2.2 Caracteristicas Do Amplificador Operacional Prático

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“Características do Amplificador Operacional

Prático”

Prof. Marcos Antônio Severo Mendes


masevero@ufmg.br

23/10/2024 10:00 1
1. Introdução; Seção 1.1
2. Amplificador operacional ideal; Seção 2.1
 A configuração inversora; Seção 2.2
 A configuração não inversora; Seção 2.3

Sumário  Amplificadores de diferença; Seção 2.4


3. Imperfeiçoes c.c; Seção 2.6
4. Efeito do ganho finito de malha aberta e
Largura de banda no desempenho do
circuito; Seção 2.7
5. Saturação da tensão de saída; Seção 2.8.1.
6. Slew rate; Seção 2.8.3

As seções indicadas são da referencia:


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Sedra/Smith Microelectronic Circuits 7/e 2
3. Imperfeiçoes c.c
 Nos circuitos ate aqui consideramos o amp op ideal.
 Embora em muitas aplicações considerar o
amp op ideal não seja ruim, o projetista de
circuitos precisa estar completamente
familiarizado com as características dos
amp ops práticos e os efeitos de tais
características no desempenho dos
circuitos.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 Malha aberta

 Malha fechada: realimentação positiva

 Malha fechada: realimentação negativa

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 Como foi dito, a tensão na saída do amp op real não é nula quando ambas entradas
estão no potencial zero. A tensão na saída do amplificador pode retornar ao valor ideal
aplicando uma tensão externa de polaridade e amplitude adequada. Esta tensão
externa é equivalente à tensão de offset do amp op. A tensão de offset surge como
resultado de desiquilíbrios inevitáveis ​presentes no estágio diferencial de entrada
dentro do amplificador operacional.

 Olhando para o interior de um


amplificador operacional, podemos ver
que a diferença/assimetria dos
transistores Q1 e Q2 no par de entrada
diferencial é o que causa a tensão de
deslocamento.
 Em alguns casos, os resistores internos
ROS1 e ROS2 são cortados a laser para
minimizar o desiquilíbrio diminuindo o
valor da tensão de offset.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.

 O objetivo aqui não é compreender em detalhe


sua origem, e sim, investigar o efeito do Vos na
operação de circuitos amp op em malha
fechada e para isto precisamos de um modelo.
Esse modelo é mostrado na figura ao lado.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 A tensão Vos é um parâmetro de escolha do amp op. Os amp op de uso geral exibem
Vos na faixas de 1mV a 20mV. No entanto, é possível encontrar valores como 0.25uV.
 Mas importante que o valor de Vos é sua dependência com a temperatura,
normalmente fornecida em uV/C.

 Exemplos de datasheet

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 Para analisar os efeitos de Vos em malha fechada, aterre ambas as entradas e substitui
o amp op pelo modelo com Vos, como mostrado na figura abaixo. Fazendo isto
descobrimos que ambas as configurações inversoras e não inversoras levam ao mesmo
circuito. Observe que ao considerar somente a fonte de sinal Vos identificamos a
configuração não inversora. A tensão de offset aparece na saída multiplicado pelo
ganho não inversor.

Exemplo: Se um amp op com Vos igual a


15mV for montado em uma configuração
inversora de ganho -100V/V. A tensão na
saída do circuito amplificador devido ao
Vos será de 101*0.015V = 1.51V. Isto
pode ser um valor muito alto.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 Técnicas para reduzir o efeito de Vos nos circuitos

 Alguns exemplares de amp op possuem dois


pinos adicionais para fazer a compensação
da tensão Vos. O juste no potenciômetro é
feito ate zerar a tensão na saída com a
entradas do circuito aterradas.

 Se o amp op utilizado não possuem pinos


adicionais, pode fazer um circuito somador
como mostrado. O procedimento de ajuste é
semelhante ao caso anterior.

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3. Imperfeiçoes c.c
 Tensão de offset de entrada.
 Em aplicações onde não há necessidade de amplificar sinais cc ou de frequência
muito baixa, faz um acoplamento capacitivo como mostrado na figura (a). No
entanto, agora o circuito tem um comportamento passa alta com frequência de
corte ω0 = 1 / C R1.

Amp op com Vos

(b) (c)
 Sendo Vos um sinal cc (ω=0) o ganho passa a ser unitário para Vos figura (c).

