Gramática Latina - Pe. João Ravizza
Gramática Latina - Pe. João Ravizza
Gramática Latina - Pe. João Ravizza
J©ÃC IDAVIZZA
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PRIMEIRA PARTE
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FONOLOGIÂ
CAPITULO I
A, a G, g N, n T, t
B, b H, h O, o U, u
C, c KJ), i(j) P V, v
D, d K, k Q> q X) x
E, e L,1 R,r
F,f M, m S, s Z, z
A forma maiuscula das letras chama-se também uncialis de uncia (0,m024),
que era a duodécima parte do pes (—cerca de 0,m29). As letras minúsculas só
apareceram no quarto século pouco mais ou menos.
As letras maiusculas se usam como em português. Particularidade do
latim era servir-se das maiusculas nos adjetivos e advérbios derivados de nomes
próprios, p. ex.: res Romana, litterae Latinae, Latine dicere, carmina Vergiliana,
CAPITULO 11
SONS.
A. Vogais.
CAPITULO m
DIVISÃO DAS SÍLABAS E QUANTIDADE
A. — Divisão das sílabas.
CAPITULO IV
ACENTUAÇÃO.
6« — Princípios fundamentais:
a) Nenhuma palavra latina, exceto as monossílabas, tem o
acento na ultima sílaba; nas polissílabas nunca passa alem da ante
penultima.
b) A palavra latina dissílaba tem sempre o acento na penúl
tima sílaba, p. ex,: dólor, hómo, etc.
c) Nas polissílabas o acento cai:
I) na penúltima, se esta for longa por natureza ou por
posição: contingit, adulescens, adulescentis, amabam, amabãmus, etc.
II) na antepenúltima, se a penúltima for breve, p. ex.:
adulescentibus, clamórlbus, etc.
Observações. — /) Nas poucas palavras que sofrem apóstrofe ou elisão,
o acento fica na sílaba primitiva: abdúc — abdúcc; saün — satísne; vidcrí —vidêmc,
etc., mas éffer = éffere; catefác—catefâce.
2) Fãcio nos compostos onde se conserva o a (p.^ex.: calefacio; satisfacio,
que também se escreve satisfacio) conserva o acento próprio, satisfacis e no passivo
satisfit; assim satlsdó, venundó, pessundó e outros que originariamente se escreviam
satis do, venum do, pessum do, etc.
5) Têm o acento, porem, na penúltima, ainda que breve, os vocativos em i
dos nomes próprios da segunda declina çao, e os genitivos em 2 em vez de li, nos nomes
em tus e tum da mesma declinação, porque o i final é contração de ie ou li e o acen-
to na palavra completa cairia na antepenúltima sílaba. Por ex.: Vergili (de Vergi-
lie); Mercuri (de Mercurie); ingeni (de ingenii); imperi (de imperii) etc. Há, to-
davia, gramáticos que, tanto num caso como no outro, põem o acento na antepe
núltima e pronunciam Vêrglti, imperi, íngZrii, etc.
13
4) Os vocábulos latinizados da língua grega ou de qualquer outra língua
estrangeira seguem, quanto ao acento, as regras do latim, p. ex.: mâchXna e não
machinâ; Alexander e não Alêxander, etc.
Nos ultimos anos da época imperial começaram (especialmente poetas
cristãos que latinizaram vozes gregas) a descuidar a quantidade para conservar
o acento grego, p. cx.iídõlum em vez de idólum, parâclitusem lugar de paraclítus, etc.
d) As enclíticas que (e), ve (ou), met, dum, dem, te, pte, tem,
ce, ne (inter.), segundo nota o antigo gramático Sérvio, perdem o
acento próprio, mas exigem na última sílaba, quer breve quer longa,
o acento da palavra antecedente, p. ex.: de munêrã, munerâque,
de scelestã, scelestâque; plerâque; omniâque; a maréque.
Os gramáticos modernos, porem, estabeleceram as regras
seguintes:
I) se a palavra a que se acrescenta a enclitica tem o acento
na antepenúltima sílaba, o mesmo acento desloca-se pára a última,
quer seja breve, quer longa, p. ex.: scélerã — sceterãque; ómmã —
/ # r
omniâque; hóminé — hominéque; hómines hominesque.
II) se a palavra a que se acrescenta a enclitica tem o acento
na penúltima sílaba, o acento fica na mesma sílaba se a última jor
breve, p. ex.: scelestã — scelestâque; honóre — honóreque; rosa (nom.
sing.) — rósãque. Mas, se a última jor longa, por natureza ou posição,
o acento desloca-se para a última, p. ex.: rósã (abl. sing). — rosãque;
scelêstus — scelestusque.
Observações. — 1) Com relação à enclitica ne, dizem alguns gramáticos
que se fazem ouvir os dois acentos, p. ex.iháminesné, pátasni, tântaené, etc.
2) Não se deve confundir a palavra seguida de enclitica com a palavra
igual de significação própria, p. ex.: Ítáque=et ita, Itaque =*portanto; utráque1^zt
utra, átrâque** uma e outra; utique —et ut, átique=*certamente.
SEGUNDA PARTE
MORFOLOGIA
CAPITULO V
A. Partes do discursoj
7. As partes do discurso são oito, a saber: substantivo,
adjetivo, pronome e verbo, variaveis; preposição, advérbio, conjunção
e interjeição, invariáveis.
B. Gênero.j
CAPITULO VI
PROPOSIÇÃO.
Análise lógica da proposição. (*)
3) Complementos
GRUPO A
em Utica.
c) Causa. — E' o que indica a causa em virtude da qual
acontece a ação, p. ex.: por teu esquecimento fiz um triste papel; mui
tos são virtuosos não pelo amor da virtude, mas pelo temor da pena.
d) Instrumento. — E' o que indica o instrumento ou meio
com o qual se faz a ação, p. ex.: os touros batem-se com os chifres;
com o anzol apanham-se os peixes.
e) Companhia.— E' o que indica ajpessoa com a qual se faz a
ação, p.jex.: o pai saiu com o irmão; Cesar partiu com todo o exército.
f) Outros complementos circunstanciais são os seguintes:
de apreciação, p.ex.: o palácio foi avaliado em cinco talentos.
f
de preço, p. ex.: o rei Atalo comprou um único quadro
por cem talentos;
de modo ou maneira, p. ex.: atendei com diligencia ao estudo
das letras;
de origem, p. ex.: Marco Túlio Cícero nasceu de família
equestre;
de afastamento, p. ex.: Anibal acampou a J5 milhas de
Tarento;
de qualidade, p. ex.: teu pai é homem de grande constância,
etc., etc.
15. Ainda faltam dois elementos importantíssimos na
análise da proposição: atributo e aposto.
Atributo é o adjetivo que modifica simplesmente o substanti
vo, mudando-lhe o conceito, p. ex.: a vida rústica é mestra de eco
nomia; o bom pai e a boamãe dirigem a família; amo os bons livros;
darei um prêmio aos meninos diligentes.
20
CAPITULO VII
1) Nominativo 1) Nominativo
2) Genitivo 2) Genitivo i
3) Dativo 3) Dativo \
4) Acüsativo r% singular 4) Acüsativo l plural
5) Vocativo 5) Vocativo
- í
6) Ablativo r
6) Ablativo
22
1) O nominativo é o caso do sujeito, portanto todo sujeito vai
para o caso nominativo ou a idéia lógica de sujeito se expri
me sempre pelo caso nominativo, p. ex.: a rosa rescende
— rosa olet.
2) O genitivo é o caso do complemento ou adjunto de espccijicação
ou restritivo, portanto toda idéia lógica do complemento
ou adjunto de especificação ou restritivo se exprime sempre
pelo caso genitivo, p. ex.: o perfume da rosa é agradavel
—odor rosae est suavis.
3) O dativo é o caso do complemento ou adjunto terminativo ou ob~
jeto indireto, portanto toda idéia lógica do complemento
ou adjunto terminativo ou objeto indireto se exprime sempre
pelo caso dativo, p. ex.: Deus deu a rosa um perfume agra-
davel = Deus dedit rosae odorem suavem.
4) O acusativo é o caso do complemento objetivo ou objeto direto,
portanto toda idéia lógica do complemento objetivo ou
objeto direto se exprime sempre pelo caso acusativo, p. ex.:
o poeta ama a rosa = poeta amat rosam.
5) O vocativo é o caso gue indica pessoa ou cousa a que se dirige a
palavra, portanto esta idéia lógica se exprime sempre pelo
caso vocativo, p. ex.: 6 rosa, tu és formosa = pulchra es, rosa.
6) O ablativo é o caso do complemento agente ou de causa eficiente*
de tempo, de lugar, de causa, de instrumento, de companhia,
de modo ou maneira, etc.; portanto toda idéia lógica destes
diversos complementos se exprime sempre pelo caso
ablativo, p. ex.: a terra é iluminada pelo so[=terra sole
illustratur.
Observações. — 1) O nominativo e o vocativo chamam-se casos retos,
isto é, independentes; os outros, casos oblíquos, isto é, dependentes.
2) Declinaçao significa propriamente inclinação. — Declina-se o nome
como que inclinando-o da posição reta cio nominativo (caso reto) para a oblíqua dos
outros casos (casos oblíquos).
Aplicação prática
1) A terra é redonda,
Terra, suj. sing., caso nominativo sing.; é, verbo, ind., terc. pess- do sing.;
redonda, predicado nom., adjetivo, concorda com o nominativo terra em
gênero, munero e caso,
§ i
PRIMEIRA DECLINAÇÃO
18. A primeira deciinaçao tem o nominativo singular
em a e o genitivo em ae ditongo; compreende substantivos de gênero
masculino e feminino.
Desinências dos casos da primeira declinaçao
i
SINGULAR PLURAL
I
Nom. a Nom. ae
Gen. ae Gen. ar um
Dat. ae Dat. is
Ac. am Àc. as
Voc. a Voc. ae
Abl. Abl.
i
a is i
Singular Plural
Nom. poet-a, o poeta. Nom. poét-ae, os poetas.
26
Singular Plural
§ n
SEGUNDA DECLINACÂO
22. A segunda declinaçao termina no nominativo singular em
us, èr> ir, um. Os substantivos terminados em -us podem ser mas
culinos ou femininos. Os que terminam em -er sâo todos masculinos.
Há um só que termina em -ir: vir — varão. Os terminados em -um
são neutros. O genitivo singular termina sempre em -i.
Desinência dos casos da segunda declinaçao
4\\
SINGULAR PLURAL ii
ia
I
Nom. iis, êr^ ir, um Nom. i, neutro ã
Gen. i Gen. orum
Dat. o Dat. IS
Ac. um Ac. os, neutro ã
I Voc. ê, igual ao nom Voc. i, neutro ã
Abi o Abi. IS
27
Singular Plural
Singular Plura i
Nom. De«us, Deus. Nom. Dl ou Dii (rar. Dei),. os
deuses.
n
Vren. De-i, de Deus. Gen. De-orum ou Deum, dos
deuses.
Dat. De-o, a Deus. Dat. Dls ou Diis (rar. Deis),
aos deuses:
Ac. De-um, Deus. Ac. De-os, ps deuses.
Voc. De-us, 6 Deus. Voc. Dl ou Dii (rar. Dei), 6 deuses.
Abl. De-o, de, por Deus. Abl. Dis ou Diis (rar. Deis),
dos, pelos deuses.
As formas Di, Dis, são as mais usadas na prosa.
28
\d
Singular Plural
Nom. filí~us, o filho. Nom. filí-i, os filhos.
Gen. filí-i, do filho. Gen. fili-õrum, dos filhos.
Dat. filí-o, ao filho. Dat. filí-is, aos filhos.
Ac. fili-um, o filho. Ac. fili-os, os filhos.
Voc. fil-i, 6filho. Voc. filí-i, 6filhos.
Abl. fili-o, do, pelo filho. Abl. fili-is, dos, pelos filhos.
Singular Plural
Nom. magíst-er, o mestre. Nom. magistr-i, os mestres.
Gen. magxstr-i, do mestre. Gen. magistr-õrum, dos mestres.
Dat. magistr-o, ao mestre. Dat. magístr-is, aos mestres.
Ac. magistr-um, o mestre. Ac. magistr-os, os mestres.
Voc. magist-er, 6 mestre. Voc. magistr-i, ó mestres.
Abl. magistr-o, do, peto ÀbL magistr-is, dos, pelos
mestre. mestres.
- 29}
Singular Plural
Nom. puer, o menino. Nom. puêr-i, os meninos.
Gen. puêr-i, do menino. Gen. puer-Õrum, dos meninos.
Dat. puêr-o, ao menino. Dat. puêr-is, aos meninos.
Ac. puer-um, o menino. Ac. puer-os, os meninos.
Voc. puer, 6 menino. Voc. puer-i, 6 meninos.
Abl. puer-o, do, pelo menino. Abl. puer-is, dos, pelos meninos.
Singular Plural
Nom. vir, o homem. Nom. vir-i, os homens.
Gen. vir-i, do homem. Gen. vir-õmm, dos homens.
Dat. vir-o, ao homem. Dat. vir-is, aos homens.
Ac. vir-iim, o homem. Ac. vir-os, os homens.
Voc. vir, 6 homem. Voc. vir-i, 6 homens.
Abl. vir-o, do, pelo hotnetn. Abl. vir-is, dos, pelos homens.
Singular Plural
Nom. templ-um, o templo ou Nom. templ-a, as igrejas,
a igreja.
Gen. templ-i, da igreja. Gen. templ-orum, das igrejas.
Dàt. témpl-o, à igreja. Dat. templ-is/àr igrejas.
Ac. templ-um, a igreja. Ac. templ-a, as igrejas.
Voc. templ-um, 6 igreja. 'Voc. templ-a, 6 igrejas.
Abl. templ-o, da, pela igreja. Abl. templ-is, das, pelas igrejas.
30 —
\
2) Neutros em ~US.
w ww
Nom. Tem várias terminações Nom. ês a, as vezes ia
Gen. is Gen. um, às vezes Ium
Dat. i Dat. íbus
Ac. em; às vezes im. Igual ao nom. Ac. ês ã, às vezes íà
Voc. Igual ao nominativo Voc. ês a, às vezes íã
Abl. ê, às vezes I, às vezes e e i Abl. ibus
SINGULAR PLURAL
Singular Plural
Nom. lex, a lei. Nom. leg-es, as leis.
Gen. leg-is, da lei. Gen. leg-um, das leis.
Dat. leg-i, à lei. Dat. leg-íbus, ás leis.
Ac. leg-em, a lei. Ac. leg-es, as leis.
Voc. lex, 6 lei. Voc. leg-es, 6 leis.
Abl. leg-e, da, pela lei. Abl. leg-ibus, das, pelas leis.
Singular Plural
Nom. arbor, a árvore, a planta. Nom. arbõr-es, as árvores.
Gen. arbor-is, da árvore. Gen. arbor-um, das árvores.
Dat. arb5r~i, à árvore. Dat. arbor-íbus, às árvores.
Ac. arbor-em, a árvore. Ac. arbor-es, as árvores.
Voc. arbor, ó árvore. Voc. arbor-es, 6 árvores.
Abl. arbor-e, da, pela árvore. Abl. arbor-ibus, das, pelas árvo
res. .
Singular Plural
Nom. sociêtas, a sociedade. Nom. societât-es, as sociedades.
O
Gen. societãt-is, da sociedade. vjen. societãí-um, das sociedades
Daí. societat-i, à sociedade. Dat. societat-ibus, às sociedades.
Ac. societat-em, a sociedade. Ac. societat-es, as sociedades.
Voc. sociêtas, ó sociedade. Voc. societat-es, ó sociedades.
Abl. societat-e, da, pela socie- Abl. societat-ibus, das, pelas so
dade. ciedades.
Substantivos masculinos:
Singular Plural
Nom. sermo, o discurso. Nom. sermon-es,^ os discursos.
Gen. sermon-is, do discurso. Gen. sermon-um, dos discursos.
33
Dat. sermon-i, ao discurso. Dat. sermon-ibus,%0«r discursos.
Ac. sermon-eni) o discurso. Ac. sermon-es, os discursos.
Voc. sermo, ó discurso. Voc. sermon-es, 6 discursos.
Abi. sermon-e, do, pelo discurso. Abi. sermon-ibus, dos, pelos dis
cursos.
Singular Plural
Nom. ordo, a ordem. Nom. ordín-es, as ordens.
Gen. ordín-is, da ordem. Gen. òrdin-um, das ordens.
Dat. ordin-i, a ordem. Dat. ordin-ibus, às ordens.
Ac. ordin-em; a ordem. Ac. ordin-es, as ordens.
Voc. ordo, 6 ordem. Voc. ordin-es, ó ordens.
Abi. ordin-e, da, pela ordem. Abi. ordin-ibus, das, pelas or
dens.
SINGULAR PLURAL
Gramática Latina, 3
34
Exemplos:
Singular Plural
Singular Plural
Nom. urbs, a cidade. Nom. urb-es, as cidades.
Gen. urb-is da cidade. Gen. urb-íum, das cidades.
Dat. urb-i, à cidade. Dat. urb-ibus, às cidades.
Ac. urb-em, a cidade. Ac. urb-es, as cidades.
Voc. urbs, 6 cidade. Voc. urb-es, ó cidades.
Abl. urb-e, da, pela cidade. Abl. urb-ibus, das, pelas cidades.
Singular Plural
Singular Plural
Singular Plurali
Singular Plural
Exceções :
Singular Plural
Singular Plural
5) Os substantivos:
sitis, a sede ac. sit-im abl. sit-i.
tussis, a tosse » tuss-im » tuss-i.
vis, a força » v-im » v-i.
amussis, f., o nivet » amuss-im y> amuss-i.
buris, a rabiça do
arado » bur-im » bur-i.
ravis, a rouquidão » rav-im » rav-i.
b) Genitivo plural.
c) Acusaiivo plural.
31. Os nomes e adjetivos que terminam no gen. plural em
-mm tinham no periodo classico o ac. plural em -Z«r: p. ex.: civis,
classis, cohortis, collis, hostis, navis, etc. Mais tarde, o -is do ac. ¥ .
SINGULAR PLURAL
w
Nom. ê, al, ar Nom. ia
Gen. is Gen. ium
Dat. i Dat. ibus
! Àc. Igual ao nom. Ac. ia
Voc. Igual ao noni. Voc.
\->w
ia i
Abi. i Abi. ibus
m iWJ WSS
l
Singular Plüral
Nom. cubil-e, o leito. Nom. cubil-ia, os teitos.
Gen. cubll-is, do te ito. Gen. cubil-ium, dos leitos.
Dat. cubil-i, &<? lecto. Dat. cubil-ibus, aos teitos.
Ac. cubil-e, o te ito. Ac. cubil-ia, os teitos.
Voc. cubil-e, 6 leito. Voc. cubil-ia, o teitos.
Abi. cubii-i, do, peto teito. Abi. cubil-íbus, dos, pelos teitos
39
Singular Plural
Nom. animal, o animal. Nom. animal-xa, os animais.
Gen. animãl-is, do animal. Gen. animal-íum, dos animais.
Dat. animal-i, ao animai Daí. animal-íbus, aos animais.
Ac. animal, o animal. Ac. animal-ia, os animais.
Voc. animal, ó animai Voc. animal-ia, ó animais.
Abl. animal-i, do, pelo animai Abl. anímal-ibus, dos, pelos ani
mais.
Singular Plural
Nom. exemplar, o exemplar. Nom . exemplar-ía, os exemplares.
Gen. exemplãr-is, do exemplar. Gen. exemplar-íum, dos exem
plares.
Dat. exemplar-i, ao exemplar, Dat. exemplar-ibus, aos exem
plares.
Ac. exemplar, o exemplar. Ac. exemplar-ia, os exemplares.
Voc. exemplar, o exemplar. Voc. exemplar-ia, ó exemplares.
Abl. exemplar-i, do, pelo exem Abl. cxcmplar-ibus, dos, pelos
plar. exemplares.
Mais exemplos:
ovile, ovílis, o redii calcar, calcaris, a espora,
praesêpe, praesêpis, o curral. tribünal, tribunalis, o tribunal.
Desinências
SINGULAR PLURAL
u
Nom. Várias terminações. Nom. a
Gen. is Gen. um
Dat i Dat. ibus
Ac. Igual ao, nominativo. Ac.
w
ci
w
I
:!
Mais exemplos:
litus, litôris, a praia. lumen, luminis, a Luz.
flumen, fluminis, o rio. nomen, nominis, o nome.
caput, capítis, a cabeça. agmen, agminis, o esquadrão.
Conclusão.— Comparando-se as desinências dos substantivos neutros,
da letra a com as da letra b, resulta a diferença de desinências no abl. sing.;
nom., ac. e voc. plural e genti vo plural.
Observação. — Cor, cordis, n., coração, tem no gen. plural cordium
(nos escritores esclesiásticos); os, ossis, n., osso, gen. plural ossium.
Singular Plural
Nom. thema, o ternas Nom. themat-a, os temas.
Gen. themãt-is, do tema. Gen. themãt-um, dos lema.
Dat. themat-i, ao tema. Dat. themat-ibus, aos temas.
Ac. thema, o tema. Ac. themat-a, os temas.
Voc. thema, 6 lema. Voc. themat-a, á temas.
Abl. themat-e, do, pelo tema. Abl. themat-ibus, . dos, pelos
lemas.
3) caro, j a carne;
•J
1) dicio, /., o poder: dicionis, dicioni, dicionem, dicione. Não tem plural.
O nominativo dicio só se usa no composto condido, condição, pacto.
2) frux, /., todo fruto da terra (fig.: vida honrada, honesta). As formas
usadas são: sing. ac. jrugetn; plural: Jrugcs, Jruguni, Jrugibus. O dativo singular
/rugi usa-se como adjetivo indeclinável “que tem bom procedimento, sábio, eco
nômico (cf. n. 54. a, pág. 59).
3) ops, ]., o auxílio. Singular: opis, ope/n, ope. O plural, com significação
dc poder, riqueza, é completo: opes, opum, opibus.
4) prex, J., a prece. Singular: abl. prece. Plural: preces, precum, precibus.
5) vix,/., vicissitude. No sing. sao usados: vicem, vice; no plural: vices, vici
bus.
6) spons, /., livre vontade. Só se usa no ablativo quando vem unido aos
pronomes possessivos: meã, tuã, suã, nostrâ, vestra’, mea sponte — de minha espon
tânea vontade; tua sponte, etc.
7) fors,y., a sorte, a fortuna, o acaso. E' raro o nominativo Jors; frequentís
simo o ablativo /orte— por acaso. Não se usam os outros casos.
8) vis, a força, Sing.: nom. e voc. vis, ac. vim, abl. vi. Plural: nom.,ac.
e voc. vires, gen. virium, dat. e abl. viribus (cf.n. 29, J, pág. 36; n. 30, c, III, pág.
37).
42
35. — Vários substantivos neutros só são usados no plural no noni.
e ac.:
1) os, a boca. Plural: ora; oribus é raro.
2) mare, n. o mar. Plural: maria; marium, maribus são raros.
3) rus/n., o campo. Plural: rura; não há exemplo do genitivo; encoutva-sc
ruribus pela primeira vez em S. Agostinho.
4) jus, n., o direito. Plural: jura; Jurium, juribus, rarissimos.
§ iv
QUARTA DECUNAÇAO
37.
À quarta declinação tem o genitivo singular termi
nado em us, e compreende substantivos masculinos e femininos
terminados em us, e neutros em u. Estes últimos são indeclináveis
no singular, exceto o genitivo, que pode ser em üs ou ü; no plural
têm os três casos semelhantes terminados em ua,1
O dativo e o ablativo plurais terminamfem ibus; alguns,
porem, acabam em ubus.
Desinências dos casos da quarta de clina çao
nrn>
SINGULAR PLURAL
Singular Plural
Nom. sens-us, o sentido. Nom. sens-ús, os sentidos.
Gen. sens-us, do sentido. Gen. sens-üum, dos sentidos.
Dat. sens-üi, ao sentido. Dat. sens-íbus, aos sentidos.
Ac. sens-um, o sentido. Ac. sens-us, os sentidos.
Voc. sens-us, 6 sentido W ■ Voc. sens-us, 6 sentidos.
Abl. sens-u, do, pelo sentido Abl. sens-ibus, dos, pelos sen
tidos.
43
Semelhantes a estes sâo os seguintes e outros muitos de
gêíicro masculino:
fructus, fructus, o jruto, actus, actus, o ato.
currus, currus, o coche, ascensus, ascensus, a subida.
motus, motus, o movimento. introitus, introitus, a entrada, etc.
Singular
Nom, Jes-us, Jesás. Ac. Jes-urn^ Jesus.
Gen. Jes-u, de Jesás. Voc. Jes-u, 6 Jesus.
Dat. Jes-u, a Jesás. Abl. Jes-u, de, por Jesus.
Singular Plural
Nom. maa-us, a mão. Nom. man-us, as mãos.
Gen. man-us, da mão. Gen. man-üimi; das mãos.
Dat. inan-üi, à mão. Daí, man-ibus, ãs mãos.
Ac. man-um^ a mão. Ac. man-us, as mãos,
Voc. man-u, ó mão. Voc. man-as, ó mãos.
Abl. man-u, da, pela mão. Abl. man-ibus, das, pelas mãos.
Singular Plural
Nom. dom-us, a ra^a. Nom. dom-us, as casas.
Gen. dom-us, da. casa Gen. dom-aum. ou domõrum,
das casas.
Dat. dom-üí ou domo, à casa. Dat. dom-ibus, às casas.
Ac. dom-um, a casa. Ac. dom-os, {raro domus), as
casas.
Voc. dom-us, ó casa. Voc. dom-us; ó casas.
Abl. dom-o, (rar. dornu), da, Abl. dom-ibus, das, pelas cansas.
pela casa.
Loc. domi, em casa.
Semelhantes:
Singular Plural
Nom. árc-us, o arco. Nom. arc-us, os arcos.
Gen. arc-us, do arco. Gen. arc-üum, dos arcos.
Dat, arc-ui, ao arco. Dat. are-ubus, aos arcos.
Ac. arc-um, o arco. Ac. arc-us, os arcos.
Voc. arc-us, ó arco. Voc. arc-us, 6 aéreos.
Abl. arc-u, do, pelo arco. Abl. arc-übus, dos, pelos arcos.
SINGULAR PLURAL
Nom. es
w-
Nom. es
Gen. cei ou eí * Gen. erum
Dat. ei ou ei * Dat. êbus
Ac. em Ac. es
Voc. es Voc. es
Abl. e Abl. ebus
(*) Por exemplo: rei, fidei, spei, porque o e ê precedido de consoante; mas
é sempre longo quando for precedido de vogal, p. ex.:diêi,jaciêi, aciei, etc.
— 46
G '
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vr4 N
A. 1 t a üs; er; ir; um Várias termi us u es
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— 47
DECLINAÇÁO IRREGULAR
§ l.° Substantivos indeclináveis.
Primeira Declinação
Gramática Latina, 4
50
Masculinos em -as, -es.
b) Os substantivos comuns declinam-se inteiramente à latina,
como athleta, citharista, bibliopola (livreiro).
Muitos conservam o nominativo em -es e têm os outros casos
regulares.
Os nomes próprios de pessoas e de povos conservam a forma
grega do nominativo (as, es), e declinam-se nos outros casos como
em latim.
Nom. Aenêãs Anchlsês sophistes, o sofista.
Gen. Aeneae Anchisae sophistae
Dat. Aeneae Anchisae sophistae
Ac. Aeneãm (ãn) Anchisãm (ên) sophistãm (ên)
Voc. Aeneã Anchisa (1) (e) sophista (e)
Abi. Aenea Anchisa (ê) sophista (ê)
Segunda Declinação
48. a) Alguns nomes seguem inteiramente a declinação
latina, p. ex.: Homerus, i, Homero; Alexander, dri, Alexandre; thea
trum, i, teatro, c.
b) Nomes há que no nominativo e acusativo do singular,
alem das desinencias latinas us e um, conservam as gregas os e on,
p. ex.: Delus e Delos (Delos, ilha), ac.: Delum e Delon; Ilium e Ilion
(Tróia), ac.: Ilium e Ilion. Assim tambem os neutros em on têm
o acusativo e o vocativo em on, p. ex.: lexicon, i, n., léxico, dicio-
nârio; ac. e voc.: lexicon. Os outros casos são regulares.
c) Alguns substantivos, alem das formas latinas, conservam
as desinências de declinação ática grega, p. ex.: alem de Andrõgêus,
ei, eo, etc., encontrar-se-a: Nom. Androgeos (Androgeu); Gen.,Dat.
Voc., e Abi. Androgeo; Ac. Androgeon — e assim Athos (o monte
Atos): Gen. Dat. e Abi. Atho; Ac. Athon e Atho.
d) Os substantivos proprios em -eus têm o vocativo singular
em eu; nos outros casos seguem a segunda declinação latina, apresen
tando às vezes as desinências gregas nos casos genitivo e acusativo. .
Terceira Declina çã o
Singular Plural
Nom. terrae-motus, o terremoto Nom. terrae-motus.
Gen. terrae-motus. Gen. terrae-motuum.
Dat. terrae-motui. Dat. terrae-motibus.
Ac. terrae-motum. Ac. terrae-motus.
Voc. terrae-motus. Voc. terrae-motus.
Abi. terrae-motu. Abi. terrae-motibus.
CAPITULO VIII
Nom. US ou ER UM cl
Gen. i ae
Daí*. o ae
D
o
%
Ac. um am
i 1—1
!
Voc. e Igual ao nom. a
AbL o a
Nom. i a ae
■j Gen. oram ar um
<
3 Dat. IS xs
p$
t Ac. os a as
íW ^& Voc. i a ae
Abl. xs IS
wr
Exemplos:
Singular Plural
Nom, bonus, bona, bonum, bom Nom. boni, bonae, bona, bons
e boa. e boas.
Gen. boni, bonae, boni. Gen. bonõrum, bonarum, bonõ-
rum.
Dat. bono, bonae, bono, Dat. bonis.
/>.
Ac. bonum, bonam, bonum, c. bonos, bonas, bona,
Voc. bone, bona, bonum- Voc. boni, bonae, bona,
AbL bono, bona, bono. Abl. bonis.
Singular Plural
Nom. pulcher, pulchra, pulchrum Nom. pulchri, pulchrae, pulchra,
belo e bela. belos e belas.
Gen. pulchri, pulchrae, pulchri. Gen. pulchrorum, pulchrarum,
pulchrorum.
Dat. pulchro, pulchrae, pulchro. Dat. pulchris.
Ac. pulchrum, pulchram, pul- Ac. pulchros, pulchras, pulchra,
chrum.
Voc. pulcher, pulchra, pulchrum. Voc. pulchri, pulchrae, pulchra.
Abl. pulchro, pulchra, pulchro. Abl. pulchris.
(1) Praticamente, nos dicionários e nas gramáticas, sempre se coloca a ter
minação e a declinação do feminino entre o genero masculino e neutro, p. ex.:
bonus, a, um.
— 54
Singular Plural
Noni, liber, libera, libêrum. Nom. libêri, libêrae, libera.
Gen. libêri, liberae, liberi. Gen. liberorum, liberarum, libe
rorum.
Dat. libero, liberae, libero. Dat. liberis.
Ac. liberum, liberam, liberum. Ac. liberos, liberas, libera,
Voc. liber, libera, liberum, Voc. liberi, liberae, libera,
Abi. libero, libera, libero. AbL liberis.
tivos:
— cetera, ceterum, o outro, o restante.
— extera, exterum, externo, estrangeiro.
— postera, posterum, o que vern depois, o seguinte,
i 1) ER para o masculino,
q) Adjetivos com três terminações \ 2) IS para o feminino.
! 3) E para o neutro.
— 55
Os adjetivos desíe grupo íêm sempre as seguintes desinendas:
SINGULAR PLURAL
m. f. n. m. f. 11.
Exemplos:
.Singular Plural
Nom. acer, cieris, acre, agudo e Nom. acres, acres, acria, agudos
aguda. e agudas,
Gen. acris, acris, acris, Gen. acrium, acrium, acríum.
Dat. acri, acri, acri, Dat. acribus, acribus, acribus.
Ac. acrem, acrem, acre, Ac. acres, acres, acria.
Voc. acer, acris, acre, Voc. acres, acres, acria.
Abl. acri, acri, acri. Abl. acribus, acribus, acribus.
I 1) IS para o masculino e
b) Adjetivos com duas terminações l feminino.
( 2) E para o neutro.
56
SINGULAR PLURAL
m. f. n. m. f. n.
Nom. IS E Nom. es ia
Gen. is Gen. mm
Daí. JL Dat. ibus
Ac. em (ni. e J.) ç Ac. es ia
Voc. Igual ao nom. Voc. es ia
Abl. i Abl. ibus
•«•«-o *.<
Exemplos:
Singular Plural
Nom. brevis, breve, breve. Nom. breves, brevía, breves.
Gen. brevis. Gen. brevium.
Dat. brevi. Dat. brevibus,
Ac. brevem, breve. Ac. breves, brevía.
Voc. brevis, breve, Voc. breves, brevía.
Abl. brevi. Abl. brevibus.
Singular Plural
Nom. omnis, omne, lodo e Ioda, Nom. omnes, omnia, iodos c lo~
tudo. das, tudo.
Gen. omnis. Gen. omnium.
Dat. omni. Dat. omnibus.
Ac. omnem, omne. Ac. omnes, omnia.
Voc. omnis, omne, Voc. omnes, omnia,
Abl. omni. Abl. omnibus.
i!
SINGULAR PLURAL !
o-
XjGL o *1 o lio m. f. lio !J
i •
^r
Nom. Á. Nom. es ia
Gen. • xs Gen. wm
Dat. i Dat. ibus
Ac. em (/«, e /.) x Ac. es ia
Voc. Igual a.o noniin. o
Voc. es ia
Abl. x Abl. ibus
57
Exemplos:
Singular Plural
Nom. felix., feliz. Nom. felices, felicia, jclizes.
Gen. felicis. Gen. felicium.
Dat. felici. Dat. .Felicibus,
Ac. felicem, íelix. felices, felicia
* .\v ♦
Singular Plural
Nom. velox, veloz. Nom. veloces, velocia, velozes.
Gen. velocis. Gen. velocium.
Dat. veloci. Dat. velocibus.
Ac. velocem, velox. Ac. veloces, velocia,
Voc. velox, vvoc. veloces, velocia,
Abl. veloci. Abl. velocibus.
Exemplos:
Singular Plural
Nom. prudens, prudcnlc. Nom. prudentes, prudentia, pru
dentes.
Gen. prudentis. Gen. prudentium.
Dat. prudêuti. Dat. prudentibus.
Ac. prudentem, prudens. Ac. prudentes, prudentia,
Voc. prudens. Voc. prudentes, prudentia.
Abl. prudenti. Abl. prudentibus.
Singular Plural
Nom. amans, amante, o que ama Nom. ainãntes, amantia.
Gen. amãntis. Gen. amantium.
Dat. amãnti. Dat. amantibus.
Ac. amantem, amans. Ac. amantes, amantia,
Voc. amans, Voc. amantes, amaníía.
Abl. amãnti. Abl. amantibus.
Comparativo
«vn'
SINGULAR PLURAL
m. f. n. m, rf*
À o n-
I
Nom. (sanct)-íor (sanct)-ius Nom. (sanct)-iõr-es (sanct)ior-a
Gen. (sanct)-iõr-is Gen. (sanct)-iõr-um
Dat. (sanct)-iõr-i Dat. (sanct)-ior-xbus
Ac. (sanct)-iõr-sm (sanct)-ías Ac. (sanct)~iõr-es (sanct)-iõr-a
Voc. (sanct)-íor (sanet)-ms Voc. (sancí)-i5r-es (sanct)-iõr-a
Abl. (sanct)-ior-e (-i) Abl. (sanct)-ior-íbus
Superlativ o
iijj rym
SINGULAR PLURAL
m. f. n. m. f. n.
Nom. (sanct-issím-us a um Nom. (sanct)-issím-i ae a
Gen. (sanct)-issim-i ae i Gen. (sancí)-issim-õrum arum
õrum
Dat. (sanct)-issim-o ae o Dat. (sanct)-issim-£s is is
Ac. (sanct)-issím-um am um Ac. (sanct)-issim~os as a
Voc. (sanct)-issxm-e a um Voc. (sanct)-issím-I ae a
Abl. (sancí)-issim-o a o Abl. (sant)-issim-is is is
l)
Os dois adjetivos indeclináveis frugí, que tem bom pro
cedimento, sóbrio, econômico, e nequam, malvado, mau, (Cf. n. 54,
a, pág. 59), têm frugalior, frugalissimus (o positivo jrugalis não
é clássico) e nequior, nequissimus*
J) Muitas vezes o positivo torna-se superlativo antepondo-
-se-lhe a partícula per ou prae; assim dizemos: perdifficilis, dijicíli-
mo; praeãltus, altíssimo, etc.
Comparativos e superlativos irregulares.
