Tabela Primitivas

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Análise Matemática I
Engas Ambiental, Civil, Electrotécnica, Informática e Mecânica

Primitivas Imediatas
Sejam f e g duas funções contı́nuas num intervalo I, k uma constante e C uma constante arbitrária.
Z
f (x) dx = F (x) + C ⇔ F 0 (x) = f (x), ∀x ∈ I.

Considerando domı́nios adequados,

Z Z
kdx = kx + C; f 0 (x) tanh[f (x)] dx = ln | cosh[f (x)]| + C;

Z Z Z Z
[f (x) ± g(x)] dx = f (x) dx ± g(x)dx + C; f 0 (x)cotgh [f (x)] dx = ln | sinh[f (x)]| + C;

Z Z Z
k f (x) dx = k f (x) dx + C; f 0 (x)sech2 [f (x)] dx = tanh[f (x)] + C;

Z Z
[f (x)]n+1
0
f (x)[f (x)] dx =n
+C n 6= −1; f 0 (x)cosech2 [f (x)] dx = −cotgh [f (x)] + C;
n+1
Z Z
f 0 (x)
dx = ln |f (x)| + C; f 0 (x)sech [f (x)] tanh[f (x)] dx = −sech[f (x)] + C;
f (x)
Z Z
0 f (x) af (x)
f (x)a dx = + C, a > 0; f 0 (x)cosech [f (x)]cotgh[f (x)] dx = −cosech[f (x)] + C;
ln a
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x) sin[f (x)] dx = − cos[f (x)] + C; p dx = arcsin[f (x)] + C;
1 − f 2 (x)
Z Z
0 f 0 (x)
f (x) cos[f (x)] dx = sin[f (x)] + C; −p dx = arccos[f (x)] + C;
1 − f 2 (x)
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x) tan[f (x)] dx = −ln |cos[f (x)]| + C; dx = arctan[f (x)] + C;
1 + f 2 (x)
Z Z
0 f 0 (x)
f (x)cotg[f (x)] dx = ln |sin[f (x)]| + C; − dx = −arccotg[f (x)] + C;
1 + f 2 (x)
Z Z
0 f 0 (x)
f (x)sec[f (x)] dx = ln |sec[f (x)] + tan[f (x)]| + C; p dx = arc sec[f (x)] + C;
f (x) f 2 (x) − 1
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x)cosec[f (x)] dx = ln |cosec[f (x)] − cotg[f (x)]| + C; − p dx = arccosec[f (x)] + C;
f (x) f 2 (x) − 1
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x)sec2 [f (x)] dx = tan[f (x)] + C; p dx = argsinh[f (x)] + C;
1 + f 2 (x)
Z Z
0 2 f 0 (x)
f (x)cosec [f (x)] dx = −cotg[f (x)] + C; p dx = argcosh[f (x)] + C;
f 2 (x) − 1

1
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x)sec[f (x)] tan[f (x)] dx = sec[f (x)] + C; dx = argtanh[f (x)] + C;
1 − f 2 (x)
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x)cosec[f (x)]cotg[f (x)] dx = −cosec[f (x)] + C; − dx = −argcotgh[f (x)] + C;
1 − f 2 (x)
Z Z
0 f 0 (x)
f (x) sinh[f (x)] dx = cosh[f (x)] + C; p dx = −argsech[f (x)] + C;
f (x) 1 − f 2 (x)
Z Z
f 0 (x)
f 0 (x) cosh[f (x)] dx = sinh[f (x)] + C; p dx = −argcosech[f (x)] + C.
f (x) 1 + f 2 (x)

Primitivas por partes


Sejam f uma função contı́nua num intervalo I e g uma função continuamente diferenciável em I.
Z Z Z µZ ¶
f (x) g(x) dx = f (x) dx g(x) − f (x) dx g 0 (x)dx.

Primitivas de Produtos de Funções Trigonométricas com Ângulos Diferentes

• Produtos envolvendo sin(ax) e sin(bx).


Utiliza-se a fórmula:
1
sin(ax) sin(bx) = [cos ((a − b)x) − cos ((a + b)x)]
2
• Produtos envolvendo cos(ax) e cos(bx).
Utiliza-se a fórmula:
1
cos(ax) cos(bx) = [cos ((a − b)x) + cos ((a + b)x)]
2
• Produtos envolvendo sin(ax) e cos(bx).
Utiliza-se a fórmula:
1
sin(ax) cos(bx) = [sin ((a − b)x) + sin ((a + b)x)] .
2

2
Primitivas de Potências de Funções Trigonométricas

• Potências de expoente ı́mpar de sen , cos , sh , ch .


