20 Animais Peçonhentos de Interesse para a Saúde Pública
20 Animais Peçonhentos de Interesse para a Saúde Pública
20 Animais Peçonhentos de Interesse para a Saúde Pública
São animais que, por meio de um mecanismo de caça e defesa, são capazes de injetar em suas presas
uma substância tóxica produzida em seus corpos, diretamente de glândulas especializadas (dente,
ferrão, aguilhão) por onde passa o veneno.
Esses animais agem por instinto de sobrevivência. Ao se sentirem ameaçados, imobilizam o agressor
e fogem para um local seguro. Temidos pelo homem, os animais peçonhentos estão presentes tanto
em meios rurais, quanto urbanos.
Eles são responsáveis por provocarem inúmeros acidentes domésticos, em variadas regiões brasilei-
ras, com índices crescentes ano após ano. Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas,
formigas, abelhas e marimbondos são exemplos dessa categoria. Para que não se crie um medo in-
consciente desses animais, é necessário um maior conhecimento a respeito do assunto.
Primeiramente, é fundamental diferenciá-los dos animais apenas venenosos. Sapos e borboletas pos-
suem um mecanismo que age passivamente, ou seja, é preciso a interferência do predador para que o
seu veneno, na maioria dos casos presente na pele, seja ativado. Veja um exemplo: uma serpente, ao
tentar engolir um sapo, irá sofrer uma irritação em sua mucosa bocal causada pelo veneno expelido
pela presa.
Já os peçonhentos são aqueles que agem ativamente, tendo uma “ferramenta” para inocular o veneno
em sua presa ou predador. Acompanhe outro exemplo: um escorpião se defenderá de um animal maior
ao ferroá-lo com seu aguilhão.
Outro detalhe importantíssimo de se salientar: esses animais agem por instinto de defesa. Geralmente,
a maior parte dos acidentes ocorre por descuido ou imprudência humana. Ao colocar o pé no sapato
sem olhar em seu interior, uma pessoa pode comprimir um animal que estaria alojado ali dentro, au-
mentando as possibilidades de uma picada como reação.
Provocar queimadas nos entulhos de um terreno, pisotear e encurralá-lo oferecem riscos à sua vida.
Não controlar a quantidade de baratas, moscas e pequenos roedores, propícios alimentos dos animais
peçonhentos, aumentam a incidência de seu aparecimento, tornando-se um dos principais fatores dos
índices de lesões causadas por eles.
Quando não são prestados os cuidados necessários em um acidente causado por animal peçonhento,
a situação da vítima pode se agravar. Crianças, idosos ou pessoas com o organismo debilitado estão
mais propensas a esses casos.
Portanto, além de saber informações sobre como evitar acidentes com animais peçonhentos e como
realizar os primeiros socorros, é fundamental entender o procedimento na hora de levar a pessoa ferida
ao hospital, para a aplicação do soro antiofídico.
Estatísticas de Acidentes
Estatísticas mostram que a relação de acidentes por animais peçonhentos é de três casos em homens
contra dois casos em mulheres. Apontam também que três quartos dos casos são considerados de
leve gravidade, sendo apenas 3% dos casos considerados graves.
Os acidentes por animais peçonhentos, em especial os acidentes ofídicos (ou seja, relacionados à
serpentes), foram incluídos na lista de doenças tropicais negligenciadas pela Organização Mundial da
Saúde; tais acidentes acontecem em sua maioria com populações carentes moradoras de áreas rurais.
A partir de uma avaliação de dados, a vigilância epidemiológica pode identificar o quantitativo de soros
antiveneno que serão distribuídos posteriormente às Unidades Federadas e definem pontos estratégi-
cos de vigilância, além de proporcionar uma melhor estrutura às unidades de atendimento às vítimas e
elaborar planos de controle de tais animais.
De forma geral, as cobras são os animais peçonhentos mais conhecidos e temidos. Entretanto, animais
pequenos, como os escorpiões, aranhas e lagartas, podem ser tão perigosos quanto as cobras peço-
nhentas. Especialistas afirmam que uma das melhores formas de se prevenir de acidentes com tais
animais, é conhecendo seus hábitos.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Tais acidentes foram responsáveis por 309 mortes no Brasil em 2009. Em geral, as chuvas são o prin-
cipal fator do aumento desses índices.
Uma das hipóteses está relacionada com os alagamentos, pois os animais são obrigados a sair de
seus esconderijos naturais.
