Supervisão, Orientação e Inspenção Escolar

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GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Raíssa Yasmine Oliveira¹


Supervisão,orientação e inspenção escolar²

RESUMO

Propõe-se a criar uma análise crítica acerca dos atuais desafios e perspectivas
da gestão democrática, o que implica pensar o tipo e qualidade de escola que se
almeja alcançar e a concepção de homem e de sociedade que se pretende
construir. A partir dessa ideia vamos abordar a existência contextual, política e
prática dos princípios que cercam a gestão democrática como autonomia,
participação entres outros, que são essenciais para a construção de um PPP, no
que tange a sua função, como ferramenta de crescimento e de aquisição de
eficiência no processo de ensino–aprendizado, no atual ideário educacional. A
pesquisa teve como suporte os pressupostos teóricos de autores cuja a linha de
pensamento se relaciona em especial, com a educação e as perspectivas de
gestão democrática, foco deste estudo. Tal tendência vem ressaltar a
importância da gestão democrática dentro das instituições escolares como um
meio para o desenvolvimento pedagógico, social e político da vida na escola. Já
para a metodologia foi realizada uma pesquisa bibliográfica de natureza
descritiva qualitativa, sendo o estudo organizado e dividido em tópicos como
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências.

Palavras-chave: Ensino Aprendizado.Educação. Gestão democrática.

INTRODUÇÃO

As atividades de planejamento são de natureza artificial e requerem


reflexão e intencionalmente e diferentes conceitos e práticas de planejamento se
encontram com categorias de trabalho com várias configurações e com
diferentes formas sociais. Nesse sentido, o planejamento se refere à própria
evolução.

1 Graduada em Pedagogia , pela Faculdade Unopar de Sete Lagoas, e-mail: ryasmiine@gmail.com


O planejamento está relacionado à trajetória de desenvolvimento
científico e tecnológico, tecnologia. São muitas as ações de incentivo ao sistema
de ensino, que cria e implementa um plano compartilhado (entre os quais pode
garantir que o assunto esteja amplamente envolvido na tomada de decisão e
conformidade Metas e objetivos educacionais), incluindo concessão Recursos
técnicos e financeiros.

Relacionando a questão problema da pesquisa o que é necessário para


que o planejamento de fato aconteça como prática educativa? Obtemos
respostas quando nos deparamos em saber que grande parte dos nossos
profissionais gestores não setem e não estão realmente preparados para o
trabalho em âmbito educacional.

Diante dos expostos pode se definir o objetivo central deste estudo que
é colaborar para que haja participaçao e interaçao entre a gestão da escola e a
familia visando a melhoria no processo ensino-aprendizagem do educando e da
efetivaçao de uma gestao democrática e apresentar os seguintes objetivos
especificos: efetivar a atuação do conselho escolar nos processos e ações
pedagogicas da escola; criar condições para que todos os alunos desenvolvam
suas capacidades e aprendam os conteudos necessarios para a vida em
sociedade; utilizar o plojeto politico pedagogico –ppp como elemento norteador
das ações e serem desenvolvidas na escola; promover ações de socialização
entre os segmentos que compoem a comunidade escola e elaborar ações que
possa garantir a platica da gestão democrática.

A pesquisa bibliográfica teve embasamento em autores nomeados que,


ajudam a justificar o papel do gestor frente ao processo inclusivo da democracia,
enfantizando que as informações a respeito do assunto devem estar presentes
em toda escola e fazer parte da vida de toda comunidade.

Já para a metodologia foi realizada uma pesquisa bibliográfica de


natureza descritiva qualitativa, sendo o estudo organizado e dividido em tópicos
como Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências.

Estar preparado para os desafios da gestão democratica requer muito


mais que um diploma, requer habilidades e disposição para enfrentar o dia a dia
desses alunos e entende lós nos mais minuciosos detalhes, conseguindo assim
aplicar os conteúdos pedagógicos de forma tranquila e com retorno esperado.

