Fases Da Filosofia
Fases Da Filosofia
Fases Da Filosofia
Fases da Filosofia
Nome do Autor
2023
Prefácio
Aqui trago ao leitor os processos históricos da filosofia há tal ponto para tentar trazer a
origem do pensamento na sua mais pura criação envolvendo o cenário Grego com viés para
sua estrutura nos levando a concepção da racionalidade como forma estrutural do pensamento
estrutura filosófica apresentada pelos Gregos se estendendo entre períodos de sua história.
Tudo que pretendo aqui apresentar são fases da filosofia falando sobre seu
época da Grécia que compreende o início do período da antiguidade Grega até as suas
Escolas e falando ao leitor sobre filósofos como Sócrates, Aristóteles e Platão dentre outros,
Introdução
passando por suas transformações sociais, estrutura racional com suas aparelhagens para as
mudanças dentro da sua história mostrando o cenário cultural focado na filosofia e seus
pensadores Gregos citando fases de seu pensar na composição de suas filosofias fazendo com
que possamos refletir sobre seus conceitos mostrando a sistematização e como foi formado o
período da história onde ali tudo foi gerado como algo totalmente inovador para todos os
padrões de todos os povos que até então se entendiam em seu funcionamento por mitos ou
culturas politeístas onde toda e qualquer tipo de crença é questionada partindo do mundo
História da Filosofia
amor pela sabedoria ou amizade pelo saber que baseado nessa definição o filósofo que tem
Pitágoras de Samos foi a primeira pessoa há usar esse termo em resumo fazendo citação aos
observadores dos primeiros jogos olímpicos onde tudo observavam e procuravam conhecer
nesse contexto os mitos foram perdendo espaço no mundo Grego na tentativa de explicar a
realidade.
para conhecimento e compreensão do ser humano formulando assim sua visão de mundo com
muita imaginação assim elaboravam uma cosmologia ou estudo do universo para determinar
Mito
Mais propriamente mito seria um relato para tentar promover o discurso convincente
sobre a origem do mundo e sociedade grega daquela época baseado em falas particulares de
cada indivíduo vindos das experiencias religiosas de povos antigos tudo de modo oratório
Naquele tempo a cultura grega compreendia isso como expressão particular do ser
humano de conhecer o mundo ao qual ele pertence e por ser uma manifestação pessoal de
cada pessoa não seguia um método específico de raciocínio que definia tal argumento como
verdade ou mentira onde uma interpretação vista somente pela observação não poderia
Umas das principais funções do mito nos povos antigos dentro de sua sociedade era de
serenar um mundo que nos causa aflição e angústia por esse meio as tradições que se
manifestavam nos rituais consistia em um ato de acalmar os eventos místicos servindo como
um uma técnica para garantir um comportamento contínuo de boa relação entre o ser humano
e a divindade.
Desta maneira o mito foi a tentativa de explicar a origem do ser humano tanto na
dimensão dentro e fora dele tendo a imaginação a operação predominante para avaliar
questões de todo o saber e conhecimento humano levando há uma busca de equilibrar sua
Mitologia Grega
Os Gregos como a maioria dos povos de seu tempo eram politeístas onde lá no monte
Olimpo muitos ali habitavam com forma humana, mas se diferenciando por serem imortais,
possuindo juventude eterna com poderes sobrenaturais tendo cada divindade um atributo
Relatos dessas histórias não vieram de um único autor sendo produtos de tradição
folclórica ou cultural não podendo ser possível saber o início de seu conteúdo, uma das fontes
de conhecimento sobre mitologia grega que sei por nome é a obra Teogonia do autor Hesíodo
e Ilíada e Odisseia de Homero sendo considerados importantes poetas desse período em que
por eles passam a maior parte do conhecimento que se tem sobre a mitologia grega.
Contudo esses poetas não são os autores do que por eles foi escrito tendo apenas
registrado passagens da tradição recebida pelos povos que habitaram a Grécia desde o século
15 A.C.
razão no seu descobrimento em relação ao mundo que habitamos a partir daí entendendo esse
desenrolar devemos analisar duas maneiras de pensar: Forma e conteúdo, ou seja, a maneira e
local juntamente com tradição oral e passaram a determinar elementos da natureza (PHYSIS)
Podemos considerar que a filosofia não rompeu seus laços com os mitos
de modo que a mitologia buscava explicações do universo por ordem e fundamentos divinos,
por outro lado a filosofia buscava entender naquele período o universo pelo princípio
primeiro unificador da natureza chamado ARCHÉ (substância inicial de onde tudo deriva)
enquanto o mito se fundamenta na autoridade de quem fala tendo aceitação daquele que
escuta, porém a filosofia busca na crítica e investigação uma razão lógica para os
acontecimentos.
