TEXTO DE APOIO FOTOSSINTESE 2021
TEXTO DE APOIO FOTOSSINTESE 2021
TEXTO DE APOIO FOTOSSINTESE 2021
Rede hidrográfica
A água existente no solo abrange, água capilar, água higroscópica, água gravitacional, água freática. Quanto maior
forem as partículas de um solo maiores são os espaços entre elas (poros) e, consequentemente, mais facilmente passa
a água. Este fenómeno denomina-se porosidade A riqueza mineral do solo é melhorada pelos fertilizantes que podem
ser correctivos ou adubos. adubo pode ser obtido a partir de detritos orgânicos (restos de plantas, cadáveres de
animais e seus excrementos) a que se dá o nome de estrume.
Decomposição do solo
Macronutrientes são elementos minerais que as plantas absorvem em maior quantidade, tais como N, P, K, Ca, Mg,
S, Na, Cl e Si.
Micronutrientes- Elementos minerais que a planta consome em menor quantidade e manifestam toxicidade quando
existem em excesso no solo. Consideram-se micronutrientes Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo e Al.
Quantidade de Animais
Os animais contribuem para arejar o solo e, também, para facilitar a circulação de água que é fundamental, sobretudo,
para as plantas. Os fungos e as bactérias transformam a matéria morta em húmus.
Função dos plastídios: Cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
Estrutura dos cloroplastos
Os plastídeos são organelos limitados por membrana e que se encontram apenas em organismos fotossintéticos. Os
plastídeos podem ser de três tipos: Leucoplastos, cromoplastos e Cloroplastos.
Os cloroplastos são plastídeos geralmente discoidais, de cor verde devido à presença de clorofila que têm a função
de realizar a fotossíntese.
Estrutura do cloroplasto (IMAGEM)
Fotossíntese é o processo através do qual as plantas produzem energia química a partir de energia luminosa. A
energia luminosa é captada por estruturas especiais denominadas pigmentos fotossintéticos.
Existe vários tipos de pigmentos fotossintéticos: clorofilas (clorofila a, b), carotenóides, ficobilina, entre outros.
O espectro de acção representa as variações da intensidade fotossintética em função do comprimento de onda.
O espectro de absorção traduz a capacidade de absorção de uma radiação por um pigmento em função do
comprimento de onda.
Em linhas gerais, os eventos principais da fotossíntese são a absorção da energia da luz pela clorofila; a redução de
uma receptor de electrões chamado NADP, que passa a NADPH2; a formação de ATP e a síntese de glicose.
NB. A fase escura da fotossíntese não precisa ocorrer no escuro. O que o nome quer indicar é que ela ocorre
mesmo na ausência de luz – ela só precisa de ATP e NADH2 para ocorrer.
A Etapa Fotoquímica da Fotossíntese
Também é chamada "fase luminosa" da fotossíntese, uma vez que a sua ocorrência é totalmente dependente da luz.
Como se trata de uma etapa que conta com a participação das moléculas de clorofila, acontece no interior dos
tilacóides, em cujas faces internas de suas membranas as moléculas desse pigmento fotossintetizante estão
"ancoradas".
Nessa etapa, a clorofila, ao ser iluminada, perde elétrons, o que origina "vazios" na molécula. O destino dos elétrons
perdidos e a reocupação desses vazios podem obedecer a 2 mecanismos distintos, chamados fotofosforilação
cíclica e fotofosforilação acíclica.
A - fotofosforilação cíclica
No chamado fotossistema I, predomina a clorofila a. Essa, ao ser iluminada, perde um par de elétrons excitados (ricos
em energia). Estabelece-se, na molécula da clorofila, um "vazio" de elétrons. O par de elétrons é recolhido por uma
série de citocromos, substâncias que aceitam elétrons adicionais, tornando-se instáveis e transferindo esses electrões
para outras moléculas. À medida que passam pela cadeia de citocromos, os elétrons vão gradativamente perdendo
energia, que é empregada na fosforilação (produção de ATP pela união de mais um grupo de fosfato a uma molécula
de ADP). Como essa fosforilação é possível graças à energia luminosa, captada pelos elétrons da clorofila, é chamada
fotofosforilação.
Após a passagem pela cadeia de citocromos, os elétrons retornam à molécula da clorofila, ocupando o "vazio" que
haviam deixado. Como os elétrons retornam para a clorofila, o processo é cíclico.
