Manejo Ferrugem EMBRAPA 2020
Manejo Ferrugem EMBRAPA 2020
Manejo Ferrugem EMBRAPA 2020
Maio/2020
DOCUMENTOS
428
Ferrugem-asiática da soja:
bases para o manejo da doença
e estratégias antirresistência
ISSN 2176-2937
Maio/2020
DOCUMENTOS 428
Ferrugem-asiática da soja:
bases para o manejo da doença
e estratégias antirresistência
Embrapa Soja
Londrina, PR
2020
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Comitê Local de Publicações
da Embrapa Soja
Embrapa Soja
Rod. Carlos João Strass, s/n Presidente
Acesso Orlando Amaral, Distrito da Warta Ricardo Vilela Abdelnoor
CEP 86001-970 ,
Caixa Postal 231 Secretária-Executiva
Londrina, PR Regina Maria Villas-Bôas de Campos Leite
Fone: (43) 3371 6000
www.embrapa.br/soja Membros
www.embrapa.br/fale-conosco/sac Clara Beatriz Hoffmann-Campo, Claudine Dinali
Santos Seixas, Ivani de Oliveira Negrão Lopes,
Liliane Márcia Mertz-Henning, Mariangela
Hungria da Cunha, Mônica Juliani Zavaglia
Pereira, Norman Neumaier e Vera de Toledo
Benassi.
Supervisão editorial
Vanessa Fuzinatto Dall´Agnol
Normalização bibliográfica
Valéria de Fátima Cardoso
Editoração eletrônica
Vanessa Fuzinatto Dall´Agnol
Fotos da capa
Rafael Moreira Soares e
Maurício Conrado Meyer
1ª edição
PDF digitalizado (2020).
1. Soja. 2. Ferrugem. 3. Controle integrado. I. Godoy, Cláudia Vieira. II. Seixas, Claudine
Dinali Santos. III. Meyer, Maurício Conrado. IV. Soares, Rafael Moreira. V. Série.
©
Embrapa, 2020
Autores
Cláudia Vieira Godoy
Engenheira-agrônoma, doutora em Fitopatologia, pesquisadora
da Embrapa Soja, Londrina, PR
É com grande satisfação que apresentamos esta publicação, que traz um rico
compilado dos vários aspectos biológicos de P. pachyrhizi e discute as bases
para o manejo da doença no Brasil. A Embrapa Soja espera, assim, continuar
contribuindo para o avanço do conhecimento e geração de tecnologias nessa
área, visando sempre promover maior sustentabilidade para toda a cadeia de
produção.
Boa leitura.
Condições de Desenvolvimento................................................................ 10
Estratégias de Manejo................................................................................ 10
Escape..................................................................................................... 15
Resistência genética................................................................................ 19
Controle químico...................................................................................... 20
Resistência a fungicidas............................................................................ 26
IDM – triazóis........................................................................................... 28
IQe – estrobilurinas.................................................................................. 29
ISDH – carboxamidas.............................................................................. 31
Referências.................................................................................................. 35
9
Introdução
Ferrugem é o nome das doenças causadas por fungos basidiomicetos e têm
sido reconhecidas desde a antiguidade. Fungos causadores de ferrugem
atuam como parasitas biotróficos, ou seja, necessitam de células vivas
do hospedeiro para sobreviver e se reproduzir. Além disso, normalmente,
apresentam alta especialização em relação ao hospedeiro (Deacon, 1997;
Roelfs, 2001; Bedendo, 2018). O fungo que causa a ferrugem-asiática da
soja, Phakopsora pachyrhizi, no entanto difere quanto à relação patógeno-
hospedeiro que não é específica. Foram identificadas mais de 150 espécies de
plantas hospedeiras de P. pachyrhizi, todas pertencentes à família Fabaceae,
sendo algumas naturalmente infectadas e outras inoculadas em condições
controladas (Ono et al., 1992; Slaminko et al., 2008).
