Encarte1 2013
Encarte1 2013
Encarte1 2013
Coordenação Geral
Ivan Salzo
Supervisão Geral
Luciana Costa Mota (2008 a 2010)
Fátima Pires de Almeida Oliveira (2007 a 2008)
Maria Rosa Gonçalves (2005 a 2008)
Revisão e Contribuições
Encartes 1 e 2: George Camargo
Encarte 3 (Avifauna): Maria Antonietta de Castro Pivatto
Encartes 1, 2, 3 e 4: José Guilherme Dias de Oliveira
O Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi realizado com recursos Orçamentários do
IBAMA e posteriormente ICMBio, recursos do Programa Pantanal do Ministério do Meio Ambiente e do Projeto
Corredores de Biodiversidade da Conservação Internacional
Ficha Técnica
Nome da Unidade de Conservação:
Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Coordenação Regional:
nº10 – Chapada dos Guimarães
Unidade Gestora:
Unidade Avançada de Administração e Finanças de Goiânia
Marcos Geográficos Referenciais dos Limites: Norte: interflúvio entre o córrego Água Doce
e o segundo tributário deste, na margem esquerda; Sul: tributários do rio da Prata; Leste:
borda Leste da Serra da Bodoquena; Oeste: parte florestada da borda Oeste da Serra da
Bodoquena.
Bioma: Cerrado
i
LISTA DE QUADROS
Quadro Página
Tabela 1: Geossítios do Geoparque Bodoquena-Pantanal 10
Tabela 2: Espécies do Cerrado 16
Tabela 3: Florestas Estacionais do Cerrado 19
Tabela 4: Áreas Protegidas por Categoria e por Bioma 26
Tabela 5: Unidades de Conservação no Mato Grosso do Sul 30
Tabela 6: Implicações Institucionais 35
LISTA DE FIGURAS
Figura Página
Figura 1: Faixa de Fronteira 3
Figura 2: UCs mais Próximas nos Países Limítrofes 6
Figura 3: Geoparques 18
Figura 4: Biomas 25
Figura 5: Divisão Hidrográfica Nacional 23
Figura 6: Principais Rios 24
Figura 7: Florestas Estacionais Deciduais em Unidades de Conservação do Cerrado 28
Figura 8: Gráficos de Áreas das Categorias de UCs e do Percentual de Área
mantido pelos Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal 33
Figura 9: Unidades de Conservação e Terras Indígenas do MS 34
LISTA DE ABREVIATURAS
AER Avaliação Ecológica Rápida
AGESUL Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos do Mato Grosso do Sul
AGRAER Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural do Mato Grosso
do Sul
ANA Agência Nacional de Águas
APA Área de Proteção Ambiental (não confundir com o Rio Apa)
APP Área de Preservação Permanente
ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico
CI Conservação Internacional
CIDEMA Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Integrados das Bacias
dos Rios Miranda e Apa
CNRH Conselho Nacional dos Recursos Hídricos
DEC Departamento de Engenharia e Comunicações
DSG Diretoria de Serviços Geográficos
EE Estação Ecológica
ENERSUL Empresa Energética do Mato Grosso do Sul
FCB Fundación para la Conservación del Bosque Chiquitano
FLONA Floresta Nacional
FUNAI Fundação Nacional do Índio
GEBIO Gerência de Biodiversidade do IMASUL
GEF Global Environment Fund
GO Goiás
IAGRO Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMBIO Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
ii
IMAP Antigo Instituto de Meio Ambiente Pantanal (foi substituído pelo
IMASUL: Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul)
IMASUL Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
MAB “Man and Biosphere”
ME antigo Ministério do Exército
MHNNKN Museo de Historia Natural Noel Kempff Mercado
MMA Ministério do Meio Ambiente
MN Monumento Natural
MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MS Mato Grosso do Sul
MT Mato Grosso
OEA Organização dos Estados Americanos
PARNA (ou PN) Parque Nacional
PE Parque Estadual
PMA Polícia Militar Ambiental
PNSB Parque Nacional da Serra da Bodoquena
PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
RB Reserva da Biosfera
RBMA Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
RDS Reserva de Desenvolvimento Sustentável
REFAU Reserva de Fauna
RESEX Reserva Extrativista
RL Reserva Legal
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
RVS Refúgio da Vida Silvestre
SBE Sociedade Brasileira de Espeleologia
SEMA Antiga Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (foi
substituída pela SEMAC: Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das
Cidades, do Planejamento, da Ciência e da Tecnologia)
SEMAC Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da
Ciência e da Tecnologia
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
TI Terra Indígena
TNC The Nature Conservancy
UC Unidade de Conservação
UNESCO Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura
WCS Wildlife Conservation Society
WWF World Wildlife Fund
iii
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Encarte 1 – Contextualização da UC
Neste encarte são abordadas as características do Parque Nacional da Serra da
Bodoquena, contextualizando-as nos cenários internacional, federal e estadual.
