Dissertacao Versao Final - Amanda Bazilio Sousa Cavalcante
Dissertacao Versao Final - Amanda Bazilio Sousa Cavalcante
Dissertacao Versao Final - Amanda Bazilio Sousa Cavalcante
FORTALEZA
2023
AMANDA BAZILIO SOUSA CAVALCANTE
FORTALEZA
2023
AMANDA BAZILIO SOUSA CAVALCANTE
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________
Profa. Dra. Juscileide Braga de Castro (orientadora)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
_________________________________________________________
Profa. Dra. Vera Lúcia Merlini
Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)
_________________________________________________________
Profa. Dra. Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
A Deus, por todos os anjos que colocou em
minha caminhada.
Ao meu pai, Antônio (Barão), e à minha mãe,
Sônia.
Às minhas filhas, Maia Ester e Ariel.
Aos meus irmãos e irmãs.
À minha sogra e ao meu sogro.
E ao meu esposo, Ezequiel.
AGRADECIMENTOS
GE Grupo Experimental
GC Grupo de Controle
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 17
3 PERCURSO METODOLÓGICO................................................................... 39
4.4 Análise das estratégias dos alunos nas resoluções dos testes ……………… 56
1 INTRODUÇÃO
A implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tornou a Álgebra uma
disciplina oficialmente integrada ao currículo de Matemática, desde os Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. Segundo a BNCC, a Álgebra tem como objetivo desenvolver o
pensamento essencial para entender, representar e analisar relações quantitativas de grandezas
e situações e estruturas matemáticas, com o uso de letras e outros símbolos. O
desenvolvimento do pensamento algébrico pode ocorrer por meio de atividades de
aprendizagem que fortalecerão o vínculo do aluno com a Álgebra que será apresentada em
etapa posterior do ensino (BRASIL, 2017).
Ao analisar o documento da BNCC, é possível identificar a finalidade e os processos
que devem ser desenvolvidos na unidade temática da Álgebra, cujo objetivo é o
desenvolvimento de um tipo especial de pensamento – o algébrico – que é fundamental para
a utilização de modelos matemáticos na compreensão, representação e análise de relações
quantitativas de grandezas e também de situações e estruturas matemáticas.
Os alunos necessitam identificar regularidades e padrões de sequências numéricas e
não numéricas; estabelecer leis matemáticas que expressem a relação de interdependência
entre grandezas em diferentes contextos; bem como criar, interpretar e transitar entre as
diversas representações gráficas e simbólicas para resolver problemas por meio de equações e
inequações, com compreensão dos procedimentos utilizados (BNCC, 2017).
De acordo com Barbosa e Borralho (2009), o pensamento algébrico é uma forma de
pensamento que pode ser aplicada em qualquer área do conhecimento, permitindo a
comunicação de ideias matemáticas. Para fortalecer a compreensão da Álgebra nos anos
subsequentes, é fundamental desenvolver essa habilidade desde os Anos Iniciais, por meio de
atividades que estimulem a capacidade de perceber, conjecturar, generalizar, representar,
justificar e comunicar.
Pesquisas como as de Castro (2016) e Molina (2009) têm evidenciado dificuldades na
compreensão da Álgebra. Explorar esse ramo da Matemática desde os Anos Iniciais tem sido
apontado como necessário para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Blanton e Kaput
(2005) explicam que o pensamento algébrico é desenvolvido por um processo pelo qual os
alunos generalizam ideias matemáticas a partir de um conjunto de casos particulares,
estabelecem essas generalizações através de discurso argumentativo, e expressam-nas de
formas progressivamente mais formais e adequadas à sua idade.
18
1
Múltiplas representações referem-se à prática de representar um mesmo conceito de várias formas diferentes
(PRAIN; WALDRIP, 2006; TYTLER; PRAIN; PETERSON, 2007).
2
Grupo de Pesquisa Proativa (www.proativa.virtual.ufc.br).
19
recorrer à estrutura aditiva, então, seu esquema de ação será a adição de parcelas repetidas,
que dará conta de resolver tal situação: (8+8+8+8+8 = R$ 40,00).
E se aumentássemos a quantidade para 40 bolos? Será que a aprendiz utilizaria outro
esquema? Pode ser que sim, mas a adição de 40 parcelas repetidas ainda lhe permitirá
resolver. Senão, veja: (8+8+8+...+8+8 = R$ 320,00). Nesse caso, aumentar a quantidade de
bolos pode não ser, necessariamente, um bom motivo para mudar o esquema de resolução e,
mais, fica com a falsa ideia de que a multiplicação sempre aumenta.
Então, qual tipo de situação a soma de parcelas repetidas não daria conta para
resolver? Poderíamos pensar em Bia, que vende fitas para enfeitar pano de prato por R$ 0,70
o metro linear. Quanto ela receberá, ao vender 0,5 metro dessa fita? Embora seja uma situação
semelhante à anterior, o fato de se trabalhar, agora, com valores entre 0 e 1, não permite
resolvê-la sem o emprego da multiplicação. A estrutura aditiva não dá conta de resolver, pois,
quantas vezes a quantidade R$ 0,70 se repete? Ou, ainda, quantas vezes a quantidade 0,5
metro se repete? Aqui, o estudante muda o esquema; a organização de ação; e dá o salto
qualitativo para o desenvolvimento cognitivo, apresentando, assim, uma automação na forma
de agir em determinada situação de aprendizagem conceitual.
Ao estudar os diferentes campos conceituais da Matemática, Vergnaud (1990; 2009)
delimitou e definiu situações que abrangem os campos aditivo e multiplicativo. Embora não
tenha definido as situações que compõem o campo conceitual algébrico, sua teoria pode
ajudar a compreender as relações entre Aritmética e Álgebra, assim como a entender os
esquemas mobilizados pelos estudantes e a analisar a potencialidade de materiais utilizados
para o desenvolvimento conceitual.
Com relação à Álgebra, Vergnaud (1997) esclarece que não requer do indivíduo
apenas cálculos simbólicos, mas sentido e extensão. Portanto, conceitos que são ligados à
Aritmética, como equações, fórmulas e variáveis, na verdade, são conceitos intrínsecos da
Álgebra. Em suma, os símbolos podem abrigar operações distintas, da mesma forma que seu
propósito matemático pode ser diversificado (VERGNAUD, 1997).
