1º Teste Geografia A

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A posição de Portugal na Europa e no Mundo (pág.

6 a 21)

Conhecer/localizar o território nacional e as diferentes tipologias de divisão


territorial;

● Portugal é constituído por três unidades territoriais:


○ Portugal continental;
○ Região Autónoma dos Açores (RAA);
○ Região Autónoma da Madeira (RAM).

● Região Autónoma dos Açores:


○ Possui 9 ilhas integradas em 3 grupos:
1. Ocidental (Flores e Corvo);
2. Central (Graciosa, Terceira, São Jorge, Pico, Faial)
3. Oriental (São Miguel e Santa Maria)

○ Ilhéus das Formigas

● Região Autónoma da Madeira:


○ Com cerca de 801 km² integra:
1. Madeira;
2. Porto Santo;
3. Ilhéus desertos: ilheu do Chão, Deserta Grande e Bugio;

○ Sub Arquipélago das Ilhas Selvagens que nos seus 3,6 km², integra:
Selvagem Grande e Ilhéus de Fora (a oeste da selvagem pequena).

○ Linha da costa com cerca de 180km;

○ Comprimento máximo de aproximadamente: 342km de norte para sul


e 134km de este para oeste.
● Portugal, Onde se localiza?:
○ O território de Portugal continental localiza-se no ocidente da
Península Ibérica e no sudoeste da Europa, estando circunscrito a
oeste e a sul pelo oceano Atlântico e a este e a norte por Espanha,
○ O território insular, por seu lado, é banhado pelo oceano Atlântico e
apresenta a seguinte localização:
1. Arquipélago dos Açores, a cerca de 1500 km a oeste do
território continental;
2. Arquipélago da Madeira, a cerca de 900 km a sudoeste do
continente.
3. Portugal localiza-se no Hemisfério Norte.

● Divisão Administrativa:
○ Portugal está organizado
administrativamente em 18
distritos e 2 regiões autónomas.
○ Os distritos estão divididos em 308
concelhos ou municípios: 278 no
Continente, 19 na RAA e 11 na
RAM.
○ Freguesias

● Divisão Estatística:
Portugal organiza-se, em termos estatísticos, no sistema hierárquico de
divisão do território:
1. NUTS (Nomenclatura das unidades territoriais)
2. Subdivide-se de acordo com o critérios populacionais, administrativos
e geográficos entre três níveis de agregação:
○ NUT I: correspondem às 3
unidades administrativas:
Portugal continental, Região
Autónoma dos Açores e Região
Autónoma da Madeira.

○ NUT II: Correspondem às 9


unidades territoriais: 7 Regiões
em Portugal Continental e 2
correspondentes aos Açores e a
Madeira.

○ NUT III: Correspondem a 26


unidades territoriais: 24 em
Portugal Continental e 2
correspondentes aos Açores e à
Madeira.
Resolver exercícios de escalas (numérica e gráfica); Ordenar mapas de acordo
com a dimensão da escala.

● A escala do mapa mostra o número de vezes que a


realidade foi reduzida. A escala corresponde à
relação, sob a forma de fração entre uma distância
que é medida no mapa (DM) e a distância real (DR)
correspondente.
● Quando o espaço real foi:
○ reduzido poucas vezes, diz-se que a escala do mapa é grande;
○ reduzido muitas vezes, diz-se que a escala do mapa é pequena.

● Tipos de escalas:
Conhecer a localização relativa do território nacional na Europa e no mundo.

● O território de Portugal continental localiza-se no ocidente da Península Ibérica e no


sudoeste da Europa, estando circunscrito a oeste e a sul pelo oceano Atlântico e a
este e a norte por Espanha, numa faixa compreendida entre, sensivelmente, os
36°58' N e os 42°09' N de latitude e os 6°11' O e 9°31' O de longitude.

● O território insular, por seu lado, é banhado pelo oceano Atlântico e apresenta a
seguinte localização:
○ Arquipélago dos Açores, a cerca de 1500 km a oeste do território continental,
na dorsal medio-atlântica, e, aproximadamente, entre os 36°56' N e 39°44' N
de latitude e 25°01' O e 31°16' O de longitude.
○ Arquipélago da Madeira, a cerca de 900 km a sudoeste do continente, entre
sensivelmente, os 30°02' N e os 33°08' N de latitude e os 15°51' O e os
17°16' O de longitude.