Em uma faixa de 150km ao longo dos limites do PNSB encontram-se seis UC nos
países vizinhos (Figura 2). Na Bolívia, o “Parque Nacional y Area Natural de Manejo
Integrado Otuquis” (FCBC/MHNNKM, 2003) encontra-se a cerca de 120km do PNSB.
No Paraguai (Catterson e Fragano, 2004), os mais próximos Parques Nacionais são
“Serranía San Luís” (140km), “Paso Bravo” (80km), “Bella Vista” (100km) e “Cerro
1
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
2
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
3
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Foram levantados alguns atos em vigor, celebrados entre o Brasil e o Paraguai antes
da criação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Embora nenhum deles tenha
relação direta com a Unidade, citam-se aqueles de potencial interesse aos gestores da
área. No sítio do Ministério das Relações Exteriores na internet (www.mre.gov.br)
poderá ser encontrado o texto integral dos Acordos citados abaixo.
- Acordo para a Conservação da Fauna Aquática nos Cursos dos Rios Limítrofes.
Celebrado em: 01/09/1994; Entrada em vigor: 06/12/1995; Decreto 1806 de 06/12/1996
Esse Acordo prevê a padronização das regras de exploração dos recursos pesqueiros
nos rios limítrofes, caso do Apa. Além disso, eventuais obras hidráulicas nesses rios
deverão ser precedidas pela preparação de um plano de ação conjunto e acompanhadas
de trabalhos de aqüicultura para a preservação do ciclo de vida das espécies aquáticas
afetadas pelas obras. Pelo Acordo, os dois países comprometem-se a não introduzir
espécies exóticas ou causar poluição nos rios fronteiriços. Prevê-se a constituição de um
grupo de trabalho para a viabilização do Acordo.
(http://www2.mre.gov.br/dai/pararios.htm)
4
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Estipula as normas para a exploração dos recursos ictíicos nos rios limítrofes.
(http://www2.mre.gov.br/dai/parg004.htm)
Reservas da Biosfera
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 1 (continuação)
Identificação do Interesse Localização
Geossítio
18. Pegadas de Geológico, paleontológico e cultural. Margem direita do Rio Nioaque,
Dinossauros Pegadas fósseis de diversos Fazenda Minuano, Município de
dinossauros em rochas sedimentares de Nioaque
idade jurássica.
19. Parque das Geológico, ecológico e paisagístico. Município de Bonito
Cachoeiras Cachoeiras formadas por tufas
calcárias e pequenas cavernas e
piscinas naturais.
20. Cachoeira Boca da Geológico, ecológico e paisagístico. Município de Bodoquena
Onça Tufas calcárias. Maior cachoeira do
Estado de Mato Grosso do Sul (156 m).
21. Nascentes do Rio Geológico, ecológico e paisagístico. Rio Sucuri, Município de Bonito
Sucuri Carbonatação e visibilidade da água.
22. Monumento Geológico, ecológico e paisagístico. Município de Bonito
Natural do Rio Tufas calcárias.