A introdução da Álgebra, no Ensino Fundamental, pode ser um desafio para os alunos,
especialmente se a ênfase é colocada na manipulação simbólica, sem uma base conceitual
sólida. De acordo com Nacarato e Mengali (2009, p. 108), "a aprendizagem de álgebra não é a
simples manipulação de símbolos, mas implica o desenvolvimento de uma rede de conceitos
inter-relacionados e, por isso, é uma tarefa complexa e difícil". Além disso, a falta de
compreensão do que a álgebra representa, e como é usada, pode desencorajar os alunos e
24
Para Blanton e Kaput (2005), o pensamento algébrico pode ser definido como a
centralização de um pensamento imaginário por onde as tarefas aritméticas são transformadas
em oportunidades para a generalização de padrões matemáticos e relações que variam de um
único parâmetro de tarefa.
Considerando o ensino por meio de situações-problema, Branco (2013) fomenta que
as expressões numéricas devem refletir uma relação de equivalência, que é um aspecto
fundamental do desenvolvimento do pensamento algébrico nos primeiros anos. Portanto, não
se deve limitar a promover as interpretações de situações de cálculo, mas a identificação de
regularidades e o estabelecimento de generalizações.
Como mencionado, para estruturar o pensamento algébrico, é necessário que o aluno,
já no Ciclo de Alfabetização, desenvolva habilidades de generalização, regularidades e
padrões de sequências numéricas e figurais. A generalização pode “estabelecer propriedades,
investigar a regularidade de uma sequência numérica, indicar um valor desconhecido em uma
sentença algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas” (BRASIL, 2017, p. 270);
assim, o aluno pode identificar padrões e relações (MAGINA; OLIVEIRA; MERLINE,
2018). Para que isso aconteça, a abstração deve ocorrer naturalmente sem que o aprendiz,
necessariamente, tenha consciência da ação realizada (COELHO; AGUIAR, 2018).
Na seção seguinte, discorre-se sobre o potencial de aprendizagem dos RED.
visuais – desenhos, gráficos, tabelas; elementos textuais escritos ou auditivos –, entre muitos
outros que podem ser identificados em um RED (CASTRO, 2016). Esse processo de
identificação de potencialidades parte da percepção que se tem de algum desses elementos e
seu significado atribuído.
A pesquisa de Castro (2016) destaca a interatividade e a dinamicidade dos RED, a
partir das múltiplas representações, asseverando que diferentes representações (tabulares,
gráficas, pictóricas, numéricas, textuais, dentre outras) podem ajudar na compreensão de
situações e invariantes contidas nos conceitos abordados por esses materiais.
Nesse sentido, os RED têm se apresentado como ferramentas preciosas, no processo
educacional, por possibilitarem experiências vastas e enriquecedoras aos alunos, nos campos
da aprendizagem e pesquisa. Fatores como enriquecimento das atividades propostas,
personalização do ensino e da aprendizagem, e elaboração de aulas mais interativas e
adaptadas às necessidades do educando, não podem ser deixados de lado. Vale lembrar outra
característica essencial dos RED, que é a sua capacidade de reutilização e adaptação a novos
cenários educacionais. Essas ferramentas podem ser utilizadas em diferentes contextos
didáticos, currículos e calendários escolares.
Partindo desse pressuposto, observa-se que, nos últimos anos, houve uma crescente
produção de RED. Em pesquisas como as de Castro (2016); Castro-Filho, Freire e Castro
(2017) e Castro-Filho, Castro e Freire (2021), os autores verificam os benefícios do uso das
TDICs no ensino de Matemática, em especial, da Álgebra. Além disso, esses pesquisadores
empenham-se em desenvolver RED alinhados com as políticas nacionais educacionais e que
possam ser utilizados em diversas etapas educacionais.
Dentre os RED, existem os que podem ser armazenados de forma off-line; os que só
podem ser utilizados de forma on-line; e outros que podem ser utilizados nas duas extensões
de comunicação. Os RED também têm uma peculiaridade, para cada nível de atuação, e
características, para o tipo de área de conhecimento a ser abordado. Um exemplo são os
recursos das áreas da Matemática e de Português, que envolvem contextos de aprendizagem
interdisciplinares. No Quadro 1, constam as características técnicas desses RED.
27
profissionais que farão o uso da TDIC. O modelo Four in Balance tem influenciado “as
políticas de tecnologia educacional no Brasil e em outros sete países para subsidiar a
construção do marco conceitual do CIEB” (CIEB, 2021, p. 7).
Para garantir o eficiente uso dos RED, pelos diversos atores educacionais, os quatro
eixos, ou as dimensões, devem ser incorporados/as a uma apurada curadoria, que identifique
as demandas pedagógicas, considerando, ainda, a possibilidade de aquisição de RED pelas
secretarias, de forma conjunta com outras redes pedagógicas. Além disso, as características
técnicas de um RED não estão dissociadas de suas potencialidades, uma vez que os
significados atribuídos às múltiplas representações que coexistem nessa relação surgem em
todo o processo de criação e de aplicação do recurso.
Fonte: Imagem do livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
Vale ressaltar que os livros dessa coleção são adotados na rede municipal do
município de Cascavel/CE e que, em 2019, toda a coleção passou por uma revisão avaliativa,
para se adequar às habilidades da BNCC, que começaram a ser implementadas em 2018. A
Figura 4 ilustra a página do livro com as primeiras atividades que envolvem sequências
(TOLEDO, 2017).
Fonte: Imagem do livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
32
Fonte: Imagem do livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
Nessa atividade, é desenvolvida a estratégia de resolução de uma divisão partitiva, ou
seja, o aluno sabe o total de sementes, assim como a quota de sementes que será plantada por
dia, descobrindo, assim, em quantos dias todas as sementes serão plantadas. Na Figura 8,
apresenta-se uma possível solução para esse desafio.
Como mostrado na Figura 6, a cada dia, são utilizadas cinco sementes, formando uma
sequência repetitiva.
Fonte: Imagem do Livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
Assim, a atividade descrita no trecho citado pode ser considerada uma estratégia de
ensino que está em consonância com as ideias desses autores. O ensino de álgebra pode ser
realizado de forma mais efetiva se estiver associado a atividades que permitam aos alunos
trabalhar com problemas reais e concretos, em vez de exercícios abstratos e mecânicos
(CARRAHER; SCHLIEMANN; SCHWARTZ, 2008). Aqui está a importância de trabalhar
com múltiplas representações, incluindo tabelas, gráficos e linguagem simbólica, para que os
alunos possam compreender conceitos algébricos em diferentes contextos e aplicá-los em
situações do cotidiano.
Assim, essa atividade pode ser considerada uma forma de desenvolver o pensamento
algébrico nos alunos desde cedo, promovendo uma base sólida para futuros estudos de
álgebra (ver Figura 7).
Fonte: Imagem do livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
35
Fonte: Imagem do Livro Buriti Mais Matemática, 2o ano, Manual do Professor, 2017.
