Livro Linguagem 03
Livro Linguagem 03
Livro Linguagem 03
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-644-8.
CONSELHO EDITORIAL:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
Glaís Sales Cordeiro
(Université de Genève – Suisse)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UNB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UNB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ – Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL – Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
PONTES EDITORES
Rua Dr. Miguel Penteado, 1038 – Jd. Chapadão
Campinas – SP – 13070-118
Fone 19 3252.6011
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www.ponteseditores.com.br
SUMÁRIO
PREFÁCIO E APRESENTAÇÃO 8
Tyara Veriato Chaves
LINGUÍSTICA
LITERATURA
PREFÁCIO E APRESENTAÇÃO
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LINGUAGEM, DISCURSO E CULTURA
VOLUME III
9
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VOLUME III
10
LINGUAGEM, DISCURSO E CULTURA
VOLUME III
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LINGUAGEM, DISCURSO E CULTURA
VOLUME III
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LINGUAGEM, DISCURSO E CULTURA
VOLUME III
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VOLUME III
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VOLUME III
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VOLUME III
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VOLUME III
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LINGUÍSTICA
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https://doi.org/10.29327/5140999.1-1
Introdução
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VOLUME III
4 Referentes apenas ao segundo livro dos Problemas de Linguística Geral. Como já foi dito, a
obra de Benveniste é vasta, composta por quase 300 artigos, 18 livros, mais de 300 resenhas
entre outros. (FLORES, 2019, p. 150).
5 Disponível em: https://www.dicio.com.br/aparelho/
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VOLUME III
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VOLUME III
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VOLUME III
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VOLUME III
ter utilizado sua língua materna, o Francês, nas suas análises. O que
queremos propor é a possibilidade de utilizarmos os mesmos ins-
trumentos na análise de enunciação em língua estrangeira, já que
a faculdade simbólica da linguagem também faz parte do processo
de aprendizagem de uma língua estrangeira. Portanto, é inegável que a
enunciação ocorra na língua, seja ela materna ou estrangeira, em to-
dos os níveis linguísticos e, inclusive, na modalidade escrita.
Em seguida, vamos discorrer sobre a metodologia desta pesquisa
e as análises feitas das enunciações escritas em língua inglesa como
língua estrangeira:
3. Quadro metodológico
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VOLUME III
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VOLUME III
Figura 2 – respostas de E1
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VOLUME III
10 Locutor aqui é tomado como o “eu” percebido na escrita das enunciações analisadas. As pos-
tulações teóricas de Benveniste, segundo o que discute Flores (2018), podem ser pensadas na
modalidade escrita, apesar de Benveniste ter citado que se precisa diferenciar a enunciação
escrita de uma enunciação oral, como já discutido.
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Figura 3–repostas e E2
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VOLUME III
Figura 4–repostas de E3
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VOLUME III
Considerações finais
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VOLUME III
Referências
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VOLUME III
O(A) Sr(a) está sendo convidado a participar do projeto de pesquisa MARCAS DE SUBJETIVIDADE
NA ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: OS DISCURSOS
QUE CIRCULAM SOCIALMENTE NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA, cujo pesquisador res-
ponsável é _ANDRÉ FELIPE RIBEIRO_(Lattes: http://lattes.cnpq.br/4836834610629390))
Os objetivos do projeto são IDENTIFICAR E DISCUTIR AS MARCAS DE SUBJETIVIDADE E AS
ESCOLHAS LINGUÍSTICAS MOBILIZADAS NA ESCRITA DE LÍNGUA INGLESA. O(A) Sr(a)
está sendo convidado por SER ESTUDANTE DE LÍNGUA INGLESA VÍNCULADO AO PROJETO
DENOMINADO NÚCLEO DE CULTURA LINGUÍSTICA DESSA MESMA INSTITUIÇÃO.
O(A) Sr(a). tem de plena liberdade de recusar-se a participar ou retirar seu consentimento,
em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma para o tratamento que recebe neste
serviço.
Caso aceite participar sua participação consiste em _CEDER O MANUSEIO E ANÁLISE
DOS ESCRITOS PRODUZIDOS NA PLATAFORMA GOOGLE CLASSROOM PARA O RESPONSÁVEL
PELA PESQUISA, MANTENDO ASSEGURADAS A CONFIDENCIALIDADE, A PRIVACIDADE
DE SUA IMAGEM, A SUA NÃO ESTIGMATIZAÇÃO E A NÃO UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES
EM PREJUÍZO DAS PESSOAS E/OU DAS COMUNIDADES, INCLUSIVE EM TERMOS
DE AUTOESTIMA, DE PRESTÍGIO E/OU ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS (item II.2.i,
Res 466/2012/CNS e Constituição Federal Brasileira de 1988, artigo 5°, incisos V, X e XXVIII).
Garantimos ao(à) Sr(a) a manutenção do sigilo e da privacidade de sua participação e de seus
dados durante todas as fases da pesquisa e posteriormente na divulgação científica.
O(A) Sr(a). pode entrar com contato com o pesquisador responsável ANDRÉ FELIPE RIBEIRO
a qualquer tempo para informação adicional no endereço RUA SÃO JOSÉ 134 – TURU (E-MAIL:
FELIPE.ANDRE@DISCENTE.UFMA.BR)
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMAÇÃO
Li e concordo em participar da pesquisa.
