Dissertação Nilo Pinheiro
Dissertação Nilo Pinheiro
Dissertação Nilo Pinheiro
MOSSORÓ/RN
2014
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AGRADECIMENTOS
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RESUMO
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ABSTRACT
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SUMARIO
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INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 11
6. PROJETO ......................................................................................................................................... 66
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 68
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 70
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LISTA DE FIGURAS
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Figura 41 - Modulor..................................................................................................................... 52
Figura 42 - Templo de Partenon.................................................................................................. 53
Figura 43 - Templo de Partenon após ataque ............................................................................. 53
Figura 44 - Frente do Templo de Partenon ................................................................................. 54
Figura 45 - Série de Retângulos Áureos no Templo de Partenon ............................................... 54
Figura 46 - Vista de cima da Pirâmide ......................................................................................... 57
Figura 47 - Tabela com dimensões das Pirâmides ...................................................................... 57
Figura 48 - Quadrado ABCD no GeoGebra .................................................................................. 60
Figura 49 - Quadrado ABCD com os Pontos Médios E e F no GeoGebra .................................... 60
Figura 50 - Construção do Segmento 𝐂𝐄 no GeoGebra .............................................................. 61
Figura 51 - Circunferência de Centro E no GeoGebra ................................................................. 61
Figura 52 - Prolongamento do lado 𝐀𝐁, no GeoGebra ............................................................... 62
Figura 53 - Formando o Retângulo BCGH, no GeoGebra ............................................................ 62
Figura 54 – Segmento 𝐀𝐁, no GeoGebra. ................................................................................... 63
Figura 55 - Mediatriz do segmento 𝐀𝐁, no GeoGebra. .............................................................. 63
Figura 56 - Construção dos ângulos de 72°, no GeoGebra ......................................................... 64
Figura 57 - Construção do Triângulo Isósceles ABC .................................................................... 64
Figura 58 - Verificar que o Triângulo ABC é Áureo. ..................................................................... 65
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_______________________________________________________ Capítulo
INTRODUÇÃO
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A Matemática é uma ciência que se relaciona com as demais áreas de
estudos, como: humanas e exatas. A Matemática está presente em áreas que
muitas pessoas desconhecem, não por culpa delas, mas por falta de
informação. Ela está presente no nosso cotidiano, nas artes, na natureza, na
história antiga, entre outros.
É muito comum ouvirmos dos alunos ao lecionarmos assuntos da
matemática do ensino fundamental ou médio, perguntas como: “Professor,
onde vou utilizar isso na minha vida?”, “Qual a importância disso para meu
futuro?”, “Professor, isso é aplicado em algum lugar?”. Foram perguntas como
essas que motivaram a realização deste trabalho, tratando de um assunto que
dificilmente é lecionado nas escolas de ensino médio, mas que tem uma
grande aplicação em várias áreas de ensino, que é a Razão Áurea.
A Razão Áurea, que também é conhecido por Número de Ouro ou
Número Áureo ou Proporção Divina é uma constante irracional com o valor
1,6180339..., esta constante é representada pelo símbolo Φ (Phi). Esta
constante também recebe outras definições como: Seção Áurea, Razão
Áurea, Razão de Ouro, Divina Proporção, Proporção em Extrema
Razão, Divisão de Extrema Razão. Todas essas expressões possuem o
mesmo significado, mas dependendo do Matemático ou Filósofo ou qualquer
pessoa que venha a abordar esse assunto, pode utilizar uma expressão
diferente.
Alguns estudos indicam que a Razão Áurea vem sendo aplicado há
muito tempo, principalmente na área das Artes, onde este número representa
uma proporção muito utilizada em esculturas, pinturas e na arquitetura.
Estudos mostram que alguns artistas, entre eles destacam-se Lê Corbusier,
mais conhecido como o Modulor, e Leonardo da Vinci, utilizaram dessa
proporção para realizar seus trabalhos.
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Com base nas referencias estudadas, este trabalho tem como objetivos,
mostrar a importância da Razão Áurea para o estudo da Geometria nas
escolas de Ensino Médio, pesquisar os mais importantes aspectos que se
relacionam a Razão Áurea, entender como os Matemáticos fizeram para
chegar a Razão Áurea, utilizando principalmente conceitos geométricos, indicar
situações que possam utilizar a Razão Áurea no ensino da Matemática e
mostrar as mais importantes propriedades relacionadas ao Número de Ouro.
