Mics Ii
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Mics Ii
Instituto Nacional de Estatística a família é: “O conjunto de indivíduos que residem no mesmo alojamento e que têm
relações de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento.
Considera-se também como família clássica qualquer pessoa independente que ocupa uma parte ou a totalidade de
uma unidade de alojamento. Os empregados domésticos residentes no alojamento onde prestam serviço são
integrados na respetiva família”
Saber intervir em família é fulcral visto este ser um contexto onde vamos intervir sempre, ou estrar sempre em
contacto com. Talvez seja o contexto mais transversal a todas as práticas de psicologia
Sem um bom sistema familiar não há verdadeira construção da sociedade, sem partilhas recíprocas que
assentem em valores, os sistemas desresponsabilizam-se e desequilibram os compromissos que têm. É por
isso, que tanto o sistema familiar como o sistema social, equilibram e desequilibram em função da
capacidade ou não para manter o sistema em equilíbrio, dando prioridade ao todo em detrimento das partes
De acordo com a teoria geral dos sistemas, nada acontece isoladamente e qualquer coisa que afete um dos
componentes, afeta todos os outros, ou seja, qualquer alteração causa impacto sobre todos os outros membros do
sistema.
A família é um sistema:
Sistema = unidade formada por
Conjunto de elementos ligados por um conjunto de relações em membros que interagem entre si,
contínua relação com o exterior e mantendo o seu equilíbrio ao havendo entre eles determinados
longo de um processo de desenvolvimento percorrido através de vínculos e mantendo-se certas
estados de evolução diversificados transações
conjunto complexo de elementos ligados por vínculos que
interagem entre si (dentro da família) e com o exterior mantendo o equilíbrio ao longo do seu ciclo vital (a
família tem um ciclo tal como nós também), traduzido em diferentes estádios evolutivos.
A família é assim considerado um sistema aberto, com uma finalidade e autorregulado caracterizado pelas seguintes
propriedades:
Totalidade (o todo ser maior que a soma das partes – me + you = us)
A família é mais do que a soma dos seus elementos. Envolve inter-relação e interdependência dos comportamentos
de todos os membros da família.
Quando os elementos estão reunidos relacionam-se e comunicam entre si de maneira própria enquanto família,
tornando-se diferentes de quando cada um está presente noutros contextos
Os sistemas funcionam como um todo coeso Mudanças numa parte provocam mudanças no todo e o
comportamento de um é indissociável do comportamento dos outros
As pessoas nunca são “só elas” são formados por bagagem da família, das relações… somos nós + tudo o que
trazemos junto connosco resultado destas relações
Feedback
O sistema familiar interage internamente e com o seu exterior. Em função da informação que recebe, ajusta o seu
comportamento de forma a assegurar a continuidade (o ajustamento pode implicar crises familiares)
Sinergia = interação em que as partes de um todo concorrem para um mesmo resultado
Entropia = desordem, deterioração ou ausência de sinergia
Equifinalidade = capacidade que o sistema desenvolve em centrar-se em torno de um objetivo ou finalidade
comum
O sistema familiar procura atingir os mesmos objetivos por diferentes vias Implica flexibilidade e adaptabilidade
Permite-nos acentuar a ideia de que a família não é um sistema estático, mas sim como um sistema dinâmico em
permanente mudança e transformação.
Exemplo:
Pais em situação delicada e que não se divorciam por causa dos filhos para conseguirem se manter “juntos”:
Marido – passa mais tempo no trabalho do que em casa
Mulher – horário desencontrado do marido
Filho – mau comportamento na escola obrigando a chamada dos pais
Filha – desenvolve anorexia nervosa grave
Tanto os pais como os filhos estão a fazer o mesmo, tentar juntar a família da forma que conseguem, os pais
tentam manter o desencontro entre eles para não haver discussão e tentar haver equilíbrio e os filhos tentavam com
que os pais se juntassem para cuidar deles e concentrarem-se mais neles por vias diferentes, cada pessoa
encontrou formas diferentes para juntar e manter a família
Homeostase = Processo de autorregulação que mantem a estabilidade preservando o funcionamento
Morfogénese = processo de mudança da organização interna por absorção dos aspetos externos do meio
Adaptamo-nos de tal forma como família ao exterior que se corre o risco de sucumbir (ex. família migrante – adapta-
se tanto ao pais anfitrião que a família muda)
Causalidade circular = cada efeito no sistema pode retroativamente alterar a causa que o determinou.
