Trabalho CP
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Ciência Política
IV. O presente trabalho insere-se, portanto, num ambiente ainda eleitoral, com as
eleições legislativas de 10 de março ainda frescas na consciência popular. Terão as críticas
apresentadas ao nosso sistema fundamento? Por que é que o legislador optou por este
sistema e não por outro? Que outras opções são apresentadas?
1
VALENTE, Nélia Vilares, Por um melhor sistema eleitoral, [Relatório de Ciência Política, Mestrado em
Ciências Jurídico-Criminais, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa], 2005.p. 3 apud SARTORI,
Giovanni, “A influência dos sistemas eleitorais: leis defeituosas ou defeitos metodológicos, in CRUZ,
Guilherme Braga da (org.), Sistemas Eleitorais: o debate científico, Imprensa de Ciências Sociais, 1986,
onde a autora recorda a frase logo no início da sua dissertação, a nosso ver brilhantemente.
2
MORAIS, Carlos Blanco de, O Sistema Político no contexto da erosão da democracia representativa,
Coimbra, Almedina, 2023, p. 237 e 238.
3
GAUDÊNCIO, Carmen Vitória Branco, A Reforma do Sistema Eleitoral Açoriano: contornos e
consequências para a representação política, [Dissertação de mestrado, ISCTE- Instituto Universitário de
Lisboa], 2013, p. 5.
4
A economia do presente trabalho não permite desenvolver esta vertente. Para a análise da mesma, vide,
por exemplo, MORAIS, ob. cit, p. 241 e ss. e PASQUINO, Gianfranco, Curso de Ciência Política, Cascais,
Principia, 2002, p. 123 e ss.
5
NUNES, Filipe de Arede, “O sistema eleitoral português da III República: o método d’Hondt”, in POLIS:
Revista de Estudos Jurídico-Políticos, nº7 (II série) Janeiro/Junho 2023, p. 70.
6
Idem.
7
FREIRE, André e LOPES, Fernando Farelo, Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais, Oeiras, Celta
Editora, 2002, p. 93.
8
NUNES, Filipe de Arede, ob. cit., p. 73.
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mandatos às listas a que correspondem os termos estabelecidos conforme esta regra até
serem eleitos todos os mandatos a atribuir.
II. Esses círculos são 22: os 18 distritos, as 2 Regiões Autónomas e 2 círculos para
as comunidades portuguesas.12 O sistema, portanto, assenta na presença de 2 círculos
gigantes (Lisboa, 48, e Porto, 40), 3 círculos grandes (Braga, 19, Setúbal, 19, e Aveiro,
16), 5 médios (Coimbra, 9, Faro, 9, Leiria, 10, Santarém, 9, e Viseu, 8) e dez pequenos
(Açores, 5, Beja, 3, Bragança, 3, Castelo Branco, 4, Évora, 3, Guarda, 3, Madeira, 6,
Portalegre, 2, Viana do Castelo, 5, Vila Real, 5)13.
9
Para uma visão mais alongada sobre essas propostas, vide CRUZ, Manuel Braga da (org.) , Sistema
eleitoral português: debate político e parlamentar, Lisboa, Presidência do Conselho de Ministros, 1998.
10
MONTEIRO, José António e COSTA, Patrício, “A Reforma do Sistema Eleitoral Português”, in Eleições
– Revista de Assuntos Eleitorais, Nº11, Janeiro de 2007, p. 100 e 101.
11
Artigo 13.º/2 LEAR.
12
Artigo 12.º da LEAR.
13
Os números são de acordo com o Mapa Oficial n.º 1-A/2024, publicado no Diário da República n.º
11/2024, 1º Suplemento, Série I, de 16-1-2024.
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III. São, portanto, características do sistema eleitoral português: Monopólio
partidário das candidaturas (art.º 151.º da CRP); Proscrição de uma cláusula barreira
(152.º); Círculos plurinominais com possibilidade de círculos uninominais e nacional
(151.º); Sistema proporcional na distribuição de mandatos e na distribuição de Deputados
pelos círculos (149.º).
V. Focar-nos-emos neste último ponto. A nosso ver, é inaceitável que num sistema
proporcional um partido com 41% dos votos obtenha uma maioria absoluta no
Parlamento, como aconteceu em 2022. Muito menos o é que os eleitores em círculos mais
pequenos tenham de votar estrategicamente, num estilo de cláusula barreira informal.
Resolver este problema é apenas mais um passo na credibilização das nossas instituições
democráticas. Porém, entre alterações nas magnitudes dos círculos eleitorais, do sistema
e fórmula escolhida, dimensão da Assembleia, entre outras questões, por que caminho
optar?
