TCC Neuropsicologia
TCC Neuropsicologia
TCC Neuropsicologia
RESUMO
INTRODUÇÃO
Para que haja o processo cognitivo do aluno no cotidiano escolar, uma ampla
inter-relação de desenvolvimento deve agregar-se aos fatores psicológicos,
biológicos e culturais, esses por sua vez, precisam estar sintonizados para alcançar
o sucesso escolar dos envolvidos nesse contexto.(AVELINO, 2019).
A neuropsicologia pretende inter-relacionar os conhecimentos da
psicologia cognitiva com as neurociências, desvendar a fisiopatologia do transtorno
e, sobre esta base, encarar racionalmente a estratégia de tratamento . (Petri et al
2006)
Entende-se como neuropsicologia o estudo dos distúrbios das funções
superiores produzidos por alterações cerebrais, investigando, especificamente, os
distúrbios dos comportamentos adquiridos, pelos quais cada homem mantém
relações adaptadas com o meio. Somente há pouco mais de cem anos é que se
passou a conhecer o funcionamento ao nível do córtex cerebral, por meio do estudo
das lesões espontâneas localizadas e ressecções parciais do cérebro, que
permitiram demonstrar que as diversas partes hemisféricas não possuem a mesma
função e que existe uma organização cerebral semelhante em todos os indivíduos .
(Petri et al 2006)
A neuropsicologia entende a participação do cérebro como um todo,
no qual as áreas são interdependentes e inter-relacionadas, funcionando
comparativamente a uma orquestra, que depende da integração de seus
componentes para realizar um concerto. Isso se denomina sistema funcional. Dessa
maneira, sabe-se que, a partir do conhecimento do desenvolvimento e
funcionamento normal do cérebro, pode-se compreender alterações cerebrais, como
no caso de disfunções cognitivas e do comportamento resultante de lesões, doenças
ou desenvolvimento anormal do cérebro. (Petri et al 2006)
A neuropsicologia tem crescido em popularidade no Brasil como um novo
campo de conhecimento e pesquisa para o trabalho interdisciplinar, abrangendo o
conhecimento da neurociência e com foco no processo de ensino. Baseia-se em
atividades que avaliam e intervêm no processo de aprendizagem e procura derivar
informações de todas as ciências que contribuam para uma compreensão mais
detalhada da aprendizagem de cada indivíduo.
Assim, ao reler a citação anterior, pode-se dizer que a se apresenta como
uma nova área de conhecimento que, por meio do saber da neurociência, se soma
aos saberes da pedagogia e da psicologia, o que contribui para o ensino do
processo individual de quem apresenta dificuldade de aprendizado.
Isso quer dizer que estratégias educacionais que sejam eficazes para um
aluno podem não ser tão eficazes para outro, ressaltando a relevância de
abordagens personalizadas que levem em conta as necessidades individuais de
cada aluno (SANTOS, 2018).
Em contrapartida, a neuropsicologia na aprendizagem também enfrenta
obstáculos e limitações. Por exemplo, apesar dos avanços na tecnologia de imagem
cerebral, como a ressonância magnética funcional (fMRI), oferecerem informações
relevantes sobre a atividade cerebral em tarefas cognitivas específicas, essas
técnicas ainda têm limitações em termos de resolução espacial e temporal (LIMA &
RIECHI, 2009).
Ademais, a complexidade do cérebro humano implica que a tradução de
descobertas neurocientíficas para aplicações educacionais práticas pode ser um
processo intricado e de longa duração (GIANNESI & MORETTI, 2015). Então,
Por todas essas funções, podemos dizer que o lobo frontal desempenha um
papel muito importante no processo de coaching, pois é por meio dele que são
tomadas as decisões sobre as mudanças que você deseja e se mantém motivado
para executá-las.
O lobo frontal é muito importante para que todos os seres humanos alcancem
todo o seu potencial. Segundo as observações de Fonseca (2014), a
neuropsicologia enfatiza as capacidades do cérebro, tanto para alunos quanto para
educadores. Nos alunos, quando se comportam de forma social positiva e utilizam
as ferramentas cognitivas culturais que inserem, como: linguagem corporal, falada,
escrita e linguagem quantitativa; nos professores, quando transmitem, mediam e
ensinam habilidades e forma de conscientização, pois a interação entre duas
pessoas está implícita no ato educativo.
Conforme o Código de Ética este determinado pela Sociedade Brasileira de
Neuropsicopedagogia (SBNPp, 2014, p.4), no artigo nº 3:
Aqui estão algumas das habilidades auditivas que são desempenhadas pelo
nosso cérebro:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social / 6.ed. - São Paulo: Atlas,
2008.
SOUSA, Anne Madeliny Oliveira Pereira de, ALVES, Ricardo Rilton Nogueira A
Neurociência na Formação dos Educadores e sua Contribuição no Processo
de Aprendizagem. Anne Madeliny Oliveira Pereira de Sousa; Ricardo Rilton
Nogueira Alves, Rev. Psicopedagogia 2017; 34(105): 320-31.
SANTOS, Callin Palma dos, SOUSA, Queiroz Késila. A Neuro Educação e suas
Contribuições as Práticas Pedagógicas, 2015. Disponível em:
https://eventos.set.edu.br/enfope/article/viewFile/1877/777. Acesso em 31 Out 2020.