Lição 02 - A Grande Jornada No Deserto
Lição 02 - A Grande Jornada No Deserto
Lição 02 - A Grande Jornada No Deserto
LEITURA BÍBLICA
Salmos 105.37-45
A MENSAGEM
O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? Diga ao povo que
marche. Levante o bastão e o estenda sobre o mar […]. Êxodo 14.15,16
DEVOCIONAL
Segunda » Êx 13.17-22
Terça » Êx 16.1-6
Quarta » Ex 33.1-5
Quinta » Êx 33.7-11
Sexta » Êx 33.18-23
Sábado » Dt 26.7-9
OBJETIVOS
ENSINAR sobre a trajetória do povo de Israel pelo deserto;
ENSINAR sobre o cuidado e a providência de Deus com o seu povo,
REFLETIR que não precisamos temer em situações de adversidade, e sim ter fé em
Deus.
EI PROFESSOR!
Diante de situações adversas, o temor do que acontecerá pode ser grande, sobretudo
quando essas situações fogem totalmente ao nosso controle; ter medo é algo natural para
o ser humano. O povo de Israel temeu quando estava sitiado entre o mar Vermelho e o
exército egípcio. Todavia, o povo pediu ajuda a Moisés, que, por sua vez, clamou ao
Senhor. A resposta de Deus foi; “[…] Diga ao povo que marchem” (Êx 14.15). E eles
obedeceram. Clame a Deus em momentos desafiadores, tenha fé e siga em frente,
mesmo diante de grandes dificuldades. Não permita que o medo te paralise e te sabote;
confie em Deus. Não pare em sua caminhada.
PONTO DE PARTIDA
O deserto é um lugar onde há muita escassez de recursos naturais. No deserto pode
faltar água, mantimento, segurança e conforto. O povo escolhido, algumas vezes,
reclamou com Moisés por não ter o conforto e o alimento que desejavam; em alguns
momentos cogitaram até mesmo voltar para o Egito. Mas foi no deserto que o povo
vivenciou muitos milagres e experiências com Deus. Reflita com os seus alunos que
situações de escassez em nossas vidas são oportunidades para termos novas
experiências com Deus, para experimentarmos crescimento espiritual e amadurecimento
da nossa fé. Pontue também que nos momentos de provação não devemos murmurar.
Antes, precisamos continuar confiando em Deus, pois Ele jamais nos abandonará.
VAMOS DESCOBRIR
A jornada pelo deserto foi uma trajetória de milagres. Desde as 10 pragas do Egito, que
serviram de libertação para os israelitas e humilhação do Egito, passando pelo mar
Vermelho e a forma como todo o povo de Deus viveu e foi sustentado no deserto, foi
uma história de milagres. Na lição de hoje, veremos que Deus cuidou do povo em
situações de fuga, peregrinação, culto, alimentação, vestimenta e guerras. Deus sempre
esteve presente junto ao seu povo e jamais o abandonou.
Hora de Aprender
1 – A PASSAGEM PELO MAR VERMELHO
1 – O primeiro desafio no deserto. Após a libertação, Deus guiou Israel pelo caminho
do deserto, próximo ao mar Vermelho. Todavia, quando o povo já havia saído, Faraó
mudou de ideia e decidiu persegui-los (Êx 14.5). Faraó organizou o seu exército, com
carros e cavaleiros, incluindo os 600 melhores carros, comandados por seus oficiais,
para tentar capturar os hebreus no deserto (Êx 14.6,7). Isso fez com que o povo tem esse
muito, achando até que fossem morrer ali mesmo.
3 – O milagre. Após instruir o povo, Moisés ergueu a mão sobre o mar e Deus enviou
um vento muito forte. Durante toda a noite o vento soprou veementemente. Assim, as
águas do mar Vermelho se dividiram e formou-se um caminho no meio do mar. Todo o
povo de Israel atravessou, levando idosos, crianças, bagagens e rebanhos. Deus abriu o
mar Vermelho de tal maneira que o povo passou caminhando em terra seca (Êx
14.22,29).
Os egípcios, com seus soldados e carros de guerra, seguiram o povo de Israel pelo
caminho que era exclusivo para o povo de Deus. Então, o Senhor agiu fazendo com que
as rodas de seus carros ficassem atoladas, de modo que quisessem fugir dos israelitas,
por entenderem que Deus Lutava pelos israelitas (Êx 14.23-25). Quando todo o povo de
Israel havia atravessado o mar, seguindo as orientações de Deus, Moisés ergueu a mão
novamente e as águas do mar Vermelho se fecharam, exterminando, assim, o exército
de Faraó. O povo de Israel ficou livre para sempre daqueles que os escravizaram. Esse
milagre foi tão grandioso e poderoso que se transformou em poesia para o povo (Sl
66.6).
I – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Moisés estendeu a sua mão sobre o mar (Ex 14.16,21). Essa ação assinalava de forma
visível a iminente intervenção sobrenatural. O povo tinha de agir pela fé sem esperar
que Deus agisse primeiro. O plano de batalha impecável exibiu a grande mão (heb. yad,
lit. “mão”, uma expressão usando uma figura de linguagem para expressar uma
demonstração de ‘força’, v. 31) que o Senhor mostrara aos egípcios.
A perseguição implacável dos egípcios que estavam no encalço dos israelitas serve
como uma imagem vivida da forma como o pecado, de modo persistente, reúne todas
suas forças em esforços para escravizar de novo aqueles que já foram resgatados da
escravidão (Gl 4.8-9). A compreensão humana e a força de vontade de uma pessoa ou a
resolução de algumas situações por si só são defesas insuficientes, mas quando aquele
que tem e ao Senhor dá um passo adiante em obediência e em fé, Deus abre caminho
onde parece não haver nenhum (Sl 77.19-20)” (Bíblia de Estudo da Mulher Cristã. Rio
de Janeiro: CPAD.2018, p. 124).
2 – Água e maná. O povo de Israel começou uma jornada no deserto, que durou 40
anos. A peregrinação não foi fácil, pois se deu em um lugar com poucos recursos
naturais. Houve momentos nos quais o povo precisou de água e Deus providenciou (Êx
15.25). Outro exemplo do cuidado de Deus foi o envio do maná. Durante os 40 anos de
peregrinação pelo deserto os israelitas tiveram maná para comer (Êx 16.35). Ele era
enviado todos os dias, exceto aos sábados. Portanto, o povo foi sustentado durante toda
sua jornada até a terra prometida.
O maná deve ter sido similar ao pão (Êx 16.12) e o seu sabor devia ser como o de
biscoitos misturados com mel (Êx 16.31). Todas as manhãs, exceto no sábado, depois
de evaporado o orvalho, finos flocos de maná cobriam o chão (Êx 16.14). Durante a sua
peregrinação de 40 anos pelo deserto, os israelitas receberam o maná seis vezes por
semana. Eles o preparavam de maneiras variadas, cozinhando-o, moendo-o e fazendo
bolos com ele” (BEERS, Gilbert V. Viaje através da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, p.
66).
Todavia foi a segunda parte do relatório que tomou conta dos ânimos do povo. Os
espias destacaram que os moradores da terra eram grandes e fortes, alguns descendentes
de gigantes e que, além disso, as cidades eram fortificadas com muralhas (Nm 13.28).
Este parecer foi o suficiente para fazer o povo desanimar (Nm 13.20). Mas Josué e
Calebe não aceitaram o desânimo dos 10 espias e nem o do povo e disseram para o povo
não temer, pois Deus era com eles (Nm 14.6-9). Entretanto, o povo de Israel não seguiu
as palavras de Josué e Calebe. A incredulidade do povo despertou o juízo de Deus.
Calebe e Josué peregrinaram pelo deserto durante quase quarenta anos. Contudo, o
firme compromisso de Calebe com Deus durante esse período contribuiu para o seu
testemunho duradouro. Que alegria Calebe deve ter sentido quando as promessas de
Deus se cumpriram e Moisés instruiu os israelitas a tomar a terra” (Bíblia Além do
Sofrimento. CPAD: Rio de Janeiro: 2020, p. 207).
CONCLUSÃO
Deus resgatou o povo de Israel do Egito. Durante 40 anos os hebreus peregrinaram no
deserto e viram grandes milagres de Deus. A jornada no deserto formou uma geração
forte, que conheceu a Deus verdadeiramente.
VAMOS PRATICAR
1- Qual foi a ordem de Deus para Moisés quando estavam diante do mar
Vermelho? Deus ordenou o povo marchar.
2- Como a coluna de nuvem e fogo agia no meio do povo? Deus guiava o povo
através de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite.
3- Quem foram os espias que se mantiveram fiéis a Deus? Josué e Calebe
PENSE NISSO
Um ponto que devemos observar é que sempre haverá pessoas, inclusive próximas a
nós, que tentarão nos desanimar de alguma forma. Mas, assim como Josué e Calebe,
que não duvidaram da promessa de Deus, devemos estar firmes e confiantes em Deus e