Com este trabalho, temos a pretensão de estimular o estudo de
assuntos que vem sendo discutidos por grandes matemáticos, inclusive antes
de Cristo. No capítulo um, mostraremos os conceitos relacionados a Razão
Áurea, como sua definição geométrica e algébrica. No capítulo dois e três
definiremos a Razão Áurea e algumas aplicações na Geometria. No capítulo
quatro mostraremos que se pode encontrar o Numero de Ouro em situações
nunca imaginadas, como em medições no corpo humano, na botânica, na
reprodução de animais, na arquitetura, entre outros. E a sequência de
Fibonacci tem importante relação de seus termos com a Razão Áurea. No
capítulo cinco veremos sobre a história da Razão Áurea, mostraremos as
Pirâmides de Quéops e Quéfren e mostrar relatos sobre a dúvida se elas foram
ou não construídas baseado no Número de Ouro e além das Pirâmides, existe
outra grande construção que possui relação das medidas relacionadas ao
Número de Ouro, que é o Tempo de Parthenon, construída por Fídeas em
Atenas na Grécia. Nos capítulos seis e sete mostraremos algumas atividades
aplicadas ao aluno e mostrando como foram aplicadas. Finalmente, no capítulo
oito mostraremos as conclusões que foram obtidas neste trabalho.
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_______________________________________________________ Capítulo
1. RAZÃO ÁUREA
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̅̅̅̅ = x e 𝐵𝐶
Considerando o segmento 𝐴𝐶 ̅̅̅̅ = y e substituindo os valores na
definição geométrica, teremos:
𝑥 𝑥+𝑦
=
𝑦 𝑥
Fixando y, vamos encontrar o valor de x em função de y, para que
𝑥
possamos encontrar o valor de . Então, teremos:
𝑦
x² = xy + y² → x² – xy – y² = 0
Aplicando “Bháskara”, teremos:
∆ = b² - 4.a.c = (-y)² - 4.1.(-y²) = y² + 4y² = 5y²
Concluí-se:
−(−𝑦)±√5y² 𝑦 ± y.√5 𝑦(1 ± √5) 𝑥 1 ± √5
𝑥= →𝑥= →𝑥 = → =
2.1 2 2 𝑦 2
𝑥 1+√5
= = 1,6180339887...
𝑦 2
𝑥 𝑦
sendo , consideram , nesse caso o valor da razão será o inverso do valor
𝑦 𝑥
encontrado, que será 0,6180339887...
_______________________________________________________ Capítulo
triângulos tem que medir 180 graus. Então, o triangulo CDF também é
̅̅̅̅ e 𝐷𝐹
isósceles, com os lados iguais sendo 𝐶𝐷 ̅̅̅̅ .
Observando agora os triângulos ACD e CDF, notamos que eles
possuem os três ângulos iguais, pois o ângulo C é comum aos dois triângulos,
o ângulo D interno ao triangulo CDF é igual ao ângulo A interno a ACD, logo os
três ângulos são iguais, então concluímos que esses dois triângulos são
semelhantes.
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐶𝐷
̅̅̅̅
= ̅̅̅̅
[1]
𝐶𝐷 𝐶𝐹
Como os dois triângulos ADF e CDF são isósceles, então ̅̅̅̅ 𝐷𝐹 = ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = ̅̅̅̅ 𝐴𝐹
[2]. Portanto, a partir das duas igualdades, [1] e [2], encontramos que:
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐹
̅̅̅̅
= ̅̅̅̅ [3]
𝐴𝐹 𝐶𝐹
Se observarmos a relação [3], ela significa que o ponto F divide a linha
̅̅̅̅
𝐴𝐶 pela Razão Áurea, pois esta relação [3] nada mais é do que a definição
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1º Passo:
2º Passo:
3º Passo:
4º Passo:
5º Passo:
Mas por quê esse retângulo pode ser considerado um Retângulo Áureo?
Chamando o lado do quadrado ABCD de x, e como o ângulo D é ângulo interno
de um quadrado, então ele vale 90º, daí posso afirmar que o triângulo FBD é
retângulo. Usando o Teorema de Pitágoras, podemos concluir que o segmento
̅̅̅̅ mede:
𝐵𝐹
24
̅̅̅̅
𝐵𝐹 ² = ̅̅̅̅
𝐵𝐷² + ̅̅̅̅
𝐷𝐹 ²
̅̅̅̅ ² = x² + (x/2)²
𝐵𝐹
̅̅̅̅
𝐵𝐹 ² = x² + x²/4
̅̅̅̅
𝐵𝐹 ² = 5x²/4
̅̅̅̅
𝐵𝐹 = x√5 / 2
̅̅̅̅ e 𝐶𝐺
̅̅̅̅ = 𝐹𝐺
Mas vimos que 𝐵𝐹 ̅̅̅̅ = 𝐶𝐹
̅̅̅̅ + 𝐹𝐺
̅̅̅̅ , então 𝐶𝐺
̅̅̅̅ será igual á:
̅̅̅̅
𝐶𝐺 = ̅̅̅̅
𝐶𝐹 + ̅̅̅̅
𝐹𝐺
̅̅̅̅
𝐶𝐺 = x/2 + x√5/2
̅̅̅̅ = x. (1 + √5)/2
𝐶𝐺
̅̅̅̅
𝐶𝐺 x.(1 + √5)/2
̅̅̅̅
= = (1 + √5)/2 = 1,6180...