O Nascimento da Filosofia
A filosofia surge dentro da Grécia no período de 8 a 6 A.C para explicar tais mudanças
mitos já não mais bastavam para saciar a curiosidade da população sendo assim pessoas mais
artísticas foram perdendo espaço no meio social não sendo mais a única fonte de
conhecimento da sociedade.
Assim o mito já sem expressão e força como meio de ferramenta para explicar a origem
humana perde aos poucos seu foco para o povo da Grécia e a filosofia vai sendo
agora já não somente o universo, mas também acrescentava a descoberta do sentido da razão
humana no seu modo de pensar mediante o comportamento humano tendo em pauta naquele
instante o estudo da origem do ser humano desde sua criação até a análise do próprio ser seu
Jônia, principalmente em Mileto, berço da filosofia o que contribuiu para a Grécia nesse
momento porque essas colônias que ali estavam localizadas entre regiões estratégicas para
acabando por falar também das questões míticas ou religiosas de cada nova população que
novos questionamentos que se iniciavam a partir do instante em que foram sendo constatados
ser humano e natureza se diferenciando até então das narrativas míticas da Grécia Antiga
Tudo vai ser desde aqui em teoria para os Gregos como fonte de ser descoberto e
conhecido pelo ser humano apoiado em sua curiosidade vindo da observação usando sua
racionalidade para tal propósito colocado em uma explicação dentro da nossa realidade
Naturalistas
Esse período da filosofia com seus primeiros filósofos buscava explicar a origem da
vida por meio da natureza como por exemplo a água independente dos padrões de divindades
universo de modo puramente racional tem como objeto de estudo a PHYSIS (realidade
natural) acreditando os naturalistas que o elo de ligação da natureza estava todo dentro dela
e não fora sendo regida pela relação entre causa e efeito agindo tudo de modo coordenado
gerando sucessivas consequências novas após a anterior nascendo a partir dessa conjuntura a
tendo assim uma visão equivalente a tudo que se encontra presente nela segundo os
Naturalistas da antiga civilização Grega e o conjunto de filósofos era visto por completo,
física para o ser humano presente naquela sociedade do século 5 A.C sendo apenas no
completo naquele período tendo que conviver com pensamentos míticos, mas com o
surgimento de algumas personalidades ao longo do tempo esse pensamento dos mitos foi
Dessa forma a explicação dos mitos e dos Pré-Socráticos abre espaço para novos
debates entre os Gregos onde o lado mítico quer revelar a origem humana por meio de relatos
onde um eleito é escolhido para falar sobre um relato não investigado pela razão humana e os
Pré-Socráticos querem justamente revelar suas descobertas por meio da racionalidade do ser
apeiron ou ilimitado) porém não usando a ciência para constatar tais pensamentos.
A linguagem da teoria Pré-Socrática é feita pela combinação dos fatos da natureza tais
como suas reações sem relação com o surgimento do universo fazendo com que os Deuses
mitológicos da antiga Grécia aos poucos fossem descartados do pensamento Grego que em
dentro do que era entendimento como divindade reagindo a natureza coordenando assim todo
o seu equilíbrio.
O lado divino não desapareceu entre a sociedade Grega nos tempos Pré-Socráticos, no
entanto, o pensamento do povo em relação ao aspecto total de algo divino dentro daquele
período começou a modificado e pensado de outra maneira tendo aí nascido a filosofia para
daquele tempo até hoje onde a busca pelo saber e do conhecimento é vista como algo há
construir infinitamente o ser humano, a sociedade e cada etapa de nossa história com amor a
sabedoria.