Formoso (Ilha do
Padre)
23. Recanto Ecológico Geológico, ecológico e paisagístico. Município de Jardim
Rio da Prata Tufas calcárias.
24. “Estrada Parque” Geológico, arqueológico, ecológico, Município de Corumbá
Pantanal Sul paisagístico e cultural. Lentes calcárias
fossilíferas na planície de inundação do
Rio Miranda, Estrada Parque (vestígios
arqueológicos e fossilíferos).
25. Fazenda Geológico, arqueológico, paisagístico e Fazenda Figueirinha, BR 262,
Figueirinha cultural. Sítio arqueológico com Corumbá/MS
inscrições petroglíficas.
26. Fazenda Salesianos Geológico, arqueológico, paisagístico e Estrada Parque, sopé da Morraria do
cultural. Sítio arqueológico com Urucum-Santa Cruz, Município de
inscrições petroglíficas. Corumbá
27. Proximidade ao Geológico e paisagístico. Visão da Estrada Olegário Maciel (MS- 382),
acesso à Aldeia geomorfologia da borda escarpada Município de Porto
São João oeste da Serra da Bodoquena. Murtinho
28. Borda Oeste da Geológico e paisagístico. Observação Estrada Olegário Maciel (MS- 382),
Serra da da borda oeste da Serra da Bodoquena. Município de Porto Murtinho
Bodoquena
29. Cachoeiras do Geológico e paisagístico. Município de Bonito
Aquidaban Tufas Calcárias.
30. Geossítio Morro do Geológico, paisagístico e cultural. Morro do Azeite, margem esquerda do
Azeite Rio Miranda, Município de Corumbá
31. Mina Laís, parte Geológico. Lavra do minério de ferro Município de Corumbá
sul da Morraria em depósito de tálus (Qc).
Urucum.
32. Fazenda Esperança Geológico e paisagístico. Vista parcial Rodovia BR-262, km 740, sentido
da Morraria Tromba dos Macacos. Corumbá
33. Morraria Urucum - Mina de Ferro e Manganês Geológico e Morraria Urucum-Santa Cruz,
Santa Cruz. paisagístico. Sedimentação química, Município de Corumbá
ambiente glácio-marinho. Reservas
minerais de hematita e itabirita
(terceira maior do Brasil) e manganês
pirolusita.
34. Mina Santana, Geológico e paisagístico. Mina Santana, Morraria
Morraria do Sedimentação química, ambiente do Rabichão, Município de Corumbá.
Rabichão gláciomarinho.
11
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 1 (continuação)
Identificação do Interesse Localização
Geossítio
35. Morro do Jacadigo Geológico e paisagístico. Município de Corumbá
Sedimentação química, ambiente
glácio-marinho. Reservas minerais de
hematita e itabirita (terceira maior do
Brasil) e manganês pirolusita.
36. Morro do Mel Geológico. Sedimentação química, Município de Corumbá
ambiente glácio-marinho. Mina ativa
de Ferro.
37. Fazenda Ressaca e Geológico. Afloramento de fosforito. Fazenda Ressaca, município de Bonito
Primavera
38. Parque Ecológico Geológico, paisagístico e cultural. Cacimba de Pedra, cidade de Corumbá
das Cacimbas Ocorrência de fósseis de Corumbella.
39. Parque Marina Geológico, paisagístico, histórico e Parque Marina Gatass, cidade de
Gatass cultural. Ocorrência de fóssil Cloudina Corumbá
(570 milhões de anos).
40. Escadinha e Geológico, paisagístico, histórico e Cidade de Corumbá, Centro
Mirante da XV cultural. Afloramento urbano da
Formação Xaraés.
