Isis Burtet Jankus
Isis Burtet Jankus
Isis Burtet Jankus
Uruguaiana
2015
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Profa. Dra. Débora da Cruz Payão Pelegrini
Orientadora
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Prof. Msc. Carlos Alexandre Oelke
Curso de medicina veterinária – UNIPAMPA
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Profa. Dra. Irina Lubeck
Curso de medicina veterinária - UNIPAMPA
AGRADECIMENTOS
Alvin Toffler
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Carga horária dedicada a cada uma das atividades desenvolvidas durante o
estágio.............................................................................................................. 17
Tabela 2: Sorovares de Salmonella isolados pelo laboratório de ornitopatologia da
FMVZ – Unesp – Botucatu............................................................................. 51
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 14
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................... 16
2.1 Histórico da empresa....................................................................................... 16
2.2 Organização do laboratório de saúde animal................................................... 16
2.3 Recepção de amostras...................................................................................... 18
2.4 Descontaminação, descarte, lavagem, preparo e esterilização........................ 18
2.4.1 Preparo de materiais...................................................................................... 19
2.4.2 Procedimentos para assegurar a qualidade do preparo dos materiais.............. 20
2.5 Preparo de meios de cultura........................................................................... 21
2.6 Diagnóstico bacteriológico.............................................................................. 22
2.6.1 Exame microscópico....................................................................................... 22
2.6.2 Isolamento....................................................................................................... 22
2.6.3 Identificação bioquímica presuntiva................................................................ 23
2.6.4 Agentes infecciosos identificados através do diagnóstico bacteriológico....... 23
2.6.4.1 Actinobacillus pleuropneumoniae................................................................... 24
2.6.4.2 Bordetella bronchiseptica............................................................................... 24
2.6.4.3 Clostridium perfringens................................................................................... 25
2.6.4.4 Escherichia coli............................................................................................... 25
2.6.4.5 Haemophilus parasuis..................................................................................... 26
2.6.4.6 Pasteurella multocida...................................................................................... 26
2.6.4.7 Streptococcus suis........................................................................................... 26
2.6.5 Antibiograma................................................................................................... 27
2.7 Ensaios sorológicos......................................................................................... 28
2.7.1 Coleta de amostras........................................................................................... 28
2.7.2 Soroaglutinação Rápida (SAR)....................................................................... 29
2.7.3 Ensaio Imunoenzimático de Absorção em Fase Sólida (ELISA) ................... 30
2.8 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)......................................................... 31
2.9 Pesquisa de Salmonella................................................................................... 32
2.9.1 Pré-enriquecimento.......................................................................................... 33
2.9.2 Enriquecimento seletivo.................................................................................. 33
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1 INTRODUÇÃO
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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A Seara Alimentos S.A. foi fundada em 1956, na cidade que leva seu nome, em SC.
No início da década de 80, a Ceval Alimentos S.A. adquiriu a empresa conservando sua
marca e aumentando os investimentos. Em 1982, foi a primeira empresa brasileira a exportar
cortes de frango para a Europa. Em 1996 obteve a certificação ISO 9002 para toda a cadeia
produtiva de frango. No ano de 1997, a Bunge Internacional assumiu o controle da Ceval e
deu início a uma nova organização. No ano seguinte, a empresa Seara S.A. tornou-se
independente e focada no mercado de aves, suínos e carnes processadas. Em 1999 abriu
escritórios comerciais em vários países, afim de estimular os negócios internacionais, e como
consequência, no ano de 2003 já exportava para 27 países. Em 2005, passou a ser controlada
pelo grupo Cargil e em 2013 pelo grupo JBS, líder mundial em processamento de carne
bovina, ovina e de aves (SEARA, 2015).
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TABELA 1- Carga horária dedicada a cada uma das atividades desenvolvidas durante o
estágio
Atividades Carga horária (horas) Porcentagem (%)
Recepção e triagem das amostras 20 4,44
Lavagem, esterilização e preparo de materiais 20 4,44
Preparo de meios, soluções e reagentes 20 4,44
Ensaios sorológicos 20 4,44
Ensaios moleculares 40 8,9
Diagnóstico microbiológico 180 40
Pesquisa de Salmonella 90 20
Atividades paralelas a rotina do laboratório 60 13,34
Total de horas 450 100
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Os meios de cultura e reagentes para análises requerem uma avaliação para verificar
se atendem aos requerimentos mínimos necessários que assegurem sua qualidade. Por isso,
avaliações antes do uso são necessárias para verificar se estes produtos estão adequados com a
finalidade do seu uso.
