JUNIA
JUNIA
JUNIA
SETE LAGOAS/MG
2023
JUNIA APARECIDA PEREIRA ALVES
SETE LAGOAS/MG
2023
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OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DO AUTISTA NA SALA DE AULA
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
O autismo tornou-se foco de pesquisas mais atuais, por ser um distúrbio do desenvolvimento que
acompanha o indivíduo durante toda a vida. Ao longo do tempo a inclusão educacional foi se
transformando em um direito dos alunos portadores de deficiência, mas é possível observar que ainda
não se configura de maneira adequada no cotidiano das escolas. Este estudo tem como objetivo central
compreender os efeitos históricos que permeiam a influencia do processo de inclusão de crianças com
autismo, de forma a apresentar todos os desafios e possibilidades que o âmbito educacional enfrentam
em seu dia a dia para adptar os mesmos em sala de aula. Diante disso, este artigo apresenta como
problemática: qual é o papel do professor frente à inclusão escolar de crianças com autismo? O professor
é visto como mediador no processo inclusivo; é ele quem promove o contato inicial da criança com a sala
de aula, pois é o responsável por incluí-lo nas atividades com toda a turma. A metodologia utilizada para
compor este artigo partiu de uma pesquisa de revisão bibliográfica, através da qual foram estudadas
publicações, o que nos permitiu perceber que o processo de inclusão do aluno autista pode ser facilitado
ou dificultado no contexto escolar.
contabil.objetiva@hotmail.com
¹ E-mail do autor
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1 INTRODUÇÃO
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permitiu perceber que o processo de inclusão do aluno autista pode ser facilitado ou
dificultado no contexto escolar. O estudo foi organizado e dividido em tópicos como
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências.
Estar preparado para os desafios da inclusão do aluno autista em sala de
aularequer muito mais que um diploma, requer habilidades e disposição para enfrentar
o dia a dia desses alunos e entende lós nos mais minuciosos detalhes, conseguindo
assim aplicar os conteúdos pedagógicos de forma tranquila e com retorno esperado.
2 DESENVOLVIMENTO
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também se enquadram na aprendizagem sociocultural, independente das condições,
limitações ou dificuldades que o ser humano apresente.
A histórica luta pelos direitos humanos deixa claro que o estado deve oferecer
ensino educacional para todas as crianças, independente de ser portadora de alguma
dficiencia ou não. Os ambientes escolares devem ser preparados e adaptados para
receber alunos com qualquer tipo de deficiencia. Mas na prática o que se encontra em
nossas escolas é: poucas informações, poucos recursos e muitos professores
despreparados.
São muitos os estudiosos que procuram explicações para as causas e
consequências do autismo. Porém poucos são os avanços sobre como ou porque as
causas desse transtorno. Entender esta síndrome é um desafio enfrentado por muitos
pesquisadores que buscam respostas ainda não encontradas.
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- A insistência em não variar o ambiente (assume formas inflexíveis de rotinas,
preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo).
Ministério da saúde descreve o tratamento da segunte forma:
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essencial para nossa constituição como pessoa e como profissional e que nos
mostra os nossos limites e nos faz ir além (FRE IRE, 1999, p. 69).
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em relação ao assunto ainda carrega muito preconceito e conversas atravessadas que
não fundamentam e nem ajudam em nada.
PERRENOUD (1999, p. 7) defende a ideia de que o professor precisa tomar
rápidas decisões para que contorne situações e consiga de fato repassar os conteúdos
programados. Mas para que isto aconteça é necessário que o docente se atente as
reais necessidades dos alunos, pois serão suas experiencias de vida em conjunto com
as adaptações educacionais, que permiiram que estes alunos apredem de forma
significativa.
Este mesmo autor ainda trabalha a ideia de que o aprendizado construído é por
pouco tempo armazenado, pois é através de incertezas que o ser humano busca
respostas mais concretas.
O autor DELORS (1996) apresenta algumas considerações onde mostra que
professor que atua na educação inclusiva deve sempre se atualizar e ter postura
equilibrada entre seus sentimentos e sua prática pedagógica. Também precisa ser um
docente atuante no quesito de questionar, pois trabalhar com inclusão vai muito além
do que se aprende nos bancos de uma faculdade, apredense no dia a dia e com as
experiências trazidas pelos próprios alunos.