41. Morraria Campo Geológico, paisagístico, histórico e Entre o Distrito de Morraria do Sul
dos Índios cultural. Afl oramento de (Município de Bodoquena) e o Posto
conglomerados da Formação Kadiwéu. Indígena Presidente Alves de Barros
(Município de Porto Murtinho)
42. Buraco das Geológico e paleontológico. Município de Jardim
Abelhas
43. Gruta do Urubu Rei Geológico. Município de Bodoquena
44. Balneário Geológico. Tufas calcárias. Balneário Municipal Presidente Corrêa,
Municipal Município de Bodoquena
Presidente Corrêa
45. Estância Li Geológico. Evidência do fechamento Município de Bonito
da Bacia Corumbá e formação da
cadeia de montanhas (Faixa de
Dobramentos Paraguai).
46. Estância Mimosa Geológico e paisagístico. Tufas Estrada MS-178 Bonito- Bodoquena
calcárias.
47. Rio do Peixe Geológico e paisagístico. Tufas Estrada MS-178 Bonito- Bodoquena
calcárias.
48. Mineração Hori Geológico Paredões do Calcário Estrada MS-178 Bonito- Bodoquena
Tamengo.
49. Tufas calcárias Geológico. Tufas calcárias fossilíferas, Estrada Olegário Maciel MS- 382,
com ocorrências de impressões de Município de Bonito
folhas.
50. Nascentes e grutas Geológico e paisagístico. Tufas Município de Bonito
Ceita Core calcárias.
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 2: para alguns grupos de seres vivos, lista-se o número de espécies registradas no
Brasil, quantas delas ocorrem no Cerrado e a quantidade encontrada somente no Cerrado
(endêmicas), citando-se a fonte consultada. Não se trata de trabalhos almejando compilar e
quantificar espécies descritas no Brasil e no Cerrado, mas de estudos que utilizaram e citaram
dados de publicações anteriores.
Grupo N° de Espécies N° de Espécies no Endêmicas Referência
no Brasil Cerrado
Anfíbios 776 141 42 Uetanabaro et al., 2007
Répteis 641 185 31 Uetanabaro et al., 2007
Aves 1690 837 36 Garcia e Marini, 2005
Mamíferos 524 195 18 Rocha e Dalponte, 2006
Plantas Vasculares 55.000 (1) 11.046(2) (1)Giulietti et al., 2005
(2)Rossato et al., 2008 (2)
“Cerrado” pode significar uma área coberta com poucas árvores cercadas por um
emaranhado de arbustos e ervas, em geral deciduais, sujeitos à alta incidência de luz e a
estações secas bem definidas. Tratado como bioma, o Cerrado refere-se a um grande
espaço geográfico onde predominam essas características, mas que também abrange
regiões cuja cobertura vegetal e condições físicas seguem outras conformações (Brasil -
MMA/MPOG/IBGE, 2004).
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Encarte 1- Contextualização da UC
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Encarte 1- Contextualização da UC
Bacias Hidrográficas
Carste
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
suscetíveis às ações cársticas” (Lino & Allievi, 1980). As cavidades secas são pouco
freqüentes em comparação com outras províncias espeleológicas do Brasil (Sallun Filho
et al., 2004). Até 2008, estavam cadastradas na Sociedade Brasileira de Espeleologia
177 cavidades na Serra da Bodoquena, das quais menos da metade encontravam-se
topografadas (Sallun Filho & Karmann, 2007; SBE, 2008).
A ação corrosiva das águas da chuva sobre as rochas libera carbonatos que são
responsáveis pelo gosto salobro e pela alta capacidade incrustante do calcário dissolvido
na água encontrada na Serra da Bodoquena. A deposição dos carbonatos em tufas
calcárias no decorrer da drenagem é responsável pela formação de piscinas naturais e
cachoeiras, resultando em uma paisagem rara no território nacional. As tufas permitem
estudos paleoclimáticos e paleohidrológicos, além de apresentar registros fósseis. “Em
praticamente todas drenagens que cortam o planalto, há formação de tufas calcárias, o
que torna o relevo do Planalto da Bodoquena distinto das demais áreas cársticas
brasileiras. No mundo, este conjunto de tufas calcárias talvez seja superado, em beleza e
tamanho, apenas pelos depósitos de tufas do Parque Plitivice na Croácia, reconhecido
como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO” (Boggiani et al., 1999, p.3).