O pensamento racional dos primeiros filósofos vem do debate dos chamados Pré-
Socráticos, porém o teor da conversa não vem de um fato inquestionável e sim naquilo que
gera questionamento carregando talvez inúmeras vezes algo que nunca se acaba ou ilimitado
As escolas Pré-Socráticas
Escola Jônica
Os filósofos da escola Jônica fundada por Tales de Mileto foram os primeiros a decifrar
os elementos básicos da natureza sobre uma dimensão climática dos mares, rios e mudanças
terrestres usando a água como elemento de constatação para a origem da vida humana
Deu início a pensamentos evolucionistas afirmando que a água por processos naturais e
como forças autônomas, Tales viu percebeu a constante evolução das coisas da natureza
ligadas umas às outras que através de nossa percepção nos unimos a tudo que existe sendo
tudo um.
aperfeiçoou tal teoria considerando que a natureza vem de algo criado, porém havendo
algumas definições afirmou que o ar diferente das ouras substâncias por inconsistência vinha
a ser fogo mudando para o estado líquido mudando para a água e tudo surge a partir daí em
vindos da natureza eles se dissolviam sobre a matéria abandonando seu estado natural e
Mileto chegou as mesmas conclusões de cientistas de sua época com a teoria da gravidade
forças pela lei da gravidade e centrípeta (terra girando em torno do sol) e o sol faz surgir
criaturas de estrutura mais simples sob as águas que migram para a terra modificando
dizia ele que o princípio de tudo é o movimento sendo que nada se mantém parado para tal
afirmação podemos pensar segundo a visão desse pensador de que por exemplo a natureza
não pode passar pelo mesmo estágio repetitivo devido ao impacto e velocidade da mutação,
pois esse também se afasta acabando por ficar mais recolhido na natureza.
Escola Itálica
Pitágoras seu fundador foi o primeiro a usar a matemática como uma ferramenta do
pensamento humano de modo sistemático mediante provas da nossa intuição e seu ensino em
relação a origem do universo diz que para tudo existe uma ordem baseado no movimento
circular da terra e das estrelas tendo em vista também a utilização das propriedades
numéricas.
Escola Eleata
Aqui está presente o filósofo Xenófanes onde ele combatia o antropomorfismo dizendo
que havia um único Deus que nada se parece com o ser humano sendo eterno, não gerado,
puro e imóvel, buscando Xenófanes a concepção da vida por meio da natureza intrínseca da
matéria a causa para todas as mudanças que nós somos a essência de todas as coisas sendo
um e o um sendo Deus.
Escola da Pluralidade
Tendo como princípio de que o mundo tem sua origem baseada nos quatro principais
elementos da natureza ar, fogo, terra e água que não mudam seus elementos, mas sim existe
humana afirmando que o universo se constitui pela ação do Naus (espírito, mente ou
inteligência) sendo ilimitado e independente não se misturando nada mais agindo a origem
Através desse processo histórico da filosofia citado até aqui adentrando o pensamento
mítico para o racional essa passagem já nos revela uma realidade lógica do mito baseado no
pensamento humano até determinado período de sua história, porém o lado filosófico na área
do saber e da razão incluindo o poder das lendas juntando ao convívio com outras culturas
interligado o ser humano a vida dentro do seu cotidiano em que é oferecido a ele o uso de
todos os seus estímulos sensoriais e racionais como por exemplo lógica, percepção,
Ele vem ainda antes da chegada de Sócrates que vai vivenciar os métodos de
papel da linguagem tanto no saber quanto nas decisões morais e políticas, democracia e a
natureza humana do ponto de vista ético, a lei e a justiça não formando uma única doutrina
em seu pensamento.
Nesse cenário tal corrente filosófica surge com esses atributos de dialogar já com uma
Grécia Antiga tais conceitos morais, leis tradicionais e de ordem natural eram misturadas
sendo atribuídas a divindades sendo até a chegada dos sofistas insuficientes para o
validando até determinado período ensinamentos anteriores aos dos sofistas sobre o
funcionamento da sociedade.
Com a chegada da fase clássica da Grécia essa mudança social e política trazida pelo
sociedade Grega passando a não mais satisfazer os interesses da população aí então a filosofia
dos sofistas fez sentido para a cultura, vida, pensamento e funcionamento social dos Gregos.
Como eram também muito bem relacionados com outros povos de seu tempo a Grécia
conhecia costumes e leis de diversas civilizações próximas a ela onde tinha uma rota
comercial muito forte e de bom sustento para o desenvolvimento de suas cidades então
passaram a considerar corretos e convenientes tais outras ideias de outros povos para o
possibilidades humanas, isto porque, a Grécia havia vencido a batalha contra os Persas que
pretendiam dominar seu território em uma escala militar de soldados muito inferior
numericamente se comparado ao império Persa da época deixando uma ideia de que tudo
havia sido conquistado pelo homem por fim tendo Atenas como o local de visita onde se
dirigiam intelectuais e artistas sendo o cenário perfeito para a ideia de Protágoras de que o ser
em paralelo a isso não reconheciam como algo genuíno em relação ao discurso humano
deixando uma lacuna para o preenchimento escolha natural das decisões humanas, porém a
Os sofistas discursavam ser detentores de uma nova moral afirmando saber preparar os
cidadãos Gregos para seu convívio na sociedade referente a política, ética e conduta do
indivíduo sendo os padrões civis da época e sua utilidade a palavra como realização de
debates sociais.
