Arqueologia Brasileira EAD
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ARQUEOLOGIA
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SUMÁRIO
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Figura 1 – Arqueólogos.
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Sítios Subaquáticos:
Naufrágios: O litoral brasileiro possui inúmeros naufrágios de navios coloniais
e mercantes que fornecem informações sobre o comércio marítimo e as rotas de
navegação do passado.
Sítios Funerários:
Sítios de Enterramentos Indígenas: Tais locais revelam práticas funerárias,
rituais religiosos e as crenças dessas populações que habitaram o Brasil antes e
depois da colonização.
Sítios Industriais:
Fábricas e Estruturas de Produção: Sítios industriais, como engenhos de
açúcar e antigas fábricas têxteis, revelam as técnicas de produção e as condições
de trabalho do período colonial e pós-independência.
Esses são exemplos de tipos de sítios arqueológicos encontrados no Brasil.
Cada tipo de sítio oferece uma perspectiva singular sobre a história, cultura e modo
de vida das populações que moldaram a nação brasileira ao longo dos séculos. A
pesquisa desses sítios é essencial para o desenvolvimento da Arqueologia Brasileira
e para uma compreensão abrangente e profunda da nossa herança cultural.
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Sem uma base teórica sólida, a arqueologia correria o risco de se tornar uma mera
coleta de artefatos, perdendo a capacidade de contar histórias significativas sobre
as populações. Portanto, a teoria desempenha um papel capital na excelência da
pesquisa arqueológica. Os principais paradigmas ou abordagens do século XX são:
o Histórico-Cultural, o Processual e o Pós-Processual. No século XXI, novas
vertentes teóricas foram propostas.
Paradigma Histórico-Cultural:
Ênfase na cultura: Este paradigma tem suas raízes no início da arqueologia e
se concentra na cultura material e nas sociedades do passado. A principal
preocupação é reconstruir as culturas e os estilos de vida das sociedades antigas
com base nas evidências arqueológicas.
Abordagem descritiva: Os arqueólogos que seguem esse paradigma
frequentemente adotam uma abordagem descritiva para documentar e classificar
artefatos, estruturas e contextos arqueológicos.
Sincretismo cultural: Tende a enfatizar a uniformidade cultural e a evolução
linear das sociedades, muitas vezes retratando as mudanças culturais como
resultado da migração, da difusão cultural ou do contato entre grupos.
Paradigma Processual:
Abordagem científica: O paradigma Processual introduziu uma abordagem
mais científica na arqueologia. Os arqueólogos processuais buscam entender os
processos que moldam as mudanças culturais e sociais no passado.
Modelagem e previsão: Eles frequentemente usam modelos matemáticos e
teorias evolutivas para explicar o comportamento humano no passado e prever o
desenvolvimento de sociedades antigas.
Abordagem interdisciplinar: A arqueologia processual encoraja uma
abordagem interdisciplinar, incorporando conhecimentos de outras áreas, como
antropologia, ecologia e geologia.
Paradigma Pós-Processual:
Crítica do paradigma Processual: Os arqueólogos pós-processuais surgiram
como uma resposta crítica ao paradigma Processual, questionando a objetividade e
o determinismo cultural desse último.
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Sensoriamento Remoto:
A arqueologia brasileira está vivenciando uma revolução graças ao uso
crescente de tecnologia de sensoriamento remoto. Essa abordagem inovadora tem
transformado a forma como os arqueólogos investigam sítios arqueológicos e
paisagens, fornecendo novas perspectivas e informações valiosas sobre o passado
do Brasil.
O sensoriamento remoto envolve a coleta de informações sobre o terreno,
vegetação e recursos naturais usando uma variedade de tecnologias, incluindo
imagens de satélite, fotografias aéreas, drones e sistemas de georreferenciamento.
No contexto da arqueologia, essa tecnologia tem se mostrado fundamental para a
identificação, mapeamento e análise de sítios arqueológicos e vestígios culturais em
áreas extensas e de difícil acesso. O sensoriamento remoto frequentemente envolve
também a tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging). O LiDAR é um método
de sensoriamento remoto que utiliza pulsos de laser para medir a distância entre o
sensor e um objeto ou superfície. Ele é amplamente utilizado em aplicações de
mapeamento topográfico, modelagem 3D de terrenos, detecção de vegetação,
estudos de florestas, arqueologia, geologia e outras áreas.