Condições de Desenvolvimento
A penetração do fungo P. pachyrhizi ocorre de forma direta na folha através
da epiderme. O processo de infecção depende da disponibilidade de água
livre na superfície da folha, sendo necessário no mínimo seis horas de
molhamento, para que ocorram infecções, com temperatura na faixa ótima
(entre 15 ºC e 25 ºC) e mais de oito horas, para valores extremos, como 10 ºC
ou 27 ºC (Melching et al., 1989). A precipitação favorece o desenvolvimento
das epidemias (Del Ponte et al., 2006). Embora se tenha evidência de
efeito negativo de altas temperaturas (acima de 27 oC) em experimentos
em condições controladas (Melching et al., 1989), epidemias severas são
relatadas no Brasil em locais onde temperaturas médias nessa magnitude
ocorrem na safra, porém associadas com regime de precipitação bem
distribuída (Yorinori et al., 2005; Del Ponte et al., 2006).
Estratégias de Manejo
O manejo da ferrugem-asiática envolve a integração de medidas culturais,
da resistência genética e a utilização de fungicidas quando a doença incide
na lavoura. As opções de cultivares resistentes ainda são poucas e limitadas
a poucos genes maiores de resistência. Os fungicidas sítio-específicos
vêm perdendo sua eficiência em decorrência da resistência do fungo. A
integração das medidas de manejo é essencial para evitar a redução de
produtividade, mas a variabilidade do fungo vem ameaçando a estabilidade
de produção da cultura. As estratégias foram estabelecidas levando-se em
Ferrugem-asiática da soja: bases para o manejo da doença e estratégias antirresistência 11
PA (1): Microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Marabá, São Feliz do Xingu, Parauapebas, Itaituba (com exc.
municípios de Rurópolis e Trairão) , e Altamira (Distritos de Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra). PA (2): Microrregiões
de Paragominas, Bragantina, Guamá, Tomé-Açu, Salgado, Tucuruí, Castanhal, Arari, Belém, Cametá, Furos de Breves e de
Portel. PA (3): Microrregiões de Santarém, Almeirim, Óbidos, Itaituba (municípios de Rurópolis e Trairão) e de Altamira (com
exc. Distritos de Castelo de Sonhos e Cachoeira da Serra).
MA (1): Microrregiões de Alto Mearim e Grajaú; Chapadas do Alto Itapecuru, Chapadas das Mangabeiras; Gerais de Balsas,
Imperatriz; Porto Franco. MA (2): Microrregiões de Aglomeração Urbana de São Luís; Baixada Maranhense; Baixo Parnaíba
Maranhense; Caxias; Chapadinha; Codó; Coelho Neto; Gurupi; Itapecuru Mirim; Lençóis Maranhenses; Litoral Ocidental Mara-
nhense; Médio Mearim; Pindaré; Presidente Dutra; Rosário.
Paraguai (1): Región Oriental de 01/06 a 30/08 (Res. N. 071/11). Paraguai (2): Región Occidental de 15/06 a 15/09 (Res. N.
633/17)
TO 01/10 a 15/01
MS 16/09 a 31/12
GO 01/10 a 31/12
SC 15/09 a 10/02
AsAscores indicam
cores indicam as regiões
as regiões
TO, BA, MT e MS: proibido soja sobre soja
TO, BA, MT e MS: proibido soja sobre soja
Escape
1
Banco de dados enviado por e-mail, de Cleverton Tiago Carneiro de Santana, Superintendente de Infor-
mações do Agronegócio/ Diretoria de Política Agrícola e Informações da CONAB, recebido pela pesquisa-
dora Cláudia Vieira Godoy, em 27 de março de 2020.
Ferrugem-asiática da soja: bases para o manejo da doença e estratégias antirresistência 17
Resistência genética
O uso de cultivares com gene(s) de resistência à ferrugem-asiática da
soja é uma ferramenta importante para o manejo da doença, pois, além
de serem menos sujeitas a perdas de produtividade, ajudam a reduzir a
pressão de seleção para resistência do fungo aos fungicidas. A diferença
entre as cultivares suscetíveis e as resistentes está no tipo de lesão que o
fungo causa nas plantas (Bromfield; Hartwig, 1980). Cultivares suscetíveis
apresentam lesões TAN (Figura 4a), termo em inglês que significa marrom-
claro e produz grande quantidade de uredosporos, o que leva a um rápido
aumento do número de lesões nas folhas, causando amarelecimento e
desfolha prematura das plantas.
a b
Controle químico
O controle químico é uma das estratégias de controle da ferrugem-asiática.
