TCC - Engenharia de Segurança Do Trabalho.
TCC - Engenharia de Segurança Do Trabalho.
TCC - Engenharia de Segurança Do Trabalho.
Campina Grande-PB
2024
Aldy Marcos de Andrade Lima Júnior
Campina Grande-PB
2024
AGRADECIMENTOS
2. METODOLOGIA ................................................................................... 10
3. DESENVOLVIMENTO .......................................................................... 11
4. CONCLUSÃO ....................................................................................... 21
1. INTRODUÇÃO
Esse estudo tem como principal diretriz um questionário acerca do uso de EPI’s
na área da construção civil, mais precisamente o uso pelos trabalhadores mais braçais
de obra, como pedreiros, serventes, encarregados e terceirizados.
2. METODOLOGIA
O propósito deste estudo é realizar análises sobre a natureza dos dados a partir
de um questionário, utilizando os resultados obtidos como base. É possível dizer que
a pesquisa foi conduzida através de um levantamento quantitativo, conforme descrito
por Collis e Hussey (2005, p.24), no qual a pesquisa quantitativa se caracteriza pelo
uso da quantificação tanto na coleta quanto no tratamento de dados, empregando
técnicas estatísticas.
3. DESENVOLVIMENTO
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesse capítulo foram apresentados os resultados obtidos nas entrevistas
realizadas em 2 duas empresas distintas, contendo 19 profissionais ao total, que
trabalham na construção civil e necessitam do uso de equipamentos de proteção.
A partir das pesquisas sobre a NR 06 e outros princípios vinculados à segurança
no trabalho em canteiros de obras, foi viável identificar diversos problemas
relacionados ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os quais precisam
ser resolvidos para assegurar um ambiente de trabalho que ofereça maior proteção
ao trabalhador.
Para a realização desse trabalho, visitou-se dois canteiros de obras de duas
empresas distintas, situadas na cidade de Campina Grande – PB. Tanto a Empresa A
como a Empresa B, consistiu-se de um canteiro de uma residência unifamiliar de dois
pavimentos, no momento que o questionário foi realizado a obra da Empresa A
encontrava-se na fase levantamento de alvenaria de vedação, além do início
execução das instalações hidros-sanitárias, já na Empresa B a etapa construtiva que
estava sendo realizada era o concretagem de laje do segundo piso e também a
compactação do solo da área externa da casa. Para a realização desta etapa da
construção, as duas empresas contavam com 19 profissionais, 8 da Empresa A e 11
da Empresa B.
Para a realização do presente estudo foi empregado um total de 19 questionários
para 19 trabalhadores de duas empresas distintas, conforme a Tabela 1, os mesmos
respondendo questões acerca do uso de EPI’s nas obras que atuam.
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Com esses dados adquiridos e colocados nas duas tabelas acima pode-se montar
um cenário que resume o canteiro de obras, em relação ao uso dos EPI’s.
Pode-se concluir que a maioria, cerca de 89,47%, dos funcionários necessitam do
uso constante dos equipamentos de proteção individuais. Os trabalhadores que não
usam os equipamentos constantemente são geralmente os que exercem cargos de
chefia e coordenação, que permanecem alguns momentos em salas de escritório ou
ausentes do canteiro.
Já a disponibilização dos EPI’s aos funcionários pela empresa é unânime nas
respostas dos funcionários das duas empresas.
Outro cenário que podemos analisar é a boa cultura de treinamentos e cursos que
as duas empresas proporcionam aos seus funcionários. Dos profissionais que
responderam ao questionário 68,42% já tiveram algum tipo de treinamento sobre a
importância dos equipamentos de proteção individual, contra 31,58% que não tiveram.
Outro fato importante que podemos observar é que 100% dos trabalhadores estão
cientes que o uso dos EPI’s é de suma importância para a segurança deles, mesmo
o uso não ser tão frequente.