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social e as práticas culturais das populações indígenas que habitavam a região antes
da chegada dos colonizadores.
A arqueologia histórica também desempenha um papel relevante na região
Sudeste, com pesquisas focadas em sítios relacionados aos períodos colonial e pós-
colonial. As escavações de engenhos de açúcar, cidades coloniais e fortificações
fornecem dados sobre os processos de colonização, a vida cotidiana na época
colonial e os desafios enfrentados pelos povos indígenas e africanos escravizados.
A região Sudeste foi chave para a colonização portuguesa, e a pesquisa
arqueológica tem contribuído para uma compreensão aprofundada desse período
histórico.
A arqueologia na região Sudeste também se concentra em temas
contemporâneos, como a preservação do patrimônio cultural, a gestão de sítios
arqueológicos e a interação com as comunidades locais. Os arqueólogos têm
desempenhado um papel ativo na preservação de sítios ameaçados pela
urbanização e na promoção da conscientização sobre a importância do patrimônio
arqueológico.
A região Sul do Brasil, também com uma diversidade geográfica notável, que
inclui áreas costeiras, planaltos e terras altas, tem sido objeto de estudo de diversas
pesquisas arqueológicas que contribuem para a compreensão das culturas que a
habitaram ao longo dos séculos.
Uma das áreas mais estudadas na arqueologia da região Sul é a pesquisa de
sítios relacionados aos povos indígenas pré-coloniais. A arqueologia tem investigado
sítios com evidências de ocupação muito recuadas no tempo, incluindo cerâmica,
ferramentas líticas, estruturas de habitação e artefatos associados à caça, pesca e
agricultura. Esses estudos têm feito levantamentos de dados sobre as estratégias de
subsistência, a organização social e as práticas culturais das sociedades indígenas
que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores.
A região Sul também possui vários estudos em arqueologia histórica, com
pesquisas focadas em sítios relacionados aos períodos colonial e pós-colonial. A
investigação de sítios, como as antigas missões jesuíticas e as estâncias de gado
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Resumo – Unidade I
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fonte de informações sobre a fauna e flora do passado, bem como sobre a tecnologia
e a cosmologia das culturas indígenas.
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5.5 Alimentação
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BUENO, L.; ISNARDIS, A. (Org.). Das Pedras aos Homens - Tecnologia Lítica na
Arqueologia Brasileira. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2007.
GASPAR, M.D. A Arte Rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
LA SALVIA, F.; BROCHADO, J.P. Cerâmica guarani. Porto Alegre: Posenato Arte
& Cultura, 1989.
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culturas. Essa cooperação tem permitido uma compreensão mais abrangente das
práticas sociais, econômicas e religiosas das sociedades amazônicas antigas.
Outro exemplo é a pesquisa em sítios arqueológicos na fronteira entre o Brasil
e o Paraguai. A cooperação entre arqueólogos brasileiros e paraguaios tem sido
importante para a interpretação desses sítios e para a reconstrução das complexas
dinâmicas culturais na região.
A arqueologia brasileira tem desempenhado um papel ativo em projetos de
pesquisa interdisciplinares que envolvem países vizinhos. Por exemplo, estudos
sobre as antigas rotas de migração humana e a troca de bens entre o Brasil e a
Argentina têm sido realizados em conjunto, envolvendo arqueólogos, antropólogos
e geólogos. Essas pesquisas têm ajudado a mapear as conexões históricas e as
interações culturais na região.
A colaboração e a troca de conhecimento na América do Sul também têm sido
facilitadas por organizações e conferências regionais que reúnem arqueólogos de
diferentes países. A participação ativa de pesquisadores brasileiros em diversos
eventos e congressos internacionais tem promovido o diálogo e a troca de
informações.