Há um sistema de influências recíprocas em que cada um influencia os outros e é influenciado por eles
Gostamos de pensar em linearidade no sentido em que os pais influenciam os filhos e não o oposto (AB) contudo
não é bem assim, há uma relação de A B
Exemplo:
Educação de dois filhos – os pais gostam de dizer “eduquei os dois exatamente da mesma forma” – contudo isso
não é bem assim, as pessoas mudam, o contexto onde o segundo filho é educado é diferente do contexto onde se
educou o primeiro… os filhos também influenciaram os pais havendo assim um sistema de reciprocidade e não
linearidade
A família é um sistema mas ao mesmo tempo um processo de interação e integração dos seus membros. A
comunicação é o elo de ligação que constitui condição de convívio e de sustentação de todo o sistema, baseando-se
na igualdade ou na diferença
Seja qual for o modelo de família ela é sempre um conjunto de pessoas consideradas como unidade social, como um
todo sistémico onde se estabelecem relações entre os seus membros e o meio exterior. A família constitui um
sistema dinâmico, contém outros subsistemas em relação, desempenhando funções importantes na sociedade, como
sejam, por exemplo, o afeto, a educação, a socialização e a função reprodutora. A família como sistema
comunicacional contribui para a construção de soluções integradoras dos seus membros no sistema como um todo.
O sistema família é um grande sistema, dentro deste há vários subsistemas, isto é, subgrupos com relações especiais
com regras práticas e especificas
o Entre os membros da família existem vínculos específicos de que decorrem relações particulares formando-
se reagrupamentos de membros:
Subsistema parental – Tem como responsabilidade essencialmente a educação, a socialização,
proteção a todos os níveis
Subsistema conjugal – presença do eu, tu, e nós marido e mulher
Surge quando dois adultos se unem numa relação interdependente e complementar,
formando um casal, identifica as relações entre os cônjuges, poderá significar uma perda em
individualidade mas um ganho em sentido de pertença, complementaridade, cooperação, simbiose
Subsistema filial – aparece com o nascimento do primeiro filho que modifica o sistema, seguindo-se
outros filhos
Subsistema fraternal – estabelece relações entre os irmãos, dentro da normalidade deveriam ser
relações fortes descobrindo como cooperar
A forma como cada subsistema se
Cada um desses subsistemas possui fronteiras/limites dentro do sistema de organiza e como se desenvolvem
família: as relações dentro de cada um,
o Delimitam o subsistema e constroem-no chama-se estrutura familiar.
o Regras, padrões e normas que regulam a interação dos membros de
Não é fixa, depende do ciclo vital
cada subsistema entre si (interpessoais) e do subsistema com o exterior
da família e mudanças que sofrem
o Podem ser:
ao longo da vida
Rígidas (bem definidas) Vs Difusas (ex. “desde que tive os filhos
nunca tive tempo para nós” – o subsistema conjugal deixou-se invadir pelo subsistema parental) –
não há regras claras, há mistura entre os diferentes subsistemas
Nítidas Vs Ambíguas (Não se percebe quais os limites das pessoas)
O processo de comunicação no sistema familiar conduz o indivíduo à adaptação social, caso contrário a relação
familiar torna-se insustentável e a possibilidade do fracasso da sua integração no sistema familiar e no sistema social
pode acontecer. O sistema familiar pode facilitar as trocas adaptativas ajustando as mudanças que se dão no meio
ambiente. A comunicação torna-se assim parte integrante do indivíduo na família e na sociedade.
A perspetiva sistémica sobre as famílias não se foca nos défices (não se faz juízos de valor), mas procura
compreender os seus arranjos e dinâmicas, mobilizando os recursos e potenciando as suas capacidades para superar
os desafios com que se confrontam.