Como se consta na Figura 8, o aluno deve observar as multiplicações propostas,
resolvê-las no item "a" e realizar a pintura dos valores que estão expostos no quadro
numérico. Na opção "b", da quarta questão, a criança deve fazer a reflexão do porquê há uma
relação entre esses números. Nas atividades propostas pela autora, neste capítulo, a criança
36
(GC), pois o GE, diferentemente de GC, utilizou o RED “Balança Interativa” e participou das
intervenções enquanto o segundo grupo realizou apenas as atividades analógicas, constatando,
assim, que uma sequência de ensino contendo RED, aliada a intervenções pedagógicas,
proporciona o desenvolvimento de habilidades algébricas.
Nesse sentido, compreende-se que o uso de intervenções pedagógicas utilizando
recursos educacionais digitais apresenta um potencial de aprendizagem e tende a levar a bons
resultados em suas aplicações e pós-teste. Todavia, a aprendizagem leva um período para ser
construída e consolidada, e é evidente que utilizar artefatos, como os RED, pode beneficiar o
aluno em seu processo de ensino e aprendizagem, porém, esse percurso precisa ser
estrategicamente planejado.
Nesta subseção, expôs-se um panorama da utilização de recursos educacionais, para
compreender como as pesquisas estão sendo desenvolvidas e quais abordagens têm sido mais
frequentes. Como observamos, os estudos bibliográficos e técnicos têm se mostrado
relevantes para as construções conceituais de RED e de sua utilização. As propostas de
utilização estão sempre pautadas para a apreensão de conceitos e a apropriação da forma de
utilização desses recursos em um ambiente de aprendizagem.
3 PERCURSO METODOLÓGICO
Nas subseções que seguem, discorre-se sobre a metodologia utilizada; os materiais
que foram selecionados; o tipo de análise de dados; os sujeitos da pesquisa; os RED
escolhidos e suas características. Também serão destacados os processos que envolvem cada
etapa, e a análise dos dados obtidos por meio das aplicações desta pesquisa.
roxa. O modelo de orientação oral - no qual o aplicador, ou pesquisador, vai orientando como
seria uma sequência, por ex.: Duas cores iguais e uma diferente, nesse caso, de livre escolha
dos alunos, ou uma branca e duas verdes - foi utilizado para orientar a construção das
sequências, pelos alunos. A pesquisadora realizava os comandos, tais como: "todos de cores
iguais"; "uma igual e três diferentes"; "duas iguais e duas diferentes"; "duas em duas iguais";
e "todas diferentes", e os alunos criavam suas sequências livremente. Os alunos demonstraram
grande interação e habilidade na realização da atividade com as peças do lego (Figura 11).
Chocomática Inauguração
46
Para finalizar a pesquisa com os alunos, foi aplicado o Teste 02, com o objetivo de
avaliar o avanço dos alunos no pensamento algébrico, após as intervenções realizadas. O teste
consistiu na aplicação de questões similares às do Teste 01, porém, em momentos diferentes
da proposta de ensino, abordados posteriormente neste trabalho. Na próxima subseção, serão
apresentados os procedimentos das análises de dados para avaliar os resultados obtidos.
faltantes. Na última questão do teste, surgiu uma dificuldade em realizar atividades que
requeiram do aluno a descrição de suas ações e, por isso, foi menor o índice de acertos.
A reflexão de que a quantidade de erros nas resoluções das questões ficou entre 3 e 4
participantes, leva em consideração o quantitativo de participantes. Pode-se inferir, assim, que
houve avanços em relação ao Teste 01, pois as questões têm propostas parecidas e, com isso,
abrangem a maior parte das habilidades da BNCC.
Na próxima subseção, estão descritas, de forma mais clara, as questões dos testes e sua
similaridade, ressaltando a proximidade de suas resoluções enquanto proposta de ensino e
aprendizagem de conceitos matemáticos.
Na construção dos testes que serviram como parâmetro para identificar o progresso de
aprendizagem dos alunos, optou-se por contemplar as habilidades propostas pela BNCC; em
contrapartida, algumas questões foram abordadas no Teste 01 e outras no Teste 02.
Nos nove itens que contribuíram para a aquisição das habilidades do Ciclo de
Alfabetização, dentro da proposta de aplicação, apenas sete têm, em sua proposta, uma
construção similar entre a sua formulação, tornando visível aos leitores e participantes suas
características comuns.
No entanto, os dois itens que não estão similares em sua totalidade agregam valores
que contemplam a(s) habilidade(s) sugeridas nesta proposta. No Quadro 4, estão
caracterizadas as habilidades utilizadas nos itens dos testes.
52
item A (EF01MA09)
item B (EF01MA09)
01
item C (EF01MA09)
Teste 01 Teste 02
No item “a” da 1a questão dos dois testes, sua similaridade está acentuada na
habilidade EF01MA09; além disso, as questões continuaram utilizando figuras planas,
contendo policromia, em suas escolas. No item “a” do Teste 01, a variação é entre duas cores
(azul e laranja) e sua repetição é a cada dois termos consecutivos de losangos. Já no item “a”
do Teste 02, a variação é entre três cores (amarelo, laranja e bege) e sua repetição é a cada três
termos de triângulos (Quadro 5), o que pode configurar um grau de dificuldade maior, em
relação ao Teste 01.
Na abordagem do item “b”, a questão mais semelhante seria o item “b” do Teste 02,
em que o aluno deve associar as cores das figuras e as formas para completar as sequências de
forma correta, abrangendo a habilidade EF01MA09, em seu caráter de ordenação das
representações similares das figuras, como características de cor e forma (Quadro 5).
No item “c” dos testes, também é abordada a mesma habilidade, diferindo apenas em
formas e tamanho. Ora são abordadas apenas as formas, ora é abordada a maior quantidade de
especificações da habilidade. Compreende-se que, para uma questão que busca desenvolver
um determinado conhecimento utilizando um parâmetro, deve ser elaborada mais de uma
situação, para cada conceito ou possibilidade (Quadro 5).
54
Dentro da perspectiva das questões dos Testes 01 e 02, pode-se considerar que se
contempla também a competência específica 6 do campo de experiência da Matemática, que
corresponde a:
Teste 01 Teste 02
Teste 01 Teste 02
No 3o e último item do teste (Figura 15) foram quatro tipos de sequências. A primeira
sequência, em ambos os testes, item “a”, era repetitiva de termo que não varia. A segunda, no
item “b” do Teste 01, era uma sequência de variação de 1 em 1, crescente. A terceira
sequência estava no item “b” do Teste 01, como sequência decrescente de -1 em -1. E, por
fim, na sequência dos itens “c”, os termos variavam de 2 em 2 e de 1 em 1, em uma ordem
repetitiva de variação constante.
