SUCESSÕES
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A) seu automóvel para Abreu, sob a condição de o veículo não ter atingido valor
de mercado superior a vinte salários mínimos no momento de sua morte;
B)
sua casa de campo para Benedito, com o encargo de ele permitir direito de passagem
ao vizinho de fundos;
C) seu apartamento para Cristiano, por ter cuidado de Ygor na parte final da vida;
D) suas ações da sociedade X S.A. para um de seus três netos, a ser escolhido
pela sua esposa, avó dos três;
E) Seu relógio de ouro para seu amigo Zafir, contanto que ele, também por
testamento, deixe uma joia de família para a esposa de Ygor.
2 “A” vivia em união estável com “B” pelo regime da separação obrigatória de bens e
veio a falecer no ano de 2020, sem deixar testamento ou descendentes. Deixou “A”,
porém, o pai, dois avós paternos e dois avós maternos vivos (a mãe era pré-morta).
Assinale a alternativa correta, no que se refere à partilha dos bens da herança,
segundo entendimento dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça.
A) A viúva “B” receberá 1/3 parte da herança e 2/3 caberão ao pai do falecido.
B) A viúva “B” receberá metade da herança e o pai do falecido, a outra metade.
C) A viúva “B” nada receberá, em razão do regime da separação obrigatória de
bens, e a herança será inteiramente recolhida pelo pai do falecido.
D) A viúva “B” receberá 1/3 parte; o pai do falecido, 1/3 parte e cada um dos avós
maternos do falecido, 1/6 parte da herança.
3 Alberto e Bianca conviveram em união estável desde 2003, sem realizar qualquer
pacto de convivência, pois não tinham quaisquer bens naquela ocasião. Durante esse
relacionamento, tiveram dois filhos, e Bianca se dedicava aos cuidados da casa, de
modo que não desenvolvia atividades remuneradas. Alberto adquiriu um imóvel em
2005, mediante financiamento imobiliário, que foi adimplido em 2015, com todas as
prestações pagas com o esforço financeiro de Alberto. No ano de 2018, contraíram
casamento civil, adotando o regime da comunhão parcial de bens. Na vigência do
casamento, não adquiriram bens. Em 2021, Alberto faleceu. De acordo com as
disposições legais e entendimento do Superior Tribunal de Justiça, na condição de
viúva, Bianca
A) terá direito à meação sobre o único bem deixado por Alberto, bem como será
herdeira, em concorrência com os filhos comuns do casal.
B) não terá direito à meação sobre o único bem imóvel deixado por Alberto, pois
foi este adquirido com seu exclusivo esforço financeiro, de modo que, não
sendo meeira, será herdeira, em concorrência com os filhos comuns do
casal.
C) não terá direito à meação nem direitos sucessórios sobre o único bem deixado
por Alberto, pois a aquisição foi anterior ao casamento, de modo que o imóvel
deverá ser dividido entre os filhos.
D) não terá direito à meação sobre o único bem deixado por Alberto, pois a
aquisição foi anterior ao casamento, de modo que será herdeira em
concorrência com os filhos comuns do casal.
E) terá somente direito à meação sobre o único bem deixado por Alberto, sendo a
outra metade dividida entre os filhos.
5 Caio e Mariana convivem em união estável desde janeiro de 2010, sendo que não
realizaram qualquer pacto quando do início da convivência. O casal possui em comum
os filhos Tício e Mévio, bem como adquiriu onerosamente em conjunto e na
constância da união um apartamento localizado na cidade de Criciúma, sendo que,
anteriormente à união, Caio já era proprietário de um imóvel localizado em Nova
Veneza. Infelizmente, em 24/07/2021, Caio vem a falecer vítima de acidente
automobilístico. Em relação a situação narrada:
A) Mariana será meeira de todos os bens de Caio e concorrerá na herança com os
filhos Tìcio e Mévio no tocante ao bem localizado em Nova Veneza.
B) Mariana não será meeira de todos os bens de Caio e concorrerá na herança
com os filhos Tìcio e Mévio no tocante ao bem localizado em Nova Veneza.
C) Mariana será meeira de todos os bens de Caio e concorrerá na herança com os
filhos Tìcio e Mévio no tocante ao bem localizado em Criciúma.
D) Mariana não será meeira e concorrerá na herança com os filhos Tìcio e Mévio
no tocante a todos os bens.
E) Mariana será meeira do bem localizado em Criciúma e concorrerá na herança
com os filhos Tìcio e Mévio no tocante ao bem localizado em Nova Veneza.
6 João e Maria viviam em união estável, reconhecida por ambos por meio de escritura
pública, na qual adotaram o regime da comunhão parcial de bens. Maria estava
grávida de 9 (nove) meses quando faleceu, em razão de um acidente automobilístico.
O filho do qual Maria estava grávida morreu alguns minutos após o nascimento com
vida. O casal tinha um patrimônio avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais),
adquirido totalmente após o início da união estável. O casal não tinha outros filhos.
Maria tinha pai e mãe vivos, bem como um irmão.
III. Quando o testador instituir vários legatários para diferentes bens, se um deles não
quiser ou não puder receber o legado, os demais receberão pelo direito de acrescer;
A) Estão corretas I, IV e V.
B) Estão corretas II, IV e V.
C) Estão corretas II, IV e V.
D) Apenas uma está incorreta.
E) Todas são falsas.
10 Lucas deliberadamente matou seu próprio pai, Leônidas, movido pelo rancor de o
pai ter se oposto ao seu casamento. Aberto o testamento de Leônidas, redigido dois
meses antes de sua morte, ele deixava para Lucas, além da sua parte na legítima, um
relógio de ouro de seu uso pessoal. Leônidas deixou uma neta, Melina, filha de Lucas,
seu filho único. Diante disso, é correto afirmar que:
A) Lucas mantém seus direitos à herança do pai, tanto na parte legítima quanto
especificamente ao relógio, pois não foi deserdado expressamente no
testamento;
B) Lucas fica excluído da sucessão no tocante à parte legítima do acervo
hereditário, mas mantém o direito a receber o relógio de ouro;
C) Lucas fica excluído de pleno direito da sucessão, herdando Melina,
automaticamente, em seu lugar, como se Lucas fosse pré-morto;
D) Melina poderá herdar no lugar de Lucas, como se ele fosse pré-morto, se, em
até quatro anos, ajuizar ação de indignidade, e esta for reconhecida por
sentença judicial;
E) tanto Lucas como Melina serão excluídos da sucessão de Leônidas, devendo o
juiz pronunciar de ofício a indignidade no âmbito do procedimento sucessório.
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