57. I. Os quatro adjetivos bonus, malus, magnus, e parvus
têm o comparativo e o superlativo irregulares do seguinte modo:
Positivo 0OMPAR ATI V O Superlativo
m. f. n. m. f. n.
Bonus; melior, melius; optimus, a, um.
Malus; pejor, pejus; pessimus, a, um.
Magnus; major, majus; maximus, a, um.
Parvus; minor, minus; minimus, a, um.
II. Multus, a, um, tem o comparativo plus, pluris, e o
superlativo plurimus, a, um. Plus no singular só tem o genero
neutro e três casos: nom., ac. e genitivo;
No nom. e ac. usa-se:
a) como substantivo e quase sempre com um genitivo parti-
tivo, p. ex.: plus animi in eo quam fidei erat, havia nele mais coragem
do que fidelidade.
b) como advérbio, p. ex.: nequeo plus jacere, não posso fazer
mais.
O genitivo pluris usa-se exclusivamente nos complemen
tos de apreciação e de preço, p. ex.: plurisjacere, estimar mais.
Plures no plural se declina regularmente e pode ser tanto
substantivo como adjetivo:
m. f. n.
Nom. plures, plura (rar. pluria).
Gen. pliirium.
Dat. pluribus.
Ac. plures, plura (rar, pluria).
Abl. pluribus.
Como plures se declina o seu composto complures, muitos.
III. Têm o superlativo irregular os seguintes:
Dexter, dexterlor, dextimus, colocado a direita, dextro, direito.
Exterus, exterior, extremus, e raramente extimus, exterior,
externo, extremo.
Injerus, injerlor, injlmus e imus, inferior, ínfimo.
Posterus, posterior, postremus ou postumus, o que vem depois,
o seguinte, posterior, ultimo.
Superus, superior, supremus e summus, superior, supremo^
o mais alto.
— 63
ADJETIVOS NUMERAIS
<üloAdjetivos numerais cliamam-se os que indicam a
quantidade dos objetos e a ordem em que os objetos estão dispostos,
e dividem-se em cardinais ou números fundamentais, que respondem
à pergunta: quantos? ordinais, que respondem à pergunta: qual
na ordem ? o décimo ? o vigésimo ? distributivos, que respondem
à pergunta: quantos por vez ? quantos para cada um ?
Gramática Latina, 5
66
ESQUEMA ©©S A©J®
jaanwptaa><»« pajcjcawii
Algarismos
$ arábicos 1. CARDINAIS 2. ORDINAIS
bini, -ae, -a l
bis, duas vezes \
viceni vicies
singüli(et viceni ou viceni singuli semel et vicies ou vicies (et) semel
bini (et) vicani ou vicêni bini bis et vicies ou vicies (et) bis
triceni tricies
quadrageni quadragies
quinquageni quinquagies
sexageni sexagies
septuageni septuagies
octogeni octogies
nonageni nonagies
centeni centies
centeni singüli centies semel
68
ESÍ&tTEBfiA ©OS ADJETIVOS
fT ,OTl
Algarismos
arábicos 1. CARDINAIS 2. ORDINAIS
Singular Plural
Nom. unus, una, unum, um e urna Nom. uni, unae, una.
Gen. umus. Gen. unorum, unãrum, unõrum
Daí. uni Dat. unis.
Ac. unum, unam, unum. Ac. unos, unas, una.
Abl uno, una, uno. Abl. unis.
O plural de unus, a, um, usa-se só com os nomes que no
plural íêm sentido diverso do que têm no singular, p. ex.: unae Litterae,
uma carta; una castraum acampamento ou com os substantivos
que carecem do singular p. ex.: una moeniar uma muralha ou quando
uni equivale a somente, p. ex.: uni homines, somente os homens.
ISíUIífiíES&AlíS (continuação)
septingeni
octingeni
septingenties
octingenties
s
nongêni nongenties
singula milia millies (milies)
bina milia bis millies
terna milia ter millies
quina milia quinquies millies
dena milia decies millies
I
centena milia centies millies
decies centena milia decies centies millies
4) Advérbios numerais.
66. — Os advérbios numerais até 19 exprimem-se fazendo preceder o
número menor sem et, p. ex.: quater decies.
De 21 a 99 precede o maior, mais frequentemente sem eh quadragies (et)
sexies; mas, se o menor precede o maior, deve-se sempre usar et, p. ex.: sexies et
qudragies, porque sem et, o número menor multiplica o maior: sexies quadragies
=6x40 = 240 vezes.
As centenas precedem, as mais das vezes, sem et, p. ex.: centies semel.
Números fracionários.
CAPITULO IX
Singular Singular
Nom. ego, eu. Nom. tu, iu.
Gen. mei, de mim. Gen. tui, de ti.
Dat. mihi, a mim, nie. Dat. tibi, a ti, tc.
Ac. me, me. Ac. ie, te.
Voc. tu, 6 tu.
Abl. me, de mim, por mim. Abl. te, de ti, por ti.
73
Plural Plural
Nom. nos, nós. Nom. vos, vós.
Gen. nostrum ou nostri, de nós. Gen. vestrum ou vestri, de vós.
Dat. nobis, a nós, nos. Dat. vobis, a vós, vos.
Ac. nos, nos. Ac. vos, vos.
Voc. vos, ó vós.
Abl. nobis, de nós, por nós. Abl. vobis, de vósf por vós.
Cumpre observar:
a) Em lugar de mihi encontra-se, especialmente na poesia,
a forma contrata mi. (Cf. n. 22, 2, 1, c, pág. 26).
b) Os genitivos nostrum, vestrum; nostri, vestri não se podem
usar indiferentemente. Nostrum e vestrum são genitivos partitivos
e significam entre nós, entre vós; unus nostrum = um de nós, um entre
nós.—Nostri e vestri significam simplesmente de'nós,:de vós; miserere
nostri= tende piedade de nós.
c) A preposição cum, que exige o ablativo, sempre se pospoe
ao pronome pessoal: comigo, contigo, consigo, conosco, convosco =
mecum, íecum, secum, nobis cum, vobiscum.
aQPara reforçar o pronome pessoal acrescenta-se-lhe,às vezes,
exceto o nominativo sing. tu e os genitivos plurais nostrum, vestrum,
a partícula met: egomei, temei, memet, tibimeí. Ás vezes acrescenta-se
também ipse: egometipse, nosmetipsi vobismetipsis, semeiipsum. 0
pronome ipôe pode-se escrever tanto junto como separado do prono
me pessoal reforçado. O pronome tu reforça-se com a enclitica ie:
tute. Ás vezes redobra-se o ac. singular: meme, tete, especialmente sese>
p. ex,: inter sése, tete, méme. O acento fica sobre o primeira sílaba.
Pronome reflexivo da terceira pessoa.
Singular e plural
Gen. sui, de si; dele, dela; deles, delas.
Dat, sibi, a si, se, para si; lhe, lhes; a ele, a. ela; a eles, a elas.
Ac. se, se; o, a; os, as.
Abl. se, de si, por si; por ele, por ela; por eles, por elas.
O pronome reflexivo só sc usa como complemento e carccc
dc nominativo, porque o nominativo é o caso do sujeito. Serve para
todos os gêneros e para todos os números.
II) Pronomes possessivos o
Q. Os pronomes possessivos formam-se dos pronomes
pessoais. Há um para cada pessoa e para cada número; o da terceira
pessoa, como o pronome, serve para o singular e para o plural.
♦
São os seguintes:
meus, mea, meum, meu, minha.
tuus, tua, tuum, teu, tua.
suus, sua, suum, seu, sua.
noster, nostra, nostrum, nosso, nossa.
vester, vestra, vestrum, vosso, vossa.
74 —
Singular Plural
Nom. meus, mea, meum, meu, Nom. mei, meac, mea, meus,
minha, nunhas,
Gen. mei, meae, mei. Gen. meõrum, nieãrum, meo
rum,
Dat. meo, meae, meo. Dat. meis.
Ac. meum, meam, meum. Ac. meos, meas, mea.
Voc. mi, mea, meum. Voc. mei, meae, mea.
Abl. meo, mea, meo. Abl. meis.
Singular Plural
Nom. tuus, tua, tuum, teu, lua, . Nom. tui, tuae, tua, teus, tuas,
Gen. tui, tuae, tui. Gen. tuorum, tuarum, tuorum,
Dat. tuo, tuae, tuo. Dat. tuis.
Ac. tuum, tuam, tuum, Ac. tuos, tuas, tua.
Abl. tuo, tua, tuo. Abl. tuis.
Singular Plural
Nom. suus, sua, suum, seu, sua, Nom. sui, suae, sua, seus, suas,
Gen. sui, suae, sui. Gen. suorum, suarum, suorum,
Dat. suo, suae, suo. Dat. suis.
Ac. suum, suam, suum, Ac. suos, suas, sua.
Abl. suo, sua, suo. Abl. suis.
Singular Plural
Nom. noster, nostra, nostrum, Nom. nostri, nostrae, nostra, nos-
nosso, nossa, sos, nossas.
Gen. nostri, nostrae, nostri. Gen. nostrorum, nostrarum,
nostrorum.
Dat. nostro, nostrae, nostro. Dat. nostris.
Ac. nostrum, nostram, nos Ac. nostros, nostras, nostra.
trum.
Voc. noster, nostra, nostrum, Voc. nostri, nostrae, nostra,
Abl. nostro, nostra, nostro. Abl. nostris.
75
Singular Plural
Nom. vester, vestra, vestrum, Nom. vestri, vestrae, vestra.
vosso, vossa. vossos, vossas.
Gen. vestri, vestrae, vestri. Gen. : ^vestrorum, vestrarum,
vestrorum.
Dat. vestro, vestrae, vestro, Dat. vestris.
Ac. vestrum, vestram, vestrum, Ac. vestros, vestras, vestra,
Abi. vestro, vestra, vestro. Abi. vestris.
d) Dos pronomes possessivos noster e vester derivam-se
dois adjetivos de uma só terminação: nostras, ãtis, do nosso país;
e vestras, ãtis, do vosso país\
Singular Plural
Nom. nostras, do nosso país. Nom. nostrates, nostratia, os do
nosso país.
Gen. nostratis. n
'oren. nostratium (nostratum*)»
Dat. nostrati. Dat. nostratibus,
Ac. nostratem, nostras. Ac. nostrates, nostratia,
Voc. nostras. Voc. nostrates, nostratia,
Abl. nostrate ou nostrati. Abl. nostratibus.
Por nostras se declina vestras, ãtis, do vosso país.
III) Pronomes demonstrativos*
70. Os pronomes demonstrativos são:
hic, haec, hoc, este, esta, isto.
ille, illa, illud, aquele, aquela, aquilo.
ipse, ipsa, ipsum, ele próprio, ela própria; o mesmo, a mesma,
aquilo mesmo.
iste, ista, istud, esse, essa, isso; este, esta, isto.
is, ea, id, ele, ela; aquele, aquela ,o que.
idem, eadem, idem, o mesmo, a mesma, aqutlo mesmo.
Notas. a) 0 genitivo singular dos pronomes ou adjetivos
demonstrativos termina sempre em -/tus, e o dativo em i.
b) Hic e iste indicam um objeto presente e próximo: illc
e is um objeto que está ausente ou afastado.
c) Ipse significa eu mesmo em. pessoa, eu próprio: tu mesmo
cm pessoa, ele mesmo em pessoa, conforme se referir à primeira, a
segunda ou à terceira pessoa e pode-se unir a qualquer espécie de
pronomes, p. ex.: ego ipse, eu próprio; tu ipse, tu mesmo em pessoa;
is ipse, ele próprio em pessoa; virtus ipsa, a própria virtude.
Não se devem confundir idem e ipse. Ipse faz sobressair
a pessoa ou cousa, mencionada ou não, a que se acrescenta: eu, tu,
ele mesmo em pessoa; justamente; até, p. ex.: homo ille est virtus ipsa,
aquele homem é a própria virtude; ipsa virtus contemnit ur, despreza-sc
(*) Cf. n. 30, c, II, pág. 37.
76
Singular Plural
Nom. ipse, ipsa, ipsum, o mesmo, Nom. ipsi, ipsae, ipsa, os mes
a mesma. mos, as mesmas.
Gen. ipsius. Gen. ]ipsorum, ipsarum, ipso
rum. ;
Dat. ipsi. Dat. ipsis.
Ac. ipsum, ipsam, ipsum. Ac. ipsos, ipsas, ipsa.
AbL ipso, ipsa, ipso. AbL ipsis.
— 77✓
Observações. — 1) Nos poetas cômicos encontra-sc ipsus por ipsc,
com o superlativo ipsissimus.
2) Raras vezes com ipsc se encontra o sufixo reforçativo -mel: ipsemct.
Singular Plural
Nom. iste, ista, istud, esse, essa, Nom. isti, istae, ista, esses, essas;
isso; este, esta, isto. estes, estas.
Gen. istius. Gen. istorum, istãrum, istorum.
Dat. isti. Dat. istis.
Ac. istum, is*tam, istud, Ac. istos, istas, ista,
Abi. isto, ista, isto. Abi. istis.
Observações. — 1) De iste e de ille encontram-se no nominativo, acusa-
tivo e ablativo singular tambem as formas seguintes:
Nom. m. istic istacc n. istoc, istuc,
illic illaec illoe, illuc,
Ac. istunc istanc istoc, istuc.
illune illanc illoe, illuc.
Abi. istoc istac istoc.
illoe illae illoe.
Singular Plural
Nom. is, ea, id, ele, ela; aquele, Nom. ii, eae, ea, eles, elas; aque
aquela, o que. les, aquelas, as cousas que
Gen. ejus. Gen. eõrum,
••
eârum, eõrum.
Dat. ei. Dat. ns ou eis.
Ac. eum, eam, id. Ac. eos, eas, ea.
Abi. eo, ea, eo. Abi. iis ou eis.
Encontra-se tambem o nominativo plural masculino ei.
As formas mais usadas tanto• •no• •nominativo
•«
como no dativo e abla
tivo plurais são as com dois ir. u e us.
Singular Plural
Nom. idem, eadem, idem, o mes Nom. iidem, eaedem, eaciem, os
mo, a mesma. mesmos, as mesmas.
Gen. ejüsdem. Gen. eorundem, earanclem, eo~
rundem.
Dat. eidem. Dat. iisdem ou eisdem.
Ac. eündem, eãndem, idem, Ac. eosdem, easdem, eadem,
Abi. eõdem, eadem, eodem. Abi. iisdem ou eisdem.
Observações. — 1) Idem (por is-dem) é composto de is, ea, id, e do mo-
nossílabo intensivo invariável dem. A consoante m final de is, ea, id, antes de d,
torna-se n: eundem, eorundem por eumdem, corumdem.
2) Em lugar de Udem e iisdem no nominativo, dativo c ablativo plurais,
encontram-sc tambem, especialmente na poesia e rias inscrições, as fôrmas contratas
"idem c isdem, p. ex.: isdem consulibus.
— 78
Singular Plural
Nom. qui, quae, quod, o qual, Nom. qui, quae, quae, os quais,
a qual, que. as quais, que.
Gen. cujus, do qual, da qual, do Gen. ^quorum, quarum, \quo-
que, da que, cujo, cuja. L rum, dos quais, das
quais, dos que, das
que, cujos, cujas.
Dat. cui, ao qual, a qual, ao Dat. iquibus ou queis, aos quais,
que, a que. às quais, a que.
Ac. quem, quam, quod, o Ac. quos, quas, .quae, os
qual, a qual, que. quais, as quais, que.
Abl. quo, qua, quo, do qual, Abi. quibus ou queis, dos quais,
pelo qual; da qual, pela pelos quais; das quais,
qual; pelo que. pelas quais; dos, pelos
que.
Observações. — 1) Assim como se diz mccam, iccum, assim também
quocum (também quicum), quacani, quibuscum, melhor que cutn quo, cum qua,
cum quibus.
2) Em lugar de quibus os poetas usam, às vezes, queis ou quis.
5) Note-se o ablativo singular arcaico qui (m., f. e n.), tomado adverbial
mente com o sentido de: em que, porque, com que, para, p. ex.: Aristides in tanta
paupertate decessit, ut qui efferretur, vix reliquerit, 'Aristides morreu em tanta po
breza que deixou apenas com que ser enterrado.
Singular Plural
Nom. neuter, neutra, neutrum, Nom. neutri, neutrae, neutra.
nenhum dos dois.
Gen. neutrius. Gen. neutrorum, neutrarum,
neutrorum.
Dat. neutri. Dat. neutris.
81
Singular Plural
I) Nom. quisque, quaeque, Nom. quique, quaeque,
quodque ou quidque, quaeque.
cada*um, cada uma.
Gen. cuj usque. Gen. quorumque, quarum-
que, quorumque.
Dat. cuique. Dat. quibusque.
Ac. quemque, quamque, Ac. quosque, quasque,
quodque ou. quidque. quaeque.
Abi. quoque, quaque, Abi. quibusque.
quoque.
Singular Singular
II) Nom /unusquisque, unaquae- III) Nom. quisquam, quodquam
que, unumquodque ou quidquam, al
ou unum quidque, cada gum, alguém.
utn, cada urna.
♦ •
Gen. uniuscujusque. Gen. cu; usquam,
Dat. unicuique. Dat. cuiquam.
Ac. unumquemque, unam Ac. quem quam, quod
quamque, unum- quam ou quid
quodque ou unum- quam.
quidque.
Abi. unoquoque, unaqua Abi. quoquam.
que, unoquoque.
Carece de plural
O jeniinino quaequam
Carece de plural não ê usado; mas em
lugar de quaequam, al
guma vez, encontra-se ulla
e no plural ulli, ullae,
ulla.
Singular
IV) Nom. quispiam, quaepiam,
quodpiam ou quidpiam,
alguem; algum, alguma.
Kjen. cuj uspiam,
Da t. cuipiam, etc.
Carece de plural.
Singular Plural
Nom. aliquis, aliqua, aliquod ou Nom. aliqui, aliquae, aliqua, al
aliquid, algum, alguma, al guns, algumas; algumas cou-
guém; alguma cousa. sas.
Gen. alicüjus, de algum, de al Gen. aliquorum, aliquarum, a-
guma, de alguém; de alguma liquorum, de alguns, de al
cousa. gumas; de algumas cousas.
Dat. alicüi, a algum, a alguma, Dat. aliquibus, a alguns, a al-
u alguém; a alguma cousa. algumas; a algumas cousas.
Ac. aliquem, aliquam, aliquod Ac. aliquos, aliquas, aliqua,
ou aliquid, algum, alguma, alguns, algumas; algumas
alguém; alguma cousa. cousas.
Abi. aliquo, aliqua, alíqüo, de, Abl. aliquibus, de, por alguns;
por algum; de, por alguma; de, por algumas; por algumas
de, por alguém; por alguma cousas.
cousa.
Observação. — i) Também em aliquis, aliqua, aliquod e aliquid o quis
encontra-se depois da partícula que se lhe junta.
2) Depois das conjuçoes si, se; nisi, senão; ne, para que nao; cum, quando,
depois da particula interrogativa num, do pronome relativo qui, quae, quod e depois
dos advérbios relativos quo, quanto, ubi, unde, quomõdo, etc., cm lugar de aliquis,
aliqua, aliquid (aliquod) usa-se quis (qui), qua e quae, quid e quod, p. ex.: si aliquis
— si quis; nisi aliquis — nisi quis; ne aliquis — ne quis; num- aliquis — num quis etc.;
num quis venii? veio acaso alguem? num quid vis? queres acaso alguma cousa?
si quis putat, se alguem julga; si quid in te peccavi, ignosce, se te ofendí em alguma
cousa, perdoa-me; si quis rex, se algum rei (si cujus, si cui, etc); si qua civitas, se
alguma cidade; num quae ic vexat cura? talvez te atormenta alguma inquieta
ção? O mesmo diga-se dos advérbios aliquando, alguma vez; alicãbi, ein algum
lugar; alicunde, de qualquer lugar, p. e.w: si aliquando —si quando; ne aliquan
do—ne quando; si alicubi—sicubi; ne alicubi; — necubi; si alicunde—sicunde; ne
alicunde — necunde.
!) 0 pronome indefinito negativo nemo, ninguem.
i*
CAPITULO X 4
a) Vozes
As vozes do verbo são ircs\ 1) voz ativa, 2) voz passiva e
3) voz depoenle.
T) Na voz ativa, a ação verbal c praticada pelo sujeito, isto e,
o sujeito é o agente da ação verbal. O verbo ativo divide-se em
transitivo e intransitivo'.
Transitivo é o verbo ativo cuja açao passa direta mente
(transit) do sujeito, que é o seu agente, para um objeto, que é o seu
paciente, e rege o acusativo, p. ex.: amo patriam, amo a pátria;
legi librum, li o livro.
Verbo intransitivo é o verbo ativo cuja ação fica no sujeito
e que, tendo sentido completo em si, não exige nenhum complemento
e não rege o acusativo, p. ex.: dormio, durmo; curro, corro; nemini
noceo, nao prejudico a ninguem.
86
c) Modos.
0 latim tem três modos jinilos ou pessoais: 1) o indicativo,
2) o subjúntivo, 3) o imperativo, e quatro modos indefinitos ou impessoais
ou nomes verbais: 1) o injinito, 2) o participio (*), 3) o gerundio e
4) o supino.
Observações. — l) O gerundio, nome verbal que só sc encontra ua voz
ativa, c o supino ativo são formas especiais, que, em alguns casos, substituem
o infinito 'português.
2) O latim não tem, como o português, o modo condicional com formas
próprias. Ao nosso condicional presente corresponde, conforme os diversos casos
sintáticos, o presente ou imperfeito do subjuntivo; ao nosso condicionai passado
o perlcíto ou mais que perfeito do subjuntivo, Algumas vezes, com alguns verbos,
o próprio indicativo latino supre o condicional português.
d) Números e pessoas*.
0 verbo latino tem dois números: singulo.r e plural e Ires
pessoas como em português.
(*) No participio entendemos também incluir o gerundivo porque este
nome verbal corresponde ao participio futuro passivo.
87
Tj
1) {voz ativa \ perfeito 3 tempos
O
c passiva) f futuro
JZ
U / presente {só na voz
> Os modos ^ ativa)
o indefinitos } perfeito {só na voz
&
| ou impes 2) participio { passiva) 3 tempos
\
soais ou futuro {voz ativa e (Declinam-sc)
\ nomes passiva [ = perua-
verbais divo ]).
3) geriíndio {só se encontra na
voz ativa). Declina-se.
4) supino {voz ativa e passiva).
Invariável.
Conjugações
8L — As conjugações em latim são quatro e distinguem-se
pela terminação da segunda pessoa do presente do indicativo e pela
do infinito presente.
A primeira conjugação na segunda pessoa do presente do
indicativo termina em as e no infinito em are* como amo, amas, amãre.
À segunda conjugação na segunda pessoa do presente do
indicativo' termina em es e no infinito em ere longo, como Laceo, laces,
Laccrc.
A terceira conjugação na segunda pessoa do presente do
indicativo termina em is e no infinito em êre breve: lego, legis, tegere.
A quarta conjugação na segunda pessoa do presente do indi
cativo termina em is e no infinito em Ire longo: audio, audis, audire.
Conjugação do verbo ESSE, ser.
82c — O verbo esse, ser, é irregular na conjugação, mas
costuma-se colocar antes de qualquer outro, porque, como em portu
guês, é verbo auxiliar, isto é, serve para a conjugação dos verbos
na voz passiva c nas conjugações perifrásticas ativa e passiva.
•88
I
!
03
fuisti [ nho sido tuens l sido. rundivo deve-se sempre tisar^
«U
P*.
fuit fuêrit fore, e nunca futurum esse:;
'cu P. fuimus fuerimus laudatum fore, laudandum
<o
fuistis [ ere fueritis fore. Da mesma raiz fore,
C-
Participio futuro
i
!
fuerat [ sido. fuisset sido. i
• *■
4
I
O verbo esse não tem par
í Ci
S. fuêro, eu terei ticipio presente. Encontra-se
1 ' fueris f sido. somente nos dois compostos
;
fuêrit absum e praesum que jazem
P. fuerimus absens, praesens. Futurus ê
Ud.
fueritis também adjetivo: res futurae,
I fuerint as cousasjuturas.
89
Observações. — i) A raiz do verbo esse é cs (cf. es-/, es-<rc, etc.):
donde as vozes sum, sim, sumus, etc. derivam de es-«-/>/, es-i~m, es-u-mus, etc.;
e as de eram, cro, etc. derivam por rotacismp de cs-a-/>t, es-o, etc.
2) A raiz de ju-i, Ju-isse-m, ju-turus, etc, é fu, que se encontrei também no
arcaico Ju-am, ju-ar, Ju-anl, em lugar de sim, sir, sii, sint.
J) No imperfeito do subjuntivo ao lado das formas comuns essem, esses,
etc. encontram-se também (Jorem, raro), fores, foret..., forent (não joremus,
jorctis).
4) Formas arcaicas são também as do subjuntivo presente: siem, sies,
siet e sient por sim, sis, sil, sint.
IHDIGáTIVü SUBiUHTIVG
03
potuisti podido. potueris podido
CL
potuit potuerit
P. potuimus potuerimus Carece dos parfcicipios
I ♦03 potuistis potueritis
potuerunt potuerint
E
P, potueramus potuissemus finito futuro de que carccc, 1
CD
• ^r>
^*1
potueratis potuissetis p. ex,: os conjurados es
I potuerant potuissent peram asscuborear-sc de
€£.« toda a Galia, conjurati, se *
h
Lotius Gatiiac potiri posse 1 4
VOZ ATIVA
1) O presente do indicativo.
2) O perjeito do indicativo,
3) O supino.
4) O injinito presente.
1) PRESENTE DO INDICATIVO
2) PERFEITO DO INDICATIVO
4) INFINITO PRESENTE
88. — Do infinito presente formam-se os tempos seguintes:
1) Na voz ativa:
a) A segunda pessoa do singular do imperativo presente ativo,
omitindo-se sempre a silaba final re do infinito. (As demais pessoas
do presente e todo o futuro formam-se de acordo com as desinendas
da observação primeira a este mesmo numero, pág. 94).
b) O ini perjeito do subjuntivo ativo, acrescentando-se ao
infinito as seguintes desinendas: m, s, t, mas, tis, nt.
2) Na voz passiva:
Observações:
Primeira.
Presente
Futuro
Segunda.
VOS PASSIVA
INDICATIVO E SUBJUNTIVO
Regra Â
Regra B
Futuro
KJ J
2.a p. s. ator etor iror itor
3.a p. s. ator etòr ítor itor
2.a p. p. abimíxii ebimim emíni O iemíni
3.a p. p. ãntor êntor üntor (*) iüntor
INFINITO
I 2 3 4
voz ativa: re re êre re
voz passiva: ri ri i
1 2
um, am, um ( esse ou um, am, um esse ou
os, as, a } fuisse os, as a / fuisse
3 4
um, am, um { esse ou um, am, um ( esse ou
OS) 3tSj a I fuisse os, as, a ( fuisse
1 2 3 4
um iri um iri um m um iri
PARTICIPIO
93. 1) Participio juturo passivo ou gerundivo cf. n. 86,
3t e, pág. 91 e n. 94, pág. 97.
2) Participio perjeito passivo cf. n. 87, 2, pág. 93.
GERUNDIVO
O~ **
94o — Gerundivo ou participio juturo passivo cf. n. o o, o, e,
pág. 91 e também n. 93, /, pág. 97.
SUPINO
95. O supino passivo forma-se eliminando o m do supino
ativo.
I 2 3 4
voz ativa: um um um um
voz passiva: u U u u
Gramática Latina, 7
98 —
Primeira
96. VOZ ATIVA
amare amar
ac. iMltfW. 3
C:
<3 Gerundio
ç>
N
€1
S. amav-cram a
amav-issem -§<3
Dat. am-ãndo, a amar.
l! ta.
amav-eras amav-Tsses Ác, ani-ãndum, a, para amar.
amav-erat
C<
Abl. am-ãndo, anuindo. n
amav-isset
p. amav-ôrãmvís «o amav-issêmiis V;
amav-erãíis 53 amav-issetis 'O
CO
ama v-erant amav-íssent O infinito amãre corresponde!
•♦o
V.
rsi ao nomina livo.
09
s. amav-êro
*8<3 Supino
\i C£>
amav-eris
amav-erít amãt-mn, a, para amar.
i <3
CD
P. amav-erimus
amav-eritis
•O
rs amav-êrint
99
conjugação
97. — VOZ PASSIVA
amãri = ser amacio
,»wfjKW>.n<l jPO- Wii^ tur«fei >Vto»
O
s. am-or ti ani-er Presente f
am-ãris ou am* - m-êris ou am-ere NJ
í:
03
oo
o»
am-ãtur [ãre § am-etur S. 2n. p. amãrc, «r<? /// amacio.
p. am-ãmur 3 am-êmur
am-axníni '«a am-emini
&
-3
P. 2ft. p. am-amíni, sede-
am-ãntur am-entur »w amados.
Futuro
i s. CD
O
a m-íibar a ma-ver S. 2a. p. am-ãtor, sc la \
am-abãris ou <3 axna-rêris I
o
am-abãre amado.
s ama-rêtur 5;l. p. am-ãtor, seja cie
• MM
am-abãtur ama-rêmur
T> am-abamur atuado.
▲
ama-remíni p. 2a. p. am-abimíni,
•<x>
am-abamíni c ama-rêntur o
03
essetis ou fuissetis
eratis ou fueratis
erant ou fuerant
£
essent ou fuissent
Fui. nm-andus, vt; um
havendo de ser amado.
A
s.
amãt-us, a, um
I
O
ero ou fuero
eris ou fueris
"§
<3
r**
Supino i
03»
erit ou fuerit arnãt-u, de ser, para ser
P. amãt-i, ae, a amado.
i§ erimus ou fueri- 5
Cmus'^
eritis ou fueritis -S
^
i
erunt ou fuerint
100
Segunda
98. VOZ ATIVA
Delêre = dcslmir
mgj
S. delêv-i
delev-êrim
CD delev-Isti Participio
d delêv-it delv-êris
P. delev-ímus v .3 delev-êrit
s delev-erímus -8
'03
delev-istis delev-eritis ti Pres. del-ens, entis, de.slru indo.
03 delev-êrunt s Fut. delet-xirus, a, um ha
delev-êrint
ou êre -s 42 vendo ou tendo de destruir.
Gerundio
delev-íssem
3 Gen.
fS,
OJ
S. delev-êram del-endi, de destruir. i
u>
delev-eras
• si .
O delev-ísses Dat.
■N»
del-êndo, a destruir.
3 »
03
delev-erat delev-isset *s»
Ac. dcl-êndum, a, para f/d.f-ij
?! ^ 3 "o
I* p. dele v-erãmus
$ d e le v -i ssemu s »*J
frtnr. ~[;
j i "cc
delev-erãíis delev-issêtis Abl. del-êndo, destruindo.
í
delev-êrant dele v-íssent
03
!
O infinito delere, corres
gl
ponde ao nominativo.
2'
S. delev-êro -st
Supino
03 delev-êris -o
V.
O
tc2U
delev-erit S
delêfc-um, a, para destruir.
P. delev-erímus
delev-erítis
delev-êrint •^S
101 -
conjugação
99. — VOZ PASSIVA
Delere = jxr destruído
rrrf tir srr
,
p- del-êtur, Ar
O.
O•
• E dcl-ebãtur de!c-rctur tu destruído.
C3
P. dcl-ebãmur V) dele-rcmur
dcl-cbamíni dclc-rcmTni 3.;i p. del-ctov, seja
.7
cu
dcl-ebãntur delc-rentur etc destruído.
P. 2.» p. del-cbiroíni »
sede vós destruídos. i
3.“ p. del-cntor, se
«19 S. dcl-ebor -3
•^
jam eles destruídos.
5
dcl-ebêris
<29
del-ebítur
Infinito
E
P. dcl-ebimur Prcs. dclc-ri. |
dcl-ebimmi
imp.: scr destruído.
del-ebüntur *V>
pess.: «rcr eu, seres tu
destr., etc.
G
C9
CZ9
CS eramus ou fuera- ^ 's essemus ou fuisse-
E
Cmus [mus Pcrj. delêt-us, a. um, Í
09 eratis ou fueratis ^
r%*
<39
P. delêt-i, ae, a o Supino
erimus ou fuerimus ^
eritis ou fueritis delet-u, de scr, para
erunt ou fuerint scr destruído.
"U
>«4
102
Terceira
100. — VOZ A T 1V A
Legere = /<"/■
*'l «V/ ir*'
'I
Per}. leg-ísse,
P. leg-emus imp.: ter lido.
leg-êtis
=5 leg-cnt pess.: ler cu, (crer lu
lido, etc.
l1'aturo lect* / esse,
urum, am,> ) haver
um; lectr ) ou ler
CO
s. leg-x leg-êrim
*5 íiros, as, a \ dc ter
CO
n.
leg-isti leg-cris •s
leg-it Icg-erit
P. leg-ímus ieg-crímus Participio
4 CO
Icg-ístis Icg-erítis
lcg-êrunt ou cxx? leg-êrint P/rs. leg-ens, entis,
lendo.
f Ptil. lect-urus, a, um,
havendo ou lendo dc lcr.\
cr»
z?.
CD
s. Icg-erauí -v* Icg-ísscm
l cg-is se.s
/V
I
leg-eras Gerímdio Ií
*
ij-s leg-crat leg-ísseí I
n\ <zt
»i
s T>
À. • lcg-erãmus leír-issõmus Gcn. Icg-êndi, dc
I o
Ieg-erãtis •o leg-ísset is Dat. leg-endo, a ler.! i
!s Icfr-erant* 5 leg-ísseivt Ac. leg-endum. o, I
l!£ puro ler. l
Abl. Icg-êndo, lendo. | !
i
s.
leg-êro !-N O infinito legêre cor-;
O leg-èris resp. ao na/ninaUco. I
i Icg-erit I
!
i / P. leg-erimus
CO
O- i
í o leg-eritis •Vi
Supino
Is leg-erint i
Presente
S, leg-or Ieg-ar ; i
i
I
.St Icg-eris leg-ãris S. 2» p. legere, sc lu)
a»
fiO
leg-itur leg-ãtur Lido . I
i
<o
P. Icg-ímur Ieg-amur
au
leg-imíni 3 leg-ammi í> P, 2.a p, leg-imím, scdc\
vós Lidos.
leg-üntur Icg-ãntur I
Futuro
i
i
i
i S 4) u
i./ <* ^ ^ p, Icg-ítor, sc Lu'
I ° S, leg-ebar lege-rer
<P Lido. 1
leg-ebãris Iegc-rêris * (
CJ 3.“ p, Icg-ítor, scja\
rt leg-ebãtur lege-retur i
S «sj cLc Lido.
P, leg-ebãmur lege-rêmur P. 2,,a p, leg-emíni y ' vede S
leg-ebammi lege-remíni
CD
w Lidos.
leg-ebãntur lege-rentur
5,a p, leg-üntor, d'C-
/<zm 6'/cto Lidos.
S, leg-ar Infinito
íeg-õris
03
0. leg-êtur Prcs. leg-i.
H
P, leg-emur imp,: ser Lido.
leg-emmi % pess,: ser ch, seres LuZ
leg-entur Lido, etc.
PerJ. lect-um l esse
am. um ;) ou
S. lect-us, a, um lect-us, a, um lect-os, as, a / fuisse
O
sum ou fui sim ou fucrim imp,: Ler sido Lido.
03
Cl
es ou fuisti sis ou fucris pcs.: Lar cu> Leres lu
OL
est ou fuit ~ O sit ou fuerit sido Lido, etc, .
o P. lect-i, ae, a lect-i, ae, a Puf.. lect-um iri, haver
'C3 sumus ou fui mus si mus ou fuerimus dc ser Lido,
O
cs tis ou fuistis sitis ou fueritis *o
sunt ou fuerunt sint ou fuerint
p
Participio
íi:
M.iI
S, lcct-us, a, um
eram ou fueram
^ Iect-us, a, um
^ essem ou fuissem
Per/, lcct-us, um,
A
n. Udo OU Icrtdo Siddr.
1
e co eras ou fueras *5 'esses ou fuisses Udo. 1
I
w
cr
co
erat ou fuerat ^ esset ou fuisset Fui. leg-endus, a, um,
cu P, lcct-i, ae, a ^ lect-i, ae, a havendo de ser Lido.
^ essemus ou fuissemus ??
<■
eramus ou fueramus
*u
CD
rw. eratis ou fueratis 2 essetis ou fuissetis •. *—
erant ou fuerant essent ou fuissent ii
Supino i
r* l !
j
P, lect-i, ae, a
1 ^ _
I»
14
S
if
erimus ou fuerimus 5^ i
\
critis ou fueritis I
i
erunt ou fuerint i
104
Quarta
102. VOZ ATIVA
Audire ouvir
vm* TV wm. wwer ar
í
!