Animais Peçonhentos
São chamados de peçonhentos os animais que para caçarem ou se defenderem têm a capacidade
de inocular substâncias tóxicasproduzidas em glândulas especializadas de seu corpo.
O meio utilizado para a inoculação dependerá da espécie do animal, que no caso das serpentes ocor-
rerá através dos dentes inoculadores de veneno, e nos escorpiões, através do aguilhão localizado na
ponta de sua cauda. É importante salientar que os animais peçonhentos agem quando se sentem ame-
açados.
Existem animais que são venenosos, mas não são peçonhentos. Esses animais venenosos não pos-
suem nenhum órgão capaz de inocular o veneno, e essa é a principal diferença entre os animais vene-
nosos e peçonhentos.
Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondos são exem-
plos de animais peçonhentos, que são responsáveis por causar inúmeros acidentes, tanto nas cidades
quanto nas áreas rurais.
Os sintomas provocados pela picada de animais peçonhentos irão depender da espécie do animal,
quantidade de veneno injetado, condições de nutrição, peso e altura da pessoa.
Quando uma pessoa é picada por algum animal peçonhento, é importante que seja levada para um
hospital imediatamente, mas podemos tomar algumas medidas até que a vítima seja atendida por uma
pessoa especializada.
Ao sofrer picada de animais peçonhentos é importante que o acidentado seja levado o quanto antes
para um hospital, pois a vida dele dependerá da rapidez com que o tratamento com o soro for feito.
É importante que se identifique qual o animal causador do acidente; além de não fazer torniquete; não
aplicar nenhum tipo de medicamento, como borra de café, folhas no local da picada; manter o órgão
afetado erguido; não fazer sucção do veneno e não espremer o local da picada. Em casos de picadas
de escorpiões e aranhas, pode-se fazer compressas no local para aliviar a dor.
A melhor forma de se tratar vítimas de animais peçonhentos é através da soroterapia. Esse tratamento
consiste na aplicação de um concentrado de anticorpos que irá combater o veneno do animal.
Para manter esses animais longe de nossas casas é preciso que tomemos algumas medidas preven-
tivas, como:
Preservar os predadores naturais dos escorpiões: corujas, macacos, sapos, galinhas e gansos;
Manter a casa sempre limpa, principalmente atrás de móveis, cortinas e quadros; examinar calçados e
roupas antes de vesti-las.
Animais peçonhentos são aqueles que produzem uma peçonha em um grupo de células ou órgão se-
cretor (glândula), e possuem uma ferramenta, capaz de injetar tal peçonha na sua presa ou predador.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Esta ferramenta podem ser dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, cerdas urticantes, nema-
tocistos, entre outros.
Os principais animais peçonhentos que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpen-
tes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas,
formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-
vivas e caravelas), entre outros. Esses animais possuem presas, ferrões, cerdas, espinhos entre outros,
capazes de envenenar as vítimas.
Os acidentes ofídicos, um dos tipos de acidentes por animais peçonhentos, foram incluídos, pela Or-
ganização Mundial da Saúde, na lista das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria
dos casos, populações pobres que vivem em áreas rurais. Em agosto de 2010, o agravo foi incluído na
Lista de Notificação de Compulsória (LNC) do Brasil, publicada na Portaria Nº 2.472 de 31 de agosto
de 2010 (ratificada na Portaria Nº 204, de 17 de fevereiro de 2016).
Abelhas
Aranhas
Escorpiões
Lagartas
Serpentes
O Ministério da Saúde alerta população e serviços de saúde e de vigilância das Secretarias Estaduais
e Municipais de Saúde sobre os riscos de acidentes por animais peçonhentos nos meses de verão. A
adoção de alguns hábitos é fundamental para prevenir acidentes em casa, no trabalho ou no campo.
Proteção Individual
Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autori-
dade local competente para a remoção;
Inspecionar calçados, roupas, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama, panos de chão e tapetes
antes de usá-los;
Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários.
Proteção da População
Evitar que plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens entrem pelo telhado ou pelo forro;
Não montar acampamento próximo a áreas onde normalmente há roedores (plantações, pastos ou
matos) e, por conseguinte, maior número de serpentes;
Evitar piquenique às margens de rios, lagos ou lagoas, e não se encostar a barrancos durante pescarias
ou outras atividades;
Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede e terrenos baldios (sempre com uso
de EPI);
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros;
Controlar roedores existentes na área e combater insetos, principalmente baratas (são alimentos para
escorpiões e aranhas);
Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que
pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações.