SÃO LUÍS, ____/_____/_____
___________________________________________
Assinatura do Participante
Assinatura do Pesquisador Responsável
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https://doi.org/10.29327/5140999.1-2
Introdução
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4 O trabalho intitulado Por uma gramática textual, foi publicado na revista Letras de Hoje do cur-
so de Pós- Graduação em Linguística e Letras e do Centro de Estudos Portugueses da PUCRS,
em junho de 1981.
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1 A teoria do texto
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VOLUME III
Além disso, Koch (2014, p.22), ainda propõe que “se veja
a Linguística do Texto, mesmo que provisória e genericamente, como
o estudo das operações linguísticas e cognitivas reguladoras e contro-
ladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de textos
escritos ou orais”.
Cabe ainda destacar as definições de texto realizadas
por Marcuschi (2008). Em suas definições, ancorado nos pressupostos
teóricos de Beaugrande (1977), expressa que “é essencial tomar o texto
como um evento comunicativo no qual convergem ações linguísticas,
cognitivas e sociais”. A partir dessa definição, Marcuschi (2008), sugere
que o texto não é um conjunto sequenciado de palavras escritas ou fa-
ladas, mas um evento. Para isso, ele destaca as seguintes implicações
diretas que confirmam tal definição:
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3 Fatores de textualização
1. Coesão
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2. Coerência
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3.3 Intencionalidade
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3.4 Aceitabilidade
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3.5 Situacionalidade
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3.6 Informatividade
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3.7 Intertextualidade
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Considerações finais
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ela ainda permite, através de seus aspectos textuais, que uma produção
textual apresente forma e sua função comunicativa seja determinada.
Referências
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https://doi.org/10.29327/5140999.1-3
Introdução
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que está inserida no enunciado. Sendo assim, o que parece ser um elo-
gio do locutor é uma ironia para com a atitude do interlocutor. Neste
caso, o locutor usa a ironia para fazer uma crítica a algo que, em sua
opinião, está incoerente.
No que diz respeito a Semântica Argumentativa, pode-se afir-
mar que ela tem laço com o estudo da linguagem feito no Curso
de Linguística Geral de Saussure, mas nesse estudo Saussure trabalha
com a língua e Ducrot (1987) utiliza a língua para mostrar seus níveis
de emprego e valores que ela possui como, por exemplo: a relação en-
tre as entidades lexicais, enunciados, discursos, locutor e alocutário.
A Semântica Argumentativa prevê que as palavras apresentam,
na língua, significações que podem permitir o desenvolvimento de ou-
tros enunciados ou barrar o surgimento destes. Com a continuação
de novos enunciados ocorrendo, a existência de sentido passa a existir,
isso acontece a partir das relações entre as palavras que são utilizadas.
Conforme o pensamento de Fiorin e Savioli (2006), argumentar
não é construir uma prova de veracidade, mas fazer uso de um recurso
de natureza linguística com o propósito de levar o leitor ou interlo-
cutor a aceitar a opinião de quem faz uso dela, ou seja, saber fazer
uso dos argumentos é imprescindível para que os fundamentos se sus-
tentem para alcançar o objetivo final do discurso, que é o convenci-
mento do leitor ou interlocutor.
2 Metodologia
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Quadro 02
E3 Voz da intertextualidade
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ção isso, foi feita uma análise também sobre a estruturação do texto,
destacando em quais partes os enunciadores apareceram com maior
frequência.
E1 0 2 2 4
E2 9 3 1 13
E3 3 7 0 10
E4 0 3 1 4
E5 4 8 0 12
Fonte: o autor.
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Considerações finais
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Para a identificação das vozes que surgiram por meio das marcas
linguísticas, os estudos de Ducrot (1987) encaminham a identificá-las
por meio da materialização dos enunciados, ou seja, o sentido surgido
pela enunciação auxiliou na diferenciação de tais vozes conforme visto
no Quadro 2. A presença dessas vozes se encontra em todas as partes
constituintes dos textos, sendo que a E2 (enunciado 2) e a E5 (enuncia-
do 5) apareceram com maior frequência nas redações.
Referências
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https://doi.org/10.29327/5140999.1-4
Introdução
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4 Não nos deteremos nos debates sobre as distinções entre assédio sexual e importunação sexual
do ponto de vista de legislação. Apesar disso, nossas análises apontam a relevância no caso
dos comentários de cunho sexual feitos por professores para suas alunas da relação hierár-
quica entre eles, característica do assédio sexual segundo o Código Penal.
5 Ressaltamos que, de acordo com Grigoletto (2005), não há anterioridade do lugar social em
relação ao lugar discursivo: “tanto o lugar discursivo é efeito do lugar social, quanto o lugar
social não é construído senão pela prática discursiva, ou seja, pelo efeito do lugar discur-
sivo. Isso significa dizer que ambos, lugar social e lugar discursivo, se constituem mutua-
mente, de forma complementar, e estão relacionados à ordem de constituição do discurso”
(GRIGOLETTO, 2005, p.6).