As aplicações de fungicidas são recomendadas no início do aparecimento
dos sintomas ou preventivamente. O controle preventivo deve levar em conta
Ferrugem-asiática da soja: bases para o manejo da doença e estratégias antirresistência 21
Morfolina fenpropimorfe
Fenilpiridinilamina fluazinam
Resistência a fungicidas
Os fungicidas são utilizados na agricultura há mais de um século e inicialmente
não havia relatos de perdas de eficácia no campo. Um abrangente texto inicial
sobre fungicidas e sua ação (Horsfall, 1945) não incluía qualquer referência à
resistência. Os casos de resistência confirmada a fungicidas permaneceram
raros até a década de 1970, quando novas classes de produtos químicos
antifúngicos com modos de ação específicos foram introduzidas e tornaram-
se amplamente utilizadas (Brent, 2012). Desde então, tem havido incidência
cada vez maior de casos notificados em uma ampla gama de fungos
fitopatogênicos. Resistência tornou-se um fato comum para a indústria de
proteção de culturas. Existe uma ampla e crescente literatura sobre resistência
a fungicidas, referente a diferentes patógenos e culturas, contrastando os
modos de ação e estratégias antirresistência (Thind, 2012; Lucas et al., 2015).
IDM – triazóis
IQe – estrobilurinas
ISDH – carboxamidas
Referências
AGROFIT: consulta aberta. Brasília, DF: MAPA, c2003. Disponível em: <http://agrofit.
agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>. Acesso em: 28 fev. 2020.
ALVES, S. A. M.; FURTADO, G. Q.; BERGAMIN FILHO, A. Influência das condições climáticas
sobre a ferrugem da soja. In: ZAMBOLIM, L. (Ed.). Ferrugem asiática da soja. Viçosa:
Suprema Gráfica e Editora, 2006. p. 37-59.
BEDENDO, I. P. Ferrugens. In: AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M.; BERGAMIN FILHO, A. (Ed.).
Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. Piracicaba: Agronômica Ceres, 2018. v. 1. p.
355-360.
CHILDS, S. P.; BUCK, J. W.; LI, Z. Breeding soybeans with resistance to soybean rust
(Phakopsora pachyrhizi). Plant Breeding, v. 137, n. 3, p. 250-261, 2018. DOI: 10.1111/
pbr.12595.
DEACON, J. W. Modern mycology. 3rd. ed. London: Blackwell Science, 1997. 303 p.
DEL PONTE, E. M.; GODOY, C. V.; LI, X.; YANG, X. B. Predicting severity of Asian soybean
rust epidemics with empirical rainfall models. Phytopathology, v. 96, p. 797-803, 2006.
DIAS, W. P.; SILVA, J. F. V.; KIIHL, R. A. S.; HIROMOTO, D. M.; ABDELNOOR, R. V. Quebra da
resistência da cv. Hartwig por população de campo do nematoide de cisto da soja (Heterodera
glycines). Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 33, n. 6, p. 971-974, 1998.
FRAC. Fungicide Resistance Action Committee. Minutes of the 2019 QoI Working
Group. 2019. Disponível em: <https://www.frac.info/home/news/2019/09/09/minutes-and-
recommendations-of-the-qoi-working-group-are-now-available >. Acesso em: 9 jul. 2019.
GISI, U.; CHIN, K. M.; KNAPOVA, G.; KÜNG FÄRBER, R.; MOHR, U.; PARISI, S.; SIEROTZKI,
H.; STEINFELD, U. Recent developments in elucidating models of resistance to phenylamide,
DMI and strobilurin fungicides. Crop Protection, v. 19, p. 863-872, 2000.
GODOY, C. V.; ALMEIDA, A. M. R.; COSTAMILAN, L. M.; MEYER, M. C.; DIAS, W. P.; SEIXAS,
C. D. S.; SOARES, R. M.; HENNING, A. A.; YORINORI, J. T.; FERREIRA, L. P.; SILVA, J. F. V.
Doenças da soja. In: AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO,
L. E. A. (Ed.). Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 5. ed. Ouro Fino:
Agronômica Ceres, 2016. v. 2. p. 657-675.
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.; DIAS,
A. R.; PIMENTA, C. B.; ANDRADE JUNIOR, E. R. de; MORESCO, E.; SIQUERI, F. V.; JULIATI,
F. C.; JULIATI, F. C.; FAVERO, F.; ARAUJO JUNIOR, I. P.; CHAVES, I. C. P. V.; ROY, J. M. T.;
GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.; NAVARINI, L.; BELUFI, L. M. de R.; SILVA, L. H. C.