S.
audí-o a udí-am Presente
* i
} { aud-is audi-as i
c/>
P, aud-Imus ÍP. <y x p. aud-ite, ouví.
w*
I
flU
§ jaudi-ãmus
?e».
aud-itis ;audi-ãiis
Futuro
aud-íunt audí-ant
S. 2.1 p. aud-ito, ouve.
3,u p. aud-ito, ouça.
s.
O
audi-êbam audirc-m P 2.“ p, uud-idõte, í)íí-
O) /
i7.
«sj audi-êbas audirc-s
5 1 p. aud-iíinto, cm-
sj audi-ebat
vj
audire-t •2. C* í çam.
.ojP. audi-cbãmus audirc-mus si 1;
« — ■«
. —m «■» A a » —• -* ** A - *
Pr es. and-ire,
Í
imp.: ouvir.
i
pess.: ouvir eu, ouvires
.■*§
W ;
iS.a udí-am tu, etc.
audí-cs
Si audí-ct *5 Per}. audiv-Tssc.
E 1 imp.: Ler ouvido.
p. audi-emus VM
esse,
Fui. audit :
haver
urum, am, /
ou ter
um; audit
cs»
<n
ca*
S. audív-i
audiv-ísti
audív-it C
audiv-êrim
C5 audiv-êris
audiv-êrit
í
* •n
3
O
uros, as,
H de
ouvir
Participio
P. apdiv-ímus audiv-erímus
'03
audiv-ístis audiv-erítis Prcy. audí-ens, êntis/
o>
audiv-crunt ou êrc w audiv-crint ouvindo. j
Fui. audit-ürus, a, um,.;.
rs
havendo ou tendo deI
#
ouvir.
!
!n~ I
w
s. audiv-êram audiv-issem ^ i
!
Gervmdio I*
i
\
f2J> a udiv-eras audi v-Tsses i
;
!
i
í audi v-era t Vi
m.a
jaudiv-Isset rv Gen. audi-eudi, de ouvirá
í\22 p uudiv-crãmus a u d i v - i s sê m u s Dal. audi-endo, a ouvir. \
! Í5 1 ' c-
! cc audív-erãtis í- ^ a udiv-issetis fO Ac. audi-endum, <1,
;
i &
i
audiv-êrant ■ •
b t-
*
O infinito audire cor-
resp. ao no tu.
^jS. audiv-êro o
Q3 •
í audiv-eris
|
&
O ■
audiv-êrit Supino
«=> P. audiv-erímus
audiv-erítis >}
audit-um, a, para ouvir.
audiv-crint -3
— 105 —
conjugação
103. — VOZ PASSIVA
Audire ser ouvido
w
!
l Presente i
I
I
i
S. audí-or o
audi-ar ^ !
i
Futuro
audi-ebãris
rs
ouvido.
audi-rêris 5.** p. aud-itor, jaja
i
«
P. audi-cbãmur
•si
ele ouvido.
audi-remur
audi-ebammi o* audi-remíni *•« I P. 2.n p. audie-mini, ,r<?-
O
£ audi-ebântur audi-rêntur
S/
</<: vós ouvidos.
!»• i
3.a p. aucl-iuntor, sc-
I jam eles ouvidos.
I
I
i
< Infinito
<n S- audl-ar
i ;
i
. w !
ÍD
sum ou fui sim ou fuerim ^ j imp.: ler sido ouvido.
«3
es ou fuisti sis ou fueris ^ ■
I pess.: ter eu, leres tu
cx i sido ouvido, etc.
estou fuit r**
sit ou fuerit >2 1
^ r
N ^
P, audit-i, ac, a X) ^ audit-i, ae, a “u »
U
“
I
S. uudlt-us, a, um _ i I Participio
i !r
^ audit-us, a. um I I*
i
eram ou fueram ‘r j essem ou fuissem ! »
C2>
eras ou fueras • Perl, audit-us, a, um I
i :
— i
eramus ou riuera-
?!
essemus ou fuissemus ;r ni. audi-endus,
it
i
t.
!
erant ou lucrant !
! i
S. audit-us, a, um Supino
i I
• ■ — ■'
nj j
ero ou fuero i
:
CQ
eris ou fueris 3 '■
^i audlt-u, dc scr, para:
S. erit ou fuerit scr ouvido.
2 P. audl-ti, ae, a -§
' >»
: i- i
critis ou fueritis
erunt ou fuerint \l
— 106
Observações sobre algumas formas teaiporais da voz ativa.
104. — a) No perfeito em avi da primeira conjugação e nos seus tempos
derivados, podem-se omitir as sílabas vc e vi, se forem seguidas de r ou s, p. ex.:
amarunt por amaverunt; amasiis por amavistis; amaram por amaveram, amasse.
por amavisse, etc.
b) A mesma regra aplica-se aos perfeitos em êvi dos verbos da segunda
e terceira conjugação c a todos os tempos que eles formam, p. ex.: flestis por jlevis
tis, chorastes; jlerunt por jleverunt, choraram; deleram por deleveram, destruira;
consueram por consueveram, estava acostumado, de consuesco; decresse por decre
visse, ter decretado, de dcccrno, etc. Assim também com os perfeitos novi de nosco,
conheço, c movi de moveo, movo, com os seus compostos: nosti por novisti, nossa
por novisse; mas sempre novero no futuro perfeito em lugar dc noro; conunossc
por commovisse.
c) Nos perfeitos em ivi, e nos seus derivados, pode-se omitir o v, p. ex.:
audierunt por audiverunt, ouviram; quaesierant por quaesiverant, tinham procurado,
de quaero; e se, omitindo-se o v, se encontrarem dois i (ii),, podem-se contrair num
só i, p. ex.: audisti por audiisti de audivisti; petisse por petiisse, dc petivisse, ter pe
dido, de peto.
d) No perfeito indicativo ativo, terceira pessoa do plural, podc-sc usar
a terminação ère em lugar de erunt, p. ex.: amavere por amaverunt. Neste caso,
porem, não se pode omitir a silaba ve e dizer amare por amavêre.
c) A forma do imperativo futuro indica um mandado que se deve executar
no futuro e usa-se espeeialmenle nas disposições legais, p. ex,: cras venito, vem
amanha. (Cf. n. 575, b).
Os verbos scio e memíni tem só o imperativo futuro: scito, scitote; me
mento, mementote.
j) Nos quatro verbos dicere, dizer; ducere, levar; facere, jazer; ferre,
levar, trazer, suprime-se o e final do presente do imperativo, segunda pessoa do
singular, e fazem: dic, duc, jac, jer.
Conserva-se o e nos compostos ilo Jacto, em que este verbo se muda em
lido: conficio, confice; efficio, cjjicc. Diz-se, porem, addúc de adducere; cdúc
de educere; subduc de subducere ; mas, cjjcr de effêrre; àjjer de affêrre ; conjer
de eonfêrre; benedic de benedicere ; calejác de calefacere (cf. n. 6, c, observação l,
pág. 12; n. 120, verbo n. 87; n. 130, observações 1, 2, 5.
g) O infinito futuro ativo forma-se com ou sem esse, mais frequente
mente sem esse.
Observações sobre algumas formas temperais da voz passiva.
105. — a) A segunda pessoa do singular, no periodo clássico, termina
regularmente em re, p. ex.: amabãrc, delcbãre., por amabaris, delebaris, mas raramente
se encontra a segunda pessoa do indicativo presente em re em lugar de ris, porque
a forma cm re {amãrc =amãris, delêre =delêris) confundir-se-ia com o infinito
presente ativo.
b) Nas formas amatum esse, amandum esse, muitas vezes subenteude-se
o auxiliar esse, p. ex.: creio ter sido ouvido —mc auditum pulo.
c) Às vezes o gerundivo (ou participio futuro passivo) dos verbos da ter
ceira e quarta conjugação termina em -iindus, forma arcaica, p. ex.: poli undas
poi potiendus, de polior, apodero-me. Esta dcsinència é a unica nos gerundivos
oriundus de orior, levantar-se, originar-se e eundus de eo, ir; nas frases in jure di
cando em lugar de dicendo {jus dicere — julgar); accusare ou damnare dc. repetundis
ou repetundarum, em lugar de repetendis pecuniis ou repetendarum, pecuniarum,
acusar ou condenar aiguem por concussão, de repeto, pedir uma seguuda vez.
d) Raramente se usa o infinito futuro passivo. Prefere-se um chcuníóqmo
com jore ut e o subjunlivo, p. ex.: Catilina esperava que seria criado consul, Catilina
spetabal fore ut consul crearetur.
Formas arcaieas.
106. — As formas que seguem são arcaieas, e portanto nao se elevem
imitar. Encontram-se nos escritores, particularmente nos poetas:
a) Ás vezes o subjuntivo presente termina cm im, is, it, especialiucnte
no verbo edo, como: subjuntivo presente: edim, edis, edit por edam, edas, edat,
e no verbo do e nos seus compostos: duim, duint, por dem, dciit,^. cx.; Di duint,
Di te pcrduinl{— perdant).
- 107
b) O infinito presente passivo termina, às vezes, em zer, em lugar de i,
p. ex.: amat ier, scribicr, adm illic r, palicr, spargici, dcjungic/ (cí. n. 1, d, IV, pág. 9).
c) O imperfeito e o futuro indicativo ativo e passivo da quarta conjugação
terminam, às vezes, em ibam, ibar em lugar de iebam, iebar, c cm ibo, ibor
por iam, iar, p. ex.: audibam por audiebam; targibar por largiebar, dc largiri,
audibo por audiam, oppcnbor por opperiar, de opperiri, aguardar.
d) O imperativo futuro passivo e depoente da segunda e terceira pessoa do
singular terminava antigamente em -mino, p. ex.: praejamino por praejator, dc
praejari, dizer antes; progredimino por progreditor de progredior, avançar; e por
analogia os gramáticos uos dão a outra terminação em -minor para a segunda
pessoa do plural, p. ex.: amaminor por amabimini: moneminor por monebimini,
forma esta que carece de qualquer autoridade.
c) As vezes, o futuro perfeito termina em -asso e-esso em lugar de-avero
c útero, p. ex.: leoasso por Leraocro; prohibesso por prohibuero; c assim também jazo
por fecero; capso por cepero, jusso por jussero, de jubco, mando. Com o mesmo
critério se encontram formados alguns perfeitos do subjuntivo, p. cx.: levassim,
pro/iibcssim, jaxim, etc. Note-se ainda o perfeito subjuntivo ausim, ausis, ausil
em lugar de ausus sim, de audeo, ousar, síncope dc auserim, de um perfeito arcaico
ausi.
/) Notem-se. enfim, algumas contrações ou síncopes nos vários modos
do perfeito: dixli por dixisti; scripsit por scripsisti; dixe. por dixisse; accestis por
accessistis de acccdo; surrexe por surrexisse de sargo; in te (texti, por intellexisti; in-
Icllcxes por intellexisses; surpuerat por surripucral de sarripio; exslinxcm por ex
stinxissem, etc.
capio, tomo,
cupio, desejo,
jacio, faço, (afficio, conficio, etc),
fodio, cavo, (effodio, perfodio, etc.),
jugio, fujo, (confugio, aufugio, etc.),
jacio, lanço, atiro, (adjicio, conjicio, etc.).
(lacio), atraio, (illicio, pellicio, etc.),
pario, dou a luz,
quatio, bato, (percutio, concutio, etc.),
rapio, arrebato, (arripio, corripio, etc
sapio, tenho juizo, (desipio, etc.),
specio, olho, (aspicio, conspicio, despicio, ecc.):
e os depoentes:
cap-is jcapí-as
G cap-it jcapT-at
S. 2.a p. cape.
£ P. cap-ímus capi-amus
CO
s. capi-êbam |capcrc-m
S. 2.51 p. cap-íto.
CO
n. capi-êbas caperc-s
E capi-èbat capere-1 3.a p. cap-íto
C3 P. capí-cbãmus caper c-mus P. 2.!l p. cap-itõte»
capi-cbãtis capcrc-iis 5.a p. capi-ünto.
'OJ
CO
capi-cbant ;capcrc-nt
» -
Infinito
eu
S. capinam Prc-y. cap-crc.
capí-es I
eu f
PcrJ. ccp-íssc.
n.
g capí-et I
P. Fui capt-ürum, am,
capi-emus
capi-Õtis um; os, as, a esse.
si
capí-cn t
Participio
CO
S. cep-i cep-crim Pres. capT-ons
N- cep-I.sti ccp-êris
S. cep-it FttL capt-urus, a, um.
ccp-crit
C3
P. ccp-ímus cep-crímus
•cu ccp-Is tis ccp-critis
CO
cep-êrunt ou êre cep-erint Gerundio
na Gen. capi-cndi.
S. cep-cram ccp-issem Dat. capi-endo.
S
^ *: ccp«eras jcep-Isscs ! Ác. capi-cndum,
. I
cen-êrat !eep-Ísset
fO n r~
•55 ir. cep-eramus
1
Abl. capi-endo.
E I
jcep-issemus i
!
cep-craíis cep-issêtis I
«
CO cep-erant cep-íssent I
I Su£>ino
I capt-um.
jg
s. cep-êro
cep-cris i
CO
cep-êrit
CD P. cexi-crímus
5=J
cep-erítis
cep-êrint
i
109
conjugação em IO
O S. capi-êbar cape-rer
03 capi-ebãris cape-rêris S. 2.ft p. cap-ítor.
CL
capi-ebãtur 3.a p. cap-ítor.
e cape-retur
4» 4*^
Supino
® S. capt-us eram ou fueram, capt-us essem ou fuis-j
capt-us eras
03 * etc. capt-us esses Csem, etc . I
I
“i capt-us erat I capt-us esset capi-u.
.gjP. capt-i erãmus |capt-i essêmus i
~
E capt-i erãiís !capt-i essêtis
capt-i erant í capt-i essent 'tí
£!
±1- — 1------ -
I
.í
^ S. capt-us ero ou fuero,
*
capt-us erís
03 etc.
capt-us erit
<D
o P. capt-i erimus
' Ccipt-i erítis
capt-i erunt
— no
CONJUGAÇÃO
dos verbos depoentes*
I4UV
1
i
IHDlfiATIYS S8BJÜKIIY0 1MFE8AT1VB
S. imitor, imito imíter, imite. Presente
03
imitaris ott tare imitêris ou tõre S. 9 a p. imitãre, imita.
j-* é
Participio
!.
S. imitatus, a, um imitatus, a, um,
03
sum ou fui sim ou fuerim Fers. Imitans, antis, imitando
* O»
i/nitei e lenho 'unit. o que imita.
lenha imitado.
P. imitati, ae, a limitati, ac, a PerJ. Imitatus, a, um, tendo
« imitado.
03 sumus ou fuimus, isimiis ou fuerimus,
Fui. ativo: Imitaturus, A, um,
03
etc. ( etc.
havendo ou tendo de imitar,
passivo: Imitandus, , a, um
havendo ou lendo de ser imi
S. imitatus, a, um imitatus, a, um tado.
03
CJ
eram ou fueram essem ou fuissem Gerundio
ra ini i tara C tinha imi- -tivesse imitado
S I
CS-
ae, a Supino
i
erimus ou fuerimus, j
23
etc. !Ativo: Imitatum, a, para imi
! tar.
i
!
Passivo: Imitatu, de ser, para
Iu
i ser imitado.
112
SEGUNDA CONJUGAÇÃO DEPOENTE
112. — Merêri — merecer
<rn~* XX •3.
«»
1H116 ÂT!V 6
v
SUBJOHTIVQ IMPEBATIV8
í
i
I
f
S. mereor, mereço merear, mereça Presente
<
I merêris ou ère ! mereãris ou ãre
I
i
<&»
meremini mereamini
merêntur mereantur Futuro
I
I
” I -------
S. 2.n p. meretor, merece.
>w\%» 4» •-
I
! 5.a p- meretor, mereça.
P. 2.* p. merebimini, merecei.
i
i «a» ;S. marebar, merecia mererer, merecesse
merebãris ou bãrc merereris ou mere- o.a p. merentor, mereçam.
e»
! H merebatur mereretur (rore
P. merebamur mereremur
Infinito I
cn i
merebamini mereremini
'Ci Pres. Mereri,
co merebantur mererentur
au ;
f imp.: merecer.
# •**■*«» «I
pess.: merecer eu, mereceres
Ui, etc.
Per/. Meritum, am, um; os, as,
® iS,
\
merebor, merecerei. a esse ou fuisse,
O)
mereberis ou here imp.: ler merecido.
a merebitur pess.: ler eu, leres lu mere
E
• P. merebimur cido, etc.
merebimini Fui. Meriturum, am, um; os as,
merebuntur a esse, haver ou ler de. merecer\
Participio *
»«• !
i
fungimíui fungamini
funguntur fungantur Futuro
S. 2.a p. fungitor, cumpre.
3.a p. fungitor, cumpra, !
i
* Participio
S. functus, a, um functus, a, um Pres. Fungens, entis, cum
— sum ou fui sim ou fuerim prindo, o que cumpre.
&
cumprí e t. cunip. Lenha cumprido PerJ, Functus, a, um, /endo
P. functi, ae, a functi, ae, a cumprido.
sumus ou fuimus, simus ou fuerimus, Fui. ativo: Functurus, a, um,
TL havendo ou tendo de cumprir.
hb_
etc. etc.
passivo: Fungendus, a, urn,
havendo ou lendo de se.r
cumprido.
«» S. functus, a, uni functus, a, um
eram ou fueram essem ou fuissem Gerundio
«S/-'
» cumprira e t. cump, tivesse cumprido
i
Gtn. Fungendi, de cumprir. . !iI
•S~!P. Íuncti, ae, a functi, ae, a Dat. Fungendo, a campnr,\ |
£= eramus ou luera essemus ou fuisse cumprindo,
1£ mus, etc. mus, etc. s1c. Fungendum, a, nara cum-\
« i
Cí-k .
nGi- prir.
Abi. Fungendo, cumprindo.
O injinito corresponde ao
jS. functus, a, um i
i
ero ou fuero
i
i
nom.: fungi — o cumprir. j
& terei cumprido Supino
cjiP,
^ j
functi, ae, a
S* erimus ou fuerimus,
13d
etc. Ativo: Funetum, a, para cum
prir.
Passivo: Functu, de ser, para
ser cumprido. -
Gramática Latina, S
114
QUARTA CONJUGAÇÃO DEPOENTE
\ aJLÍ MA
C3
ero ou fuero
tere i partido
i
I
partiri —o parltr.
fCSu
P. partiti, ae, a Supino
O
ra erimus ou fuerimus,
etc. ALivo\ Partitum, a, para partir
Passivo; Partitu, de str, para
ser partido.
115
CONJUGAÇÃO
Modo imperativo
Presente
S. aude P. audete
Futuro
S. audeto P. audetote
» audeto » audento
Infinito
Presente: audere
Perjeito: ausum, am, um esse
Faturo: ausurum, am, um esse
Participio
Presente: audçsis
Perjeito: ausus, a, um
Futuro: ausurus
Gerundio s audendi, etc.
Supino: ausum (ausu).
Por este conjugam-se gaudeo, soleo; jido e os seus compostos
conjldo e dijjldo seguem a terceira conjugação. (Cf. n. 126).
116
Conjugação jperifrástica.
Indicativo
Presente
(
: sum, eu liei (I
\ /) ou tenho (2)
S. Amatu- es, tu has ou tens u
Ctf
rus, a, um ■ est, ele ha ou tem 1 ç3
i a
\ &
Pretérito imperfeito
; eram, cu havia ou tinha
S. Amatu-S
' eras, tu havias ou tinhas
rus, a, u/n(
' crai, ele havia ou tinha A ctí
&
* cd
( cramus, nós havíamos ou tínhamos J
/Pü
P. AmaLuA i O
{ cratis, vós havieis ou tinheis
ri, ac,
crant, eles haviam ou tinham
Futuro imperfeito e perfeito
Amatu- \ e fucro, eu haverei ou terei
S.
\ ens, e jucris, tu haverás ou terás
rus, a, um /
! cru, e jucrit, ele haverá ou terá CC
:\ ecd
ierimus, e jueri- nós haveremos ou (eremos
<L>
P, limatu /i /nwj’, HO
ri, ac, a) critis e fueritis vós havereis ou tereis
• erunt, e jucrint eles haverão ou terão
Pretérito perfeito
eu houve ou tive
s. Amatu- \ ,•
JtUSU, tu houveste ou tiveste
/
rus, a, um
juit, ele houve ou teve aS
) ass
J uimus, nós houvemos ou tivemos Á <u
P. Amatu \ j uistis, vós houvestes ou tivestes
ri, ac, a I Jucrunt ou j ucrc, eles houveram ou tiveram
)e
\ ^
Pretérito perfeito
Imandus fui, eu houve ou tive de ser amado, etc.
Subj uutivo
Presente e pretérito perfeito
Amandus sim c fuerim, cu haja ou tenhci de ser amado, etc.
Pretérito imperfeito
Amandus esse/n, eu houvesse ou tivesse de ser amado, etc.
Infinito
PR KSENT E
Perfeito
4 (impessoal) haver de ter sido ou dever
Amandum, am, um fuisse: \ ter sido amado; (pessoal) haver eu de
\ ter ou dever eu ter sido amado, etc.
CAPITULO XI
VERBOS IRREGULARES
§ I
Verbos cnre têm o perfeito c o supino irregulares*
118. PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
1. Crcpo, as, crepui, crepitum, crepare, estalar.
Increpo, as, increpui, increpitum, increpãre, repreender.
2. Cubo, as, cubui, cubitum, cubãre, cslar deitado, repousar.
Accubo, as, accubui, accubitam, accubare, deitar-sc.
3. Do, as, dedi, datum, dare, dar.
Circumdo, as, circumdedi, circumdatum, circumdare, rodear.
Pessundo ou pessumdo, as, pessumdêdi, pessumdãtum, pessúmdãie, arruinar
(cf. n. 6, c,observação 2, pág. 12).
120
Os compostos dissílabos pertencem à terceira conjugação, c tem didi, ditum
no pretérito perjeito do indicativo e no supino (cf. n. 120, verbo u, 53, pá".
122), p. cx.:
Ab-do, is, ab-didi, ab-dítiun, ab-dêre, apartar, ocultar.
Con-do, is, con-dldi, con-dífcum, con-dcre, estabelecer, fundar.
4. Domo, as, domüi, domitum, doraãre, domar-
- v Explico, as, explicavi, explicatum, explicare. Explico, as. explicui,
( cxplicitum, explicare, abrir, desdobrar, explicar {próprio c j ipura do).
6. Juvo, as, juvi, jütum, {pari. fui. juvaturus, ci, nota ao n. 87. pág. 95),
juvãre, ajudar.
Impessoal', juvat —agrada.
Adjuvo, as, adjuvi, adjutum, adjuvare, ajudar, auxiliar.
7. Lavo, as, lavi (lavavi), lautum (lavatum), lavãre, lavar, banhar-sc.
Lautus, participio, corresponde a lavado, banhado.
Lautus, adjetivo, corresponde a Lauto, puro, esplendido.
Lautum, supino, forma-se de lav{i)luni.
Pari. fut. at.: lavaturus.
Os compostos dc lavo pcrlcnccm à terceira conjugação:
Abluo, is. ablui, ablutum, abluere. Lavar.
8. Mico. as. micui, micare, britfiar, Jaisear.
Emico. as; emicui, {pari, fui. emicaturus), emicãre, resplandecer.
9. Poto, as, potavi, potum (potatum), {pari. jul. poturus), potare, beber
muito c por prazer.
Observações. — /) O participio polus (menos bcm polatus de potatum),
alem da significação passiva (a cousa que foi bebida, aquae potae) tem tam bcm
valor ativo: que bebeu: bene polus, que bebeu muito, bêbado. Diga-se o mesmo
dc j iiralus (ò.<z juro, as, ãvi, ãtum, ãr e., jurar) que foi jurado c que jurou.
2) Ao invés, os dois particípios ccnalus (dc ccno, as, ãvi, ãtum, ãrc,
jantar) c pransus (de prandeo, es, prandi, pransum, prandere, almoçar) tâm só
significação ativa: cctuilus, que já jantou; pransus, que já almoçou.
u *
10. Seco, as, secui, secíum,.(p<z/7. Jul. secaturus, c£. nota ao n. 87, pág. 93),
secãre, cortar.
V *
11. Sono, as, sonui, sonitum, {pari. jul. sonaturus, cf. nota ao n. 87, pág.
95), sonãrc, soar.
12. Sto, as, steti, statum, stare, estar cm pé.
Circumsto, as, circumsteti, circumstare, estar ao redor.
Antisto, as, antistêti, antistãre, estar cm primeiro Lugar; adiante; superar.
Os compostos dissílabos tem o perjeilo cm stiti. Alguns terminam, o participio
cm staturus, a, um.
Praesto, as, praestiti, (praestitum, praestãtum), {pari, praestaturus, praestitus),
praestãre, superar. Praestat (impessoal!), c melhor.
Consto, as, constiti, (constitum, constatum), con.staturus, constare, constar,
insto, as, institi, instaturus, instãre, perseguir.
Resto, as, restiti, restarc, parar, restar. Restat ut • • • — resta estabelecido que « • •
Disto, üs, distâre, distar.
b». Tono, as, íonüi, tonltum, tonãre, trovejar. Attonitusco/no atordoado
pelo raio. alôtulo.
Impessoal'. Tonat, tonuit, tonare.
14. Veto, as, vetüi, vetitum, vetãrc, proibir.
100. Gero, is, gessi, gestum, gerere, trazer, exercer, fazer, executar.
Congero, is, congessi, congestum, congerere, amontoar, acumular.
101. Gigno, is, genüi, genitum, gignere, gerar, produzir.
102. illicio, is, illexi, illectum, illicere, acariciar, captar, seduzir.
Pellicio, is, pellexi, pellectum, pellicere, afagar, seduzir.
Allicio, is, allexi, allectum, allicere, atrair.
Elicio, is, eliciii elicitum, elicere, tirar de, extrair, atrair.
105. Iinping*o, is, impegi, impactum, impingêi'e, por àforça, impelir.
Compingo, is, compegi, compactum, compingere, reunir, ajunlar. 0 verbo
simples e pango.
104. incumbo, is, incubui, incubitum, incumbere, apoiar-se, api icar-se.
Procumbo, is, procubui, procubitum, procumbere, cair por terra.
106. Jacio, is, jeci, jactum, jacere, lançar, arremessar.
Abjicio, abjicis, abjeci, abjectum, abjicere, atirar para longe de si, lançar,
atirar.
Conjicio, conjicis, conjeci, conjectum, conjicere, alirar, conjecturat'.
Adjicio, adjicis, adjeci, adjectum, adjicere, acrescentar.
Injicio, injicis, injeci, injectum, injicere, lançar sobre, a, em ou para.
Subjicio, subjicis, subjeci, subjectum, subjicere, por debaixo, submeter, subjugar.
106. Jungo, is, junxi, junctum, jungere, unir.
Adjungo, is, adjunxi, adjunctum, adjungere, acrescentar.
Conjungo, is, conjunxi, conjunctum, conjungere, unir.
Sejungo, is, sejunxi, sejunctum, sejungere, desunir, separar.
107. Laedo, is, laesi, laesum, laedere, ofender.
Elido, is, elisi, elisum, elidere, elidir, arrancar.
Al-, col-, iMldo, atirar, bater contra, como o simples.
126
108. Lego, is, legi, lectum, legere, recolher, escolher, ler.
Col-lTgo, colligis, collegi, collectum, colligere, recolher.
De-lTgo, is, delegi, delectum, deligere, escolher.
Di-ligo, is, dilexi, dilectum, diligere, artiar.
Intel-lego, is. intellexi, intellectum, intellegere, entender.
Neg-lego, is, neglexi, neglectum, neglegere, descuidar, negligenciar.
109. Lino, is, lêvi (livi), litum, linere, uniar. 0 simples lino e post-clássico.
Ala is usado é oblino.
Oblino, is, oblêvi, oblitum, oblinere, espalmar, salpicar. Não se conjutuht
oblitus com oblitus, Oblitus deriva de oblinere e significa’. unlado, espal
mado, oblitus deriva dc obliviscor e significa: esquecido (cl. verbo n. 2?»5,
pág. 132).
110. Linquo, is, liqui, lictum, linquere, deixa/---- de uso raro na prosa.
Relinquo, is, reliqui, relictum, relinquere, deixar.
Delinquo, is, deliqui, delictum, delinquere, pecar.
111. Lüdo, is, lüsi, lusum, ludere, brincar, divertir-se, mojar.
Illudo, is, illusi, illusum, illudere, zombar.
112. Lüo, is, lui, {part.jul. luiturus), luere, pagar, expiar.
Dilüo, is, dilui, diluere, desjaze.r, dissolver.
113. Meto, is, (secui ou messui ott messem feci), messum, metere, ceijar.
114. Têm só as formas do presente :
Ango, is, angere, aperiar, angustiar, afligir.
Lambo, is, lambere, lambcr.
Plecto, is, plectere, haler, punir. Unicamente usado /ia voz passiva.
Sterto, is, stertêre, roncar.
Vergo, is, vergêre, virar, voltar, inclinar-se.
Furo, is, insanivi, furere, estar furioso, irritado.
115. Metuo, is, metüi, metuêre, lemer.
116. Mitto, is, misi, missum, mittére, mandar, enviar.
Amitto, is, amisi, amissum, amittere, perder.
Committo, is, commisi, commissum, committere, comeler, conjiar.
Dimitto, is, dimisi, dimissum, dimittere, enviar ao redor, despedir.
Permitto, is, permisi, permissum, permittere, pcr/nilir, deixar, conjiar.
Tnter-, o-, de-, im-, prae-, praeter-mitto, levar alem, omilir, como o simples.
117. Molo, is, molui, molitum, molere, moer.
118. Necto, is, nexui, nexum, nectere, alar.
Connecto is, connexui, connexum, connectere, prender, ajuniar, unir.
119. Ningit, ninxit, ningere, nevar, cair neve.
120. Nubo, is, nupsi, nuptum, nubere, casar (a mulher).
141. Repo, is, repsi, repi urii, repere, andar de rojo, reptar.
142 Rõdo, is, rosi, rosum, rodere, roer.
143. Rumpo, is, rupi, ruptum, rumpere, romper.
Corrumpo, is, corrupi, corruptum, corrumpere, corromper.
Irrumpo, is, irrupi, irruptum, irrumpêre, irromper.
144. Ruo, is, rui, rutum, {parl.jul. ruiturus —* cf. nota ao n. 87, pág. 93), ruere,
precipitar, Intransitivo.
Diruo, is, diriii, dirutum, diruere, arruinar.
Obruo, is, obrui, obriituni, obruere, cobrir.
145. Sapio, is, sapivi (sapüi), sapêre, saber a, ter sabor.
Os compostos desipio, resipio, nao lem perjeito, nem supino.
146. Scalpo, is, scalpsi, scalptum, scalpere, rasgar, gravar.
Insculpo, is, insculpsi, insculptum, insculpere, insculpir, imprimir.
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128
147. Scindo, is, scidi, scissum, scindere, rasgar.
Rescindo, is, rescidi, rescissum, rescindere, cortar.
148. Scribo, is, scripsi, seriptum, scribere, escrever.
Describo, is, descripsi, descriptum, describere, descrever, desenhar,
Inscribo? is, inscripsi, inscriptum, inscribere, intitular.
Ad-, per-, pro-, prae-, sub-scrlbo, escrever em baixo, subscrever, como o simples,
149. Sero, is, serui, sertum, serere, entrelaçar. Não se confunda sêro (verbo
n. 150), semear, com sêro, entrelaçar.
Consero, is, conserui, consertum, conserere, atacar.
Desero, is, deserui, desertum, deserere, abandonar.
Dissero, is, disserui, (disputatum), disserere, tratar, discutir.
150. Sêro, is, sêvi, satum, serere, semear.
Consero, is, consevi, consitum, conserere, semear, plantar.
Insero, is, insevi, insitum, inserere, enxertar.
151. Serpo, is, serpsi, serpere, serpear, divulgar-sc.
J52. Sino, is, sivi, situm, sinere, permitir.
Desino, is, desii, ou desivi, desitum, desinere, cessar. Em lugar de desii, a
prosa classica prefere destiti de desisto (cf. verbo n. 155).
155. Sisto, is, stiti, {raro steti), statum, sistere, por, colocar.
Status, a, um, participio perjeito passivo, corresponde a: colocado, situado,
posto, estabelecido, jixo, p, ex,: stata sacrificia, os sacrifícios estabelecidos.
Consisto, is, constiti, consistere, colocar-se, parar.
Desisto, is, destiti, desistere, desistir.
Exsisto, is, exstiti, exsistere, elevar-se, nascer.
Resisto, is, restiti, resistere, resistir.
Circumsisto, is, circumsteti, circumsistere, por-se ao redor, cercar, rodear.
Circumsto, as, circumsteti, circumstare, por-se ao redor, cercar, rodear.
Sisto, ê transitivo: sistere se, apresentar-se, comparecer.
Os compostos, exceto circumsisto, são intransitivos.
154. Solvo, is, solvi, solutum, solvere, dissolver, desalar.
155. Spargo, is, sparsi, sparsum, spargere, espalhar.
Dispergo, is, dispersi, dispersum, dispergêre> dispersar.
156. Sperno, is, sprevi, spretum, spernere, desprezar.
157. Spuo, is, spui, sputum, spuere, cuspir.
Respuo, is, respui, respuere, rejeitar.
158. Sterno, is, stravi, stratum, sternere, exlender por cima, derribar.
Prosterno, is, prostravi, prostratum, prostemêre, prostrar, derribar.
159. Strepo, is, strepui, strepitum, strepere, jazer estrépito.
*■’ 160. Stringo, is, strinxi, strictum, stringere, aperiar.
Destringo, is, destrinxi, destrictum, destringere, desembainhar.
161. Struo, is, struxi, structum, stuere, construir.
Construo, is, construxi, constructum, constuêre, construir, acumular.
Instruo, is, instruxi, instructum, instruere, por em ordem, jo/mar.
Extruo, is, etc., amontoar, acumular.
162. Sugo, is, suxi, suctum, sugere, sugar, chupar.
)
ido . Tango, is, tetigi, tactum, tangere, locar.
Attingo, is, attigi, attactum, attingere, tocar em, atingir, confiar.
Contingo, is, contigi, contingere, tocar.
164 Têgo, is, texi, tectum, tegere, cobrir.
Detègo, is, detexi, detectum, detegere, descobrir.
Protego, is, etc., cobrir, amparar, esconder, proteger.
165. Tendo, is, tetendi, tentum e tensum, tendere, tender.
Attendo, is, attendi, attentum, attendere, atender, aplicar-se.
Contendo, is, contendi, contentum, contendere, contender, ir.
Ostendo, is, ostendi, ostensum e ostentum, ostendere, mostrar.
Verbos incoativos
185. Ascisco, is, ascivi, ascitum, asciscere, mandar vir, alcançar, adquirir,
aprovar.
184. Conscisco, is, conscivi, conscitum, consciscere, deliberar, decretar.
185. Concupisco, is, concupivi, concupitum, concupiscere, cobiçar.
186. Descisco, is, descivi, descitum, desciscere, revotlar-se.
187. Disco, is, didici, discere, aprender.
Dedisco, is, dedidici, dediscere, desaprender.
188. Exardesco, is, exarsi, exarsum, exardescere, inffamar-se, ince.ndiar-se,
abrasa r-se.
189. Ingemisco, is, ingemui, ingemiscere, gemer.
190. Nosco, is, novi, notum, noscere, conlte.cer, ter conhccimento de, saber.
Novi = eu sci.
Gramática Latina, 9
130
. > Ignosco, is, ignõvi, ignotum, ignoscSre, perdoar
Cognosco, is, cognovi, cognitum, cognscere, conhecer pelos senUdos, saber,
experimentar.
191. Pasco, is, pâvi, pastum, pascere, apascentar, nutrir {transitivo).
Pascor, eris, pastus sum, pasci, apascentar-se {intransitivo).
192. Posco, is, poposci, (postulatum, fiagdtaturn), poscere, pedir, exigir.
Deposco, is, depoposci, deposcere, pedir co/n instanda.
Exposco, is, expopõsci, exposcere, pedir com instanda, solicitar.
193. Revivisco, is, revixi, (revictum), reviviscere, reviver.
245. Assentior, iris, assensus sum, assentiri, ser do mesmo parecer, aprovar,
confirmar.
244. Blandior, iris, blanditus sum, blandiri, acariciar.
245. Experior, Iris, expertus sum, experiri, experimentar, tentar. — Expertus
lambem passivo (cf. n. 110, c, observação, pág. 110).
Opperior, Tris, oppertus sum, opperiri, aguardar. — 0 perfeito e raramenle usado.
246. Largior, Iris, largitus sum, largiri, distribuir, prodigat ha/.
247. Mentior, mentiris, mentitus sum, mentiri, mentir.
Ementior, Iris, ementitus sum, ementiri, mentir, fingir. — Ementitus
lambem passivo: ementita opinio, opinião fnisa, mentirosa (ci. n. 110, c,
.observação, pág. 110).
24S. - Metior, iris, mensus sum, metiri, medir. — Mensus, emensus, dimensus,
lambem passivamente (cf. n. 110, c, observação, pág. 110).
