A Ética Da Vida
A Ética Da Vida
A Ética Da Vida
Disciplina: Filosofia
O QUE É A ÉTICA?
A Ética é um domínio da Filosofia que tem como principal objetivo tratar dos
princípios morais que governam o comportamento humano bem como as
escolhas, tanto individuais como coletivas. Este aborda questões
relacionadas com o que é certo e o que é errado, o que é bom ou o que é
mau e ainda o que é justo ou injusto nas ações humanas.
Ela procura estabelecer padrões comportamentais que orientem as pessoas
a tomar decisões onde considerem o bem-estar não só delas mas também do
próximo/da sociedade em geral e a agir de forma moralmente correta. Esses
padrões éticos podem acabar por mudar conforme as diferentes culturas e
contextos sociais. No entanto, a Ética visa promover o respeito pelos direitos
humanos, a justiça, a igualdade, a liberdade e a cooperação mútua.
O QUE É O ABORTO?
A PROVA DO UTILITARISMO:
Para justificar o princípio acima referido, Mill sugere que devemos apresentar
uma prova da seguinte proposição: “Há um único fim último que é desejável:
a felicidade geral.” Provar que esta premissa é verdade exige, assim,
justificar que não há outros fins últimos além da felicidade geral.
Mill admite, também que a virtude é seguramente um fim último de uma ação.
No entanto, não é um fim último separado da felicidade. Pelo contrário, a
virtude é desejada como parte da felicidade. Uma vida feliz consiste em
vários elementos, sendo um deles a aprimoração de um carácter virtuoso.
Assim, o facto de que a virtude ser desejada por si mesma não prova que
esta é o fim independente da felicidade. Podemos com isto dizer que, John
Stuart Mill conclui que apenas a felicidade é intrinsecamente valiosa.
PRINCÍPIOS SECUNDÁRIOS:
Estes “mini” princípios são bastante fáceis de serem aplicados, sendo que a
experiência também nos mostra que geralmente conduzem a boas
consequências. Ao os usarmos, conseguimos todos contribuir para uma
maior felicidade geral, em vez de tentarmos usar diretamente o Princípio da
Maior Felicidade.
CRÍTICAS AO UTILITARISMO:
Embora a teoria utilitarista de Mill defenda uma tese bastante apelativa e fácil
de aceitar, tem algumas consequências que entram em conflito com o sentido
moral mais comum.
Começando então com a crítica Objeção do Criminoso Azarento, esta
defende que se seguirmos a teoria utilitarista apresentada por Mill, teremos
de aceitar que alguém claramente mal-intencionada pode ter agido bem ao
ter o azar de que uma das suas ações, que lhe correu mal, acabou por gerar
consequências benéficas, sendo que não foram por si desejadas. Vamos
perceber melhor com o seguinte exemplo: Imaginemos, mais uma vez, que a
pessoa X é um assassino contratado para matar um inocente mas que acaba
por matar um terrorista, impedindo que o mesmo lance uma bomba que
mataria dezenas, senão centenas de inocentes. Contrariamente a esta ação,
temos, também, casos em que a pessoa X é bem-intencionada mas que, por
azar, a sua ação acaba por gerar sofrimento.
Uma resposta do utilitarismo é fazer destacar que existe uma diferença entre
afirmar que alguém é bom ou mau e dizer o mesmo de uma ação sua. Assim,
no caso apresentado, o assassino em si acabou por fazer algo bom,
enquanto ação, mas ele próprio não foi bom. Esta resposta não está, todavia,
isenta de problemas, uma vez que o utilitarismo defende a identidade entre o
bem e o que quer que produza prazer e evite o sofrimento.
Esta crítica exemplifica um dos problemas para a ética utilitarista que resulta
do facto de a teoria ser consequencialista (apenas as consequências contam
para o valor moral de uma ação) e também do contraste entre essa ideia e o
facto de pensarmos que certas ações são moralmente incorretas
independentemente das suas consequências.
Os Problemas de Cálculo da Utilidade é outra objeção ao utilitarismo de
Stuart Mill. Esta crítica aponta para a dificuldade de realizar o cálculo das
consequências favoráveis e desfavoráveis de uma ação que, segundo o
utilitarismo, é necessário fazer para determinar se ela é moralmente correta
ou não. Estes problemas destacam-se principalmente em dois pontos.
Por um lado, fazer um cálculo pressupõe que todos os prazeres e dores de
tipos imensamente diferentes, e sentidos de maneiras igualmente diferentes,
por pessoas diferentes, podem ser reduzidos a meros números, para que,
assim, seja possível verificar se o resultado será positivo ou negativo, ou se
se anulam uns aos outros. Porém, isto é muito provavelmente improvável.
Por outro lado, mesmo que o problema da qualidade ou da quantidade dos
prazeres e dores fosse ultrapassado, o cálculo pode também pressupor que
podemos saber quais serão as consequências prováveis das ações. Assim, a
prática demonstra que existem vários casos em que essas consequências se
alargam muito para lá do que prevíamos. Isto passa a ser, particularmente,
intenso no caso das consequências a longo prazo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
WEBGRAFIA:
https://jeronimoerwe.medium.com/as-principais-teorias-éticas-filosofia-simplificada-
45a9c9df9786
https://criticanarede.com/eti_mill.html
https://www.redalyc.org/journal/5766/576674496016/html/
https://www.significados.com.br/etica-kantiana/
https://www.paginasdefilosofia.net/a-perspetiva-deontologica-de-kant/
https://www.significados.com.br/imperativo-categorico/
https://filosofianaescola.com/moral/imperativo-categorico/
https://filosofianaescola.com/moral/imperativo-categorico/
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/fatos-rápidos-problemas-de-saúde-
feminina/planejamento-familiar/aborto