Orientação ao Trabalhador
Usar luvas de raspa de couro e calçados fechados, entre outros equipamentos de proteção individual
(EPI), durante o manuseio de materiais de construção (tijolos, pedras, madeiras e sacos de cimento);
transporte de lenhas; movimentação de móveis; atividades rurais; limpeza de jardins, quintais e terre-
nos baldios, entre outras atividades;
Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situa-
dos em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário mexer nesses lugares, usar um pedaço
de madeira, enxada ou foice.
Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal,
cor, tamanho, entre outras;
Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada
com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso
e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro;
Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que
possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados;
Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de
substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada;
Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é realizado com base na identificação do animal causador do acidente. Em alguns casos,
há recomendação de exame complementar. O tratamento é sintomático e com soro antiveneno, de
acordo com cada espécie.
Animais Peçonhentos
Os animais peçonhentos são aqueles que produzem substâncias tóxicas que podem ser injetadas di-
retamente em outros organismos, graças a presença de um aparelho inoculador.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Os animais peçonhentos e venenosos possuem em comum o fato de produzir veneno. O que os dife-
rencia é a presença de uma estrutura para inocular (injetar, transmitir) essa substância.
São exemplos de animais peçonhentos as serpentes, aranhas, escorpiões, vespas, abelhas, marim-
bondos e formigas.
Os animais venenosos produzem veneno. Porém, não possuem estruturas para inoculação.
Um exemplo de animal venenoso é o sapo. Algumas espécies são venenosas, mas o veneno só é
liberado quando a glândula que o produz é pressionada.
No Brasil, os principais animais peçonhentos que causam acidentes são as serpentes, escorpiões e
aranhas.
Os acidentes com serpentes, especialmente com jararacas, acontecem mais nas regiões Centro-Oeste
e Norte do Brasil.
Dentre as espécies de escorpião, o escorpião-amarelo é o que mais causa acidentes. Entre as aranhas,
destacam-se a aranha-marrom e aranha-armadeira.
Escorpião-Amarelo
Os acidentes ocorrem com mais frequência em áreas rurais e em locais com condições precárias de
habitação ou higiene. A época de enchentes também é propícia aos acidentes, pois muitos animais
saem de seus abrigos.
Algumas medidas podem ser adotadas para evitar os acidentes com animais peçonhentos. As princi-
pais são:
Evitar entrar em áreas de mata. Quando necessário, utilizar calças e sapatos fechados;
Utilizar repelentes;
Em caso de acidente, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente a um posto de saúde. Se possí-
vel, o animal deve ser coletado para identificação. Isso ajudará na escolha do melhor tratamento e soro
a ser utilizado.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Muitas dessas ações podem comprometer a circulação sanguínea e causar necrose ou infecções, agra-
vando ainda mais a saúde do acidentado.
O uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes;
b) cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Usar luvas de aparas de couro para manipular
folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as mãos em buracos;
Cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de
lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros;
Onde há rato há cobra. Limpar paióis e terreiros, não deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e
frestas de portas;
Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor
das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que servem de alimentos às serpentes.
Primeiros Socorros
Não fazer
manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material
de construção nas proximidades das casas;
evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a pare-
des e muros das casas. Manter a grama aparada;
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto
das casas;
sacudir roupas e sapatos antes de usá-los pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e
picam ao serem comprimidos contra o corpo;
não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob
dormentes da linha férrea;
como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada ve-
dando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer;
combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento das aranhas que deles se alimentam;
vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés
despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas;
afastar as camas e berços das paredes. Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
Não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de
vestir. Inspecionar sapatos e tênis antes de usá-los;
acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fecha-
dos, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões;
preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo),
lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, etc. (na zona rural).
Primeiros Socorros
Abelhas e Vespas
a remoção das colônias de abelhas e vespas situadas em lugares públicos ou residências deve ser
efetuada por profissionais devidamente treinados e equipados;
evitar aproximação de colméias de abelhas africanizadas Apis mellifera sem estar com vestuário e
equipamento adequados (macacão, luvas, máscara, botas, fumigador, etc.);
evitar a aproximação dos ninhos quando as vespas estiverem em intensa atividade, cujo o pico é atin-
gido geralmente entre 10 e 12 horas;
evitar aproximar o rosto de determinados ninhos de vespas pois algumas esguicham o veneno no rosto
do operador, podendo provocar sérias reações nos olhos;
evitar a aproximação dos locais onde as vespas estejam coletando materiais: hortaliças e outras plan-
tações, onde procuram por lagartas e outros insetos para alimentar sua prole; flores (coleta de néctar);
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
galhos, troncos e folhas (coletam fibras para construir ninhos de celulose); locais onde haja água prin-
cipalmente em dias quentes, outras fontes de proteína animal e carboidratos tais como frutas caídas,
caldo de cana-de-açúcar (carrinhos de garapeiros), pedaços de carne e lixo doméstico;
barulhos, perfumes fortes, desodorantes, o próprio suor do corpo e cores escuras (principalmente preta
e azul-marinho) desencadeiam o comportamento agressivo e conseqüentemente o ataque de vespas
e abelhas.