O desempenho e a transparência de um meio de cultura pronto são, na maioria das
vezes, determinado pelo processo e cuidados empregados na dissolução do meio de cultura
desidratado.
Os meios de cultura passam pelos testes de produtividade, seletividade, especificidade,
condição da embalagem, esterilidade, controle positivo e negativo, qualidade física e visual,
contaminação microbiana, entre outras avaliações requeridas individualmente.
De maneira geral, a preparação de meios consiste na pesagem e reidratação do meio
com água purificada (conforme orientações do fabricante), dissolução por agitação contínua,
medição e ajuste de pH, distribuição em recipientes apropriados (geralmente balões
volumétricos ou erlenmeyers) e esterilização em autoclave (15 minutos a 121±3 oC).
Após a esterilização uma nova avaliação é efetuada, verificando pH, cor, esterilidade e
consistência física. Em seguida aguarda-se o resfriamento até atingir uma temperatura entre
45 a 50 oC para verter os meios em placas de petri estéreis em capelas de fluxo laminar. Após
o ágar solidificar, se for o caso, armazena-se em câmara fria entre 3 e 5 oC. Alguns tipos de
meios, possuem características diferentes tanto de preparo, quanto de armazenamento.
Todos os lotes de meios preparados são submetidos ao teste de esterilidade, que
consiste na incubação de pelo menos uma placa ou tubo em estufa a 37 oC por 24 a 48h.
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2.6.2 Isolamento
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Sangue, órgãos, exsudatos, entre outros, são repicados diretamente no meio de cultura a partir
de suabes (CRITTER, et al. 2006).
Para realizar o isolamento de bactérias aeróbias são utilizados com maior frequência
no laboratório, o ágar sangue e o ágar macconkey. O ágar sangue é o meio padrão para micro-
organismos aeróbios, enquanto o ágar macconkey determina a presença de micro-organismos
entéricos (HIRSH; ZEE; CASTRO, 2012). Após, as placas são incubadas por 18 a 48 horas,
entre 35 e 37 oC, em aerobiose.
Algumas bactérias possuem particularidades e necessitam meios de cultura seletivos
ou enriquecidos e condições de incubação diferenciais, com tempo e temperatura adequados.
Existem ainda, micro-organismos que necessitam da adição de suplementos no meio de
cultura, como por exemplo, o fator V (nicotine adenine dinucleotide – NAD), fornecido pelo
Staphylococcus aureus, estriado perpendicularmente ao inóculo, por exemplo.
24
São bacilos ou cocobacilos Gram-negativos pequenos (0,2 a 0,5 x 0,5 a 1,5 µm),
aeróbios, catalase, oxidase e urease positivos, utilizam carbono a partir do citrato, reduz
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nitrato, são móveis por flagelos peritríquios, não fermentam carboidratos e não necessitam de
requerimento especial para crescimento. O isolamento inicial de Bordetella bronchiseptica é
efetuado em ágar sangue e ágar macconkey a 37 oC por 24 a 48 horas em aerobiose. Em ágar
sangue, as colônias são pequenas, brancas, lisas e hemolíticas. Em ágar macconkey formam
colônias claras, não fermentadoras de lactose.
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2.6.5 Antibiograma
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A realização de testes sorológicos com resultados confiáveis não depende apenas dos
procedimentos sorológicos, é necessário que as amostras sejam suficientes e se apresentem
em condições adequadas para análise.
O sangue das aves pode ser coletado do coração, por punção cardíaca, das veias
jugular e braquial. O sangue de suínos pode ser coletado das veias jugular, cava cranial,
cefálica, vasos da cauda e da orelha e seio orbital.
Após a coleta, o sangue é colocado em tubos de plástico estéreis tratados com silicone.
Esses tubos permanecem em posição horizontal ou inclinados para que ocorra a coagulação, a
temperatura ambiente até dessorar adequadamente, posteriormente, o sangue é refrigerado (4-
8 oC). A quantidade mínima de soro a ser coletado é de 1 mL.
