PMR3301-Aula7-Processos No Estado Sólido
PMR3301-Aula7-Processos No Estado Sólido
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COMPLEMENTOS DE
FABRICAÇÃO MECÂNICA
AULA 4
Processos no estado sólido:
Processos de conformação
(laminação, extrusão, forjamento) –
Processos convencionais e seus
principais aspectos
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
Laminação
a quente
Barras
Laminação Folhas
a frio Trefilados
Tubos
Tubos
LAMINAÇÃO A QUENTE • Matéria-prima: lingotes fundidos,
placas e tarugos lingotados, laminados
• preparação, “desbaste”
• grandes deformações
• grandes dimensões
• geometrias complexas
• produtos semi-acabados
Sistema de
troca rápida de
cilindros
(1 a 2 minutos)
Folhas de aço
inox e aço-Si
t = 5 a 50 mm
tol = 1 a 5 mm
Laminador mandrilador para tubo sem costura
Processo Mannesmann
Tubos com
diâmetro interno
entre 57 e 426 mm,
com espessura
entre 3 e 30 mm
Laminador sequencial de perfis
AUTOMAÇÃO NO PROCESSO DE LAMINAÇÃO
O verdadeiro objetivo da automação não é a redução
da mão de obra, como geralmente se pensa.
Na laminação, seu objetivo fundamental é aumentar a
Confiabilidade, produtividade, consistência do processo,
e qualidade, agregando valor ao produto e reduzindo
seu custo de fabricação.
Ex. controle automático da espessura do laminado
(AGC - Automatic Gage Control); controle do
reaquecimento de placas; definição dos esquemas de
passe; minimização das perdas metálicas (melhor
distribuição do layout); maximização da planicidade
(ausência de ondulações) e controle do resfriamento do
esboço, tanto durante como após a laminação.
AUTOMAÇÃO NO PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Processo de Fabricação
por Estampagem
PROCESSO DE ESTAMPAGEM
• Processos para conformação de superfícies
Deformações localizadas Chapas e folhas
Produtos: peças isoladas
• Esforços:
Flexão, Compressão, Cisalhamento, Estiramento
de acordo com o processo e o produto
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Copos e caixas
• Estampos progressivos
• Outros processos por estampagem
PROCESSO DE ESTAMPAGEM
MECÂNICA DA ESTAMPAGEM PROFUNDA
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS:
• Punção, matriz, sujeitador, extrator
SUJEITADOR:
• Evita o enrugamento da aba e do copo
• Pressões de sujeição entre 5 e 10 kgf/cm2
EQUIPAMENTOS DE ESTAMPAGEM
• Movimento alternativo: prensas
• Movimento contínuo: laminadores, calandras
ESTAMPAGEM – CARACTERÍSTICAS GERAIS
ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Em vários estágios, dependentes do coeficiente limite de embutimento
• Material de partida na forma de discos
• Para peças pequenas: processos contínuos, com estampos progressivos
CONFORMAÇÃO EM GERAL
• Estágio único ou múltiplos de acordo com a complexidade da geometria
• Material de partida: tiras, “blank”
ESFORÇOS NA ESTAMPAGEM
ESFORÇOS NA ESTAMPAGEM
ESFORÇOS NA ESTAMPAGEM
ESQUEMA DE UM ESTAMPO PROGRESSIVO
ESQUEMA DE UM ESTAMPO PROGRESSIVO
FACA DE
AVANÇO
ESQUEMA DE TIRA OBTIDA EM ESTAMPO PROGRESSIVO
TIRA OBTIDA EM ESTAMPO PROGRESSIVO
ESTAMPO
PROGRESSIVO
PRENSA TRANSFER PARA ESTAMPAGEM
MATRIZ DE ESTAMPAGEM
MATRIZ DE ESTAMPAGEM
SEQÜÊNCIA DE CHAPAS ESTAMPADAS
PMR 3301
COMPLEMENTOS DE
FABRICAÇÃO MECÂNICA
matriz matriz
Mandril
flutuante
PRODUTOS
Arames, fios finos, barras, perfis diversos e tubos
MECÂNICA DA TREFILAÇÃO
• Esforços predominantes de compressão indireta
• Atrito entre a matriz e material a trefilar
• Lubrificantes/refrigerantes
• Velocidade de trefilação: 10 m/s para fios de aço,
20 m/s para fios de cobre
Exemplos de perfis obtidos por trefilação
Exemplos de perfis obtidos por trefilação
• Geometria da ferramenta
• Cone de entrada
• Cone de trabalho Região de deformação
• Região de calibração
• Cone de saída
EXTRUSÃO A QUENTE
• grandes reduções de seção numa só etapa
• maioria dos processos para obter produtos contínuos
semi-acabados (barras) e acabados (perfis e tubos)
EXTRUSÃO A FRIO
Equipamentos auxiliares:
• sistemas de corte de barras
• sistemas de retrocesso do pistão
• fornos para aquecimento de tarugos
(indutivos para maior rapidez e
uniformidade de aquecimento)
• controle da atmosfera de aquecimento
EXTRUSÃO DIRETA
EXTRUSÃO INVERSA
Modos de Escoamento na Extrusão
Curvas de Pressão de Extrusão
Representação do defeito de intrusão
Extrusão Hidrostática
Componentes de uma prensa horizontal
hidráulica para extrusão a quente
Estrutura
posterior Serra ou
guilhotina Tirante
Estrutura do cilindro
Recipiente Cabeçote móvel Mandril
Componentes de ferramental para extrusão a quente
PERFIS DE PRODUTOS
EXTRUDADOS A QUENTE
Processo de Fabricação
por Forjamento
O QUE É O FORJAMENTO?
É a deformação volumétrica de um bloco de metal nas mais
variadas formas geométricas e com grandes deformações
plásticas pela ação de tensões compressivas diretas.
I) LIVRE:
• formas simples (anéis, eixos)
• peças de grandes dimensões
• baixa produtividade
• normalmente realizado em martelos
A FRIO:
• para peças de geometrias mais simples
• encruamento
• tolerâncias mais fechadas
A MORNO:
• características intermediárias das obtidas
entre o forjamento a quente e a frio
RECORDANDO: NOS TRABALHOS DE DEFORMAÇÃO
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Exemplo de sequência de forjamento
Desvantagens:
As peças a serem forjadas geralmente necessitam de
usinagem depois do processo de forjamento;
Os equipamentos são muito caros.
Automação no forjamento
Diversas técnicas produtivas são adotadas para se
conseguir forjar peças e melhorar as características
metalúrgicas, algumas dessas técnicas são
milenares, com baixo grau tecnológico, caras e
demoradas e outras técnicas são de última geração
e com elevado grau de automatização.
Nestas técnicas mais modernas é comum o uso de
programas computacionais complexos, que
proporcionam ganho de tempo e redução de
desperdício de energia e material, conhecidos como
CAD/CAM, quando do estudo das deformações que
o material irá sofrer no seu forjamento.
Desenvolvimento da informática
Introdução dos sistemas CAD, CAM e CAPP entre
outros, aplicados como ferramentas de auxílio no
planejamento de processos de forjamento.
Métodos de “tentativa e erro” + métodos baseados
na experiência adquirida pelos profissionais,
projetistas e engenheiros da área
Auxilio na automação dos diversos procedimentos,
atuando como fonte de informações e organização
de dados para o planejamento de novos processos.