Dimetior, Iris, dimensus sum, dimetiri, medir.
Emetior, Tris. emensus sum, emetiri, medir, percorrer.
249. Molior, Iris, molitus sum, moliri, jabricar, aparelhar.
Demolior, Iris, demolitus sum, demoliri, demolir.
250. Ordior, Iris, orsus sum, ordiri, começar.
Exordior, Iris, exorsus sum, exordiri, exordiar, começar.
251. Partior, Iris, partitus sum, partiri, dividir. — Partitus. Iamoeni passivo
(cf. n. 110, c, observação, pág. 110).
1 r?
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Dispertio, is, dispertivi, dispertitam, dispertire, dividir.
Impertio, is, impertivi, impertitum, impertire, comunicar, participar, dar,
252. Potior, íris, potitus sum, potiri, apodcrar-sc.
253. Sortior, Iris, sortitus sum. sortiri, sortear, receber em partilha, obter.
— Sortitus lambem passivo: sortiri provincias, sortear as províncias;
sortita provincia, a. província sorteada (cf. n. 110, e, observação, pág. 110).
255, Audeo, es, ausus sum, audere, ousar, atrcvcr-sc. — Ausus lambent parti
cipio presente-, dimicare non ausus, não se atrevendo a combater.
256, Fido, is, fisus sum, fidêre, finr-sc, conjiar.
_Confido, is, confisus sum, confidere, confiar.
'^Diffido, is, diffisus sum, diffidere, desconfiar, desesperar.
257, Gaudeo, es, gavisus sum, gaudere, folgar, alcgrar-sc, rcgozijar-sc. — Ga
visus lambem participio presente.
258, Soleo, es, solitus sum, solere, costumar, estar acostumado. (Cf. n. 115, pág.
115).
§ n
Verbos irregulares propriamente ditos.
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136
Pretérito perfeito
Indicativo: Factus sum, factus es, etc.
Subjuntivo: Factus sim, factus sis, etc.
Injinito: factum, am, um esse.
Participio: Factus, a, um.
Pretérito mais que perfeito
Indicativo: Factus eram, factus eras, etc.
Subjuntivo: Factus essem, factus esses, etc.
Futuro perfeito
-■v..
Supino: Factu.
■*.
— 137
Observações. — l) Os compostos de facio são de. dua-»• espécies: uns sào
compostos de facio c de uma preposição (cum, per, ob, etc.) ou da partícula re- e ter
minam cm -ficio, -fcci, -fectum. -ficere; outros são compostos de facio c de um outro
elemento (temas verbais ou adverbiais) c terminam cm -facio, -feci, -factum, -facere.
Os compostos em -facio con/ugam-sc no passivo como fio. p. ex.: calefacio = calefio,
calefactus sum, calefieri. Os compostos em -Eicio. como conficio, delicio, interficio,
etc., no passivo sao regulares: conficior, conficeris, confectus sum, confici. Cf. pág.
124, verbo n. 87.
2) Quanto ao imperativo, cf. n. 104. j, pág. 106.
5) Com respeito ao acento notc-se que nos compostos em jacio fica sempre
sobre a sílaba Jâ, ainda que breve, p. ex.: cate fácil, patcjácit; mas dir-sc-á: praeficis,
cónjtcis, com o acento sobre a primeira sílaba. Cf. n. 6, c, observação 2, pág. 12.
Pretérito perfeito
Indicativo: Volui Nolüi Malui
Voluisti Noluisti Maluisti
V oluit Nolüit Maliiit
Voluimus Noluimus Maluimus
Voluistis Noluistis Maluistis
Voluerunt Noluerunt Maluerunt
Subjuntivo: Voluerim Noluerim Maluerim
Volueris Nolueris Malueris
Voluerit Noluerit Maluerit
Voluerimus Noluerimus Maluerimus
Volueritis Nolueritis Malueritis
Voluerint Noluerint Maluerint
Inj inito: Voluisse Noluisse Maluisse
Pretérito mais que perfeito
Indicativo: Volueram Nolueram Malueram
Volueras Nolueras Malueras
Voluerat Noluerat Maluerat
Volueramus Nolueramus Malueramus
Volueratis Nolueratis Malueratis
Voluerant Noluerant Maluerant
Subjuntivo: Voluissem Noluissem Maluissem
Voluisses Noluisses Maluisses
etc. etc. etc\
Futuro imperfeito
Indicativo: Volam Nolam Malam
Voles Noles Males'
etc. etc. etc.
Futuro perfeito
In dicativo: Voluero Noluero Maluero
Volueris Nolueris Malueris
etc. etc. etc.
132. — Verbo eo, eu vou;
radi coi V cjLic se mada an e antes de o, u.
Presente
indicativo: tiro, eu vou. Abeo, cu mc retiro (5).
is abis
it abit
imus abimus
Itis abitis
eunt ab cun t
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(*).Para facilitar <i conjugação dos compostos de co; conjugamos abeo,
que em todos os tempos e modos segue o verbo simple«J;
139 -
Pretérito imperfeito
Indicativo: Ibam, eu ia. abibam, cu me retirava.
ibas abibas
ibat abibat
ibamus abibamus
ibatis abibatis
ibant abibant
Subjuntivo: Irem, cu jossc. abirem, cu me retirasse.
ires abires
iret abiret
iremus abiremus
iretis abiretis
irent abirent
Preiér ito perfelio
Indicativo: II, cu fui. abii, eu tnc retirei.
isti abisti
Iit «•»
abiit
wv
nmus aonmus
istis’! .;;* abistis
ierunt abierunt
Gerundivo
eundum est (impes.), deve- abeundum est (impes.), de-
se ir. ve-se retirar.
Supino
Itum, a, para ir. abitum, a, para retirar-se.
quibat nequibat
nequibant
Subjuntivo: quirem, eu pudesse. nequirem, eu não pudesse.
quiret nequiret
nequiremus
quirent nequirent
143
Pretérito perfeito
Indicativo: quivi, etc., eu pude. nequivi, etc., eu não pude.
Subjuntivo: quivêrim, etc., eu Lenha nequiverim, etc., eu não
podido. tenha podido.
Injinito: quisse nequisse
impessoal: ter podido. impessoal: não ter podido,
pessoal: ter eu podido, etc. pessoal: não ter eu podido,
etc.
Pretérito mais que perfeito
Indicativo: quivêram, etc., eu pudera, nequiveram, etc., eu não
pudera.
Subjuntivo: quivissem, etc., eu tivesse nequivissem, etc., eu não
podido. tivesse podido.
Futuro imperfeito
Indicativo: quibo (arcaico), eu poderei, nequibo (arcaico), não po
derei.
quibunt nequibunt
Futuro perfeito
Indicativo: quivêro, etc., eu terei po- nequivero, etc., eu não
dido. terei podido.
Supino
quitum, para poder. nequitum, para não poder.
Estes verbos carecem do imperativo, do participio
futuro e do gerundio.
Observação. — Encontram-se lambem algumas formas arcaicas cia voz
passiva: quífur, qucníur, ncqtulttr, quila e nequíta. £j7 acompanhadas poi* um infinito
passivo, p. In tenebris nosci non quita esl, nas trevas nao se pôcle conhecer
a figura; nequitum esc oppidum expugnari, nao sc pôde tomar a fortaleza.
Não se deve confundir ês, êst, êstis de edo com es, êst, êstis de sum.
i 44
Imperativo Presente: ede e es
edite e este
Imperativo Futuro: edito e esto
edito e esto
editote e estote
edunto
§ UI
Verbos defectivos*
aiunt
Pres. do Subjuntivo:
aias, afirmes.
aiat
aiant
Pres. do Participio: aiens, ajinnando.
Imperf. do Indicativo: aiebam,' eu\ajirmam.
aiebas
aiebat
aiebamus
aiebatis
aiebant
Perfeito do indicativo
Perfeito dof?imfinito
Futuro perfeito
Presente do indicativo
Pudet me neglegentiae, eu me envergonho da negligencia.
Pudet te neglegentiae, tu te envergonhas da negligencia.
Pudet eum (não se) neglegentiae, e te se envergonha da negligência.
Pudet nos neglegentiae, nós nos envergonhamos da negligência.
Pudet vos neglegentiae, vós vos envergonhais da negligência.
Pudet eos (não se) neglegentiae, eles se envergonham da negligência.
Imperfeito do subjuntivo
Accidit ut paeniteret me neglegentiae, aconteceu que^ cu me arrepen
desse da negligência.
Accidit ut paeniteret te neglegentiae.
Accidit .ut paeniteret eum neglegentiae.
Accidit ut paeniteret nos neglegentiae.
Accidit ut paeniteret vos neglegentiae.
Accidit ut paeniteret eos neglegentiae.
CAPITULO XII
PALAVRAS INDECLINÁVEIS
§ I
Advérbio
141. — Advérbio c uma palavra invariável, que se junta,
a verbos, adjetivos e a outros advérbios para lhes modificar a signifi-
caçao, p. ex..: optime valeo, passo otimamente; longe ditissimus,
muitíssimo rico; satis commode, assaz vantajosamente.
A mor parte dos advérbios são antigos casos.
São por exemplo antigos ablativos da 2.n declinação:
initio, principio, etc.
Antigos ablativos da l.a declinação: dextrã, a direita; sinis
tra, a esquerda; una, juntamente; gratis = gratiis, com os simples
agradecímen tos, gratu itamen te.
São antigos casos locativos: heri,; foris, etc.
São acusa ti vos singulares neutros: multum, nimium,
parum, etc.
São antigos acusativos singulares femininos: perperam,
*alsaniente; bifariam, em duas partes; trifariam, em três partes.
São acusativos singulares de temas em i 2 síacim, de um
arcaico statis; certatim, gradatim, confestim, etc.
Os advérbios soem disiinguir-se em:
1) advérbios de lugar;
o\ advérbios de tempo;
+* /
LUEflR OÜOE MJSAR PBBS OUSE lliSMI DONDE MOVIIKEITt POB OÜOE |
Ubi, onde? Ou o, para onde?' Undc, donde? Oua, por onde?
2) Advérbios de tempo.
143. — d) Os advérbios de tempo são:
Interrogativos: quando? quando ? quamdíu? por quanto
tempo? quousque? até quando? quotiens? quantas vezes?
Demonstrativos: nunc, agora; tum, tunc, então; tamdíu,
por tanto tempo; diu, por muito tempo; jamdiu, desde muito tempo;
totiens, tantas vezes, etc.
Relativos: quando cumque, cada vez que; quotienscum*
que, Iodas as vezes que; dum, quoad, donec, durante o tempo em
que, até que, enquanto, etc.
Indejinilos: aliquando, alguma vez, um dia; quondam,
oulrora; alias, outras vezes; aliquamdiu, por algum tempo; aiiquo-
tie.ns, algumas vezes.
§ ii
PrenosicaOo
jl ^
In = ern:
a) com o acusativo:
b) Com o ablativo:
debaixo de (lugar): sub monte esse, estar ao sopé do monte,
em, durante, no tempo de (tempo): sub media nocte, pela
meia noite.
Super = sobre.
a) Com o acusativo:
—sobre, atem dei super Numidiam, atem da Numidia.
b) Com o ablativo:
—sobre (uso poético): ensis super cervice pendet, a espada
pende sobre a cabeça.
Esta preposição, na boa prosa, usa-se raramentè com a significa
ção: acerca de, a respeito dei hac super re ad te scribam,
escrever-te-ci a respeito desta cousa ou sobre esta cousa.
Snsüper = sobre. Poético e posí-ciássico.
Subter = debaixo de. Raro na prosa clássica, geralmente se cons
trói com o acusativo. Subter montes, sob os montes.
Clam = àj' escondidas. Ouase sempre advérbio; como preposição e
especialmente usado pelos juristas e constrói-se quase sempre
com o acusativo: clam uxorem (também uxore), às escon
didas da mulher; clam dominum, às escondidas do dono.
Usam-se também como preposições:
a) os dois ablativos causa e gratiã, que regem o genitivo:
amici gratia lioe faciam,jarei isto por amor do amigo.
b) ergo, que exige o genitivo e, como causa e gratia,
pospõe-se sempre ao substantivo: amoris ergo, voluptatis
ergo.
Às preposições, em regra, precedem o próprio complemento;
contudo, as preposições versus e tenus são sempre pospositivas;
às vezes, também «ooníra, inter, propter pospõem-se ao pronome
relativo: ii quos inter divisae sunt partes, aqueles entre os quais
joram divididas as partes.
§ III
Conjunção*
b) Copulativas correlativas:
Et... et*=e... e; ora... ora; tanto... como.
Cum.M tum = assim... como sobretudo; tanto... quanto;
especialmcnte; cum in omnibus rebus tum in re militari multum
potest fortuna, a fortuna pode muito em todas as cousas como es-
pecialmente nos feitos militares.
nem.
Neque neque = nem... nem.
VO 0 V
c) Copulativas negativas:
e) Copulativas adversativas:
Sed, verum, at, atqui = /mw, porem. Sempre em primeiro
lugar.
vero = verdadeira mente, porem; verum, enim vero, mas
verdade iramen te.
neque vero, mas não. Vero e autem depois de uma ou
duas palavras.
Autem =^ora, pois; é a mais branda das partículas adver
sativas e, às vezes, traduz-se por e.
At usa-se nas contruções fortes e serve quase sempre para
apresentar uma objeção reforçada com outras palavras: at enim,
at contra, at hercle.
Ceterum, propriamente acusativo neutro — mas, porem,
alern disto, de resto.
/) Copulativas continuativas:
Quidem = em verdade, cerlamente, por certo, sempre pospo-
sitiya: tu quidem, ego quidem, Caesar quidem.
Equidem — certamente, quanto a mim. Na prosa clássica
só se usa com a primeira pessoa do verbo, pelo que o seu valor é de
ego quidem = eu por mira, eu por minha parte.
Quin etiam, quin immo = de mais, de mais disso, ainda
mais, o mais. Deve-se distinguir este quín. de quin^ que não; o pri
meiro deriva-se de qui e ne, negativa.
g) Copulativas causais;
Nam, porque, pois.
Enim, etenim, porque, com ejeilo. A colocação ordinária
de enim é no segundo lugar, raramente no terceiro.
Neque enim — dês que não. (Non enim é raro; nam non
rarissimo).
161
h) Copulativas conclusivas:
Itãque (em primeiro lugar). |
Igitur (geralmente em segundo lugar) ( portanto, logo.
Ergo (em primeiro ou segundo lugar) $
Proinde, por isso, por consequência, quase sempre nas exor
tações com o imperativo ou com o subjuntívo.
Quare, quamobrem, quapropter, quocirca = pelo que,
por isso.
Conjunções subordinativas.
§ IV
Interjeição
1520 Entre as interjeições notam-se as seguintes:
a) Sons imitativos que acompanham os afetos do discurso,
mas não têm nem nunca tiveram sentido algum:
Oh! oho! (de dor, de admiração). Oh, me miserum! Oh,
fortunatos agricolas!
Heu, eheu—ai!, oh! Eheu, me miserum! oh! infeliz de
mimi
Ohe (de desaprovação). Ohe, jam satis est! ora chega!
Ohe, desine! deixa disso!
Io! eia, euge (de alegria). Eia, amici, eia, amigos.
Pro (de maravilha). Pro di immortales! oh! deuses imor
tais! Pro pudor! oh! vergonha! (cf. 262, b).
Vae (ameaça, dor). Vae victis! ai dos vencidos!
Ecce = eár. Ecce tuae litterae, eis a tua carta. Com
ecce suprime-se o verbo ou vai para o indicativo.
En=eis. En ego vester Ascanius»
b) Substantivos e verbos que vieram a ser interjeição:
Pax = caluda! chiton!
Malum = malvado!
Scelus = infame!
Hercule, hercle=/?0/’ Hércules! — Por minha vida!
Mehercule, mehercle=por Hércules! 6 meu Hércules! =
Por minha vida! (me é um antigo vocativo de meus).
Mehercüles = me Hercules juvet, Hércules me ajude.
Medius fidius = me dius fidius juvet = o deus Fidio me
ajude, em verdade, por minha fé.
Ecastor, mecastor=por Castor!
Edêpol = por Polux! (literalmente: ó deus Polux): de é
antigo vocativo de Deus; pol é abreviação de Pollux.
Equirine == dee Quirine, por Quirino! (ó deus Quirino!)
Age, agite = eia, ânimo, coragem, ora, sus! (Cf. pág. 122,
verbo n. 57, observação).
Apage = retira-ie; ajasla-ie; para hás! vísp erei
Cedo = dize (cf. n. 139, c, pág. 148).
Quaeso = por favor (cf. n. 139, a, pág. 148).
ámafco=por favor.
c) Verbos que vieram a ser interjeição, mas não recordam
a derivação, nem mesmo a significação primitiva.
Sis=porfavor, se te apraz (de si vis).
Sultis ~ por favor, se vos apraz (de si vultis cf. n. 163, b,
V, pág. 171).
Sodes = porfavor, se te apraz (de si audes, se ousasj.
163
CAPITULO XIII
M08F0L0GIÂ ANjALÍTICA
Sufixos de advérbios.
-n
s
TERCEIRA PARTE
SINTAXE
CAPITULO I
CONCORDÂNCIA DO PREDICADO
§ I
CONCORDÂNCIA DO PREDICADO VERBAL
Ego lego, tu legis, Cicero legit.
166. — a) 0 verbo concorda com o sujeito em pessoa e nu
mero, p. ex.: eu leio, tu lês, Cícero lê, ego lego, tu legis, Cicero legit.
Observação. — Na língua latina, seja qual for o grau ou a dignidade da
pessoa a quem se fala, usa-se sempre a segunda pessoa do singular, p. ex.: o senhor
é rico e jeíiz, tu dives ac beatus; dizei-me, dic mihz; senhor mestre, diga-me,
dic mihi, magister.
§ II
CONCORDÂNCIA DO PREDICADO NOMINAL
A. Adjetivo
B. Substantivo
§ ni
CONCORDÂNCIA DO ATRIBUI' COM O
SUBSTANTIVO
§ iv
CONCORDÂNCIA DO APOSTO
CAPITULO II
SINTAXE 00$ COMPLEMENTOS»
176. Os complementos dividem-se em diretos e indiretos.
O único complemento direto é o objetivo; todos os outros são indiretos
c dividem-sc em complemento de lugar, de tempo, de qualidade,
de meio ou instrumento, de causa, de companhia, de modo ou ma
neira, dc relação, de preço, de origem, de agente, de extensão e dc
medida, etc.
COMPLEMENTO DIRETO
Pater amat filium.
177. — ci) O complemento objetivo ou objeto direto vai
para o caso acusa tivo, p. ex.: o pai ama o filho, pater amat filium;
os mestres louvam os alunos diligentes, magistri laudant discipulos
diligentes; Deus criou o mundo, Deus mundum aedificavit;
eu imito o exemplo do pai, imitor exemplum patris (cf. n. 246, a).
b) Inf inito objetivo ou objeto.—Em latim, como em por
tuguês, o infinito pode desempenhar a função lógica de complemento
objetivo ou objeto direto, p. ex.: sabes vencer, scis vincere (cf. n.
375, b, pág. 276).
COMPLEMENTOS INDIRETOS
Complementos de lugar
Observação. — Os diversos complementos ou adjuntos adverbiais do
lugar cxpruuem-sc por meio de advérbios e de substantivos. Com relação aos adver-
j
Lugar onde.
Estne domi?
Eo in urbem.
483.
0 nome do lugar para onde alguém se dirige vai
para o acdsa^ivo com in (entrada num lugar) c ad (aproximação
de um lugar), p. ex.: vou para a cidade, eo in urbem; Mário ditigiusc
ã província, Marius in provinciam profectus est; Ccsar dirigiu-se
a Espanha, Caesar in Hispaniam contendit; o lobo e o cordeiro
foram ao mesmo rio, ad rivum eundem lupus et agnus venerant.
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J 73 -
•
•
b) A vizinhança de um lugar para onde algucm se se i;
cinge
C;LpnXVL<i ; Ao cio acuse.íivo precedido de ad ou apud, p. ex.:
' ■kJ . J
(para sitiá-la).
187
c) Assim também se exprime a preposição quando se indica simplesmente
a direção sem haver contudo um verdadeiro movimento, p. ex.: a Rosna ad Taren
tum multae gentes non unius stirpis incolebant, dc. Roma a Tarento — cnírc
Roma c Tarento • • •
d) Com o verbo petere, dirigir-se para, ir ou vir a, e repetere, voltar,
não se usa a preposição, quer com os nomes próprios de cidade, quer com os comuns,
p. ex Caesar Galliam petiit; Cicero Capuam petiit; Marius provinciam
petiit*
e) 0 nome Aegyptus, ainda que de região, encontra-se às vczcs no acusativo
sem preposição: Aegyptum proficisci parabat, prcparava-sc a partir para o Egi
to. (Cornelio Nepos, Dat. 4, 1). Assim diga-se dc Chersonesus, Quersoncso e Pelo
ponnesus, Petoponese?, que, embora nomes dc peninsulas, sc cnconham às vezes
com o acusativo sem preposição. 7
Redeo ex urbe.
Redeo Roma.
COMPLEMENTO DE TEMPO
por seis meses, diciador eligebatur in {ou ad) sex menses $ a paz
joi jeita por trinta anos, pax in (ou ad) triginta annos facta est»
anno; de dois em dois dias, anos, meses, altero quoque die, anno,
mense ou melhor alternis diebus, mensibus, annisi cada ano
(;todos os anos) singulis annis ou quotannis; cada dia c cada. noite,
singulis diebus et noctibus; cada duas palavras, tertio quoque
verbo; cada. três horas, quarta quaque hora.
Observação. — Quando os latinos usam o ordinal incluem no calculo
o ano ou o dia corrente, o que aumenta de uma unidade o tempo real mente passado.
— O mesmo fazemos nós quando dizemos: morreu com nove anos, isto é, morreu no
décimo ano da sua idade.
Videbo te ad annum.
201. Se responde à pergunta daqui a quanto tempo ?
vai para o acusativo com post ou tambem com ad * p. ex videbo te
ad annum, ver-le-ei daqui a um ano.
INDICACÃO DA IDADE
Puer novem annorum.
202. — A idade de uma pessoa pode ser expressa de varios
modos:
a) Pode-se unir ao nome da pessoa o participio natus*
indo a idade (anos, meses, etc.) para o acusativo com o cardinal:
Cicero morreu na idade de 64 anos, Cicero mortuus est sexaginta
quattuor annos natus; Cicero joi à Grécia na idade de 28 anos,
Cicero viginti octo annos natus in Graeciam profectus est
(cf. n. 195, a, pág. 192).
b) com o genitivo de qualidade regido de puer* vir* adule
scens* senex, p. ex.: Hannibal* puer novem annorum* in Hispa
niam ductus est, Aníbal com nove anos jol levado a Espanha (cf.
n. 228, c, pág. 208).
c) com o verbo agere = {levar, viver) e o acusativo da idade
com o ordinal: Marcelo morreu com a idade de 19 anos, Marcellus
mortuus est vicesimum annum agens (cí. observação ao n.
196, pág. 192).
Observação. — Com mais, com menos dc nove anos e frases iguais assim
se traduzem em latim:
plus ou amplius (minius) quam novem annos natus;
pius (minus) novem annorum;
plus (minus) novem annos natus;
major (minor) quam novem annos natus;
major (minor) novem armos natus;
major (minor) novem annis;
e tambem
major novem annis natus;
major novem annorum.
COMPLEMENTO DE CAUSA
Jussu Caesaris.
203a Exprime-se o complemento de causa:
a) Com o ablativo sem preposição: a Grécia caiu por causa
da desenjreada liberdade, Graecia immoderata libertate concidit.
Se o nome exprime os afetos da alma, as mais das vezes, é acompa
nhado de um participio, p. ex.: por amor, amore cinctus, amore
captus* por compaixão, misericordia motus, misericordia
pulsus j por ira, ira inflammatus, ira incensus.
Sao ablativos causais e só usados nesse sentido: hortatu, por exortação de,
por conselho de; impulsu, por impulso dc; jussu, por ordem de; injussu, .tc/h ordem
de; rogatu, a pedido de, etc., p. ex.: jussu Caesaris, por ordem de César.
- 196
fatia de víveres.
J?)Com relação a gloriari, alem de gloriari aliqua re, cnconíra-se iam hem
gloriari in ou de aliqua re. — Cf. tambeiu o n. 252.
5) Com gratulari (alicui) congralular-sc, alegrar-se com alguém, alem cie
aliqua re, encontra-se também pro, de ou in aliqua re.
Ferire gladio.
• 205. a) O nome da cousa que indica o instrumento com o
qual se faz uma cousa ou ação vai para o ablativo, p. ex.: ferir com a
espada, ferire gladio ; os lopros atacam com os chifres, tauri petunt
197
Vivere piscibus.
207- a) Constroem-se com o ablativo de instrumento os
complementos dos verbos alo* pasco* instruo (forneço de), vivo*
erudio, instituo* informo (ensino), p. cx.: vivere piscibus* viver
de peixe;i&Kmcitum disciplina militari erudire* adestrar o exer
cito na disciplina militar; erudire filium omnibus doctrinis*
instruir o filho cm todos os conhecimentos = dar-lhe uma instrução
conipicta.
Observação. — 1) Às vezes com erudio encontra-se também o ablativo
precedido da preposição in, p. e>:.: erudire aliquem in jure civiii, ensinar a
algucm o direito civil.
2) Os verbos ornare, exornare* ornar, querem o seu complemento em
ablativo p, c::.; ornare aliquem laudibus, divitiis, beneficiis* cxalçar al/jucni
coni etoijios, aichcr de riquezas, prestar serviço /i alguém.
3) Tambcm os adjetivos Jornr.ciilo, provido, rn.jc.Uado, praedi tu ° J
provido, jorna: ido, q nerem o proprio co rupi emento em caso ablativo sem preposição,
*}.>. ex.: casa enjcilada coni pinturas, domus ornata picturis; varão provido de
doutrina, vir praeditus doctrina.
Fruor otio.
208. Constroem-se com o ablativo dc instrumento os
cinco verbos seguintes e os seus compostos: frui* fungi* uti* vesci*
potili o
Gozo dc repouso —ego fruor otio.
Curnpro o meu dever = ego fóngor officio.
jEu uso dos meus bens = ego utor meis bonis o-
198
Ludere pila»
209« — a) Têm igualmeníe a construção com o ablativo de
instrumento os verbos: ludo, brinco e cano, toco: ludêre pila,
jogar a pela (lit. com a pela); canêre tíbia, tocar jlauta (lit. tocar
com a jlauta); canere fidibus, tocar a lira (lit. tocar com a lira).
b) O latim usa, às vezes, o ablativo de instrumento nos
casos em que nós usamos o complemento de lugar ou outra designação
predicativa: jatar a língua latina, loqui latina lingua; buscar
a salvação na fuga, fuga salutem petere; vir em embarcação, navi
(navibus) venire; reter na memória, decorar, memoria tenere; andar
a pé, pedibus ire; provocar alguém para combate, aliquem proelio
lacessere; estar contido numa cousa, contineri aliqua re; meditar,
animo cogitare; estar incerto, pendere animis, animo ou animi;
acolher alguém em casa, a mesa, recipere ou accipere aliquçm tecto,
domo, mensa; mas em sentido figurado usa-se sempre o acusativo
com in, p. ex.: recipere aliquem in amicitiam, in gratiam,.in
fidem, admitir alguém à sua amizade, tomar alguém sob sua proteção.
c) Também o verbo nitor, eu me apóio, se constrói em regra
com o ablativo de instrumento, p. ex.: niti bacülo, niti virtúte,
niti divitiis, que propriamente siguifica: eu me sustento com « » •
(cf. pág. 132, verbo n. 232).
d) EJ também ablativo cie instrumento o que serve de com
plemento ao verbo afficio, Influir, exercer pressão sobre, algucm, p. OA ♦ •
COMPLEMENTO DE PREÇO
Villam emi centum talentis.
213. O nome que indica o preço, o valor de urna cousa, vai
para o ablativo tanto no caso de preço determinado como indetenni-
nado. Dciqui o uso dos advérbios magno (não multo), parvo,
minimo, plurimo (não maximo), nihilo com os verbos que signi
ficam custary pater, comprar, vender, alugar, etc., p. ex.: villam emi
centum talentis, comprei uma casa de campo por cem talentos;
agrum emi ciecem milibus assium, comprei o campo por dez tnil
asses; vendere permagno, vender por altíssimo preço; virtus non
auro emitur, <i virtude não se compra com ouro; consulatum pe
cunia mercari, comprar o consulado com ouro; liber’ constat de
nario, o livro custa uni dinheiro; Attalus rex unam tabulam cen
tum talentis emit, o rei A’talo comprou um quadro por cem talentos.
Quanti emisti librum?
214. a) Usam-se só no genitivo os advérbios tanti,
tantidem, quanti, pluris, minoris.
b) Os verbos cenare, habitare, docere, etc. seguem as regras
do complemento de preço, se este ior expresso, p. ex.: quanti emisti
librum? Por quanto compraste o livro ? — Quanti habitas? Quanto
pagas de aluguel? — Quanti has aedes conducis? Por quanto
alugas esla, casa. ? — Neminem docebat'' minoris talento, não
ensinava a ninguem por menos de um talento; quanti doces? Talento,
por quanto ensinas? Por um/talento; quanti cenasti? Tribus
drachmis, por quanto jantaste? Por três dracmas; mercatores non
tantidem vendunt quanti emuat,‘W comerciantes não vendem
pelo mesmo preço por que'compram. *. -
frv .
COMPLEMENTO DE COMPANHIA
simul, jtinhtmrrJc, p. e.\.: beatus vive cura patre ou una cum patre oi: simul
cum putx n x ferro incedo?.*»:, ardar com c. at nui na mão; cura telo esse,
under c nando; V lic + f < J t/ /. { dorrav.v; rediit, voiiou para casa com jchre.
njT •••! *• {■ * f*. ••
*7 •
d) O complemento de eoropanhui se usa com os verbes: pugnare, certaro,
;AC
a?.:'- , bjila.vo cum aliquo; disserere, disputare, colloqui, communicare
•• t9.
4 .*• / \ .
*1 >
cuv\ riftqcvii; comparare, conferre, recognoscere aliquid cum aliquo;
consenti ?/e, a ss^ ut iri cum aliquo; sociare, societatem facere cuva aliquo,
se conjungere cum aliquo e te mirem com adjetivos e substantivos dc signi ficu çno
igual, p. ex.; conjunctio, comparatio, certamen, communis, par, etc.
COMPLEMENTO DE LIMITAÇÃO
Natione Medus.
palavras não com fatos; homines sunt nomine non re, são homens
de nome e não de jato; claudus altero pede* manco de um pé; mente
capt cA O y idiota: omnibus numeris absolutus.? perjeiiíssüno sob
iodos os aspetos.
(Acusalivo de relação)
COMPLEMENTO DE ORIGEM
A majoribus accepimus.
COMPLEMENTO DE AFASTAMENTO
(jj-A beira das estradas, fora da cidade, a cada mil passos, colocavam-se
colunazinlias ou pedras, marco miliario {lapis miliariiis) qne marcavam a distância
da cidadc.
(**) Não se contunda na análise latina c complemento de causa ejiciente
com o simples complemento de causa.
O complemento de causa cjicicnlc (ablativo seni preposição) é o agente
inanimado com os verbos transitivos passivos, em que o sujeito é o paciente, p.ex.
a rrase: os nossos soldados foram vencidos pela ineptidão de seus c/iejes—quer dizer
que o nosso exército nao foi vencido pola estratégia dos generais inimigos, mas sím
pela incompetência absoluta dos nossos; esta sim foi a vencedora. Ao passo que na
frase: o nosso exército joi vencido por causa da ineptidão de seus chejes (e em português
ainda neste caso se pode dizer pela ineptidão de seus chejes----produzindo-se desta
arte alguma confusão), quer dizer ;que nosso exército foi vencido pelos generais
adversários, que souberam aproveitar da inépcia dos nossos.
208
tivo substitue o ablativo com a ou ab: vero oratori omnia lecta esse debent,
tudo deve ser lido pelo bom orador; cui non sunt auditae Demosthenis vigiliae?
por quem. não são conhecidas as vigílias de Demóslencs? res mihi satis perspecta
est, a cousa c sujicienlenieníc conhecida por mim; haec nobis supra dicta sunt,
estas co usas jorani por nós ditas acima.
5) Diz-se do mesmo modo probari alicui, ler a aprovação de alguém,
agradar, p. ex.: qui ita dicat ut a multitudine probetur necesse est eundem
doctis probari, se algu em jata de modo que agrade à multidão, deve necessariamente
agradar lambem aos doutos; hos libros tibi (ou abs te) probari gaudeo, estimo
que estes livros ta sejam agradaveis.
4) Comitatus (part. perf. de comitor), acompanhado, exige seu comple
mente em ablativo sem preposição.
5) Com relação ao complemento agente ou de causa eficiente na construção
do participio futuro passivo ou gerundivo (cf. Uso do participio juturo passivo, n.
398, c).
COMPLEMENTO DE QUALIDADE
COMPLEMENTO DE ARGUMENTO
De leone et mure.
229. a) O complemento de argumento que responde à
pergunta de quem? de que cousa? sobre, acerca de, a respeito de qual
argumento ? e que se encontra depois dos verbos que têm o sentido de
trato,r, jatar, escrever, disputar e semelhantes, traduz-se em latim com
de (rar. super) e o ablativo, p. ex.: Cesar escreveu sete livros sobre a
guerra gualesa, três sobre o civit, Caesar scripsit libros de bello
bello gallicos septem, tres de bello civili ; disputa-se a respeito da
209
amizade, disputatur de amicitia; o livro da amizade, sobre, a res
peito da amizade, liber de amicitia; escrever-ie-ei a respeito desta
cousa, hac super re ad te scribam*
Observação. — Notem as frases: de aliqua re dicere, scribere, referre,
falar, escrever, referir sobre uma cousa.
COMPLEMENTO DE FIM
Ãd perpetuam rei memoriam.
%
230. O fim para o qual uma ação é feita vai para o caso
acusativo precedido de açl, às vezes de in, p. ex.: este monumento
joi assentado para perpetua memória do acontecido, monumentum
hoc positum est ad perpetuam rei memoriam; dinheiro para
as necessidades da guerra, pecunia in rem militarem.
COMPLEMENTO DE CULPA
COMPLEMENTO DE PENA
CAPITULO III
§ I
NOMINATIVO
s ii
VOCATIVO
Te hortor, mi Plance.
§ ui
ACUSATIVO
245. O acusativo indica a pessoa ou a cousa à qual passa
imediatamente a ação do verbo; os verbos que regem o acusativo
chamam-se transitivos (de transeo = eu passo); os outros intransitivos.
ACUSATIVO ADVERBIAL
DUPLO ACUSATIVO
O duplo acusativo pode ser:
1) Da pessoa e da cousa.
2) Do complemento objetivo e do de lugar.
5) Do complemento objetivo e do predicado.
1) ACUSATIVO DA PESSOA E DA COUSA
Doceo pueros grammaticam.
254. a) Os verbos doceo, ensino, instruo; perdoceo,
edoceo, ensino bem, com diligenda; dedoceo, deseasino; rogo e oro
no sentido de peço, e celo, oculto, escondo, constroem-se com dois
acusativos, um de pessoa, outro de cousa: doceo pueros gram
maticam, ensino a gramática aos meninos; natura docet ho
mines omnes artes, a natureza ensina aos homens iodas as artes;
te doceo scribere, ensino-tc a escrever; rogo Deum vitam et sa
lutem, peço a Deus a vida e a salvação; celavi te mortem
patris, ocultei-te a morte do pai.
b) Docêre, não se usa na voz passiva. Ser instruído, ser
ensinado por alguém cm alguma cousa traduz-se por: discere aliquid
ab aliquo ou eniao institui ou imbui aliqua re ab aliquo.
Assim em lugar de pueri docentur grammaticam, aos rneninos
se ensina a gramática, dir-se-á melhor: pueri discunt grammaticam
ou instituuntur, imbuuntur grammatica.
Observação. — Doctus, edoctus, em prosa, quase sempre são adjetivos
e regem o ablativo: doctus litteris graccis, instruído na iiteratura grega. Encon tra-se
tambem: doctus militiam, instruído na arte milita/ .....7 mas um pronome ou uni
adjetivo neutro vai para o caso acusativo, p. cx. : doctus multa, instruído em
muilas cousas.
c) Celo pode ter tambem o ablativo com de: celo te de
morte patris, esta construção é regular na voz passiva. Por isto,
pode-se dizer na voz ativa: celavi patrem mortem filii ou tambem
celavi patrem de morte filii, mas na passiva só se diz: pater
celatus est de morte filii.
Observação. — Doceo, edoceo aliquem de aliqua, rc significa: injormo,
aviso algueni a respeito de alguma cousa, p. ex.: te docui de adventu patris, eu
te avisei da chegada do pai. Docere aliquem fidibus, ensinar a algueni a locar
uni instrumento clc corda; docere aliquem equo armisque, ensinar a algueni a
cavalgar e a esgrimir.