ESCOLA DEMOCRÁTICA

Com as necessidades da instituição e o esforço da atual gestão, resolvi-


me candidata a ajudar e, dar continuidade ao trabalho que ali esta sendo feito e
tentar fazer o impossível. Por acreditar no potencial da comunidade escolar,
buscando a participação de todos para promover o sucesso dos nossos alunos
e estimular a diversidade.

No Brasil, a ideia de uma escola democrática ganhou força a partir da


segunda metade da década de 1980 com o processo de redemocratização do
país, ainda que antes disso ela fosse acalentada nos corações de muitos
educadores e idealistas.

O que era uma aspiração de intelectuais e de pessoas engajadas


politicamente passou a ser o senso comum nos cânones da educação nacional.
Foi nessa atmosfera que uma década mais tarde nasceu a lei de Diretrizes e
Bases da educação (LDB), que tinha 11 princípios fundamentais e passou a ter
12, a partir da Lei nº 12.796/13, dos quais destacamos alguns: a) igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; b) liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; c)
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; d) respeito à liberdade e
apreço à tolerância; e) gestão democrática do ensino público e; f) consideração
com a diversidade étnico-racial (Lei nº 12.796/13).

A autonomia é um conceito relacional (somo sempre autônomos de algum


ou de alguma coisa) pelo que a sua acção se exerce sempre num contexto de
interdependência e num sistema de relações. A autonomia é também um
conceito que exprime um certo grau de relatividade: somos mais ou menos,
autônomos; podemos ser autônomos em relação a umas coisas e não ser a
outras.A autonomia é, por isso, uma maneira de gerir, orientar, as diversas
dependências em que os indivíduos e os grupos se encontram no seu meio
biológico ou social, de acordo com suas próprias leis (SOUZA, CORRÊA apud
BARROSO, 2007, p.62).

O método de ação para a aprendizagem e muito importante, pois


diversidade, pois entrega escola e família comunidade para que todos possam
andar de mãos dada, alcançar uma aprendizagem significativa na gesta centrada
no desenvolvimento do aluno e buscar a realização de só pleno potencial de
cidadania.

Proponho de acordo com as leis que reage a educação, pautar minhas,


ações na democracia, na gestão participativa, contando com a colaboração de
corpo docente e da comunidade escolar, inclusive no que diz respeito à
administração dos recursos financeiros, garantido o fortalecimento do plano de
desenvolvimento da educação (PDE), relacionado com o projeto politico
pedagógico. Transparência na prestação de contas e na tomada de decisões.

A gestão educacional é uma expressão que ganhou evidencia na literatura


e aceitação no contexto educacional, sobretudo a partir da década de 1990, e
vem-se constituindo em um conceito comum no discurso de orientação das
ações de sistemas de ensino e de escolas. [...](p.33)

Vale destacar que encontramos muitas dificuldades no espaço escolar,


principalmente no que se refere à participação da família na escola e na atuação
do Conselho Escolar. Pois na visão dos pais cabe à escola a função de educar
e, por este motivo alguns se ausentam nas reuniões de pais e mestres. Outra
situação que leva a necessidade de haver maior planejamento e ação é com
relação à participação efetiva do Conselho Escolar nas ações didáticas e
pedagógicas da escola.

As novas tecnologias e também os computadores com muita rapidez


chegaram e diante desta transformação e mudanças não houve tempo hábil de
se preparar o professor para a utilização destas novas ferramentas. Ainda hoje
se pode verificar que há muita resistência na adequação e no uso das
tecnologias de informação da comunicação (TIC’s) por parte dos professores,
diante da rapidez das mudanças muitos estão compreendendo, e passou a
participar dos cursos de formação em ensino a distância (EAD), passando a usar
e participar das atividades dentro das plataformas utilizando as experiências
adquiridas dentro dos cursos.