14
FREIRE, André, “Reformas Eleitorais: Objectivos, Soluções, Efeitos Prováveis e Trade-off necessários”,
in Sistema eleitoral e qualidade da democracia - Debate sobre o estudo: Para uma melhoria da
representação política. A reforma do sistema eleitoral, Eleições, 12, nov. 2009, p. 41.
15
ALVES, Francisco Luís Freire Ribeiro, Reforma do sistema eleitoral português: Passado, presente e
várias medidas para o futuro, [Dissertação de mestrado, FDUL], 2003, p. 36 e ss.
16
Proposta de Lei n.º 940/XV/2ª, p. 2.
17
Mais de 673 mil votos foram “desperdiçados” nas eleições legislativas de 2024: foi um em cada nove”-
https://expresso.pt/politica/eleicoes/legislativas-2024/2024-03-11-Mais-de-673-mil-votos-foram-
desperdicados-nas-eleicoes-legislativas-de-2024-foi-um-em-cada-nove-44876102.
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II. Por questões essencialmente assentes no contingente de 2 deputados que a lei
impunha a cada ilha, o sistema apresentava não só uma grave desproporcionalidade bem
como um fenómeno de malapportionment18, onde o voto de certos eleitores valia mais
que de outros. Tais questões faziam o resultado eleitoral divergir dos mandatos
efetivamente auferidos pelas forças partidárias, não assegurava que o partido mais votado
obtinha o maior número de mandatos e desencorajava o voto em forças políticas de menor
dimensão, especialmente em ilhas que elegiam 2 ou 3 deputados.
III. Após um longo debate e vários estudos, como a proposta de um sistema misto
semelhante ao alemão19, a solução adotada foi inovadora no contexto do nosso país. O
sistema proporcional viria a ser mantido, porém, o mesmo passaria a conter dois
segmentos hierarquizados entre si. Das várias razões para a adoção desta solução,
“perhaps the most common of which is that it gets round the problem caused by one of
the most robust findings in electoral systems research, namely the smaller the average
district magnitude, the greater the disproportionality”20. O “círculo regional de
compensação” (doravante CRC) visava fazer exatamente isso: corrigir a
desproporcionalidade provinda de círculos pequenos aproveitando os votos
“desperdiçados”. Tal desígnio culminaria na Lei Orgânica n.º 5/2006 de 31 agosto, que
alterou o Decreto-Lei n.º 267/80 de 8 de agosto.
18
Para uma explicação deste conceito, bem como das restantes questões apontadas, vide GAUDÊNCIO,
ob. cit., p. 20.
19
A conclusão a que se chega em FREIRE, André e MORAIS, Carlos Blanco de e ARAÚJO, António de,
Entre a representação desigual e a derrota dos vencedores : estudo sobre a reforma do sistema eleitoral
dos Açores, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2004.
20
GALLAGER, Michael e MITCHELL, Paul, The Politics of Electoral Systems, New York, Oxford
University Press, 2005, p. 12
21
P. 3, 2.1.IV.
II. Acreditamos que a mesma é a melhor opção por várias ordens de razões: O
sistema maioritário, além de violar a Constituição26, distorce, a nosso ver, a democracia27;
Os sistemas mistos, além de serem uma mudança radical que traria confusão aos eleitores,
teria o risco de favorecer, nos seus círculos uninominais, como costuma ser proposto, um
“localismo” e “caciquismo” que iria denegrir ainda mais o espaço político, a nosso ver,
dominados pelos “populares” da terra; A organização do colégio eleitoral num só circulo
nacional, além de ter a oportunidade de pulverizar o sistema partidário, retiraria muita
22
GAUDÊNCIO, ob. cit. p. 34.
23
https://maisliberdade.pt/maisfactos/circulo-eleitoral-de-compensacao-nos-acores/ consultado em maio
de 2024.
24
GAUDÊNCIO, ob. cit. p. 29 e ss.
25
Sobre o sistema eleitoral dinamarquês, vide GALLAGER e MITTCHEL, ob. cit. p. 453 e ss.
26
Conforme o artigo 149.º/1 da CRP.
27
Crítica comum ao sistema e referida, por exemplo, em MORAIS, ob. cit. p. 262 e 263.