A arqueologia brasileira desempenha um papel vital na cooperação e troca de
conhecimento. Essa colaboração tem ampliado nossa compreensão das culturas
pré-hispânicas da região e fortalecido os laços entre os pesquisadores sul-
americanos. A arqueologia continua a ser uma disciplina que une fronteiras e
promove uma apreciação mais profunda da herança cultural compartilhada da
América do Sul.
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Resumo – Unidade II
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Figura 9 - Artefatos utilizados pelo homem pré-histórico achados na Bacia de São José de
Itaboraí no sítio arqueológico Morro da Dinamite.
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No vasto território que hoje constitui o Brasil, uma rica história pré-colonial se
desenrolou ao longo de milênios. A aula "Arqueologia Pré-Colonial no Brasil" explora
essa jornada no tempo, e um dos tópicos centrais que merece atenção especial são
as evidências de sítios e artefatos sobre as sociedades que floresceram antes do
século XVI.
A primeira evidência que os arqueólogos encontram ao explorar a história pré-
colonial do Brasil são os sítios arqueológicos. Estes são lugares que testemunham
o cotidiano e os rituais de várias culturas que se desenvolveram em regiões tão
diversas quanto a Amazônia, o Pantanal, o Sertão nordestino e a Mata Atlântica. Os
sítios variam de pequenos acampamentos usados por grupos nômades a
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Figura 10 - Ruinas do Engenho São Jorge dos Erasmos, Santos, São Paulo.
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país, fornecendo uma visão rica e detalhada das mudanças que ocorreram nesse
período.
Uma das transformações mais evidentes na cultura material durante o período
colonial foi a introdução de novos materiais e técnicas de construção pelos
colonizadores europeus. Escavações em locais como o centro histórico de Olinda,
em Pernambuco, revelaram as bases de edifícios coloniais, incluindo estruturas de
rocha e tijolo que contrastam com as técnicas construtivas indígenas. Essas
descobertas demonstram como os europeus deixaram uma marca notável na
paisagem e na arquitetura brasileira.
O impacto da colonização também pode ser observado na cerâmica. A
arqueologia revela mudanças nas técnicas de produção e nos estilos decorativos
das peças cerâmicas utilizadas durante o período colonial. A cerâmica conhecida
como faiança de origem europeia, se tornou uma presença comum nas casas
coloniais, substituindo, em grande parte, a cerâmica indígena tradicional. A análise
de fragmentos de cerâmica permite rastrear as influências culturais e comerciais
entre diferentes regiões do Brasil e o Velho Mundo.
A arqueologia também levanta inúmeros dados sobre as práticas religiosas
durante o período colonial. A presença de igrejas e capelas em todo o Brasil é um
testemunho do esforço missionário dos colonizadores. Escavações em locais
religiosos, como a Igreja de São Francisco, em João Pessoa, mostram a riqueza da
arte sacra e a influência da estética barroca nas construções religiosas. A descoberta
de objetos de devoção, como ex-votos e imagens religiosas, mostram a importância
da fé na vida cotidiana da sociedade colonial.
Outro impacto notável da colonização na cultura material é observado na
indústria metalúrgica. Os europeus trouxeram técnicas avançadas de metalurgia
para o Brasil, resultando na produção de objetos de ferro, bronze e prata. Sítios
arqueológicos, como o Forte do Castelo, em Belém, revelam artefatos de metal que
serviam a fins militares, como armas e armaduras, bem como a usos cotidianos,
como utensílios de cozinha e objetos decorativos.
A arqueologia proporciona um entendimento sobre as complexas interações
culturais e mudanças que ocorreram durante o período colonial brasileiro. Ela nos
ajuda a entender não apenas o impacto da colonização na cultura material, mas
também as resiliências e adaptações das populações indígenas e africanas em face
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REFERÊNCIAS
SILVA, R.A. Arqueologia Colonial: as Casas Fortes (de Pedra) como unidades de
defesa e ocupação no Rio Grande do Norte no Século XVII. Mneme – Revista de
Humanidades, 6, 13, p. 111-122, 2004/2005.
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Figura 13 - Yarang, mulheres coletoras de sementes saem em grupo para fazer coletas.
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cultural/licenciamento-
ambiental/Portaria_Interministerial_60_de_24_de_marco_de_2015.pdf
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