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
O Cerrado, onde se observou a maior taxa de devastação por espaço de tempo, reúne
quase 10% da área total de unidades federais de proteção integral, o que corresponde a
aproximadamente 1,7% da superfície desse bioma. A zona costeira, que não é
exatamente um bioma, possui em torno de 4% da área de unidades de conservação de
proteção integral administradas pelo ICMBio, sendo que duas delas, situadas no Amapá,
incluem 68% da área total das 19 Unidades de Conservação Costeiras. A Mata Atlântica
e a Caatinga, os biomas com o histórico mais antigo de antropização ligada ao
colonialismo mercantil, incluem quase 3% cada um da área total protegida
integralmente pelo ICMBio no Brasil, ou menos de 2% da área total de um ou outro
desses biomas. Pantanal e Campos Sulinos, cuja colonização esteve ligada à pecuária
extensiva (hoje, uma atividade sem o apelo econômico de outrora) apresentam
percentuais, seja de proteção integral, seja de superfície ante o total das Unidades de
Conservação de Proteção Integral, inferiores a 1% (Tabela 4).
25
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 4: Para os biomas especificados nas colunas, são listadas as áreas de cada categoria
de unidade de conservação federal de proteção integral (linha “Área protegida (ha)”), o
percentual que a área da categoria no bioma representa sobre a área total da categoria no Brasil
(linha “%Categoria”) e o percentual da área da categoria no bioma sobre a área total de proteção
integral federal (linha “%Total PI”). Por exemplo, os Parques Nacionais do Bioma Amazônia
possuem área de 19.211.359 ha, que equivale a 79,26% da área total de 24.236.909 ha dos
Parques Nacionais brasileiros e a 54,365% da área de 35.337.704 ha das Unidades de
Conservação Federais de Proteção Integral.
Categoria Bioma Amazônia Caatinga Campos Cerrado Mata Pantanal Zona TOTAL
Sulinos Atlântica Costeira Categoria
Parque Área 19.211.359 830.699 34.400 2.298.956 761.849 135.000 964.646 24.236.909
Nacional protegida
(ha)
%Categoria 79,26 3,43 0,14 9,49 3,14 0,56 3,98 100,00
%Total PI 54,365 2,351 0,097 6,506 2,156 0,382 2,730 68,587
Estação Área 5.685.099 125.004 11.000 1.081.394 25.640 11.200 37.784 6.977.121
Ecológica protegida
(ha)
%Categoria 81,48 1,79 0,16 15,50 0,37 0,16 0,54 100,00
%Total PI 16,088 0,354 0,031 3,060 0,073 0,032 0,107 19,744
Reserva Área 3.358.635 1.100 - 3.460 159.992 - 414.448 3.937.635
Biológica protegida
(ha)
%Categoria 85,30 0,03 - 0,09 4,06 - 10,53 100,00
%Total PI 9,504 0,003 - 0,010 0,453 - 1,173 11,143
Refúgio Área - - - 128.521 39.986 - 1.036 169.543
da Vida protegida
Silvestre (ha)
%Categoria - - - 75,80 23,58 - 0,61 100,00
%Total PI - - - 0,364 0,113 - 0,003 0,480
Monumen Área - - - - 16.496 - - 16.496
to Natural protegida
(ha)
%Categoria - - - - 100,00 - - 100,00
%Total PI - - - - 0,047 - - 0,047
TOTAL Área 28.255.093 956.803 45.400 3.512.331 1.003.963 146.200 1.417.914 35.337.704
Bioma protegida
(ha)
%Total PI 79,95735 2,707598 0,128475 9,93933 2,841053 0,413722 4,012468 100,00
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Os ambientes do Parque inserem-se em uma região onde a paisagem ainda não foi
totalmente descaracterizada. Portanto, há conectividade entre a Área de Preservação
Permanente (APP) do Rio Formoso, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, o
Monumento Natural do Rio Formoso e as RPPN São Geraldo e Fazenda da Barra. A
proximidade do Monumento Natural Gruta do Lago Azul, separado do Parque por um
pasto a uma distância inferior a um quilômetro, permite considerar as duas UCs como
interligadas. O rio da Prata nasce em um banhado e, por meio de suas matas ciliares, é
possível uma conexão com a RPPN Fazenda Cabeceira do Prata. De maneira análoga, é
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Em um território de 358.158,7 Km², o Mato Grosso do Sul (MS) apresenta três dos
seis biomas brasileiros: Cerrado (218.476,80 Km²), Pantanal (89.539,68 Km²) e Mata
Atlântica (50.142,22 Km²), cobrindo 61%, 25% e 14% desse Estado, respectivamente.