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11 https://noticias.r7.com/educacao/voce-e-uma-tentacao-adolescentes-acusam-professor-
-de-assedio-05012017 Acesso em: 15 set. 2021
12 https://noticias.r7.com/educacao/voce-e-uma-tentacao-adolescentes-acusam-professor-
-de-assedio-05012017 Acesso em: 15 set. 2021
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13 Segundo Paveau (2017) hashtag pode ser definida como “segmento de linguagem precedido
do símbolo #, utilizado originalmente na rede Twitter, mas adaptado a outras plataformas,
como o Facebook. Essa associação faz com que se torne uma tag clicável, inserida manu-
almente no Twitter, que permite acessar um fio que reúne o conjunto dos enunciados que
contém a hashtag [...]. (PAVEAU, 2017, p. 196). Ainda de acordo com Paveau (2017), a hash-
tag enquanto tecnopalavra, faz parte da argumentação ciberativista como um ponto de an-
coragem do debate público sobre determinado tema. Nesse caso, consideramos o papel da
hashtag de sintetizadora de questões político-ideológicas, como em campanhas na internet
que denunciam o assédio e outras violências, como exemplo das hashtags #metoo, #timesup,
#MeuPrimeiroAssedio, #MeuAmigoSecreto, #Exposed, #FMSEMASSEDIO, dentre outras.
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gras, mas o padrão da mulher sarada que pratica atividade física e tem
curvas bonitas, bumbum empinado, coxas grossas, e que não pode
ser muito musculosa para não parecer masculina, jovem.
Nas SDs selecionadas, observamos regularidades linguísticas,
enunciativas e discursivas. Primeiramente, destacamos que o “não po-
derei” (SD2) e a pergunta “posso curtir?” (SD3), que o professor faz para
a aluna, pode ser entendido como uma pista dos limites do que pode
ou não pode ser dito do lugar social e discursivo de professor; limites
que são desrespeitados quando o lugar do macho/assediador se so-
brepõe ao imaginário que se tem do lugar do professor. Além disso,
a pergunta “posso curtir” parece apontar para sentidos alusivos a algo
a mais do que a simples curtida. Que autorização é solicitada, já que
se sabe que o botão de curtida é acessível a todos? Poderíamos parafra-
sear os enunciados: “como professor, ‘não poderia’ fazer isso, ‘não po-
deria’ dizer isso, ‘não poderia’ te assediar’, mas como macho eu ‘posso
curtir’, ‘posso chamar de delícia’”. Isso porque o machista pode dizer
e fazer o que quer como se o corpo da mulher estivesse ao seu dispôr
enquanto o professor de seu lugar social e discursivo, como educador,
não pode. Em uma aproximação entre dizer e fazer, o ato de dizer e de
curtir pelo funcionamento do digital têm a força performativa de pro-
duzir o ato do assédio, ao mesmo tempo em que expõe o funciona-
mento contraditório entre os diferentes lugares sociais e discursivos
que aí estão em jogo. Conforme desenvolve Grigoletto (2005), o lugar
social nem sempre coincide com o lugar discursivo. Em nosso corpus,
é nesse ponto em que o lugar social entra em contradição com o lugar
discursivo, este, o lugar do assediador (inscrito em uma posição sujeito
machista), toma a frente já que a simples pergunta e os sentidos alusi-
vos já se consumam como assédio, de modo que afirmar o “não poder”
ou o falso pedido de permissão apenas reforça um certo cinismo geral-
mente presente em discursos dessa ordem.
Em segundo lugar, apontamos a regularidade no emprego de ad-
jetivos que remetem ao paladar para se referirem à mulher, e nos ate-
mos aqui à projeção de sentidos sobre mulheres enquanto corpos as-
sediáveis porque, nesse imaginário, sempre disponíveis aos desejos
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15 Pesquisas “A voz das Redes”, do Instituto Avon, e ”Violência contra a mulher: o jovem está
ligado?”, do Data Popular, mostram que as mulheres negras são 80% das vítimas. Disponível
em https://istoe.com.br/perseguicao-on-line/ Acesso em: 31 mar. 2022
16 Franca (2018) em sua tese de doutorado aponta a existência da circulação do imaginário da
mulata de modo muito contundente também na formação social francesa em discursos sobre
o Brasil, no ambiente digital.
17 Para Cestari (2015, p. 100), “a figura da mulata [a partir] de posições sujeito feministas de
mulheres negras é denunciada em seu papel de expressão da ideologia da mestiçagem e da
democracia racial, que hipersexualiza e mercantiliza os corpos e subjetividades de mulheres
negras”.
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Referências
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PAVEAU, M-A. L’Analyse du discours numérique. Dictionnaire des formes
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O APAGAMENTO EM TOPÔNIMOS
DE PRAÇAS DE PINHEIRO-MA
Introdução
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3 Procedimentos metodológicos
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(ℒ)
D
A B
R
A: o “destinador”; B: o “destinatário”.
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4 Metodologia
5 Análise do corpus
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nais gerados pela pandemia, visto que uma parcela expressiva da po-
pulação não possui estrutura para acompanhar as aulas online; desse
modo, poderia obter resultados insatisfatórios no exame. Assim, reali-
zada a contextualização, passaremos à transcrição da publicação 01 do
parlamentar, que é composta por um texto e uma ilustração.
Publicação 01
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VOLUME III
Publicação 02
1 Aprovamos multas de mais de meio milhão aos bancos que não garan-
2 tirem a proteção do direito à saúde de consumidores e bancários. Desta
3 forma, será possível garantir mais rigor nas fiscalizações. As instituições
4 financeiras lucram bilhões e precisam tornar seus serviços eficientes.