𝜔 →0

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3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada
• O segundo problema de corrente contínua encontrado nos amplificadores
operacionais é ilustrado na figura ao lado. No entanto, para que o amp op
opere, os dois terminais de entrada devem ser obrigatoriamente alimentado
por correntes c.c, denominadas correntes de polarização de entrada
representadas na figura por IB1 e IB2.

• Os fabricantes de amplificador operacional geralmente não especifica


os valores de IB1 e IB2 diretamente.
• Fornecem o valor médio IB chamado de corrente de polarização de
entrada.

• e a diferença chamada de corrente de offset de entrada

IB1 = IB + Ios/2 IB2 = IB - Ios/2


3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada

 Em um amplificador bipolar, a corrente de


polarização de entrada é a corrente que flui
para a base de cada transistor no par de
entrada. Geralmente, a corrente de polarização
para amplificadores bipolares é maior do que a
corrente de polarização para amplificadores
MOSFET e JFET.
3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada

 Entrada construída com tecnologia MOSFET

 Entrada construída com tecnologia BJT


3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada
3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada
 Vamos agora encontrar a tensão de saída c.c do amplificador em malha fechada
devido às correntes de polarização de entrada.

 Utilizando o mesmo procedimento para a tensão de offset, ou seja, aterrando as


fontes de sinais de entrada do amplificador. Fazendo isto, obtemos o circuito
mostrado na figura abaixo para ambas as configurações inversoras e não
inversoras.
𝑣0 − 0 𝑣0 = 𝐼𝐵1 𝑅2
𝐼𝐵1 =
𝑅2

 Observa que estas correntes coloca um


limite superior no valor de R2.
 A seguir é apresentado uma técnica para
minimizar este efeito das correntes de
polarização.
 Entretanto, uma forte consideração prática é limitar o valor de R2. Sabendo que os
resistores geram ruídos proporcionais ao seu valor em Ohms.
3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada

Considerando a corrente offset nula:

Pelo curto virtual

Escolhendo R3 equivalente ao paralelo de R1


e R2 a tensão na saída será nula se IB1=IB2
3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada
 Uma vez escolhido R3 como como descrito, vamos agora impor esta condição a
equação da tensão de saída em função de IB1 e IB2.

Que geralmente é uma ordem de


magnitude menor que o valor
obtido sem R3
3. Imperfeiçoes c.c
 Corrente de polarização de entrada
 Em amplificador com acoplamento c.a o valor de
R3 deve ser igual a R2, devido ao fato de não
IB1 existir corrente c.c circulando em R1.

IB2

(a) IB1

IB2

(b)
 Sempre tem que fornecer uma caminho para IB, não
importa seu valor. Portanto, no amplificador não
inversor com acoplamento c.a, figura (b), o resistor
R3 é obrigatório mesmo quando não há necessidade
fazer a compensação das correntes de polarização.
3. Imperfeiçoes c.c
 PSRR (Power Supply Rejection Ratio – razão de rejeição da fonte de alimentação)
PSRR é a capacidade de um amplificador de rejeitar variações na tensão da fonte de alimentação

Tensão de alimentação no tempo.


Circuito equivalente
Definição de PSRR:

:Variação da tensão de alimentação


:Variação da tensão de offset em função da variação da fonte de alimentação

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3. Imperfeiçoes c.c
 PSRR (Power Supply Rejection Ratio – razão de rejeição da fonte de alimentação)
 PSRR é a capacidade de um amplificador de rejeitar variações na tensão
da fonte de alimentação
 PSRR é informado nos datasheets em forma de tabelas e/ou gráficos.

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3. Imperfeiçoes c.c
 PSRR (Power Supply Rejection Ratio – razão de rejeição da fonte de alimentação)
 Considerando a frequência do ripple da fonte de
10kHz e amplitude de 1Vpp

Pelo gráfico obtém um :

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3. Imperfeiçoes c.c

 Caso não tenha nenhuma compensação no circuito, a tensão na saída


devido a tensão de offset e correntes de polarização:

 As imperfeiçoes c.c faz aparecer na saída do circuito amplificador uma


tensão c.c com entrada de sinal nula.
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 O ganho diferencial de malha aberta A de um
amplificador operacional não é infinito e
possuem reposta em frequência típica de um
filtro passa-baixa de primeira ordem (constante
de tempo simples - CTS) com ganho muito alto
em baixas frequência.

