TFC - GOMESf
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ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA
SECÇÃO DE ENSINO PRIMÁRIO
UIGE/2022
1
Autor: Gomes João Manuel
2
ÍNDICE
DEDICATÓRIA .......................................................................................................... iii
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. iv
RESUMO.................................................................................................................... v
ABSTRACT ................................................................................................................ vi
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
Conclusões .............................................................................................................. 29
Sugestões ................................................................................................................ 30
Bibliografia............................................................................................................... 31
Apêndice .................................................................................................................. 33
1
DEDICATÓRIA
iii
AGRADECIMENTOS
A minha querida mãe, Paulina Wimbo Chivangui, pela vida e pela educação
dada;
iv
RESUMO
v
ABSTRACT
vi
INTRODUÇÃO
Não ignoramos que pelas brincadeiras ocorre aprendizagem, mas o que nos
importa destacar é o impacto que elas têm, ou seja, a sua importância como um
recurso ao dispor do professor para a motivação e criação de um melhor ambiente
de aprendizagem.
1
Situação Problemática
O que fazer para devolver o lugar das actividades lúdicas nas aprendizagens
dos alunos?
2
Justificativo
Objecto do Estudo
Campo do Acção
Objectivo da Investigação
Perguntas Científicas
3
1. Será que os professores têm conhecimento da importância das actividades
lúdicas nas aprendizagens das crianças?
2. Será que os professores praticam actividades de jogos com as crianças?
3. Será que os professores cantam com as crianças?
4. Será que as famílias participam nas actividades lúdicas para aprendizagens
das crianças?
Tarefas de investigação
4
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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1.1. Comentários iniciais em volta do tema
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A actividade lúdica bem aplicada na pedagogia busca o aperfeiçoamento
constante do trabalho educativo. Sabe-se que o processo de ensino e aprendizagem
que se quer hoje é aquele que favorece a construção do conhecimento, no entanto,
é necessário dispor os aprendentes para que estejam motivados e activos na
participação das actividades educativas. Esta motivação permitirá que as crianças
possam criar, e enquanto criam, elas brincam e aprendem.
Esta questão coloca um desafio ao professor que lida com alunos do Ensino
Primário, pois, mais do que dos alunos, espera-se muito do professor que é o
promotor das actividades e da preparação dos alunos para a participação nas
actividades.
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1.2. A importância da motivação na aula
O que queremos destacar aqui pode ser uma coisa muito maior. Se ficarmos
a citar situações poderemos nunca terminar, só de citar, podemos mesmo dizer que
as escolas não estão ainda preparadas para esse desafio. Ora, particularizando a
Escola Primária do Dunga nº 1056, não há condições para a realização de uma aula
condigna. E os problemas rondam a partir da própria infra-estrutura que não chega a
reunir as condições exigidas.
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É verdade que a motivação não se restringe apenas nas actividades lúdicas,
pois, outros elementos como a merenda escolar participação na motivação das
crianças. Como já referimos na introdução, a falta de merenda, as dificuldades de
materiais escolares, as distâncias percorridas, as condições financeiras precárias
das famílias participam na desmotivação das crianças às aulas.
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1.3. As actividades lúdicas como forma de motivação e preparação da aula
O lúdico não se limita em uma certa etapa da aula. Não podemos dizer que o
professor deve motivar as crianças apenas no princípio da aula. A motivação
acompanha todo período da aula. É o professor que deve saber quando é
necessário motivar as crianças.
Também não se pode dizer que a motivação só tem lugar quando o professor
brinca com as crianças. Existem muitas formas de motivar os alunos, mas tudo
compete ao professor que lida e conhece bem os seus alunos.
Entretanto, o lúdico é apenas uma forma de motivação e ela pode ser usada
para a preparação da aula, isto é, para dispor os alunos a fim de receberem,
eficazmente, o fruto da interacção com o professor.
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A luz das intenções da escola nova, o aluno deve valorizar o seu papel activo
na participação da construção do seu conhecimento. Esse é o papel que coloca o
ensino activo nas tarefas do aluno. Com essa nova concepção o aluno torna-se mais
activo e participativo, motivado na busca de conhecimento.