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2.9.1 Pré-enriquecimento
Após diminuir o estresse das células, a segunda etapa visa selecionar as salmonelas,
aumentando sua concentração continuamente e restringindo a proliferação de outras bactérias
através de agentes inibitórios adicionados aos meios de cultura seletivos (LAZARO et. al.,
2008).
Os meios de cultura utilizados são, o caldo rappaport vassiliadis, o caldo tetrationato e
o meio modified semisolid rappaport vassiliadis (MSRV). Ambos possuem constituintes que
estimulam a seletividade da microbiota acompanhante e o crescimento de Salmonella.
O caldo tetrationato inibe a multiplicação de coliformes. Sorovares de Salmonella
(exceto Cholerasuis, Typhisis, Gallinarum e Pullorum) possuem a enzima tetrationato
redutase e, consequentemente são capazes de multiplicar-se no meio (LAZARO et. al., 2008).
O caldo Rappaport Vassiliadis contém cloreto de magnésio e verde de malaquita e
inibe totalmente o crescimento de micro-organismos competitivos (LAZARO et. al., 2008).
O meio MRSV detecta sorotipos de Salmonella dotados de flagelos, que conferem
motilidade ao micro-organismo, resultando num crescimento característico e de fácil
visualização (FRANCHIN, 2008). No enriquecimento seletivo a incubação passa a ser a 42°C
por 18 a 24 horas. Na figura 1 é possível verificar a presença de halo característico de
micro-organismos com motilidade, enquanto na figura 2 é possível verificar que o
crescimento ocorreu apenas na área de inoculação.
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FIGURA 1 – Salmonella Enteritidis no ágar MSRV (motilidade positiva). Fonte: Regnum Prokaryotae, 2015.
FIGURA 2 – Salmonella Gallinarum no ágar MSRV (motilidade negativo). Fonte: Regnum Prokaryotae, 2015.
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FIGURA 3 – Cultura de Salmonella Enteritidis em ágar Hektoen. Fonte: Biomedicina Padrão, 2011.
FIGURA 4 – Cultura de Salmonella sp. em ágar BPLS. Fonte: Global Salm-Surv, 2003.
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empresa conta com um equipamento que possui a capacidade de identificar 102 sorovares de
Salmonella sp. através de sorotificação molecular rápida (figura 6).
FIGURA 6 – Lista de sorotipos identificados através de sorotipificação molecular rápida. Fonte: Check&Trace,
2015
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multiplicadora e recria das avós e matrizes, unidades produtoras de leitões (UPLs), crechários
e terminações.
Além das visitas as granjas, dois dias de estágio foram destinados a conhecer a fábrica
de rações, localizada no município de Xanxerê, Santa Catarina.
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3 DISCUSSÃO
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os sinais clínicos. Já foi constatado a associação do PCV2 com Escherichia coli, Brachyspira
hyodisentereae, Lawsonia intracellularis, Salmonella Typhimurium (ZLOTOWSKY, et. al.
2009), Salmonella sp. (SCHWARZ, et al. 2010) e Torque teno vírus (RITTERBUSCH, et. al
2011).
A transmissão pela via oronasal é a mais frequente, mas o contato com as fezes e a
urina de animais infectados, e a transmissão via fômites também é uma importante forma de
transmissão nas criações onde as medidas de biosseguridade não são rigorosamente seguidas.
A transmissão vertical pode ocorrer mas não é tão importante para a patogênese do PCV2,
devido ao baixo número de fetos infectados. No entanto, em casos de aborto e fetos
mumificados, deve-se considerar o PCV2 bem como a associação do PCV2 ao Parvovirus
suíno (PPV), como diagnóstico diferencial (PESCADOR, et al. 2007).
Além de suínos domésticos, o mesmo perfil filogenético de PCV2 foi isolado em
javalis no Brasil, no entanto, são necessários mais estudos para verificar se esses animais
atuam como reservatórios para suínos domésticos localizados na mesma área geográfica
(CASTRO, et al. 2012).
Os sinais clínicos são bastante variáveis, mas o emagrecimento é o sinal mais típico,
geralmente rápido e progressivo (figura 7). Percebe-se ainda dispneia, linfoadenopatia,
palidez, icterícia, diarreia, apatia, anorexia e finalmente caquexia (SEGALÉS, 2012; MORÉS;
BARCELLOS; ZANELLA, 2007).