B – fotofosforilação acíclica
Esse mecanismo emprega dois sistemas fotossintetizante: o fotossistema I e o fotossistema II. No fotossistema I,
predomina a clorofila a, enquanto no fotossistema II, predomina a clorofila b.
A clorofila a, iluminada, perde um par de elétrons activados, recolhidos por um aceptor especial, a ferridoxina. Ao
mesmo tempo, a clorofila b, excitada pela luz, perde um par de elétrons que, depois de atravessarem uma cadeia de
citocromos, ocupa o "vazio" deixado na molécula da clorofila a. Durante a passagem desses elétrons pela cadeia de
citocromos, há liberação de energia e produção de ATP (fosforilação). Como o "vazio de elétrons" da clorofila a não é
preenchido pelos mesmos elétrons que saíram dessa molécula, o mecanismo é chamado fotofosforilação acíclica.
No interior dos cloroplastos, a água é decomposta na presença da luz. Essa reacção é a fotólise da água. (ou reacção
de Hill).
Dos produtos da fotólise da água, os elétrons vão ocupar os "vazios" deixados pela perda de elétrons pela
clorofila b. Os protões H+, juntamente com os elétrons perdidos pela clorofila a, irão transformar o NADP
(nicotinamida-adenina-dinucleotídeo fosfato) em NADPH. Ao mesmo tempo, oxigénio é liberado. Esse é um aspecto
importante da fotossíntese: todo o oxigénio gerado no processo provém da fotólise da água.
Os seres fotossintetizantes utilizam a água como fonte de átomos de hidrogénio para a redução do NADP. Esses
átomos de hidrogénio são posteriormente empregados na redução do CO 2 até carboidrato. A equação geral do
processo é a seguinte:
O valor n corresponde, geralmente, a seis, o que leva à formação de glicose (C 6H12O6). Entretanto, como todo
oxigénio liberado vem da água, a equação deve ser corrigida para:
Dessa forma, pode-se explicar a origem de uma quantidade 2n de átomos de oxigénio a partir de uma quantidade
de 2n moléculas de água (H2O).
Note: porém, que para o ciclo ter sentido lógico, é preciso admitir a reacção de seis moléculas de CO 2 com seis
moléculas de ribulose difosfato, resultando em uma molécula de glicose e a regeneração de outras seis moléculas de
ribulose difosfato.
A redução do CO2 é feita a partir do fornecimento de hidrogénios pelo NADH 2 e a energia é fornecida pelo ATP.
Lembre-se que essas duas substâncias foram produzidas na fase clara.
O esquema apresentado é uma simplificação do ciclo de Calvin: na verdade, as reacções desse ciclo se parecem
com as que ocorrem na glicólise, só que em sentido inverso.
É correcto admitir, também, que o ciclo origina unidades do tipo CH 2O, que poderão ser canalizadas para a síntese de
glicose, sacarose, amido e, inclusive, aminoácidos, ácidos graxos e glicerol.
Factores extrínsecos
A concentração de CO2
O CO2 (gás carbónico ou dióxido de carbono) é o
substrato empregado na etapa química como fonte
do carbono que é incorporado em moléculas
orgânicas. As plantas contam, naturalmente, com
duas fontes principais de CO2: o gás proveniente da
atmosfera, que penetra nas folhas através de
pequenas aberturas chamadas estômatos, e o gás
liberado na respiração celular.
Sem o CO2, a intensidade da fotossíntese é nula.
Aumentando-se a concentração de CO2 a intensidade
do processo também se eleva. Entretanto, essa
elevação não é constante e ilimitada. Quando todo o
sistema enzimático envolvido na captação do
carbono estiver saturado, novos aumentos na
concentração de CO2 não serão acompanhados por
elevação na taxa fotossintética.
A Temperatura
Na etapa química, todas as reacções são catalisadas
por enzimas, e essas têm a sua actividade
influenciada pela temperatura.
De modo geral, a elevação de 10 °C na temperatura
duplica a velocidade das reacções químicas.
O comprimento de onda
A assimilação da luz pelas clorofilas a e b,
principalmente, e secundariamente pelos pigmentos
acessórios, como os carotenóides, determina
o espectro de acção da fotossíntese.