𝐴𝐶 𝑥
_______________________________________________________ Capítulo
“Um homem pôs um par de coelhos num lugar cercado por todos os
lados por um muro. Quantos pares de coelhos podem ser gerados a
partir desse par em um ano se, supostamente, todo mês cada par dá
à luz um novo par, que é fértil a partir do segundo mês.”
Então, no sexto mês, temos exatamente oito pares de coelhos. Sendo assim
temos a seguinte sequência até o momento 1, 1, 2, 3, 5, 8 ... onde cada
número representa a quantidade de coelhos que existem no determinado mês.
Observe a figura abaixo para visualizar melhor.
1
lim 𝑢𝑛 = lim ( 1 + 𝑢 )
𝑛→∞ 𝑛→∞ 𝑛−1
Observe que, um zangão tem uma mãe, dois avós (pais de sua mãe),
três bisavós (dois pais da avó mais a mãe do avô), cinco trisavós (dois para
cada bisavó e um para seu bisavô) e assim sucessivamente.
Nas três colunas da direta da figura acima, que diz respeito
respectivamente a quantidade fêmeas, machos e os dois juntos, é possível
perceber que a sequência dos números diz respeito à Sequência de Fibonacci.
Após observarmos os dois fenômenos da reprodução dos coelhos e a
árvore genealógica de um zangão, a sequência de Fibonacci também pode ser
encontrada no campo da Física, sendo mais específico na óptica dos raios de
luz. Suponhamos uma situação em que se sobreponha duas placas de vidros
com índices de refração diferentes. Ao colocarmos essas placas a exposição
da luz, esta pode passar pela placa sem sofrer nenhuma reflexão, pode sofrer
uma reflexão, duas reflexões, três reflexões, quatro reflexões e assim
sucessivamente. A sequência de Fibonacci vai aparecer nesse caso, quando
formos contar o numero de raios que emergiram desse sistema. Na figura
abaixo, no caso de nenhuma reflexão, observe que somente existirá um raio
emergido. No caso de sofrer uma reflexão interna, temos duas possibilidades
de raios de luz emergentes. Na próxima parte, no caso de duas reflexões
internas, teremos três possibilidades de raios emergidos. Continuando o
raciocínio, na parte de três reflexões internas, teremos cinco raios emergidos.
36
podem ser identificadas apenas pela razão filotática. Observe a tabela abaixo:
Figura 29 - Girassol
Nesta seção, vimos então à relação existente entre a sequência de
Fibonacci e o Número de Ouro, mostrando a existências desses números em
situações relacionada ao cotidiano do aluno, como na Botânica.
40
f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + ... + fn = fn+2 – 1
f 1 = f 3 – f2
f 2 = f 4 – f3
f 3 = f 5 – f4
f 4 = f 6 – f5
⁞ ⁞ ⁞
fn - 1 = fn + 1 – fn
f n = f n + 2 – fn + 1
f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + ... + fn - 1 + fn = fn+2 – 1
f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + f6 = 1 + 1 + 2 + 3 + 5 + 8 = 20
fn+2 – 1 = f8 – 1 = 21 – 1 = 20
41
f1 = f2
f 3 = f 4 – f2
f 5 = f 6 – f4
f 7 = f 8 – f6
⁞ ⁞ ⁞
Prova: Para demonstrar a soma dos “n” primeiros termos de ordem par,
iremos efetuar a soma dos termos ate o termo que desejamos (f2n) menos a
soma dos termos de ordem impar (f1 + f3 + f5 + f7 + ... + f2n - 1).
No item 4.3.1, foi demonstrada a expressão para a soma dos “n”
primeiros termos da Sequência de Fibonacci, adaptando essa fórmula para a
soma dos “2n” primeiros termos, teremos:
K = 1 → f1² = f1.f2
K = 2 → f2² = f2.f3 – f2.f1
K = 3 → f3² = f3.f4 – f3.f2
K = 4 → f4² = f4.f5 – f4.f3
⁞ ⁞ ⁞ ⁞
K = n → fn² = fn.fn + 1 – fn.fn - 1
_______________________________________________________ Capítulo
Figura 33 - Girassol
46
r = a eb.θ,
onde a e b são constantes não-negativas. O lugar geométrico do
ponto P quando θ varia nos reais é denominado Espiral Logarítmica plana de
centro no ponto A, fator de escala a e fator de crescimento b.