Qualquer que seja o conceito aplicado é inquestionável a presença de


elementos indispensáveis à sua constituição, para tanto, faz-se imprescindível à
presença não só de tecnologias midiáticas, porém, de diversos atores, quais
sejam: tutoria, monitoria, professor e estudante.
O MEC dispõe nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs que o
conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial
de que todo conhecimento sustenta uma conversação constante com outros
conhecimentos, que pode ser de questionamento, de ratificação, de
complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não
abalizados, e que não deve conceber apenas uma mera aproximação de
disciplinas, mas impedir a dilapidação delas em generalidades (BRASIL, 2000).

Para Bernini (2010) a ligação entre a interdisciplinaridade a Educação a


Distância, surge quando o procedimento interdisciplinar faz uso de conteúdos,
conhecimentos de vida e aceitação de diversas formas de vivencias e
experiências. Pois para o mesmo a aprendizagem não se constrói de fragmentos
e sim de grandes etapas vividas e aprendidas ao longo da vida.

Independente de qualquer postulado a interdisciplinaridade tem atributos


que podem contribuir significativamente no processo de ensino e aprendizagem
das mais variadas formas, conforme o artigo “A interdisciplinaridade como um
movimento articulador no processo ensino-aprendizagem”, (THIESEN, 2008, p.
11-12):

A interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o


ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida
enquanto atitude tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na
ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de
conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a
aprendizagem.

Entre as opções á distancia estão às modalidades semipresencial e


totalmente on line. Na primeira os alunos frequentam uma ou duas vezes por
semana dependendo do seu curso a faculdade física. Assistem ás aulas e tiram
dúvidas com o tutor presencial. Fazem avaliações e apresentam trabalhos. O
restante das aulas e atividades programadas eles concluem em casa.

Já para a modalidade totalmente on line os alunos não se deslocam de


casa e realizam somente ás avaliações na faculdade. Todas as demais
atividades são realizadas em casa.

Os pontos á favor dessa modalidade giram em torno da facilidade de se


poder concluir uma graduação, por exemplo, levando em conta aspectos como
deslocamento e valores financeiros. Também ficam dento desse patamar os
horários compatíveis com seu dia a dia e um ponto muito importante que não
pode passar despercebido seria o do aluno realizar seu estudo sem pressão,
cobranças de terceiros, podendo de essa forma adquirir seu conhecimento no
seu tempo e ritmo de aprendizado.

Porém também traz alguns desafios na bagagem. Os alunos interessados


nessa modalidade precisam saber antes de tudo que ter disciplina é muito
importante, pois navegando na internet o risco de se desviar para outros
assuntos é grande. Assim o aluno precisa entender que o tempo dedicado ao
estudo é somente ao estudo e que somente sendo disciplinado e responsável
com suas tarefas ele conseguirá absolver todos os conteúdos disponíveis e
aprender da mesma forma que se estivesse em uma sala de aula.

Ainda pode se citar a falta de contato físico com o tutor e demais colegas
de curso, que por vezes faz falta para alguns alunos e em algumas pesquisas
realizadas á cerca do assunto, várias pessoas relatam que teriam muita vontade
de estudar á distancia, mas o fator acima citado seria um dos motivos de
desistência, uma vez que as mesmas julgam necessária a troca de experiências
entre as pessoas que fazem o mesmo curso.

Ainda existem outros tantos desafios que ocorrem na educação distancia


como a falta de programas de iniciação científica, boas bibliotecas, interação
social com outros alunos do mesmo curso, duvidas diárias com seus
professores, seminários, debates, cursos de extensão, diversas programações
culturais, além da possibilidade de se frequentar uma enorme gama de
disciplinas.

Cavellucci, (2010) apresenta a escola como homogênea, ou seja,


participamos de um processo em que não nos adaptamos, porém vivenciamos
anos de um processo que não nos traz nenhum tipo de respaldo educacional.