257.
* Dono, dou; circumdo, circundo; induo, visto;
exuo, despojo, dispo; macto, sacrifico; aspergo, rego; impertio,
222
§ IV
GENITIVO
Metus hostium.
2) GENITIVO DECLARATIVO
3) GENITIVO POSSESSIVO
Domus regis.
4) GENITIVO PARTITIVO
Ubi terrarum?
-s-
270. Também os advérbios de lugar se podem construir
com o genitivo partitivo: gentium, loci, terrarum, p. ex.: ubique
gentium, em todas as nações, em ioda a parte; ubi terrarum?
em que parte do mundo? hic loci, aqui.
Livio e os escritores posteriores empregam tambem: eo
insaniae processit ut..., chegou a tal ponto de loucura que.,., eo
amentiae pervenerat ut*.., chegara a ial extremo de loucura que..
eo arrogantiae pervenerat ut..., chegara a tal ponto de arrogância
que • •«
Cícero e Cesar, porem, dizem regularmente: ad eam insa
niam, ad eam amentiam, ad eam arrogantiam pervenerat
ut ♦ • ♦
Nihil novi.
271. Muitas vezes um pronome neutro (cf. n. 269, d.
pag. 227) é determinado por um adjetivo. Nestes casos, se o adjetivo
for da primeira classe, em vez de fazê-lo concordar com o pronome,
pode-se por no genitivo partitivo, p. ex.: nada de novo = nihil novum
ou nihil novi; aliquid magnum ou magni.
Se o adjetivo for da segunda classe, concorda com o prono
me: nihil molle, não nihil mollis; aliquid memorabile, não
aliquid memorabilis.
Sé os adjetivos, porem, forem dois, um da primeira classe
e outro da segunda, o primeiro atrai o segundo, p. ex.: nada de novo
e de memorável, nihil novi ac memorabilis •
ou nihil % memorabile
ac novum.
229
Avidus laudum.
Vivorum memini.
Regis interest.
Mea refert.
§ v
DATIVO
Do vestem pauperi.
280. Põe se no dativo o nome da pessoa ou da cousa
para a qual ou em vista da qual se faz a ação. 0 dativo latino corres
ponde ao nosso:
1) Objeto indireto : dou vestuário ao pobre, do vestem
pauperi; prometo o meu trabalho aos amigos, polliceor amicis
operam meam.
2) Complemento de vantagem ou desvantagem que
é o que responde a pergunta: cm javor de quem ou dc que cousa ?
em prejuízo de quem ou de que cousa? p. ex.: não nascemos só para
nós, non nobis solis nati sumus.
3) Complemento predicativo ; isto me c causa dc grande
dor, hoc mihi magno dolori est.
Studeo grammaticae.
Defuit officio.
aos inimigos; nec sibi nec alteri prosunt, não são uteis nem a si,
nem aos outros; adesse alicui, assistir a alguera; adesse in convivio,
achar-se presente num banquete.
b) Excetua-se absum com o ablativo, p. ex.: abesse ab
urbe, a periculis, estar longe da cidade, dos perigos (cf. n. 223, b,
pág. 205).
c) Inesse prefere o ablativo com in = inesse in, p. ex.:
inest vultu serenitas, no rosto está gravada a serenidade. Contudo
pode-se dizer: inerat Metello (dat.) ou in Metello magna super -
hia, achava-se {havia) em Metelo grande soberba.
Observações. — 1) Note-se a diferençai de construção e de sigftific«ição
entre as duas expressões adesse alicui, assistir a algucni c adesse in convivio,
achar-se presente num banquete.
2) Possum, tambem composto com esse, é verbo servil c como tal se
constrcSi (cf. n. 561, pág. 264).
Consulo tibi.
Similis patris.
DATIVO DE INTERESSE
DATIVO DE POSSE
DUPLO DATIVO
§ vi
ABLATIVO
295. — No ablativo estão fundidos três casos primitivos:
/) O ablativo propriamente dito, que corresponde à pergunta donde? (com
plemento de afastamento, separação e origem).
2) O instrumental que responde à pergunta com que, com que meio ?
3) O loca tivo que corresponde à pergunta onde? quando? De sorte que o
ablativo latino corresponde ao nosso:
7) Complemento de medida
1) Complemento agente ou de com os comparativos e superlativos, cf.
causa eficiente, cf. n. 227, pág. 207. n. 306, pág. 244; com os verbos cjue indi
2) Complemento de causa, cf. cam excelência, cf. n. 288, pág. 235.
n. 203, pág. 195.
3) Complemento de meio ou <?) Complemento de limitação,
instrumento, cf. n. 205, pág. 196. cf. n. 217, pág. 202.
4) Complemento de modo ou 9) Complemento de abundan-
maneira, cf. n. 215, pág. 200. cia ou falta, cf. n. 231, pág. 209.
5) Complemento de qualidade,
cf. n. 228, pág. 208. 10) Complemento de culpa e de
6) Complemento de aprecia pena, cf. n. 254, 235, pág. 211, 212.
ção, cf. n. 212, pág. 199 e de preco n. 11) Complemento de cinco
213, pág. 200. verbos depoentes, cf. n. 208, pág. 197
239
12) Complemento de lugar: 15) Complemento de origem,
a) Lugar onde, cf. n. 178, cf. n. 220, pág. 204.
pág. 184. 16) Complemento de matéria,
cf. n. 210, pág. 198.
b) Lugar donde, cf. n. 185, 17) Complemento de argu
pág- 187. mento, cf. n. 229, pag. 208.
c) Movimento por onde, cf. IS) Complemento de compa
n, 187. pág. 188. nhia, cf. n. 216, pág. 201.
15) Complemento de tempo, 19) Complemento dos verbos
cf. n. 195, pág. 191. pctcrc, postulare, quaerere, poscere, re
14) Complemento de afasta poscere, jlagitarc, sciscitari, cf. n. 25o,
mento cf. n. 225, pág. 205. 256, pág. 220, 221. etc., etc.
ABLATIVO ABSOLUTO
REGRA
CAPITULO IV
Media aestate.
COMPARATIVO E SUPERLATIVO
1) Comparativo
Argentum est vilius auro ou quam aurum.
Claudius; viví com homens mais jortes que vós, vixi cum viris for
tioribus quam estis vos; tenho íntima amizade com um amigo
mais sábio que Tito, familiarissime utor amico doctiore quam
Titus est (doctus).
Observações. — 1) Pode-se também recorrer a expressões equivalentes,
e dizer: rescripsi verba Varronis, qui fuit doctior Claudio; vixi cum viris,
qui fortiores erant vobis ou quam vos; utor amico, qui doctior est Tito
ou quam Titus.
2) Depois dos advérbios comparativos plus, amplius (mais), minus
{menos de) o complemento expresso por um numeral pode-se por em ablativo sem
quam ou também no caso que o verbo exige com ou sem quam, p. ex.: Catilina
no começo não tinha mais dc. dois mil soldados, Catilina initio non amplius duobus
milibus militum habebat; não escaparam mais dc quatro mil homens, non plus
(quam) quattuor milia hominum effugerunt ; Zeuxis e Polignoto tuio emprega
ram mais de quatro cores, Zeuxis et Polygnotus non usi sunt plus (quam)
quattuor coloribus; a nere cra alia menos dc quatro pes, nix minus (quam)
quattuor pedes alta erat ou tambem minus quattuor pedibus.
Validior manuum.
Multo formosior.
2) Superlativo
^ fidelissimum
Canis est \ omnium animalium.
( fidelissimus
518. — A frase: quo quisque est doetior, eo est melior, quanto mais um
ê sábio tanto c melhor (Cf. n. 342, a, III, pág.,258) pode-se também substituir pelo
superlativo: ut quisque est doetissimus, ita est optimus ou doetissimus
quisque optimus. A mesma regra serve para expressões equivalentes.
CAPITULO V
SINTAXE DOS PRONOMES
§ I
PRONOMES PESSOAIS
AÇÃO RECIPROCA
321.
^------ A ação recíproca, qüe em português se exprime pelos
advérbios reciprocamente, mutuamente, entre nós, entre vós, entre eles,
em latim traduz-se:
253
§ II
PRONOMES POSSESSIVOS
Aetatem consumpsi.
§ in
PRONOMES DEMONSTRAT I VOS
§ IV
PRONOME RELATIVO
Ipse hoc fecisti, quod vehementer negas.
§ v
PRONOMES INDEFINITOS
334. Um, quando precede um substantivo aposto, em
latim não se traduz, p. ex.: Cícero, um dos mais eloquentes oradores,
Cicero orator eloquentissimus; Cesar, um dos maiores generais
romanos, Caesar fortissimus Romanorum imperator.
Servus quidam.
Nec quisquam.
Optimus quisque*
CAPITULO VII
Uni alteri.
Prior... alter.
singuli~ae«a imi-ae-a
usa-se:
terni-ae~a trini-ae-a
Por exemplo:
Bina castra = dois acampamentos.
Duo castra — dois castelos.
Trina castra = três; acampamentos.
Tria castra = três castelos.
E do mesmo modo dir-se-á: una castra = u/m acampamento;
unae litterae = uma epístola.
261
Singula castra e terna castra significam respeciivamcn-
te um castelo, tres castelos para cada um.
Ao invés, por exemplo, com o plural liberi, orum; osJMios»
que naoao indica um só objeto, uma unidade, usam-se os cardinais
e dir-se-á: duo, tres liberi, dois tresjilhós, e não bini, terni liberi =
dois, três j Mios para cada uni.
c) Ouando para cada sujeito se repete o número, p. ex.:
militibus quini et viceni denarii dati sunt, joram distribuídos 25
dinheiros a cada um dos sotdados; viginti quinque denarii signifi
caria 25 dinheiros por todos.
d) Nas multiplicações: 2X2 quantos são? quot sunt bis
bina? 2X2 = 4, bis bina sunt quattuor.
3X7 soldados = 21 soldados, ter septeni milites sunt
unus et viginti milites.
352. — Para dar maior força à frase, noíc-sc o uso latino dc unir o adjetivo
com o substantivo servindo-se dc et (ou atque) is, isque, nec is, neque is,
p. cx.: uno atque eo facili proelio hostes eaesi sunt, os inimigos joram mortos
numa jacil batalha; unam rem explieabo eamque maximam; erant in Tor
quato plurimae litterae (conhecimentos) ziee eae vulgares, sed interiores
quaedam et reconditae.
554. — Nas frases: eu sou aquele que; Lu fostes o único que, os Romanos
joram os primeiros que, o latim abrevia omitindo a proposição relativa', ego unus;
Romani primi, etc.» p. ex.: a Sicilia Joi a primeira que os Romanoô* reduziram à.
jorma de província, Siciliam primam Romani in provinciae formam redege
runt ; sou eu Aníbal, que peço a paz, Hannibal peto pacem.
CAPITULO VII
SINTAXE DO VERBO
§ I*
VOZES
Me exerceo in venando.
Me exerceo in venando.
§ ii!
MODOS'
INDICATIVO
Quisquis es.
SUBJUNTIVO
1) SgaJbjtmtivi* poteiacisfiS
Dixerit quispiam.
2) Subiuntivo <>£.'tífcé.CTO
U tinam erraverim.
S) dubjumtivo «fiiabiáativo-isateffffogj&tiv©
Quo fugiam?
4) sSa&S&fsmÊiiv© exoffíatSv©
5) Subfuntivo «íttMcessivo
IMPERATIVO
ESQUEMÃ COMPARATIVO OQ SMTIVO £X0RTATIV0 (n. 371] E IMPERATIVO PRESE1TE (n. 373)
a) Forma afirmativa
lege (legas) te
legat Leia
legamus Leamos
legite Ude
legant Uiam
b) Forma negativa
INFINITO
mos esi, fortis animi esi, satius esi, ê melhor, p. ex.: virtus esi
vitium fugere = fuga vitii [est virtus, é virtude*}jugir do vício;
turpe est mentiri, e jeio mentir.
II) Mais frequentemente com os verbos impessoais pudet,
piget, paenítet, taedet, decet; opus est, necesset est, oportet,
praestat, juvat, delectat, placet, libet, licet, interest, refert,
nihil attinet, quid attinet? fugit me, videtur mihi, etc., p. ex.:
oratorem irasci minime decet = ira oratorem minime decet,
ado convem ao orador irar-se; me pudet hoc dicere, envergonho-me
de dizer isto.
Observação. — Se o infinito sujeito for o verbo esse, fieri, videri, dici,
vocari, cognosci, etc. (cf. nominativo, n. 236, pág. 213) exige o seu predicado em
caso acusativo, p. ex.: non esse capidum pecunia est; fortem, justum, be-,
neficum, liberalem dici hae sunt regiae laudes, ser proclamado JorLe, justo,
benejico, liberal, são estes elogios dignos dc um rei; Mario consulem fieri valde
utile videbatur, a Mário parecia nutilo ulil ser jeito consul (cf. n. 376, observação,
1, pág. 273).
Fateor me erravisse.
d) Alguns verbos constroem-se tanto com o acusativo e o inj inito como com
o subjuutivo precedido de ut (ou ne), mas com sentido diverso, p. ex.:
I) Suadeo, persuadeo — convenço (que uma cousa é ou nao é) com o
injinilo e o acusativo, p. ex.: persuade tibi noc verum esse, convcnce-te de que
isto é verdade. Com o sentido ae induzo (a fazer ou a não fazer uma cousa) com ut
(ou ne) e o subjunlivo, p. ex.: ille mihi persuasit ut hoc facerem, ele me induziu
a jazer isto.
II) Censeo — penso, creio (que uma cousa é ou não é) com o injinilo e o
acusativo, p. ex.: Aristoteles omnia moveri censct, Aristóteles pensa que iudo se
move; com o sentido de proponho, decreto com ut (ou ne) c o subjuutivo, se o verbo
dependente for ativo, p. ex.: senatus censuit ut Caesar Aeduos defenderet,
o senado decretou que Cesar dejendesse os E* duos; com o acusativo e o inj inito do partici
pio juturo passivo.(-dus) quando for passivo,p. ex.:Cato censebat Carthaginem
esse delendam, Calão aconselhava a que se destruísse Cartago.
IIT) Placeo = agrado, com o injinilo e o acusativo, p. ex.: agrada-me que tu
estudes, mihi placet te studere; com o sentido de parecer bem, oportuno com ut
(ou ne) e o subjunlivo, p. ex.: placuit senatui ut bellum indiceretur, pareceu
bem ao senado que se declarasse a guerra, ou também pode-se usar o simples injinilo,
p. ex.: praemitti quattuor milia armatorum ad loca opportuna praeoccu
panda consuli placuit, pareceu oportuno ao consul mandar adiante quatro mil
soldados que se apoderassem antecipadamente das posições expostas (a um ataque
inimigo).
IV) Moneo, admoneo —recordo, digo, jaço menção, advirto (que uma cousa
é ou não é) com o injinilo e o acusativo, p. ex.: Caesar monuit victoriam in equi
tum virtute constare, Cesar recordou que a vitória dependia do vator dos cavaleiros;
com o sentido de exorto, aconselho (a fazer ou a nao fazer uma cousa) com ut (ou
ne) eo subjunlivo, p. ex.: ille me monuit ne hoc facerem, ele me exortou a que
não jizesse isto.
V) Auctor tibi sum ut (ou ne)=rií te aconselho; auctor sum com o
acusativo e o inj inito — narro, conto, aj inno, p. ex.: mihi ut absim vehementer
auctor est, etc mc aconselha quanto maispode a jicar longe; sunt qui male pugna
tum. a consulibus auctores sunt, há alguns que narram que se combateu cobar-
demente petos cônsules.
e) Certiorem facere aliquem ut (ou ne)=admoesto, exorto atgucm a jazer
ou \a [não Jazer urna cousa; certiorem, facio com o acusativo e o injinilo —Jaço
saber a atgucm que urna cousa é ou nao é. A esta lista devem-se acrescentar mais
alguns outros poucos.
TEMPOS DO INFINITO
APEND1CE AO INFINITO
I
Rediit infecta re.
Assim se diz:
me nolente, sem eu querer, contra a minha vontade,
causa incognita, sem conhecimento da causa;
indicta causa, seni instaurar processo;
salvo officio, seni jalfar ao próprio dever;
salva fide, sem violar a palavra dada;
salvis legibus, sem violar as leis;
salva republica, sem que a república corra perigo.
II
PARTICIPIO
I. — Verbo transitivo
2. — Verbo intransitivo.
Audivi te canentem.
PARTICIPIO PRESENTE
PARTICIPIO PERFEITO
GERUNDIO
401» 0 infinito numa proposição pode fazer as vezes de
um substantivo de gênero neutro, mas só como sujeito, caso nominati-
vo, ou como objeto direto, caso acusativo, p.' ex.: o ler é util, legere
(sujeito=caso nom.) est utile; eu desejo ler, ego cupio legere (obje
to direto=caso ac.).
Os casos de que o infinito carece suprem-se com o gerundio»
a) O gerúndio é o neutro do participio futuro passivo nos
quatro casos oblíquos {amandi, amando, ctc.).Tem. sempre significação
ativa e rege o caso do seu verbo, p. ex.:
Nom. Studere est utile — o estudar efutil
Gen. Tempus studendi = o tempo de estudar
Cupidus studendi = desejoso de estudar
Dat. Do operam studendo = atendo a estudar
Aptus studendo = apto para estudar
Ac. Cupio studere — desejo estudar
Eo ad studendum = vou estudar
Abi. Discitur studendo = aprende-se estudando
Exercetur in venando =ele exercita-se cacando,
em caçar.
b) Observando-se com atenção este quadro, ver-se-a como
o gerundio latino está em lugar de uro substantivo, de modo que o
caso do gerundio deverá ser o mesmo que teria o substantivo, sendo
possível a substituição. Com efeito, em lugar do gerundio de studere,
pondo o substantivo studium nos casos correspondentes, teremos:
Portanto:
I) O gerundio genitivo pode servir de complemento aos
substantivos ou adjetivos que querem depois^de si o genitivo, p. ex.:
ars vivendi difficilis est, a arte de viver é dificil;|sum cupidus au
diendi, estou desejoso de ouvir.
II) O gerundio dativo usa-se com os substantivos, adje
tivos, verbos e frases que exigem este caso, como utitis, aptus^par,
impar, accommodatus, deditus; praesum, adsum, non desum, sujjicio,
vaco, studeo, operam do, presto atenção, estou atento a, diem dico,
determino um dia para, etc., p. ex.: date operam arando, atendei
a arar; aqua nitrosa utilis est bibendo, a água nitrosa é util para
se beber.
III) O gerundio acusativo é geralmente precedido da
preposição ad (rar. inter, in, ob, ante, circa) para indicar o fim, o esco-
po, o movimento e em português corresponde ao infinito precedido de
a, para, e encontra-se depois dos verbos que indicam escopo, fim,
movimento, etc., e dos adjetivos que se constroem com adeo acusati
vo: aptus, idoneus, paratus, etc., p. ex.: canis est factus ad venandum,
o cão nasceu para caçar; ad dimicandum paratus; ire ad oppugnandum.
IV) O gerundio ablativo -— 1) sem preposição serve de
complemento de instrumento ou meio, modo ou maneira e corresponde
em português ao gerundio presente, p. ex.: errando discitur, aprende-
se errando; legendo discitur, aprende-se lendo (cf. n. 205, b, pág. 196);
2) o gerundio ablativo precedido das preposições in; a, ab;
ex; de, etc. supre outros complementos conforme as relações das di
versas preposições, p. ex.: id deterruit nue a scribendo, isto me dissua
diu de escrever; multa de bene beaieque vivendo a Platone dispu
tata sunt, muitos argumentos sobre o bom e feliz viver foram dis
cutidos por Platão.,
SUPINO
Eo lusum.
405. — a) O supino é de duas espécies: supino ativo (em
-um) e o supino passivo (em ~u). Propriamente o supino é um
substantivo verbal da quarta declinação, o primeiro em caso acusa-
tivo para indicar relação, tendenda, escopo; o segundo em caso abla
tivo para indicar relação ou limitação: res facilis dictu, cousa
Jacit de se dizer (propriamente com relação a ser dita).
b) O supino em -um usa-se com os verbos que indicam
movimento próprio ou figurado, pois é exatamente nesta função que
indica o fim, a tendenda, p. ex.: Hannibal revocatus est patriam
293
defensum. Este supino traduz o infinito português precedido das
preposições a, para, que depende dos verbos que indicam ir, vir,
enviar e outros semelhantes (verbos de movimento) e rege o caso
do seu verbo, p. ex.: os embaixadores vieram para pedir socorros, legati
venerunt postulatum auxilium; venho para ver os jogos, venio
spectatum ludos; venho suplicar-te, tibi supplicatum venio;
vieratn queixar-sc das injurias, venerunt questum injurias.
Observações. — 1) Quando, porem, se exprime o objeto direto, preferem-
se outras construções, assim, em lugar de legati venerunt pacem petitum,
ençontra-se mais frequentemente ad paeem petendam ou pacem petentes ou
ut paeem peterent, etc.
2) Notem-se as seguintes frases: sessum recipio aliquem, dou lugar a
alguém para que se assente; nuptum do, nuptum colloco aliquam, dar (uma
jovem) cm casamento a alguém; eo perditum, mais efieaz que o simples perdo,
p. ex.: se suosque iverunt perditum, eles mesmos quiseram arruinara si c aos
seus.
§ in
TEMPOS
USO DOS TEMPOS (*)
407.—A ac;Õo ou enunciação feita pelo verbo, pode-se considerar em tres
tempos: a) presente, b) passado, c) jaturo e em eada tempo a) como incompleta ou
permanente e b) completa.
O presente exprime-se: '
1) Pelo presente, duração no presente: lego, leio.
2) Pelo perjeito presente ou Lógico, realização relativamente ao presente:
legi, li, (atualmente não leio). x. •
O passado exprime-se:
T) Pelo imperfeito, duração no passado: legebam, lia.
2) Pelo perjeito histórico, que exprime um fato aeon. tecido no passado, sem
ícícrência ao presente, nem à sua duração e realização: legi, li.
3) Pelo mais que perjeilo, realização no passado: legeram, lera.
(*) Todos os pontos da sintaxe do Uso dos tempos asinalados com um aste
risco indicam materia que pela sua importância intrínseca ou pela eonexão que tem
com outras partes da sintaxe, por exemplo eom a regra da consecutio temporum,
não se devem omitir em qualquer estudo, embora muito resumido da sintaxe latina.
294
O futuro exprime-se:
1) Pelo juturo iniperjeilo, duração no futuro: legam, lerei.
2) Pelo juturo pcrjeito, realização no futuro: legero, teret Udo.
1. — Presente.
3. — Imperfeito.
Usa-se:
a) nas narrações para expor as eireunstâncias que acompanham o fato
principal, que se exprime por meio do perfeito ou do presente historico. Por outra,
o perfeito (tambem o^presente histórico) expõe a série dos fatos que se sucedem,
o imperfeito descreve, pelo que se usa nas deserições dos paises, dos fenômenos
naturais, das batalhas, dos caracteres; etc., e para indicar opiniões, juizes, senti
mentos experimentados pelo sujeito da proposição, p. ex.: Caesar Alesiam cir
cumvallare instituit. Erat oppidum in eolle sümmo, cujus eollis radices
duo duabus ex partibus flumina subluebant. Ante id oppidum planities
patebat; reliquis ex omnibus partibus eoiles oppidum cingebant, Ccsar
296
resolveu rodear Alésia. Esta cidade levantava-se na sumidade de uma colina, cujas
raizes de dois lados eram. banhados por dois rios. Diante desta estendia-se uma pla
nicie c colinas rodeavam-na de todos os outros lados.
Observação.* — Como nas narrações animadas (Cf. n. 408, d, pág. 294)
usa-se frequentes vezes o presente histórico em lugar do perfeito histórico, assim
na descrição animada, para indicar a rápida sucessão dos acontecimentos, em lugar
do imperfeito descritivo, os latinos usam algumas vezes o infinito (injinito hostóri A
Cícero e Cesar só nas proposições principais, os outros mesmo . depois
. das C!,n~
junções temporais cum, cum tamen, cum ínterim, p. ex ínterim Jugurtha
omnia parare, festinare, cogere exercitum, entretanto Jugurta preparava
tudo, apressava-se, reunia o exército; interea Catilina Romae multa simul
moliri, Ciceroni consuli insidias tendere, incendia parare, etc., entretanto
Catilina em Roma tramava ao mesmo tempo muitas cousas, armava insidias ao consul
Cícero, preparava incêndios, etc.
Com o infinito histórico o^sujeito fica sempre no nominativo.
b) Usa-se em modo absoluto, isto e, sem relação com outro tempo, para
designar costumes, caracteres de povos e indivíduos, p. èx.: in Graecia musicara
discebant omnes, na Grécia Iodos aprendiam a música.
c) Para indicar ações repetidas periodicamente no passado (imperfeito
iterativo), p. ex.: Carthagine quotannis annui bini reges creabantur, c/n
Cariago cada ano se elegiam dois reis anuais.
d) Para indicar a intenção, o tentame, uma ação começada e não acabada
(imperfeito de esforço), p. ex.: non dubitas id me imperante facere, quod
tua sponte faciebas: hesitas talvez em jazer por minha ordem o que já tentavas
praticar por tua vontade? Este imperfeito raro na idade arcaica, menos raro nas
idades posteriores, encontra-se também no subjuntivo, p. ex.: cum ad jusjuran
dum popularis sceleris sui adigeret..., querendo induzir ao juramento os cúm
plices da conjuração • « »
4. — Mais que perfeito.
411. — a) O mais que perjeito é, como o perfeito, de duas especies: lógico
e histórico. E' logico se a ação, completa com relação a ura tempo passado, está em
íntima relação com este mesmo passado, como o perfeito est«á para o presente, p. ex.:
Pyrrhi temporibus jam Apollo versus facere desierat, jâ nos tempos de Pirro
o oraculo de Apolo cessara de dar respostas, não dava mais. Eis a razão pela qual os
perfeitos com o valor de presente (Cf. n. 409, a, observação, 1, pág. 295), p. ex.:
memineram, noveram, etc. têm valor de imperjeitos.
b) E' histórico se indica uma ação já completa ao começar de outra ação
passada, p. ex.: epistulam scripseram, cum amicus adfuit, eu já escrevera a
carta, quando apareceu o amigo; dixerat hoc Scipio, cum puer nuntiavit venire
ad eum Laelium, Cipião mal dissera isto, quando o servo anunciou a chegada de
Lclio.
Observações. — 1) As vezes o mais que perfeito usa-se para reatar o dis
curso interrompido, p. ex.: redeo ad illam Platonis, de qua dixeram, rei for
mam et speciem, volto àqueles tipos ideais de Platão, dos quais jiz menção há pouco.
Ou em geral refere-se a um tempo precedente, sem visivel relação com outra ação,
p. ex.: ea re cognita, rursus in Nonas Februarias consilium caedis transtu
lerant, conhecida ial cousa, tiovamcnic tinham adiado o projeto da matança para os
cinco de Fevereiro.
2) Ãs vezes o mais que perfeito, com o valor de imperfeito ou perfeito,
usa-se espçciálmente por Lívio, para indicar a presteza com que se realiza a açao
que ele exp:rime, p. ex.: çum Placentiam consul venit, jam ex stativis moverat
Hannibal, quando o consul chegou a Placenda, já Anibal saira dos acati tona-
mcnlos.
5. — Futuro.
412. — a) O juturo imperjeilo indica ação a realizaf-se no futuro, p- ex.:
veniet mors, et quidem celeriter, virá d morte, e cedo. Sobre o seu uso note-se
que em latim se exprime com maior exatidão que em português o tempo cm que
se realiza ou sucede uma ação; por exemplo, nós dizemos: parto amanhã, e o latim
com mais exatidão: partirei. amanhã, cras proficiscar. Contudo também em Cícero
se encontra: Lentulus hodie apud me; cras mane vadit..., amanhã de manhã
parte.
297
Observação. — Vice-versa, em algumas frases portuguesas, para exprimir-
se mais discretamente um pensamento, usa-se o futuro em lugar do presente latino,
p, ex.: saberás sem, duvida que... etc., probe seis não scics, etc.
b) As vezes, na linguagem familiar e nas sentenças, o futuro imperfeito
substitue o imperativo e indica uma exortação, um conselho, p. ex.: valebis et
mea negotia curabis, passa bem e cuida dos meus negócios; hoc vitabis, hoc
facies, evita islo e jaze isto.
c) 0 juturo perjeito indica ação futura, que será concluida antes de outra
também futura, p. ex.: Caesarem cum videro, Arpinum pergam, quando
tiver visto Cesar, seguirei para Arpino.
Sobre o uso deste tempo note-se:
I) Nas proposições principais em lugar do futuro imperfeito usa-se em
latim, especialmente pelos cômicos, o futuro perfeito quando se quer exprimir mais
vivamente o efeito pronto e seguro da ação, que se considera já passada antes que
se tenha realizado, p. ex.: multum ad ea, quae quaerimus, explicatio tua ista
profecerit {adiantará); especialmcnte com videro (videris, etc., verei, verás, etc.)
unido a mox, post, alias, paulo post, posterius, p. ex.: sed videro hoc posterius,
mas isto verei em seguida; quae fuerit causa, mox videro, em breve verei qual joi
• a causa.
II) Nas proposições dependentes observe-se:
1) Se a ação da proposição secundária suceder contemporancamentc á da
principal, exprimem-se ambas com o futuro imperfeito ou com o futuro perfeito,
p. ex.: faciam, si potero, jarei se puder; naturam, si sequemur ducem, nun
quam aberrabimus, se seguirmos a antureza como nosso guia, nunca erraremos;
verum, opinor, viderimus, cum dixerint, mas veremos quando jala reni; gratissi
mum mihi feceris, si de amicitia disputaris, jar-me-ás coitsa mui agradavel
se disputares sobre a amizade. >
2) Mas se a ação da proposição secundaria for anterior k da principal,
deve-se exprimir em latim com o futuro perfeito, p. ex.: Romam cum venero, ad
té scribam,{quando chegar —quando tiver chegado) a Roma escreve r-te-ci; simul (ac)
aliquid audiero, scribam, ad te, assim que ouvir {=assim que tiver ouvido) qualquer
coksa, escrever-te-e i.
Observações. — 1*) Em português, em muitos outros casos, exprimimos
duas ações não contemporaneas com dois verbos contemporâneos (dois imperfeitos,
dois presentes); em latim exprime-se, ao invés, com um tempo anterior á ação que se
d4 antes. Isto sucede muito frequentemente com as conjunções quando, senipre
que, etc., p.ex.: Verres quando via uma rosa, {todas as vezes.que...), pensava que então
começava a primavera (antes via e depois pensava), Verres cum rosam viderat tum
ver incipere arbitrabatur; sempre que vou à quinta, até*o estar desocupado mc
deleita (antes vou a quinta e em seguida me deleito), cura in villam veni, hoc
ipsum nihil agere me delectat (cf. n. 485, a, II, observação 1.).
2*) O futuro perfeito daqueles verbos cujo perfeito tem valor de presente
(Cf. n. 409, a, observação, 2, pág. 295), corresponde em português ao futuro imper
feito, p. ex.: meminero, rccordar-mc-ei; edero, odiarei, ctc.
d) O futuro perifrástico forma-se com o participio ativo e os tempos
do verbo esse e serve para indicar que alguém está (estava, esteve, estará) para ou
tem a intenção de fazer alguma cousa, p. ex.: scripturus sum epistulam, lenho
intenção de escrever uma carta; profecturus eram ad te, cam ad me frater tuus
venit, estava para ir ter contigo, quando veio ter comigo leu irmão. A diferença entre
o futuro perifrástico e o simples futuro é evidente nesta passagem de Cicero: orator
eorum, apud quos aliquid aget aut erit aeturus mentes degustet oportet,
e necessário que o orador estude as disposições daqueles perante os quais arengará
ou deverá arengar (Cf. n. 388, pág. 283).
Observações. — 2) O futuro perifrástico é frequente nas proposições con-
diconais, quando se quer exprimir sob qual condição deve relizar-se uma cousa,
p. ex.: me igitur ames oportet, si veri amici futuri sumus, é necessário que
me ames a mim (não as minhas cousas), se havemos de ser verdadeiros amigos.
2) Cornelio Nepos e Livio exprimem a ação iminente também com a frase
esse in eo ut, ser iminente... nada jalíar para, p. ex.: cum jam in eo esse ut
oppido potiretur, estando quase para se apoderar da cidade
298
c<jdstológrafo; razão por que na língua latina se podem usar os mesmos tempos do
português.
299
CAPITULO VIII
§ I
NOÇÃO DO PERIODO
O PERIODO latino
(Consecutio temporum)
L sit scribas
nescio quid causae cur nihil ad me
( fuerit
scripseris
esset scriberes
nesciebam quid causae í cur nihil ad me
( fuisset scripsisses
^ seja escreves
não sei qual o motivo por que nada me
boi escreveste
tinhas escrito
* Observação. — O perjeito dó subjuntivo, do mesmo modo que o perfeito
do indicativo (cf. n. 409, a, b, pág. 295) pode-se considerar como tempo principal
(sempre quando potencial—cf. n. 567, a, pág. 267—ou proibitivo— cf. n. 374, a,
pág. 271) ou como tempo histórico, e, por conseguinte, pode ter tanto a regência
dos tempos principais como a dos tempos históricos, p. ex.: videamus quanta ista
pecunia fuerit, quae potuerit Heium a religione deducere, vejamos quanto
ienha sido aquele dinheiro que pode arredar Heio da religião; magna culpa Pelopis
est qui non erudierit filium nec docuerit, quatenus esset quidque curan
dum, e grande a culpa de Pélope, quejnão ensinou ao Jilho quanto sc.de ve cuidarão
que quer que seja; quis dubitaverit güin in virtute divitiae sint? quem podería
duvidar que na virtude tiao se achem: às verdadeiras riquezas? Quid sit futurum
cras, ne quaesiveris (=noIi quaerere) não perguntes o que acontecerá amanhã.
§ II
PROPOSIÇÕES SUBJETIVAS
§ UI
PROPOSIÇÕES OBJETIVAS
Non vereor ne, non. timeo ne, non metuo ne usam-se quando se asse
vera a certeza de que não acontecerá o que não se deseja que aconteça, p. ex.: non
vereor ne quid timide, ne quid stulte facias, não receio que tu estejas para jazer
~ estou certo dc que tu não jarás nada de estulto e de tímido.
Nos demais casos: cujus non; cui non; quem non, quam non,
quod non ficam separados, p. ex.: nemo est tam fortis quin (= qui
non) rei novitate perturbetur, ninguem é tao forte que não se per
turbe pela novidade d.a cousa; quis est quin (=nemo est quin)
cernat quanta vis sit in sensibus? quem c que não { — não hã
ninguem que não) vê quanta força há nos sentidos? nulla tam detes
tabilis pestis est, quae non (menos bem quin) homini ab homine
nascatur, não ká peste tão detestável que não chegue ao homem pelo
homem; nihil est quin ( — quod non) male narrando possit
deprava nao hâ cousa que mal relatada não possa ser des-
virtuacla.
b) O quin pode também ter o valor de sem, sem que ( Cf.
n. 386, e, pág. 281), mas se exige que o verbo da principal seja sempre
negativo na forma ou no valor; se o verbo da principal for positivo,
deve-se usar qui, quae, quod noa com o subjuntivo, p. ex.: nun
quam accedò, quin abc te abeam doctior, nunca de ti me acerco sem
me ajasiar mais instruído; non temere fama nasci solet, quin
subsit aliquid, nao se dá um boaio sern que haja algum fundamento;
milia dies intercessit, quin scriberem, não passou dia sem que
eu te escrevesse; mas dir-se-á sempre: Alexander Magnus nullam
obsedit urbem quam non ceperit e Caesar nullam gentem
adortus est quam non vicerit, porque o quin substitue unica
mente o caso nominativo: Alexandre Magno nao sitiou cidade sem que
a tornasse ( = que não a tomasse), Cesar não acometeu nação sem que
a vencesse (= que nao a vencesse).
OBSERVÂÇÃG
juntivo:
Non dubito (dubitabo) quin me
amaturus sis.
Non dubito quin hancfrem con-
fectiirus sis.
{Nao duvido [ duvidarei ] que tu me
a/naras que tu jarãs esta cousa).
a) para o futuro imperf 2) na dependenda dos tempos historico
usa-se o imperfeito perifrástico do sub-
juntivo:
Non dubitabam (dubitavi, dubita
veram) quin me amaturus esses
— Non dubitabam quin hanc rem
confecturus esses.{Não duvidava [ duvi
dei, duvidara ] que tu me amarias que
tu jarias esta cousa). (Cf. n. 416 A, c;
B, c, pág. 300).
