Resumos GEO - Tema 0
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Território português
Território- realidade física e geográfica que é suporte de vida, usos e atividades económicas.
Portugal localiza-se no hemisférico Norte e a Oeste do meridiano de Greenwich, a sudoeste do continente europeu,
faz fronteira a norte e este com Espanha e oeste e este com Oceano Atlântico. Tem uma área emersa de 92 000 km 2
e 1 800 000 km2 correspondem ao território marítimo.
Na sua constituição territorial está incluído Portugal continental, que ocupa a faixa ocidental da Península Ibérica;
Arquipélago dos Açores e da Madeira (origem vulcânica). O seu território situa-se entre 30º e 42º latitude N e 6º e
32º longitude O. O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental da Europa.
Posição geográfica...
-> periférica na Europa, que se traduziu numa exclusão e atraso face à evolução cultural, política e económica
perante os restantes países da Europa Central. Desvantagens: longe dos centros de decisão; longe dos grandes
mercados consumidores, fraca acessibilidade por via terrestre, afastado faz principais vias de comunicação europeias
e mundiais.
-> Central no espaço Atlântico, constituindo um elemento estratégico favorável à inserção do nosso país nas
relações internacionais (interlocutor entre a Europa e o resto do mundo). Devido à sua centralidade, este torna-se
um Hub- centro de ligação : chegada, partida e distribuição de fluxos.
Organização administrativa
O primeiro Código Administrativo definiu 21 distritos; No início do século XX, foi criado o
distrito de Setúbal, subindo para 22; Em 1976, os arquipélagos tornaram-se regiões
autónomas; Atualmente, existem 18 distritos.
-> descentralização: reajustamento das competências do governo central passando ao poder local.
-> desconcentração: organismos do governo central deslocam as suas delegações para o interior.
Portugal na Europa
Portugal é um país com fortes relações políticas, económicas e culturais com o resto do mundo, devido: posição
geográfica, participação em organizações internacionais de grande relevância; seu passado histórico, como país
descobridor e colonizador; difusão da língua e a presença de numerosas comunidades de portugueses e de luso-
descendentes um pouco por todo o mundo.
Portugal rejeitou qualquer tipo de integração económica na Europa até final dos anos 50. O regime ditatorial vigente
e as relações comerciais com as ex-colónias impedia a integração na Comunidade Económica Europeia (CEE). A
instituição da democracia, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, permitiu que Portugal iniciasse o processo de
adesão à CEE.
Num clima de guerra e destruição, após a 2.ªGM, a Europa viu a necessidade de a reconstruir, formando a CECA
(1952 no Tratado de Paris) e posteriormente a CEE, somente com preocupações económicas.
1986/7 > Ato Único Europeu – reforma as instituições para preparar a adesão
de Portugal e de Espanha e simplifica a tomada de decisões na perspetiva do
mercado comum- criação de um mercado comum que pressupõe a liberdade
de circulação de bens, serviços, pessoas e capitais. Facilitado pela moeda única
(2002) que facilita as transações comerciais e financeiras, eliminando os custos
cambiais; possibilita a constituição de um espaço financeiro europeu dotado
de uma moeda mais forte, com maior capacidade para competir a nível
mundial e mais atrativo para os capitais internacionais; permite a estabilidade
dos preços, pela ação do Banco Central Europeu; dispensa os consumidores
que viajam pela UE da necessidade de cambiar moeda. A convenção de
Schengen (1995) que aboliu as fronteiras internas; Pressupões a livre circulação
de pessoas.
1992 > Tratado de Maastricht – cria a UE e define novas competências comunitárias: União monetária europeia
com introdução da moeda única- euro, a cidadania europeia, a união política- Política externa e Segurança Comum- e
ainda a cooperação no domínio da justiça e assuntos externos. O reforço do sentido de cidadania europeia também
foi uma ferramenta para facilitar o mercado comum.
Para Portugal, a integração na União Europeia foi um fator de desenvolvimento, promovendo uma melhoria das
condições de vida que se deveu, principalmente:
- variados programas de apoio ao desenvolvimento regional, com o objetivo de atingir a coesão social e económica;
- à aproximação dos padrões de qualidade e das normas de funcionamento da economia e da sociedade com a
legislação europeia, nos diversos domínios.
Portugal no mundo
Como visto anteriormente, a centralidade atlântica, do nosso país confere-lhe uma vantagem estratégica, como
interlocutor entre a UE e o mundo. O seu papel internacional passa pela:
-> OCDE- 1961 (promover o crescimento económico; reforçar a economia dos estados-membros; aumentar o nível e qualidade de vida);
-> NATO - 1946 ( organização de defesa militar para eventuais ataques externos);
-> ONU- 1955 (assegurar o cumprimento dos direitos humanos , promover o crescimento científico, tecnológico, social e cultural).
Integra a CPLP, criada a 1996, devido ao seu passado histórico enquanto país descobridor e colonizador. O
espaço lusófono é composto por 9 países e 280 milhões de pessoas, englobando Portugal e Brasil + os PALOP.
5 de maio
promoção da
cooperação político,
Dia Mundial da
cultural e económico
Língua
Principais ações Portuguesa
da CPLP
A existência de Comunidades Portuguesas (5 milhões)
por todo o mundo faz com que a língua seja a sexta
mais falado no mundo, possibilitando a
internacionalização da cultura portuguesa e
participação na cidadania global, valorizando a
multiculturalidade.
dimanização de fluxos
financeiros e remessas de relações de amizade e família
emigrantes- poupanças e com estrangeiros,
investimento que promovendo o consumo de
desenvolvem os países de produtos e turismo português
origem
Contributo das
comunidades
portuguesas