Fonte: Twitter, 26 de maio de 2020.
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https://doi.org/10.29327/5140999.1-7
Introdução
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Aspectos da metodologia
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especialistas + aprendizes
PALESTRAS
+ leigos
ORALIDADE
AULAS especialistas + aprendizes
especialistas + aprendizes
ARTIGOS CIENTÍFICOS
+ leigos
ARTIGO
especialista + leigos
DE DIVULGAÇÃO
Fonte: SERRA (2019).
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QUANTITATIVO DO CORPUS
4 Tendo em vista os limites deste texto, não foi possível trazer todos os endereços nos quais
foram coletados os textos utilizados. De qualquer modo, esses endereços podem ser encon-
trados em Serra (2019a), em que é apresentada uma tabela com os títulos e os endereços em
que foram coletados cada um dos textos.
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PALESTRA 20 42 2,1
ORAL AULA 20 37 1,8 2.0
ENTREVISTA 20 41 2,0
ARTIGO 20 72 3,6
APOSTILA 20 73 3,6
ESCRITO 3,6
ART
20 73 3,7
DE DIVULGAÇÃO
Fonte: Serra (2019).
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Referências
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Wendel Santos1
João Vitor Cunha Lopes2
Helen Pessoa de Sousa Miranda3
Introdução
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Imagem 1
4 Este trabalho coaduna-se ao conjunto de pesquisas que vêm sendo realizadas pelo Grupo de
Estudos e Pesquisa em Sociolinguística do Maranhão (GEPeS/UFMA).
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do Brasil com peças officiaes e fac simile da própria mão de Dom Pedro,
datado do ano de 1831; o Regimento Interno da Câmara dos Deputados
da Assembleia Legislativa Provincial do Maranhão, de 1831; os periódi-
cos O Guajajara, de 1840; A Marmota Maranhense, de 1851; A Sentinela,
de 1855; O Ecclesiastico, de 1857; A Escola, de 1878, do dossiê cientí-
fico A Lepra entre nós, de 1897; e os Annaes do Congresso do Estado
do Maranhão – 1ª sessão ordinária da 3ª legislatura, de 1898.
O modo como os dados foram coletados, tratados e analisados
está explicado no tópico 3, dedicado à metodologia do trabalho. Antes
disso, porém, apresenta-se o arcabouço teórico-metodológico em que
se apoia este estudo, a saber A Sociolinguística, e, de modo mais espe-
cífico, a Sociolinguística Histórica. Em seguida, apresentam-se as prin-
cipais pesquisas que têm na expressão da posição de advérbios o seu
interesse central. Esta pesquisa se encerra com a apresentação dos re-
sultados alcançados, as considerações finais e a apresentação das refe-
rências utilizadas aqui.
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6 Tradução proposta para o trecho original “it is part of the task of linguistics to describe texts;
all the texts, including those, prose and verse, which fall within any definition of “literature”,
are accessible to analysis by the existing methods of linguistics” (HALLIDAY, 2006, p. 5).
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7 Esse material faz parte do Projeto para a História do Português Brasileiro (PHPB).
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Imagem 3
(4)
que se non podem compridamente entender,
177
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(5)
trabalhou-se de conhocer todalas ofertas estremadamente hu)
as das outras8.
Procedimentos Metodológicos
Imagem 6
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Imagem 7
9 O acesso ao site da Biblioteca Pública Benedito Leite foi feito por meio do seguinte link:
http://casas.cultura.ma.gov.br/portal/bpbl/acervodigital/.
10 O acesso ao site do Arquivo Público do Estado do Maranhão foi feito por meio do seguinte
link: http://apem.cultura.ma.gov.br/siapem/index.php#.
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Resultados
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Considerações Finais
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VOLUME III
Referências
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CASTILHO, Ataliba de. Nova Gramática do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2010.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 4.
ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2007.
DUARTE, Maria Eugênia Lamoglia. ‘Do pronome nulo ao pronome pleno: a
trajetória do sujeito no português do Brasil’. In: ROBERTS, Ian; KATO, Mary
A. (Org.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica – Homenagem a
Fernando Tarallo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993, p. 107-128.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística Histórica: uma introdução ao estudo
da história das línguas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
GRIES, Stefan Th. Quantitative Corpus Linguistics with R: a practical
introduction. Nova York: Routledge, 2009.
HALLIDAY, Michael A. K. Linguistic studies of text and discourse. v. 2.
London/New York: A & C Black, 2006.
HERNÁNDEZ-CAMPOY, J. M.; CONDE-SILVESTRE J. C. (eds.), The handbook
of historical sociolinguistics. Malden, MA; Oxford: Wiley-Blackwell, 2012.
LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. Tradução de Marcos Bagno,
Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008 [1972].
MACHADO, Ana Carolina Morito. A implementação de “você” no quadro
pronominal: as estratégias de referência ao interlocutor em peças
183
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LITERATURA
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Pontuações finais
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Referências
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XIX para o XX: pela primeira vez desde os primórdios do novel, a evo-
lução do romance, sob o olhar de romancistas e críticos, coloca como
problema central a representação da vida da consciência. Garante-
se, a partir de então, um lugar privilegiado para a instância narrativa
como eixo de construção romanesca3 – dado que muito contribuiu para
o sentido posterior de representação (e apreensão cognitiva) do real
nas mais diversas literaturas ocidentais.