/
D na dependência dos tempos principais
usa-se o perfeito perifrástico do sub-
juntivo:
Non dubito (dubitabo) quin me
amaturus fueris — Non dubito quin
hanc rem confecturus fueris. {Não
duvido [ duvidarei ] que fu me terás amado
ou: terias amado ]—que tu terás jeito
I ou: terias jeito ] esta cousa).
b) para o futuro perfeito) 2) na dependência dos tempos históricos
I usa-se o mais que perfeito perifrástico
do subjuntivo:
I Non dubitabam (dubitavi, dubita
veram) quin me amaturus^ fuisses
— Non dubitabam quin hanc rem
confecturus fuisses, {Não duvidava
1 [ duvidei, duvidara, ] que tu me terias
' amado — que tu terias jeito esta cousas).
311
/verbo pass.: a te
amatus sim
, {teria r sido ama do
non dubito quin futurum si ut i por ti).
não duvido que 1
verbo dep.: profec
tus sis
ijerias partido).
dir-se-a:
verbo pass.: a te
amatus essem
{teria sido amado
non dubitabam quin futurum por ti)
esset ut
Não duvidava que | verbo dxp.: pro-
f fectus esses
\ {terias partido).
dir-se-a;
i
confecta esset, não duvi-
i \dava que em breve esta cousa
l v teria sido jeita por ti.
§ IV
PROPOSIÇÕES INTERROGATIVAS
PRONOMES INTERROGATIVOS
CONJUNÇÕES INTERROGATIVAS
INTERROGAÇÃO DIRETA
Vidistine regem?
i
Hoc est verum an fal§um?
Hoc verum falsumne est?
INTERROGAÇÃO INDIRETA
PROPOSIÇÕES INTERROGATIVAS
DUPLAS INDIRETAS
§ V
PROPOSIÇÕES DUBITATIVAS
aconteceu (talvez não) a outros; haud scio an non hoc sit melius,
não sei se isto seja melhor (penso que não); haud seio an non hoc
verum sit, não sei se isto seja verdadeiro (talvez não).
c) Usa-se num ou ne (enclitico) quando houver duvida
ou incerteza absoluta, p. ex.: dubito num venturus sit amicus ou
venturusne sit amicus, não sei, estou na dúvida se chegará o amigo;
nolito facere quod dubitas num liceat, não jacas o que não sabes
ou duvidas que seja Lícito.
Apêndice.
Resumimos neste quadro todas as várias e importantes construções do
verbo dubito:
Non dubito quin « • • não duvido que...(= estou certo de que).
Cf. n. 420, pág. 307.
Quis dubitat quin ? quem duvida que...? (= todos estão
certos de que...). Cf. n. 420; pág. 30^
325
/)) Non dubito quin... non não duvido que não... (= estou certo
de que não). Cf. n. 420, observação,
5, pág. 307.
c) Non dubito com o infinito. não hesito... Cf. n. 420, b, pág. 307.
d) Dubito com o infinito. hesito, não ouso. Cf.n. 420, obs. 2, pág.
307.
c) Dubito an • • • duvido que ou se; não sei se não
(mas estou mais para o sim que
parao não). Cf.n. 437, a, pág. 323.
j) Dubito num ou ne duvido absolutamente, estou numa
incerteza absoluta se • « « Cf. n.
437, c, pág. 323).
g) Dubito utrum... an, etc. duvido se... ou... Cf. n. 438, pág. xxx.
§ vi
PROPOSIÇÕES TEMPORAIS
439. Proposições temporais são as proposições dependen
tes que exprimem a circunstância de tempo da ação principal e podem
exprimir:
A) um fato realizado antes da proposição principal usam-sc
as conjunções temporais:
D Postquam, posiêãquam, (dicionários de Saraiva,
Ramorino, Campaníni e Carboni. — Também posteãquam dc acor
do com Durando e Souza), depois que, depois dc;
II) ubi, ubi primum, ut, ut primum, cum, cum
primum, simul ac, simul ut, simul atque, apenas, logo que,
tanto que;
B) um fato contemporaneo à ação principal — usam-sc as
conjunções dum, quoad, donec, enquanto, ate que;
C) um fato realizado depois da ação principal — usam-se as
conjunções antequam, priusquam, antes que, antes de.
Observação. — Com relação a dum cf. tambem n. 408, d, obs. 1, pág. 294.
qual os possuímos; haec omnia ante facta sunt quam Verres Ita
liam attigit, ludo isto aconteceu antes que Verres alcançasse a Itália
(fato real).
Observação. — Non ante •quam, w non prius *
quam exigem q
perfeito do indicativo, p. ex.: non prius fugere destiterunt quam ad Rhenum
pervenerunt, não cessaram de fugir antes de chegarem ao Reno; Hispala non ante
adulescentem dimisit, quam fidem dedit; Hispala não deixou partir o jovem
antes que lhe desse a palavra.
. § VII
PROPOSIÇÕES CAUSAIS
§ VIII
PROPOSIÇÕES FINAIS
também neto Jatem maL de nós. Devemos ser cautos na escolha cios
amigos, ajirn dè que os escolhamos bons ejiéis.
Em latim nunca se constroem com o infinito, mas com o
subjuntivo precedido de ut (uti) ou ne.
§ ix
i
PROPOSIÇÕES
—*
CONSECUTIVAS OU CORRELATIVAS
bonus es ut hoc facias : es iao bom que não jazes Isto, tam bonus
es ut hoc non facias*
Observações. — 1) Uma consecutiva negativa sucessiva une-se a uma
precedente positiva com neque.
2) Ut non, sendo final, se traduz por ne; sendo consecutivo, fica invariável,
p. ex : hoc fecit ne ppenas daret, fez isto para não ser punido; quis est tam
miser ut Dei magnificentiam non senserit, quem é tão infeliz que não sinta a
grandeza de Deus?
Usa-se ut consecutivo:
459.— d) Depois dos advérbios e adjetivos que significam tal
que •«« ,de tal modo que, como sic, adeo, usque adeo, ita, tam, tanto-
pere, is, ejusmodi, tantus, tot, eo, usque eo, totiens, talis, etc.,
p. ex.: à resposta de Sócrates, os juizes de tal modo se irritaram que
condenaram a morte um homem inocentíssimo, Socratis responso adeo
judices exarserunt ut capitis hominem innocentissimum
condemnarent; Aristides morreu em tanta pobreza, que deixou apenas
com que ser interrado, Aristides in tanta paupertate decessit,
ut vix reliquerit qui efferretur; as nossas cousas acham-se em tal
condição que nao poderiam ser plores, in eo statu res nostrae sunt,
ut non possint esse miseriores.
Observação. — As vezes omitem-se os adjetivos ou advérbios que de
veríam preceder ut, p. ex.: Epaminondas fuit (subentendido ita) disertus, ut
nemo ei Thebanus par esset eloquentia, Epaminondas joi tâo facundo que
ninguem lhe era igual na eloquenda.
A
a) Mas as proposições consecutivas regidas e prece
didas por expressões impessoais que significam acontecimento ou con
sequência, (cf. n. 459, b, pág. 355) como: acontece que, segue-se que,
resta quc\ accidit ut, evênit ut, contingit ut, efficitur ut, restat
ai — aconteceu que: accidit ut, evênit ut, factum est ut — acon
tecerá que, futurum est ut — ê costume que, mòs est ut, consuetu
do est ut — é lei ou é dé lei que, lex est ut e semelhantes não se
afastam da regra ordinária da consecutio temporum, p. ex.: aconteceu
que em Atenas, numa só noite, foram derribadas todas as hermas,
accidit ut Athenis una nocte omnes hermae dejicerentur.
Observação. — Depois de mos est, consuetudo est, lex est, etc.
enconíra-sc também a construção do acusativo com o infinito, cf. h. 377, b, obs.,
pág. 274 — ou íambem outra construção (cf. n. 403, pág. 292).
337
463 Às vezes em lugar de ut, pode-se usar qui, quae, quod, c, ern
lugar de ut noa, pode-se usar qui non, quae non, quod non ou quin, se a pro
posição principal for negativa, p. ex.: non sum is qui ( = ui) mea tantum amem,
eu não sou tal que só ame as minhas eoiisas;YLxú\s. res tam utilis est, quae non
abusu possit fieri noxia, não ha cousa lão util que com o abuso não se. possi iornar
nociva, (cf. n. 475, b} pág. 343).
§ x
PROPOSIÇÕES CONCESSIVAS
déncia íenha criado muitos animais jerozes, todavia quis que vivessem
escondidos e fugissem"diante dejnós.
Nestas proposições o latim emprega ora o indicativo ora o
subjuntivo.
§ XI
PROPOSIÇÕES MODAIS OU COMPARATIVAS
§ XII
PROPOSIÇÕES RELATIVAS
473. — Proposições relativas chamam-se as proposições
dependentes precedidas de um pronome ou advérbio relativo, que,
quem, qual, donde, etc.
0 período relativo resulta da união'] de uma proposição rela
tiva dependtínte com a proposição principal demonstrativa.
Em português:
1) Geralmente têm o verbo no indicativo, p. ex.: a palavra
revela o coração donde procede, bem como as águas de um arroio deno
tam a nascente donde pro manam.
2) Às vezes têm o verbo no subjuntivo, quando têm sentido
correlaíivo ou final, p.- ex.: nesteimando não há pesar que dure eter
namente.
J) Raras vezes no infinito, p. ex.: devemos ter um amigo a
quem conjiar nossas amarguras.
1) Em latim, em regra, têm o verbo no indicativo. II) Cons-
troem-se com o subjuntivo quando exercem a função de uma pro
posição, que, por natureza, exige o subjuntivo.
j) Ouando têm sentido causai, pois que nesse caso qui, quae,
quod equivale a cum, p. ex.: oh ajorlanado jovem que em Homero
encon traste um pregoéiro de teus jeitos, o fortunate adulescens qui
( = cum tu) tuae virtutis Homerum praeconem inveneris;
Bibulo joi duma maravilhosa vigilância, pois durante o seu consulado
não dormiu, Bibilius mirifica vigilantia fuit qui ( = cum ille)
toto suo consulatu somnum non viderit (cf. n. 451, b, pág. 331;
n. 483, b, I, pág. 353).
Observações. — 1) As vezes, para maior eficácia, o pronome relativo
qui, quae, quod com significação causai é precedido (como o cum causai) de
quippe ou utpote e raramente de ut. Note-se que Salústio e Tito Lívio constvoem
quippe qui e utpote qui também com o indicativo.
2) As proposições relativas causais no latim arcaico encontram-se de pre-
ferencia com o indicativo, ao passo que raros são os exemplos deste modo no latim
clássico, p. cx.: habeo senectuti magnam gratiam, quae mihi sermonis
aviditatem auxit (Cicero), /ico muito agradecido à velhice que me aumentou o de
sejo de conversar.
§ XIII
PROPOSIÇÕES CONDICIONAIS
476. Proposições condicionais sao as que exprimem uma
condição, dando-se a qual, realiza-se a proposição principal.
O nexo da proposição dependente com a proposição princi
pal chama-se período hipotético, e a proposição dependente ou condi
cional prótase, a principal apódose, p. ex.: nada de bom podemos jazer,
se não nos ajudarmos muluamenle, é um periodo hipotético; a pro
posição principal ou apódose é: nada de bom podemos jazer; a de
pendente ou prótase é: se não nos ajudarmos mutuamente.
Devemos distinguir três tipos^deiperíodo hipotético:
346
B„° Tipo (iraaodo cBsb,
Forma independente:
Forma dependente:
\2 e .2.° tipo
$ puto te errare, hoc si dicas.
\ Putabam íe errare, hoc si diceres.
b) E a apódose:
I) Irá para o inf inito juturo com esse (~urum, am, um;
os, as, a esse), se a idéia é ainda futura com relação ao verbo da
regente (isto é, na lorma independente a proposição teria o imperfeito
do subjuntivo).
II) Irá para o injinito juturo com fuisse (-urum, am, um;
os, as, a fuisse), se a idéia já passou com relação ao verbo da regente
350 —
Forma independente:
Forma dependente:
Mais exemplos:
Existimo te errare, si hoc jacias ou jeceris {penso que tu erras, se jazes isto).
Existimo te erraturum esse, si hoc jacias ou jeceris {penso que errarás, se jlzeres ou
tiveres jeito isto). Existimo te erravisse, si hoc jeceris {penso que erraste, se jizeste isto).
Ille dicit se, amicum si habeat, felicem futurum. Affirmo tibi, hoc si mihi contingat
ou contigerit, magnopere me gavisurum. Hoc tibi confirmo, si Romae manseris
ou maneas, te paucis annis ad maximas pecunias esse venturum. — Existimavi te
errare ou erraturum esse, si hoc jaceres {pensei que, se tu jazias isto, erravas ou terias
errado). Censebam, si hoc diceres, te punitum iri. Musculus leoni pollicitus est, si
vitae parceret ou pepercisset, gratiam se ei habiturum. — Existimo ou existimavi
te, si hoc dixisses, erraturuni fuisse {penso ou pensei que terias errado se tivesses dito
isto lindependente’, si hoc dicisses, erravisses!. Omnibus apparuit, nisi Agesilaus fuis
set, Spartam juturam non fuisse. Equidem credo Catilinam nunquam patriae bellum
illaturum fuisse, si aut cives suos amasset, aut exitum belli praesensisset.
Forma independente:
$ Hoc si diceres, te paeniteret, se dissesses isto, arrepender-te-ias.
5.° tipo (Hoc si dixisses, te paenituisset, se tivesses dito isto, ter-te-ias arrependido.
Forma dependente:
o.° tipo $Puto (putabam, etc.) futurum esse ut te paeniteret, hoc si diceres.
\ Puto (putabam, etc.) futurum fuisse ut te paeniteret, hoc si dixisses
Forma independente:
Forma dependente:
3.° tipo ^Puto putabam, etc.) futurum esse ut laudareris, .hoc si diceres.
(Puto (putabam, etc.) futurum fuisse ut laudareris, hoc si dixisses.
351
5) Com os verbos depoentese, às vezes, também com os passivos, o infinito
futuro se exprime com o participio pcrjeito unido a fore, p. ex.: hoc possum dicere,
me satis adeptum jore, si nullum in me periculum redundarit {isto posso dizer
que, se não me acontecer l — caso não me aconteça1 algum perigo terei alcançado o
sujiciente). Unum illud tibi suadeas velim, omnia mihi jore explicata, si te
videro (por viderim).
4) Com os verbos de poder e dever não se usa a forma perifrástica, mas posse
em lugar do infinito futuro com esse — e potuisse para suprir o infinito futuro
com fuisse e aplique-se o mesmo princípio aos participios faciendum esse e
faciendum fuisse, p. ex.: négo te posse resistere dolori, nisi prius volupta
tibus restiteris {digo que não poderás resistir à dor, se não tiveres resistido antes aos
prazeres). Nisi domi civium invidia debilitatus esset, Romanos videtur
Hannibal superare potuisse.
5) Um período hipotético dependente de um verbo que exige a construção
do acusativo com o infinito, pode-se também enunciar como tendo forma direta
ou independente, pondo-se o verbo regente entre dois parêntesis. Encontra-se esta
construção especialmente no caso irreal (terceiro tipo), quando o verbo da propo
sição regente está no presente, p. ex.: digo que, sc vivesse ainda meu pai, eu seria jeliz,
dico me, si adhuc pater meus viveret, felicem fore ou futurum esse ou
tambem si adhuc pater meus viveret, dico, felix essem. Se tu estivesses em Roma,
creio que passarias melhor, puto, si Romae esses, fore ou futurum esse ut multo
melius valeres ou tambem si Romae esses, multo melius, ut opinor, valeres.
Si Hortensii orationes audivisses, eloquantiam, ejus, credo, in caelum sus
tulisses. Si eas urbes invasisses, opinor, signa detulisses.
Forma independente:
Forma dependente:
Forma independente:
Forma dependente:
Non dubito (dubitabam, eic.) quin errares, hoc
si diceres.
3.° tipo f
\ Non dubito (dubitabam, etc.) quin erravisses, hoc
li si dixisses.
Mais exemplos:
l.° e 2.° tipo — Multi dolores perpetiuntur, ne si id non jaciant, incidant in
majorem, {muitos suportam as dores, para não cairem numa maior, se não o fize
rem) . Non dubito quin, si hoc dixerim, me improbaturus sis (eu não duvido que tu nie
exprobrarias. se eu por acaso ■ dissesse isso). Ouaeritur, si sapiens adulterinos
nummos acceperit imprudens pro bonis, cum id resciverit, soluturusnc sit cos, cui
debeat, pro bonis {se um homem sábio tivesse recebido sem o saber moedas jatsas eni
lupar de verdadeiras, perpunta-se se ele as daria em papamento cm lupar das boas, de
pois dc o ler percebido).
õ.° tipo — Nescio quid jacerem, nisi tu amicus esses {não sei que jaria, se
tu não josses amipo). Hunc tibi commendo, ut, si meus libertus esset, majore studio
commendare non possem {eu tc recomendo este dc modo tal que tnais nao poderia
jaze-b se fosse meu liberto). Non dubite quin, si hoc iccisses, facti te pnen ituisset {não
duvido que, se tu tivesses jeito isto, tcr-lc-ias arrependido). Non dubito quin, si hoc
jecisses, reprehensus esses {eu não duvido que, se tu tivesses Jeito isto, ter ias sido expro-
brado). Non dubitabam quin Caesar vicisset, si venisset {eu não duvidava que Ccsac
ter ia vencido, se tivesse chcpado).
Observações. — 1) No caso da irrealidade ,o mais.que perfeito ativo da
apódose com os verbos que tem supino (e portanto o participio futuro ativo) substi-
tue-se ordinariamente com a conjugação perifrástica e o perjeito e não com o mais
que perfeito; c, em sc tratando cie uma interrogação dependente de um passado,
pode ser tanto o perjeib como o mais que perjeito, p.ex.: non dubito quin, hoc si
egisses, erraturus Jueris {em lugar de erravisses—não duvido que se tu tivesses Jeito
isto, ter ias errado). Quis dubitat quin, si Saguntinis impigre tulissemus opem,
totum in Hispaniam. aversuri bellum juerimus? (Quem por acaso duvida que, se
nós tivéssemos prontamente auxiliado os Saguntinos, tecíamos levado toda a guerra para
a. Espanha ?) Nesciebam quid responsurus./n/j-j*£;/nsòu juerim, si mihi argumen
tum propossui.sseiit {não sabia que teria respondido se me tivessem proposto unia
tal questão'}. Dic quidnam jacturus fueris {em lugar de fecisses), si eo tempore
consul fuisses .{dize-me que tertas jeito, sc naqueles tempos tivesses sido consul).
Mas dir-se-á regularmente; nescitis quam facilè haec didicissetis (discere carece
de supino), si attentas mihi praebuissetis aures {desconheceis quão Jac Umente
lerieis aprendido isto, se me ii*essets prestado atenção).
2) Esta troca de tempos verifica-se também com as expressões de poder ou
dever, p. cx.: haud dubium fuit, quin nisi ea mora intervenisset, castra
capi potuerint fnão potuissent) {não havia dúvida que, se não tivesse sido aquela
demora, ter-se-ia podido tomar o acampamento). Adeo aequis viribus gesta res
est, ut, si affuissent Etrusci, accipienda clades juerii tnão fuisset!.
§ XIV
'A CONJUNÇÃO CUM
yisst'
W\
CAPITULOrlX M.
DISCURSO INDIRETO
Verbos introdutivos.
modo agere cum Verre, dirá alguem\ Não queiras agir assim com
Verres; vulgo dicitur: Jucundi acti labores, muitas vezes se diz:
As fadigas passadas são agradaveis.
II) Aio é precedido de ut, que forma com o verbo uma ex
pressão em forma de parêntese. Esta expressão deve ser intercalada
nas palavras que se referem em modo direto, e é seguida do seu sujeito,
p. ex.: ut ait Cicero, como diz Cícero; ut aiebat Cato, como costu
mava dizer Catão; qui ( = quomodo) potest esse vita vitalis,
ut ait Ennius, quae non in amici mutua benevolentia con
quiescat? como pode ser digna de ser vivida a vida, como diz Enio,
que não descansa na benevolência recíproca de um amigo? The
mistocles, ut ait Thucidides, ad Artaxersem venit, Temisto-
cies, como diz Tucidides, foi ter com Artaxerses.
d) E' digno de reparo o uso de inquit impessoal com o sen
tido de: o homem diz, dizem, diz-se, especialmente quando se trata dè
referir uma objeção, p. ex.: nihil est, inquit (~se diz), malum*
* i
\ ♦
B) No discurso indireto:
A)/ PROPOSIÇÕES
_*
.PRINCIPAIS
B) PROPOSIÇÕES DEPENDENTES
490.
- d) Todas as proposições dependentes, sejam quais
forem, por referirem o pensamento da proposição principal (isto é,
o pensamento de outrem e não o do escritor) no discurso indireto
se exprimem com o subjuntivo, ao passo que no discurso direto
teriam o verbo no indicativo ou no subjuntivo.
CAPITULO X
§ I
Construção normal.
491. — d) Corno se dispõem na proposição os elementos que a,
compõem: sujeito, predicado e complementos.
O sujeito com seus complementos abre a oração, em seguida
veem o objeto direto e os outros complementos, o predicado
vem no fim, precedido de seus complementos, p. ex.: nos hic cutn
Pompeio fuimus; Quintus frater mihi scripsit, se, quoniam Ciceronem
suavissimum secum haberet, ad te Nonis Majis (no dia scie de Mato)
venturum.
Observação. — As vezes os complementos circunstanciais tambem prece
dem o complemento objeto direto, p. ex.: cum Carthaginienses et in pace et per
indutias multa nefaria facinora Jecis sent
I) O atributo.
I) O aposto.
III) O pronome.
V) O infinito.
Vi) O genitivo.
VII) O vocativo.
X) As preposições.
XI) Âs conjunções.
§ II
Outras construções da proposição.
492. — O latim, graças à cópia de suas flexões, pode mais
facilmente que as línguas modernas variar a estrutura da proposição,
razão por que muitas vezes esta se afasta da normal de que falamos
no número 491, a, pág. 363.
Põe-se no primeiro ou no fim da proposição o termo que se
quer fazer sobressair. Assim, em lugar da construção normal: Alexan
der ad Arbela Darium vicit, dir-se-á:
Darium ad Arbela vicit Alexander, foi ao proprio Dario
que Alexandre, etc.
Ad Arbela, vicit, etc., foi perto de Arbela que Alexandre, etc.
Vicit ad Arbela, insigne foi a vitória de Alexandre, etc.
Mais exemplos: Esse quam videri bonus malebat; varia
sunt hominum judicia; bene et composite C. Caesar de vita et morte
disseruit; quod aliud iter haberent nullum; quod ante id tempus
accidit nunquam, etc.
Observações. — 1) Otiando est significa: existe, há coioca-se no principio
da proposição, p. ex.: esi, est profecto ilia vis.— Ouando é ligação entre o sujeito
e o predicado, costuma preceder a este lüfimo, p. ex.: Sueborum gens est lorige
maxima et bellicosissima omnium Germanorum.
' 2) Começam muitas vezes a proposição os demonstrativos e relativos, e bem
assim pronomes, advérbios ou conjunções que ligam a proposição à precedente,
p. ex.: horum omnium fortissimi sunt Belgae; qua ex re fieri; quem ab se retractum
esse et asservatum; illud est Catonis: a quo cum quaereretur; neque enim fas esse
arbitror quidquam me rogantem abs te non impetrare.
B) Construção do periodo
§ i
Nuxn periodo composto de duas proposições.
493. a) A dependente precede geralmente à principal ou se
insere nela, se for condicional, concessiva, comparativa, temporal,
causai, p. ex.: si pace frui volumus, bellum gerendum est; etsi
369
§ ri
§ III
CAPITULO XI
SINTAXE FIGURADA
CAPITULO I
1 — Indo-européia 5 — Uralo-altaica
2 — Semítica 6 — Malaio-polinésica
3 — Camítica 7 —^Dravídica
4 — Cafre ou bantu 8--~ítndo-chinesa,
Gramática Latina, 25
378
III. Difusão
IV — Período áureo
V. Decadência
VI. Distinção
j
entre o latim clássico e o vulgar
O LATIM BÍBLICO
da coleção bíblica chegada até nós (1). Esta coleção abrange obras
de variado gênero, a composição da qual abraça cronologicamente
um período de tempo longo e cheio das vicissitudes que acompa
nharam o surgir, o subir e o decair da nação hebraica. Neste período
que vai de uma época incerta e remota até o ano 300 a. Cr., o povo
hebreu teve meios para desenvolver todas as suas faculdades cria
doras, imprimindo fortemente os traços da sua fisionomia étnica e da
sua missão política nas páginas em que vem descrevendo a si mesmo,
ora com palavras do entusiasmo nacional, ora com a árida simplici
dade duma crônica, ora com a elevada estrofe do hino lírico. Debaixo
deste aspeto, o povo hebraico foi um dos mais favorecidos pelo
complexo desenrolar-se das suas vicissitudes, as quais lhe deram
ensejo de se provar em todas as formas de expressão literária, que
eram mais especificamente consentaneas com o instinto de sua raça
e com a índole de sua estética. Este povo, de lato, encontrou na
própria evolução histórica:
d) um passado glorioso e maravilhoso digno de ser magni-
ficado pelo canio épico;
b) um presente borrascoso e cheio de tristes presságios,
o qual favoreceu o aparecimento e o agigantar-se da poesia projética e
apocalíptica, forma exclusiva da literatura hebraica;
c) um sentimento religioso tão vivo e uma profunda con-
ciência da realidade transcedente, que inspiraram uma copiosa
poesia lírica (Salmos) de valor altíssimo e de rara originalidade;
d) uma suficiente organização curial, que determinou o
desenvolvimento em vastas proporções da narração analista.
e) 0 regime teocrático, pelo qual a nação hebréia era mo
rada sagrada {sanctuarium) de Jahvé, produziu uma série abundante
de prescrições legalistas e rituais, que formam, esparsas cá e lá em
vários núcleos nos primeiros cinco livros do Velho Testamento (Pen-
tateuco Mosaico), um Código complexo onde se espelha toda a evo
lução civil e religioso-ritual da nação.
j) Finalmente, na própria índole, encontrou este povo
recursos aptos para outras formas de expressão literária a saber:
í) uma fantasia não comum, que comprazendo-se preferivelmente
em relações analógicas estético-transcendentais, criou o poema
alegórico-simbólico; 2) um instinto notável de reflexão, que auxiliou
o desenvolvimento da poesia gnôtnica.
5) — E óbvio portanto distinguir e classificar as jormas
desta literatura, e, por conseguinte, as obras e os nomes de autores
conhecidos que pertencem a cada uma destas formas.
a) Poesia épica. A literatura hebraica possue um fundo
de elementos'épicos, que remontam às primeiras fases da civilização
e às mais remotas memórias históricas deste povo. Estes elementos
representam, sem dúvida, as tradições que, aparecidas e alimentadas
(I) São citados no Antigo Testamento, entre outros, o «Livro das guerras
do Senhor », talvez uma coleção de carmes guerreiros, e o «Livro dos Justos »,
que contem talvez as empresas heroicas de personagens e chefes antigos.
387
Assim; foi que nos fizeram ehegar a crônica do período que vai da
morte de Salomão até à destruição de Jerusalem e ao exílio babilô-
nico, quasi quatrocentos anos de existência política duma nação,
cuja história tanto se entretece eom a de outros povos e reinos,
dos quais não ha muitas notícias procedentes de outras fontes.
Esta analística hebraica é árida, eoneisa e monótona, tão só entre
meada, cá e lá de alguns trechos épico-líricos, quando fala de Saul,
Jônatas e Davi (Livro de Samuel), e de algum episódio encantador
de sabor idílico, quando descreve a história de alguns profetas tau-
maturgos (Elias, Eliseu, I e II dos Reis).
g) O corpo dos preceitos legais E RITUAIS dos Hebreus está
contido especialmente nos Livros intitulados Exodo (em parte,)
Levítico, Números, Deuteronomio, E uma exposição pormenorizada e
codificada em varios nucleos, de todas as regras desociedade e funda-se
no princípio que Jahvé era o chefe supremo da nação (teocracia)
e que o rei, os profetas, os capitães, os sacerdotes e os magnates,
não eram senão mensageiros e ministros debaixo de sua ordem. Por
isso a maioria dos preceitos tem por fim o culto que se deve praticar
no Templo; os ritos que aos sacerdotes compete observar, os sacrifíeios
obrigatórios ou voluntários, as observâncias sabáticas, os impostos
cultuais, ete. Os preceitos civis aliam-se intimameníe aos religiosos
em virtude do princípio teocrático aludido; por conseguinte o sacer
dote partieipa do poder judiciário e executivo. Esta literatura lega
lista tem importância exclusivamente histórica.
li) Deve-se finalmente fazer alusão a algumas formas narra
tivas menores que se nos deparam na coleção bíblica do Antigo
Testamento e que, pela forma exterior, têm alguma semelhança
com o nosso gênero novelesco (Livro de Ester; Livro de Rute; Livro
de Tobias) e que, embora narrando fatos e eireunstâncias reais,
têm da novela a desenvoltura de movimento, o frescor do colorido e
a variedade graciosa de contornos.
Gênero Narrativo
Livro de Ester
Formas narrativas menores
» de Rute
» de Tobias
» de Judite
Gênero Lírico
Salmos Davídicos
Gênero alegórico-simbólico
Gênero Gnômico
Provérbios
Sabedoria
Eclesiastes
Eclesiástico
2. À Bíblia
vulgata
E OS SEUS PRINCIPAIS CARACTERES|lINGUÍSTICOS
Gramática Latina, 26
394
em -meri.
cogitamen — genimen — linteamen — spiramen —vitu
lamen (rebanho), boiada, Sabed. IV, 3).
S. Jerónimo eliminou quasi todos estas formas; nos frag-
mentos prejeronimianos encontram-se: novamen (frequentissimo
em Tertuliano) — nullificamen — ostentamen pinguamen — ebri
amén — generamen — sputamen.
em -ura.
apertura — capillatura — creatura — fixura — incastra
tura — ligatura — paratura — praedatura — pressura rasura
— tornatura — tortura.
em eia.
loquela — medela. — Nos textos prejeronimianos encontra-
se monela, suadela.
em -nlia.
concupiscentia — extol.entia — fraudulentia — honori li
centia — sufficientia.
em -las.
longiturnitas — nimietas — nugacitas — otiositas —possi
bilitas — praeclaritas sospitas — speciositas — supervacuitas —reli
giositas.
em -ior, -sor, -Irix.
em -do, -go.
em -us.
c) Adverbio:
d) Verbo:
São frequentes as formações verbais derivadas de substan
tivos, adjetivos e advérbios, por ex.: aeruginare— buccinarc— sagit
tare — sponsare — sublimare — vivificare etc.
398
CALENDÁRIO ROMANO
I
513. O ano romano originariam ente começava com
Março, denominação tirada de Marte, deus da guerra, pai e protetor
dos Romanos. Osf meses chamavam-se: Martius, Aprilis, Majus,
Junius, Quintilis, [Sextilis, September, October, November, December,
Januarius, Februarius. Os nomes dos quatro primeiros meses origi
navam-se de divindades e de festas especiais, os outros do lugar que
ocupavam na série: Quintilis, o quinto mês, October, o oitavo, etc.
Quintilis foi depois chamado Julius em honra de Júlio César; Sextilis,
Augustus em honra de Otávio-Augusto.
514. Os latinos não contavam os dias dos meses como
nós numa série contínua desde o primeiro dia até o fim; mas tinham
três datas fixas com nome próprio, das quais, com calculo regressivo,
tiravam a designação dos outros dias.
As datas fixas eram:
a) Kalendae, no primeiro dia de cada mês.
b) Nonae i no dia 5;
no dia 7 nos meses de Março, Maio, Julho, Outubro.
c) Idus í no d!a 1?;
X no dia 15 nos meses de Março, Maio, Julho, Outubro.
515. — Para indicar o dia que precede cada uma destas
datas fixas usa-se pridie com o acusativo da data fixa, p. ex.:
Kalendis Januariis = 1 de Janeiro.
Pridie Kalendas Januarias = 5/ de Dezembro.
Nonis Januariis = 5 de Janeiro.
Pridie Nonas Januarias = 4 de Janeiro.
Idibus Januariis = /J de Janeiro.
Pridie Idus Januarias = A? de Janeiro.
4. Os dias compreendidos entre as calendas e as nonas
determinavam-se contando para trás, a partir das nonas, incluindo
no cálculo o ponto da partida e o de chegada {terminus a quo e ter
minas ad qaeni). Por exemplo:
5 de Janeiro: As nonas caem no dia 5; portanto o dia 3 é o terceiro
antes das nonas: die tertio ante nonas Januarias ou, suben-
tendendo-se die ante: tertio nonas Januarias.
4 de Outubro: As nonas caem no dia 7; portanto o dia 4 é o quarto
antes das nonas: die quarto ante nonas Octobres ou quarto
nonas Octobres.
Do mesmo modo indicam-se os dias compreendidos entre as
nonas e os idos; entre os idos e as calendas sucessivas. Por
exemplo:
9 de Janeiro: Os idos caem no dia 13; portanto o dia 9 é o quinto
antes dos idos de Janeiro: die quinto ante idus Januarias
ou quinto idus Januarias.
401
I. II.
iinsarius (âiigusíus kmk\] Februarius
III. IV.
Martins (Msjns, Julius, fletoím) iprilis (Junius, September, NovemM
II
PROSÓDIA E MÉTRICA
PROSÓDIA
CAPÍTULO I
w* Regras gerais.
CAPITULO II
METRICA
1) Teoria do verso.
2) Dos pés.
3) Da cesura.
w !
a Eneida de Vergilio:
Gramática Latina, 28
426
CAPÍTULO I
Introdução.
PRIMEIRA DECLINAÇÃO
mater, filius e filia {paler familias, mater familias, etc-, cL ri. 20, a
pág. 26).
Em seguida à vogal temática a acrescentou-se a desinenda i
da segunda declinação: ãi em lugar de aí, por ex.: rosã-7 por rosae?.
A vogal i íornou-se posteriormente e, formando com a vogal temática
a o ditongo ae, por ex.: rosae, nos casos gen. e dal. sing.; nom. e voc.
plurais (cf. n. 20, segunda alínea, pág. 26).
c)No ac. sing. acrescentou-se k vogai temática breve ã a con
soante m; rosã-m.
d) O ablat. sing. terminava em d: rosa-d, consoante que
mais tarde desapparcceu, donde rosã.
c) A desinência do gen. plural era sum (antigamente som):
cosít-sum. O s entre duas vogais tornou-se r (rotacismo) rosa-nim.
/) O ac. plural formava-se acrcsceníando-se s ao acusativo
singular: rosã-m-s; caiu o m, donde rosã-/, com o ã (longo), alon
gamento de compensação.
g) No dai. e abl. plurais acrescentou-se a desinência is :rosa-//,
e por contração ros?/.
Os mesmos princípios que acabamos de expor aplicam-se
lambem aos adjetivos femininos da primeira classe em a.
Esouema
A
Singular
Nom. /u/ã
Gen. rosa T i = rosa. ^e = ra/ac
Dat. rosa+i = rosa +c = rosae
Ac. rosa+m = rosam
Voc. rosa
Abl. rosa +d — rosa.
Plural
Esquema
Singular
Nora. discipulo+s = discipulus
Gen, discipulo+1 = discipuli
Dat. discipulo+i = discipulo
Ac. discipulo+m =discipulum
Voc. discipulo = discipulo
Abl. discipulo+d — disdpulô
Plural
Non. discipulo+i = discipuli
Gen. discipulo +sum = discipulorum
Dat. discipulo+is = discipulis
Ac. discípulo+m+s —discipulos
Voc. discipulo+i = discipuli
Abi. discipulo + is = discipulis.
Singular
Nom. prato+m = pratum
Gen. prato +i = prat\
Dat. prato+i = prato
Ac. prato d-m — pratum
Vov. prato+m = pratum
Abl. prato+d —prato
Plural
Nom. prato + a = prata
Gen. prato+sum — pratorum
Dat. prato + is = pratis
Ac. prato+a = prata.
Voc. prato+a = prata.
Abl. p rato+is = pratis.
TERCEIRA DECLINACÃO
_*
A) TEMAS EM CONSOANTE *
1) Temas em gutural: c, g.
Singular
Plural
2) Temas em labial: p, b.
3) Temas em deanial: í, d.
1) Temas em líquida : 1, r.
2) Temas cm nasal: n.
3) Temas em sibilante : s.
Plural:
a) 0 noni, e voc. masculino e feminino formam-se acrescenian-
do-se es, que se contrai com o i temático. Estes mesmos casos do
genero 'neutro formam-se com a desinenda a: tema colli = nom. e
voc. colli-es = colW, tema avi = aves, tema vulpi— vvXpes, tema
mari = mari-#, tema animali = animali-#, tema exemplari — exemplari#.
b) 0 genitivo forma-se com a desinência um: tema colli —
colli-uni, avi —avi-um, vulpi — vulpi-um, mari— xnavi-um, animali —
animali-w/??, exemplari = exemplari-«/7z.
c) O ac. masc. e Jem. forma-se acrescentando-se ao ac. singular
a desinencia s, o que provoca a queda da consoante xn} hos substan-
•é ' 1' ' ■
437
Vogal: u.