Destaca-se uma unidade à potência ı́mpar e o factor resultante passa-se para a cofunção através das fórmulas
fundamentais.

sen2 x + cos2 x = 1 ch2 x − sh2 x = 1


Z Z Z
Ex: sen2m+1 x dx = sen2m x senx dx = (1 − cos2 x)m senx dx

Desenvolvendo o binómio, obtém-se uma soma de primitivas imediatas.


• Potências de expoente par de sen , cos , sh , ch .
Passam-se ao arco duplo através das fórmulas:

1 − cos(2x) 1 + cos(2x)
sen2 x = cos2 x =
2 2

ch(2x) − 1 ch(2x) + 1
sh2 x = ch2 x =
2 2
Z Z µ ¶m
1 − cos(2x)
Ex: sen2m x dx = dx , donde desenvolvendo o binómio, obtém-se uma soma de
2
potências ı́mpares e pares.

• Potências de tgx e cotgx (expoentes pares ou ı́mpares).


Destaca-se tg2 x(cotg2 x) e passa-se para sec2 x − 1(cosec2 x − 1) , obtendo-se, deste modo, uma primitiva
do tipo um .u0 e outra potência da mesma função com o expoente diminuı́do de duas unidades, a que se
dará o mesmo tratamento.
Z Z Z
m m−2
¡ 2 ¢ ¡ m−2 ¢
Ex: tg x dx = tg x sec x − 1 dx = tg x sec2 x − tgm−2 x dx .

• Potências de expoente par de sec e cosec .


Destaca-se sec2 x(cosec2 x) e passa-se o outro factor para tgx(cotgx) através da relação sec2 x = 1 +
tg2 x(cosec2 x = 1 + cotg2 x) obtendo-se deste modo uma soma de primitivas imediatas.
Z Z Z
Ex: sec2m x dx = sec2m−2 x sec2 x dx = sec2 x(1 + tg2 x)m−1 dx , donde desenvolvendo o binómio,
obtém-se uma soma de primitivas imediatas.
• Potências de expoente ı́mpar de sec e cosec .
Destaca-se sec2 x(cosec2 x) e primitiva-se por partes a partir deste factor.
Z Z
1 m−2
Ex: secm x dx = tgx secm−2 x + secm−2 x dx .
m−1 m−1

3
Primitivas de Funções Racionais
f (x)
Consideremos a fracção racional , isto é, um quociente de polinómios inteiros (com raı́zes diferentes,
g(x)
pois se tiverem raı́zes iguais, podemos simplificar a fracção).
Para calcular a primitiva de uma tal função procede-se como se segue:
1. Se o grau do numerador for maior ou igual ao grau do denominador efectua-se a divisão de f (x) por g(x) .
Vem então:
f (x) = g(x)Q(x) + R(x)
e portanto
f (x) R(x)
= Q(x) +
g(x) g(x)
R(x)
onde Q(x) tem uma primitiva imediata e em o grau do numerador é menor que o grau do denominador,
g(x)
dizendo-se então uma fracção própria.
2. Decompõe-se o denominador da fracção própria em factores. Os factores obtidos são da forma:

(x − a)α no caso de a ser uma raiz real, de g(x) , de multiplicidade α e


£ ¤β
(x − p)2 + q 2 no caso de p + qi ser uma raiz complexa, de g(x) , de multiplicidade β .

3. Decompõe-se a fracção própria numa soma de elementos simples, de acordo com os factores obtidos no
ponto anterior:

• Cada factor do tipo (x − a)α dá origem aos elementos simples:

A1 A2 Aα
, , ... , ,
(x − a)α (x − a)α−1 (x − a)

com A1 , A2 , . . . , Aα constantes a determinar.


£ ¤β
• Cada factor do tipo (x − p)2 + q 2 dá origem aos elementos simples:

P1 x + Q1 P2 x + Q2 Pβ x + Qβ
β
, β−1
, ... , ,
[(x − p)2 + q2 ] [(x − p)2 + q2 ] [(x − p)2 + q 2 ]

com P1 , Q1 , P2 , Q2 , . . . , Pβ , Qβ , constantes a determinar.

4. Cálculo dos coeficientes relativos a factores do tipo (x − a)α , sendo

R(x) R(x)
= .
g(x) h(x)(x − a)α
· ¸
R(x)
• se α = 1 , vem A1 =
h(x) x=a
• se α > 1 as constantes determinam-se pelo Método dos coeficientes indeterminados.
£ ¤β
5. Cálculo dos coeficientes relativos a factores do tipo (x − p)2 + q 2 ,
As constantes determinam-se pelo Método dos coeficientes indeterminados.