Assim uma formação atualizada e com buscas constantes de aperfeiçoamento
este profissional poderá interagir e através de seu conhecimento conseguir repassar
conteúdos e experiências significativas para seus alunos.
Segundo BUENO (2002) o professor de ensino regular precisa de especialização
para atuar nesse campo de inclusão, enquanto os professores de inclusão precisam
apliar seus conhecimentos e é justamente esse o motivo que leva o professor de ensino
comum a trocar ideias e experiências com o outro colega da área.
Diante de tantas informações e questionamentos á cerca da preparação do
professor para atuar no campo da inclusão, STAINBACK e STAINBACK (1999) afirma
que a verdadeira inclusão tem a sede de docentes competentes e preparados e que os
mesmos entendam que a educação é direito de todos. O termo igualdade deve ser
repensado e avaliado para que se possa trabalhar com competência e cooperação.
Assim a formação desses profissionais deve sempre girar em torno de
metodologias modernas e apropriadas para que a formação dos mesmos possa ser de
fato a formação paralevar conhecimento educacional á quem busca.
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Joana Portolese (2014) apud Basílio e Moreira (2014), chama a atenção para a
questão das habilidades da criança autista que devem ser levadas em conta no
momento em que o professor escolhido para trabalhar com elas é selecionado: “No
caso do autista, o que está em jogo são as habilidades. “É nelas que se deve investir”
para, assim, desenvolver as inabilidades. Isso reafirma a necessidade de não se
esperar um comportamento dado, ao que a maioria dos indivíduos do espectro autista
não corresponde” (BASÍLIO; MOREIRA, 2014 p. s/n).
A procura por especialização pode ser, na maioria dos casos, algo difícil de ser
alcançado, contudo, é possível. Essa melhora na evolução educacional é ainda mais
motivadora quando os aspectos que permeiam a vida escolar da criança autista podem
ser percebidos com mais clareza e com resultados positivos, pois, essas oportunidades
e necessidades são subsídios para a escola trabalhar seu plano de escolaridade, já que
a instituição, na visão da educadora, ‘é, por excelência um espaço de relação, de
construção de autonomia, de resolução de problemas e de aprendizagem (BASÍLIO;
MOREIRA, 2014 p. s/n).
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preparados pedagogicamente e estruturados para receber e adaptar alunos em suas
diversas deficiências e em qualquer forma que elas ocorram.
A mesma autora ainda relata possibilidades de inclusão por parte das escolas,
porém também apresenta as dificuldades escolares enfrentadas por elas o sitema
educacional é frágil e desconsidera muitas vezes as expectativas em relação á inclusão
de fato.
SILVA ET AL. (2018), menciona o quanto e importante á criação de ações
pedagógicas e inclusivas para descinir o preconceito e respeitar as diferenças em todo
processo educacional.
Mesmo diante de todas as dificuldades que as crianças autistas enfretam em sala
de aula para poderem se adaptar, as mesmas são resguardadas pelos processos
pedagógicos e podem sim terem oportunidades de uma aprendizagem significativa e
construtiva, rica de informações e possibilidades educacionais que enriquecem seu
aprendizado não só educacional, mas também social e cultural.
Assim podemos observar o quanto é importante á mediação escolar em relação
ao processo de inclusão, desde a entrada do aluno na escola até o fim de sua formação
escolar. A mesma deve ser planejada, adaptada, reformulada e ajustada aos critérios
necessários os quais deve atender.
A escola inclusiva deve oferecer a todos as mesmas oportunidades de uma
escola comum e segundo MANTOAN (2005) é o ingresso de alunos especiais que faz
com que podermos a ter a chance de compartilhar ideias e experiências diferentes das
nossas, para o autor estar junto é estar em situações de aglomeração de pessoas, já na
inclusão é dividir, compartilhar, poder interagir uns com os outros.
A LDB nº 9394/96 tem um capítulo destinado à Educação Especial e, em seu
artigo 58 diz que a Educação Especial é uma modalidade destinada aos portadores de
necessidades educativas especiais e que deve ser ofertada, de preferência na escola
regular e, se necessário, os serviços especializados atuarão juntamente com a escolar
regular em que o aluno está matriculado.
Cada criança deve ser vista como única, pois cada necessidade especial tem
suas particularidades diferentes e assim precisam de espaços personalizados para que
consigam se desenvolver melhor. “Mesmo respaldados pelas leis já criadas, anda é
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necessário que todos vivenciem e procurem interagir para oferecer aos mesmos, as
mesmas oportunidades que são dadas á ‘pessoas normais”.