As diversas gerações que integram uma família avançam no tempo através do ciclo vital, priorizado por eventos que
definem as diferentes etapas de crescimento, assim como as tarefas de socialização inerentes a cada um dos
elementos no percurso que partilham em conjunto. Em cada etapa têm lugar acontecimentos que determinam
conjunturas que podem afetar cada um dos seus membros, o que exige dos intervenientes a necessidade de
encontrarem novas formas de estar que lhes permitem adaptar-se às modificações estruturais, funcionais e às
mudanças subjacentes a cada etapa.
As famílias desenvolvem-se acompanhando o ciclo vital das pessoas tendo assim o seu próprio ciclo vital
Há “uma sequência previsível de transformações na organização familiar, em função do cumprimento de
tarefas bem definidas; a essa sequência dá-se o nome de ciclo vital e essas tarefas caracterizam as suas etapas.”
O ciclo vital da família compreende a interação das características dos sujeitos e das suas relações, dos
sistemas e das suas relações internas e com os contextos externos em que a família se insere. Pode ser representado
como um esquema de classificação em etapas, que demarcam uma sequência previsível de mudanças na organização
familiar ao longo do tempo.
Formação do casal família com filhos pequenos família com filhos na escola família com filhos
adolescentes família com filhos adultos
Contudo, ao longo deste ciclo e das mudanças subjacentes ao mesmo surgem crises = momentos de mudança
interna ou externa, oportunidades de evolução e um risco de disfuncionamento e patologia.
A sua resolução processa-se através da mudança contínua.
Podem implicar grande stress e sofrimento familiar
As crises podem ser:
− normativas – transições desenvolvimentais
− não normativas - circunstanciais, imprevisíveis, acidentais e inesperadas
Embora considerada uma das instituições mais persistentes no tempo, a mudança social reflete-se amplamente na
instituição familiar, arrastando-a desde os processos da industrialização e urbanização para novas realidades às quais
tem procurado adaptar-se. Foram os fatores económicos, políticos, sociais, culturais, demográficos e tecnológicos
que contribuíram de forma decisiva para as alterações na estrutura e dinâmica familiar. Estes fatores tiveram
incidência na organização, nas funções, nas relações, na complexidade e globalidade ao longo do desenvolvimento
familiar, refletindo a evolução da época social, vivenciando estados diferentes
Ao longo do tempo modificou profundamente a estrutura, a dinâmica da família na sua organização interna:
− Diminuição do número médio de filhos; Diminuição da fecundidade
− Aumento do número de pessoas sós; Diminuição das famílias numerosas
− Aumento das famílias recompostas, em virtude do aumento do número de divórcios
− Aumento das uniões de facto e uniões livres
− Aparecimento das famílias
homossexuais
CONCLUSÕES
o A evolução social determinou a evolução do conceito de família fazendo surgir novos tipos de organização
familiar, onde variam a estrutura, a dinâmica, a cultura, as relações e funções tornando a sua compreensão
mais complexa, global e por isso mais difícil de analisar.
o A família se transforma através dos tempos adaptando-se e reestruturando-se para continuar a funcionar.
o A família é a matriz de desenvolvimento dos seus membros, no entanto temos de vê-la como um sistema
dentro de outros sistemas inseridos num determinado contexto com uma cultura própria.
o A familia é o elemento mais firme, mais seguro e mais estruturante da personalidade dos seus membros.
o É o local privilegiado para a formação do caráter dos filhos, sendo que os adultos desempenham um papel
decisivo no pleno desenvolvimento das capacidades, atitudes e valores que sustentam as competências do
sistema como um todo
o A comunicação é então o fator principal a estruturar pois é nela que assentam as práticas de interação
formativa, relacional, educativa, de interação e integração social dos elementos que constituem.