Havia na democracia Grega dois princípios fundamentais que eram a isonomia, ou seja,
a igualdade de todos perante a lei e a outra era a isegoria, isto é, o direito de todo o cidadão
sociedade (leis, costumes, organização social, tradição) entre outros, era de natureza humana
A ideia dos sofistas estava espalhada na sociedade Grega dos séculos 5 e 4 A.C não
podendo nós afirmarmos que o sofismo era um sistema filosófico pois seus pensamentos
Sócrates e os Sofistas
Diferentemente dos sofistas que cobravam caro pelos serviços de oratória para melhor
humano e sua moral em meio aos questionamentos sociais da época e a conduta de cada
indivíduo.
O panorama dos sofistas era achar que sabiam de todas as respostas para as pessoas
sobre diferentes pontos de vista, porém Sócrates afirmava que não tinha todo o conhecimento
sobre o ser humano e quando alguém se apresentava as pessoas dizendo que já sabia de tudo
Sócrates usava a famosa frase “Sei que nada Sei” como forma estratégica de ensinar e
precaver o ser humano de ser detentor de toda a verdade plena e absoluta da existência.
Ao se posicionar diante da sua estratégica falta do Saber Sócrates abria espaço para o
Sócrates era o seu imenso desejo do conhecimento sobre todas as coisas fazendo com que seu
talvez seu interlocutor fosse capaz de fazer desaparecer e saciar a curiosidade de Sócrates
Os sofistas por sua vez procuravam responder somente a retórica que eles entendiam
conhecer sobre base da argumentação com técnicas aos seus discípulos para convencer
pessoas a persuadir outras com uma oratória avançada com alto padrão intelectual buscando
não vemos um ponto de convergência no discurso de ambos porque um seguia sempre por
uma visão questionadora e o outro determinava uma verdade sem que houvesse outro
oposta e essa discordância é o ponto de partida da filosofia para a expressão do debate sobre
alto teor discursório estabelecendo a dinâmica do diálogo entre uma conversa e outra.
O único elemento do debate que relacionava suas teorias é que uma parte queria
convencer a outra sobre sua verdade gerando a polêmica filosófica de quem tem a razão ou de
um possível impasse, na visão de Sócrates o convencimento vinha da própria parte que fazia
a pergunta onde ele direcionava a resposta presente no próprio ser humano, porém para os
sofistas o argumento era válido sem qualquer regra desde que a fala fosse satisfatória para
convencer o indivíduo que em outras palavras para o sofismo o fim justificava os meios e
relacionadas ao ser humano. Discutiam-se questões sobre a alma, virtudes e vícios. Nessa
Sócrates e Platão.
Sócrates e Platão
Sócrates não escreveu nada de seu próprio punho deixando apenas discípulos e
admiradores para contarem sua história onde quem mais fala sobre Sócrates segundo os
registros históricos é Platão narrando suas conversas com o seu mestre sendo Sócrates um
homem simples e público segundo as narrativas contadas por seu discípulo com base nas
Sócrates não cobrava nada pelo seu ofício conversando com pessoas de todos os níveis
sociais de sua época, porém não era qualquer assunto que cabia nas discussões que ele tinha
com os outros indivíduos porque o que Sócrates conversava era sobre o aparente
A partir desse momento ele demonstrava sua própria falta de conhecimento sobre todos
conhecedoras de toda a verdade onde Sócrates ao reconhecer sua falta de saber era mais sábio
que aqueles outros que julgavam já saber de tudo, provando em seu tempo muitas das razões
Em seus diálogos a causa para se chegar a conceber uma ideia e construir os conceitos
era reconhecer que não sabia de nada justamente para confrontar as concepções ditas como
uma única e verdadeira ao passo de fazer com as projeções humanas andassem por diferentes
assunto em questão conduzindo a fala de modo a fazer novos questionamentos em cima das
afirmações de seu ouvinte a ponto de fazer com que quem mostrasse certeza naquilo que
dizia se perdesse por completo em seus conceitos afirmativos até suas ideias não fazerem
Por meio das perguntas Socráticas juntamente as afirmações do indivíduo fazia com
que quem afirmasse tal pensamento não mais reconhecesse seus diálogos como verdades
irrefutáveis, sendo a grande cartada de Sócrates que em sua ironia fazia o ser humano
levantar sempre novos questionamentos onde ele já considerava ter todas as respostas.