Primeiros Socorros
Em caso de acidente, provocado por múltiplas picadas de abelhas ou vespas, levar o acidentado rapi-
damente ao hospital e alguns dos insetos que provocaram o acidente;
A remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-los com pinças, pois
provocam a compressão dos reservatórios de veneno, o que resulta na inoculação do veneno ainda
existente no ferrão.
Em caso de acidente, provocado por múltiplas picadas de abelhas ou vespas, levar o acidentado rapi-
damente ao hospital e alguns dos insetos que provocaram o acidente; A remoção dos ferrões pode ser
feita raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-los com pinças, pois provocam a compressão dos
reservatórios de veneno, o que resulta na inoculação do veneno ainda existente no ferrão.
Pararama
Lonomia
observar, durante o dia, os troncos das árvores, locais onde as larvas poderão estar agrupadas. À noite,
as taturanas dirigem-se para as copas das árvores para se alimentarem das folhas;
usar luvas de borracha, especialmente as pessoas que têm contato freqüente com as plantas.
Primeiros Socorros
usar compressas com gelo ou água gelada que auxiliam no alívio da dor;
Coleópteros
nas áreas geográficas de maior ocorrência de casos é aconselhável adotar a telagem de portas e ja-
nelas;
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
ao perceber que um potó pousou sobre a pele, não se deve tocá-lo, mas tentar expulsá-lo de uma vez,
soprando energicamente sobre ele, e lavar imediatamente a área de contato, com água abundante e
sabão.
Peixes
evitar banhos em águas sabidamente habitadas por candirus, piranhas, poraquês, arraias ou tubarões;
Primeiros Socorros
Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou modificam algum veneno e
possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador. Os principais animais peçonhentos
que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de
lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros
(besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros.
Os animais peçonhentos de interesse em saúde pública podem ser definidos como aqueles que cau-
sam acidentes classificados pelos médicos como moderados ou graves.
Os acidentes por animais peçonhentos e, em particular, os acidentes ofídicos foram incluídos, pela
Organização Mundial da Saúde, na lista das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na mai-
oria dos casos, populações pobres que vivem em áreas rurais.
Em agosto de 2010, o agravo foi incluído na Lista de Notificação de Compulsória (LNC) do Brasil,
publicada na Portaria Nº 2.472 de 31 de agosto de 2010 (ratificada na Portaria Nº 104, de 25 de janeiro
de 2011). Essa importância se dá pelo alto número de notificações registras no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN), sendo acidentes por animais peçonhentos um dos agravos mais
notificados.
Cobras
Acidente com cobras possui grande importância por ser grave e bastante frequente no país. É impor-
tante a classificação da cobra em peçonhenta e não peçonhenta. Tal identificação viabiliza o reconhe-
cimento das espécies de importância médica e auxilia na indicação do antígeno a ser administrado.
Os critérios de diferenciação das cobras não são totalmente confiáveis e podem gerar erros, devendo,
portanto, ter-se o cuidado com a manipulação do animal. As principais características das cobras pe-
çonhentas são:
Presença de presas.
Hábitos noturnos.
A gravidade da picada de uma cobra venenosa é medida pela velocidade do desenvolvimento dos
sintomas, o que depende da quantidade de veneno injetado. Outros fatores determinam a gravidade
da picada:
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Local da picada (tecido adiposo absorve o veneno deforma mais lenta que o tecido muscular).
A vítima apresenta duas marcas de presas no local da picada, ardor e edema intenso e imediato ao
redor das marcas das presas (5 minutos), coloração púrpura ao redor da mordida (2 a 3 horas), forma-
ção de bolhas ao redor da picada, náuseas e vômitos, pulsação acelerada, fraqueza, desmaio, formi-
gamento da língua e boca, sudorese excessiva, febre e calafrios, convulsões, visão turva e cefaleia.