III. A proposta, ademais, não deve passar, a nosso ver, pelo aumento ou diminuição
dos Deputados já existentes no Parlamento, na medida em que, ao contrário do que dizem
certos partidos, Portugal não tem nem Deputados a mais. Estamos a meio da tabela em
termos de cidadãos por Deputado28. Reduzir ou aumentar o número de Deputados, a nosso
ver, não é uma prioridade, mas já o é a forma da sua eleição, num equilíbrio entre os
círculos distritais e o nacional.
28
MONTEIRO e COSTA, ob. cit. p. 103.
29
https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063484d364c793968636d356c6443397a
6158526c63793959566b786c5a79394562324e31625756756447397a5357357059326c6864476c3259533
8324f5755344e575a6d5969316d4f4467794c54526c597a45744f5445784f53316b4d6a517a5a5759774f54
45795a6d4d755a47396a65413d3d&fich=69e85ffb-f882-4ec1-9119-d243ef0912fc.docx&Inline=true
consultado a maio de 2024.
30
P. 1 da Proposta.
31
P. 5 e ss. da Proposta.
IV. É óbvio, mesmo para o mais néscio leitor, que o projeto em questão
beneficiaria partidos como o Iniciativa Liberal. No entanto, tal aparenta-se como uma
constante na reforma do sistema eleitoral, dos dois lados. Isto é, o partido do poder não
tem incentivo ou vontade para mudar o sistema e aumentar a representatividade, enquanto
que os partidos da oposição, nomeadamente os mais pequenos, lutam ferozmente por essa
reforma33-34. Porém, tais dinâmicas do poder não devem descurar o real objetivo: dar voz
ao Povo e aprofundar a democracia.
VI. Tais dúvidas, porém, poderiam ser mitigadas após um debate alargado do
projeto, que era o que era visado pela mesma e é o natural numa ideia deste campo. Porém,
o anúncio da dissolução da Assembleia da República no final de 2023, bem como a
oposição de vários grupos parlamentares ditaram o falhanço da iniciativa logo na votação
na generalidade35 com a oposição do PS, PSD e PCP.
32
Os artigos 15.º/3 e 17.º/2 do Decreto-Lei n.º 267/80, de 8 de agosto, que inspira a proposta nas suas
páginas 9 e 10.
33
GAUDÊNCIO, ob. cit. p. 23, por exemplo. Embora tenha sido o partido de governo a apresentar a
proposta nos Açores, a mesma veio como reação a uma situação onde o mesmo ficou a perder durante
muitos anos com o sistema eleitoral.
34
Talvez o maior exemplo será os Estados Unidos da América, onde a oposição ao Colégio Eleitoral varia
consoante quem ganhou ou perdeu a eleição.
35
Diário da Assembleia da República, XV Legislatura, II Sessão Legislativa, I série, n.º 30, de 16-12-2023,
p. 66-67.
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4.3. Críticas à solução proposta
I. Não obstante o mérito e a nossa concordância com o projeto, a mesma não ficou
isenta de críticas na AR. No parecer da comissão de direitos liberdades e garantias36, bem
como dos restantes pareceres pedidos37, algumas das nossas ressalvas foram expressas38.
Em primeiro lugar, expressou-se preocupação com os círculos onde se retirariam
Deputados, criando uma espécie de “cláusula-barreira” em círculos pequenos (embora já
exista), ou até criando o risco da criação de círculos uninominais que, embora permitidos
pela Constituição, devem ser, a nosso ver, evitados em nome da proporcionalidade (que
não foi equacionado nas simulações da Comissão mas que poderia acontecer). A reforma,
também, diminuiria a representação de círculos marcados por uma elevada
individualidade, como as Regiões Autónomas. A comissão também destaca, e bem, o
facto do círculo de compensação conter 17,4% dos parlamentares, enquanto que nos
Açores limita-se a 10%39.
II. Onde não seguimos a comissão é onde indica uma diminuição da proximidade
entre eleitos e eleitores, na medida em que ao permitir a autonomia das distritais permitiria
candidatos mais próximos do distrito, bem como originaria um voto mais convicto do
eleitor pela desnecessidade de um voto estratégico.