Determinar as coordenadas geográficas.

● Latitude (paralelos)
○ distância angular de um lugar ao equador
○ varia entre 0 (no equador) e 90 (nos polos)
● Longitude (meridianos)
○ distância angular de um lugar ao meridiano
de Greenwich
○ varia entre 0 (no meridiano de Greenwich) e
180 (no seu oposto)
Caracterizar a integração de Portugal na UE (países fundadores, alargamentos,
principais tratados, zona euro, BREXIT, espaço Schengen, países candidatos...).

● Portugal integrou a União Europeia (UE) em 1 de janeiro de 1986, juntamente com a


Espanha.

● Principais mudanças depois da adesão de Portugal à União Europeia:
○ Regime democrático;
○ Construção de novas vias de comunicação;
○ Melhoria do nível de vida da população;
○ Possibilidade viver, estudar e trabalhar nos estados membros da União
Europeia;
○ Dinamização do comércio externo;
○ Instituição da Cidadania europeia;
○ Aumento da instrução e qualificação da população ativa.

● Países Fundadores:
○ A UE foi fundada em 1957 com a assinatura do Tratado de Roma pelos seis
países fundadores: RFA (Alemanha), França, Itália, Países Baixos, Bélgica e
Luxemburgo.

● Alargamentos:
● 1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido (que saiu em 2020 com o Brexit).
● 1981: Grécia.
● 1986: Portugal e Espanha.
● 1995: Áustria, Finlândia e Suécia.
● 2004: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta,
Polónia e República Checa.
● 2007: Bulgária e Roménia.
● 2013: Croácia.

● Zona Euro
○ 20 países aderiram ao euro €
○ Bélgica, Alemanha, Grécia, Espanha, França, Irlanda, Itália,
Luxemburgo,Países Baixos, Áustria, Portugal, Finlândia e Eslovénia, Malta,
Chipre e Eslováquia, Estónia, Letónia e Lituânia, Croácia (2023
● Principais Tratados:
○ Tratado de Paris (1951): Instituiu a Comunidade Económica do Carvão e Do
Aço (CECA)
■ reforçar a solidariedade franco-alemã;
■ possibilitar a livre circulação das matérias-primas do carvão e do aço;
■ criar condições para a abertura de uma via para a integração
europeia.
○ Tratado de Roma (1957): Criou a Comunidade Económica Europeia (CEE).
■ aprofundar a integração europeia, abrangendo a cooperação
económica;
■ estabelecer a livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e
capitais.
○ Tratado de Maastricht (1992): Estabeleceu a União Europeia e a criação do
euro.
■ alcançar a união monetária e económica até 1999;
■ instituir a cidadania europeia;
■ adotar novas políticas, como a política externa e de segurança
comum (PESC)
○ Tratado de Amesterdão (1997)
■ atribuir novas competências à UE;
■ desenvolver a PESC, bem como políticas de emprego e proteção
social.
○ Tratado de Nice (2001):
■ reformar as instituições europeias, por forma a preparar a União para
o seu alargamento a leste.
■ reforçar os direitos fundamentais, a segurança e a defesa, bem como
a cooperação judiciária em questões criminosas.
○ Tratado de Lisboa (2007): Reformou a estrutura da UE e aumentou a
eficiência e a transparência.
■ tornar a Europa mais democrática e mais apta a responder a
problemas mundiais, tais como as alterações climáticas.

Instituiu a possibilidade de um Estado-membro sair de forma voluntária e


unilateral da UE.

● Brexit
○ Em 31 de janeiro de 2020 o Reino Unido sai oficialmente da União
Europeia. O Tratado que permitiu a saída de um Estado-membro da União
Europeia foi o Tratado de Lisboa (artigo 50), assinado em 2007 e entra em
vigor em 2009. O artigo 50 prevê um prazo de dois anos para a negociação
da saída de um Estado-membro.
● Espaço Schengen
○ Espaço Schengen é o nome que se dá ao conjunto de países que assinou o
Tratado de Schengen (1985), que prevê a abolição do controlo de imigração
entre os países que assinaram este Tratado, permitindo a livre circulação de
pessoas entre os países membros.