Com área de 76.481 ha (764,81Km²), o PNSB cobre aproximadamente 0,2% da
superfície do Estado e 0,3% do bioma Cerrado sul-matogrossense.
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
acessá-lo, mas não possui área no MS. Os Parques Municipais correspondem a cerca de
3% da área total desse tipo de UC, no MS (Tabela 5).
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 6: Instituições com atuação no Parque Nacional da Serra da Bodoquena, bem como o
potencial de relacionamento com a administração e gestão na referida unidade de conservação.
Instituição Resumo da Atuação Implicações Positivas Implicações Negativas
Agência de Proporciona assistência Pode contribuir para a A implantação de
Desenvolvimento Agrário e técnica aos pequenos melhoria da qualidade de assentamento na área do
Extensão Rural - AGRAER produtores rurais, inclusive vida das comunidades dos entorno do PNSB pode
assentados. assentamentos da Zona de acarretar o aumento de caça e
Amortecimento (ZA) do extrativismo na Unidade, o
PNSB. Pode ser parceiro na que deve ser evitado pela
educação das comunidades AGRAER mediante medidas
sobre a importância do educativas e fiscalizatórias.
PNSB, trabalhando junto
com o ICMBIO para que a
Unidade se transforme em
um fator de melhoria da
qualidade de vida das
comunidades e
transformando assentados
em aliados na luta pela
conservação.
Agência Estadual de Defesa Controle de doenças em Atua em todas as fazendas e Caso haja desconhecimento
Sanitária Animal e Vegetal - criações comerciais e de possui um bom banco de ou descumprimento do
IAGRO pragas em lavouras. dados sobre a ocorrência de estabelecido pela Instrução
doenças e pragas na região. Normativa Ibama nº 141, de
19 de dezembro de 2006, que
regulamenta o controle e o
manejo ambiental da fauna
sinantrópica nociva.
35
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 6 (continuação)
Instituição Resumo da Atuação Relações Positivas Implicações Negativas
Polícia Militar Ambiental - Divisão da Polícia Militar Atua supletivamente ao A inexistência de parceria
PMA especializada na repressão IBAMA e ao ICMBio na entre instituições
dos crimes e infrações área ambiental, fornecendo impossibilita o
ambientais segurança em operações desenvolvimento de medidas
arriscadas e fiscalizações de preventivas, o que enseja
rotina aproximação para
desenvolvimento de ações
conjuntas.
Promotorias de Justiça Órgãos do Ministério Além de serem órgãos As demandas do MPE podem
Público Estadual bastante respeitados pela sobrecarregar a equipe do
encarregados promover a comunidade, apóiam o PNSB, o que enseja a
defesa do meio ambiente no ICMBIO legalmente, aproximação das instituições
âmbito extra-judicial ou fiscalizando-o inclusive. no sentido de atuar com
judicial medidas preventivas e em
parceria nas repressivas.