Ações Empregadas:
Tratar a picada de cobra não venenosa como outro ferimento pequeno, lavar com água e sabão e
procurar ajuda médica.
A maioria das picadas de insetos é tratada como qualquer outro ferimento. Normalmente, a assistência
médica só é necessária se:
Aranha Viúva-Negra
A aranha viúva-negra possui um corpo negro e brilhante, pernas finas e uma rnarca vermelha-escura
em seu abdome. A picada de aranha viúva-negra causa:
Espasmos musculares graves (ombros, costas, tórax, abdome) dentro de 1 a 4 horas após a picada.
Febre e calafrios.
Sudorese intensa.
Cefaleia e tontura.
Náuseas e vômitos.
Aranha Marrom
algumas horas após a picada, o local fica azulado e circundado por uma área branca que fica vermelha.
após uma semana a picada se transforma em grande úlcera. Há a formação de crostas sobre o feri-
mento.
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Escorpião
Das 1600 espécies de escorpião, apenas 25 causam graves acidentes ao ser humano.
Formigamento.
Salivação excessiva.
Crises convulsivas.
Carrapatos
As picadas são sérias, pois podem transmitir a febre do carrapato e outras doenças bacterianas. Os
carrapatos são visíveis após terem se fixado à pele. Eles escolhem áreas úmidas e quentes (couro
cabeludo, áreas com muitos pelos, axilas e virilha).
As picadas de carrapato são, geralmente, indolores e muitas vítimas não percebem que foram picadas.
O único tratamento pré-hospitalar adequado para a picada é a remoção imediata do parasita, o que
pode ajudar a evitar infecção. A boca do carrapato possui um gancho que ajuda na fixação do parasita
à vítima. Para remover um carrapato:
utilizar uma pinça e pegar o carrapato o mais perto possível do ponto de fixação na pele.
puxar de maneira firme e constante até que o carrapato seja desalojado. Não girar nem sacudir o pa-
rasita, isso pode ocasionar remoção incompleta. Evitar espremer o carrapato durante a remoção, pois
o sangue infectado pode disseminar a contaminação.
lavar abundantemente a área picada com água e sabão, em seguida aplicar um antisséptico.
Abelhas
A maioria só é agressiva quando se sente ameaçada. A reação normal a uma picada de inseto é uma
dor aguda intensa seguida por prurido e edema dolorido. As reações locais, raramente, são sérias ou
fatais e podem ser tratadas com compressas frias. As picadas na face (boca ou olhos) são consideradas
sérias. As reações alérgicas, que causam choque anafilático, são sérias. Existem pessoas que são
alérgicas a picadas e podem morrer com uma única picada.
As manifestações clínicas da reação alérgica e do choque anafilático incluem: náuseas e vómitos, pru-
rido na garganta, tontura e desmaio, prurido generalizado e urticária, ruborização, edema generalizado
(pálpebras, lábios e língua), obstrução das vias aéreas superiores, dificuldade para deglutir, falta de ar
ou estridor, respiração difícil, cólicas abdominais, confusão e perda da consciência e convulsões.
Lavar com cuidado a área ao redor da picada com água e sabão e não friccionar.
Colocar o local da picada em um nível um pouco mais baixo que o do coração da vítima.
Aplicar uma compressão fria no local da picada de um inseto para aliviar a dor e o edema.
Observar a vítima atentamente por no mínimo 30 minutos para determinar se a mesma está apresen-
tando sinais e sintomas de uma reação alérgica.
Manter a aquecida vítima calma, aquecida e cuidar do transporte o quanto antes para um hospital.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Estes são alguns itens que deve conter um kit de primeiros socorros, e que podem ser necessários em
situações diversas. O kit deve ser mantido sempre em um lugar de fácil acesso, tanto em casa quanto
no carro:
Esparadrapo,
Soro fisiológico,
Gases esterilizadas.
Lanterna,
Algodão,
Sacos plásticos,
Termômetro,
Tesoura,
Ataduras.
“É o reconhecimento de uma história de 25 anos na luta para reduzir o número de óbitos causados por
animais peçonhentos na Bahia. Além disso, com o Programa, conseguimos mapear os acidentes oca-
sionados por estes animais; regularizar o primeiro soro; bem como desenvolver e implementar pesqui-
sas na linha de biologia à toxinas”, pontua Biondi.