querendo Sócrates que o intelectual de seus discípulos gerasse sempre novas ideias tendo em
Para atingir tal conhecimento Sócrates acreditava que era preciso superar todos os
sentidos humanos e tudo que se vê aqui na terra alcançando vidas passadas já concebida no
mundo e nas ideias antecessoras a vida humana mostrando também em seus debates a
ignorância humana em afirmar que conhecia tudo para em seguida mostrar a verdade que
Platão e a Academia
Platão equipava virtude ao conhecimento estando a coragem ao lado da razão, portanto
ela deveria dominar o indivíduo porque para Platão tem o poder de analisar e direcionar a
pessoa para níveis de clareza e consciência mental chamando o que se dá na alma como
educação sendo o Espírito a busca pelo bem sendo a finalidade total de todos os seus atos.
Assim a filosofia realizada na academia de Platão era pela oralidade, a vida comunitária
método Socrático e a matemática (fonte de Pitágoras) sendo que a matemática nos fornece
humano constatando que ela é muito distante da filosofia sendo incomparáveis pois ele via a
filosofia como a regente de todas as coisas a nível pessoal e público para um governo em uma
atitude completa e radical para se tornar virtuoso inteiramente podendo pensar em algo
comum com a filosofia é que o filósofo escreve atingindo a alma do leitor liberando o
conhecimento universal refletido em cada um de nós de modo diferente, mas sendo ele
sempre vivo e nunca arrancado de nossas mentes e de si mesmo nós tomamos a consciência
da realidade por isso havendo nas conversas um ponto de ligação onde há superação de
A vida intelectual é um ressignificado para uma nova vida buscando ser livre de
qualquer culpa moral ou a busca cada dia por novos méritos que contemplem a capacidade
os motivos, mas não modifica a intenção da essência humana que é boa, porém para haver tal
interferência é necessário que nosso lado mais íntimo tome conhecimento para analisar o grau
de consequência que aquela motivação trará a pessoa caso concretize sua ação e é na conduta
do ser humano que ele opera sua virtude sendo na atitude está o fundamento da nossa moral,
Platão considerava filósofo aquele que impacta a alma do ser humano por esse motivo
interpretações gerando muitas reações estando ela simplesmente registrada em um papel por
isso nossa alma não identifica palavras, mas sim ela decifra sua origem e fala pelos nossos
sentidos.
Uma palavra escrita precisa ser sentida pelo dom dos nossos sentimentos revelados nos
mais profundos desejos humanos onde ali tudo é contido estando resguardado refrigerado por
nossos pensamentos triturando a base de nossa alma nos diferenciando de outros seres
humanos não capazes de entender por completo nosso íntimo por escrita ou palavras, mas por
Um ponto que encaixa a busca da relação racional do humano com a natureza está em
promover o curso natural o equilíbrio dessas duas forças tranquilamente buscando a aceitação
desse paralelo para alcançar a felicidade com isso vasculhando em si a paz interior por meio
natureza.
(filósofos pré-Socráticos) mas sim em torno do ser humano e sua essência surgindo ali a
riqueza de conhecimento, cultura e local destinado a ciência do ser humano e seu espírito
Essa fase tem por base a sistematização e a lógica chegando em Aristóteles antes tendo
passado por Platão e Sócrates fixando o estudo do lado da racionalidade junto ao mental
Metafísica
Introdução
Vamos trabalhar a metafísica no sentido de Aristóteles para entendermos a visão do
entendendo também aquele período Grego levando ao entendimento do leitor sobre o que se
Entendimento
É o estudo do espaço físico dentro de uma ciência que teoriza o mundo real dos
natureza.
matéria constituída nele presente na natureza sensível, ou seja, aquela que pode ser sentida
por todos nós unindo a existência, causa e sentido da realidade a elementos da natureza para
existentes na terra sofrendo transformações no espaço e tempo, mas sem gerar contradição
compondo tudo que vemos e sentimos dentro da realidade ao qual temos acesso.