Dentre as possibilidades de atividades, nos testes, a ideia de desenvolver o
pensamento algébrico desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental requer dos educadores
uma proposta que vise não apenas a apreensão de novos conceitos, mas a reflexão sobre
asatitudes dos alunos mediante a formulação de suas estratégias de resolução. Na próxima
subseção, são analisadas as estratégias utilizadas pelos alunos em suas respostas aos testes.
(T01Q1A1)
No item "a" da primeira questão, foi proposto ao participante que identificasse qual
dos dois padrões completava, de forma adequada, o padrão sugerido. A resposta esperada do
57
aluno era a primeira sequência, composta de azul, laranja e azul. Tivemos 100% de acerto. Na
Figura 14, mostra-se o item “b” da primeira questão.
(T01Q1B2)
Fonte: Dados do Teste 01.
O item “b”, de acordo com os dados obtidos no teste, obteve o menor número de
acertos (7), tendo em vista que os alunos se confundiam com as cores e formas. Muitos deles
perguntavam se poderiam marcar mais de um item, mas eram aconselhados a indicar apenas
um.
Ainda que os itens “a” e “b” tenham sequências figurais e repetitivas, verifica-se que o
item “a” explora uma sequência repetitiva da mesma forma e cores diferentes, com repetição
a cada dois elementos. Enquanto no item “b” explora-se a sequência repetitiva de formas
diferentes, mas com repetição a cada 3 elementos, o que pode ter sido um agravante.
Vergnaud (2009) ressalta que o desenvolvimento conceitual requisita um conjunto de
situações que contempla diferentes invariantes. O fato de uma sequência figural repetitiva ter
repetição a cada 2 e 3 elementos, pode ser um diferencial dificultador para as crianças. Na
Figura 15, mostra-se uma sequência figural repetitiva, com repetição a cada 2 elementos.
(T01Q1C3)
Fonte: Dados do teste 01.
Tem-se uma proposta monocromática com variação do tamanho dos termos, mas que
mantém uma constância, que permitiria aos alunos associar as mínimas características entre as
figuras.
O item “c” foi elaborado para que o aluno fosse capaz de associar uma cor, e o
tamanho a uma única figura. Assim como o item “a”, apresenta a repetição de 2 elementos,
58
(T01Q2)
(T01Q2A1)
(T01Q2B2)
(T01Q2C3)
Fonte: Dados do Teste 01.
Observando –os dominós T01Q2A1, é possível identificar que a sequência do item “a”
segue a ordem dos carroções do jogo de dominó, ou dos valores de 1, 2, 3, 4, 5 e 6. O
participante deveria desenhar sobre a imagem quais termos completariam a sequência. O
percentual de acerto foi de 68% dos alunos, neste item.
Nos itens “b” e “c”, a ordem deveria ser observada pelo padrão das duas peças de
dominó, o que não requisitava recursividade, como no item “a”, mas a repetição de peças que
contivessem os mesmos números. O item “b” obteve um percentual de acerto de apenas 36%,
enquanto que o item “c” obteve 72% de acertos.
Embora na questão 2 sejam utilizadas peças de dominó nos 3 itens, é preciso observar
que há graus de dificuldades diferentes, em cada nível. O item “b”, como esperado, foi mais
59
difícil para as crianças, visto que tem uma variação de 2 peças de dominó, o que equivale a 4
elementos, ou seja, a criança precisaria compreender que havia a sequência 1 – 2, 3 – 4 e que
se repetia. Na Figura 17, constam algumas resoluções das crianças para o item “a”, da
segunda questão.
Figura 17 – Estratégias de resolução – item “a” da segunda questão do Teste 01
(T01Q2A1 – P1)
(T01Q2A1 – P2)
(T01Q2A1 – P3)
(T01Q2A1 – P4)
Fonte: Acervo da autora.
(T01Q2B2 – P5)
(T01Q2B2 – P6)
(T01Q2B2 – P7)
(T01Q2B2 – P8)
Fonte: Acervo da autora.
O item “b” (T01Q2B2) teve um percentual de acerto menor, com 36%, provavelmente
porque exigia do aluno a identificação da peça que se repetia, com base na sequência
antecessora e sucessora.
No item "b", as estratégias utilizadas tiveram como base o padrão numérico crescente.
Apenas P5 não segue essa lógica, repetindo o primeiro termo, que está na Figura 21
(T01Q2B2).
As estratégias P6 e P8 seguem a mesma ideia de colocar um valor sequencial, mas não
segue a lógica proposta para a resolução. Já em T01Q2B2 – P7, existe uma lógica criada pelo
aluno, na qual se utiliza o padrão de 1-2; 3-4, e o próximo número seria 5-6, não importando o
padrão de repetição da sequência e, sim, sua contagem.
Na Figura 19, são mostradas algumas resoluções das crianças para o item "c" da
segunda questão.
Figura 19 – Estratégias para o item “c” da segunda questão do Teste 01
(T01Q2C3 – P9)
61
(T01Q2C3 – P10)
(T01Q2C3 – P11)
(T01Q2C3 – P12)
Fonte: Acervo da autora.
(T01Q3A1)
62
(T01Q3B2)
(T01Q3C3)
Fonte: Acervo da autora.
(T01Q3A1 – P13)
(T01Q3A1 – P14)
63
(T01Q3A1 – P15)
(T01Q3A1 – P16)
Fonte: Acervo da autora.
No item “a”, o aluno deveria verificar o padrão de repetição e descrever como pensou
nessa estratégia e 36% dos alunos resolveram o item utilizando estratégias do campo aditivo
(T01Q3A1 – P13 e 31-T01Q3A1 – P16) e 66% das crianças utilizaram uma sequência
crescente e ordenada, pois pensaram que depois do número 1, vinha o número 2, e assim por
diante (T01Q3A1 – P14 e 31-T01Q3A1 – P15).
(T01Q3B2 – P17)
(T01Q3B2 – P18)
64
(T01Q3B2 – P19)
(T01Q3B2 – P20)
Fonte: Acervo da autora.
No item "b", a estratégia mais utilizada foi a de nomear de “ordem normal" a ordem
crescente dos números naturais. Esse item teve mais assertividade, entre os alunos, atingindo
88% dos participantes (T01Q3B2 – P17, P18, P19 e P20).
No item "c", a ordem mais utilizada foi a contagem crescente dos números naturais,
por isso, os alunos que tinham esse conceito formado (T01Q3C3 – P21 e P22), conseguiram
colocá-lo em prática (Figura 23).
(T01Q3C3 – P21)
(T01Q3C3 – P22)
65
(T01Q3C3 – P23)
(T01Q3C3 – P24)
Fonte: Acervo da autora.