● Países Candidatos
○ Atualmente, existem nove candidatos reconhecidos para a adesão:
■ Turquia (requerido em 1987)
■ Macedonia do Norte (requerido em 2004)
■ Montenegro (requerido em 2008)
■ Albânia (requerido em 2009)
■ Sérvia (requerido em 2009)
■ Bósnia e Herzegovina, Ucrânia, Moldávia (requerido em 2022)
■ Geórgia (requerido em 2023).

● Objetivos da UE
○ Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
○ Melhorar as condições de livre comércio entre países membros;
○ Reduzir as desigualdades sociais e económicas entre as regiões;
○ Promover o desenvolvimento económico de países em fase de crescimento;
○ Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa;
○ Promover a unidade política e económica da Europa.

Reconhecer a importância do espaço lusófono, localizar os países constituintes


da CPLP e apresentar os objetivos desta organização.

● O espaço lusófono é uma comunidade global unida pela língua portuguesa. Este
espaço promove a cooperação cultural, econômica e política entre os países de
língua portuguesa, fortalecendo laços históricos e culturais.
● Os países que têm o português como língua oficial e os países com comunidades
portuguesas integram o espaço lusófono.
● As comunidades da língua portuguesa espalhadas pelos cinco continentes
possibilitam alargamento de influência de Portugal, permitindo, por exemplo:
○ a expansão e a manutenção da identidade e nacionalidade;
○ a criação de oportunidades de cooperação económica e cultural;
○ o aprofundamento das relações entre os países e os países de acolhimento
dessas comunidades.

● Criação da CPLP
○ A língua portuguesa é, pois, um elo entre os países lusófonos, cuja
cooperação ficou consolidada em 17 de julho de 1996, com a criação de uma
comunidade que reuniu os países de língua portuguesa - Comunidades dos
Países de Língua Portuguesa.
○ A Comunidade é constituída por nações irmanadas por uma herança
histórica, pelo idioma comum e por uma visão compartilhada do
desenvolvimento e da democracia.

CPLP: Organização internacional constituída pelos países lusófonos, como


objetivo da profundidade à amizade mútua e a concertação política ou
democrática entre os estados membros.

● Países que integram a CPLP


○ PALOP:
■ Angola;
■ Cabo Verde;
■ Guiné-bissau;
■ Guiné Equatorial;
■ Moçambique;
■ São Tomé e Príncipe.
○ Brasil;
○ Timor-leste (desde 2002, quando este tu não independente).

● Objetivos da CPLP:
○ A concertação político-diplomática entre os estados membros,
nomeadamente para o reforço da sua presença no cenário internacional.
○ A cooperação em domínios como a educação, saúde, ciência e tecnologia,
defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça,
segurança pública, cultura, desporto e comunicação social.
○ A materialização de projetos de promoção e difusão da língua portuguesa.
○ Os parceiros da CPLP são os principais beneficiários da Ajuda Pública ao
Desenvolvimento de Portugal. (consiste na assistência cedida por
organismos públicos a estes países).
Os recursos do subsolo (pág. 96 a 113)

Classificar os recursos do subsolo

1. Recursos minerais;
2. Recursos energéticos;
3. Recursos hidrominerais.

● Recursos minerais:
○ minerais metálicos: Recursos que na sua constituição contém elementos
metálicos; necessitam do recurso ao setor Metalúrgico para poderem ser
utilizados. Ex: Ouro, prata, cobre, ferro.
○ minerais não metálicos: Recursos constituídos por elementos não metálicos,
que não necessitam de transformação para serem utilizados. Ex: Quartzo,
feldspato, sal-gema, caulino
○ rochas industriais: Destinam-se à transformação industrial, à construção civil
e as obras públicas. Ex: Calcário, argila, areia, granito.
○ rochas ornamentais: Utilizadas na decoração de edifícios e ruas, em
mobiliário e objetos decorativos. Ex: mármore, calcário, granito.

● Recursos energéticos:
○ Recursos utilizados para a produção de energia elétrica, mecânica ou
calorífica. Ex: Petróleo, urânio, carvão, gás natural.

● Recursos hidrominerais:
○ Águas minerais naturais: águas de origem subterrânea, bacteriologicamente
sãs e de composição química estável;
○ Águas de Nascente: águas de origem subterrânea, bacteriologicamente sãs,
mas que podem apresentar uma certa variabilidade química sazonal.