 Os valores podem mudar de um amp op para


outro, mas geralmente tem uma resposta como
mostrado na figura ao lado.

 A característica passa baixa em malha aberta é


projeta com o objetivo de garantir estabilidade
aos circuitos com amplificador operacional.
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
O ganho A (s) de um amplificador operacional compensado internamente pode ser
expresso por: fazendo 𝑠 = 𝑗𝜔

Onde A0 é ganho em c.c e ωb é a frequência de 3 dB


Para frequências 𝜔 > 10𝜔𝑏 pode aproximar o ganho por:
𝐴 0 𝜔𝑏
A 𝑗𝜔 ≅
𝑗𝜔
𝐴0 𝜔 𝑏
O módulo de A(jw) pode ser descrito por: 𝐴 𝑗𝜔 ≅
𝜔
Pela figura ao lado nota que para 𝜔 = 𝜔𝑡
𝐴0 𝜔 𝑏
o ganho é unitário (0dB) 𝐴 𝑗𝜔𝑡 = =1
𝜔𝑡
Portanto: 𝜔𝑡 = 𝐴0 𝜔𝑏
Podemos então rescrever o módulo de A(jw):
𝐴0 𝐴 𝑗𝜔 𝜔 ≅ 𝜔𝑡 GBW
𝐴 𝑗𝜔 𝑑𝐵 = 20𝑙𝑜𝑔10
𝜔 2 produto de ganho x banda passante (GBW) é
1+ uma figura de mérito usada para comparar os
𝜔𝑏
diferentes amplificadores operacionais
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 GBW é importante também para saber a banda passante do amplificador em malha
fechada de forma rápida mesmo que aproximado.
Supondo um Amp Op que cuja 𝜔𝑡 = 1𝑀𝐻𝑧 .
Qual a banda passante máxima desse amplificador realimentado com ganho de malha
fechada de 10V/V?
𝐴 𝑗𝜔 𝜔 ≅ 𝜔𝑡
10 𝜔 ≅ 1𝑀𝐻𝑧
𝜔 ≅ 100𝑘𝐻𝑧
A banda passante será de 100kHz.
4. Efeito do ganho finito de malha aberta

𝐴𝑜
𝑓𝑡

𝐴𝑜

𝑓𝑡

𝑓𝑏
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Banda passante (GBW) vs Iq corrente quiescente (Iq)

• In geral, amplificadores com banda larga requer maior corrente de alimentação. No


entanto, existe exceções como o OPA835.
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Configuração inversora considerando o ganho de manha aberta finito:

Para

Como considerado antes!


4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Configuração inversora considerando o ganho de manha aberta finito:

≅1

 A frequência de corte (frequência de 3dB) em malha fechada é


dada por:
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Configuração inversora considerando o ganho de manha aberta finito:

 A dispersão no valor de wt durante a produção, entre unidades amp-op do mesmo


tipo, é geralmente muito menor do que a observada para A0 e wb. Por esta razão é um
parâmetro mais utilizado na prática.

 Sendo
𝜔𝑡

 Também pode ser escrito como apresenta o livro Sedra:


4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Configuração não - inversora considerando o ganho de manha aberta finito:

Se

Como considerado antes!


4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Configuração não inversora considerando o ganho de manha aberta finito:

 Seguindo o mesmo procedimento para a configuração inversora:

 A frequência de corte (frequência de 3dB) em malha fechada é


dada por:

 Sendo
𝜔𝑡
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
 Considere um amp op com 𝑓𝑡 =1MHz na configuração inversora e não inversora
ambas com ganho a 20dB

• Inversora • Não inversora

 Para o mesmo ganho a configuração não inversora tem uma banda passante maior, isto
porque tem um beta maior para o mesmo ganho.
4. Efeito do ganho finito de malha aberta
5. Saturação da tensão de saída

(a)
(b)

 (a) Um amplificador não inversor com ganho nominal de 10V/V e alimentado com uma
fonte de tensão +-15V é projetado usando um amplificador operacional que satura a
tensão de saída em ± 13 V. (b) Quando o sinal senoidal de entrada tem um pico de 1,5 V, a
tensão na saída é cortada em ± 13 V.
5. Saturação da tensão de saída

 A tensão máxima na saída depende


da carga do amplificador operacional.
5. Saturação da tensão de saída

 Sempre ficar atentos aos valores recomendados:


5. Saturação da tensão de saída

 Outra limitação na operação dos amplificadores operacionais a ser considerada é a


corrente de saída do componente. Obviamente, isso deve incluir tanto a corrente no
circuito de realimentação (iF) quanto a corrente fornecida a um resistor de carga (iL).