No Brasil, o romance de 30 beneficiou-se largamente deste novo
projeto romanesco para interpretar as feridas sociais de um país fun-
damentalmente marcado pelo analfabetismo e pela desigualdade eco-
nômica. Tornou-se então mais e mais frequente a presença desses re-
flexos a partir do prisma de narradores marcados pela violência física,
econômica e psicológica:
3 A despeito das pretensões de Percy Lubbock (1976) entrevistas na citação prévia, e que preve-
em uma presença cada vez menor do narrador em prol de um tratamento cênico da narrativa.
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5 Há bons estudos que correlacionam a obra de Graciliano Ramos com a pintura, para além
dos limites do impressionismo. É o que se vê, por exemplo, em estudos comparativos en-
tre Graciliano e Portinari como os de Fábio de Oliveira (2019) ou Larissa Arruda de Oliveira
(2013).
6 A respeito da importância deste periódico, diz Joel Isaacson (1980, p. 9): “The impressionists
had no organ to proclaim their program; indeed, they had no program. The most that we can point
to is the very-short lived journal l’Impressionniste, published by Georges Rivière during the run
of the third exhibition in 1877 (although a publication had been projected as part of the articles
of incorporation for the inaugural show). In its hortatory and enthusiatic tone, l’Impressionniste
did serve for a moment the role of propagandist for a movement, combining a condemnation of
tradition with a resounding endorsement of the painters and their art.”
7 À peinture d’impression corresponde a primeira demão de tinta sobre a tela, destinada a dei-
xar menos porosa a tinta que vai por cima. O rótulo “impressionista”, cunhado em 1874 por
Louis Leroy, teve, assim, uma clara intenção de rebaixar a categoria dos novos quadros para a
de uma pintura tão corriqueira quanto a pintura de um muro. Mais especificamente, o artigo
em questão foi publicado originalmente no jornal satírico Le charivari a 25 de abril de 1874,
e pode ser encontrado em coletâneas como as de Pascal Bonafoux (2008) ou de Dominique
Lobstein (2012).
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8 Nesta linha, por razões diversas, é possível indicar nomes como os de Bert Bender (1976),
Alfredo Bosi (1969), Peter Bürger (2012), Michel Décaudin (1960), Meyer Schapiro (2002),
Bernard Vouilloux (2000, 2012); Nicolas Wanlin (2012) ou Charles Bally (1942).
9 Nesta linha, destacam-se Arnold Hauser (2000), Maria Elisabeth Kronegger (1973), Marianna
Torgovnick (1985), Ruth Moser (1954), Addison Hibbard e Horst Frenz (1954).
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11 Há em O escorpião e o jaguar (SANDANELLO, 2015) uma discussão aprofundada das três vias
mencionadas de narração memorialística (então chamadas de (1) retrospectiva, (2) presentifi-
cativa e (3) prospectiva), bem como uma série de exemplos.
12 “É a partir de São Bernardo que a memória assume em definitivo o papel de operador da so-
brevivência do passado e elemento fundamental para a compreensão do presente e do futuro.
Quer na sua exacerbação quer na sua anulação, é sobre ela que deposita as raízes da obra.”
(BRAYNER, 1999, p. 401)
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13 A este respeito, conferir o parecer de Pedro Furtado (2022, p. 283), para quem a solidão doen-
tia de Paulo Honório antecede a perda de Madalena: “A despeito das ‘fissuras de sensibilida-
de’ ampliarem-se pari passu o agravamento do seu sofrimento – não obstante ele seja com-
preendido na ipseidade de Paulo –, o protagonista é um solitário antes mesmo da morte da
esposa, que o insula ainda mais. Ele é, sim, auxiliado por algumas pessoas durante a sua for-
mação, mas o seu projeto de conquistar as terras de S. Bernardo é ideado sozinho e operado
com a ajuda de Casimiro Lopes. De qualquer modo, são numerosas as cenas em que Honório
separa-se das outras personagens quando em companhia delas. Em conversas informais, so-
bretudo jantares, é comum perceber o extravio para dentro de si do protagonista e também o
seu ir à janela, que funciona como um lugar de meditação enquanto fuma um cachimbo. Na
janela ele busca, portanto, racionalizar os fatos; mas é nesse espaço do sujeito isolado que os
seus pensamentos começam a alimentar a paranoia – precedida pela ira generalizada na sua
fase maníaca – sobretudo do capítulo vinte e três ao trinta. É da janela, por exemplo, que ele
imagina ver Madalena ‘requebrando-se para o Nogueira, ao pé da janela, sorrindo’”.
14 Trata-se de um movimento próximo ao de Maria Mutema, em Grande sertão: veredas, ao
confessar-se para o padre, levando-o a uma crise existencial, ou ao de “The mousetrap” em
Hamlet, em que a peça dentro da peça faz transparecer a verdade sobre o regicídio.
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15 Para além da violência verbal, há uma cena de expressa violência física entre Marciano e
Paulo Honório: “[...] ninguém aguenta mais viver nesta terra. Não se descansa. Era verdade,
mas nenhum morador me havia ainda falado de semelhante modo. — Você está se fazendo
besta, seu corno? Mandei-lhe o braço ao pé do ouvido e derrubei-o. Levantou-se zonzo, bam-
beando, recebeu mais uns cinco trompaços e levou outras tantas quedas. A última deixou-o
esperneando na poeira. Enfim ergueu-se e saiu de cabeça baixa, trocando os passos e limpan-
do com a manga o nariz, que escorria sangue” (RAMOS, 1999, p. 107-108).