Localizar/caracterizar as unidades geomorfológicas em Portugal.

● Portugal continental:
○ Maciço antigo;
○ Orlas mesocenozoicas ocidental e meridional;
○ Bacias cenozoicas de Baixo Tejo e Alvalade.
● Regiões autónomas dos Açores e da Madeira:
○ Cordilheiras montanhosas (topos de Cordilheiras vulcânicas submarinas)
1. Maciço antigo:
○ Unidade mais antiga e extensa - ocupa cerca de 70% do território continental
e corresponde à extremidade ocidental do Maciço Hespérico;

○ Contém a maioria das jazidas minerais, sobretudo em áreas de contacto de
formações geológicas diferentes, destacando-se:
■ -as de minerais metálicos, como as de cobre, tungsténio, ferro e
estanho;
■ - as de minerais energéticos, como as de urânio;
■ - as de rochas ornamentais, como mármore e granito.

○ Na sua constituição encontram-se rochas metamórficas (xisto, micaxisto,
quartzito, gnaisse) e rochas magmáticas intrusivas (granitos), bastante
alteradas e fraturadas de unidades Paleozóicas.

○ Predomina o modelado granítico e xistento e de vales de fratura

○ Encontra-se dividido pela Cordilheira Central, podendo-se individualizar:
■ a norte, um relevo mais acidentado e de maior altitude média,
marcado pela existência de grandes montanhas e de planaltos,
recortados por vales profundos e encaixados, e atravessado por
importantes alinhamentos tectónicos;
■ a sul, um relevo mais aplanado e de menor altitude média (Meseta
Sul), compartimentado por acidentes tectónicos, em que se destaca a
peneplanície alentejana.

2. Orlas mesocenozoicas ocideantal e meridional

○ Apresentam uma menor diversidade litológica, predominando as rochas


sedimentares, como as areias, os arenitos, as argilas e os calcários;

○ Formaram-se nas eras Mesozoica e Cenozoica.

○ Resultaram da acumulação de sedimentos provenientes da erosão dos
grandes relevos do Maciço Antigo.

○ Existência de modelado cársico, serras, colinas, planaltos interiores e
depressões.

○ Contêm a maioria das jazidas:
■ de minerais não metálicos, como as de sal-gema e caulino;
■ de rochas industriais, como calcário, areias, argilas e arenitos.
● Orla Mesocenozóica Ocidental (Lusitânica):
○ Apresenta uma largura máxima de 60 km e estende-se ao longo do litoral, de
Espinho até à Serra da Arrábida;

○ Está separada do Maciço Antigo por um acidente complexo, de direção
norte-sul, a falha Porto - Tomar.

○ A norte de Coimbra:
■ é baixa e plana, sendo, essencialmente, constituída por planícies
sedimentares;
■ em direção ao interior e sul, vai-se tornando progressivamente mais
elevada e acidentada;

○ Predominam as areias, os arenitos, as margas, a argila e algum calcário.

○ A sul de Coimbra:
■ é principalmente constituída por calcário;
■ predominam as baixas planícies e os baixos planaltos. Nesta área,
emerge o Maciço Calcário Estremenho, isto é, um conjunto
montanhoso muito enrugado e fraturado, formado pelas serras de
Aire, Candeeiros, Montejunto e Sicó. A sul deste maciço, surge o
Maciço Eruptivo de Sintra (serra de Sintra), essencialmente granítico,
e a serra da Arrábida, de natureza calcária.

● Orla Mesocenozóica Meridional


○ Ocupa a faixa litoral algarvia;
○ É plana e possui uma menor altitude junto à costa e, à medida que se avança
para o interior, a altitude aumenta;
○ Apresenta uma estrutura mais simples, mergulhando ligeiramente para sul.
○ Predominam rochas sedimentares, como as areias, as argilas, os arenitos e
os calcários.

