Modelo de Informe Sugerido Por Weiss 1

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MODELO DE INFORME SUGERIDO POR WEISS 1 .

D a dos pessoais: Nome; data de nascimento;


sexo; idade; filiação; escola; série... 2.Motivo do encaminhamento: Relatar a queixa na visão da
família e da escola. Caracterizar o encaminhamento: quem fez e porque fez. 3.Período da
avaliação e número de sessões

5.Análise dos resultados nas diferentes áreas: •Pedagógica: mencionar o nível pedagógico da
criança de forma global e especificar seu desempenho em leitura, escrita e cálculo. •Cognitiva:
situar o nível de estrutura de pensamento, suas defasagens, seu funcionamento,sua
modalidade predominante, sua capacidade de antecipação, raciocínio lógico, etc. •Sócio-
afetiva: dados pessoais, informações sobre o aspecto emocional e relacional, o significado da
não aprendizagem para o indivíduo, para a família, o nível de reação à escola e informações
sobre a estrutura familiar. •Corporal (psicomotora): situar o corpo em situações diversas,
aspectos psicomotores, desenvolvimento físico, etc. • Linguagem: mencionar o desempenho
da criança em relação a linguagem expressiva,compreensiva, etc...Obs.: Relatar de forma
descritiva o desempenho da criança em cada área avaliada. (Ver WEISS) 6.Síntese dos
resultados: É a resposta mais direta à questão inicial levantada pela queixa. Fazer uma análise
do item 5,estabelecendo a relação entre as diferentes áreas em função do motivo da
avaliação. É uma reelaboração dos dados e suas interligações, de modo a se ter uma visão
global do sujeito avaliado frente a questão da aprendizagem e/ou da produção escolar. 7 . P r
o g n ó s t i c o : 8.Recomendações e indicações: (encaminhamento

INSTRUMENTOS:

Dados de Identificação Nome do aluno


(a):_________________________________________________________ Data de
nascimento:__________________
Idade:_________________Etapa/Ano:___________________________
Pais/responsáveis:__________________________________________________________
Nome da professora:________________________________________________________
Desde que etapa/ano o aluno (a) frequenta esta escola?____________________________
Recebe algum atendimento especializado?_______________________________________
________________________________________________________________________
Frequenta alguma Entidade/Projeto no turno oposto das aulas?______________________
________________________________________________________________________

Motivo do Encaminhamento

a) O que mais a preocupa nesta criança neste momento?


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b) Aspectos de relacionamento: (regras, situações em grupo...):
________________________________________________________________________
DEVOLUTIVA PSICOPEDAGÓGICA

Data

I. IDENTIFICAÇÃO:

Nome:

Data de nascimento

Idade

Escolaridade

Instituição:

Encaminhamento:

Psicopedagogo

II. QUEIXA PRINCIPAL.

III. PERÍODO DE AVALIAÇÃO E NÚMERO DE SESSÕES.

IV. INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO UTILIZADOS(exemplos)

 EOCA  Entrevista com o sujeito  Entrevista com a professora  AHora do Jogo  Testes
Projetivos: a) Teste da Pareja Educativa b) Teste da Família c) Teste do Rabisco d) Teste das
Bonecas e) Teste do desenho livre f) Teste  Testes Pedagógicos: a) Avaliação de Leitura e
Escrita b) Avaliação de Raciocínio e Conhecimentos Matemáticos

c) Analise do Material Escolar  Anamnese com a Mãe e a Madrinha  Testes Operativos: a)


Pequenos conjuntos discretos; b) Intercessão de classes; c) Conservação de superfície d)
Conservação de matéria e) Separação de palitos f) Mudança de critério g) Combinação de
fichas  Teste Exploratório de Dislexia Específico  Teste de memória de curto prazo

IV. SÍNTESE DIAGNÓSTICA:

DADOS DO PROFISSIONAL

A partir das informações coletadas com os instrumentos de avaliação psicopedagogica e das


observações tidas durante as sessões chegamos a seguinte síntese diagnóstica a respeito de
(Nome completo da criança)
a) ASPECTOS COGNITIVOS  .

A) ASPECTOS PEDAGÓGICOS

B) ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS  . C) ASPECTOS CORPORAIS E SENSORIAIS

V.SINTESE DOS RESULTADOS

VI.PROGONÓSTICO

Acreditamos no sucesso do processo de ensino aprendizagem da criança a partir dos


encaminhamentos propostos a seguir.

VII. RECOMENDAÇÕES E ENCAMINHAMENTO

 Considerando-se os dados obtidos na avaliação psicopedagogica, sugere-se:

a) Orientação à Escola:

b) Orientação à Família:

Coloco-me à disposiçãopara maiores esclarecimentos.

Atenciosamente,

ASSINATURA DO PSICOPEDAGOGO(A)
RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO

Esse valioso instrumento é elaborado a partir de todas as anotações dos encontros, de


relatórios feitos pelo Psicopedagogo após cada encontro, de observações próprias,
questionamentos e análises de todo o processo. Todos esses dados coletados servirão de base
para o Relatório Psicopedagógico. No Relatório deverão constar as seguintes informações:
Identificação da criança, motivo do encaminhamento, período em que foi realizado, a postura
da criança durante o processo, avaliações cognitiva, pedagógica, motora, e a dinâmica que
estabelece em relação à aprendizagem, orientação aos pais, aos professores e conclusão.

Modelo 1:

Espaço Psicopedagógico .......................

RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO I – IDENTIFICAÇÃO: Nome: F( ) M ( ) Escola: Nasc.:


Professora: Idade: Pai: Série: Mãe: Tel.: Encaminhamento: Cel.: II – MOTIVO DO
ENCAMINHAMENTO: III – DESENVOLVIMENTO: PERÍODO DO DIAGNÓSTICO: POSTURA
DURANTE O PROCESSO: ASPECTO COGNITIVO: ASPECTO PEDAGÓGICO: ASPECTO
PSICOMOTOR: DINÂMICA QUE ESTABELECE EM RELAÇÃO À APRENDIZAGEM:

IV – ORIENTAÇÃO À ESCOLA: V – ORIENTAÇÃO AOS PAIS: VI – DIAGNÓSTICO:

Portfólio Psicopedagógico Clínico Elaborado por Jossandra Barbosa


www.grupopsicoepdagogiando.blogspot.com.br

VII – PSICOPEDAGOGO RESPONSÁVEL: Espaço Psicopedagógico ............... Endereço


completo do Espaço Cep – Cidade – Estado Tel.: e-mail:

Modelo 2:

Espaço Psicopedagógico.....
Nome: Nascimento: Idade: Escola: Série: Encaminhamento:

Relatório Psicopedagógico

Motivo da Avaliação e Encaminhamento:

Período da Avaliação:

Avaliação Pedagógica:

Avaliação Cognitiva:

Avaliação Motora:

Relação que estabelece com o outro:

Relação que estabelece com o objeto do conhecimento:

Recomendações aos pais:

Recomendações à escola:

Conclusão:

Espaço Psicopedagógico ............... Endereço completo do Espaço Cep – Cidade – Estado Tel.: e-
mail:

PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto alegre, Artes Médicas,
1985.

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnóstica dos problemas de
aprendizagem escolar. 13 ed. Ver. E aml: RJ Lamparina.2003.
"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de
imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o
impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo". (Hermann
Hesse)
 Início

Psicopedagogia Clínica
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE
PSICOPEDAGOGIA

CLÍNICA

Por: Lindomara C. Abreu

1. INTRODUÇÃO
A partir da exposição da referida queixa pela Escola Municipal U. G.
do Município de Campina Grande do Sul do Estado do Paraná. Foi
desenvolvido um diagnóstico psicopedagógico na Instituição com o
educando M.S.C., que está matriculado na terceira série do Ensino
Fundamental.

O objetivo do Estágio Clínico é realizar a avaliação diagnóstica de um


aprendente e compreender de forma geral como esse sujeito aprende e
quais os obstáculos que estão ocorrendo nesse processo.

Dando conclusão à etapa do Estágio Supervisionado de Prática


Psicopedagógica Clínica do curso de Pós-Graduação de
Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Internacional de
Curitiba – FACINTER do Estado do Paraná. Tendo em vista a
necessidade de uma experiência onde se aplicou grande parte dos
fundamentos teóricos e metodológicos aprendidos ao longo do curso
para obter o diploma de especialização é obrigatório o relatório de
estágio prático sobre um sujeito que apresente dificuldades de
aprendizagem.

A partir das experiências vivenciadas no período de estágio que se


baseou nas teorias de Jorge Visca, fundador de centros de estudos
psicopedagógicos na Argentina e no Brasil. Sendo assim, este
relatório está composto da seguinte forma: Desenvolvimento,
Identificação da Instituição, Dados do Avaliando, Registro da Queixa,
Informe Psicopedagógico, Proposta de Intervenção, Devolutiva à
Escola, Devolutiva aos Pais e Considerações Finais.

A avaliação psicopedagógica, contribuiu em colocar na prática os


conhecimentos adquiridos durante o curso ampliando meus
conhecimentos na avaliação clínica possibilitando a entrada no
mercado de trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO
De acordo com a autora, a prática clínica diagnóstica cujos recursos,
técnicas e instrumentos possibilitem uma visão integradora do sujeito
aprendente, permitem conhecer esse sujeito, suas características, sua
relação com o conhecimento, com a aprendizagem, como lida com as
dificuldades que surgem nesse processo, com o não aprender, como se
sente em relação a essas questões; como a família lida com a não
aprendizagem e com o próprio sujeito; como a escola trata dessa
problemática. Grassi (2009, p. 135).

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA
INSTITUIÇÃO
O estágio supervisionado foi realizado em uma escola da Rede Pública
Municipal U.G de Campina Grande do Sul no Estado do Paraná,
localizada no bairro Moradias Timbu. Sob a Direção de E. M. A, e
Vice Direção de R. F. Portanto, a escola atende atualmente o número
505 alunos, com doze salas de aula distribuídas nos turnos de
funcionamento pela manhã, tarde e noite com os níveis de ensino na
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Especial e E. J. A.

A proposta pedagógica faz parte do Projeto Político Pedagógico que


promove a integração do sujeito entre os aspectos físicos, emocionais,
objetivos, cognitivos, linguísticos e sociais de modo prazeroso e
lúdico. Buscando a interação entre as diversas áreas do conhecimento
e aspectos da vida cidadã.

A instituição conta com um laboratório de informática, uma


biblioteca, uma sala da direção, uma sala da orientação e supervisão,
uma secretaria, duas sala de professores, uma sala vídeo, uma sala de
artes, uma sala de apoio, uma sala de Recursos Multifuncional, uma
sala do CAES – Centro de Atendimento Especializado ao Surdo, um
Anfiteatro e um ginásio de esportes. Também conta com uma cozinha,
um refeitório, dois depósitos de materiais, um depósito de merenda.
Um pátio coberto e um pátio externo.

Sendo que os Banheiros são masculino e feminino contendo um na


biblioteca, um no anfiteatro, um no ginásio de esporte, um no vestiário
funcionários, um no pátio externo e um banheiro especial no corredor
principal.

2.2 DADOS DO AVALIADO


Nome: M.S.C. nascido 03 de janeiro de 2003 do sexo masculino.

Filiação Pai: M.S. C.

Mãe: V. L. F.

Série: 3º Ano da Primeira etapa do Ensino Fundamental é repetente no


terceiro ano, M.S.C., é um garoto muito educado e organizado com
seus pertences pessoais.

2.3 REGISTRO DA QUEIXA


Queixa Escolar: Segundo a Professora V., “O aluno M.S.C., apresenta
dificuldade com a leitura e escrita com ênfase na ortografia”.