Ao ponto em que chegamos, podemos também realçar que não cabe apenas
ao aluno estar motivado mas também ao próprio professor. O processo de ensino-
aprendizagem se realiza através desses dois interveniente directos (professor e
aluno). E a motivação compete aos dois. Não se pode pensar que o processo de
ensino-aprendizagem pode caminhar bem, quando apenas um dos elementos está
motivado.
11
1.4. Factores de insucesso escolar: a falta de jogos nas aprendizagens das
crianças
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Nota que trata de uma responsabilidade que cabe ao professor e que tem
repercussão no rendimento escolar dos alunos. O rendimento hoje em dia tem sido
alvo de muita reflexão, pois que muito deixa a desejar o sucesso dos nossos alunos.
Pode-se associar o rendimento escolar ao sucesso escolar, o oposto remete-nos ao
insucesso que, por sua vez, é habitualmente referenciado por analogia ao termo
sucesso.
Uma acção conjunta faz-se necessário, pois, a motivação dos alunos parte de
casa, a assistência e o ambiente com o qual vivem, a recepção da escola, condições
que favorecem o ensino e aprendizagem, e o professor, as técnicas utilizadas para
criar um bom ambiente de partilha. O jogo entra como um recurso que o professor
tem ao seu dispor para poder entreter os alunos e motiva-los para a aprendizagem.
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1.5. O papel da escola e do professor nas aprendizagens das crianças
Hoje a luz das tendências da Escola Nova, o papel do professor está cada
vez mais passivo em relação ao do aluno, pois, esta visão concebe o professor co,o
assistente e facilitador da aprendizagem. Isto não quer dizer, necessariamente, que
o professor seja inactivo, pois, esta visão concebe um professor dinâmico, criativo,
interventivo e estimulador do desenvolvimento cognitivo do aluno.
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ultrapassar as suas dificuldades específicas e alcançarem o objectivo comum –
melhorar a sua aprendizagem e os resultados escolares”
O professor que vai ficar em frente dos alunos deve reunir condições
profissionais que lhe permitem exercer bem o seu trabalho. A criatividade faz parte
dos perfis que se espera de um professor da primária.
“os pais são os principais educadores de seus filhos. E isso é assim porque
existe uma relação natural entre paternidade e educação. A paternidade
consiste em transmitir a vida a um novo ser. A educação é ajudar a cada filho a
crescer como pessoa, o que implica em proporcionar-lhes meios para adquirir e
desenvolver as virtudes, tais como a sinceridade, a generosidade, a
obediência, dentre muitas outras”.
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Assim, tanto o professor e a escola, quanto à família e a sociedade envolvem
aspectos socioculturais importantes para o processo de aprendizado da criança, e
elas devem trabalham juntas para melhor êxito nesta actividade. A “aprendizagem
não se restringe apenas ao âmbito escolar, demonstrado através de provas. Ela é
portanto, o fenómeno do dia-a-dia, que ocorre desde o inicio da vida” (FALCÃO, G.
M. 2003, p.19).
Por isso, todos devem dar a sua parcela de contribuição. Cada um, com o seu
conhecimento, seja ele empírico ou científico. Famílias e comunidade devem
corroborar e participar activamente das actividades propostas na escola trazendo
suas vivências do dia-a-dia. Quando os pais, comunidade, professores e todo
conjunto escolar participam juntos do processo de ensino-aprendizagem, o aprender
torna-se mais significativo para o aluno. Este se anima, gosta de ver a participação
dessas pessoas e ficam mais motivados e interagem com mais força.
A aula, como toda actividade humana que ocorre de modo formal por meio de
condições estabelecidas previamente, requer organização mental para sua
realização. Organizar-se para a acção é um ponto importante para o aumento da
probabilidade de sucesso de qualquer empreitada dessa natureza. Assim, se
queremos que haja êxito em nossas acções, temos de recorrer a um planeamento
eficaz, que possibilite a ocorrência delas com base em objectivos e metodologias.