3. Bacias cenozoicas do baixo Tejo e Alvalade


○ Resultaram da acumulação de sedimentos marinhos e fluviais, em áreas
tectonicamente deprimidas, que formam atualmente as planícies aluviais do
Tejo e do Sado:
○ Apresentam diversidade geológica mais recente, formada nos períodos
Paleogénico, Neogénico e Quaternário;
○ Na sua constituição, predominam as rochas sedimentares, como as areias, o
cascalho, as argilas e conglomerados;
○ Contêm a maioria das jazidas:
■ de rochas industriais, como o calcário, as areias e as argilas.
4. Regiões autónomas dos Açores e da Madeira
○ As cordilheiras vulcânicas submarinas são constituídas, essencialmente, por
rochas vulcânicas, na sua maioria basálticas, com manifestação de
vulcanismo recente, ativo no caso do arquipélago dos Açores.
○ uyh
○ O arquipélago dos Açores situa-se na zona onde contactam as placas
litosféricas americana, euroasiática e africana, pelo que apresenta uma
importante atividade vulcânica e uma notável sismicidade.

○ Os recursos litológicos principais incluem basaltos, traquitos, argilas,


pedra-pomes, obsidiana, entre outros.
○ ffes
○ Nas ilhas da Madeira e do Porto Santo, afloram rochas de dois tipos
principais:
■ rochas vulcânicas, que estão diretamente associadas ao vulcanismo
(basalto, lava consolidada, cinzas vulcânicas) que originou a própria
ilha;
■ rochas sedimentares, que, resultaram, maioritariamente, da erosão
das anteriores, e de depósitos sedimentares associados a antigas
praias, por vezes com fósseis marinhos.

Relacionar as unidades geomorfológicas com a distribuição dos recursos do


subsolo.

A distribuição dos recursos do subsolo está intimamente ligada às unidades


geomorfológicas de uma região. Vamos ver como isso se aplica a Portugal, por exemplo:

1. Maciço Antigo ou Hespérico:


○ Recursos: Este é o mais antigo e extenso, composto por rochas muito
antigas e duras como xistos, granitos e calcários cristalinos. Aqui
encontram-se as maiores jazidas de minerais metálicos (cobre, volfrâmio,
ferro e estanho), minerais energéticos (urânio) e rochas ornamentais
(mármore e granito)

2. Orlas Sedimentares:
○ Recursos: Formadas por rochas sedimentares, estas áreas são ricas em
recursos como carvão, petróleo e gás natural. Também se encontram
minerais não-metálicos como sal-gema e gesso.
3. Bacias Sedimentares:
○ Recursos: Estas áreas são importantes para a extração de hidrocarbonetos
(petróleo e gás natural) e minerais não-metálicos. As bacias sedimentares
também podem conter depósitos de carvão.

Reconhecer a importância da produção e comercialização dos recursos do


subsolo.

Os recursos do subsolo são explorados através da indústria extrativa. Os mesmos são


constituídos por recursos energéticos para a produção de energia e também por
matérias-primas para uso da industria, construção civil e obras públicas.

1. Desenvolvimento económico:
○ A exploração de recursos como petróleo e minérios traz muito dinheiro para
os países. Isso ajuda a investir em saúde, educação, infraestrutura e gera
muitos empregos, movimentando a economia.

2. Indústria e tecnologia:
○ Recursos do subsolo, como ferro, cobre e alumínio, são essenciais para
fabricar carros, eletrônicos, máquinas e até tecnologias limpas, como painéis
solares e turbinas eólicas.

3. Soberania energética
○ Países que produzem seu próprio petróleo e gás natural não precisam
depender tanto de outros países para energia. Isso aumenta a segurança e o
poder de decisão desses países.

4. Geopolítica:
○ Petróleo e minerais estratégicos influenciam as relações entre países.
Nações que têm muitos desses recursos muitas vezes têm mais influência
global e podem até evitar ou causar conflitos.

5. Impactos ambientais
○ A extração desses recursos pode prejudicar o meio ambiente, com poluição e
destruição de florestas. É importante buscar formas de exploração mais
sustentáveis para reduzir esses danos.

6. Desenvolvimento sustentável
○ Recursos como lítio e cobalto são essenciais para baterias de carros
elétricos e energia renovável. Por isso, esses recursos são importantes para
construir um futuro mais sustentável.
Caracterizar os minerais metálicos, não metálicos, rochas e recursos
hidrominerais.