Queixa Familiar: Durante o diálogo com a mãe foi possível perceber


sua preocupação com a dificuldade da leitura e escrita.

2.4 REGISTRO DESCRITIVO DOS


ENCONTROS REALIZADOS
Foram realizadas três visitas para obter a autorização da escola e dos
pais responsáveis pelo o aluno que foi avaliado e esclarecer os
objetivos do Estágio Clínico. Entre outras visitas como: Observação
no Recreio, Entrevista com a Mãe, Entrevista com a Professora,
Avaliação do Histórico Escolar, EOCA, Provas Projetivas, Provas
Piagetianas, Provas Pedagógicas de leitura, escrita e matemática
totalizando doze visitas na escola. Após a análise dos dados será
realizadas duas visitas para a entrega da devolutiva à Escola e aos
Pais.

O educando M.S.C, na hora do recreio brinca com os amigos do


gênero masculino e feminino, corre pelo pátio da escola, sobe em um
banco de concreto e pula com os amigos. Ao toque do primeiro sinal o
educando M.S.C, se direciona para a fila e permanece com um
comportamento exemplar até a sala de aula.

No aspecto sócio afetivo, durante a entrevista com a professora o


aluno M.S.C, tem vínculos positivo com os colegas, é uma criança
responsável e sociável pela sua idade.

Segundo a professora, suas dificuldades são para compreender as


trocas de conteúdos, principalmente no raciocínio-lógico e na
produção escrita. De acordo com esses sintomas que o educando
apresenta concordo com a autora que afirma, que estar com
dificuldade para aprender […] significa estar diante de um obstáculo
que pode ter caráter cultural, cognitivo, afetivo ou funcional e não
conseguir dar prosseguimento á aprendizagem por não possuir
ferramentas, ou não poder utilizá-las, para transpô-lo. Barbosa citado
por Leal e Nogueira (2011, p. 54).

O relacionamento da família e escola afirmou a professora que, apesar


do pai trabalhar na escola, até o momento da entrevista o pai não teria
conversado com ela, sobre as dificuldades do seu filho. A professora
relatou que o aluno é carente de afeto familiar. Com bases nas relações
sociais, considero a afirmação da autora que, “a avaliação
psicopedagogica clínica é um processo complexo de investigação
sobre a aprendizagem de uma pessoa ou um grupo. Esse processo
investigativo envolve não só o psicopedagogo e a criança, mais vários
atores (professores, familiares, colegas etc.), pois, nesse casso,
estamos tratando da aprendizagem informal, ou seja, aquela que se dá
na escola. Assim deveremos investigar o processo de ensino-
aprendizagem em todas as instâncias com base nas relações
socioculturais estabelecidos pelo indivíduo, desde o início do seu
nascimento até o estágio em que se encontra”. Leal e Nogueira (2011,
p. 52).

De acordo com o Histórico Escolar do M.S.C., não frequentou a pré-


escola, iniciando no 1° Ano em 2009 não apresentando notas no
boletim escolar, normas da escola. Aprovado para o 2° Ano em 2010 o
aluno apresenta notas acima da média. No 3° Ano em 2011, o
educando não foi Aprovado, pois em todas as disciplinas ele ficou
abaixo da média escolar.

No momento o educando está cursando o 3° Ano, e não tive acesso ao


boletim escolar, mas de acordo com a entrevista da professora o aluno
está acima da média que é seis (6.0), em todas as disciplinas.

Foi realizado a anamnese com a mãe do educando M.S.C., para o


conhecimento da queixa e aquisição de dados que nortearão o possível
diagnóstico sobre as dificuldades de aprendizagem do mesmo. Na
coleta das informações foram levadas em considerações as etapas do
desenvolvimento do educando como os aspectos sociais, as doenças
na infância, suas linguagens e outros que surgiram no decorrer da
entrevista. M.S.C., mora com o pai, mãe e mais três irmãos, é o quarto
filho do casamento nasceu de parto cesariana, tudo transcorreu
normalmente, chorou ao nascer, não apresentando nenhum problema,
pois foi uma cesariana bem tranquila para a mãe. O seu
desenvolvimento foi normal mamou no seio até um ano e meio, e
depois passou a mamar mamadeira aceitando bem, os alimentos
pastosos tiveram início a partir dos seis meses. O relacionamento dos
pais e filhos entre si é bom, ele sentou com seis meses, engatinhou a
partir dos oito meses, e andou com um ano e dois meses, os primeiros
balbucios foram a partir dos nove meses e falou pequenas frases a
partir de um ano.

Durante a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA),


se encontrava dispostos materiais de uso escolar como: lápis,
borracha, apontador, papéis, lápis de cor, canetinha colorida, canetas
hidro cores, massa de modelar, gibis, revistas e jogos (quebra-cabeça e
jogo da memória). Diante da pergunta Hoje nós vamos realizar
atividades com esses materiais certo? O educando apresentou-se
ansioso.

Inicia-se a EOCA: durante a consigna de abertura M.S.C., se sentiu


seguro e demonstrava timidez por estar sendo avaliado. Diante da
pergunta Mostre-me o que você sabe fazer? E o que te ensinaram na
escola?

Ele respondeu a consigna pegando uma folha de sulfite, lápis,


apontador, e iniciou um desenho. Durante a realização do desenho ele
se mostrou tranquilo e livre para se expressar através do desenho. E
logo em seguida iniciou a investigação dos outros materiais como:
canetinha colorida, lápis de cor, sempre que usava os materiais
guardava na embalagem correspondente, e apontava o lápis direto no
lixo mantendo a organização da mesa sempre. Verbalizava pouco, e
não se incomodou quando eu olhava o que ele estava fazendo. Durante
a atividade o educando demonstrou estar concentrado despertando a
criatividade na composição de seu trabalho, apresentando traços
firmes, leves e também características diferenciadas do desenho com a
mesma representação, demonstrando consciência sobre o desenho.