Nesse item, o padrão varia de 2 em 2 (por ex.: uma sequência de números pares ou de
números ímpares). Foram poucos os acertos dos alunos, tendo em vista a estratégia utilizada,
visto que 36,3% dos alunos utilizaram a estratégia anterior, contando em ordem crescente de 1
a 7 e 63,7% dos participantes, utilizaram o valor do antecessor (T01Q3C3 – P23). Além disso,
os alunos não verificaram se os padrões seguintes seguiam a mesma lógica.
uma com três itens: “a”, “b” e “c”, aplicadas como última parte do processo de verificação da
aprendizagem dos alunos. Na Figura 24 é mostrada a 1a questão, item “a”, do Teste 02.
(T02Q1A1)
(T02Q1B2)
(T02Q1C3)
No item “c” da primeira questão (T02Q1C3), o aluno deveria perceber a diferença nos
padrões de tamanho de um hexágono. Conforme se observa, a opção correta seria hexágono
pequeno e hexágono grande. Diferente do primeiro, representado por um hexágono médio,
um pequeno e outro grande. Os participantes, em grande maioria (88%), acertaram, utilizando
a estratégia. Na Figura 27, é mostrada a 2a questão do teste com suas resoluções.
(T02Q2)
(T02Q2A1)
(T02Q2B2)
(T02Q2C3)
68
(T02Q2A1 – P25)
(T02Q2A1 – P26)
(T02Q2A1 – P27)
(T02Q2A1 – P28)
Fonte: Acervo da autora.
As estratégias mais utilizadas pelas crianças foram a T02Q2A1 – P26, P27 e P28, que
consistia em identificar que o primeiro termo era mantido e os demais iam aumentando de 1
em 1. Um e três, um e quatro, um e cinco e um e seis. T02Q2A1 – P25 não identificou o
padrão, mas compreendeu que deveria ter uma repetição de termos, e mesmo sem ter
identificado o padrão correto, desenvolveu as noções de algébrica de padrão de repetição.
Na Figura 29, são mostradas as estratégias utilizadas pelas crianças na 2a questão, item
“b”, do Teste 02.
69
(T02Q2B2 – P29)
(T02Q2B2 – P30)
(T02Q2B2 – P31)
(T02Q2B2 – P32)
Fonte: Acervo da autora.
(T02Q2C3 – P33)
(T02Q2C3 – P34)
70
(T02Q2C3 – P35)
(T02Q2C3 – P36)
Fonte: Acervo da autora.
(T02Q3A1)
(T02Q3B2)
(T02Q3C3)
Observa-se que na estratégia para resolver a questão, T02Q3A1 utiliza a base de uma
sequência repetitiva, figural, de valores constantes, não mudando, no decorrer, os seus termos,
mantendo-se sempre no valor de duas bolinhas. Em T01Q3B2, já verificamos que há uma
variação de termos, pois essa sequência decrescente é iniciada na quantidade de 6 bolinhas e,
ao final, temos apenas 1 bolinha, tornando-se uma sequência de valores dos quais se
subtraem sempre 1 para formar sua continuidade. Por fim, em T02Q3C3, tem-se a utilização
da estratégia de identificar qual é a recursividade dos valores e qual termo vai se repetido.
Podemos, assim, identificar que a sequência se inicia em 1, 2 e 3 e volta a se iniciar em 1,
esperando-se que o aluno consiga observar qual é o termo que melhor se encaixa para
completá-la.
Na Figura 32, constam as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver a 3a questão,
item a, do Teste 02. Com isso, é realizada uma releitura de suas respostas submetidas ao
teste.
72
(T02Q3A1 – P37)
(T02Q3A1 – P38)
(T02Q3A1 – P39)
(T02Q3A1 – P40)
Fonte: Acervo da autora.
característico de uma criança que já compreende a ordem numérica, logo, ela vai adicionando
valores na busca da resolução. Os demais, a exemplo disto, conseguiram identificar o padrão
de regularidade e conseguiram expor como chegaram a essa estratégia.
Os alunos T02Q3A1 – P37 e T02Q3A1 – P40 utilizaram a mesma estratégia,
identificando o padrão de regularidade que seria a repetição do número 2, chegando na
hipótese correta, e R6 utilizou um conceito que foi trabalhado no recurso que seriam padrões
de 1 em 1, de 2 em 2, de 3 em 3; logicamente, esse padrão não acrescenta nada, mas a criança
o utilizou para expressar o padrão de regularidade que seria de 2 em 2; a resposta seria uma
repetição contínua da quantidade 2.
Interessante ressaltar, nesse momento, que as crianças começaram a utilizar os padrões
conforme o Chocomática: Treinamento e Inauguração apresentava. Um dos participantes
chegou a utilizar o termo padrão de zero em zero, em que ele queria dizer que aquele padrão
acrescentaria zero valores. Essa alusão ao RED ficou evidente, em alguns momentos de
conversas informais com os alunos e, em algumas entrevistas, aqueles alunos que tinham o
melhor desenvolvimento nas atividades, tendiam a absorver falas do recurso ou dos próprios
aplicadores. Na Figura 33, são mostradas as estratégias para resolver a 3a questão, item “b”,
do Teste 02.
Figura 33 – Estratégias utilizadas para resolver o item "b" da 3a questão
(T02Q3B2 – P41)
74
(T02Q3B2 – P42)
(T02Q3B2 – P43)
(T02Q3B2 – P44)
Fonte: Acervo da autora
(T02Q3C3 – P45)
(T02Q3C3 – P46)
(T02Q3C3 – P47)
(T02Q3C3 – P48)
Fonte: Acervo da autora.
Os alunos participantes disseram que a 1a questão foi a mais fácil e que a associação
das imagens tinha uma lógica de igualdade, no entanto, o participante 2 ressaltou que havia
“uma sequência ao contrário”, ou seja, em seu raciocínio, quiseram dizer que havia uma
sequência igual, só que iniciando da direita para a esquerda, como se uma sequência fosse o
reflexo da outra. Pode ser que outros alunos, que erraram essa questão, tenham seguido o
mesmo raciocínio que o participante 2.
Vergnaud (2016) chama essa forma de pensamento de Ordem Estrita. Essa ordem
reforça a igualdade ou a forma de expressar um número. A primeira questão aborda a
igualdade dos termos subsequentes. Quando relaciona a situação-problema com uma ordem
espelhada, o participante 2 utiliza a Ordem Ampla. A Ordem Ampla traz em si uma relação
binária, ou seja, se opõe à anterior, gerando uma nova possibilidade com elementos não
ordenados (VERGNAUD, 2016).
