Diidroergocristina
Diidroergocristina
Diidroergocristina
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DIIDROERGOCRISTINA
Ações terapêuticas
Vasodilatador cerebral.
Propriedades
É um derivado sintético do esporão de centeio como a diidroergotoxina, diidroergotamina etc., que
provoca relaxamento do músculo liso vascular por seu efeito bloqueador adrenérgico. Seu
mecanismo de ação, como o de outros alcalóides obtidos do fungo Claviceps purpurea
correspondentes aos denominados polipeptídicos (ergopeptinas), é o bloqueio simpático sobre os
receptores alfa-adrenérgicos e o conseguinte efeito sobre o músculo liso vascular. Além disso, com
esses derivados foi assinalado um efeito neuroativador ao agir sobre o metabolismo mitocondrial
neuronal. Sua absorção digestiva é boa tanto por via oral quanto sublingual, atinge níveis séricos
ativos e se difunde facilmente através das membranas biológicas.Sofre uma ativa biotransformação
hepática e é muito escassa a proporção de fármaco livre eliminado por via renal.
Indicações
Insuficiência cerebrovascular. Aterosclerose cerebral. Acúfenos. Síndromes vasculares isquêmicas.
Déficit cognoscitivo em pacientes idosos.
Posologia
A dose média é de 0,5 a 1,5mg, três vezes por dia, administrados por via oral ou sublingual. A dose
máxima é de 6 a 9mg por dia. Como ocorre com estes fármacos, o tratamento dura vários meses,
pois a melhoria dos sintomas é lenta e gradual e costuma aparecer entre 3 e 4 semanas após
iniciado o tratamento.
Reações adversas
Não foram informados efeitos adversos de importância com a diidroergocristina. Raramente foram
observados obstrução nasal, náuseas e transtornos gastrintestinais. A diidroergocristina não possui
os efeitos vasoconstritores dos alcalóides naturais do ergot.
Precauções
Deve-se ter cuidado com o aparecimento de bradicardia ou hipotensão após a administração
parenteral. Realizar um diagnóstico cuidadoso e exaustivo antes de indicar diidroergocristina, pois
os sinais e sintomas sobre os quais o fármaco atua são de etiologia desconhecida.
Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida ao fármaco. Não deve ser administrado em pacientes com psoríase
aguda ou crônica sem um estudo etiológico prévio.
Referência Bibliográfica
P.R. Vade-mécum 2004/2005
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