De acordo com STAINBACK e STAINBACK (1999) uma escola para ser
verdadeiramente inclusiva precisa tratar seus alunos especiais de formas diferentes,
pois cada um deles precisará de formas diferenciadas de ensino, ou seja, os currículos
e recursos devem ser adaptados de acordo com a necessidade de cada um, para que
possam repassar uma educação de qualidade.
Diante destes fatos as escolas precisam se manter atualizadas, modificando suas
atitudes e permitindo a prática de uma pedagogia interativa e aberta ao diálogo, que
possa abordar variados níveis de compreensão, visando ao desempenho dos alunos.
Assim uma formação atualizada e com buscas constantes de aperfeiçoamento
este profissional poderá interagir e através de seu conhecimento conseguir repassar
conteúdos e experiências significativas para seus alunos.
Segundo BUENO (2002) o professor de ensino regular precisa de especialização
para atuar nesse campo de inclusão, enquanto os professores de inclusão precisam
apliar seus conhecimentos e é justamente esse o motivo que leva o professor de ensino
comum a trocar ideias e experiências com o outro colega da área.
Diante de tantas informações e questionamentos á cerca da preparação do
professor para atuar no campo da inclusão, STAINBACK e STAINBACK (1999) afirma
que a verdadeira inclusão tem a sede de docentes competentes e preparados e que os
mesmos entendam que a educação é direito de todos. O termo igualdade deve ser
repensado e avaliado para que se possa trabalhar com competência e cooperação.
Assim a formação desses profissionais deve sempre girar em torno de
metodologias modernas e apropriadas para que a formação dos mesmos possa ser de
fato a formação paralevar conhecimento educacional á quem busca.
3 CONCLUSÃO
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Dessa forma todo corpo doscente deve se atualizar e buscar novas metodologias
educacionais para usar no ensino aprendizagem dos alunos com autismo, de forma que
as mesmas consigam evoluir não só educacionalmente mas também socialmente.
De fato, é muito importante que a criança autista esteja inserida no contexto
escolar, principalmente, ao que pese na questão da interação social, pois, uma das
principais características do autismo, é a dificuldade em estabelecer relações sociais
que lhe sejam confiáveis e, aparentemente, de seu interesse.
Para que estas crianças possam se desenvolver a escola deve oferecer suporte
pedagógico adequado e eficaz de maneira que todos os envolvidos participem e
entendam o andamento de todo processo educativo. As adequações devem acontecer
dentro e fora do ambiente escolar, ou seja, a escola deve ser o ponto de referencia para
que o mesmo possa absorver informações suficientes para se guiar em um ambiente
que lhe ofereça resitencias.
Assim a escola deve criar rotinas, recursos pedagógicos que levem estes alunos
a se situarem no tempo e espaçopara que uma de forma mais prazerosa consigam
alinhar suas limitações ás novas adequações educacionais e aprender de forma
concreta.
O ambiente escolar proporciona um lugar rico de iformações para estas crianças
e através desse ambiente a educação oferece não somente a parte pedagógica, mas
também serve de suporte na rotina das mesmas, sabe se que não e fácil adaptar os
mesmos, mas com afetividade envolvida no processo de ensino aprendizagem tudo fica
mais fácil e se torna possível.
Conclui se com este estudo que o papel do professor deve ser o de mediador da
inclusão do aluno autista e o aluno autista deve usufruir desse respaldo pedagógico
para evoluir educacionalmente, incluir ão é somente receber o aluno em sala de aula,
mas sim dar todo suporte pedagógico para que os mesmos consigam construir uma
aprendizagem significativa, construtiva e participativa.
REFERÊNCIAS
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BAPTISTA, C. R. A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas. In: BPTISTA,
C. R. (org). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação,
2006, p. 93.
BUENO, S. T.; RESA, J.A.Z. Educacion Fisica para niños y ninãs com
necessidades educativas especiales. Malaga : Ediciones Aljibe, 2002.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que ê? Por quê? Como fazer? 1. ed. São
Paulo: Moderna, 2003.
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PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1999.
SILVA, Maria José Lopes. As exclusões e a educação. In: TRINDADE. Azoilda Loretto
da, SANTOS. Rafael dos (orgs.). Multiculturalismo: mil e uma faces da Escola. 3. ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 140.