O programa agrega o Laboratório de Animais Peçonhentos e Herpetologia (LAPH), que possui uma
coleção de animais do semi-árido baiano, com mais de 14.000 exemplares, inclusive parátipos e holó-
tipos e uma colação didática montada para dar suporte ao atendimento à comunidade e os biotérios
onde são mantidas em cativeiro.
O escorpião é um animal que tem um ferrão na ponta da cauda e cujo veneno pode causar acidentes
graves em crianças e idosos.
Os escorpiões não gostam de claridade. Durante o dia procuram lugares escuros e úmidos para se
protegerem.
Os escorpiões vivem em terrenos baldios com mato e lixo, embaixo de pedras, pilhas de tijolos, telhas
e montes de lenha. No campo vivem sob as cascas das arvores, cupinzeiros, barrancos e troncos
apodrecidos.
Dentro das casas são encontrados em lugares escuros e úmidos(buracos e frestas nas paredes, muros,
rodapés soltos e forros de madeira).
Os escorpiões se alimentam de aranhas e insetos(baratas, grilos, cupins entre outros). Para caçá-los,
eles se utilizam das grandes pinças e do veneno que trazem na ponta da cauda.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Mantenha sua moradia sempre limpa, livre de lixo acumulado e entulho. Tape os buracos e frestas das
paredes, janelas, portas e rodapés. Verifique também o telhado.
Sacuda roupas, sapatos e toalhas de banho antes de usá-los. Verifique colchões e roupas de cama
antes de deitar, afastando sempre as camas da parede. CUIDADO ao mexer em caqueiros e xaxins.
Sapos e galinhas são inimigos naturais dos escorpiões. Esses animais comem os escorpiões e contri-
buem para a prevenção de acidentes.
Use botas quando estiver trabalhando pisando em folhas, capim seco e úmido;
Em Caso De Acidentes:
Leve o acidentado IMEDIATAMENTE ao Hospital mais perto de sua região para tomar o SORO apro-
priado.
Com um graveto empurre o animal para dentro de um vasilhame. Você também pode utilizar uma pá
de lixo para colocar o animal no vasilhame.
Os trabalhadores que trabalham em canaviais estão expostos a diversos riscos ocupacionais presentes
nesse ambiente de trabalho, além de ter que trabalhar numa jornada de trabalho exaustiva, extensa e
perigosa.
Entre os maiores perigos da exposição desses trabalhadores as áreas canavieiras está o seu contato
com animais peçonhentos. Estes animais são capazes de injetar uma substância tóxica produzida em
glândulas dos seus corpos através dos: dentes, ferrão ou aguilhão.
O trabalhador ao se acidentar com um animal destas características passa a ter vários problemas de
saúde, precisando ser atendido rapidamente devido à gravidade das condições e que poderá levar a
óbito.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA
Neste contexto, este trabalho expõe alguns animais peçonhentos que são normalmente encontrados
em canaviais no estado de Pernambuco e que na maioria das vezes são os causadores de acidentes
de trabalho graves nesse ambiente de trabalho, bem como, serão mostrados os procedimentos a serem
adotados em caso de acidentes com esses animais e as devidas medidas de prevenção.
Animais Peçonhentos
Animais peçonhentos são aqueles que produzem ou modificam algum veneno e possuem algum apa-
rato para injetá-lo na sua presa ou predador. Os principais animais peçonhentos que causam acidentes
no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas
e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópo-
des (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros. Os animais peçonhentos
de interesse em saúde pública podem ser definidos como aqueles que causam acidentes classificados
pelos médicos como moderados ou graves. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2017)
Cobras (Serpentes)
Bothrops (jararaca);
Crotalus (cascavel);
Escorpiões
Os escorpiões são animais invertebrados artrópodes que apresentam o corpo dividido em tronco e
cauda. Geralmente, são animais discretos que, durante o dia, se alojam em esconderijos como tronco
de árvores, pilhas de madeira ou tijolos, cercas, sob pedras, cupinzeiros, entulhos, mato, lixo, frestas
nas paredes, saídas de esgoto, ralos, caixas de gordura, sapatos e tolhas, e durante a noite saem para
caçar. Seu ferrão chama-se aguilhão e está localizado na ponta da cauda. Conseguem sobreviver até
dois anos sem se alimentar. Em relação à alimentação, ingerem preferencialmente grilos, baratas e
moscas. (KERDNA, 2017)
Escorpião amarelo: Encontrado nas regiões nordeste, sul e sudeste. Com tronco de cor escura e patas
e cauda amarelos, pode atingir até 7 cm de comprimento. De hábitos noturnos, é facilmente encontrado
em ambientes urbanos, vivendo em terrenos baldios e antigas construções.