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— O fascismo.
— Era o que vocês queriam. Teremos o comunismo.
D. Glória benzeu-se e seu Ribeiro opinou:
— Deus nos livre.
— Tem medo, seu Ribeiro? perguntou Madalena sor-
rindo.
— Já vi muitas transformações, excelentíssima, e to-
das ruins.
— Nada disso, asseverou padre Silvestre. Essas doutri-
nas exóticas não se adaptam entre nós. O comunismo
é a miséria, a desorganização da sociedade, a fome
(RAMOS, 1999, p.127-130).
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16 Sem falar no coronelismo, que, de há muito, configurava as relações de poder no campo, nos
limites de “um compromisso, uma troca de proveitos entre o poder público, progressivamen-
te fortalecido, e a decadente influência social dos chefes locais, notadamente dos senhores de
terra. Não é possível, pois, compreender o fenômeno sem referência à nossa estrutura agrá-
ria, que fornece a base de sustentação das manifestações de poder privado ainda tão visíveis
no interior do Brasil.” (LEAL, 2012)
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17 Há na obra muitas outras passagens relativas aos desmandos no campo: “O que agora me im-
portunava eram as caixas com o material pedagógico inútil nestes cafundós. Para que aquilo?
O governador se contentaria se a escola produzisse alguns indivíduos capazes de tirar o tí-
tulo de eleitor” (RAMOS, 1999, p.108); “Que diabo diria ele contra mim na folha? Não sendo
funcionário público, as minhas relações com o partido limitavam-se a aliciar eleitores, en-
tregar-lhes a chapa oficial e contribuir para música e foguetes nas recepções do governador.
O veneno da Gazeta não me atingia. Salvo se ela bulisse com os meus negócios particulares.
Nesse caso só me restava pegar um pau e quebrar as costelas do Brito” (RAMOS, 1999, p. 62);
“Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do
Fidélis, paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando direito.
Respeitei o engenho do dr. Magalhães, juiz” (RAMOS, 1999, p. 39-40); “- Desorientem essas
cavalgaduras. Olhem que estou fazendo obra pública e não cobro imposto. É uma vergonha.
O município deveria auxiliar-me. Fale com o prefeito, dr. Nogueira. Veja se ele me arranja
umas barricas de cimento para os mata-burros” (RAMOS, 1999, p.40); “Tive por esse tempo a
visita do governador do Estado. [...] S.excia. tornou a falar na escola. Tive vontade de dar uns
apartes, mas contive-me. Escola! Que me importava que os outros soubessem ler ou fossem
analfabetos? [...] De repente supus que a escola poderia trazer a benevolência do governador
para certos favores que eu tencionava solicitar” (RAMOS, 1999, p.42-43); “Nesse tempo eu
não pensava mais nela, pensava em ganhar dinheiro. Tirei o título de eleitor, e seu Pereira,
agiota e chefe político, emprestou-me cem mil-réis a juro de cinco por cento ao mês. Paguei
os cem mil-réis e obtive duzentos com o juro reduzido para três e meio por cento. Daí não
baixou mais, e estudei aritmética para não ser roubado além da conveniência” (RAMOS, 1999,
p.12); “No outro dia, sábado, matei o carneiro para os eleitores. Domingo à tarde, de volta
da eleição, Mendonça recebeu um tiro na costela mindinha e bateu as botas ali mesmo na
estrada, perto de Bom-Sucesso. No lugar há hoje uma cruz com um braço de menos” (RAMOS,
1999, p.33).
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Referências
18 Roberto Schwarz faz referência a outro narrador prospectivo no estudo em questão (e.g.
Sérgio, narrador d’O Ateneu).
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1 O percurso do herói
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2 O próprio Campbell (2007) confirma a origem do termo na nota 35 de seu prólogo: “O termo
‘monomito’ é de James Joyce, Finnegans Wake, Nova York, Viking Press, Inc., 1939, p. 581.” (p.
53).
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A partida
A primeira etapa da jornada do herói refere-se a problemas
de inércia. Estando o herói a passar seus dias despercebido de seus
problemas e dos de seu povo, de seu mundo, encontra-se estagnado,
num quadro estacionário que impede que toda sua potencialidade raie.
Faz-se necessário que ele se afaste, separe-se desse cenário para po-
der explorar suas habilidades que serão afrontadas por forças internas
e externas na tentativa de impedi-lo a alcançar o autorreconhecimen-
to, a integração consigo, exigidas para a jornada. A Partida é, portanto,
a etapa em que o herói deve perceber que há um problema e que será
ele o responsável pela resolução. Caso não aceite o desafio permane-
cerá como um homem comum; aceitando-o, partirá em uma campanha
que começa por crer-se capaz, por reconhecer-se portador de qualida-
des e disposto a mudar.
O chamado da aventura
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A recusa do chamado
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O auxílio sobrenatural
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O ventre da baleia
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3 A iniciação
O caminho de provas
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A apoteose
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livre de temores e percebe que sua força e poder vêm de dentro de si,
podendo, a partir de então, alcançar um patamar próximo à divindade.
