Contrarrazões Ao RI - Banco - Negativação Indevida - DM
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OAB/AL 19.126
CONTRARRAZÕES DE RECURSO INOMINADO
PROCESSO Nº 0700274-09.2023.8.02.0349
Colenda Turma
Nobres Julgadores
1. DA TEMPESTIVIDADE
2. DOS FATOS
I. DA RELAÇÃO DE CONSUMO
(...)
(...)
IX -(...);
Por estes motivos o valor da indenização não pode ser tão ínfimo, ao
ponto que não seja capaz de diminuir o sofrimento do ofendido, nem sirva de
intimidação para o Banco Réu.
Considerado ainda que, embora não haja preço que restaure as lesões
causadas de quem sofre a ofensa, a ausência de previsão legal quanto aos critérios da
quantificação da indenização leva o julgador a adotar o princípio da razoabilidade. O
valor deve ser arbitrado de forma que repare o dano, e impeça que o ofensor permaneça
ileso.
Segundo Yussef Said Cahali, dano moral é “tudo aquilo que molesta
gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à
sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está integrado” (“Dano
Moral”, 2ª ed., Revista dos Tribunais, 1998, p. 20). Ou seja, o dano moral, para ser
configurado, deve ocasionar lesão na esfera personalíssima do titular, violando sua
intimidade, vida privada, honra e imagem - bens jurídicos tutelados constitucionalmente
e cuja violação implica indenização compensatória ao ofendido (art. 5º, incisos V e X,
CF).
5. DOS PEDIDOS