Em criações onde o vírus está presente é comum a forma subclínica, onde percebe-se
apenas um aumento variável no número de refugagem. Os animais acometidos não
acompanham o desenvolvimento dos demais, ou seja, diminuem o ganho de peso diário sem
qualquer sinal clínico associado. Nesses animais, não são observadas lesões macroscópicas e
as lesões microscópicas são inexistentes ou caracterizadas apenas por uma leve diminuição
linfocitária com inflamação granulomatosa nos tecidos linfoides (SEGALÉS, 2012).
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FIGURA 7: Diferença entre escores corporais em animais do mesmo lote, sugestivo de SRM – Fonte: a autora.
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um peso que varia de 4 até 12 kg. Leitões mais pesados, acima de 6,7 kg ao desmame
desenvolvem melhor durante a fase de creche (KUMMER, et al. 2009).
Nos crechários, a qualidade do ar, em vários casos não é mantida, principalmente nas
épocas mais frias do ano, quando os gastos para a manutenção da temperatura são mais altos.
Opta-se erroneamente por reduzir o manejo das cortinas, não renovando o ar de maneira
eficaz, para manter a temperatura por mais tempo a um custo mais baixo. Segundo Kummer
et al. (2009), o manejo das cortinas é essencial para manter a temperatura do ar adequada e
permitir a renovação do ar.
Nos crechários e nas terminações a mistura de diferentes lotes é comum também, pois
são recebidos animais de diferentes origens e com grande variabilidade de peso. Para a correta
classificação, e para o arraçoamento adequado, faz-se então uma divisão com base no
tamanho e no peso desses animais. De acordo com Kummer et al. (2009) conforme aumenta o
número de origens, aumenta o risco do desenvolvimento de doenças.
A maior parte dos trabalhadores das granjas compreendem a importância da limpeza,
desinfecção e vazio sanitário, no entanto, muitas vezes não dispõem de tempo hábil entre a
saída e a chegada de um novo lote de animais. Recentemente, Jacques et al. (2015)
demonstrou a persistência de importantes patógenos suínos, entre eles o PCV2 em biofilmes
bacterianos por vários dias.
O uso de vacina inativada contra PCV2 nas leitoas e porcas antes da cobertura, esta
disseminado em praticamente todas as UPLs e protege passivamente os leitões via colostro,
diminuindo os sinais clínicos e lesões provocadas pelo PCV2. Além disso, observa-se uma
diminuição na mortalidade e número de animais refugos, melhora no ganho de peso diário, na
taxa de conversão alimentar. A vacina ainda atua na prevenção de abortos, no aumento na
taxa de fertilidade e na redução de retornos ao estro em matrizes e leitoas (SEGALES, 2015).
Por outro lado, uma nova estirpe do PCV2 foi isolada em criações no sudeste do Brasil
após um surto de SEM em setembro de 2013, onde todos os animais haviam sido vacinados,
indicando, dessa forma uma falha da vacina que até o momento não havia sido descrita no
Brasil (SALGADO, et al. 2014).
A infecção dos rebanhos suínos pelo PCV2 ainda é muito frequente no Brasil, mesmo
nas populações vacinadas, por esse motivo têm sido sugerido que o vírus possa estar passando
por uma evolução filogenética, considerando a sua capacidade de mutação e uma possível
modulação promovida pela vacina (SEGALÉS; KEKARAINEN, 2015).
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Diante desse contexto, mais estudos sobre o PCV2 são necessários para controlar
PCDV, uma vez que se trata de uma enfermidade multifatorial, que culmina com prejuízos
econômicos importantes na suinocultura.
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o desempenho dos animais, diminuir a contaminação das aves e das carcaças por bactérias
patogênicas, sem deixar resíduos nocivos que possam causar problemas de saúde aos
consumidores finais da carne de frango. Enzimas, extratos de plantas, óleos, ácidos orgânicos,
prebióticos, probióticos e suas associações estão entre compostos mais estudados.
Diversos estudos tem demonstrado a ação benéfica de probióticos na alimentação de
aves, conforme pode ser observado no quadro 9:
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55
4 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
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