Campbell explica que
A benção última
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O retorno
A recusa do retorno
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A fuga mágica
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Alcançando sucesso, terá deixado para trás seu ego, sua individu-
alidade e representará a consciência coletiva que trouxe ao seu mundo
de origem, os ensinamentos, os artefatos, a magia, as relações políti-
co-comerciais com o outro mundo. Essas benesses garantem ao herói
e a seu povo que não sejam mais acometidos pelos mesmos proble-
mas que resultaram em sua missão inicial. Eles estão livres dos que
os oprimiam.
Na jornada de Diogo Álvares, a liberdade para viver realiza-se
após ele ser recebido no Brasil, juntamente com Paraguaçu, agora bati-
zada de Catarina, com pompas reais. Ambos recebem honrarias da co-
roa lusitana e transferem, simbolicamente, a Tomé de Souza, o coman-
do das novas terras. Eles recobram o comando de suas próprias vidas,
não tendo mais nenhuma missão a cumprir.
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Referências
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2 O termo “poesia” (do grego poíēsis) seria, na época, o equivalente do atual “Literatura”.
Essa mesma variação terminológica poderá acontecer em outros momentos do nosso texto.
Deixamos desde já registrado que, toda vez que isso se repetir, estaremos considerando espe-
cificidades terminológicas semelhantes a esta, mesmo que, em alguns casos, os contextos já
sejam outros.
3 A mesma referência a Simônides de Ceos poderia ser encontrada em muitos outros estudos, a
exemplo de Lee (1940), Lichtenstein (2004), Moser (2006), Bergez (2007), Domínguez, Saussy
e Darío (2015), entre outros.
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4 Embora não esteja em nosso enfoque abordar também o contexto oriental, vale ci-
tar uma analogia apresentada por Domínguez, Saussy e Darío (2015, p. 116):
“[…] the twelfth-century poet Su Dongpo, who, referring to another poet and
also painter of the Tang dynasty (the eighth century in Western terms)—Wang
Wei, claimed ‘There is poetry in his painting and painting in his poetry’ […].”
Cf. “[…] o poeta do século XII Su Dongpo, […] referindo-se a Wang Wei, um outro poeta e tam-
bém pintor da dinastia Tang (o equivalente ao século VIII no Ocidente), afirmou: ‘há poesia
em sua pintura e pintura em sua poesia’.”
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5 Essa obra de Horácio, originalmente uma carta (daí o título), também pode aparecer nomeada
como Ars Poetica.
6 « L’écriture même n’échappe pas à un traitement pictural : des inscriptions placées dans
les fonds des tableaux, au Moyen Âge comme à la Renaissance […]. » (BERGEZ, 2007, p. 4).
“A própria escrita não escapa a um tratamento pictural: inscrições localizáveis no fundo dos
quadros, tanto na Idade Média quanto no Renascença […].” (Tradução nossa).
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8 Não cumpre abordar aqui essas especificidades, mas não custa referir, nesse ponto e por
exemplo, as distintas formas como Aristóteles e Horácio concebem a representação da
realidade.
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9 “Tanto Aristóteles quanto Horácio sugeriram analogias interessantes entre a poesia e a pin-
tura, muito embora eles não pretendessem identificá-las de forma alguma como o fariam os
críticos da Renascença e do Barroco.” (Tradução nossa).
10 “Agora [a partir de 1550] as analogias entre a poesia e a pintura que esses famosos tratados
continham não falhariam numa época humanística a impressionar os críticos que buscavam
investir a pintura com a dignidade de uma arte liberal […].” (Tradução nossa).
11 Cf. também: SELIGMANN-SILVA, 2010.
12 “A pintura, então, se sonha poesia, atividade do espírito, criação de mundos, e toma seus
assuntos de textos veneráveis, sagrados ou profanos… Por três séculos aproximadamente, a
pintura quis ser ‘literária’.” (Tradução nossa).
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13 “A pintura é uma poesia muda, e a poesia é uma pintura cega, e uma e outra imitam a natu-
reza tanto quanto sua potência o permite […].” (Tradução nossa).
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leux sur une chose fort ordinaire qui se dit ou qui arrive
dans la suite. (DUBOS, 2013, p. 73).14
14 “Como o quadro representando uma ação nos fazer ver apenas um instante de sua duração, o
pintor não saberia atingir o sublime que as coisas que precederam a situação presente lançam
às vezes em um sentimento comum. Por sua vez, a poesia nos descreve todos os incidentes
consideráveis da ação sobre a qual ela trata, e o que se passou lança elementos maravilhosos
sobre uma coisa bastante comum que se diz ou que acontece em seguida.” (Tradução nossa).
15 “[…] idade, temperamento, sexo, profissão, e mesmo a pátria de seus personagens […].”
(Tradução nossa).
16 Segundo Seligmann-Silva, “o grupo de mármore que representa Laocoonte com seus filhos,
uma das esculturas mais famosas da Antiguidade, data de cerca de 140 a.C. – i.e., da época de
inflexão entre o declínio do mundo grego e o nascimento de Roma como potência europeia.
Em 1506 foi encontrada em Roma uma cópia romana de mármore dele (a partir do original
de bronze) de autoria de três escultores de Rodes da era do reinado de Tibério (4-37 a.C.) que
pode ser vista até hoje no Vaticano, onde ela foi abrigada.” (2020, 82-83).