Os professores do futuro irão trabalhar o processamento de informações


e não de acumulo, pois iam entender que o conhecimento se vivencia e se
constroem todos os dias, por isso á necessidade dos nossos docentes atuais
desenvolverem habilidades para usar as novas ferramentas pedagógicas e
motivar os alunos é preciso moldar a nova educação tecnológica.

Tendo em vista o trabalho que vem sendo realizado pela atual gestão é
válido ressaltar que tudo foi feito com muita dedicação e responsabilidade e
pensando em continuar este trabalho, vi que dava para fazer um planejamento
na instituição um planejamento de gestão democrática compartilha, o
planejamento e fazer com que a instituição e os pais alunos e funcionários fazem
parte do trabalho da escola, assim conseguem os unir o ultio ao agradável.

Com os avanços tecnológicos e as diversas ofertas de mercado, os


clientes passaram a ter o poder de escolha e de decisão em mãos e tornaram-
se cada vez mais exigentes. Esses fatores impulsionaram a busca constante das
empresas por melhorias de processos e pelo aprimoramento em áreas
importantes como automatização, meio ambiente, sistemas de informática e
benchmarking, a fim de gerar novos produtos e serviços que possam atrair mais
os consumidores. Para isso, é essencial ter uma liderança estratégica adequada
que apresente competências gerenciais desenvolvidas e inovadoras.

É fundamental saber que o setor de recursos humanos deve se atentar


continuamente ao comportamento de seus colaboradores, discernindo possíveis
funcionários desmotivados e conseguir apontar os motivos, idealizando soluções
para preserva-los na empresa.

Essa inovação está relacionada a uma série de transformações


organizacionais que vão desde as estratégicas e sistemáticas até as mudanças
na cultura organizacional da empresa. A maior adversidade encontrada pelas
corporações é articular todas essas transformações de maneira estruturada.

Por isso, tem-se exigido práticas para capacitar profissionais em novos


conhecimentos e habilidades, para extrair os talentos necessários, além de
técnicas para estimular o crescimento, bemestar e comprometimento pessoal,
visto que todo esse acúmulo de informações no atual cenário tem trazido como
consequência um desgaste físico e emocional em todos os colaboradores da
organização.

As organizações permitem satisfazer diferentes tipos de necessidades dos


indivíduos: emocionais, espirituais, intelectuais, econômicas etc. No Fundo, as
organizações existem para cumprir os objetivos que os indivíduos isoladamente
não podem alcançar em face das suas limitações individuais” CHIAVENATO
(1995, p 23).

No entanto existe um grau de complexidade, pois as mesmas envolvem


vários cenários de possibilidades, como tamanho, rotinas tendências e ramos de
atividade. Desta forma podemos entender que as organizações são compostas
de processos e atividades, mas que principalmente de necessidades individuais
e coletivas, ou seja, são compostas de pessoas.

De acordo com Montana (2010, p. 171) “Nenhuma pessoa isolada pode


ser especialista em todas as atividades da organização nem realizar todas elas.
Assim sendo, o gerente deve analisar os pontos fortes e fracos da equipe,
equilibrar seus talentos e adicionar competências onde for necessário. Neste
conceito também é importante que as pessoas saibam o que as cabe executar
e os poderes nelas confiados

Tradicionalmente, os fatores de produção têm sido apontados


genericamente em todo o processo produtivo como sendo: natureza, capital e
trabalho. Chiavenato (1995, p. 101). A organização é uma ferramenta social que
promove resultados, porém para que haja o processo produtivo é necessário
uma série de recursos dos quais são classificados conforme o autor Chiavenato
em Naturais, de capital e trabalho.