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Como foi dito anteriormente, toda Espiral Áurea é Logarítmica, mas nem
toda Espiral Logarítmica é Áurea. Analisando a fórmula acima citada, essa
Espiral Logarítmica será Áurea, quando o seu fator de crescimento for igual a:
ln(Φ)
b= , se θ é medido em graus.
90
Sobre as dimensões das duas versões desse quadro, Mario Lívio relata:
Figura 41 - Modulor
A maioria dos livros ou artigos que falam sobre Razão Áurea, afirmam
que no Parthenon encontram-se varias dimensões relacionadas ao numero de
Ouro, daí estaria a explicação para a grande perfeição que aparenta o
desenho. Esse templo enquanto antes de ser atacado, ou seja, quando o seu
frontão triangular estava intacto, ajustava-se em um Retângulo Áureo.
pela maioria dos autores, pela razão de estarem empolgados com o Número de
Ouro. Inclusive, se observarmos os diferentes trabalhos realizados sobre a
Razão Áurea, é possível encontrar varias medições diferentes relacionadas ao
Parthenon, possivelmente porque foram usadas diferentes referencia para
essas medições.
Tomando como base o livro Arquitetura: da Pré-história ao pós-
modernismo, de Marvim Trachtenberg, este cita que as dimensões do templo
são 13,75 metros de altura e 30,9 metros de comprimento, se efetuar a divisão
do comprimento pela altura encontraremos 2,25, valor muito distante da Razão
Áurea. Se considerarmos a altura dele como sendo a altura do ápice acima do
pedestal sobre a qual a serie de coluna se assenta, segundo Stuart Rossiter no
livro intitulado por Grécia, esse valor seria 18 metros e calculando novamente a
razão de comprimento pela altura, essa Razão seria agora de 1,72, bem mais
próxima do verdadeiro Numero de Ouro do que a primeira medição, mas ainda
um pouco distante do valor real.
Segundo Mario Lívio:
179,36
= 1,6669... ≠ Φ
107,60
58
Para nosso objetivo, temos que concluir que é bastante improvável que
os antigos babilônicos ou os antigos egípcios tenham descoberto a Razão
Áurea.
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_______________________________________________________ Capítulo
5. ATIVIDADES
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̅̅̅̅
𝐴𝐺
≈Φ
𝐺𝐻
63
̅̅̅̅.
1º Passo: Traçar um segmento de reta 𝐴𝐵
̅̅̅̅, no GeoGebra.
Figura 54 – Segmento 𝐀𝐁
̅̅̅̅.
2º Passo: Traçar a mediatriz do segmento de reta 𝐴𝐵
̅̅̅̅, no GeoGebra.
Figura 55 - Mediatriz do segmento 𝐀𝐁
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̅̅̅̅
𝐵𝐶
≈Φ
𝐴𝐵
_______________________________________________________ Capítulo
6. PROJETO
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Foi visto que o tema Razão Áurea pode ser trabalhado com alunos no
Ensino Médio atrelado a alguns temas como:
Equações de 2º grau
Razões e Proporções
Números Irracionais
Geometria
Porém, acreditamos que a melhor forma de se trabalhar com os alunos é
dentro de um Laboratório de Matemática. Então, decidimos formar 2 equipes
de 5 alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola de Ensino Médio (E.E.M.)
Professor Clodoaldo Pinto, para abordar um pouco sobre esse tema com eles,
onde a escolha desses alunos foi voluntária. Recebemos todo apoio possível
do Núcleo Gestor dessa escola, onde eles colocaram a disposição todo
material possível para que as atividades fossem aplicadas. As atividades foram
aplicadas no contra turno dos alunos. Dividimos as atividades em dois dias,
onde no primeiro fizemos uma abordagem teórica sobre o Número de Ouro,
mostrando:
Definição,
Algumas propriedades,
Aplicações nas áreas de Geometria, Botânica, Arte e etc.
Sequência de Fibonacci
No segundo dia, resolvemos aplicar as três atividades propostas no
tópico anterior (Construção do Retângulo e do Triângulo de Ouro no Geogebra
e o “Problema dos coelhos”).
Nas duas primeiras atividades utilizamos o “Software” Geogebra com o
intuito de obter uma melhor visualização dos alunos. Primeiro fizemos a
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_______________________________________________________ Capítulo
7. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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