Planejar, como sabemos, é uma actividade inerente ao ser humano. Quando alguém
pensa em viajar em um feriado começa a pensar em acções e condições
necessárias para que a viagem possa acontecer - meios de transporte, meios
financeiros, alimentação, estadia etc.
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Essa preparação começa com a escola, esta deve reunir as condições físicas
e ambientais que favoreçam a aprendizagem. A boa aprendizagem desenvolve-se
num ambiente calmo e sossegado. E para o nível infantil, um jardim, um campo de
jogos são necessários para as actividades dos pequenos.
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1.8. Algumas sugestões metodológicas para actividades lúdicas
Cabe ao docente estimular seus alunos através dos métodos lúdicos para que
tenham um efectivo e prazeroso aprendizado. É necessário o abandono da
estagnação tradicional dos instrumentos pedagógicos para que se forme um
melhor, e mais dinâmico, ambiente escolar.
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pois como afirma Vygotski, (2003, p. 38) “o brinquedo estimula a representação, a
expressão de imagens que evocam aspectos da realidade”.
19
CAPITULO II
METODOLOGIA APLICADA
20
2.1. Tipo de Pesquisa
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adequada das variáveis e dos métodos, são aspectos metodológicos que
consideramos, cuidadosamente, para o êxito desta investigação.
5 2 7 149 95 244 3 1 4 45 29 74
22
2.3. Métodos de investigação
Método teórico: através deste método, foi possível fazer-se de forma crítica a
análise bibliográfica de algumas obras que coincidem com o tema em investigação.
Pôs-se em disposição diferentes obras bibliográficas que foram aproveitadas e
assim coadunar as nossas ideias com as dos autores que já debruçaram sobre o
assunto em estudo ou que tenham tratado de assuntos similares.
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Observação: esta técnica permitiu-nos anotar as informações, olhar com
atenção e investigar com detalhes reais.
2.4. Variáveis
24
2.4.2. Variáveis dependentes
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CAPITULO III
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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3.1. Critério para apresentação, análise e discussão dos dados
PERGUNTA 1 Sim
Não
Será que os professores têm conhecimento da importância Nenhum
das actividades lúdicas nas aprendizagens das crianças? Alguns X
PERGUNTA 2 Sim
Não X
Será que os professores praticam actividades de jogos com Nunca
as crianças? Algumas
vezes
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Na terceira questão, “será que os professores cantam com as crianças?”
observamos que algumas vezes os professores cantam com as crianças..
PERGUNTA 3 Sim
Não
Nunca
Será que os professores cantam com as crianças? Algumas X
vezes
PERGUNTA 4 Sim
Não
Nunca X
Será que as famílias participam nas actividades lúdicas para Algumas
aprendizagens das crianças? vezes
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Conclusões
29
Sugestões
Relativamente às conclusões chegadas, sugerimos que:
1. Todos os professores tenham o conhecimento da importância das actividades
lúdicas nas aprendizagens das crianças;
2. Os professores possam praticar actividades de jogos com as crianças para a
motivação nas aprendizagens;
3. Os professores cantam sempre com as crianças, pois, é uma actividade que
predispõe o aluno e que ajuda na linguagem oral da criança;
4. As famílias possam participar nas actividades lúdicas para aprendizagens das
crianças.
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Bibliografia
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Prazer de Estudar. 9 ed. São Paulo:
Loyola. 1998.
ANTUNES, C. Uma nova concepção sobre o papel do brincar. Páginas abertas, ano
29, n.21. P.34-5, 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 258 f. Cortez Editora, São Paulo. 2006
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. Editora Ática, São Paulo, 2004
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APÊNDICE
33
GRELHA DE OBSERVAÇÃO DE AULA/2022
ESCOLA DE PESQUISA: Escola Primária do Dunga nº 1056
NOME DO OBSERVADOR: _______________________________
CLASSE: ______ TURMAS: __________ DATA:______/______/______.
PERGUNTA 1 Sim
PERGUNTA 2 Sim
Sempre
PERGUNTA 3 Sim
Sempre
PERGUNTA 4 Sim
Sempre
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