As relações familiares assentes em processos de comunicação permitem o equilíbrio do sistema
familiar
No início da adolescência:
mudanças de comportamento (maladaptativo) // mudanças no mundo social dos jovens
o ajustamento dos adolescentes está relacionado com a influência dos pares = um individuo age ou pensa de
modo que talvez não agisse ou pensasse, um efeito que pode ser atribuído a experiências com amigos e
afiliados (o que penso e faço é atribuído à relação com as outras pessoas (como falo, visto, o que consumo…)
o positiva/adaptativa
o negativa/maladaptativa
Perceber os comportamentos dos jovens passa por compreender o seu grupo de amigos
Jovens – tendem a fazer negociação entre a sua individualidade e o funcionamento e características do grupo
O sujeito procura o equilíbrio entre a integração num grupo coeso similar salvaguardando a sua
individualidade (características individuais)
Influência ocorre quando os indivíduos agem ou pensam de uma forma que, de outra forma, poderiam não agir
ou pensar, um efeito que pode ser atribuído a experiências com amigos e afiliados do grupo de pares
Semelhança promove a conformidade com os amigos e afiliados do grupo de pares, minimizando as diferenças e
aumentando as semelhanças nos comportamentos, atitudes, interesses, estados internos, valores e crenças
Compatibilidade
− Compatibilidade interpessoal: facilita a comunicação, a compreensão e a convivência, o que promove a
proximidade, a cooperação, o companheirismo, o empenhamento e o prazer mútuo, minimiza os conflitos e
aumenta a estabilidade dos laços de amizade
− Compatibilidade intragrupal: facilita o consenso e promove as normas do grupo, o que favorece a coesão, o
funcionamento eficiente e a afetação de recursos, consolida os papéis individuais dentro do grupo e reduz o
risco de marginalização e exclusão
TIPOS DE GRUPOS
Amizades são voluntárias, recíprocas e satisfaz necessidades socioafetivas (amor, vinculação, intimidade, lealdade,
apoio, segurança
Qualidades das amizades:
Companheirismo
Conflito
Ajuda
Segurança
Os amigos buscam semelhança nos estados internos, Os grupos buscam semelhança observável no
atitudes e valores, porque promove a proximidade comportamento porque promove a coesão
Fatores de risco nas relações de pares: Fatores de proteção nas relações de pares:
Maior sofrimento emocional Consumos
Problemas sociais e académicos
Comportamentos disruptivos
Baixo desempenho académico
Menos comportamentos pró-sociais
Recentes modelos e teorias centradas no desenvolvimento positivo mudaram o foco (de problemas, défices e mal
adaptação) para a promoção de competências, pontos fortes e bem-estar. Por conseguinte, o interesse nos processos
através dos quais as crianças se desenvolvem com sucesso tornou-se o principal motor para o estudo dos contextos e
experiências que ajudam as crianças a florescer.
A aprendizagem socioemocional é parte essencial da educação e do crescimento de cada criança, é uma dimensão
relevante do seu desenvolvimento socioemocional, sendo crucial para o bem-estar de todas as crianças, com impacto
a curto, médio e longo prazo.
A SEL procura promover a equidade e a excelência educacional por meio de parcerias efetivas entre escola, família e
comunidade, que estabelecem ambientes de aprendizagem,
experiências e relacionamentos baseados na confiança e na
colaboração, um currículo estruturado e significativo com instrução
direta e avaliações contínuas.
A SEL pode ajudar a diminuir diversas formas de desigualdade e
empoderar crianças, jovens e adultos para cocriar instituições
prósperas e contribuir para comunidades seguras, saudáveis e justas
A CASEL (perspetiva ecológica) (2013, 2020) identifica cinco áreas de
competências SEL interrelacionadas:
É notório como as competências SEL servem como guia para a regulação do comportamento, pois elas:
influenciam transversalmente o comportamento em diversos contextos
fornecem suporte à adaptação da criança aos diferentes objetivos e situações nas quais se encontra
Resultados da SEL - As competências SEL têm vindo a ser progressivamente reconhecidas como “competências-chave
do século XXI” necessárias para uma sociedade livre, aberta, democrática. Têm sido associadas a:
Atitudes positivas em relação a si próprio/a e a outras pessoas;
Capacidades de autorregulação enriquecidas e níveis mais baixos de perturbação emocional;
Processos de transição facilitados e melhores resultados académicos;
Reforço do bem-estar mental e resiliência das crianças, educadores/as e comunidades ;
Preparação dos indivíduos com competências importantes para o futuro desempenho como alunos,
cidadãos e trabalhadores;
Efeito na prevenção/redução de problemas de saúde mental e comportamentos de risco (e.g., violência,
abandono escolar e bullying);
Efeitos comportamentais → melhor ajustamento comportamental e comportamento pró-social (e.g.,
altruísmo), redução de comportamentos antissociais e problemas de comportamento;
Impactos significativos em vários contextos culturais e socioeconómicos
A ligação entre a educação e a SEL O desenvolvimento de competências sociais e emocionais tem sido sublinhado
como uma prioridade central na Educação, tendo havido esforços para criar consistência acerca da sua importância e
de práticas que a promovam, assim como para reforçar a implementação de programas SEL a nível local, nacional e
europeu. Os programas SEL devem ser sistémicos e abrangentes – para se ter crianças socioemocionalmente
competentes é preciso que os profissionais e as famílias também o sejam!