Assim sendo o conhecimento não seria atingido exclusivamente pela razão, mas
também por tudo que nos cerca e que nossos sentidos podem observar captando as mais
variadas reações da natureza, portanto o conhecimento não seria parte exclusiva da razão,
mas também atingido pelas percepções externas do mundo através dos sentidos.
Os princípios de Aristóteles enquanto seres humanos em seu sentido real diz que nossa
dimensão da realidade é metafísica e não apenas racional em nossa existência podendo ela ser
pensada pelas experimentações da ciência e suas causas primeiras possui substância e forma
também com todos os elementos da natureza pelo uso da ciência paralelamente aos seus
Filosofia Aristotélica
principal contestação dele foi o dualismo Platônico que falava em unir o lado sensorial
humano com o mundo físico que conhecemos através das ideias, porém Aristóteles
contestando uma possível conexão de dois mundos pela oratória afirmava não haver um
Para resolver tal problema Aristóteles partida por um novo caminho dizendo que o
indivíduo possui duas substâncias que não se associam chamadas a matéria (HYLE – marca
imutável e perfeita como dito por Platão, mas não vem de outro mundo sendo parte da
peculiaridade de cada um sendo a HYLE, Aristóteles ainda fala que não existe ideias
inocentes como acreditava Platão onde o intelecto humano pelo meio abstrato separa a
experiencias de vida com outros indivíduos que para ele o que é conhecido por nós vem por
meio das sensações de modo que o intelecto não há tenha absorvido antes.
Agora depois de todo esse processo do saber ele vai mais além e usa a técnica ou arte
usada no termo TECHNÉ que significa saber o porquê, como e de que modo tudo é
construído na formação das pessoas baseado em regras que permitam produzir determinados
resultados dando a possibilidade de ensinar uns aos outros que para Aristóteles conhece a
TECHNÉ nos deixa em um nível mais aperfeiçoado do que apenas conhecer a técnica.
Aristóteles
influenciaram seu pensamento que era jônica (cujo foco era colocado sobre a natureza),
tradição Socrática (onde predominava o lado intelectual e por último a sofística (voltada
a retórica, cultura e persuasão) porque em sua própria análise Aristóteles faz referência ao
período clássico ou anterior a Sócrates e ao mesmo tempo do novo período iniciado por ele.
Em sua concepção ele ressalta fase antiga da Grécia e o próximo período que haveria de
1 – Teoria da alma baseada em uma estrutura biológica e mental do ser humano que se
volta a ele mesmo através de vários processos anteriores dentro do processo físico ou da
Em Aristóteles a alma seria um elemento autônomo com muita energia sendo vital para
o funcionamento do corpo humano cujo a perfeição no espírito e não no ser humano sendo
sendo designado a Aristóteles elevar a pessoa como ser um ser que transcende o espaço e
razão humana indicando a importância dos processos racionais apontando para o agir moral
medida que cada pessoa poderia exercer sendo o governante prudente quando sabendo
daqueles que podiam contribuir para o bem comum a todos atingindo a felicidade que para
potencialidade sendo para Aristóteles esforça-se para atingir o ápice de sua alma ou virtude
Grande rei da Macedônia que em suas conquistas e expedições helenizou a cultura Grega a
todos os povos de todos os continentes no mundo, ou seja, agregou o modo de vida Grego a
culturais da época aliados ao pensamento Grego e a visão política de união dos polos
culturais em um processo cosmopolita, isto é, a ideia do ser humano como cidadão do mundo
estrutura filosófica de pensamento dos Gregos citadas até aqui teriam significado completo na
vida espiritual e iluminação na consciência humana ensinando o ser humano a viver e ser
feliz.
