23.11 Pré Projeto Hanseníase PRONTO
23.11 Pré Projeto Hanseníase PRONTO
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CURSO DE ENFERMAGEM
Ananindeua
2020
ANA PAULA DALMACIO CHAGAS
CARLA CAROLINE MOTTA CASTILHO
RAISSA MAYARA SILVA CASTRO
Ananindeua
2020
ANA PAULA DALMACIO CHAGAS
CARLA CAROLINE MOTTA CASTILHO
RAISSA MAYARA SILVA CASTRO
Banca Examinadora:
1 INTRODUÇÃO 4
2 JUSTIFICATIVA 6
3 PROBLEMÁTICA 7
4 OBJETIVOS 9
4.1 Gerais 9
4.2 Específicos 9
5 REFERENCIAL TEÓRICO 10
5.1 Aspectos Gerais Da Hanseníase 10
5.2 Diagnóstico 12
5.3 Tratamento 14
5.4 O papel da enfermagem mediante crianças e adolescentes
menores de 15 anos portadoras de Hanseníase 15
6 MÉTODO 18
6.1 Delineamento do estudo 18
6.2 Procedimentos metodológicos 18
6.2.1 Etapa 1 - Elaboração da pergunta norteadora 18
6.2.2 Etapa 2 - Busca na literatura 19
6.2.3 Etapa 3 - Coleta de dados 19
6.2.4 Etapa 4 - Definição de informações a serem extraídas dos artigos
selecionados 20
6.2.5 Etapa 5 - Análise e interpretação do resultado 20
6.2.6 Etapa 6 - Aspectos éticos 20
REFERÊNCIAS 21
APÊNDICE A - CRONOGRAMA 23
APÊNDICE B - ORÇAMENTO 24
ANEXO - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS (Validado
por Ursi, 2005) 25
4
1. INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 PROBLEMÁTICA
os estudos, podendo levar o indivíduo até a desistência das aulas por conta de
tratamento, discriminação e preconceito, sendo importante um cuidado maior da
enfermagem com portadoras de hanseníase nessa faixa etária.
A carência de divulgação de informações sobre a hanseníase o qual cabe aos
profissionais de saúde, ocasiona um grande déficit de conhecimento perante a
população sobre o seu contágio, manifestações clínicas e sua evolução, ajudando a
insistência sobre a falta do conhecimento e assim o aumento de preconceito que
poderia ser diminuído (ANTUNES; CARDOSO, 2015).
A experiência de quem vive a hanseníase é marcada por mudanças no fluxo
cotidiano das atividades rotineiras como as: domésticas, culturais, economicamente
produtivas e de lazer, pois se nota que as manifestações clínicas da doença, os efeitos
da medicação e o preconceito sofrido foram as maiores dificuldades enfrentadas, e
estas afetam tais atividades (MELO, 2017)
Um caso especial é a atenção que deve ser oferecida a criança e adolescente,
pois estes necessitam de uma assistência holística, e principalmente voltada para as
suas necessidades, o que em muitos casos não ocorre por intermédio da
enfermagem, que não apresenta preparo para lidar com determinadas situações
psicossociais. Portanto, se faz imprescindível uma prática assistência integral efetiva
a criança e adolescente, com ênfase na promoção da saúde, no sentido de evitar que
essa doença provoque mudanças significativas em sua vida, dificultando na
construção de sonhos e realizações. (FIGUEIREDO et al., 2018; MELO, 2017)
Partindo disto, surgiu o seguinte questionamento: Quais são os cuidados que a
equipe de enfermagem deve prestar as crianças portadoras de hanseníase?
9
4 OBJETIVOS
4.1 Geral
4.2 Específicos
5 REFERENCIAL TEÓRICO
laboratoriais negativos não afastam o diagnóstico clínico. Atenção deve ser dada aos
casos com manchas hipocrômicas grandes e dispersas, ocorrendo em mais de um
membro, ou seja, lesões muito distantes, pois pode se tratar de um caso de
hanseníase dimorfa macular (forma multibacilar); nesses casos, é comum o paciente
queixar-se de formigamentos nos pés e mãos, e/ou câimbras, e na palpação dos
nervos frequentemente se observa espessamentos. (BRASIL, 2010)
A Hanseníase tuberculoide (paucibacilar) é a forma da doença em que o
sistema imune da pessoa consegue destruir os bacilos espontaneamente. Assim
como na hanseníase indeterminada, a doença também pode acometer crianças (o
que não descarta a possibilidade de se encontrar adultos doentes), tem um tempo de
incubação de cerca de cinco anos, e pode se manifestar até em crianças de colo, onde
a lesão de pele é um nódulo totalmente anestésico na face ou tronco (hanseníase
nodular da infância). (BRASIL, 2010)
Na Hanseníase dimorfa (multibacilar) caracteriza-se, geralmente, por mostrar
várias manchas de pele avermelhadas ou esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal
delimitadas na periferia, ou por múltiplas lesões bem delimitadas semelhantes à lesão
tuberculóide, porém a borda externa é esmaecida (pouco definida). Há perda parcial
a total da sensibilidade, com diminuição de funções autonômicas (sudorese e
vasorreflexia à histamina). É comum haver comprometimento assimétrico de nervos
periféricos, as vezes visíveis ao exame clínico, cujos respectivos locais e técnicas de
palpação, funções e consequências do dano. É a forma mais comum de apresentação
da doença (mais de 70% dos casos). Ocorre, normalmente, após um longo período
de incubação (cerca de 10 anos ou mais), devido à lenta multiplicação do bacilo (que
ocorre a cada 14 dias, em média). (BARBIERI; MARQUES, 2009)
A Hanseníase Virchowiana (multibacilar) é a forma contagiosa da doença. São
comuns as queixas de câimbras e formigamentos nas mãos e pés, que entretanto
apresentam-se aparentemente normais. “Dor nas juntas” (articulações) também são
comuns e, frequentemente, o paciente tem o diagnóstico clínico e laboratorial
equivocado de “reumatismo” (artralgias ou artrites), “problemas de circulação ou de
coluna”. Os exames reumatológicos frequentemente resultam positivos, como FAN,
FR, assim como exame para sífilis (VDRL). É importante ter atenção aos casos de
pacientes jovens com hanseníase virchowiana que manifestam dor testicular devido a
orquites. Em idosos do sexo masculino, é comum haver comprometimento dos
12
5.2 Diagnóstico
da hanseníase. Deve ser feita uma inspeção de toda a superfície corporal, no sentido
craniocaudal, seguimento por seguimento, procurando identificar as áreas acometidas
por lesões de pele.
