Resumos GEO - Tema 0

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Revisão

 Pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.


 Latitude- Distância em graus de um determinando ponto ao
equador. Varia entre 0 e 90º
 Longitude- Distância em graus de um determinando ponto
ao meridiano de Greenwich. Varia entre 0 e 180º
 Localização relativa (rosa dos ventos)
 Localização absoluta (latitude e longitude)
 Escala: relação entre as distâncias do espaço real e as que
lhes correspondem no mapa

Território português
 Território- realidade física e geográfica que é suporte de vida, usos e atividades económicas.
Portugal localiza-se no hemisférico Norte e a Oeste do meridiano de Greenwich, a sudoeste do continente europeu,
faz fronteira a norte e este com Espanha e oeste e este com Oceano Atlântico. Tem uma área emersa de 92 000 km 2
e 1 800 000 km2 correspondem ao território marítimo.

Na sua constituição territorial está incluído Portugal continental, que ocupa a faixa ocidental da Península Ibérica;
Arquipélago dos Açores e da Madeira (origem vulcânica). O seu território situa-se entre 30º e 42º latitude N e 6º e
32º longitude O. O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental da Europa.

Açores- a oeste do território continental Madeira- sudoeste do território continental


Grupo oriental: São Miguel e Santa Maria Madeira, Porto Santo
Grupo central: São Jorge, Terceira, Pico, Faial e Graciosa
Grupo ocidental: Flores e Corvo

Posição geográfica...
-> periférica na Europa, que se traduziu numa exclusão e atraso face à evolução cultural, política e económica
perante os restantes países da Europa Central. Desvantagens: longe dos centros de decisão; longe dos grandes
mercados consumidores, fraca acessibilidade por via terrestre, afastado faz principais vias de comunicação europeias
e mundiais.

-> Central no espaço Atlântico, constituindo um elemento estratégico favorável à inserção do nosso país nas
relações internacionais (interlocutor entre a Europa e o resto do mundo). Devido à sua centralidade, este torna-se
um Hub- centro de ligação : chegada, partida e distribuição de fluxos.
 Organização administrativa
O primeiro Código Administrativo definiu 21 distritos; No início do século XX, foi criado o
distrito de Setúbal, subindo para 22; Em 1976, os arquipélagos tornaram-se regiões
autónomas; Atualmente, existem 18 distritos.

Autonomia regional- os arquipélagos possuem um estatuto político-administrativo


privativo e órgãos do governo próprio, dispõe de um orçamento e poder tributário
próprio.

Tanto os distritos de Portugal continental como as Regiões Autónomas encontram-se


subdivididos em Municípios ou concelhos e Freguesias.

O poder local ocupa um papel fundamental de desenvolvimento, descentralizando as


competências do Estado, gerindo as necessidades da população às suas características.

No sentido de extender a capacidade interventiva municipal e aproximar o Estado dos


cidadãos surgem propostas de:

-> regionalização: atribuição de competências autónomas, dotando-as de organismos


próprios

-> descentralização: reajustamento das competências do governo central passando ao poder local.

-> desconcentração: organismos do governo central deslocam as suas delegações para o interior.

 Organização de nível Europeu


Todo o espaço dos países da União
Europeia está subdividido em NUTS, para fins de estatísticas regionais e atribuição de fundos comunitários, isto é
para atenuar os contrastes de desenvolvimento e aproximar as regiões a nível E, D,S.

NUTS I- nacional- 3 NUTS II- regional- 7 NUTS III- sub-regional-25

Continente, R. A. dos 5 no Continente, mais as 2 Regiões 23 no Continente, mais as 2 Regiões


Açores e R. A. da Madeira. Autónomas. Autónomas.
Para facilitar a gestão de projetos e fundos comunitários também existem as Área Metropolitana de Lisboa (AML);
Área Metropolitana do Porto (AMP); Comunidades intermunicipais (CIM) (que são agrupamentos livres de
municípios que cooperam entre si para ultrapassar objetivos comuns): desempenham um papel importante no
planeamento e promoção do desenvolvimento regional; e cabe-lhes a articulação dos investimentos de interesse
intermunicipal e a gestão dos fundos comunitários para esse fim.

Portugal na Europa
Portugal é um país com fortes relações políticas, económicas e culturais com o resto do mundo, devido: posição
geográfica, participação em organizações internacionais de grande relevância; seu passado histórico, como país
descobridor e colonizador; difusão da língua e a presença de numerosas comunidades de portugueses e de luso-
descendentes um pouco por todo o mundo.