77
Nessa segunda parte da entrevista (Protocolo 02), os alunos tinham a percepção de que
necessitavam conhecer as regras de um jogo de dominó, para realizar a tarefa. Por esse
motivo, muitos acharam difícil associar a resolução da situação-problema com uma vivência,
e isso ficou evidente com o relato dos participantes 1 e 4. Para os participantes 2 e 3, essa
situação ficou confusa.
Para Vergnaud (2016), essa relação conexa (dois elementos com uma relação linear
entre si) e não conexa (elementos que não têm algum tipo de relação direta, ou seja, não
linear), mostra que as relações dentro do contexto de pensamento do participante pode exercer
uma relação linear, na qual é preciso saber jogar dominó para responder à questão, e a não
linear, que o participante não tem domínio da hipótese do jogo de dominó e cria, de forma não
linear, uma resposta para a situação-problema.
A terceira questão da entrevista pretendia saber o ponto de vista do aluno sobre a 3a
questão do Teste 01, e pedia para ele justificar a sua resposta (Protocolo 03).
A03: Mais ou menos. A) Porque, olha esse daqui está um e esse daqui está um, aí é
fácil. Coloquei um aqui e um ali. B) Eu achei fácil, porque é na ordem, 1, 2, 3, 4, 5 e
6. C) Eu achei um pouquinho difícil. Porque aqui já pula um né, esse aqui já está
diferente, aí eu achei um pouco difícil.
A04: mais ou menos. A “a”, porque todas as bolinhas estavam iguais. Aí descobri
que são todas iguais. A “b”, a sequência dos números. A “c”, aqui é dois e aqui é
dois... (contou).
(Fonte: Acervo da autora.)
No / Nome do Competências
Habilidades
RED
Como apresentado, verifica-se que a diferença mais marcante entre os dois recursos é
a competência de número 5 da Matemática, que tem relação direta com a interação
colaborativa entre os sujeitos. O RED “Chocomática: Treinamento” segue uma linha de
pensamento de resolução de tarefas de forma individual, remetendo a uma aprendizagem mais
instrucional; o aluno vai interagir com o avatar chamado Leo e realizar o passo a passo das
atividades. Já no RED “Chocomática: Inauguração”, o jogo acontece entre dois participantes
simultaneamente, com o objetivo de organizarem as caixas de bombons nas prateleiras, de
acordo com a cor e a quantidade. Esse segundo RED apresenta um caráter mais construtivista
e colaborativo.
4
Disponível em: https://mide-chocomatica-treinamento.netlify.app/#/
5
Disponível em: https://mide-chocomatica-inauguracao.netlify.app/#/
80
Como demonstrado, espera-se que o(a) jogador(a) perceba que essas formas de
organizar as caixas de chocolate estabelecem sequências. Além disso, o participante, ao
concluir as primeiras fases, vai aprimorando a noção de quantidades e classificação, e será
capaz de realizar o último nível, que é organizar as caixas restantes.
Uma característica interessante do jogo é a presença de avatares (Figuras 36 e 37)
6
Disponível em: https://guia-chocomatica-treinamento.netlify.app/#!/descricao-do-red
81
7
Disponível em: https://mide-chocomatica-treinamento.netlify.app/#/login
82
A criança precisará formar sequências figurais que sejam da mesma cor, mas com
quantidades de chocolate variando de 1 em 1. O avatar Léo orienta o jogador, de modo que
seja possível identificar o padrão a ser estabelecido nas sequências construídas nessa fase. Em
83
caso de erro, a criança poderá refazer a sequência. Após conseguir formar 3 sequências, a
criança receberá 6 moedas e um novo nível é liberado (Figura 40).
Fonte:Chocomática Treinamento.
Conforme mostrado na Figura 40, nessa etapa do jogo, a criança precisará formar
sequências figurais que sejam da mesma cor, mas com quantidades de chocolates variando de
2 em 2, por exemplo, 1, 3, 5; 2, 4, 6. O assistente do jogo sempre inicia a fase mostrando
como proceder e indicando o tipo de sequência que será feita. Neste momento, o jogador já
estará apto a executar a próxima fase (Figura 41).
2, 5, 8. Na quinta fase (Figura 42), a criança precisará colocar todas as caixas nas prateleiras.
Léo, antes de iniciar a fase, passará todas as instruções.
para serem acrescentadas a essas sequências. Espera-se, nessa etapa, que a criança esteja apta
para a fase final (Figura 44).
A criança poderá fazer download ou imprimir seu certificado (Figura 45), ainda com a
opção de jogar novamente e obter novas experiências com o RED. Ao final, também será
possível saber quantas moedas foram conquistadas, e criar um ranking dos estudantes da
turma.
86
Para cada tipo de sequência, haverá uma prateleira correspondente, onde os jogadores
deverão organizar as caixas de chocolate que recebeu no início do jogo, de modo a não sobrar
nenhuma. Outra característica desse RED é o fato de que cada jogada dependerá da estratégia
de resolução dos jogadores, que precisam, ao longo do jogo, se ajudar para preencher todas as
prateleiras. Na Figura 46, ainda se observa a interface inicial do jogo. Cada vez que consegue
formar uma sequência, um jogador da dupla ganha moedas. Em caso de erro, poderá refazer a
87
sequência, na sua vez. Dependendo do tipo de sequência formada, o aluno ganha uma
quantidade diferente de moedas.
Nesse RED, cada tipo de sequência tem um valor diferente. Se o aluno fizer todas as
sequências com valores iguais e cores diferentes, vai obter 2 moedas de recompensa; se fizer
sequências de 1 em 1, terá 3 moedas; se fizer sequência de 2 em 2, receberá quatro moedas;
quando realiza as sequências de 3 e 3, receberá o equivalente a 5 moedas. Essas moedas são
contabilizadas individualmente para cada jogador.
Ao finalizar o jogo, é disponibilizado um ranking (Figura 48). Esse recurso pode
motivar os alunos e torna o game mais atraente.
Como se observa na Figura 48, o ranking mostra a pontuação que os dois jogadores
obtiveram. O desafio dos jogadores é adquirir dinheiro suficiente para abrir a franquia da loja.
Para isso, precisam conseguir o valor igual ou superior a 30 moedas.
Em ambos os RED, Chocomática: Treinamento e Inauguração, trabalha-se de forma
randômica, ou seja, essas sequências não se repetem e vão ser sempre diferentes, a cada vez
que a criança iniciar uma nova partida.
As múltiplas representações desses RED estarão presentes de formas dinâmica,
pictórica, numérica, com elementos textuais, visuais e interativos.
Para que o trabalho com o RED Chocomática: Inauguração seja desenvolvido de
forma adequada, é importante que os alunos possuam noções de quantidade e classificação.