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17 O que Lessing nomeia como “pintura” diz respeito às artes plásticas em geral (cf. 2020, p. 79).
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18 “A arte pode sair do seu discurso de autojustificação? Talvez, se ela se tornar um fim em si
mesma, se ela recuar em direção a seu domínio interior. É a mudança de que os românticos se
encarregarão.” (Tradução nossa).
19 “A fraternidade das artes é um movimento do qual podemos constatar uma realidade concre-
ta, e que traduz um anseio de união entre os artistas antes que entre as artes; por sua vez, a
fusão das artes deseja unificar as especialidades ao preço de uma espécie de transmutação
poética.” (Tradução nossa).
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25 Para uma introdução a esses estudos, conferir Moser (2006) e Clüver (2006).
26 Texto recuperado ainda em Museu movente (2004, p. 21-36), também de Gonçalves.
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Referências
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Vítor Manuel de. Teoria e metodologia literárias: Lisboa: Universidade
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3 ed. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2009.
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clássica. Introdução Roberto de Oliveira Brandão. Tradução Jaime Bruna. 17
reimpr. São Paulo: Cultrix, 2014. p. 19-54.
BAUDELAIRE, Charles. L’Art Romantique. Notes Jacques Crépet. Paris: Louis
Conard, 1925.
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CLÜVER, Claus. Estudos interartes: conceitos, termos, objetivos. Literatura e
Sociedade, São Paulo, vol. 2, p. 37-55, 1997.
CLÜVER, Clauss. Inter textus/ inter artes/ inter media. Aletria, Belo Horizonte,
v. 14, p. 10-41, jul.-dez., 2006.
DA VINCI, Leonardo. Trattato della pittura. A cura di Angelo Borzelli.
Lanciano: G. Carabba, [1947] 2006.
27 “Não para confundir literatura e pintura, mas, antes, para avivar suas diferenças ao valorizar
suas seduções recíprocas.” (Tradução nossa).
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3 Para tratar de utopia e distopia no âmbito literário, utiliza-se doravante Ficção Utópica/
Utopia e Ficção Distópica/Distopia.
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4 Rather than imagining a world in which the criticized aspects of the author’s society have
disappeared, it instead imagines a world in which those same aspects are overgrown and run
amok, displacing them into an alternate universe where life is defined by them (LANGER,
2010, p. 171).
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5 Dystopias are often described as ‘conservative’, though they may in fact be sharply critical of
the societies they reflect, as we will see (CLAEYS, 2010, p. 107).
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de escrita e comando por voz. Acrescenta-se que hoje todos estão pre-
sentes em meios de comunicação e de acesso à informação modernos
e compactos, como os smartphones.
Tais nomenclaturas causam estranhamento no contexto atual
de leitura, visto seu caráter literal, pois descrevem quase exatamen-
te o que representam, além de serem composições incomuns e com
pronúncia pouco fluida. Mas essa é uma das características mais mar-
cantes da Ficção Distópica, conforme a pesquisadora María Paulina
Moreno Trujillo (2016, p. 202, tradução nossa) afirma:
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Referências
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seu ofício de escrever, assim como nos lembra Ricardo Leão em Sal
e Sol (2006).
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GLÓRIA FRANCA
Professora Adjunta do Departamento de Letras, e do PPGLB Mestrado em
Letras (Bacabal), da UFMA. Possui doutorado em cotutela de tese–Doutorado
em Linguística, pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)–na UNICAMP,
com bolsa FAPESP, e Doutorado em Ciências da Linguagem, pela École
Doctorale Erasme, Laboratório Pléiade, da Université Paris 13 Sorbonne Paris
Cité (Bolsa CAPES/PDSE). Mestrado em Ciências da Linguagem, Linguagem,
pelo Institut de Linguistique et Phonétique Génerales et Appliquées, ILPGA,
pela Universidade Paris 3–Sorbonne Nouvelle. Possui graduação em Letras
pela Universidade Federal do Maranhão (2008). Coordena o Grupo de Estudos
e Pesquisas em Discursos, Interseccionalidades e Subjetivações (GEPEDIS/
CNPq), com o projeto em curso “Discurso, cultura e silenciamentos: uma
leitura interseccional/decolonial de processos de identificação”(2021-2023).
Integra o grupo de pesquisas Mulheres em Discurso/CNPq, coordenado pela
profª. Drª. Monica Zoppi-Fontana e é membro associada do Laboratório
Pléiade/ Paris 13. Desenvolve e orienta pesquisas no campo da Linguística,
com enfoque na articulação entre Análise do Discurso (em sua vertente
materialista) e Estudos interseccionais e epistemologia decolonial.
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TYARA VERIATO CHAVES
Possui graduação em Publicidade e Propaganda pelo Instituto de Educação
Superior da Paraíba (2006), mestrado no Instituto de Estudos da Linguagem
(IEL) da UNICAMP (2015) e é doutora pela mesma universidade (2020). Tem
experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise do Discurso,
trabalhando as relações entre linguagem, violência, militância política,
literatura e gênero. É pesquisadora visitante do Programa de Pós-Graduação
em Letras/Bacabal (PPGLB/UFMA/FAPEMA), também integra o grupo de
pesquisa CNPq Mulheres em Discurso (MulherDis) e o Centro de Pesquisa
PoEHMaS (Política, Enunciação, História, Materialidades, Sexualidades).