Portugal rejeitou qualquer tipo de integração económica na Europa até final dos anos 50. O regime ditatorial vigente
e as relações comerciais com as ex-colónias impedia a integração na Comunidade Económica Europeia (CEE). A
instituição da democracia, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, permitiu que Portugal iniciasse o processo de
adesão à CEE.

Num clima de guerra e destruição, após a 2.ªGM, a Europa viu a necessidade de a reconstruir, formando a CECA
(1952 no Tratado de Paris) e posteriormente a CEE, somente com preocupações económicas.

1957 > Tratado de Roma – institui a Comunidade Económica Europeia (CEE),


Itália, Luxemburgo, França, Bélgica, Países Baixos e Alemanha.

1986/7 > Ato Único Europeu – reforma as instituições para preparar a adesão
de Portugal e de Espanha e simplifica a tomada de decisões na perspetiva do
mercado comum- criação de um mercado comum que pressupõe a liberdade
de circulação de bens, serviços, pessoas e capitais. Facilitado pela moeda única
(2002) que facilita as transações comerciais e financeiras, eliminando os custos
cambiais; possibilita a constituição de um espaço financeiro europeu dotado
de uma moeda mais forte, com maior capacidade para competir a nível
mundial e mais atrativo para os capitais internacionais; permite a estabilidade
dos preços, pela ação do Banco Central Europeu; dispensa os consumidores
que viajam pela UE da necessidade de cambiar moeda. A convenção de
Schengen (1995) que aboliu as fronteiras internas; Pressupões a livre circulação
de pessoas.

1992 > Tratado de Maastricht – cria a UE e define novas competências comunitárias: União monetária europeia
com introdução da moeda única- euro, a cidadania europeia, a união política- Política externa e Segurança Comum- e
ainda a cooperação no domínio da justiça e assuntos externos. O reforço do sentido de cidadania europeia também
foi uma ferramenta para facilitar o mercado comum.

2007 > Tratado de Lisboa – Reúne toda a legislação europeia:


adequando as regras de representatividade e decisão, institui
cargos para funções de política externa, torna-se mais
democrática.

Atualmente, conta com 27 Estados-membros possui um


mercado único com livre circulação de bens; serviços;
capitais e pessoas.
Cidadania europeia- conjunto de
direitos e deveres que um indivíduo
tem enquanto cidadão de UE.

Para Portugal, a integração na União Europeia foi um fator de desenvolvimento, promovendo uma melhoria das
condições de vida que se deveu, principalmente:

- aos apoios financeiros para obras-públicas, transportes...;

- facilidade de circulação de fluxos, devido ao mercado comum;

- facilidade em estudar e estagiar na UE, graças às equivalência de habilitações e qualificações profissionais,


assinado no Processo Bolonha;

- variados programas de apoio ao desenvolvimento regional, com o objetivo de atingir a coesão social e económica;

- aos benefícios económicos e sociais da participação no mercado único;

- à aproximação dos padrões de qualidade e das normas de funcionamento da economia e da sociedade com a
legislação europeia, nos diversos domínios.

Portugal no mundo
Como visto anteriormente, a centralidade atlântica, do nosso país confere-lhe uma vantagem estratégica, como
interlocutor entre a UE e o mundo. O seu papel internacional passa pela:

 participação na organizações internacionais de maior relevância:

-> OCDE- 1961 (promover o crescimento económico; reforçar a economia dos estados-membros; aumentar o nível e qualidade de vida);

-> NATO - 1946 ( organização de defesa militar para eventuais ataques externos);

-> ONU- 1955 (assegurar o cumprimento dos direitos humanos , promover o crescimento científico, tecnológico, social e cultural).

 Participação nos acordos globais de preservação ambiental e ajuda ao desenvolvimento.

 Integra a CPLP, criada a 1996, devido ao seu passado histórico enquanto país descobridor e colonizador. O
espaço lusófono é composto por 9 países e 280 milhões de pessoas, englobando Portugal e Brasil + os PALOP.

ajuda portuguesa e esforços diplomáticos


comunitária ao nas organizações
desenvolvimento dos internacionais e
restantes países mediação de conflitos

5 de maio
promoção da
cooperação político,
Dia Mundial da
cultural e económico
Língua
Principais ações Portuguesa
da CPLP
A existência de Comunidades Portuguesas (5 milhões)
por todo o mundo faz com que a língua seja a sexta
mais falado no mundo, possibilitando a
internacionalização da cultura portuguesa e
participação na cidadania global, valorizando a
multiculturalidade.

difusão da língua e cultura


portuguesa

dimanização de fluxos
financeiros e remessas de relações de amizade e família
emigrantes- poupanças e com estrangeiros,
investimento que promovendo o consumo de
desenvolvem os países de produtos e turismo português
origem

Contributo das
comunidades
portuguesas

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