Ademais, é preciso ter noções básicas de navegação na web (saber usar, com relativa
autonomia, um computador com mouse e teclado).
(I) Facilitar a identificação clara dos tipos de sequência por parte do aluno, por meio
da compreensão detalhada das atividades, que incluem a realização de sequências com a ajuda
do Leo (avatar do jogo responsável por treinar os estagiários) e o preenchimento da prateleira
correspondente à sequência;
(III) Incentivar o aluno a reorganizar os valores das caixas de chocolate com base nas
sequências aprendidas e a completá-las quando solicitado;
(V) Proporcionar uma experiência dinâmica e interativa para o aluno, que recebe
elementos visuais, auditivos e textuais para orientação e correção, durante as atividades;
(VII) Ser direcionado pelo professor para uso remoto, devido ao seu caráter individual.
minutos. Além disso, como o RED é um recurso individual, o aluno pode perder o interesse se
sua utilização for muito extensa, especialmente considerando a faixa etária.
O RED Chocomática: Treinamento é um jogo introdutório destinado a treinar o
jogador para o uso do RED Chocomática: Inauguração, como o próprio nome sugere.
Em relação às habilidades pedagógicas do RED Chocomática: Inauguração, pode-se
destacar a repetição das potencialidades enumeradas anteriormente: (II), (III), (V) e (VI). No
entanto, há ainda elementos que não são encontrados no RED Chocomática: Treinamento e
que merecem ser mencionados.
As potencialidades pedagógicas do RED Chocomática: Inauguração são uma repetição
das potencialidades anteriores (II), (III), (V) e (VI) (Figura 50), com a adição de novos
elementos.
Figura 50 - Referência às potencialidades observadas no RED Chocomática Inauguração
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste estudo foi investigar os benefícios da utilização dos RED da
série Chocomática na aprendizagem de sequências algébricas recursivas e crescentes para
estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em uma escola pública na Região
Metropolitana de Cascavel/CE.
Para alcançar esse objetivo, foram delineados três objetivos específicos: a)
diagnosticar os conhecimentos prévios e a compreensão algébrica dos alunos por meio de
uma avaliação diagnóstica inicial; b) identificar potencialidades e limitações dos RED
escolhidos para a aprendizagem de sequências algébricas; e c) verificar os possíveis ganhos
cognitivos que uma sequência de ensino com o uso dos RED da série Chocomática pode
proporcionar aos alunos.
A pesquisa partiu da seguinte pergunta: Quais benefícios a utilização dos RED pode
trazer para a aprendizagem de sequências algébricas recursivas e crescentes para estudantes
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em uma escola pública da Região Metropolitana de
Cascavel/CE?
Para responder a essa pergunta, foram elaboradas atividades diversificadas com
recursos acessíveis, estruturadas dentro de uma sequência de ensino utilizando os RED da
92
A partir dos resultados desta pesquisa, abre-se um leque de possibilidades para novas
descobertas e investigações sobre a utilização de recursos educacionais digitais na educação
matemática. É importante ressaltar que a construção do conhecimento é um processo contínuo
e dinâmico, que exige a busca por novas informações e aprimoramento constante. Portanto,
esta pesquisa deve ser vista como um ponto de partida para o aprofundamento em outras
questões relacionadas ao ensino de Matemática com o uso de RED. Acredita-se que a
continuidade desses estudos possa contribuir significativamente para a melhoria do processo
de ensino e aprendizagem e, consequentemente, para a formação de cidadãos mais críticos e
preparados para lidar com os desafios do mundo contemporâneo.
96
Referências
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resolução utilizadas por alunos dos anos iniciais. Revista de Ensino de Ciências e
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documentos curriculares nacionais. Rev. Ens. Ciênc. e Matem. – REnCiMa, v. 8, n. 5, p.
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https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1247. Acesso em: 23
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MAGINA, Sandra; OLIVEIRA, Caio Fábio dos Santos de; MERLINI, Vera. O raciocínio
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Revista de Educação Matemática e Tecnologia Iberoamericana, v. 9, n. 1, 1-23, 2018.
Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/235070/pdf. Acesso
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100
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ainda há quem não aprendeu? Petrópolis: Vozes 2003.
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VIEIRA, Anna Flávia Magnoni; TRESIVAN, André Luis; BALDINI, Loreni Aparecida
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Disponível em:http://dx.doi.org/10.23925/1983-3156.2019vol21i3p296-321. Acesso em: 10
abr. 2021.
Neste estudo, utilizaremos Recursos Educacionais Digitais (RED) denominados: Chocomática: Treinamento e
Chocomática: Inauguração. Na utilização desses recursos, buscaremos responder às seguintes perguntas: A
utilização de Recursos Educacionais Digitais (RED) dentro do contexto educacional traz benefícios à
aprendizagem dos alunos? Que tipo de características os RED precisam ter para contribuir com a aprendizagem
da Álgebra no Ciclo de Alfabetização? Quais os possíveis ganhos cognitivos uma sequência de ensino com o uso
de RED pode trazer a estudantes do Ciclo de Alfabetização? Utilizaremos atividades e intervenções didáticas.
Com o objetivo de investigar os efeitos da intervenção com RED para sua aprendizagem. Com tudo,
pretendemos diagnosticar, identificar e comparar esses efeitos em sua aprendizagem.
Riscos e benefícios:
Você não deve participar deste estudo se sentir algum tipo de desconforto ou que não se sinta a vontade de
utilizar Recursos Educacionais Digitais (RED). A utilização desses recursos será supervisionada e orientada pela
pesquisadora, pois envolve a utilização de notebooks, computadores e celulares, para a utilização dos jogos.
Utilizaremos recursos concretos que envolvem materiais recicláveis e produzidos pela pesquisadora. Caso o
participante tenha sensibilidade às luzes e necessite de acompanhamento especializado deve ser informado para
que possa ser solucionado, na equipe há um profissional com curso específico para acompanhar esse público.
Todo material utilizado será vistoriado regularmente evitando riscos à saúde ou desconfortos.
Os riscos podem ser: (1) Irritação nos olhos; (2) Vermelhidão por conta da exposição a luzes; (3) Cansaço
acompanhado dos sintomas anteriores; (4) Dores na cabeça.
Todas as atividades vão ser monitoradas e qualquer sintoma dos citados anteriormente os pais serão informados e
tomaremos as providências cabíveis sendo elas: (1) informar aos responsáveis; (2) levar ao posto médico mais
próximo.
Benefícios:
Ao participar desta pesquisa será beneficiado como a aprendizagem da Álgebra por meio dos Recursos
Educacionais Digitais Chocomática: treinamento e inauguração, ampliando o repertório tecnológico dos alunos.
