Livro 12
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Sumário
Introdução ........................................................................................................ 3
Inclusão ......................................................................................................... 10
Conclusão...................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 27
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NOSSA HISTÓRIA
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ORIENTADOR EDUCACIONAL
Introdução
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conexão com as atividades dos professores, do grupo gestor e dos demais
segmentos da instituição educacional, somadas ainda à orientação devida aos
familiares dos discentes.
O espaço no qual foi realizado este trabalho conta com novecentos e vinte seis
estudantes, dos quais dezenove necessitam de atendimento especializado. Entende-
se assim que a inclusão é a garantia que todos possuem de um acesso continuo ao
espaço social, formando uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa,
recebendo de braços aberto a diversidade humana, guiando-se em ações coletiva
que almejam a igualdade de oportunidades.
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A orientação educacional no brasil
Porém, foi a partir da criação das Leis Orgânicas dos anos de 1942 a 1946 que
a Orientação Educacional vai criando significado relevante. Essas leis instituíram
legalmente a Orientação Vocacional como obrigatória no ensino secundário. Em
1958, a Portaria nº105 regulamentava a função e o registro do Orientador
Educacional, e em 1961 a LDB 4024 classificava o orientador como “Educativo” (OE)
E “Vocacional”, apto a oferecer orientação psicológica e social aos indivíduos Essas
leis instituíram legalmente a Orientação Vocacional como obrigatória no ensino
secundário. No ano de 1964 foram criadas e reformadas algumas disciplinas
pedagógicas e as habilitações, possibilitando ao então Pedagogo se especializar em
Supervisão e Administração. A partir deste acontecimento começaram a ser criadas
associações de supervisores e de orientadores.
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culminou na extinção dos grupos então formados desde a década de 60 e em
conquistas significativas para os então orientadores educacionais.
Além disso, o orientador educacional deve sempre ser o elo entre a família, a
escola e a comunidade, propondo ações coletivas a fim de que haja a troca de
experiências e o conhecimento do meio, o que influencia positivamente o aluno no
processo de ensino e aprendizagem. Sobre a atuação do orientador educacional
neste contexto, Luck salienta:
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qual estão inseridos, todo o cidadão tem os mesmos direitos e deveres garantidos
pela Constituição. Isso é um trabalho que deve ser realizado ao longo de sua
escolaridade, e quando esta conscientização é deixada de lado, pode gerar a
desmotivação dos alunos, produzindo o fracasso escolar. De acordo com este fator],
discorre Grispun:
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no processo educativo, deixando de ser apenas um aluno composto de
aconselhamentos antes psicologizados pelo Orientador Educacional para ser
participante, enquanto cidadão, no processo escolar. Sendo assim, o Orientador
Educacional, sendo um dos profissionais participantes da equipe técnica da unidade
escolar, interage com o professor e a família do educando a fim de auxiliar o aluno
em seu desenvolvimento no processo educativo, trazendo à escola suas vivências
familiares, realizando a mediação necessária para que todos estes atores
educacionais possam contribuir, de maneira positiva, no desenvolvimento do
processo de aprendizagem escolar do aluno. É o que dizem Giacaglia (2002):
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como elemento de apoio para as mudanças, como ainda obtêm diminuição
do vandalismo, da violência; os alunos se sentem acolhidos, experimentam
a escola como território aliado. Queremos deixar claro que estamos nos
referindo à abertura tanto no que diz respeito às instalações e equipamentos,
quanto, num sentido mais sutil, de se deixar sensibilizar pelas exigências
colocadas pela sociedade”. (VASCONCELLOS, 2002:63)
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Inclusão
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de compromisso: Criação de uma sociedade mais justa; Desenvolvimento de
um sistema educativo mais equitativo; Promoção de resposta da escola regular
à diversidade e a heterogeneidade, como meio para tornar realidade tais desígnios.
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p.21) Ainda de acordo com Mazotta, a primeira classe especial foi criada nos Estados
Unidos, em 1896, e em 1900 foi criada a primeira classe para cegos e aleijados (2005,
p.24). Durante um século foram criadas iniciativas referentes ao atendimento aos
portadores de deficiências. Porém, quando falamos em Brasil, só houve um
verdadeiro compromisso com a inclusão na década de 90, na Conferência Mundial
de Educação para Todos. E por fim, a Declaração de Salamanca foi um verdadeiro
marco na luta pela Educação Inclusiva.
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diversidades que expressam nossas individualidades, nos fazendo únicos e cidadãos.
Porém neste presente capítulo, a diferença aqui estudada, é exclusivamente as dos
alunos portadores de algum tipo de deficiência, quer seja ela física ou mental.
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que neste caso, possa favorecer e incluir o aluno deficiente ao seu desenvolvimento
educativo nas escolas regulares.
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inicialmente, mostrando um processo evolutivo no que diz respeito a aprendizagem
do educando inclusivo. Sendo assim, em sua entrevista, Sampaio (2009) afirma que:
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processo inclusivo, por outro, muitos se sentem inseguros quanto o conhecimento
teórico e prático de articular procedimentos pedagógicos para propiciar suportes
adequados que atendam cada deficiência em específico para que assim, a inclusão
escolar possa realmente acontecer nas escolas de ensino regular.
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quanto na interação e interesse entre docentes e discentes bem como orientadores,
pais e gestores a evolução do processo educativo na unidade escolar.