Outro ponto que vale ressalvar é a questão da mudança de nome de


administração para gestão, que implica em transformação não só de nome, mas
de conceitos como a própria democracia dentro da escola que movem ações,
que buscam melhorar a qualidade da educação excluído-a no rol das praticas
sociais que é o lugar onde a escola desde sempre deveria estar, esse é um
enfoque de democratização da educação como discutir Werler (2003):

Abordar a administração da Educação sob o enfoque da democratização


não significa descuidar de aspecto tecnico-administrativo importantes, como
analises dos processos que envolvem os atores da escola e a revisão de
estratégica de avaliação. Falar de participação na educação reporta à
compreensão de que qualidade se busca como a inserção de todos nos
processos de gestão. [...]( p.33)

Fazer com que os pais aluno profissionais da instituição facão um trabalho


em conjunto e ainda possa ajudar na instituição para ficar, mas bonita e
aconchegante para as crianças viverem.

O planejamento e o seguinte fazer uma reforma no parquinho, pintar os


brinquedos arrumar as casinhas e o que e preciso convocar todos para uma
reunião para saber como vai ser feio e o que teremos que fazer para colocar o
plano em pratica, convocou todo mundo para a reunião ver quem tem
possibilidade de ajudar e ver se conseguimos arrumar doações para a instituição
assim podemos fazer bem feitoria a instituição e deixar o dinheiro que vem de
verba para as coisas, mas importantes.

A gestão democrática que muitas vezes fazem parte do PPP das escolas
não são colocados em prática no dia a dia em nossas escolas? As condutas e
formas de pensar da escola se dão apenas pela equipe que à gere? Não é
possibilitada a participação da comunidade escolar como um todo?

Segundo Granindo (2007), a gestão democrática é importante não só para


o gestor da escola, uma vez que, também, deve ser discutida, compreendida e
exercida pelos estudantes, funcionários, professores, pais e mães de
estudantes. Hoje a gestão democrática da educação é um direito da sociedade
e um dever do Poder Público.

O principal instrumento da administração participativa é o planejamento


participativo, que pressupõe uma deliberada construção do futuro, do qual
participam os diferentes segmentos de uma instituição, cada um com sua ótica,
seus valores e seus anseios, que, com o poder de decisão, estabelecerão uma
política para essa instituição, com a clareza de que são ao mesmo tempo autores
e objetos dessa política, que deve estar em permanente debate, reflexão,
problematização, estudo, aplicação, avaliação e reformulação, em função das
próprias mudanças sociais e institucionais. (HORA, 2012, p. 47).

Parte das ações desenvolvidas pela escola acontece de forma onde a


equipe pré-estabelece e posteriormente repassa ao grupo para a execução, ou
até decidem juntos porem acabam alterando o combinado por algum motivo.

As teorias da Administração influenciaram o funcionamento e a


organização da escola. Inicialmente com a teoria da administração científica de
Frederick W. Taylor (1947) e a teoria da administração científica de Henri Fayol
(1947), como também a teoria da burocracia de Max Weber. (CORRÊA &
PIMENTA, 2010, p.24)

A administração científica focaliza a análise das atividades físicas do


trabalho, enquanto a Teoria Administrativa de Fayol e a da Burocracia de Weber
enfatizam a estrutura organizacional e os processos da organização humana
(NASCIMENTO, 2008).

Através da observação dessas características é possível identificar uma


organização que apresenta uma cultura forte, presente, característica de
empresas bem-sucedidas, para outra com uma cultura fraca. A cultura quando é
forte significa que os valores essenciais são intensamente acatados e
compartilhados e são capazes de impactar fortemente seus colaboradores. Uma
cultura fraca é caracterizada por permitir e aceitar mudanças com facilidade.
Geralmente empresas pequenas e jovens apresentam esse tipo de cultura.

Sendo assim, percebe-se que quem molda a identidade da organização e


de seus colaboradores é a cultura. Uma cultura organizacional bem estabelecida
e implantada faz com que a empresa adquira autoconhecimento e isso torna
mais fácil passar para os fornecedores e colaboradores qual é o ramo de
atividade que a organização atua.