Esquema
Singular
Nom. colli+s = coliis Ac. colli+m —collè m
Gen. colli+is — CO ltis Voc. colh-J-s —collls
Dat. colli+i = colli Abi. colli+d — colle
Plural
Nom. colli+es = colle s
Gen. colli+um = collium
Dat. colli -{-bus = collibus
Ac. colli+m = colle+m + s = co //ês
Voc. colli+es = colle s
Abl. colli-f-bus = collibus.
/
sermo, m. sermon sermonis discurso
ordo, m. ordin ordinis ordem
caro, %*/. carn carnis carne
ratio, j. ration raiiõnis razão
Hasa! \ nomen, n.
nomiri nominis nome
splen, m. splen splenis baco
pecten, m. pecten pectinis pente
sanguis, m. sanguen sanguinis sangue
hiems, j. hiem hiemis inverno
QUARTA DECLINAÇÂO
ma.nu-um, cornu-uni.
c) Dativo e ablativo. Formam-se estes dois casos com o sufixo
bus, abrandando-se quase sempre a vogal temática lí em t: íructu-bus
= frucit-bus, maxiu-bus = manX-bus, cornu-bus = corni-bus.
d) Acusativo. Com os substantivos masc. efetn. acrescenta-se
a consoante s ao ac. sing. o que provoca a queda do m. Forma-se
o ac. neutro plural acrescentando-se ao tema em u a vogal a: fructtí-
//W=frucü7--.r, man«-/?z-*r, = mam7-r, cornü-d.
Esquema
Temafcaníuffm.ffo canto.
Singular
Plural
Singular
Nom, genu
Gen. genü+is — genus ou genü
Dat. genü
Ac. genü
Voc. genü
Abl. genü+d —genu^
Plural
Nom. genü+a =genua
Gen. genü+um =genuum
Dat. genü+bus =genibus
Ac. genü+a =genüa
Voc. genü+a =genü a
Abl. genü +bus = genibus
OUINTA DECLINAÇAO
Esquema
Singular Plural
Nom, die+s — dies Nom. die+es — diês
Gen. die+i = diei Gen. die+sum = <&erum
Dat. die+i = diex Dat. die + bus = úf/êbus
Ac. die+m — diem Ac. die+m+s = diê s
Voc. die+s —dies Voc. die+es — diês
Abl. die+d — diê Abl. die +bus — a^êbus
Singular Plural
Nom. re+s — rês Nom. re+es = res
Gen. re + i =/'ei Gen. re+sum = re rum
Dat. re+i = rex Dat. re+bus =rebus
Ac. re+m =/’em Ac. re+m+s = rês
Voc. re+s — rês Voc. re+es = /’ês
Abl. re+d — rê Abl. re+bus = rêbus
Observação. — Àntigamente havia um caso especial que só servia para
o complemento de lugar onde, que se chamava locativo e outro para o complemento
de inslrugienio, que se chamava instrumental. Do antigo locativo, que terminava
em i, ficaram uns poucos exemplos, p. ex.: domi, em casa; kumt, em terra; ruri,
no campo. O locativo fundiu-se com o genitivo, o outro com o ablativo. Cf. n. 179, b}
pág. 185; n. 181, pág. 186; n. 295, 2, pág. 238.
CAPITULO II
Introdução,
2) TEMA TEMPORAL
INDICATIVO I MPERATIVO
es
CO
CO
o>
E
E SUBJUNITVO ativo passivo
sa.
l.a Sing. o ou m r
2.íl » s ris ou re nenhuma to re tor
Z a
o. » t tur to ' Lor
1.* íPiur. mus mur
2.* » tis tníni le tote mim
3.a » nt ntur nto nior
Os submultiplos eram:
dextans = 10 onças.
semis ou se missis ou semiassis — 6 onças ou libra.
9•
jW Medidas de comprimento, superfície,
capacidade e peso.
a) Medidas de comprimento.
Pes (unidade de medida), igual a 4 p3lmes, valia cerca ria meircs 0,29
Digitus, 1/16 do pé #••««««• « 0,018
Uncia, 1/12 do pé.. 0,024
Palmas, % do pé... 0,066
Cubitus, 6 palmos.. 0,44
Passus, o pés.......... 1,49
Decempeda, 10 pés 2,97
Stadium, 125 passos, 1/8 de milha. » 184,37
Actus, 120 pés.................................... » 354,00
Miliarium, 1000 passos................... » 1475,00
A beira das estradas, fora da cidade, a cada mil passos
colocavam-se colunazinhas ou pedras, marco miliârio {lapis miliarius),
que marcavam a distância da cidade, p. ex.: a.d tertium lapidem
ab urbe ou àd iertium miliarium ab urbe = ao terceiro marco, isto é,
a três milhas da cidade (cf, n. 226, bf pág. 206).
b) Medidas de superfície.
569. -
Jugerum (unid. de medida) = 20,890 pés quad. valia ma de sres 24,68
Clima.................................. 3,08
Actus, 34 jeira................. 12,34
Heredium 2 jeiras............ 49,36
Centúria 100 herédias...... 4936,00
Saltus, 4 centurias »- 19774,00
e) Medidas de capacidade.
d) Medidas de peso.
F
Faenerator, faeneratrix, não foen~.
Faenero, não foen~.
Faenum, não foenum ou fenum.
Faenus, oris, não joenus, encontra-se também fenus.
Fames, não famis, nominativo singular.
Formidulosus, melhor que formidolosus.
Futíilis, melhor que futilis.
G
Genetrix, não genitrix; mas genitor.
H
Hadria, Hadriaticus, Hadrianus, adr-.
Halicarnasus e Alicarnasus, mas sempre com um só s.
Hamilcar, não Amilcar.
Hannibal não AnnibaL
Hice,f haece, hoce, não hicce, haecce, hocce. (Cf. n. 70, d, pág. 75)
I
li, iis plural de is. (Cf. n. 70 (pág. 77) pronome is, ea, id).
Ilico, melhor que illico.
Inclitus ou inclutos, não inclytus.
Indutiae, melhor que iuduciae.
inritiae, mtitiatio, mriciator, inxitior, nao tnuc
In primis e imprimis.
Intellegentia, intellego, não intelligentia, intelligo
i
Juppiter, melhor que Júpiter.
Juri dativo de jus, mas a antiga desinenda em e conserva-se ainda
na idade imperial na formula jure dicundo—}uri dicendo. (Cf.
n. 105, c, pág. 106).
L
Littera, melhor que Utera.
M
Magno opere e magnopere.
Marmor, não marmur, genitivo marmoris.
Masinissa, e Massinissa.
Mauretania, não Mauritania,.
Mercennarius, não mercenarius.
Mille, singular; plural milia, melhor que millia (Cf. n. 63, a, b,
pág. 70).
Muita, não muleta.
Multare, nao mulctare.
N
Nomisma, não numisma.
Nubes, não nubis, nom. sing.
Nummus, não nutnus.
Nunquam, melhor que numquam.
Nunquis, como nunquam.
Nuntio, nuntius, não nuncio, n uncius.
- 455
0
Oboedio não obedíe.
Obscenus, melhor que obscaenxrs, não obscoenus.
P
Paene, não pene, nem poene.
Paenitet, não poenitet.
Parricida, parricidium, não pari*, (forma arcaica),
Patricius, não patritius,
Paulus, paulum, paululum, paulisper, paulatim, melhor que
pauli-.
Paullus, melhor que Paulus, nome proprio.
Percontatio e percontator, não percunct
Percontor, não percunctor,
Pretium, não precium, nem praetium.
Pubes, rnelhor que pubis, nom. sing.
O
Quattuor, melhor que quatuor.
Quem ad modum ou quemadmodum
Quicumque, melhor que cunque.
Quintius, Quintia, Quintus, Quintilis, Quintilianus, formas
mais recentes, Quinet, formas da idade republicana.
Quotiens, melhor quoties.
Quotienscumque, melhor que cunque.
R
Recipero e recupero, é preferivel a primeira forma.
Redemptor, não redemtor.
Refero, perfeito rettuli, nao retuli.
Renuntiare, não renunciare.
Repello, perfeito reppuli, nao repuli,
Reperio, perfeito repperri, não reperi.
Res publica, melhor que respublica.
Robur, roboris, não robor.
S
Saeculum, não seculum.
Sardanapallus, melhor que Saj-danapalus.
Satura e satira, a primeira é forma mais antiga, esta mais recente,
não satyra.
Scaena, scaenicus, não scen
Sepulcrum, melhor que sepulchrum.
Secutus, não sequutus.
Sequuntur* nao secunlur.
Solacium, não solatium.
Sollemnis, não sollennis, nem solennis.
Sollers, sollertia, não soler-.
Stilus, não stylus.
Suebi, não Suevi.
Sulpicius, não Sulpitius.
Sumptus, não sumtus.
456
575. Consoantes:
As consoantes pronunciam-se sempre, qualquer posição
ocupem na palavra.
Ao contrário do que se dá no português, as duplas devem
pronunciar-se ambas: stella, não stela; ojfero, não o/ero.
As consoantes e grupos de consoantes pronunciam-se como
em português, menos nos seguintes casos:
1.
2.
3.
4.
•. 1
5.
6.
7.
8.
z = dz : zelus = z/zéluss.
Observação. —Evite-se todo o som nasal, que não existe na pronúncia
romana:
d) rosam: o am final não deve soar como na 3.u pess. do plural: cies amam.
b) vitalem: nao como em português: eles devem.
c) magnus = má—nliuss e não ma—nhuss.
APÊNDICE IX
B a B
3
(*)
e 0
■2,a
INTRODUÇÃO
Os romanos não eram um povo inclinado à cultura das
letras e das artes; nao possuíam a flexibilidade e versatilidade do
pensamento., nem o poder de imaginação tão própria dos antigos
gregos; a virtude deles consistia especialmente na moderação viril,
na energia prática, na constância, as quais os tornaram capazes
de se fazerem grandes, como estadistas, como legisladores e como
guerreiros. A arte e as letras não exerceram nos romanos atrativo
algum, até que o contato definitivo como os gregos despertou neles
o espírito de emulação, excitando o desejo artístico. A mesma religião
era por natureza simples e primitiva, incapaz de encher a imagina
ção de lindos mitos e de lendas que, ao invés, eram a vida e o fun
damento da poesia grega. Na verdade não tiveram os romanos
mitologia enquanto não adotaram a dos gregos. As unicas formas do
saber, que tem algum valor aos olhos dos antigos habitantes de
Roma, são o conhecimento das leis, as tradições lendárias e a faci
lidade de falar em público. E é por isto que os primeiros escritores
latinos foram na maioria estrangeiros (não nascidos em Roma)
e escravos libertados que lutavam com a pobreza; como são os seus
trabalhos bem se pode calcular, tendo-se em conta que se devia
satisfazer o gosto primitivo e rudimentar de cultura dos ouvintes
c dos leitores.
Toda. a produção literária dos primeiros 500 anos após
a fundação da cidade foi exclusivamente de cara ter nacional e não
sofreu o- influxo estrangeiro. Faltam-nos meios para julgar em que
condição de desenvolvimento se achou a língua de Roma na época
geralmente aceita, da fundação da cidade. Restam-nos poucas orações
ou fórmulas deprecativas de data remotíssima, expressas em lin
guagem dific.il de entender; não é possivel, porem, dizer quantas e
quais alterações tenham sido introduzidas por quem as transcreveu
posteriormente. Somente depois de 513 encontramos algum vestígio
da literatura que mais tarde foi tida como tal no seu verdadeiro
significado, e que se expandiu completa e livrementes só quando as
letras gregas tinham passado a idade brilhante e perdido quase
toda a força de produção original.
I PERÍODO
Dos tempos mais remotos à idade de Livio Andronico.
(Até 240 a. C.)
II PERÍODO
O sexto século depois da fundação de Roma. (240-150 a. C.)
III PERÍODO
O sétimo século depois da fundação de Roma. (150-80 a.C.)
í IV PERÍODO
Idade de Cícero e de Augusto (80 a. C.—14 p. C.)
Idade de Cícero (80—43):
a) até o consulado (80—63).
b) até sua morte (63-43).
Idade de Augusto (43 a. C.—14 p. C.)
V PERÍODO (IMPERIAL).
Da morte de Augusto à morte de Justiniano (14-565 p. C.)
Io. Século — Da morte de Augusto ao advento de Nerva (14—96).
2.° — Do advento de Nerva a Caracala (96-211).
3.° — Do advento de Caracala à abdicação de Deocleciano
(211-305).
4.° — Da abdicação de Deocleciano ao definitivo desmembra
mento do império (305—395).
5,° — Do definitivo desmembramento do império à queda do
império ocidental (395—476).
6.° — Da queda do império ocidental à morte de Justiniano
(476-565).
PRIMEIRO PERÍODO
TERCEIRO PERÍODO
OUARTO PERÍODO
a) ORAÇÕES
d) OBRAS HISTÓRICAS
(perdidas ou de que restam raros fragmentos)
Foram começados o Commentarius consulatus sui, escrito
antes em grego, Anecdota e Miranda.
e) CORRESPONDÊNCIA EPISTOLAR
Durante o período mais imgortante de sua vida, Cícero
teve uma ativa correspondência com Àtico, e com uma longa fileira
de amigos políticos e literários. E uma fonte inexaurivel de infor
mações sobre a história do tempo, e, em muitas cartas enviadas aos
mais íntimos, Cícero abre sem reservas sua alma. Restam 5 coleções
das cartas:
l.°) Ad Atticum, em 16 livros, que abrangem o período
de 68 a 43.
2.°) Ad Familiares, em 16 livros, de 63 a 43.
3.°) Ad. Quintum Fratrem, em 3 livros, de 60 a 54.
4.°) Alem disso a correspondenda entre Cícero e /7/, Bruto,
em 2 livros.
f) OBRAS POÉTICAS
Parece que Cícero tenha^ adquirido certo gosto poético,
estudando sob a direção do poeta Àrquias. Suas tentativas, porem,
neste campo, não passaram de exercícios juvenis de versificação,
na qual teve facilidade pouco comum.
Conhecem-se entre outros os seguintes poemas épicos, de
que possuímos poucos fragmentos:
De meo consulatu, em 3 livros, De meis temporibus, também
em 3 livros, alem da tradução dos Phoenomena de Arato.
Resta-nos falar de Ouinto, irmão de Cícero, mais jovem
do que ele, e de TlRÃo, seu liberto, ambos de certo talento literário.
Q. Túlio Cícero, nascido em 102, foi legado de Pompeu na
Sardenha,, de Cesar na Gália, na Bretanha, e de seu irmão na Cilicia.
Escreveu uma obra, histórica Annales e muitas tragédias, traduções,
talvez, do grego. Nada, porem, ou muito pouco resta.
Como lambem de M. Túlio Tirão, liberto e amigo de
Cícero, que a este sobreviveu muitos anos e mostrou seu afeto pelo
grande orador, escrevendo-lhe a biografia em 4 livros, ao menos, e
publicando-lhe as cartas. Compôs, alem disso, outras obras originais,
e conquistou grande fama pela invenção de uma espécie de esteno
grafia, conhecidafpela denominação de Notae Tironianae.
Décimo Labério, cavaleiro romano, nascido em 105, fez
dos mimos um gênero de literatura cômica, unindo todas as formas
antigas de comédias, a grega, paliata, a romana togata, e as licenciosas
atelanas. Conhecemos títulos e possuímos fragmentos de tais mimos,
cujo sujeito era tomado da vida comum, e a linguagem era a vulgar,
da plebe, embora Labério tivesse adquirido na Grécia uma fina
cultura.
484
dos aquedutos, e está escrito num estilo simples e claro. Tem por
isto muita importância na história da arquitetura antiga.
Por último mencionaremos Emílio Aspro, excelente comen
tador de Vergilio, de Salústio, de Terêncio, e Escribônio Largo,
médico do imperador Cláudio, que nos deixou um receiíuário de
medicina: Compositiones medicamentorum.
dacdt
* escritos em grego segando o eostume dos filósofos do íe mpo,
onde se revela um dos mais nobres caracteres, digno ornamento
do trono.
A T3roduçcão poética continuou a ser eseassa e mesquinha
como no passado: o unico escritor digno de nota é um africano L.
Apuleio de Madaura, na África. De uma sua oração De magia
se deduz que nasceu entre o 125 e 150 de família abastada. Passou
para Atenas para adquirir sólida cultura e depois de uma viagem
dispendiosa no Oriente e uma estadia em Roma de data incerta,
voltou à. África, onde conheceu a viuva Pudentila e a desposou.
Este matrimônio causou-lhe muitas aflições, .porque lhe foi movido
um processo sob a aeusação de ter causado a morte do enteado Pon-
ciano, embora fosse notório que Apuleio o tinha sempre tratado
com extrema liberalidade. Foi ainda acusado de magia ao qual delito
estava cominada a pena de morte, mas obteve absolvição também
desta, como já obtivera da outra acusaeão.
Os diseursos pronunciados em defesa própria foram por ele
mais tarde elaborados e publicados com o titulo Apologia ou Pro
se apud Claudium Maximum Proconsulem de magia liber. Em seguida
foi a Cartago, onde adquiriu grande fama com suas orações e deela-
mações. Outra coisa não nos é dado saber, dele a não ser, que, dotado
de maravilhosa íeeundidade literária, tratou grandíssima variedade
de sujeitos em prosa e em verso, em grego e em latim. Suas obras
eonservadas inteiras ou em parte, são: l.° A Apologia já meneionada,
2o Florida em 4 livros, 3o De deo Socratis, 4o De Plalone ejusque
dogmate libri III, 5o De mundo, 6o Metamorphoseon libri XI, o mais
eé lebre.
É uma novela satírica, protagonista é um jovem grego,
Lucio de Patras, euja curiosidade de aprender algo das artes mágieas
o induziu a visitar a Tessália, onde por engano é transformado em
asno, eonservando contudo a faculdade cognoscitiva do homem.
Refere mui graciosamente as vicissiíudes passadas na sua natureza
bestial ate o dia em que reconquistou a forma humana. O argumento
c tomado todo do « Lucio » dfe Luciano, menos a conclusão que é
de Apuleio. Na narração são iníerpoladas aventuras de ladrões,
de espíritos, e a conhecídxssima história do Amor e Psique eonsíitue
o episódio mais divertido.
O estilo é frequentemente rebuscado e retórico, mas às
vezes também fluente e animado; a língua, que o autor deveu apren
der, é usada sem dexíreza e sem nenhum domínio das suas belezas.
Como quer que seja, tal novela gozou de muita popularidade nos
tempos posteriores.
O IMPERADOR CÔMODO, o indigno filho de M. Aurélio,
não teve o menor sentimento do belo e do bom; o breve império de
Pertinax e de Didio Juliano não poude exercitar nenhuma influ
ência sobre a literatura, não assim, porem, o do valoroso e ativo
Setimio Severo, que eompôs uma autobiografia em que se defende
da aeusação de crueldade. (Notaremos de passagem que o seu com-
516
 C
•• »
1
ÍNDICE MORFOLÓGIC©
DOS
E DOS
PRONOMES
O piimeiro algarismo indica o numero marginal progressivo dos parágra
fos. A abreviação pág., que às vezes o precede, por exceção, designa a página,
que deve ser consultada.
Os outros algarismos ou as letras do alfabeto assinalam as subdivisões
dos parágrafos.
Gramática Latina, 35
II
ÍNDICE VERBAL
MORF0LÓG1C0 E SINTÁTICO
1. — morfológico
II. — SINTÁTICO
Abeo, 138, 132 e nota III, Adjuvo, 120, 6, c. — S. Amitto, 126, 116, c.
pág. 141. 247, a. Amplector, 131, 221.
Abigo, 122, 57, c. Adipiscor, 110, 110, obs.; Ango, 126, 114, c.
Abdo, 120, 3, c; 122, 53. 131, 220. S. 453, b, Antecedo, S. 288.
—’*S. 192, obs. 2. III. Anteeo, S. 288; 311.
Adjicio, 125, 105, c. Admiror, *5*. 379, c. Animadverto, 129, 178, c.
Abluo, 120, 7. Admoneo, 121, 35, c. — —S. 379, a; 391.
Abnuo, 122, 54, c. S. 252; 274; 381, d, IV. Antecello, 122, 59. — S.
Aboleo, 120, 15. Adnuo, 122, 54. 28S; 311.
Abscido, 123, 54, c. Adorior, 133, 254, c. Antepono, 127, 133, c.
Absolvo, S. 234; 356, b. Adsentio, 130, 207, c. Antisto, 120, 12. c.
Abstergeo, 122, 45, c. Adsequor, 132, 259, c. Aperio, 130, 195.
Abstineo, S. 223, c. Adsum, 89, 82. — S. 284, Appareo, S. 236, a.
Absum, 89, 82. — S. 186, a, obs. .// 401, b, II. Apparet, S. 377, a.
c; 284, b. Advenio, S. 192. Appello, as, avi, are, 23S,
Abundo, S. 251. Adversor, S. 285, a. b. S. 259, a.
Abutor, 132, 241, c. Aestimo, S. 212. Appello, is, appuli, ere,
Accedit, *5*. 450, obs. 1. Affero, 106, 104, J; 135, 126, 126, c. — S. 192;
Accedo, 123> 68, c. 129. 356.
Accidit, 149, 140, III. Afficio, 107, 107; 124, Appeto, 127, 129, c.
S. 461, a. 87, c. — $. 200, Arbitror, S. 364, obs. 2.
Accio, 121, 21, c. Afficior, 124, 87, c. Arcesso, S. 234.
Accipio, 123, 66. — A. Affirmo, S. 379, a. Ardeo, 120, 17.
209, b; 222; 379, a. Affligo, 122, 56. Arguo, 122, 60. — S. 234.
Accurro, .124, 78, c. Affluo, S. 231. Arripio, 107, 107.
Accuso, S. 234. Aao, 122, 57. — A. 379, Ascisco, 129, 183.
Acquiro, 127, 156, c, V 455 /, J Aspergo, S. 257.
Accubo, ] 19, 2, c. Aggredior/131, 225, c. — Aspicio, 107, 107; 123, 61.
Acuo, 122. 54. À. 250; 360, a. — A1. 391.
Addo, S. 450, obs. 1. Agnosco, 129, 190. Assentior, 132, 243. — S.
Adduco, 106, 104, /; 453, Aio, 144, 136. — A. 485. 216, d.
b. IIT. Algeo, 120, 16. Assuefacio, 124, 87, c.—
Adeo, 138, 132, nota III, Allicio, 125, 102, c. S. 375, b.
IV. — S. 250. Alo, 122, 58. — S. 207. Assuesco, S. 375, b.
Adliereo, 121, 28, c. Amo, 98, *96; 99, 97; Assuefio, 124, 87, c. — S.
Adhibeo, 121, 27, c. 116, 116; 116, 117. 375, b.
Adimo, 124, 84, c. Ambio, 138, 132, nota III. Assentior, S. 216, d.
Adjicio, 107, 107; 125, Ambulo, *5*. 191; 215, obs. Assequor, S. 453, b, III.
105, c. — S. 450, obs. 1. 1. Attendo, 128, 165, c.
Adjungo, 125, 106, c. Amicio, 130, 194. Attinet, S. 282, b; 375, a.
540
Attingo, 128, 163, c. Cognosco, 129, 190. — S. Conscendo, S. 556, a.
Attollo, 129, 169, c; 135, 222; 236, c; 375, obs. Consequor, 132, 239, c.
129, c. a, b; 579, a; 406, obs. 2. — S. 453, h, . III
Audeo, 135, 255— S. Cohaereo, 121, 2S. c. Consentio, 130, 207, c.
375, b. Colligo, 126, 108, c. —S. S. 216, d.
Audio, 104, 102; 105, 103; 192. Consero, rui, 128, 149, c.
S. 222, b; 379, /7; 392; Colloco; S. 191. Consero, sevi, 128, 150, c.
406, obs. 2, Colloquor, 131, 228, c. Concedo, S. 379, b.
S. 216, d. Consido, 123, 73. — S.
Aufero, 135, 129.
186, d.
Aufugio, 107, 107; 125, Colo, 123, 72. Consisco, 129, 194.
97, c. Comburo, 129, 175, c. Consisto, 128, 153, c.
Augeo, 120, 18. Comedo, 124, 83, c.
Auxilior, £ 283. Conspicio, 123,61.—«S1.391.
Comitatus (par. de comi Constat, S. 577, a.
Ave, 148, 139, b. tor) S, 227, obs. 4.
Bello, £ 216, d. • Constituo, S. 191; 375,
Comitor, 110, 110, obs. b; 379, b; 382, /; 453,
Benedico, 106, 104,/.— £ Commoneo, S. 274. b,, III
285. Commoveo, 121, 37, c. Consto, 120, 12, c. — S.
Bibo, 123, 62. Committo, 126, 116, c. 211.
Blandior, 132, 244, £ 283. Communico, S. 216, d. Construo, 128, 161, c.
Cado, 123, 63. Como, 124, 84, c. Consulo, 123, 74. — £
Caedo, 123, 64. Comparo, S, 216, d. 256, c; 286; 453, b, I.
Calefacio, 106, 104,}; 124, Comperio, 130, 201, c. Consumo, 124, 84, c.
87, c; 136,?jÇl30, obs, 1 — £ 379, a. Consurgo, 127, 140, c.
Calefio, 124,«,87, c; 136, Compingo, 125, 103, c. Contemno, 123, 75.
130, obs, / Complector, 110,110, obs.; Contendo, 128,165, c. —£
Cano, 123, 63. — £ 209; 131, 221, c. 375, b; 453, b, I.
292, obs. 2, Compleo, £ 231. Contero, 129, 166, c.
Capio, 107, 107; 108, 109, Concedo, £ 379, b; 382, Contexto, 129, 167, c.
103, £ 123, 375, b. g; 453, b, III Contineo, £ 209, b.
Car eo, £ 231. Concino, 125, 65, c. Contingit, £ 461, a.
Carpo, 123, 67. Concio, 121, 21, c. Contingo, 128, 163, c.
Caveo, 120, 19. — £ 286; Conclamo, £ 379, a. Contorqueo, 122, 47, c.
374, c. Concoquo, 123, 76. c. Contraho, 129, 170, c. —
Cedo, 123, 68. Concupisco, 129, 185. S 192
Cedo, 14S, 139, c Concurro, 124, 78, c. Contundo, 129, 173, c.
Celo, £ 254. Concutio, 107, 107; 127, Convenio, 130, 210, c. —
Ceno, 120, 9. — £ 214. 137, c. S. 192, obs. i.
Censeo, 121, 20. — S. Convenit, S. 377, a.
Condemno, £ 234; 255. Converto, 129, 178, c.
256 c; 381, d, Ii. Condo, 119, 3, c; 122, 53, c.
Cerno, 123, 69. — £ 391. Convinco, S. 234.
Conduco, 124, 83, c. Convoco, S. 192.
Certo, £ 216, d. Conducit, £ 577, a.
Cieo, 121, 21. Cooperio, 130, 195. c.
Confercio, 150, 197, c. Cogo, 122, 57, c. — S.
Cingo, 123, 70. Confero, 106, 104, J; 135,
Circumago, 122, 57, c. 579, b; 387, e.
129, — £ 216, d. Conficio, 106, 104, j;
Circumdo, 119, 3, c. — S. Conficio, 107, 107; 124,
257. Conjicio, 107, 107.
87, c; 136, 130. Conor, 6". 375. b.
Circumsisto, 128, Ino, c. Confido, 1Í5, 115; 133,
Circumsto, 120, 12, C* Consequor, 152, 239, c.
256, c. — £ 258, b; Conspicio, 107, 107.
128, 153, c. 581. c. Coquo, 125, 76.
Circumvenio, S. 250. Confiteor, 110, 110, obs.; Corrigo, 127, 140, c.
Clamo, S. 485. 131, 212, c. Corripio, 107, 107.
Claudo, 125, 71. Confligo, 122, 56, c. Corrumpo, 127, 143, c.
Coarguo, 122, 60, c. — «S*. Confringo, 125, 95, c. Credo, 122, 53, c. — iS\
234. Confugio, 107, 107. 242; 236, c; 364, obs.
Coemo, 124, 84, c. Congero, 125, 100, c. 2; 370, a.
Coepi, 146, 15S. — £237; Congredior, 131, 225, c. Creo, S. 236, c.
283, obs. 2; 575, 362. Congrego, S. 192. Crepo, 119, 1.
Cogito, S. 209, b; 575, b; Conjicio, 125, 105, c. Cubo, 119, 2.
379, 2. Conjungo, 125, 106, c. Cumulo, S. 231.
Cogo, 122, 57, c. — S. — £ 216, d. Cupio, 107, 107; 124, 77.
192; 237; 279,f*; 587, Connecto, 126, 118, c. — 237; 375, b; 379,
c; 453, b, III. Conor, S. 375, b; 433, obs. b; 582, 2.
— 541
Curo, S. 237; 387, c; Detego, 128, 164, c. Edo, edidi, editum, 122,
404; 453, b, I. Detendo, 128, 165, c. 53, c.
Curro, 124, 78, — 6*. 191; Deterreo, S. 419. Edo, edi, esum, 124, 83;
250. Detineo, S. 419. 141, 134.
Damno, 61. 234; 235. Detorqueo, 122, 47, c. Edoceo, S. 254 a, b, obs.
Debeo, 121, 27, c. — 6*. Devoveo, 122, 52, c. Educo, 106, 104, j; 124,
237; 283, obs. 2; 561; Dico, 106, 104, J; 106, 82, c. — S. 356, a.
375, b; 478, obs. J; 479, 105, c; 124, 79. — S. Educo, 124, 82, c.
obs. 1. 174, g; 229; 236, b; 240; Effero, 106, 104, j; 135,
Decedo, 123, 68, c. — S, 241; 242; 259, a; 373, 129.
223, a. obs. a, b; 579, a; 381, a; Efficio, 106, 104, J; 124,'
Decerno, 123, 69, c. — S. , 406, obs. 2; 485. 87, c. — S. 236, c;
579, b; 382,y,- 453, b, III. Differo, 135, 129. 259, b; 387, d.
Decerpo, 123, 67, c. Diffido, 115, 115; 133, Efficitur, S. 461, a.
Decet, 149, 140, II. — S. 256, c. — S. 285, c, Effingo, 125, 91, c.
248, a; 375, a; 377, a. Diffindo, 125, 90, c. Effodio, 107, 107.
Decipio, 123, 66, c. Dignor, S. 219, b, II, Effugio, 125, 97, c. — S.
Declaro, S. 236, c; 379, a. obs.; 379, c. 247, c.
Dedecet, 149, 140, II. — Digredior, 131, 225, c. Egeo, S. 231.
S. 248, a; 377, a. Dilabor, 131, 227, c. Egredior, 131, 225, c.
Dedisco, 129, 187, c. Diligo, 126, 108, c. EUcio, 125, 102, c.
Dedo, 122, 53, c. Diluo, 126, 112, c. Elido, 125, 107.
Dedoceo, S. 254. Dimetior, 110, 110, obs.; Eligo, S. 236, c.
Defendo, S. 223, c. 132, 248, c. Elucet, S. 377, a; 110.
Deficio, 124, 87, c; 156, Ementior, 110, 110, obs.;
130. — S. 253; 247, k Dimico, S. 216, d.
Dimitto, 126, 116, c. 132, 247, c.
Defit, 148, 139, d. Emetior, 132, 248, c,
Deflecto, 125, 92, c. Dirimo, 124, 84, c. — S, Einico, 120, 8, c.
Defleo, S.. 249. 223, c. Emo, 124, 84. — S . 213;
Defungor, 131, 224, c. Diripio, 127, 139, c. ooo
Dego, 122, 57, c. Diruo, 127, 144, c. Emorior, 132, 229, c.
Dejicio, S. 223, c. Discedo, £ 223, a. Enitor, S. 375, b.
Delectat, S. 375, a. Disco, 129, 187. — o. 222; Eo, 106, 105, c; 138, 132
Delector, S. 204. 254, b; 291; 375, b; 409, c notas /, II. — S. 209,
Deleo, 100, 98; 101, 99. a, obs. 1. b; 250; 294, c.
Deligo, 126, 10S, c. Disjungo, S. 223, c. Eripio, 127,^ 139, c.
Delinquo, 126, 110, c. Dispergo, 128, 155, c. Erubesco, S. 357, a.
Demetior, cf. dimetior. Dispertior, 132, 251, c. Erudio, S. 207.
Demo, 120, 4; 124, 84, c. Dispungo, 127, 135, c. Esurio, 130, 196.
Demolior, 132, 249, c. Disputo, S. 216, d. Evado, S. 236, a.
Depello, 126, 126, c. Dissero, 128, 149, c. — S. Evello, 124, 85.
Dependeo, 121, 38, c. 216, d. Evenit, S. 461, a.
Deposco, 130, 192, c. Dissentio, 130, 207, c. Exardesco, 129, 188.
Depromo, 124, S4, c. Distinguo, 124, 80. — S. Excedo, 123, 68, c.
Derideo, 121, 41, c, — S. S. 223, 6'. /*• Excello, 122, 59, c. —6'
249. Disto, 120, 12, c. — o. 2S8; 311.
Derigo, 127, 140, c. 186, c; 223. Excio, 121, 21, c.
Descisco, 129, 186. Divido, 124, 81. Excipio, 123, 66, c.
U OO I .
Describo, 128, 148, c. Do, 119, 3. o. 'o:;
Excolo, 123, 72, c.
Desero, Í2S, 149, C. 294, b, c; 401, b, 9. Excudo, 124, 86.
Designo, 6*. 256, c. 404; 452, b, II; 455,./', /. Exeo, 138, 132, nota Ili.
Desii, S. 362, a. Doceo, 121, 22. — S. 214: Exhaurio, 130, 200, c.
Desilio, 150, 203, .C. 254; 375, b; 379, .i. Eximo, 124, 84, c.
Desino, 128, 152, c. — S. Doctus, S. 254, b, ohs. Existimo, S. 212; 236*, c;
237; 375, b.. Doleo, S. 204; 379, c; 240; 241; 242; 259, ;
Desipio, 107, 107; 12 7, 357, a. _ 579, a.
145, c. Domo, 120, 4. Existo, S. 236, a; 475, d.
Desisto, 128, 153, c. — S. Dono, S. 420; 456; 437; 458 Exordior, 132, 250, c.
223, c; 562, a; 365, b; Duco, 106, 104; J; 124, Exorno, S. 207, obs. 2.
Despicio, 107, 107; 123, 82. — S. 212; 259, *; Exspecto, S. 433, obs.;
61, c. 236, c; 282; 294, b; Expedit, 577, a.
Destringo, 128, 160, c. 556, a; 379, a. Expello, 126, 126, c. — S.
Desum, 89, 82. — 6". 284; Edico, S. 379, a; 453, b, 223.
401, b, 2; 475, d. III. Expergiscor, 131, 222.
— 542 —
Experior, 110, 110, obs.; Fulget, 149, 140, I. Incumbo, 125, 104.
132, 245. — S. 435, obs. Fundo, 125, 98. Incuso, S. 234.
Expeto, 127, 149, c. Fungor, 113, 115; 131, Indico, 124, 79, c.
Expleo, S. 231. 224. — S. 402, 208; Indico, 124, 79, c.
Explico, as, avi, 120, 5. obs. /. Indigeo, t9. 231.
Explico, as, cui, 120, 5. Furo, 126, 114, c. Indignor, S. 379, c.
Exposco, 130, 192, c. Gaudeo, 115, 115; 133, Indo, S. 293.
Exprimo, 127, 134, c. 257. - S. 204; 252; Induco, S. 375, b.
Exquiro, 127, 136, c. 379, c. lndulgeo, 121, 29.
Exsisto, 128, 153, c. Gemo, 125, 99. — 6*. 249; Induo, S. 257.
Extendo, 128, 165, c. 357, a. Ineo, 138, 132, nota í 11.
Extinguo, 124, 80, c. Gero, 125, 100. —£ 259, — l9. 250; 375, /;.
Extollo, 129, 169, c; 155, d. Infero, 135, 129.
129, c. Gigno, 125, 101. Inficio, S. 231.
Extorqueo, 3 22, 47, c. Gignor, 220. Infit, 148, 139, 6’.
Extrudo, 129, 172, c. Glorior, S. 204, obs. 2; Informo, S. 207.
Extruo, 128, 161, c. 252; 379, c; 383, b. Ingemisco, 129, 189.
Exubero, S. 231. Gradior, 107, 107; 131, Ingredior, 107, 107; 151,
Exulto, S. 204. 225. — S. 250. 99X
+* w KJ f Vm
Exuo, 231; 257. Grandinat, 149, 140. 1.
Facio, 106, 104, /; 107, Gratulor, Sr 204, obs. J; Inhaereo, 121, 28, c.
107, 124, 87, ~~ Ó7 212; 379, c; 385, b. Injicio, 125, 105, c. — S.