Mesmo com a consciência da importância do uso dos EPI’s cerca de 36,84% dos
trabalhadores não usam de nenhuma forma ou de forma inadequada o equipamento
devido, somente 63,16% usam adequadamente.
Em relação aos acidentes que ocorrem no canteiro de obras, felizmente, os
funcionários participantes do questionário relataram em sua maioria que não tiveram
experiências com esse tipo de acidente, ou seja cerca de 63,16%. Já 36,84% dos
funcionários já se envolveram com algum incidente em local de trabalho.
Outro dado não menos importante que podemos perceber nesse trabalho é quanto
a fiscalização, por meio dos diretores ou encarregados, do uso dos EPI’s no local de
trabalho, cerca de 47,37% dos profissionais presentes nesse estudo não recebem tal
fiscalização. Somente 52,63% dos trabalhadores são submetidos a fiscalização do
uso dos EPI’s. mesmo sendo a maioria, ainda é um número baixo.
Com conversas informais e relatos dos funcionários presentes no estudo, podemos
concluir alguns problemas ou desconfortos ao uso dos EPI’s. Um dos casos mais
relatados foi o desconforto do uso do capacete de segurança, devido a não encaixar
direito na cabeça e cair com frequência.
Outro equipamento que o uso é problemático entres os trabalhadores da
construção civil são as luvas de proteção. Os trabalhadores que preencheram o
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De acordo com as queixas dos funcionários presentes nesse estudo, uma melhoria
plausível seria o planejamento e a compra correta da luva para cada função ou para
cada etapa construtiva. Para trabalhadores que exigem uma proteção maior, que
lidam com materiais e serviços mais pesados, usa-se um tipo de luva mais robusta,
como a luva de proteção vaqueta, conforme a Figura 4.
Já acerca dos óculos de proteção, uma possibilidade para a melhoria do uso seria
a procura de óculos de qualidade superior para a diminuição dos arranhões. Assim
também como a instrução e treinamentos para o uso e manuseio adequado do EPI.
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5. CONCLUSÃO
Neste estudo, foi realizada uma análise com o objetivo de sugerir melhorias na
utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), visando reduzir os riscos
de acidentes que são comuns nos canteiros de obras e oferecer aos trabalhadores
um maior conforto ao usá-los. Isso se justifica pelo fato de que a indústria da
construção civil é responsável por um número significativo de acidentes laborais, já
que as características de sua atuação expõem os operários a diversos fatores de risco,
como calor, trabalho em altura, ruídos e esforços repetitivos.
Através de uma análise do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
acompanhada pela aplicação de um questionário, pretendemos identificar os
principais desconfortos associados ao uso desses equipamentos. Os resultados
obtidos são essenciais para um diagnóstico que possibilitará a implementação de
melhorias, adequando-os às necessidades dos trabalhadores.
Com os resultados obtidos podemos apresentar os principais EPI’s que mais
causam desconforto e que são menos usados nos canteiros de obras, eles são:
capacete de segurança, luvas de segurança e óculos de proteção.
Em diversas análises, é possível observar que os trabalhadores nem sempre
fazem uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) disponibilizados. Quando
os utilizam, frequentemente acabam retirando-os durante a atividade, devido a fatores
como desconforto, costume, falta de conscientização inicial ou ausência de
fiscalização.
Diante desse cenário, foram propostas melhorias nos EPI’s com o objetivo de
reduzir ou até eliminar os problemas observados. Com base nos resultados obtidos,
é possível concluir que as sugestões apresentadas para a adequação dos EPI’s, como
a do capacete de proteção, além das medidas administrativas relativas às luvas e aos
óculos de proteção, são viáveis, desde que estejam em conformidade com as normas
regulamentadoras, mostrando-se, portanto, satisfatórias no contexto deste trabalho.
Como sugestão para trabalhos futuros, recomendamos a realização de um estudo
mais detalhado, utilizando uma quantidade maior de dados e informações.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
COLLIS, Jill e HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração. 2ª. Ed. Ed. Bookman,
São Paulo, 2005.