P.; SATO, L. N.; SENGER, M.; GOUSSAIN JUNIOR, M. M.; DEBORTOLI, M. P.; MARTINS,
M. C.; TORMEN, N. R.; BALARDIN, R. S.; MADALOSSO, T.; VENANCIO, W. S. Eficiência de
fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra
2018/19: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Londrina: Embrapa Soja, 2019a.
10 p. (Embrapa Soja. Circular técnica, 148).
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.; DIAS,
A. R.; DEUNER, C. C.; PIMENTA, C. B.; BORGES, E. P.; SIQUERI, F. V.; JULIATTI, F. C.;
JULIATTI, F. C.; FAVERO, F.; ARAÚJO JÚNIOR, I. P.; GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR,
J.; CARREGAL, L. H.; SATO, L. N.; DEBORTOLI, M. P.; MARTINS, M. C.; BALARDIN, R. S.;
MADALOSSO, T.; CARLIN, V. J.; VENÂNCIO, W. S. Eficiência de fungicidas multissítios
no controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2017/18:
resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Londrina: Embrapa Soja, 2018b. 17 p.
(Embrapa Soja. Circular técnica, 144).
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.; DIAS,
A. R.; PIMENTA, C. B.; SIQUERI, F. V.; JULIATTI, F. C.; JULIATTI, F. C.; FAVERO, F.; ARAÚJO
JÚNIOR, I. P.; ROY, J. M. T.; GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.; NAVARINI, L.; SILVA, L.
H. C. P. da; SATO, L. N.; CANTERI, M. G.; DEBORTOLI, M. P.; MARTINS, M. C.; TORMEN,
N. R.; BALARDIN, R. S.; MADALOSSO, T.; CARLIN, V. J.; VENANCIO, W. S. Eficiência de
fungicidas multissítios no controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi,
na safra 2018/19: resultados sumarizados dos experimentos cooperativos. Londrina: Embrapa
Soja, 2019b. 8 p. (Embrapa Soja. Circular técnica, 151).
Ferrugem-asiática da soja: bases para o manejo da doença e estratégias antirresistência 37
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.; DIAS,
A. R.; DEUNER, C. C.; PIMENTA, C. B.; JACCOUD FILHO, D. S.; MOREIRA, E. N.; BORGES,
E. P.; ANDRADE JUNIOR, E. R. de; SIQUERI, F. V.; JULIATTI, F. C.; JULIATTI, F. C.; FAVERO,
F.; FEKSA, H. R.; ARAÚJO JUNIOR, I. P.; GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.; BELUFI,
L. M. de R.; CARNEIRO, L. C.; CARREGAL, L. H.; SATO, L. N.; CANTERI, M. G.; VOLF, M.
R.; GOUSSAIN, M.; DIAS, M. D.; DEBORTOLI, M. P.; MARTINS, M. C.; BALARDIN, R. S.;
FURLAN, S. H.; MADALOSSO, T.; CARLIN, V. J.; VENANCIO, W. S. Eficiência de fungicidas
para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2017/2018:
resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Londrina: Embrapa Soja, 2018a. 8 p.
(Embrapa Soja. Circular técnica, 138).
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; PIMENTA, C. B.;
CASSETARI NETO, D.; JACCOUD FILHO, D. S.; BORGES, E. P.; ANDRADE JUNIOR, E. R.
de; SIQUERI, F. V.; JULIATTI, F. C.; FEKSA, H. R.; GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.;
CARNEIRO, L. C.; SILVA, L. H. C. P. da; SATO, L. N.; CANTERI, M. G.; MADALOSSO, M.; ITO,
M. F.; MARTINS, M. C.; BALARDIN, R. S.; FURLAN, S. H.; MONTECELLI, T. D. N.; CARLIN,
V. J.; BARROS, V. L. N. P. de; VENANCIO, W. S. Eficiência de fungicidas para o controle
da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2013/14: resultados
sumarizados dos ensaios cooperativos. Londrina: Embrapa Soja, 2014. 7 p. (Embrapa Soja.
Circular Técnica, 103).
GRASSO, V.; PALERMO, S.; SIEROTZKI, H.; GARIBALDI, A.; GISI, U. Cytochrome b gene
structure and consequences for resistance to Qo inhibitor fungicides in plant pathogens. Pest
Management Science, v. 62, p. 465-472, 2006.