As áreas onde as lesões ocorrem com maior frequência são: face, orelhas,
nádegas, braços, pernas e costas, mas elas podem ocorrer, também, na mucosa
nasal. Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de
pele: térmica, dolorosa, e tátil, que se complementam. (SILVESTRE; LIMA, 2016)
De acordo com Neves et al (2017), no aspecto de avaliação neurológica a
Hanseníase, sendo uma doença infeciosa, sistêmica, com repercussão importante
nos nervos periféricos. O processo inflamatório desses nervos (neurite) é um aspecto
importante da hanseníase. Clinicamente, a neurite pode ser silenciosa, sem sinais ou
sintomas, ou pode ser evidente, aguda, acompanhada de dor intensa,
hipersensibilidade, edema, perda de sensibilidade e paralisia dos músculos
Assim sendo, a avaliação neurológica deve ser realizada no momento do
diagnóstico, semestralmente e na alta do tratamento, na ocorrência de neurites e
reações ou quando houver suspeita das mesmas, durante ou após o tratamento PQT
e sempre que houver queixas. (NEVES et al., 2017)
A partir de conceitos de ARAÚJO et al.(2015), no teste dermatoneurológico,
como a primeira sensibilidade perdida na hanseníase é a das fibras mais finas
(sensibilidade ao calor e dor), você vai precisar de dois tubos de ensaio de vidro de
5ml, com a tampa de borracha (utilizado nos laboratórios para coleta de sangue), uma
garrafa térmica para água quente (não pode ser apenas morna) e um copo com água
e gelo, além de uma agulha de insulina estéril.
A agulha deve ser trocada para cada paciente, embora não seja necessário
furar a pele. Para fechar o tubo com água quente, retire a pressão introduzindo uma
outra agulha na tampa de borracha. Com o paciente de olhos abertos, explique o que
vai ser feito até que ele compreenda bem o exame e tenha certeza da sensibilidade a
ser testada. Depois, o exame deverá ser feito sempre com o paciente de olhos
fechados, ou com um anteparo para que ele não possa ver o local testado (ARAÚJO
et al., 2015).
Um exame neurológico simplificado, inclui procedimentos mínimos para a
avaliação de face, membros superiores e membros inferiores. Por meio da
padronização da rotina de avaliação, objetiva-se um melhor acompanhamento do
14
5.3 Tratamento
6 METODO
O presente trabalho foi realizado com o intuito de agrupar e sintetizar os
resultados de pesquisas através de um determinado assunto de forma sistêmica e
ordenada, sendo assim considerado uma revisão integrativa, ajudando o
enriquecimento do conhecimento do tema pesquisado.
Para garantir a validade da revisão, a análise crítica dos estudos será iniciada
a partir da categorização, ordenação e sumarização dos resultados, esta organização
se dará por intermédio do software Microsoft Office Excel 2016, a fim de propiciar a
produção de tabelas, pontuando as questões relevantes. Esta fase demanda uma
abordagem organizada para ponderar o rigor e as características de cada estudo.
REFERÊNCIAS
ANTUNES J.L.F., CARDOSO M.R.A. Uso da análise de séries temporais em estudos
epidemiológicos. Aplicações da epidemiologia. Epidemiol Serv Saúde, 2015.
APÊNDICE A - CRONOGRAMA
Escolha do tema
Levantamento
bibliográfico
Elaboração do
projeto
Qualificação do
projeto
Ajustes de acordo
com as sugestões
da banca
Coleta de dados
Elaboração dos
resultados de
pesquisa
Conclusão da
pesquisa
Defesa do TCC e
entrega do
manuscrito
APÊNDICE B - ORÇAMENTO
MATERIAL PERMANENTE
MATERIAL DE CONSUMO
Impressão do projeto 3 R$ 2,80 R$ 8,40
Encadernação 3 R$ 3,00 R$ 9,00
Caneta esferográfica 5 R$ 1,00 R$ 5,00
Pasta 1 R$ 2,00 R$ 2,00
TRANSPORTE
Transporte/Combustiível 3 R$ 33,33 R$ 100,00
TOTAL R$ 1, 424,40
Nota: Projeto autofinanciado.
ANEXO - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS (Validado por Ursi, 2005)
A. IDENTIFICAÇÃO
Título do artigo:
________________________________________________________
Título do periódico:
________________________________________________________
Autores (nome)
Autor (1):________________________________________________
Autor (2):________________________________________________
De 3 autores em diante:
( ) et al.
B. TIPO DE PUBLICAÇÃO
( ) Publicação de enfermagem
( ) Publicação médica
( ) Publicação de outra área da saúde
Qual? _______________________________