— reum 234; 259, b; Habeo, 121, 27. —- S. 212; 287.
— certiorem, 274; 374, 236, c; 259, a; 292; 294, Inquam, 144, 135; 144,
d; 379, a; 387, d; 406, b; 379, c; 383, c; 594; 136, obs. — S. 485.
obs. 2; 450, b. 450, obs. J. Inquiro, 127, 136, c.
Fallit, .9. 248, b. Habito, S. 214. lnrideo, 121, 41, c.
Fallo, 125, 88. Haereo, 121, 28. Inscribo, 128, 148, c. — S.
Farcio, 130, 197. Haurio, 130, 200. — S. 191.
Fastidio, S. 375, b. 222 Insculpo, 127, 146, c.
Fateor, 131, 212. Horreo. ,V. 249;S75,/>. — S. 191.
Fatur, 146, 137. Hortor, S. 282; 452, b, II. insero, 128, 150, c.
Faveo, 121, 23. Icio, 130, 198, c. Insimulo, S. 234.
Fero, 106, 104, J; 134, Ico, 130, 198, c. Instituo, i9. 207; 254, b.
128; 135, 129. — S. 240; Ignoro, i.9. 579, a. Insto, 120, 12, c.
241; 281; 379, c. Ignosco, 129. 190, c. Instruo, 128, 161, c. — S.
Ferio, 150, 19S. Illicio, 107, 107; 125, 102. 207.
Ferveo, 121, 24. Illido, 125, 107, c. Insum, 89, 82. — i9. 284.
Festino, S. 575, b. Illudo, 126, 111, c. c; 292, obs. /.
Fido, 115, 115; 133, 256. Imbibo, 125, 62. c. — ^9. Intellego, 126, 108, c. — S.
— <9. 285, b. 231; 254, b. 222; 379, a; 356, b.
Figo, 125, S9. — t9. 191. Imbuo, <9. 251, a; 254, />. Intercedo, S. 419, obs. 2.
Findo, 125, 90. Imitor, 111, 111; 116, 116, 'Intercludo, 125, 71, c. —
Fingo, 125, 91. Impedio, S. 419. S. 223, c; 419.
Fio, 124, 87; 156, 130. — Impello, 126, 126, c. — S. Interdico, ò\ 223, c; 419,
*.9. 236, a, c: 575. obs. 387, e; 453, b, III. obs. 1.
a, b; 427, obs. Impendeo, 121. 38, c. Intereo, J38, 152. nota
Flagito, S. 255, a; 379, b; impendo, 127, 127, c. IÍÍ.
382, /?; 452, b, //. Í mpero, 9. 453, b, IV,
Flecto, 125, 92. obs. 2. In terest, 149, i 40, 11. —
Fleo, S. 249. Impertio, 6*. 257. S. 275. c seg.; 375, a;
Fluo, 3 25, 93. — .9. 250. Impertior. 152, 251, c. o7/, <7.
Fodio. 107, 107; 125, 94. Impetro, *9. 453, b, III. Interficio, 124, 87, c, 136,
(For, laris) fatur, 146, 157. Impingo, 125, 105. 150.
Formido, S. 249. Impico, S. 251. Interimo, 124, 84, c.
Foveo, 121, 25. Incedo, <9. 216, c. Intermitto, S. 420.
Frango. 125, 95. Incido, 125, 65, c. Interpretor, 110, 110, obs.
Fremo, 125, 96. Incido, 123, 64, c. ■ S. Interrogo, S. 256, a.
Fruor, 131, 223. S. 191. Intersum, 89, 82.
208; 560, a; 402, obs. 1. Incipio, 125, 66, c. — s. Intexo, 129, 167, c.
Fugio, 107, 107; 195, 97. 237; 361, a; 575, b. Intueor, 151, 218, c.
Fugit, S. 248. b; 575, a. Incito, S. 455, bf III. Inuro, 129, 175, c.
Fulcio, 130, 199. Incolo, 123, 72, c. Invado, 129; 176, c.
Fulgeo, 121,26; 149,140,/. Increpo, 119, 1, c. Inveho, 129, 177, c.
543
Invenio, 150, 210, c. — *9. Memini, 106, 104, J; 146, Nomino, S. 256, b; 259, a.
236, c; 591; 406, obs. 138. —• S. 273, a; 373, Nosco, 129, 190.
2; 475, d. obs. 1; 375, b; 379, a; Novi, 146, 138.
Invideo, 122, 51, c. — S. 381, b; 409, a, obs. 1. Nubo, 126, 120.
283. Memoro, S. 406, obs. 2. Nudo, S. 231.
Invito, S. 453, b, III. Mentior, 132, 247. Nuntio, S. 192; 579, a:
Irascor, 131, 226, — S. Mereor, 112, 112; 131, 215. 381, a.
285, a. Metior, 110, 110, obs.; Nuntior, c9. 240.
Irrideo, S. 249. 132, 248. Obeo, 138, 132, nota III.
Irrumpo, 127, 143, c. Meto, 126, 113. Oblino, 126, 109, c.
Jacco, S. 181. Metuo, 126, 115. c9. Obliviscor, 132, 233; 126,
Jacio, 107, 107; 125, 105. 375, b; 418. 109, c. — l9. 273, n,
Jubeo, 121, 30. — S. 379, Mico, 120, 8. 375, b, 360, a; 379, a.
b; 382, d; 387, b. Minitor, S. 581, c. Obruo, 127, 144, c.
Jubeor, S. 239. Minor, S. 379, a; 381, c. Obsequor, 132, 239, c.
Judicor, S. 236, c. Miror, S. 249; 379, c. Obsideo, 121, 42, c.
Jungo, 125, 106. Misceo, 121, 34. Obsisto, S. 419.
Juro, 120, 9. — S. 381, c. Misereor, 131, 216. Obsto, S. 419.
Juvat, 120, 6. — S. 248, j Miseret, 149, 140, III. —| Obsum, 89, 82. — S. 284.
b; 575, a. - S. 260; 261. Occido, 123, 63, c.
Juvo, 120, 6. — S. 247, 77. Mitto, 126,- 116, - /9. Occido, c; 125, 64, c.
Labor, 131, 227. 192; 281; 294, c. Occulo, 126, 121.
Laboro, S. 204; 455, b, /. Moereo, 204; 251. Occulto, 126,121, c.
Lacesso, S. 209, b. Molior. 132, 249. Ocurro, S. 192; 283.
Lacio, 107, 107. Molo, 126, 117. r*
Odi, 146, 158. — S. 360,
Laedo, 125, 107. Moneo, 121, 55. - o. Offero, 135, 129.
Laetor, .9. 204; 379 , C. 274; 581, <7, d, IV; 452, Officio, 124, 87, c. — ,9.
Lambo, 126, 114, c. b, II. 419.
Lamentor, S. 249. Mordeo, 121. 56. Oleo, ,9. 251; 257, b.
Largior, 132, 246. Morior, 107, 107; 132, Omitto, S. * 450, obs. 1.
Lavo, 120, 7. 229. — S. 236, a. Onero, S. 231.
Lego, 102, 100; 105, 101: Moveo, 121, 37, — S. Operio, 130, 195, c.
126, 108. 356; 453, b, III. Opinor, i9. 364, obs. 2;
Libero, l9. 225; 254. Multo, S. 235. 379, 77.
Libet, 149, 140, II. — /9. Muto, S. 192. Opitulor, S. 285.
375, a. Mutuor, S. 222. Oportet, 149, 140, II —
Liceor, 151, 213. Nanciscor, 132, 250. i9. 375, a; 377, 77, obs.
Licet, 149, 140, II. — i9. Na ito, S. 579, a. 1; 478, obs. 5; 479,
575, 77/ 377, 77. Narror, S. 240. obs. 1.
Lino, 126, 109. Nascor, 132, 231. — S. Opperior, 132, 245, c.
Linquo, 126, 110, c. 220, 236, a. Opprimo, 127, 134, c.
Locupleto, S. 231, a. Nato, S. 191. Opto, ,9. 379, b; 382, h;
Loquor, 131, 228, — S. Necto, 126, 118. 452, b, II.
209, b. ‘ Necubi por ne alicubi, 76, Orbo, S. 231.
Luceo, 121, 51. /z, obs. 2. Ordior, 132, 250.
Necunde em lugar de ne Orior, 106, 105, c, 153,
Ludo, 126, 111. — S. 209. alicunde, 76, h, obs. 2. 254.— S. 220;221.
Lucescit, 149, 140, 1. Neglego, 126, 108, c. Orno, S. 207, obs. 2.
Lugeo, 121, — S. 249, Nego, S. 341; 379; 485. Oro, S. 254, a; 256, a; 452,
557, a. Ne quando por ne ali-
Luo, 126, 112. b, II.
quando, 76, h, obs. 2. Ostendo.. 128, 165, c
Macto, S. 257. Nequeo, 142. 153. — *9.
007
Maledico, S. .w!Vi. Paciscor, 110, 110, obs.;
257, 575, />/561.
Malo, 137, 151. — o. 237; Nescio, 130, 206, c. S. PacnTtet’l49, 140, II/. —
369; 375, b; 379, b; 382, 375, b; 379, <7/ 436; S. 260; 261; 375, n.
77, b, c; 452, b, II. 437; 438. Pando, 126, 121.
Mano, S. 232. Ningit, 126, 119; 149, Pango, 125, 103, c; 126,
Mando, 0. 455, b, III. 140, 1. 123.
Maneo, 121, 33. S. Nitor, 132, 232. — cS1. 209 Parco, 126, 124, S.
256, a. c; 453, b, I. 283.
Maturo, S. 257. Noceo, S. 285. Pario, 107, 107; 126, 125.
Medeor, 131, 214. Nolo, 157, 131. — £ 237; Paro, S. 375, b.
Meditor, 110, 110, obs. — 369; 374, b; 375, b; 379, Partior, 110, 110, obs.;
S. 257; 375. b; 382, ti, b, c. 110, 114; 132, 253.
544
Pasco, 130, 191. — S. Placeo, S. 381, d, III. Progredior, 107, 107; 131,
207. Placet, S. 375, fi. 225, c.
Pascor, 130, 190; c. Plango, 127, 131. Probibeo, 121, 27. c. —- S.
Patefacio, 124, 87, c; Plaudo, 127, 132. 225, c; 379, b; 419.
136, 130. Plecto, 126, 114, c. Prohibeor, S. 239.
Patefio, 124, 87, c. Pluit, S. 232. Promitto, S. 379, a; 581, c.
Pateo, S. 225. Polliceor, 131, 213, c. — Promo, 124, 84, c.
Patior, 107, 107; 133, 381, c. Propero, S. 375, b.
235. — S. 379, b; 582, *. Pono, 127, 133. — S. 191. Prospicio, 123, 61, c. —
Pellicio, 107, 107; 125, Populor, 110, 110, obs. S. 286.
102, c. Porrigo, 127,140, c. 255, a; Prosterno, 128, 158, c.
Pello, 126, 126. — S. 223, Posco, 130,192—£255, a; Prosum, 89, 82; — S. 284.
c. 379, b; 382, k; 452, b, IL Protego, 128, 164, c.
Pcndeo, 121, 38. — S. Possideo, 121, 42, c; 123, Provideo, 122, 51, c. — S.
209, b. 73, c. 453, b, I.
Pendo, 127, 127, — U. Possido, 123, 75, c. Pudet, 149, 140, III. —
212. Possum, 89, 83. S. S. 260; 261; 375, a.
Perago, 122, 57, c. 237; 283, obs. 2; 361; Pugno, S. 216, d; 251.
Perbibo, 123, 62, c. 375, b; 427, obs.; 478, Pungo, 127, 135.
Percello, 127, 128. f obs. 3; 479 obs. 1m Puto, 6\ 212; 259, a;
Percipio, S. 409, obs. 1. 480, obs. 4; 481, obs. 2. 564, obs. 2; 379, a.
Percontor, S. 256, a. Postulo, S. 255, b; 579, b; Putor, S. 236, c; 240;
Percurro, tS*. 250. 382/ h; 452, b, II. 241; 242.
Percutio, 107, 107; 130, Potior, 133, 252. —S. Quaero, 127, 156. — S.
198, c; 127, 137, c. 208; 402, obs. 1. 256, b.
Perdoceo, S. 254, a. Poto, 120, 9. Quaeso, 148, 159, a.
Perdo, 122, 53, c. Praebeo, 121, 27, c. — S. Quatio, 107, 107; 127,
Pereo, 138, 152, nota 111; 137.
453, b, III. Prandeo’ 120, 9. Queo, 142, 133, — 2>\
Perficio, 124, 87, c. S. 453, Praecedo, S. 288. 237; 575, />/361.
111. Praecipio, 123, 66. c. — Queror, 332, 237, — S.
Perfodio, 107, 107; 125, S. 453, b, III. 249; 379, c.
94^ c* Praedico, 124, 79, c. — Rado, 127, 138.
Perfringo, 125, 95, c. Praedico, 124, 79, c. — Rapio, 107, 107; 127, 139.
Perfruor, 131, 225, c. S. 453, b, III. Recido, 123,63, c.
Perfundo, 125, 98, c. Praeficio, 124, 87, c; 136, Recipio, 123, 66, c. — S,
Perfungor, 131, 224, c. 130. 209, b.
Pergo, 127, 140, c. — o. Praepono, 127, 133, c. Recluclo, 123, 71, c.
375, b. Praestat, S. 375, a. Recordor, S. 273, b; 379,
Permaneo, 121,33, c. — S. Praesto, 120, 12, c. — a.
236, a. S. 288; 311. Recognoco, i5*. 216, d.
Permitto, 126, 116, c. —S. Praesum, 89, 82. — S. 284, Recuso, S. 375, b; 419;
l. 379, b; 382, 9» 453, a; 401, b, 2. 420.
*" b, III. Praetendo, 128, 165, c. Redarguo, 122, 60, c..
Permoveo, 121, 57, c. Praetereo, 138, 132, nota Redeo, 158, 132, nota III.
Permulceo, 121, 39. III. — £. 450, obs. 1. Reddo, 122, DO, C. - S.
Perpetior, 107, 107; 152, Praeterit, 248, b. 259 b.
235, c. Praetermitto, 126, 116, c. Redimo, 124, 84, c.
Persequor, 152, 239, c. — S. 420. Redoleo, 3*. 557, />;
Perspicio, 123, 61, c, S. Prandeo, 118, 9, obs. 2; Redundo, S. 231.
409, a, obs. 1. 121, 40. Refello, 125, 88, c.
Persuadeo, 122, 44, c. — Premo, 127, 134. Refercio, 130, 197, c. — ,9.
S. 381, d, I. Precor, S. 453, b, II. 231.
Pertinet, S. 282, b. Privo, S. 231. Refero, 135, 129,—S. 229.
Pervado, 129, 176, c. Probo, S. 227, obs. J. Refert, 149, 140, II. — S.
Pervenio, S. 192. Procido, 125, 65, c. 276, a. II e seg.;375, a;
Pessumdo, 6, c, obs. 2; 119 Procumbo, 125, 104, c. 377,
3, c. Prodeo, 158, 132, nota III. Reficio, 124, 87, c.
Peto, 127, 129, — S. 184, Prodest, S. 377, a. Refragor, S. 285, a.
d; 209, b; 255, c;- 452, Prodo, S. 379, fi. Rego, 127, 140.
b, II.. Proficisscor, 132, 236. Relinquo, 126, 110, c.
Piget, 149, 140, III. — Profiteor, 131, 212, c. Remaneo, 121, 33, c.
S. 260; 261; 375, fi. — S. 381, fi. Reminiscor, 132, 238. — S.
Pingo, 127, 130. Profligo, 122, 56, c. 273, fi.
545
Renitor, S. 285, a. Separo, S. 223, c. Succurro, 124, 78, c. —
Renuntior, S. 236, c. Sepelio, 150, 208. S. 285.
Reor, 131, 217. Sequor, 232, 239. — S. Sudat, S. 232.
Repello, 126, 126, c. 247, d. Suffero, 155, 129.
Reperio, 130, 201. — *.9. Sero, is, serui, 128, 149. Sufficio, S. 401, b, II.
236, c; 475, d. Sero, is, sevi, 128, 150. Sugo, 128, 162.
Repeto, 106, 105, c; 127, Serpo, 128, 151. Sum, 88, 82. — S. 216,
129, c. — S. 184, d; Sino, 128, 152. — S. 379, c, d, obs. 4; 236, a;
356, b. b; 382, e. 267; 292; 293; 294; 375,
Repleo, A 231. Si quando, sicubi, sicunde a, obs. — b, obs.; 378,
Repo, 127, 141. em lugar de si aliquan obs., 1; 450, obs. 3;
Reposco, S. 255, a. do, si alicubi, si aliunde, . 475, d.
Repugno, S. 419. 76, /i, obs. 2. Sumo, 124, 84, c.
Reputo, S. 212, b. Sinor, S. 239. Superbio, 130, 209, — S.
Resarcio, 130, 205, c. Sisto, 128, 153, c. 204.
Rescindo, 128, 147, c. Sitio, S. 357, b. Superfluo, 125, 93, c.
Rescribo, S. 281. Socio, S. 216, d. Supersum, 89, 82.
Resipio, 127, 145, c. Soleo, 115, 115; 135, 25S. Suppeto, 127, 129, c.
Resisto, 127, 153, c. —.S, — S. 237; 283, obs. Supplico, S. 283.
419. 575, b; 361. Surgo, 127, 140, c.
Respondeo, S. 281; 379, Solvo, 128, 154. — S. 234 Suscipio, 125, 66, c. S,
a; 5S1, a; 485. 356. 404.
Respuo, 12S, 157, c. oomnio, o. 2ol; oo/, c. Suspendo, 127, 127, c.
Restat, S. 461, a. Sono, 118, 11. Suspicor, S. 379, a.
Resto, 120, 12, c. Sortior, 110, 110, ods 1 .; Taedet, 149, 140, IIÍ.—S.
Retineo, S. 420. 133, 253. 260; 261; 375, a; 377, a.
Retorqueo, 122, 47, c. Spargo, 128, 155. Tango, 128, 163.
Retundo, 129, 173, c. Specio, 107, 107. Tego, 128, 164.
Revivisco, 130, 193. Spectat, S. 282, b. Tempero, S. 288; 420.
Rideo, 121, 41. S. 249. Sperno, 128, 156. Tendo, 128, 165, — S.
Rodo, 127, 142. Spero, S. 379, a; 581, c, 356.
Rogo, S. 252; 254, a obs. Teneo, S. 192, obs. 3;
256, a; Spolio, S. 231. 209, b; 381,/;; 594;381, c,
452, b, II. Spondeo, 121, 43. Tento, S, 433, obs.
Rorat, S. 232. Spuo, 128, 157. Tergeo, 122, 45.
Rumpo, 127, 143. Statuo, S. 191; 575, b; Tero, 129, 166.
Ruo, 127, 144. 379, b; 382,./,* 453, b, III Texo, 129, 167.
Sapio, S. 251. Sterno, .128, 158. Timeo, S. 286; 375, b;
Saepio, 130, 202. — S. Sterto, 126, 114, c. 418.
231. Stillat, S. 232. Tingo, 129, 168.
Salio, 130, 203. Sto, 120, 12; sto, as (com Tollo, 129,169; 135,129, c.
Salve, 148, ,139, b. postos)-128, 153. Tonat, 120, 13; 149, 140, I.
Sancio, 130, 204. Sterpo, 128, 159. Tondeo, 122, 46.
Sapio, 107, 107; 127, 145. Stringo, 128, 160. Tono, 120, 13.
Sarcio, 130, 205. Struo, 12S, 161. Torqueo, 122, 47.
Scalpo, 127, 146. Studeo, S. 257; 283; 575, Torreo, 122, 48.
Scateo, iS1. 251. b; 379, b; 3S2, a; 40.1, Trado, 122, 53, c.
Scindo, 128, 147. b, 2; 453, b, 1. 240; 241; 404.
Scio, 106, 104, c; 130, Suadeo, 122, 44. — ,9. Traduco, S. 258.
206, V. 373, obs. 381, d, i; 452, b, II. Traho, 129, 170.
1; 373, b; 379, a; 406, Subduco, 106, 104, J; irajicio, lV 258; 356.
obs. 2; 436; 457. Subeo, 158, 132, nota, 111 Transcendo, S. 250.
Sciscitor, iS*. 256, b. — S: 250. Transeo, .138, 132, nota
Scribo, 128, 148. — £ Subigo, 122, 57, c. III. — 6*. 250.
229; 281; 379, a; 381, a. Subjicio, 125, 105, c. Transfigo, 125, 89, c.
Secerno, 123, 69, c. — • Subrideo, 121, 41, c. Transgredior, 131, 225, c,
223, c. Subscribo, 128, 148, c. Transmitto, S. 258.
Seco, 120, 10. Subsum, 89, 28. Transporto, S. 258.
Sector, S. 247, d. Subtexo, 129, 167, c. Transvebo, 129, 177, c.
Sedeo, 121, 42. Subtraho, 129, 170, c. Tremo, 129, 171.
Sejungo, 125, 106, c. — S. Subvenio, 130, 210, c. Tribuo, S. 294, b.
223, c. Succedo, 123, 68, 'c. Trudo, 129, 173.
Sentio, 130, 207. — S. Succenseo, S. 285, a, 379, Tueor, 129, 218.
s: 379, a. c. Tundo, 129, 173.
546
Turgeo, 122, 49. Venio, 130, 210, S. 250; Videor, 122, 51, c. — S.
Ulciscor, 110, 110, obs.; 273; 294, c. 256, 238; 375, obs.
132, 240. Vehor, 129, 177. a, b.
Ungo, 129, 174. Vereor, 131, 219. — .9. Vincio, 130, 211.
Urgeo, 122, 50. 418. Vinco, 129, 179.
Uro, 129, 175. Vergo, 126, 114, c.
Utor, 132, 241. c?. Verto, 129,178.—S. 294, b. Vivo, 129, 180. — S. 207;
208; 360, a; 402, obs. 1. Vescor, 132, 242. - S. 236, ci/ 251; 357, c.
208; 402, obs. 1. Voco, S. 236, b; 259;
Vaco, S. 231; 286; 401, b, 2. Vesperascit, 149, 140, I. 375, a, /;, obs.
Vado, 129, 716. Vestio, S. 251, a.
Vagor, S. 391. Volo, 137, 131. — S. 237;
Veto, 120, 14. — S. 379, 369; 375, b; 379, b;
Vale, 148, 339, b. b: 382, d. 382, a, b, c; 452, b, II.
Veho, 129, 177. Vetor. S. 239.
Vendo, 122, 53, c. Video, 122, 51. — 6*. 374, Volvo, 129, 181.
Veneo, 138, 132, notas d; 379, a; 391; 406, Vomo, 129, 182.
IIT, IV. obs. 2; 433, obs. Voveo, 122, 52. — S. 381, c
TTI
ÍNDICE ALFABÉTICO
DAS
A, ab, 184, <7 185; 186: Amicus, 289, b, 290, obs. Cesura, 554. a, b, c, d.
229, cv 222, 223; 226, b; Amplius, 202, obs. Ceteri, 006, b.
227; 231, b; 264, obs. 1; An, 423, c; 431; 432; Chersonesus, 184, l' ,
39S, c. obs, l; 401, //, 434; 437 t ‘O 45S. Circa, 401, h, IIJ.
IY o. A na coluto, 496, 27. Civitas, 167,
Abhinc, 200, Anndiplo.se, 496, S. Com n condição de, 459, (>
Abrandamento, 165,a, IIL An,,, an, 434, obs, 5. Comitatus (subs.), 216,
Abreviação, 163, a, II. Anáfora, 496, 6 o bs. 1.
Ac, atque, 312. Anástrofc, 496, 21. Communis, 290, c.
Accommodatus, 290, c; Anne, 431. Como (inter.) 427, obs.
401, b, 2, An, non, 452, obs, 1; Como d iz o provérbio* 408.
Ac s), 470. 434, obs. 1; 457, b. Como nenhum outro, 317,
Ad, 182; 183; 184, />, c; An ta na eluse, 496, IJ. Complementos.; como se
201; 230; 235, d, obs.; A n te, 199; 200, b, i - f dividem, 176 com-
250; 401, b, 27/. 514; 401, />, III. plemento direto, 177 -—
Adde quod, 353. Ante... quam; 199, obs. 2 cie lugar onde, 178, 179,
Adjetivos e pronomes neu Antequam, 439, 443. 180, 181 — proximidade
tros latinos, que em Antonomasia, 496, 52. de urn lugar, 182, —
português se exprimem An vero, 451. lugar para onde, 183,
por substantivos espe Aférese, 163, b, V. 184. — proximidade de
ciais, 55o. Apocope, 163, b, IX. de um lusar 184, b —
Adjuntos adverhiaias, cí Apodose, 476. lugar donde, 185, 186 —
complementos. Aptus, 290, c: 401, b, II, proximiclade.de uin lu
Advérbios ou adjetivos TTI 475 r gar 1S6, b — movimento
que às vezes precedem Apud' 182; 184, b; 212, por onde, 187, 188 —
as proposições consecu obs. 5. q n'
Observações sobre os
tivas, 459, a. Aquele(s), aquelu(s), complementos de lugar,
Adversus, 289, b. Assimilação, 165, b, ui 189 — de tempo, 193,.
Aeger, 204, Assis, nauci, pili, flocci, 194, 195, 196, 197, 198.
Aegyptus, 184, e, 212, obs. 4, 199, 200, 201 — de cau-
Aequalis, 289, r; 290, obs. Assindcio, 496, 2-5. su. *>05, 204, 205, 206.
Aeque, 312. Atque, ac, 207, 208, 209 cie
Aeque,., ac si, 470, Atração, 4.9 h, 56. matéria, 2.10, 211, — de
Aequi bonique, 212, obs. 4. Atração cio relativo, 5, apreciação. 01 o de
Affinis, 289, c. Auctor sum, 38 J, ■/. V; preco, 213, 214
A ' ^
oe
Affluens, 23J, d. 455. b, 11. modo ou maneira, 215
Alienus, .231, b. Auxilio, 206. — de companhia, 216
Aliquanto, 519. Avidus, 272, a. — de limitação, 217,
Aliquan tum, 31.1, Bene, 262, c. 218, 219 — de origem,
Aliquis, 337, c/; 338, Beneficio, 20ô. 220, 221, 222 — de afs-
Aliter, 312. Benignus, 289, b. tamenlo, 223, 224 —
Alius, 312; 335, c; 556, Capita, 171, b. de extensão e de medida,
<z; 343, Causa, 205, c; 264; obs. 2. — 225, 226 — agente
Alongamento, 163, a, 1. Causativo (voz ativa can ou de causa eficiente,
Alter, 321, b; 333, c, d. sativa) 363; 387, a. 227 — de qualidade,
Alteruter, 333, d, Certiorem facere, 274; 381, 228 -— de argumento,
Altus, 225, e, 229 — de fim, 230 —
548 —
de abundância ou falta, a, obs. passim, 412, c, Estou tao longe de... que
231, 252, 233 — de cul obs. I; 439; 441; 450, antes, 461, b.
pa, 234—de pena, 255— b; 451, a; 467, d; 475, g. Etico (dativo —) 291, b.
de distância 226 — de Cumque advérbios e Etiam, 319.
idade, 202. pronomes compostos Etiamsi, 466, b.
Conceitos abstratos em mediante o sufixo — Etsi, 389, obs. 1; 466, a.
português expressos em cumque, 365, a; 474, d; Expers, 231, d; 272, a.
latim por um genitivo — 433, a, II, obs. 2. Extremus, 307.
de um substantivo con Cnm m « m tum, 483, b, VI. Facilis, 406, obs. 7.
creto, 504. Cupidus, 272, a. Factum est ut, 461, a.
Concordância do pre Cur, 425, c; 426; 427, obs. Facultas est, 403.
dicado verbal, 166, 167 Dab. = dabam. 224. Familiaris, 289, b.
— do predicado nomi Damnosus, 289, a. Fas, 406.
nal adjetivo, 168, 169, De, 185; 186; 203, c, obs.; Fazer ou mandar seguidos
170, 171 do predicado 225; 234, b, obs. 7/ 229; de um infinito porttmues
nominal substantivo, 269, obs. 7; 314; 401, 387.
172 — do atributo com b, IV. Ferax, 231, d.
o substantivo, 173 — do Deditus, 401, b, II. Fertilis, 231, d.
aposto, 174 — do pro Demasiado... por, 515, a. Fessus, 204.
nome, 175, — do pro- Dependência dos tempos Figuras (sintaxe figurada),
ii in e com um nome ou consecutio temporum,
. 496.*
Niliiii, 212 — nihilo, 215 j momentanea, 272, b. — j Plurimi, 212; plurimo, 213.
—pro nihilo, 212. | particípios perfeitos com j Plurimus, 269, obs. 5.
Nisi, 482, a. | o dativo em lugar do j Pluris, 212; 214; 255, d,
Non, 367; 370. S ablativo (complemento j Plus, 202, obs.
Non anteposto ou pos- j agente), 227, obs. 2. j Pili, nauci, assis, . flocci,
posto em algumas locu- : — Particípios perfeitos j 212, obs. 4.
ções, 344. j de alguns verbos de- ! Pode ser que, 368/obs.
Non desunt qui, 475, d. poentes que conservam j Políptoío, 496, 16.
Non dubito, 420. I a significação passiva Polissíndeto, 496, 5.
Non est (ou est) quod, ! juntamente com a ativa, Ponderis (esse), 212, obs. 4.
450, obs. 1. j 110, obs.; 360, c. — Es- Por demais • • * em compa-
Nonne, 425, c; 429; 433, b. j quema do participio, ração de, 313, b.
Non quod (—eo quod, ) 388. — a que correspon-, Porque (interrog.) 426;
—quo; — quod non, — de o participio latino j (causai), 445.
quo non; quin) sed
♦ • » 389. — Substituindo ; Posí, 199; 201; post ■ • 9
Observação f i rs 31
E' a primeira vez que nossa gramática se apresenta na orto
grafia oficial. Com relação à mesma devemos lamentar tão somente
alguns deslizes aqui e alí.
Com relação ao Latim propriamente dito, até o presente só en
contramos os seguintes erros tipográficos que mereçam reparos.
Ultima linha do n. 256, a, pág. 221; onde se lê
te interroga leia-se te interrogato.
Última linha da pág. 240, n. 297, d; onde se lê
o substantivo indo leia-se indo o substantivo
Esse mesmo n. e letra deveríam terminar (pág. 241) com as pala
vras Pythagoras in Italiam venit. Às palavras que vêm em seguida:
depois de ter enviado etc., é a continuação da tradução da observação
1 cío n. 298 • • • três partes, depois de ter enviado na jrente... etc. Foi
uma infeliz transposição pela qual autor e corretores pedem a
benevolência dos bons amigos.
N.- 409, a, obs. 1, onde se lê cognovi■= conhecí-me leia-se conhecí.
A citação do n. 526, pág. 411; onde se lê n. 416, c, obs. 2,
pág. 300, leia-se n. 523, c, obs. 2, pág. 408.
Os nossos agrádecimentos a quantos nos foram generosos de
suas luzes e auxílios.
DEIPARAE VIRGINI
CHRISTIANORUM ■ ADJUTRICI
TOT BENEFICIORUM MEMOR
ET QUAS
PRO HIS
DEBEO GRATIAS.
PERSOLVO
ET HUNC
TIBI
OUALEMCUMOUE LIBRUM
DEDICATUM VOLO
Gramática Latina, 56
*#*■
I ;
ADULESCENTIUM
PATRI ET MAGISTRO
V *
Lorenae, in brasilia
I
LESIMO NONGENTESIMO
CEMBRES.
ÍNDICE GERAL
PRIMEIRA PARTE— FONQLOGIA
CAPITULO I —Alfabeto latino. Escrita e pronúncia 9
CAPITULO II Sons 10
CAPITULO III—Divisão das sílabas e quantidade. .. . 11
CAPITULO IV Acentuação 12
SEGUNDA PARTE — MORFOLOGIA
CAPITULO V — Partes do discurso. Gênero e número 15
CAPITULO VI- Proposição—Análise lógica da proposição 17
CAPITULO VII - Tema Desinência — Declinação.. 21
Primeira declinação...................... 24
Segunda declinação....................... 26
Terceira declinação................... 31
Quarta declinação................... 42
Quinta declinação......................... 45
Declinação irregular....... .............. 47
Declinação dos nomes gregos...... 49
Declinação dos nomes compostos 51
CAPITULO VIII Declinação dos adjetivos 52-
Dos graus positivo, comparativo e superlativo......... 59
Adjetivos numerais.......................................................... 65
CAPITULO IX- Declinação dos pronomes ■ 72
CAPITULO X —Conjugação dos verbos... 85
Conjugação do verbo ESSE é seus compostos.......... 87
Conjugação do verbo POSSUM.................................... 89
Formação dos tempos................................................. 91
Primeira conjugação...................... .. ....................... 98
Segunda conjugação................................................... 100
Terceira conjugação.................................................... 102
Quarta conjugação...................................................... 104
Observações sobre algumas formas temporais da voz ativa. ... 106
Observações sobre algumas formas temporais da voz passiva. .. 106
Formas arcaicas 106
Verbos da terceira conjugação em IO, .... 107
■Conjugação dos verbos dèpoéntes..................... 110
Conjugação dos verbos sçmi-depoentes............. 115
Esquema comparativo dos nomes- verbais...... 116
Conjugação perifrásíica latina 116
CAPITULO XI Verbos irregulares................... ........... 119
Verbos que têm o pretérito perfeito e ò supino irregulares.. . . 119
Primeira conjugação.... « ’ « 119
556
Segunda conjugação................................... 120
Terceira conjugação................................... 122
Quarta conjugação. .. . ......................... 130
Verbos dcpoentes — Segunda conjugação 131
Terceira conjugação............................... 131
Quarta conjugação.................... .................... 132
Terceira e quarta conjugação.......... 133
Verbos semidepoentes.................................... 133
Verbos irregulares propriamente ditos. . 133
Fero e sèus compostos................... 134
Fio e seus compostos.................... 136
Voto — nolo — maio. . .. 137
Eo c seus compostos 138
Queo — nequeo. 142
Edo 143
Verbos defectivos—Inquam 144
A io.. 145
For, jaris 146
Coepi memini odi novi 146
Quaero — ave — salve — vale — cedo — dejit — injit 148
Verbos impessoais.................................................................... 149
CAPITULO XII — Palavras indeclináveis — Advérbios
de lugar de modo de qualidade.. 151
Preposições que regem o acusativo........... 154
Preposições que regem o ablativo................ 156
Preposições que regem o acusativo e o ablativo 157
Conjunções coordenativas ... 159
Conjunções subordinativas ................. 161
Interjeição....................................... ........................ 162
CAPITULO XIII Morfoiogia analítica... 163
TERCEIRA PARTE— SINTAXE
Elementos que compõem a proposição 175
CAPITULO I Sintaxe das concordâncias
O caso do" sujeito da proposição......... 176
Concordância do predicado verbal.......................... 176
Concordância do predicado nominal adjetivo.... 178
Concordância do predicado nominal substantivo 180
Concordância do atributo com o substantivo. . 181
Concordância do aposto . . 181
Concordância do pronome..................... ................... 183
CAPITULO II—Sintaxe dos complementos
Complemento direto ou objetivo. . 184
Complementos indiretos..................... 184
Complementos de lugar — lugar onde.... 184
Lugar para onde....................................................... 186
Lugar donde............. .............. ................ • • • .............. 187
557
Nominativo.. ♦ *« 213
Nominativo nas invocações. . 216
Vocativo....................................... 216
Acusativo..................................... 217
Acusativo com os verbos transitivos...................... .. 217
Acusativo com os verbos intransitivos............................ 218
Acusativo adverbial............................................... ............ 219
Duplo acusativo: da pessoa e da cousa........................... 220
Duplo acusativo: do complemento objetivo e do de
lugar............. ............................................................ .. 222
Duplo acusativo: do complemento objetivo e do
predicado........... , <■ •..
222
Verbos impessoais............. 223
Acusativo nas exclamações 224
Genitivo 225
Genitivo determinativo 225
Genitivo declarativo . . . m
226
Genitivo possessivo. . . ■ 226
Genitivo partitivo . . .................. 227
Genitivo complemento dos adjetivos 229
Genitivo deppis dos verbos ..... 229
Dativo 232
Dativo do objeto indireto . . . . . ... 232
Dativo complemento dos adjetivos 235
558
APENDIÇES
APENDICE I—Origem e difusão da língua latina —
Distinção entre o latim clássico e ó latim vulgar. .. 377
Classificação da língua latina . 377
O latim bíblico..... 385
APÊNDICE II Calendário 'Romano 400
Datas 'memoráveis da história Romana.......... 404
APÊNDICE III Prosódia e Métrica— Prosódia.... 407
Métrica • ............................. 415
APENDICE I\f—Pequenas notas, filológicas sobre as ,,
declinações e o verbo latino. Sobre as declinações 429
Sobre o verbo. . 442
*■ ' - *