 A corrente io deve estar dentro


dos limites especificados nas
folhas de dados, normalmente
menor que 20mA. O sentido da
corrente io vai depender da
polaridade de vo.
6. Slew Rate
 Slew rate (SR): Definido como a taxa máxima da variação da tensão de saída em
amplificador operacional real.

Usualmente especificado nos catálogos de amp op em 𝑽/𝝁𝒔

Inclinação
máxima

(b) (c)
(a)
(a) Amplificador com ganho unitário.
(b) Forma de onda da tensão de entrada.
(c) Forma de onda da tensão de saída obtida quando ela estar limitada pelo
slew rate.
6. Slew Rate
 Slew rate (SR): Definido como a taxa máxima da variação da tensão de saída em
amplificador operacional real.

Usualmente especificado nos catálogos de amp op em 𝑽/𝝁𝒔


6. Slew Rate
 Resposta para pequenas amplitudes da tensões de saída.

(b)

(a) (a) Amplificador com ganho unitário.


(b) Forma de onda da tensão de entrada.
(d) Forma de onda da tensão de saída obtida para pequenos sinais de entrada. Sem a
limitação por slew rate, ou seja uma resposta linear.
6. Slew Rate
 Resposta para pequenas tensões de saída.
Reposta em frequência da configuração não -inversora Considerando um buffer.
𝑅2
𝑉𝑜 (𝑠) 1 + 𝑅1 𝑉𝑜 (𝑠) 1
= =
𝑉𝑖 (𝑠) 𝑠 𝑉𝑖 (𝑠) 1 + 𝑠
1+ 𝑤𝑡
β𝑤𝑡
Transformada inversa:
𝑣𝑜 𝑡 = 𝑉 1 − 𝑒 −𝑤𝑡 𝑡
1
𝜏=
𝑤𝑡

Tr é medido entre 10% e 90% do valor final da


tensão de saída.
Relação entre domínio da frequência e
domínio no tempo:
2,2
𝑡𝑟 ≅
𝑤𝑡
6. Slew Rate
 A banda passante limitada é um fenômeno linear e não resulta em uma alteração na
forma do sinal senoidal de entrada; isto é, não leva a uma distorção não linear. A
limitação por slew rate, por outro lado, pode causar distorção não-linear em um sinal
senoidal de entrada se sua frequência e amplitude são tais que a resposta na saída
necessite que a tensão vo varie a uma taxa maior que o SR.
Saída Saída limitada
pelo SW Considere um sinal na saída senoidal
ideal
𝑣𝑜 = 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡
A derivada máxima na saída é na
passagem por zero do sinal.
𝑑𝑣𝑜
= 𝜔𝑉𝑜 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡
𝑑𝑡
∆𝑣𝑜 𝑑𝑣𝑜
𝑚𝑎𝑥
∆𝑡 𝑚𝑎𝑥 = 𝜔𝑉𝑜
𝑑𝑡

Portanto, para não haver distorção na tensão de saída: 𝜔𝑉𝑜 ≤ 𝑆𝑅


6. Slew Rate
 Full Power Bandwith: Pico máximo da tensão de saída versus frequência

 Considerando tensão de alimentação simétrica igual a 10V.

distorção: Saturação
𝑉𝑜 ≥ 𝑉𝑜 𝑚𝑎𝑥
distorção: Slew rate
𝜔𝑉𝑜 ≥ 𝑆𝑅

Sem distorção
 Vídeos
Cada vídeo tem um arquivo pdf correspondente.
Tensão de offset e corrente de polarização 1

Tensão de offset e corrente de polarização 2

Banda passante_1

Banda passante_2

Slew rate
 Estudar os seguintes exemplos do capítulo 2 do livro
referência: 2.6, 2.7

 Exercícios sugeridos do capitulo 2 do livro referência: 2.27,


2.30

 Problemas (final do capítulo) sugeridos do capitulo 2 do livro


referência: 94,95,101,107,111,112,122,125,126

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