As competências socioemocionais podem ser ensinadas durante todo o ciclo de vida, mas a literatura tem
apresentado várias razões pelas quais a SEL deve começar o mais cedo possível e ser encorajada nos ambientes mais
significativos da criança
PROMOÇÃO DA SEL: A promoção de comportamentos positivos (PBS), o modelo pirâmide e as abordagens Whole-
school
A Promoção de comportamentos positivos é uma abordagem que utiliza métodos educacionais para apoiar as
crianças no desenvolvimento de comportamentos socialmente desejados, tendo em consideração as suas
necessidades, facilitando simultaneamente transformações mais amplas no contexto educativo e na vida escolar
Promoção de comportamentos positivos em toda a escola (SW/ PW-PBS) = toda a comunidade educativa
(professores, auxiliares, diretores, pais…)
o Abordagem sistémica/holística que estabelece os apoios socioculturais e comportamentais necessários para
que a escola constitua um ambiente de aprendizagem positivo, seguro e eficaz para todas as crianças. Como
abordagem educativa, inclui práticas baseadas em evidência que se centram no ensino e no reforço de
comportamentos positivos, minimizando a ocorrência de comportamentos desafiantes.
o Estrutura multinível baseada em evidências apoia a saúde comportamental, académica, social, emocional
e mental dos alunos. Inclui, igualmente, práticas que promovem a competência socioemocional de todas as
crianças (nível universal), respondem a necessidades socioemocionais e comportamentais de crianças em
risco (nível seletivo) e apoiam crianças com dificuldades socioemocionais ou comportamentais persistentes
(nível intensivo/adicional) (modelo pirâmide)
Modelo pirâmide:
Nível 1 = todos:
− Definição de Expetativas Positivas em toda a escola
− Priorização das Competências Sociais, Emocionais e Comportamentais Apropriadas/Desejadas
− Alinhamento das Expetativas da Sala de Aulas com os comportamentos e competências desejadas na escola
− Incentivo e reconhecimento dos comportamentos apropriados
− Prevenção/resposta a comportamentos indesejados de Forma respeitosa e inclusiva
− Parceria Escola-Família
Nível 2 = alguns:
− Prática adicional de competências comportamentais, sociais e emocionais
− Oportunidades adicionais de reforço positivo e lembretes
− Acesso a apoios educativos e aumento da supervisão de adultos
− Aumento da comunicação escola-família
Nível 3 = poucos:
− Avaliação funcional do comportamento/avaliação psicológica
− Planeamento envolvente centrado na criança
− Suporte individualizado, abrangente e intensivo
Nos contextos educativos, a SW/ PW-PBS é uma abordagem que tem como objetivos facilitar processos e
práticas que promovam a aprendizagem socioemocional (SEL) das crianças, estabelecer uma cultura educacional
positiva, e criar um ambiente de suporte e bem-estar. Esta abordagem holística visa promover uma mudança
sistémica em que todos os elementos da comunidade educativa são envolvidos na cocriação de um clima social
positivo.
A implementação eficaz desta abordagem num ambiente de aprendizagem seguro significa que os
comportamentos positivos são encorajados de forma abrangente no contexto educativo, para além da sala de aulas
ou o gabinete de psicologia
É esperado, por isso, que as crianças tenham amplas oportunidades para se desenvolver num ambiente
inclusivo e beneficiar de diversificadas oportunidades para uma aprendizagem significativa