4
Primitivas por substituição
Sejam a, b, c e d constantes reais. A notação FR(∗) indica que se trata duma função racional, (envolvendo
apenas somas, diferenças, produtos e quocientes), de ∗ .

Tipo de função Substituição


1
1. k
, k ∈ IN , k > 1 1. x = a tgt
(x2 + a2 )
P (x) b
2. k
, k ∈ IN , k > 1 , 2. ax + =t
(ax2 + bx + c) 2
b2 − 4ac < 0

P (x)
3. k
, k ∈ IN , k > 1 , 3. x = p + qt
[(x − p)2 + q 2 ]
xk−1
4. ,k∈Q 4. xk = at
x ± a2
2k

5. FR (arx , asx , . . .) 5. amx = t , onde m = m.d.c.(r, s, . . .)

6. FR (loga x) 6. t = loga x
à µ ¶p µ ¶r !
ax + b q ax + b s ax + b
7. FR x, , ,... 7. = tm , onde m = m.m.c.(q, s, . . .)
cx + d cx + d cx + d
³ p r
´
7.1 FR x, (ax + b) q , (ax + b) s , . . . 7.1 ax + b = tm , onde m = m.m.c.(q, s, . . .)
³ p r
´
7.2 FR x, x q , x s , . . . 7.2 x = tm , onde m = m.m.c.(q, s, . . .)
¡ √ ¢ a a a
8. FR x, a2 − b2 x2 8. x= sent ou x = cos t ou x = tht
b b b
¡ √ ¢ a a
9. FR x, a2 + b2 x2 9. x = tgt ou x = sht
b b
¡ √ ¢ a a
10. FR x, b2 x2 − a2 10. x = sect ou x = cht
b b
¡ √ √ ¢ a a
11. FR x, x, a − bx 11. x = sen t ou x = cos2 t
2
b b
¡ √ √ ¢ a 2
12. FR x, x, a + bx 12. x = tg t
b
¡ √ √ ¢ a 2
13. FR x, x, bx − a 13. x = sec t
b
¡ √ ¢ √ √
14. FR x, ax2 + bx + c 14. se a > 0 faz-se ax2 + bx + c = x a + t
√ √
se c > 0 faz-se ax2 + bx + c = c + tx

se ax2 + bx + c = a (x − r1 ) (x − r2 )

faz-se ax2 + bx + c = (x − r1 ) t
p m+1
15. xm (a + bxn ) q 15. se ∈ ZZ faz-se a + bxn = tq
n
m+1 p
se + ∈ ZZ faz-se a + bxn = xn tq
n q

5
16. FR(senx, cos x) 16.

16.1 FR é ı́mpar em senx , isto é, 16.1 cos x = t


FR(−senx, cos x) = −FR(senx, cos x)
16.2 FR é ı́mpar em cos x , isto é, 16.2 senx = t
FR(senx, − cos x) = −FR(senx, cos x)
16.3 FR é par em senx e cos x , isto é, 16.3 tgx = t
π
FR(−senx, cos x) = FR(senx, cos x) e donde, supondo x ∈]0, [
2
t 1
FR(senx, − cos x) = FR(senx, cos x) senx = √ , cos x = √
1+t 2 1 + t2
x
16.4 noutro caso, ou até nos anteriores 16.4 tg = t donde,
2
2t 1 − t2
senx = , cos x =
1 + t2 1 + t2
17. FR(sen(mx), cos(mx)) 17. mx = t
18. FR(ex , shx, chx) 18. x = log t
19. FR(shx, chx) 19.

19.1 FR é ı́mpar em shx 19.1 chx = t


19.2 FR é ı́mpar em chx 19.2 shx = t
19.3 FR é par em shx e chx 19.3 thx = t donde,
t 1
shx = √ , chx = √
1−t 2 1 − t2
x
19.4 noutro caso, ou até nos anteriores 19.4 th = t donde,
2
2t 1 + t2
shx = 2
, chx =
1−t 1 − t2
20. FR(sh(mx), ch(mx)) 20. mx = t

Observações: Nas regras 2 e 3, P (x) é um polinómio de grau inferior a 2k .


Quando pse efectua uma substituição, aparece frequentemente
p uma expressão
do tipo f 2 (t) . No caso geral terá de se escrever f 2 (t) = |f (t)| .

No entanto convencionamos que, caso não seja indicado o domı́nio de f , e como a única alteração que se
pode produzir é a da alteração do sinal, consideramos sempre o sinal + em tais casos.

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