II. A nova legislatura deve ser vista como horizonte de esperança. São mais
frequentes os partidos que, conseguindo eleger em vários distritos, ou até ganhando em
36
https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063484d364c793968636d356c6443397a
6158526c63793959566b786c5a793944543030764d554e425130524d5279394562324e316257567564473
97a5357357059326c6864476c3259554e7662576c7a633246764c325a6b4d7a55355a474a6d4c5755315a5
451744e475130595330344e44466d4c5449794f4459344e574e6c4d6d49344e6935775a47593d&fich=fd3
59dbf-e5e4-4d4a-841f-228685ce2b86.pdf&Inline=true
37
Consultáveis em
https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=243359
38
P. 11 e 12 do parecer da comissão.
39
P. 12 do parecer da comissão.
III. Este novo ímpeto de reforma eleitoral, que se iniciou enquanto se pesquisava
para esta exposição, agora que o país tem tempo para deixar as propostas assentarem e
serem discutidas, deve ser encarado como uma chance prosseguir um trabalho conjunto
a nível nacional na reflexão acerca das questões mais preponderantes do sistema eleitoral.
5. Conclusão
I. Pelo exposto no presente trabalho, esperamos ter tornado mais claro a natureza
do sistema eleitoral português, não só na sua origem, que explica as opções fundamentais
tomadas aquando da sua instituição, mas no seu funcionamento e inserção nas
classificações comumente feitas dos mesmos. Desta forma, é um sistema proporcional
em lista fechada assente na aplicação do método d’Hondt em círculos plurinominais.
II. Por conseguinte, o sistema eleitoral português, não obstante a sua natureza
proporcional, tem dado ao país as devidas condições de governabilidade que se deve,
pensamos, ao comportamento do eleitorado, que durante muitos anos, de forma mais ou
menos consistente, concentrou o seu voto nos dois maiores partidos. Tal contraria, de
certa forma, e pelo menos até agora, as leis de Duverger44, onde o mesmo sistema deveria
propiciar a dispersão das escolhas.
40
Vide https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=263513
41
Vide https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=263540
42
Vide https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=263499
43
Vide https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=263636
44
DUVERGER, Maurice, Les Partis Politiques, Paris, Librairie Armand Colin, 1951, p. 269.
IV. A nosso ver, tal problema era especialmente preocupantel na Região Autónoma
dos Açores no início do século XXI, de tal forma que despertou um ímpeto de reforma do
sistema eleitoral na eleição da Assembleia Legislativa Regional. A solução encontrada
passou por criar um círculo de compensação com âmbito regional, distribuindo os votos
de forma a que os votos “desperdiçados” consigam eleger deputados. Os resultados dessa
reforma têm sido claros e, a nosso ver, positivos.
VI. O Projeto de Lei n.º 940/XV/2ª é um bom exemplo da solução proposta, pelo
que merece um debate mais alargado, bem como uma nova iniciativa que aborde as
dúvidas levantadas ao mesmo, que aparentam estar a surgir.
VIII. Esperamos, e assim parece, que a nova legislatura traga novo fôlego a esta
tão necessária reforma, contribuindo para o melhoramento da representação política.
45
Vide, supra, nota 14
COTTERET, Jean-Marie e EMERI, Claude, Les systems électoraux, Paris, PUF, 1973.
DIAMOND, Larry, PLATTNER, Marc F., Electoral Systems and Democracy, Baltimore,
The Johns Hopkins University Press, 2006.
DUVERGER, Maurice, Les Partis Politiques, Paris, Librairie Armand Colin, 1951.
GALLAGER, Michael, MITCHELL, Paul, The Politics of Electoral Systems, New York,
Oxford University Press, 2005.
TAVARES, José A et alli (org.), A Constituição Revista, Fundação Francisco Manuel dos
Santos, Lisboa, 2011. Disponível em https://pedro-magalhaes.org/PDFs/c05527e4-9fb8-
4fe1-97b1-0264e172fe15.pdf (Consultado em maio de 2024).
Webgrafia
https://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063484d364c793968636
d356c6443397a6158526c63793959566b786c5a793944543030764d554e425130524d52
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841f-228685ce2b86.pdf&Inline=true (consultado em maio de 2024).
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https://maisliberdade.pt/maisfactos/circulo-eleitoral-de-compensacao-nos-acores/
(consultado em maio de 2024).
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=243359 (consultado em maio de 2024).
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=263513 (consultado em maio de 2024).
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IPU data base: https://data.ipu.org/parliament/PT/PT-LC01/election/PT-LC01-
E20240310/ (consultado em maio de 2024).
Legislação
Decreto de Aprovação da Constituição, de 10 de abril com a redação dada pela Lei
Constitucional n.º 1/2005. (Constituição da República Portuguesa).
Decreto-Lei n.º 267/80 de 8 de agosto com a redação dada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2020
(Lei Eleitoral para a Assembleia Regional dos Açores).
Lei n.º 14/79, de 16 de maio , na redação dada pela Lei Orgânica n.º 4/2020 (Lei Eleitoral
da Assembleia da República.