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todos, inclusive os que possuem necessidades educacionais especiais, devem estar
inclusos no sistema regular de ensino. A Declaração de Salamanca proclama que:
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Promover e facilitar a participação de pais, comunidades e organizações
de pessoas com deficiência no que diz respeito ao planejamento e à
tomada de decisões para atender alunos (as) com necessidades
especiais; despender maiores esforços na identificação de intervenções
tempestivas e nas estratégias de implementá-las, cuidando para que
estas intervenções levem em conta os aspectos profissionais;
Assegurar que, em um contexto de mudança sistemática, os programas
de formação do professorado, tanto inicial como contínua, estejam
voltados para atender às necessidades educacionais especiais nas
escolas inclusivas.
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equacionar uma relação complexa, que e a de garantir escola para todos, mas de
qualidade” (Montoan, 2006:23).
O que ocorre muitas vezes nas escolas regulares é a preocupação por parte
de muitos docentes e orientadores no que diz respeito a ministração de aulas
tradicionais sem levar em discussões nas reuniões pedagógicas, por exemplo, a
grande problemática que é a de tentar sanar, pesquisar e tentar descobrir soluções
que atendam a diversidade de alunos existentes em nossas escolas.
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em nossas escolas necessitam ser frequentes, enfatizado através do grupo de
professores, mostrando-se verdadeiramente em atender a demanda diversificada,
tendo em vista discussões sobre o tema inclusão sem medo, preconceitos, dando a
importância devida para o assunto tão jovem (apenas com 25 anos em discussão a
Conferência de Salamanca) que foi debatido na década de 90 e perdura nos dias
atuais. O que chama atenção é que na maioria das escolas, infelizmente, o assunto
não é muito debatido nem é visto por muitos docentes como importante e que mereça
tal discussão ou importância devida. Isso se dá ao fato de muitos docentes ou equipe
técnica da escola não relevar o assunto, devido a quantidade inferior da demanda de
alunos com necessidades educacionais diversas ainda é um pouco menor em relação
a quantidade de alunos que não possuem nenhum tipo de deficiência física ou mental
ou nenhum transtorno que comprometa em sua aprendizagem em sala de aula.
Montoan diz que “As propostas educacionais inclusivas exigem uma atenção
constante dos professores para que não seja ferido o direito humano e indisponível
de todos os alunos ao ensino regular comum” [...] (MONTOAN, 2006:80).
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A educação inclusiva promove a todas as crianças direitos e deveres e debates
em causas coletivas. É o espaço para que cada aluno possa debater questões
igualitárias tanto no respeito a diferenças quanto na formação acadêmica dos alunos.
Os debates são utilizados entre alunos reflitam sobre o tema inclusão na escola e dar
a importância devida para tal assunto discutido na escola. Segundo Crochík (2002):
“_ auxiliar os que não sabem com o seu saber e aprender pela própria
experiência, os seus limites e o dos outros, [experiências que] podem dar-
lhes algo que a busca da perfeição impede: o entendimento da vida e a
possibilidade de vivê-la”. Crochík (2002:295)
A educação inclusiva nas escolas vai muito além da aceitação de crianças com
deficiência para frequentar salas de aula de ensino regular. É necessário estudar e
formar juntos, professores e orientadores, processos pedagógicos adequados para
tais procedimentos específicos que atendam a demanda de alunos com necessidades
educacionais especiais para os deficientes físicos e mentais, para que tais
procedimentos alcancem os objetivos satisfatórios propostos, que são o de ajudar
estes alunos ao desenvolvimento intelectual, físico e ético.
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de ensino, o despreparo dos professores para receber esta clientela.
(SAMPAIO, 2009:45).
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educacional, buscando trabalhar integradamente com todos os atores sociais de
todos os setores da comunidade escolar, sem deixar de olhar sensivelmente todas os
aspectos destas relações.
Isso é o que nos motiva a buscar, cada vez mais, enquanto Orientadores
Educacionais, uma formação específica, engajada com estes valores e contexto. A
Orientação busca os meios necessários para que a escola cumpra seu papel de
educar com base em seu projeto político-pedagógico, promovendo as condições
básicas para formação da cidadania dos alunos.
A Escola, hoje, tem um papel muito mais complexo do que antes, pois tem que
educar com as novas formas de educação impostas pela prática social, como a
questão da mídia e a questão das representações sociais e do imaginário, que estão
presentes quando se fala em educar o sujeito. A Orientação Educacional, também
passa por esse processo de adequação, pois, atua diretamente com professores,
alunos e comunidade escolar.
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Nas concepções tradicionais, a Orientação Educacional tinha o papel de
ajustar o aluno à escola, à família e à sociedade, levando em consideração um modelo
de homem, de sociedade, de escola e até de Orientação. Na pedagogia tradicional o
orientador tinha a responsabilidade de aplicar testes e instrumentos de medida. Já na
pedagogia renovada o orientador tinha o papel de consultor, identificando as
mudanças no desenvolvimento do aluno através de atividades de estimulo. Nas
concepções progressistas, a orientação trabalha com a realidade social do aluno,
diante as contradições e conflitos, fazendo a mediação entre indivíduo e sociedade.
O indivíduo é construído no processo histórico e social da vida humana.
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Conclusão
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REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2008
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GRISPUN, Mírian P. S. Z. A Prática dos Orientadores Educacionais. (org.) – 7.
Ed. – São Paulo: Cortez, 2012.
JOVER, A. Inclusão qualidade para todos. Revista Nova Escola, v-15, n.123,
1999 p. 8-17.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez,
2002.
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