Escorpião marrom: Encontrado nos mesmos locais que o escorpião amarelo. Sua cor varia de marrom-
escuro a marrom-avermelhado com manchas escuras. Vivem em campos, matas ralas e fendas de
barrancos.
Lacraias
Quilópodes (corpo dividido em cabeça e tronco, formado por inúmeros segmentos com pares de pernas
articuladas em cada um deles). Podem ser encontradas em qualquer lugar, inclusive em ambientes
úmidos sob folhas, pedras e troncos podres. São caçadores noturnos, se escondendo durante o dia em
hortas, entulhos, vasos, xaxins e sob tijolos.
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Seus exemplares chegam a medir 23 cm. Seus ferrões ficam localizados na parte debaixo da cabeça.
As lacraias se alimentam de insetos, lagartixas, camundongos e filhotes de aves. Seu veneno não é
muito tóxico, ou seja, os acidentes causados pela picada no homem são de baixíssima gravidade.
Quando ameaçadas, levantam a cauda.
Largatas
As lagartas, também conhecidas como taturanas, são as formas larvais da mariposa. Os megalopigí-
deos, que são aquelas lagartas “peludas”, geralmente não são animais agressivos e podem medir de
1 a 8 cm de comprimento. Possuem “pelos” longos e sedosos de diversas cores que funcionam como
verdadeiros camufladores das verdadeiras cerdas pontiagudas e urticantes, onde ficam as glândulas
de veneno.
Ao encostar-se em uma lagarta (em um tronco de árvore, por exemplo), e consequentemente em suas
cerdas pontiagudas, o veneno contido nos “espinhos” é injetado na pessoa. Dentre as diversas espé-
cies na natureza, a Lonomia não possui pelos, mas cerdas urticantes em forma de espinhos verdes
distribuídos por todo o dorso, sendo esta a mais perigosa, podendo causar graves acidentes e até a
morte. São encontradas em árvores (troncos, folhas e gravetos). Essa lagarta pertence ao gênero das
lonomias.
Aranhas
Os aracnídeos (quatro pares de pernas em um corpo dividido em duas partes) são animais que se
alojam em ambientes domiciliares ou nas proximidades. Os ferrões estão presentes nas quelíceras
(apêndices articulados que servem para apanhar a presa), localizadas em seu corpo. Alimentam-se
principalmente de insetos, como grilos e baratas.
Phoneutria (B): São reconhecidas por sua cor cinza ou castanho escuro, patas e corpo com pelos curtos
e vermelhos. Chegam a atingir 17 cm de comprimento quando adultas, incluindo as patas. Quando
ameaçadas, assumem uma postura de ataque, apoiando-se nas patas traseiras e mantendo as duas
dianteiras elevadas, prontas para o bote; e a isso se deve o nome armadeira.
De hábitos vespertinos e noturnos, geralmente são encontradas em locais escuros, cachos de bananas,
sapatos e folhagens. Não faz teia. Esta aranha é mais venenosa do Brasil. (Ex. Aranha de bananeira,
armadeira)
Loxosceles (C): essa aranha atinge cerca de 3 a 4 cm. De hábitos noturnos, vive em pilhas de tijolos,
telhas, beiras de barrancos e também no interior de residências. Sua teia assemelha-se a flocos de
algodão. (Ex. Aranha marrom)
Latrodectus
(A): São encontradas em litorais, são de cor preta e possuem manchas ou uma forma de ampulheta de
coloração vermelha na região do abdômen.
O nome viúva-negra dá-se devido ao fato das fêmeas comerem os machos após a cópula. As fêmeas
da viúva negra chegam a ter apenas de 2,5 a 3 cm e os machos podem ser de 3 a 4 vezes menores
que esse tamanho. Vivem em teias nas vegetações rasteiras, arbustos, barrancos e jardins.
Muitos acreditam que a viúva-negra é a aranha mais peçonhenta do mundo, mas apesar de sua forte
peçonha, no Brasil existem dois gêneros mais perigosos, que são a aranha marrom e a armadeira,
sendo esta última a mais venenosa.