O primeiro sistema de hipóteses, é que o educando apresenta bom


nível cognitivo, na área afetiva ausência de um referencial familiar, na
área pedagógica obstáculos de ordem funcional e possivelmente uma
dificuldade visual.
Área Cognitiva: Provas Piagetianas; Na Prova de Quantificação da
Inclusão de classes, existência da quantificação inclusiva – Nível 3, o
aluno responde corretamente a todas as perguntas.

Na Prova de Conservação de Volume – Nível 3, o educando


apresentou condutas conservativas, sendo que o juízo de conservação
se mantém apesar da contra argumentação.

Na Prova de conservação de matéria – Nível 3, condutas conservativas


de identidade, de compensação, pois o aluno mantém o julgamento de
conservação, apesar da contra argumentação do examinador.

Na Prova de Pequenos conjuntos discretos de elementos – Nível 2, o


aluno oscilou entre respostas conservadora e não conservadoras,
apresentando condutas intermediárias realizando a correspondência
um a um, mas mantém a conservação nas modificações da disposição
espacial.

Área Emocional: Provas projetivas Psicopedagógica

Vínculos: Escolar; Técnica: Par Educativo

O desenho do educando M.S.C., se apresentou com dimensão razoável


sendo que, o seu vínculo positivo e negativo está equilibrado com
relação à escola. Ele demonstra a supervalorização do conhecimento
sobre o ato de transmissão, o âmbito da cena é escolar, ou seja, a
aprendizagem sistemática para o educando é negativa posicionando-se
ao lado do quadro em seu desenho com personagens muito pequenos.
Com o “Título A Escola”, o educando nega o vínculo com a
aprendizagem e revela que os conteúdos são muitos e cansativos; com
a afirmação que o aluno tem que transcrever tudo o que está no
quadro, nesse sentido o educando repreende a professora através do
seu desenho.

Vínculo: Consigo Mesmo; Técnica: Fazendo o que mais gosta

O educando M.S.C., nessa prova revela em seu desenho conflitos


sujeito-realidade e do sujeito consigo mesmo. Em seu contexto
espacial e temporal, que representa uma possível realização pessoal
com o título “Um dia na praia”, o educando revela a sua afetividade
com seus irmãos brincando na praia.

Área Funcional: Constatou-se que, no momento influenciam em seu


desempenho provavelmente obstáculos de ordem funcional e pouca
estimulação ambiental.

Habilidades acadêmicas: Na Leitura o educando não apresentou


dificuldades para ler pequenos textos e palavras com caixa alta. A sua
postura, tom de voz e interpretação foram adequadas.

O educando apresenta dificuldade para ler caixa baixa, pois ele


aproxima o livro na frente do rosto com algumas pausas, e gagueja às
vezes. Conforme ressalta a autora que, os atos de fixação do olho em
palavras são descritos pelos estudiosos como sequência de “fotos
momentâneas”. (Godoy 2011. p. 95).

Na Escrita a produção espontânea do educando não apresenta


coerência e organização lógica; porém observa-se falhas ortográficas e
de pontuação. Ele inicia a frase e nome próprio com letra minúscula,
apresentando trocas esporádicas em alguns fonemas como: lh/nh –
m/n – c/s . Que segundo a autora o “Fonema é uma representação
mental, de caráter abstrato, portanto, cuja relação com os sons
emitidos na fala é muito complexa”. (Godoy 2011. p.151).

Na linguagem receptiva o educando compreende as mensagens


verbais recebidas e corresponde a elas bem. Considerando que quando
falamos, geralmente existe um contexto sensorial e receptivo que
contribui para a compreensão da fala. (Godoy 2011. p.74).

Na linguagem expressiva o educando tem dificuldade de expressar o


seu pensamento para transcrevê-lo. Durante a prova do Realismo
Nominal, o educando reconhece a escrita do objeto e fez a leitura
correta das fichas apresentadas.

O educando se encontra no estágio Nível Alfabético da Escrita


silábico-alfabético, ou seja, com algumas falhas no valor sonoro e
escrita. Na avaliação do Ditado Topológico o educando escreveu as
palavras ditadas com alguns erros ortográficos como: jarra para jarra /
tabua para tuba.

Na avaliação de Matemática diante das observações com o material


dourado, jogos da memória e sequências lógica, observou-se que o
educando assimila as unidades, dezenas e centenas, somas simples,
diminuição simples. E apresenta dificuldades na multiplicação e
divisão simples, portanto o seu raciocínio-lógico precisa ser
estimulado com jogos e brincadeiras. Conforme Oliveira (2009,
p.115), o educador que utiliza o jogo na sua programação pedagógica
possibilita que o educando experimente sentimentos múltiplos como
físico, intelectual, cognitivo, artístico, social, ético, funcional e
psicomotor.

2.5 INFORME PSICOPEDAGÓGICO


CLÍNICO
I. DADOS DO AVALIANDO

Nome: M.S.C.

Data de Nascimento: 03 de janeiro de 2003

Idade na Avaliação: 09 anos e 04 meses

Estabelecimento de Ensino: E. M. U.G.

ANO: 3º ANO

II. MOTIVO DA AVALIAÇÃO

Queixa Escolar: Segundo a Professora V., “O aluno M.S.C, apresenta


dificuldade com a leitura e escrita com ênfase na ortografia”.
Queixa Familiar: Durante o diálogo com a mãe foi possível perceber
sua preocupação com a dificuldade da leitura e escrita.