Agência Estadual de Gestão Responsável pela gestão das A pavimentação das O não-atendimento da
de Empreendimentos do grandes obras estaduais rodovias MS-178 e MS-382 legislação referente ao
Mato Grosso do Sul - prevista na agenda do órgão licenciamento ambiental de
AGESUL melhorará a infra-estrutura empreendimentos,
viária e o acesso ao parque. principalmente aquela
relativa à Unidades de
Conservação, pode acarretar
em danos ao PNSB.
Empresa Energética do Mato A concessionária de energia É prestadora de serviço Considerando que uma
Grosso do Sul - ENERSUL elétrica do estado de Mato público cujos funcionários parcela dos incêndios
Grosso do Sul é uma tem grande trânsito junto às florestais na zona de
empresa de economia mista. comunidades interiorizadas. amortecimento é causada
Podem atuar na transmissão pela limpeza das linhas de
de informações a respeito de transmissão ou por avarias
ocorrências tais como das mesmas, a entidade deve
incêndios na zona de adotar as medidas
amortecimento do parque. preventivas devidas à evitar
prejuízos ao PNSB.
Consórcio Intermunicipal O é uma associação entre É a entidade responsável
para o Desenvolvimento diversas prefeituras pela articulação para a
Integrado das Bacias dos municipais contidas nas duas formação do Comitê de
Rios Miranda e APA - bacias. Bacia Hidrográfica do rio
CIDEMA Miranda, o primeiro a ser
formado no Mato Grosso do
Sul
Fundação Nacional do Índio É o órgão de maior presença Trata-se de importante Considerando que a
– FUNAI (Coordenação na Terra Indígena Cadiuéu. parceiro para qualquer instituição possui carência de
Regional) trabalho que envolva as pessoal e recursos e
comunidades indígenas apresenta dificuldade de
conter o uso do fogo na terra
indígena, devem ser adotadas
medidas de fortalecimento
institucional de modo à evitar
prejuízo ao PNSB.
36
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
Tabela 6 (continuação)
Instituição Resumo da Atuação Relações Positivas Implicações Negativas
Instituto Nacional de Responsável pela maior Contribui para a resolução Considerando que, por vezes,
Colonização e Reforma parte dos projetos de dos conflitos agrários e para as dificuldades enfrentadas
Agrária – INCRA assentamento no Mato a desconcentração da posse pela população assentada são
(Superintendência Regional) Grosso do Sul. da terra. a causa do abandono ou da
venda de lotes e que os
projetos de assentamento
exigem análise técnica
escorreita, inclusive em
observância ao licenciamento
ambiental, a instituição deve
adotar as medidas
administrativas devidas a se
evitar possíveis prejuízos ao
PNSB.
Exército Brasileiro Responsável pela defesa Pode fornecer apoio
(Comando Militar do Oeste) nacional e possui poder de logístico na realização de
polícia na faixa de fronteira.
expedições a regiões remotas
do Parque Nacional, bem
como atuar repressivamente
em parceria com órgãos de
segurança pública..
Universidades Constituem-se em centros de As pesquisas contribuem O acesso ao PNSB sem a
ensino superior e pesquisa para o manejo adequado e devida orientação
(básica e aplicada) sustentável da reserva e educacional, inclusive no
entorno, por ampliarem o caso de uso de metodologia
conhecimento sobre diversos mal planejada e/ou
aspectos da história natural executada, pode ensejar
da Serra da Bodoquena danos às populações e
poluição, o que enseja
planejamento das ações no
interior da unidade de
conservação.
37
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Encarte 1- Contextualização da UC
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da União. Brasília, DF, 3 mai. 1979. Disponível em:
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Oficial da União. Brasília, DF. 16 set. 1965. Disponível
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13. BRASIL. Lei nº9.871, de 23 de novembro de 1999. Estabelece prazo para as ratificações de
concessões e alienações de terras feitas pelos Estados na faixa de fronteira, e dá outras
providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 nov. 1999. Disponível em
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14. BRASIL. Lei nº9985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1 , incisos I, II, III
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Encarte 1- Contextualização da UC
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