Pode-se dizer que é constituído pelo conjunto de indivíduos aptos ao


trabalho, estando eles empregados ou não, bastando apenas preencher os
quesitos necessários das vagas dispostas, no entanto tem-se um universo aonde
é possível encontrar pessoas procurando ou não emprego, esta variável
ocasiona resultados financeiros de contratação, para tanto é necessário que o
mercado de trabalho e o mercado de Recursos Humanos se entrelaçam, de
forma que apresentem vagas e candidatos disponíveis para o recrutamento e
seleção de pessoal.

Alguns cenários do mercado de recursos humanos são: Mercado em


oferta, que ocorre quando há uma oferta maior que a procura. Mercado em
equilíbrio, neste a oferta e a procura estão equilibradas. E Mercado em procura,
quando a oferta de candidatos é menor que a procura, este cenário é bem
comum nas vagas que exigem qualificação técnicas.

O atual modelo de GP visa em primeiro lugar o ser humano, buscando


incentivá-lo, inová-lo e melhorá-lo, a fim de que ele possa atingir níveis mais
elevados de competência, criatividade e realização profissional e individual. Isso
fará com que, consequentemente, a empresa consiga atingir seus resultados.

A educação pública no Brasil em sua experiência histórica nos mostra um


modelo centralizado, burocrático e isolado da sociedade, onde fica evidente que
a troca desse modelo por um que defenda a democracia e amplia os
mecanismos da participação poderá constituir um caminho real de melhoria da
qualidade de ensino, atendendo os setores oprimidos da nossa sociedade e
sendo capaz de alterar as práticas pedagógicas.

A gestão democrática deve ser um instrumento de transformação das


práticas escolares (Spósito, 2002).
Numa época de amplas discussões sobre a Educação e processos
efetivos de gestão, os órgãos colegiados participativos expressam-se como uma
possibilidade importante dos estabelecimentos de ensino. Os Conselhos
Escolares, como um espaço de Gestão Democrática do Ensino Público,
apresentam-se também, como ambiente de promoção da liberdade, de
pluralismo, de qualidade, de igualdade, de gratuidade e de valorização do
professor (WERLE, 2003, p.46).

O papel do gestor é de extrema importância na efetivação do processo de


uma gestão democrática. Gonçalves (2015), afirma que “[...] o gestor escolar
necessita criar situações para romper barreiras entre a teoria e a prática”. Um
bom gestor é considerado um bom líder quando contagia e encoraja
positivamente a equipe escolar através de sua postura diante das situações e
desafios cotidianos.

Tanto o diretor, como os demais membros que fazem parte da equipe de


gestão escolar, desenvolvem papeis de liderança no âmbito escolar (LÜCK,
2010), noentanto esse processo não se dá de forma tão simples.

O autor Delors (1996) apresenta algumas considerações onde mostra que


os gestores devem sempre se atualizar e ter postura equilibrada entre seus
sentimentos e sua prática pedagógica. Também precisa ser um docente atuante
no quesito de questionar, pois trabalhar com inclusão vai muito além do que se
aprende nos bancos de uma faculdade, apredense no dia a dia e com as
experiências trazidas pelos próprios alunos.

Assim uma formação atualizada e com buscas constantes de


aperfeiçoamento este profissional poderá interagir e através de seu
conhecimento conseguir repassar conteúdos e experiências significativas para
seus alunos.

Numa época de amplas discussões sobre a Educação e processos


efetivos de gestão, os órgãos colegiados participativos expressam-se como uma
Possibilidade importante dos estabelecimentos de ensino. Os Conselhos
Escolares, como um espaço de Gestão Democrática do Ensino Público,
apresentam-se também, como ambiente de promoção da liberdade, de
pluralismo, de qualidade, de igualdade, de gratuidade e de valorização do
professor (WERLE, 2003, p.46).

Segundo Bueno (2002) o gestor precisa de especialização para atuar


nesse campo de inclusão, enquanto os professores precisam apliar seus
conhecimentos e é justamente esse o motivo que leva o professor de ensino
comum a trocar ideias e experiências com o outro colega da área.