III. PERÍODO DE AVALIAÇÃO E NÚMERO DE SESSÕES

A avaliação teve início: dia 02 de abril de 2012

Término em: dia 27 de abril de 2012, (total de 12 sessões), assim


descritos:

1ª sessão: 02/04/12 – Conversa com a gestora;

2ª sessão: 03/04/12 – Entrevista com a professora e Registro da


queixa;

3ª sessão: 11/04/12 – Anamnese com a presença da mãe;

4ª sessão: 12/04/12 – com o educando – Informação Social e Ditado


Topológico;

5ª sessão: 13/04/12 – EOCA;

6ª sessão: 16/04/12 – Provas Piagetianas;

7ª sessão: 17/04/12 – Provas Piagetianas;

8ª sessão: 18/04/12 – Provas Projetivas;

9ª sessão: 20/04/12 – Prova de leitura com imagem e sem imagem;

10ª sessão: 23/04/12 – Provas pedagógicas envolvendo leitura e


escrita;

11ª sessão: 26/04/12 – Provas pedagógicas envolvendo matemática;

12ª sessão: 27/04/12 – Tabela de Snellen / Análise do material escolar;


IV. INSTRUMENTOS UTILIZADOS

– Anamnese;

– Informação Social e Ditado Topológico;

– EOCA – entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem;

– Provas Piagetianas: Conservação de Quantificação da Matéria;


Conservação de Volume; Classificação de Inclusão de Classes;
Seriação de Pequenos Conjuntos Discretos de Elementos;

– Provas Projetivas: Parelha educativa: Escolar e Consigo Mesmo;

– Leitura com Imagem, leitura sem imagem;

– Provas Pedagógicas envolvendo leitura e escrita;

– Tabela de Snellen;

– Análise do material escolar;

V. ANÁLISE DOS RESULTADOS

1- ÁREA PEDAGÓGICA

Leitura: O educando não apresentou dificuldades para ler pequenos


textos e palavras com caixa alta. Postura, tom de voz e interpretação
foram adequadas.

O educando apresenta dificuldade para ler caixa baixa, pois ele


aproxima o livro na frente do rosto com algumas pausas, e gaguejava
às vezes.

Escrita: seus textos não apresentam coerência e organização lógica;


porém observam-se falhas ortográficas e de pontuação. Ele inicia a
frase e nome próprio com letra minúscula apresentando trocas
esporádicas em alguns fonemas como: lh/nh – m/n – c/s.

Matemática: O educando assimila as unidades, dezenas e centenas,


somas simples, diminuição simples. Apresenta dificuldades na
multiplicação e divisão simples.

Na geometria ele reconhece as figuras geométricas como círculo,


quadrado, triângulo, retângulo. Sendo assim, é necessário resgatar ou
ensinar os conceitos lógico-matemáticos aplicados da caixa operatória.

2- ÁREA COGNITIVA: O educando apresenta bom nível cognitivo,


alcançando nas provas piagetianas nível 3, demonstrando aquisição
estável de noção, de: identidade, reversibilidade e compreensão, com
argumentação.

3- ÁREA AFETIVO-SOCIAL: Aparentemente, os vínculos afetivos


e sociais em relação ao educando são de carência por parte da família.
Nesse sentido, M.S.C., necessita de um referencial familiar para que
se sinta seguro em seu processo de desenvolvimento cognitivo e
afetivo.

4- PSICOMOTORA: Por meio das atividades realizadas,


aparentemente M.S.C., apresenta uma boa coordenação motora,
principalmente no que tange á noção de espaço. Quanto à lateralidade,
o educando é destro para escrever e a sua dominância do corpo é a
lateralidade esquerda. Porém para algumas atividades ele usa a
lateralidade direita. Nesse sentido, necessita de um trabalho
direcionado à área motora que envolva a escrita e uma investigação
mais minuciosa. Foi descartada a possibilidade de dificuldades visuais
após a aplicação do exame da Tabela de Snellen.

5. PROGNÓSTICO:

O educando M.S.C., possui bom nível intelectual, porém necessita


maior estimulação frente às atividades que envolvem leitura e escrita
das letras cursivas, fato que precisa ser investigado com mais tempo,
assim como deve ser investigado o processo pedagógico ao qual está
submetido a sua aprendizagem na escola em que está regularmente
matriculado com o objetivo de minimizar ou superar os obstáculos que
desencadearam essa situação. Não se pode esquecer que a referida
criança entrou na escola sem frequentar a Educação Infantil,
encontrando-se atualmente em um nível alfabetização não
correspondente a que se espera para a sua faixa etária.

INDICAÇÕES:

1- À FAMÍLIA

a-Horário de estudo;

b- Momentos de lazer;

c- Momentos em família;

2- À ESCOLA

a- Juntamente com a família, decisões sobre o processo de


aprendizagem do educando, viabilizando conhecimento sistematizado
ao mesmo. Aumentando-se esse vínculo entre escola e pais, para a
responsabilidade no aprendizado de M.S.C.

b- Aulas de apoio para atender o educando com uma reeducação da


escrita cursiva e leitura para verificar como está o processo de
coordenação da lateralidade dominante.

PARECER DIAGNÓSTICO CLÍNICO:

Ao desenvolver o presente trabalho e subsidiado, também, pelo


levantamento de dados escolares do educando, através de conversas
com a professora regente e a aplicação dos instrumentos
investigativos, conclui-se que o educando na área cognitiva, apresenta
bom nível de desempenho; na área afetiva, ausência de um referencial
familiar, que o torne apto para a vida cotidiana. Constatou-se que os
obstáculos em seu desempenho de aprendizagem provavelmente são
de ordem funcional e pouca estimulação ambiental. Sendo que, o
educando tem o desejo de aprender e anseia superar as suas
dificuldades.

Campina Grande do Sul ____/____/ 2012.

Assinatura________________________________________________
___

2.6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO


PSICOPEDAGOGICA
1. CARACTERIZAÇÃO DA QUEIXA OU SINTOMA

A partir da exposição da referida queixa pela Escola Municipal U. G.


do Município de Campina Grande do Sul do Estado do Paraná. Foi
desenvolvida uma Proposta de Intervenção Psicopedagógica. Sobre a
Queixa Escolar que segundo a Professora V., “O aluno M.S.C
apresenta dificuldade com a leitura e escrita com ênfase na
ortografia”.

2. JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO NA


ESCOLA

Conforme resultado contido no Informe Psicopedagógico, se faz


necessário pensar uma forma de sanar as dificuldades apontadas pela
Avaliação Clínica.