Com as conquistas de Alexandre O Grande a Grécia se tornou um só reino com todo o
poder e astúcia do reinado de seu rei da Macedônia onde o processo helenístico foi tomando
conta de outros territórios conquistados por tal rei a ponto de difundir o conhecimento Grego
médico que curava as feridas do corpo agora com a filosofia helenística o ser humano seria
1 – Estoicismo
2 – Epicurismo
3 – Ceticismo
4 – Cinismo
Estoicismo
Nesta escola fundada por Zenão de Cício devemos compreender a base de seus
ensinamentos que vinha da natureza sendo elemento essencial para a construção desta
filosofia, modo de vida das pessoas e sua mensagem em relação a felicidade se dividindo em
3 partes:
1 - Física
2 - Lógica
3 - Ética
Nessa concepção a filosofia é vista como uma árvore pelo qual tudo que colhemos, ou
seja, os frutos são a ética, a origem de tudo é a física e a lógica seria o que sustenta todo o
Na ideia desta filosofia o ser humano deve viver segundo a natureza pelo qual ela julgar
necessário devendo ter plena aceitação do ser humano, em outras palavras, fazer tudo com
naturalidade de acordo com os eventos da natureza e pensando nessa ética o ser humano era
uma micropartícula, mas se via como algum ser um pouco mais modificado pela natureza
chamado macrocosmo.
essa filosofia para investigar sua linha de pensamento essa filosofia te ensinava a ideia do
determinismo onde tudo era determinado pela natureza sendo um acontecimento fatal para o
Contudo é importar falar que a natureza não gera desequilíbrios em seu ecossistema e
na vida humana, mas sim o ser humano a desequilibra de modo irracional por isso o esforço
dos estoicos para compreender a racionalidade mais íntima do lado humano até chegar à
aceitação desse paralelo para alcançar a felicidade com isso vasculhando em si a paz interior
por meio da quietação da alma construindo nossa força interior obtendo a indiferença pelos
natureza.
da ira na busca por autocontrole com uma proposta de vida disciplinada fazendo o que é
estritamente necessário para cada um de nós de acordo com a personalidade de cada pessoa
Epicurismo
Essa filosofia constituída traz uma felicidade junto ao prazer, o desprezo e negação do
temor aos Deuses não possuindo uma investigação filosófica em si com foco apenas na
verdade ou ser humano sendo identificada mais como uma filosofia de relaxamento espiritual
e deslocada do grande foco filosófico da época que era a busca a verdade sobre todas as
coisas para atingir felicidade, consciência moral e espiritualidade, mas era voltada mais para
corpo então no momento da morte eles são espalhados sobre o mundo voltando para a
natureza e formando outros seres vivos assim fazendo com os Deuses de sua época não
fossem mais motivo de preocupação em agradá-los pois suas almas no pensamento Epicurista
mais aterrorizadora das coisas ruins nada mais é que o afastamento da vida quando nascemos
e fim dela quando morremos, em outras palavras, a morte nunca estará presente nem nas
nossas vidas e nem quando somos retirados dela pois as coisas más são produtos do que
sentimos e a morte nos priva de sentir alguma coisa quando não há mais vida em nós.
Prudência
O Epicurismo não recomenda uma vida só de prazeres e em uma relação também com
as virtudes Epicuro recomendava a prudência como o princípio ético primordial para todos os
outros e o mais elevado para o bem por isso sendo ela mais valiosa que a filosofia porque é a
fonte das virtudes ensinando que é impossível viver alegremente sem a prudência unida com
da vida prazerosa e a prudência deixando Epicuro claro que nunca nem é muito cedo ou tarde
para estudar filosofia pois ambos devem praticar aquilo que lhe traz felicidade.
A Ética Epicurista
Epicuro criou uma metodologia de pensamento para explicar a moral Grega sabendo
que para ele o bem mais profundo e íntimo do ser humano é o prazer como sendo o mais
valioso e o bem maior da vida argumentando que ela é única e satisfatória ou feliz
Porém como filosofia geral seguiu as teses materialistas de Demócrito e tentou mostrar
que a ação humana é livre pela existência dos átomos da alma não havendo uma
previsibilidade para quando uma atitude do ser humano iria se concretizar justamente porque
os átomos são formadores e não podem ser subdivididos da matéria do nosso ser existencial.
que vão se unindo ao corpo físico ou matéria relacionados com outros processos da vida
humana então todas as etapas de transformação do ser humano não nos dá a certeza de que
ação será feita por nós antes e depois de serem pensadas por que nossos átomos
De modo mais simples a ser explicado nosso comportamento não poderia ser
determinado com precisão o momento que ele se manifesta dessa maneira evitando o
determinismo do Estoicismo que dizia que tudo era determinado pela natureza onde
deveríamos aceitar quaisquer condições que viessem dela, mas com essa concepção
Epicurista o ser humano decidia voluntariamente ao qual matéria (corpo) queríamos nos
ligar, ou seja, qual atitude poderíamos mediante a formação de seu átomo (partículas ligada