incessante-
mente operando entre Mago ou sacerdote e alquimista (Vide Labouré,
Denis -De Cagliostro aux Arcana Arcanorum, in "L'Originel" nº.2, Paris, 1995).
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de é oferecer um treinamento consistente nas áreas do ocultismo.
As lições abrangem tópicos como:
• Iniciação
• Alta Magia
• Magia Enoquiana
• Yoga e Meditação
• Qabalah
• Kabash
• Astrologia
• Alquimia
• Tantra
• Desdobramento no Corpo de Luz
• Formação Mágico-Sacerdotal-Eclesiástica
Procedimento de Estudos
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O Iluminismo Esotérico aborda os mistérios ocultos e o comporta-
mento místico e mágico como experimentos psico-fisiológicos, por-
tanto, capazes de serem descritos, analisados, comparados, critica-
dos e melhorados.
Contatos:
Sites Oficiais:
http://meaprmm.com/
http://www.frankripel.org/iutmah/meaprmm_portuguese.html
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