Para tanto se propõe desenvolver um projeto com recursos onde o


educando poderá exercitar sua coordenação motora no sentido de
minimizar ou superar a sua dificuldade com a escrita cursiva. Visando
contribuir com o domínio da lateralidade esquerda, e, assim, favorecer
o processo pedagógico que é o objetivo principal da escola.
3. OBJETIVO

Melhorar a coordenação da mão esquerda do educando para escrever


letras cursivas e a sua leitura.

3.1 OBJETIVO GERAL

Propor atividades para a dominação da escrita do educando,


mostrando para ele que o processo de reeducação na escola ocorrerá
em um ambiente de construções de relações equilibradas e
harmoniosas. Ou seja, oportunizar um desenvolvimento seguro, de
confiança e afeto.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

– Despertar o desejo de ajuda mútua;

– Compartilhar sentimentos positivos;

– Perceber as próprias dificuldades;

– Exercícios da mão dominante;

– Jogos (quebra-cabeça/ jogo da memória);

– Melhorar a compreensão sobre a leitura cursiva;

4. METODOLOGIA

Estimular o educando para sanar as suas dificuldades através da


metodologia construtivista.

ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES

Exercícios para a dominância da lateralidade.


No primeiro momento a professora pede para o aluno fazer bolinhas
com massinha colorida com a mão que ele tem mais força.

No segundo momento a professora pede para o aluno fazer bolinhas


com massinha colorida com a mão que ele tem menos força.

Exercícios da escrita cursiva

No primeiro momento a professora pede para o aluno fazer uma cópia


de um texto com letras cursivas.

No segundo momento a professora toma a leitura do aluno.

Exercícios da coordenação motora.

No primeiro momento a professora pede para o aluno montar o


quebra-cabeça. (Auxiliar se for necessário).

No segundo momento a professora pede para o aluno montar o jogo da


memória. (Auxiliar se for necessário).

4.2 RECURSOS

– Massinha de modelar

– Lápis e borracha

– caderno

– Jogos (quebra-cabeça/ jogo da memória);

– Local Sala de apoio

4.3 CRONOGRAMA
Este projeto poderá ser desenvolvido no período de um mês, sendo um
encontro por semana. Fica a critério da escola a escolha pelos dias a
serem trabalhados, respeitando e favorecendo a rotina do Educando e
da Instituição.

2.7 DEVOLUTIVA AOS PAIS


Foi entregue o Informe Psicopedagógico Clínico para o pai do
educando M.S.C, na secretaria da Escola Municipal U.G, com a
presença da diretora E.M.A, durante a leitura do informe o pai
demonstrou-se compreensivo e demonstrava a sua timidez com
relação a minha presença.

Agradeci pela a compreensão da família autorizando a avaliação


psicopedagógica com o educando M.S.C, que contribui muito para a
minha formação pessoal e profissional.

2.8 DEVOLUTIVA À ESCOLA


Realizei a entrega do Informe Psicopedagógico Clínico para a diretora
E.M.A, da Escola Municipal U.G, durante a leitura do informe a
diretora demonstrou compreensão sobre o assunto. Ao entregar a
proposta de intervenção psicopedagógica, à diretora agradeceu pelo
trabalho realizado na escola.

Agradeci pela oportunidade de realizar a avaliação psicopedagógica


na escola com o educando M.S.C, que oportunizou o conhecimento
psicopedagógico clínico real do sujeito.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A avaliação psicopedagógica contribuiu em colocar na prática os
conhecimentos adquiridos oportunizando o contato com o ambiente e
possibilidade de entrar no mercado de trabalho através do estágio
clínico exercitando efetivamente a função de psicopedagogo clínico
compreendendo que a avaliação das dificuldades de aprendizagem são
entendidas como obstáculo que interferem ou limitam o processo de
aprender, afetando a interação do sujeito com o meio, com os outros e
com o conhecimento.

Espero que, o presente trabalho contribua com a família e escola não


eximindo ambos de suas responsabilidades com o educando.

Conclui-se que no espaço escolar a criança com dificuldade em seu


processo de aprendizagem, deve ser visto como ser integral, que
estabelece uma série de relações complexas durante seu processo de
aprendizagem, em diferentes espaços e tempos.

4. REFERÊNCIAS
Grassi, Tânia Mara psicopedagogia: um olhar uma escuta / Tânia
Mara Grassi. _ Curitiba: Ibpex, 2009.

Godoy, Elena Psicolinguítica e Letramento / Elena Godoy, Luiz


Antonio Gomes Senna. – Curitiba: Ibpex, 2011.

Leal. Daniela Dificuldades de aprendizagem: um olhar


psicopedagógico / Daniela Leal. Makeliny Oliveira Gomes Nogueira.
– Curitiba: Editora Ibpex, 2001.

Informe Psicopedagógico

I) Dados de identificação

Nome:V.
Idade: 12 anos e 6 meses
Sexo: Feminino
Escolaridade: 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos
Data da avaliação: ----/11/2009 a ----/01/2010

II) Motivo da Procura


A mãe da adolescente V. procurou a AvaliaçãoPsicopedagógica devido a percepção
de algumas dificuldades encontradas pela mesma durante sua escolaridade, pricipalmente no
que diz respeito a falta de atenção e interesse pelos estudos. V. demonstra ainda, de acordo
com a mãe, uma lentidão para aprender.
Técnicas e estratégias utilizadas:

 Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem,


 Provas Pedagógicas,
 Provas Piagetianas,
 Provas Projetivas Psicopedagógicas,
 Atividades lúdicas,
 Análise do Material Escolar,
 Anamnese.

III) Imagem do sujeito

MODALIDADE DE APRENDIZAGEM
MODALIDADE DE APRENDIZAGEM

Marque com um X a modalidade apresentada pelo paciente.

( ) Hipoassimilativa – A criança é bastante tímida, quase não fala, não


explora os objetos na mesa, costuma querer ficar em uma mesma atividade.