Esses benefícios correspondem a: Ganhos cognitivos relacionados à aprendizagem de Álgebra desde os
primeiros anos de Ensino Fundamental; desenvolver o pensamento algébrico; e desenvolver habilidades e
competências digitais; caso você necessite de acompanhamento ou assistência poderá solicitar aos pesquisadores
responsáveis. Poderá, caso desejar, solicitar a interrupção da sua participação na pesquisa, se a mesma lhe causar
algum desconforto.
103
Sigilo e privacidade:
Todos os dados serão mantidos em sigilo e nenhuma informação será dada a outras pessoas que não façam parte
da equipe de pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse estudo, seu nome não será citado.
Ressarcimento e Indenização:
O ressarcimento e indenização será equivalente aos danos causados, no caso a criança e o adolescente sob
responsabilidade do adulto a quem o TCLE está direcionado.
Contato:
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, seu responsável poderá entrar em contato com os pesquisadores Amanda
Bazílio Sousa Cavalcante, Rua Dra. Georgia Gomes Aguiar, n° 204, Alto Alegre, Aquiraz – CE, telefone: (85)
989747179, Bazílio amanda01@gmail.
Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre questões éticas do estudo, você poderá
entrar em contato com a secretaria do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do IFCE das 08:00hs às 12:00hs e das
13:00hs as 17:00hs no IFCE Reitoria – R. Jorge Dumar, 1703 – Jardim América, Fortaleza – CE, 60410-426;
fone (85) 34012332 e-mail: cep@ifce.edu.br
Consentimento:
Após ter recebido esclarecimentos sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos,
potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, aceito participar e declaro estar recebendo uma via
original deste documento assinada pelo pesquisador e por mim, tendo todas as folhas por nós rubricadas:
_______________________________________________________________
(Assinatura do participante)
Data: ____/_____/______.
Responsabilidade do Pesquisador:
_______________________________________________________________
Data: ____/_____/______.
Procedimentos:
Seu filho (a) está sendo convidado a participar de atividades e intervenções didáticas que envolvem Recursos
Educacionais Digitais (RED) conhecidos como: Chocomática: Treinamento e Chocomática: Inauguração; o
aluno será convidado a preencher questionários como: Teste 01 e Test 02 e gravações em áudios ou vídeos das
interseções. A pesquisa será realizada na Escola [...]., dentro do horário de expediente, não sendo necessário os
participantes se deslocarem. Somente a pesquisadora e a orientadora terão acesso ao material coletado e a
identidade dos participantes será mantida em sigilo absoluto. A aplicação dos testes será realizada no período de
aula (50 minutos). Ao fim da pesquisa, os dados serão discutidos pelos pesquisadores envolvidos e, em seguida,
o material coletado na forma de vídeos, áudios e testes serão arquivados, ficando de posse dos pesquisadores por
um período de 12 meses.
Desconfortos e riscos:
Seu filho (a) não deve participar deste estudo se sentir algum tipo de desconforto ou que não se sinta a vontade
de utilizar Recursos Educacionais Digitais (RED). A utilização desses recursos será supervisionada e orientada
pela pesquisadora, pois envolve a utilização de notebooks, computadores e celulares, para a utilização dos jogos.
Utilizaremos recursos concretos que envolvem materiais recicláveis e produzidos pela pesquisadora. Caso o (a)
participante tenha sensibilidade às luzes e necessite de acompanhamento especializado deve ser informado pelos
responsáveis, para que possa ser solucionado qualquer adversidade durante a pesquisa.
Os riscos podem ser: (1) Irritação nos olhos; (2) Vermelhidão por conta da exposição a luzes; (3) Cansaço
acompanhado dos sintomas anteriores; (4) Dores na cabeça.
105
Todas as atividades vão ser monitoradas e a qualquer sintoma dos citados anteriormente os pais serão informados
e tomaremos as providências cabíveis, sendo elas: (1) informar aos responsáveis; (2) levar ao posto médico mais
próximo.
Benefícios:
Ao participar desta pesquisa seu filho (a) poderá ter benefícios como a aprendizagem da Álgebra por meio dos
Recursos Educacionais Digitais Chocomática: treinamento e inauguração, ampliando o repertório tecnológico
dos alunos. Esses benefícios correspondem a:
• Ganhos cognitivos relacionados à aprendizagem de Álgebra desde os primeiros anos de Ensino Fundamental;
• Desenvolver o pensamento algébrico;
• Desenvolver habilidades e competências digitais;
Acompanhamento e assistência:
Caso algum participante necessite de acompanhamento ou assistência poderá solicitar aos pesquisadores
responsáveis. Poderá, caso desejar, solicitar a interrupção da sua participação na pesquisa, se a mesma lhe causar
algum desconforto.
Sigilo e privacidade:
Você tem a garantia de que sua identidade e de seu filho (a) será mantida em sigilo e nenhuma informação será
dada a outras pessoas que não façam parte da equipe de pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse
estudo, seu nome não será citado.
Ressarcimento e Indenização:
O ressarcimento e indenização referente ao participante da pesquisa será equivalente aos danos causados, no
caso a criança e o adolescente, sob responsabilidade do adulto a quem o TCLE está direcionado.
Contato:
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com os pesquisadores Amanda Bazílio
Sousa Cavalcante [...]. Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre questões éticas do
estudo, você poderá entrar em contato com a secretaria do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do IFCE das
08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs as 17:00hs no IFCE Reitoria – R. Jorge Dumar, 1703 – Jardim América,
Fortaleza – CE, 60410-426; fone (85) 34012332 e-mail: cep@ifce.edu.br
Consentimento livre e esclarecido:
Após ter recebido esclarecimentos sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos,
potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, aceito participar e declaro estar recebendo uma via
original deste documento assinada pelo pesquisador e por mim, tendo todas as folhas por nós rubricadas:
Nome do(a) participante: _______________________________________________________________
Contato telefônico (opcional): _______________________________________________________________
e-mail (opcional):
_______________________________________________________________
(Assinatura do participante ou nome e assinatura do seu RESPONSÁVEL LEGAL)
Data: ____/_____/______.
Responsabilidade do Pesquisador:
Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012 CNS/MS e complementares na elaboração do
protocolo e na obtenção deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Asseguro, também, ter explicado e
fornecido uma via deste documento ao participante. Informo que o estudo foi aprovado pelo CEP perante o qual
o projeto foi apresentado. Comprometo-me a utilizar o material e os dados obtidos nesta pesquisa
exclusivamente para as finalidades previstas neste documento ou conforme o consentimento dado pelo
participante.
Nome do(a) pesquisador(a):
Amanda Bazilio Sousa Cavalcante
_______________________________________________________________
[Assinatura do(a) pesquisador(a)]
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)
Apêndice I – (continuação)