Diante de tantas informações e questionamentos á cerca da preparação


do gestor para atuar em uma gestão democratica Stainback e Stainback (1999)
afirma que a verdadeira inclusão tem a sede de docentes competentes e
preparados e que os mesmos entendam que a educação é direito de todos. O
termo igualdade deve ser repensado e avaliado para que se possa trabalhar com
competência e cooperação.

METODOLOGIA

Esta revisão bibliográfica foi conduzida utilizando recursos da literatura


eletrônica que incluem livros e trabalhos de pesquisa originais, além de outras
informações obtidas nos bancos de dados NCBI (Nacional center for
Biotechnology Information), PubMed e SciELO, através das palavras chave que
remeteram ao tema: Gestão, educação básica.

Com a utilização das palavras-chave mencionadas anteriormente, a


busca direcionou a diversos estudos, na forma de artigos, monografias, teses e
dissertações, que foram utilizados como suporte para esta revisão bibliográfica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro da realidade exposta analisamos as linhas estruturais e políticas


dos desafios e as perspectivas do processo de gestão democrática, suas
implicações na escola e por conseqüência no ensino–aprendizagem
contextualizando e analisando o envolvimento dos autores e gestores escolares
da Escola: alunos, professores, família e comunidade. A partir do resgate da
construção do significado da cidadania através da autonomia da escola do
Projeto Político Pedagógico que assegure e legitime a inclusão da gestão
democrática como fonte de construção de um saber crítico e democrático.

Com a nova constituição em 1988 que começa a ser discutida o conceito


da gestão participativa em diversos setores das políticas públicas,
principalmente na Educação, nosso maior desafio foi apresentar as concepções
que norteiam essa visão e destacar os melhoramentos que a gestão contempla
dentro da escola, com esse novo papel social que a escola tem que exercer.

Nesse trabalho enfatizamos em linhas gerais as mudanças de paradigmas


com nuances diferentes mudando o olhar em torno da gestão de um modelo
estático para um modelo dinâmico, fazendo com que as mudanças viessem a
ocorrer bem como alguns princípios norteadores que estabelece a gestão
democrática como meio de transformação para uma educação mais centrada
nas necessidades da escola e da comunidade escolar num geral.

Faz-se necessário conhecer mais sobre a prática de uma gestão


democrática e participativa oportunizando aos envolvidos nesse processo a
busca por maiores informações, afim de efetivar essa temática por meio de
ações que resultem no aprimoramento da qualidade dos serviços escolares
oferecidos a comunidade e, consequentemente, à sociedade como um todo, pois
revela oportunidades para possíveis alternativas que objetivam melhor
aproveitar a dinâmica profissional das relações de trabalho visando o alcance
dos seus objetivos e o cumprimento da função social da escola.

REFERÊNCIAS

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decretada à autonomia construída. In: BARROSO, João. O estudo da Escola.
Porto: Porto Ed., 1996.

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2009.

GADOTTI, Moacir. A autonomia como estratégia da qualidade de ensino e a


nova organização do trabalho na escola. Petrópolis: Vozes, 1995.

HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da


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LUCK, H. Gestão Escolar e formação de gestores. Instituto Nacional de


Estudos e Pesquisas Educacionais. Brasília: O Instituto, 2008.
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OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão Educacional: novos olhares,


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PARO, Vitor Henrique. Eleição de diretores: a escola pública experimenta a


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PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência.


São Paulo: Cortez, 2004.

SANDER, Benno. Política, gestão e qualidade do ensino. In: Bezerra, Moura


Costa (Orgs)... [et. All]. Brasília: Líber livro, 2009, p. 83-95.

SAMMOGINI, A. Planejamento vira prioridade profissional. Folha de S.


Paulo, São Paulo, 18 ago. 2002. Classificados Empregos. p. 2.

VERGARA, S. C. Gestão de pessoas 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

WERLE, Flavia Olino Correia. Conselhos Escolares: implicações na Gestão


da Escola Básica. Rio de Janeiro, DP e A, 2003.

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