( ) Hiperassimilativa – A criança traz vários assuntos enquanto realiza a


atividade, conversa, pergunta, questiona, mas não costuma ouvir por que já
está formulando outra pergunta. Prende-se aos detalhes e não observa o todo.

( ) Hipoacomodativa – Apresenta dificuldade de estabelecer vínculos


emocionais e cognitivos. Pode ser confundido com um ser preguiçoso.
Também não explora muitos os objetos como se eles fossem machucá-lo.
Normalmente permanece em uma mesma atividade.

( ) Hiperacomodativa – Tem dificuldade de criar, prefere copiar, repete o


que aprende sem questionar, é muito obediente aceita tudo, é submisso.
Ficha de controle de frequência
FICHA DE FREQUÊNCIA
Psicopedagoga:
Nome:
Data de nascimento: Idade:
Colégio:
Série: Turno:
Mãe e pai:
Dia e horário de atendimento:
Procedimento: ( )Diagnóstico ( ) Tratamento

DATA Nº DA Observações
SESSÃO









10º
INFORMATIVO PSICOPEDAGÓGICO

PSICOPEDAGOGIA
A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo,
portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no
âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as
diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas
características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são
próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar,
planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

Entrevista com a mãe para identificação da queixa pela mesma;


- EFES (Entrevista Familiar Exploratória situacional); para identificar a relação do
aluno/família, família/aluno
- EOCA (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem); para identificar o que o
aluno já sabia, o que aprendeu ou o que ensinaram;
- Atividades Lúdicas: jogo de memória-turma da Mônica; realizada intencionalmente
para avaliar e diagnosticar cognitivamente e pedagogicamente a queixa apresentada
pela mãe e escola (“Não memoriza nada o que Ensina”).
A instrução do jogo é para crianças a partir de quatro anos e tem quarenta
peças.
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
GUIA DE OBSERVAÇÃO PARA PROFESSORES

 Importante:

Prezado observador ao responder o guia abaixo, relate de forma clara e com riqueza de
detalhes todas as informaçõ es prestadas. Assim poderemos ter uma visã o mais abrangente
da situaçã o do aluno. Por gentileza, no item “observador” registre seu nome e a sua relaçã o
com o aluno (se é professor, coordenador, diretor, etc)

Como é o desenvolvimento do aluno na sala de aula?


________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Como é o comportamento do aluno na sala de aula?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Quais as principais dificuldades apresentadas pelo aluno?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Quais as suas características quanto à aprendizagem e assimilaçã o de conteú dos?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Como você descreveria a leitura e escrita do aluno?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Como você descreveria o raciocínio ló gico matemá tico do aluno?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Faz as atividades escolares?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Faz as atividades para casa?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Como reage quando é contrariado?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
O aluno é inconveniente? Em que circunstâ ncias demonstra inconveniência? E como se
manifesta?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Tem dificuldade de trabalhar em grupo? Como se manifesta esta dificuldade?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Tem dificuldade em organizar suas tarefas e atividades pessoais?
________________________________________________________________________________________________________
_____

___________________________________________________________________________________________________
__________
Os colegas da turma o evitam?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Em qual ou quais dessas características o aluno se encaixa?
( ) agressivo ( ) passivo ( ) dependente ( ) medroso ( ) retraído ( ) melancó lico
( ) calmo ( ) desligado ( ) sem limites ( ) agitado ( ) depressivo ( ) ressentido
Observaçõ es:_________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
Comparado aos outros integrantes da turma o aluno é:
( ) mais infantil ( ) na média ( ) mais amadurecido
Observaçõ es:_________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
Relate qualquer informaçã o que nã o tenha sido abordada ou que julgue importante.
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________ _________________________ ___/____/____


Observador Disciplina/cargo Data

Roteiro de Sessões Diagnósticas

Nº DA DATA ATIVIDADES
SESSÃ
O
1º ANAMNESE
2º EOCA (entrevista operativa centrada na aprendizagem)
3º Técnicas Projetivas
4º Técnicas Projetivas
5º Provas Operatórias
6º Provas Operatórias
7º Provas Pedagógicas
8º Provas Pedagógicas
9º Devolução
10º Esta sessão será feita se houver necessidade.

Obs: Procuramos realizar o diagnóstico em até oito sessões, mas caso necessário
será utilizado até dez sessões.

Psicomotricidade
Atividades Psicomotoras Globais e Finas
Texto retirado do blog Ponto de encontro da Pedagogia.
Fonte: http://pontodeencontrodapedagogia.blogspot.com.br/2012/08/aitividades-psicomotoras-
globais-e-finas.html

Abaixo você pode conferir algumas atividades ligadas ao desenvolvimento da coordenação motora
global ou fina, caso queira se informar mais sobre o assunto logo após as atividades você encontra
alguns conceitos que podem ser úteis.

ATIVIDADES PSICOMOTORAS GLOBAIS

VAI E VÉM
Objetivo – Desenvolver a coordenação ampla, visomotora, atenção e tônus muscular

Atividade – A atividade é desenvolvida com um brinquedo que deve ser utilizado em

duplas, o brinquedo pode ser desenvolvido com garrafas pets, fitas adesivas, argolas e

fios ou adquirido em lojas especializadas.

Desenvolvimento da atividade – Os participantes da atividade devem segurar nas

extremidades, nas argolas plásticas, dando impulso, ao abrir os braços, no objeto para a

outra extremidade.

CORDA

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a

orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus

muscular.

Atividade – A atividade é desenvolvida com uma corda de quatro metros em média.

Desenvolvimento das atividades – Pode ser utilizada no chão, em que a criança anda

descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio.

Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de costas sobre a

corda.

Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para

direita consecutivamente.

A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a criança pular de um lado para

o outro.

A corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-guerra, no meio do espaço utilizado

deve ter uma marca no chão, para visualizar quem está vencendo o cabo-de-guerra.