HARTMAN, G. L.; SIKORA, E. J.; RUPE, J. C. Rust. In: HARTMAN, G. L.; RUPE, J. C.;
SIKORA, E. J.; DOMIER, L. L.; DAVIS, J. A.; STEFFEY, K. L. (Ed.) Compendium of soybean
diseases. 5th. ed. Saint Paul: APS Press, 2015. p. 56-59.
HORSFALL, J. G. Fungicides and their action. Waltham, MA: Chronica Botanica, 1945. 244 p.
ISARD, S. A.; DUFAULT, N. S.; MILES, M. R.; HARTMAN, G. L.; RUSSO, J. M.; WOLF
E. D.; MOREL, W. The effect of solar irradiance on the mortality of Phakopsora pachyrhizi
urediniospores. Plant Disease, v. 90, p. 941-945, 2006.
JACCOUD FILHO, D. S.; HIAR, C. P.; BONA, P. F.; GASPERINI, L. Ocorrência da ferrugem
da soja na Região dos Campos Gerais do Paraná. In: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA
REGIÃO CENTRAL DO BRASIL, 23., 2001, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja,
2001. p. 109-110. (Embrapa Soja. Documentos, 157).
KLOSOWSKI, A. C.; MAY DE MIO, L. L.; MIESSNER, S.; RODRIGUES, R.; STAMMLER, G.
Detection of the F129L mutation in the cytochrome b gene in Phakopsora pachyrhizi. Pest
Management Science, v. 72, p. 1211-1215, 2016a.
LI, X.; ESKER, P. D.; PAN, Z.; DIAS, A. P.; XUE, L., YANG, X. B. The uniqueness of soybean
rust pathosystem: an improved understanding of the risk in different regions of the word. Plant
Disease, v. 94, p. 796-806, 2010.
38 DOCUMENTOS 428
MCDOWELL, L. L.; WILLIS, G. H.; SOUTHWICK, L. M.; SMITH JR, S. Fenvalerate wash-off
from cotton plants by rainfall. Pest Science, v. 21, p. 83-92, 1987.
MCGRATH, M. T. What are fungicides? The Plant Health Instructor, 2004. DOI: 10.1094/
PHI-I-2004-0825-01.
NIBLACK, T. L.; COLGROVE, A. L.; COLGROVE, K.; BOND, J. P. Shift in virulence of soybean
cyst nematode is associated with use of resistance from PI 88788. Plant Health Progress, 18
jan. 2008. DOI: 10.1094/PHP-2008-0118-01-RS.
ONO, Y.; BURITICÁ, P.; HENNEN, J. F. Delimitation of Phakopsora, Physopella and Cerotelium
and their species on Leguminosae. Mycological Research, v. 96, n. 10, p. 825-850, 1992.
REIS, E. M.; REIS, A. C.; ZANATTA, M.; SILVA, L. H. C. P.; SIQUERI, F. V.; SILVA, J. R.
Evolução da redução de sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi a fungicidas e
estratégias para recuperar a eficiência de controle. Passo Fundo: Berthier, 2017. 104 p.
SIMÕES, K.; HAWLIK, A.; REHFUS, A.; GAVA, F.; STAMMLER, G. First detection of a SDH
variant with reduced SDHI sensitivity in Phakopsora pachyrhizi. Journal of Plant Diseases and
Protection, v. 125, n. 1, p. 21-26, 2018. DOI: 10.1007/s41348- 017-0117-5.
SLAMINKO, T. L.; MILES, M. R.; FREDERICK, R. D.; BONDE, M. R.; HARTMAN, G. L. New
legume hosts of Phakopsora pachyrhizi based on greenhouse evaluations. Plant Disease, v. 92,
n. 5, p. 767-771, 2008.
SOARES, A. P.; GUILLIN, E. A.; BORGES, L. L.; SILVA, A. C. da; ALMEIDA, A. M. R.;
GRIJALBA, P. E.; GOTTLIEB, A. M.; BLUHM, B. H.; OLIVEIRA L. O. de. More Cercospora
species infect soybeans across the Americas than meets the eye. PLoS ONE, v. 10, n. 8, 2015.
DOI: 10.1371/journal.pone.0133495.
THACKER, J. R. M.; YOUNG, R. D. F. The effects of six adjuvants on the rain fastness of
chlorpyrifos formulated as an emulsifiable concentrate. Pest. Science, v. 55, p. 198-200, 1999.