Geralmente não possuem comportamento agressivo, mas picam quando são atacadas ou se sentem
ameaçadas. Cerca de 75% das picadas em adultos injetam pouco veneno e causam apenas dor e
desconforto local. (Ex. Viúva negra, flamenguinha):
Marimbondo (Vespa)
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Quando o tempo é bastante chuvoso, elas quase não conseguem coletar alimento e quando o sol
aparece esses insetos aproveitam para suprir o que consumiram durante as chuvas.
Sintomas da picada
Aranha armadeira: Dor intensa no local da picada, salivação, náuseas, sudorese (suor excessivo) e
tremores;
Aranha Marrom: Dor da picada semelhante à queimadura de cigarro, edema local de difícil cicatrização
(inchaço provocado pelo acúmulo de líquidos) e necrose (morte parcial ou integral do tecido que cons-
titui a pele), mal-estar geral, náuseas, febre e urina de cor escura;
Lacraia: Dor intensa, inchaço e pequena ferida no local da picada, febre, calafrios, tremores e sudorese;
Lagarta de Fogo: forte dor e “queimação” local, inchaço e vermelhidão discretos. As do gênero Lonomia
podem causar hemorragias, sangramento na gengiva, aparecimento de sangue na urina e complica-
ções como insuficiência renal e necrose da pele;
Escorpião (Amarelo/Preto): Dor moderada a muito intensa no local da picada, sudorese, hipotermia
(redução da temperatura corporal), aumento da pressão sanguínea, náuseas, salivação, tremores, con-
vulsões, alterações cardíacas, insuficiência respiratória e vômitos;
Maribondos: dor intensa, inflamação, inchaço, mal-estar, ansiedade, sudorese (suor), coceira, náuseas,
tremores e vômitos, urticária, dificuldade na respiração, hipotensão arterial.
Primeiros socorros
Abaixo serão listadas as principais ações que deveram ser tomadas em casos de acidentes com ani-
mais peçonhentos.
Não fazer torniquete, impedindo a circulação do sangue: isso pode causar gangrena ou necrose local;
Não fazer aplicação de folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, sob o risco de infecção;
Manter a pessoa em repouso, evitando o seu movimento para que não favoreça a absorção do veneno;
Manter a região picada no mesmo nível do coração ou, se possível, abaixo dele;
Localizar a marca da picada e limpar o local com água e sabão ou soro fisiológico;
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Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam prender a circulação sanguínea, em caso de
inchaço do membro afetado;
Levar a pessoa imediatamente para o pronto-socorro mais próximo ou ligar para o serviço de emergên-
cia;
Tentar identificar que tipo de animal atacou a vítima, observando cor, tamanho e características dele;
Conclusão
Ficou concluído que muitos destes animais possuem hábito noturno e são predadores da natureza, e
que muitas das vezes, os acidentes acontecem porque o homem interveio no habitat natural desses
animais ou porque não teve a devida cautela e atenção ao se deparar com esses animais e saber lidar
com a situação.
Algumas dicas serão citadas, como forma de se evitar acidentes com estes animais e também os cui-
dados que devem ser verificados para que esses animais não apareçam no habitat do homem.
Não acumular entulho, lixo doméstico, ferro velho, telhas e tijolos, mantendo limpo quintais, jardins e
terrenos baldios;
Jamais introduzir a mão em frestas ou buracos no chão, como tocas de tatus e cupinzeiros;
Olhar por onde caminha atenciosamente e em locais onde se deseja apanhar pequenos objetos ou
animais;
Fazer a limpeza de locais com vasta folhagem, usando botas, luvas e calças compridas;
Os jardins devem ser limpos, a grama aparada e as plantas ornamentais e trepadeiras devem ser afas-
tadas das casas e podadas para que os galhos não toquem o chão;
Muros e calçamentos devem ser cuidados para que não apresentem frestas onde a umidade se acu-
mule e os animais possam se esconder;
Colocar telas nas janelas, vedar ralos de pia, tanque, chão e soleiras de portas com saquinhos de areia
ou frisos de borracha;
Não tentar diferenciar cobras venenosas das não venenosas. Somente um especialista pode verificar
a diferença entre as duas;
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Limpar constantemente ralos de banheiros, cozinhas, caixas de gordura e esgoto, mantendo fechados
quando não em uso;
Mudar periodicamente de lugar materiais de construção sem uso, lembrando de proteger as mãos com
luvas;
Importantíssimo preservar os predadores naturais dos escorpiões: corujas, macacos, sapos, galinhas
e gansos;
Acidentes com animais peçonhentos não são muito frequentes, mas ao se deparar com os mesmos,
mantenha a calma.
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