As crianças podem pular corda.


BAMBOLÊ

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a

orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus

muscular.

Atividade – A atividade é desenvolvida com quatro bambolês em média.

Desenvolvimento das atividades – Uma criança deve segurar o bambolê, enquanto outra

vem engatinhando para passar por dentro do bambolê.

Girar o bambolê na cintura e outras partes do corpo, como pescoço e braço.

Com alguns bambolês alinhados lado a lado no chão, andar com a perna esquerda no

bambolê esquerdo e a direita no bambolê direito.

Ainda com os bambolês no chão pular com os dois pés de um bambolê para outro.

Com um bambolê somente pular para dentro e para fora.

Brincar com o bambolê na mão, rodando-o como se fosse um volante.

Passar o bambolê pelo corpo inteiro a começar pela altura da cabeça.

ATIVIDADES PSICOMOTORAS FINAS

ALINHAVOS

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema

corporal, estimular a orientação espacial, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.


Atividade – A atividade é desenvolvida com alinhavos preparados com papel cartão e

figuras plastificado ou adquiridos prontos.

Desenvolvimento da atividade – A criança deve trabalhar o alinhavo de forma livre ou

orientada pelo professor. É possível trabalhar o alinhavo associando outros

conhecimentos como as formas geométricas, números, letras, animais, meios de

transporte.

ESPONJAS

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema

corporal e melhorar o tônus muscular.

Atividade – A atividade é desenvolvida com uma bacia com água e várias esponjas

coloridas, com texturas/dureza diferenciadas.

Desenvolvimento das atividades – Colocar as esponjas na água e pedir para a criança

retirar uma a uma apertando bem retirando toda água da esponja.

PINÇA

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema

corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.

Atividade – A atividade é desenvolvida com dois (ou três) recipientes um com objetos e

outro vazio e uma pinça tamanho médio.

Desenvolvimento das atividades – A criança deve transportar os objetos que estão em

um recipiente com a pinça para outro recipiente vazio. Pode ser realizado também

pedindo que a criança coloque os objetos no recipiente esquerdo ou direito.


ABOTOAR BOTÕES

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema

corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.

Atividade – Placa de feltro com botões pregados e recortes coloridos de feltro no

formato de flores.

Desenvolvimento das atividades – A criança receberá a placa com as flores encaixadas

nos botões para verificar o resultado final da atividade, as flores de feltro são retiradas e

a criança começa a abotoar os retalhos nos botões.

CAIXA DE MACARRÃO

Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema

corporal e melhorar o tônus muscular.

Atividade – Será utilizado uma caixa forrada de material neutro com furos e macarrões

do tipo penne.

Desenvolvimento das atividades – A criança recebe a caixa forrada com furos e os

macarrões e é orientada para colocar os macarrões nos diversos buraquinhos da caixa.

José e Coelho (2004) nos elucidam sobre esquema corporal, lateralidade e orientação

espacial e temporal:

Esquema Corporal

É o conhecimento do próprio corpo, de sua composição de seus movimentos, postura e

atitude. O esquema corporal é um elemento relevante para a formação do eu. A


estimulação desse elemento torna o corpo da criança um ponto de referência para a

aprendizagem de conceitos elementares no processo de alfabetização (em cima,

embaixo, na frente, atrás, esquerdo e direito). A criança que não desenvolve bem seu

esquema corporal pode ter problemas em orientação espacial e temporal, no equilíbrio e

na postura, dificuldades de se locomover num espaço ou escrever obedecendo aos

limites de uma linha ou de uma folha.

Lateralidade

É definida a partir da preferência neurológica por um lado do corpo, no que se refere a

mão, olho, pé e ouvido. Existem indivíduos destros ( utilizam o lado direito do corpo), os

sinistros ( utilizam o lado esquerdo do corpo) os ambidestros ( que utilizam ambos os

lados). A lateralidade cruzada se refere ao indivíduo que teve preferências diferenciadas

de lado quanto a mão, olho e pé. A lateralidade indefinida é quando a criança não

estabeleceu sua preferência por um dos lados. A criança que não teve lateralidade

definida e as crianças sinistras que foram obrigadas a escrever com a mão direita podem

apresentar dificuldades de aprendizagem ligadas à grafia, à orientação espacial na folha

do papel e a postura inadequada ao escrever.

Orientação espacial e temporal

É se encontrar, se situar no espaço é ver-se e ver as coisas em relação a si é avaliar e

adaptar seus movimentos no espaço, é a consciência da relação do corpo com o meio.

A criança se organiza temporalmente a partir do seu próprio tempo, com a percepção do

tempo vivido, ela tem condições de conceituar e se localizar no tempo: hoje, ontem,

amanhã, dias da semana, meses, anos, horas, estações do ano, o que ocorreu antes e

depois.

Almeida (2009) nos orienta sobre coordenação motora ampla e fina:


Coordenação motora global (ampla)

A coordenação motora global trata dos movimentos dos membros superiores e

inferiores, ela está relacionada à organização geral do ritmo, equilíbrio, as percepções

gerais e ao desenvolvimento da criança.

Coordenação motora fina

A coordenação motora fina trata dos movimentos realizados pelas mãos e dedos e

também de sua ligação entre a mão e o olho, a coordenação visomotora. Esse

desenvolvimento é de grande relevância para a escrita e necessita que a criança tenha

boa tonicidade muscular nos membros superiores e inferiores


PARECER TÉCNICO PSICOPEDAGÓGICO
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

ALUNO (A):
SÉRIE/ANO: TURMA: PERÍODO:
IDADE:
ESCOLA QUE ESTUDA:
DIRETORA: MÃE
DO ALUNO: ENDEREÇO DO
ALUNO: :
MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO PARA A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL:

MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:

IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA/QUEIXA

PROCEDIMENTOS REALIZADOS

RECOMENDAÇÕES PARA A ESCOLA


ENCAMINHAMENTOS REALIZADOS

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