1. Minerais metálicos

● Características: São minerais que contêm metais em sua composição, que podem
ser extraídos e usados na produção de objetos metálicos. São bons condutores de
calor e eletricidade, com aparência brilhante e geralmente densos.
● Exemplos: Cobre, zinco, chumbo, tungsténio (volfrámio), estanho.
● Usos:
○ Cobre: Usado sobretudo como condutor elétrico;
○ Zinco: Aplicado na produção de ligas metálicas e na galvanização do aço;
○ Chumbo: Produção de acumuladores elétricos, de laminados e de pigmentos
e ainda no fabrico de munições e ligas diversas.
○ Tungstênio: Indústria de armamento e industria eletrica;
○ Estanho: Construção de tubos e válvulas, fabrico de recipientes para a
conservação de alimentos e bebidas, entre outros.

2. Minerais não metálicos

● Características: Não contêm metais na sua composição e têm propriedades


diferentes dos minerais metálicos, como não serem bons condutores de calor ou
eletricidade. São geralmente mais leves e não têm brilho metálico.
● Exemplos: Caulino, quartzo, feldspato, sal-gema, talco.
● Usos:
○ Caulino: indústria de cerâmica e indústria do papel;
○ Quartzo: Aparelhos óticos e equipamentos eletrónicos;
○ Feldspato: Industria da cerâmica;
○ Sal-gema: Indústria química, alimentar e de rações;
○ Talco: Indústria da cerâmica, indústria de papel e fertilizantes.

3. Rochas

● Características: As rochas são compostas por um ou mais minerais. Elas podem ser
classificadas em três tipos principais:
○ Rochas ígneas (ou magmáticas): Formadas a partir do resfriamento e
solidificação do magma, como o basalto e o granito.
○ Rochas sedimentares: Formadas pela deposição de sedimentos, como o
arenito e o calcário.
○ Rochas metamórficas: Formadas pela transformação de outras rochas, sob
altas pressões e temperaturas, como o mármore e o xisto.
● Usos:
○ Areias: As areias comuns na construção civil e obras públicas. As areias
especiais na indústria do vidro, cerâmica e de fundição.
○ Granitos: Construção civil e obras públicas.
○ Argilas: Indústria de cerâmica, fabrico de telhas e tijolos.
○ Calcários: Indústrias da construção civil e obras públicas, do cimento, da
cerâmica e da cal.
○ Ardósia: Cobertura de edifícios, pavimentação de interiores/exteriores,
revestimento de paredes, etc…

4. Recursos hidrominerais

● Características: São águas subterrâneas enriquecidas com sais minerais e outros


compostos, com propriedades terapêuticas e medicinais. Essas águas geralmente
emergem na forma de fontes termais, águas minerais ou águas com gases
específicos.
● Exemplos: Águas minerais naturais, fontes termais.
● Usos: Consumo humano (águas minerais engarrafadas), tratamentos de saúde
(balneários e spas), e produção industrial (indústrias farmacêuticas).

Localizar as estâncias termais e associar ao desenvolvimento regional

● A localização das estâncias termais em atividade concentra-se, sobretudo, a norte


do rio Tejo (no Maciço Antigo e na Orla Mesocenozoica Ocidental), pois é aí que se
concentra o maior número de nascentes de águas minerais naturais
● Após um período de forte declínio, o turismo termal em Portugal tem vindo a registar
um aumento da procura e a atingir um lugar de destaque no panorama turístico
português, em virtude das campanhas de divulgação e da melhoria das condições e
da diversificação da oferta.
● Assim, o aumento do interesse pelo termalismo, que significa terapia pela água, não
só é motivado pela prevenção e tratamento de doenças, mas também, e cada vez
mais, pela promoção do bem-estar e do lazer.:
○ spa e experiências de descontração;
○ tratamentos para doenças reumáticas e músculo-esqueléticas;
○ tratamentos respiratórias;
○ terapêuticos para alergias
○ prevenção de doenças psíquicas, provocadas pelo stress do quotidiano.
● A nível regional, o termalismo é um fator de desenvolvimento, na medida em que
possibilita:
○ o aproveitamento de recursos endógenos;
○ a canalização de rendimentos para áreas mais desfavorecidas, uma vez que
parte das estâncias termais se localizam em áreas do interior, com menor
densidade populacional e com menor concentração de atividades
económicas, favorecendo:
■ o aumento da oferta de emprego;
■ a diminuição do êxodo rural;
■ a redução das assimetrias regionais;
■ o desenvolvimento do comércio e dos serviços.
○ a construção de infraestruturas, como, por exemplo, hoteis, redes de
distribuição de energia e vias de comunicação;
○ o intercâmbio cultural.

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