Desenho de Construção Civil - Aula 1

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DESENHO DE

CONSTRUÇÃO CIVIL
Professor Renê Dias dos Santos

Desenho Arquitetônico
Carga Horária 60h
2016
FORMAÇÃO ACADÊMICA
• CPM – Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros
• Colégio 2 de Julho
• ETFBA – CEFET – IFBA - Escola Técnica Federal da Bahia:
Técnico em Edificações
• UNEB – Universidade do Estado da Bahia: Licenciatura em
Construção Civil
• FAUVR – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Volta
Redonda (RJ)
• EEEM-BA- Escola de Engenharia de Agrimensura: Pós-
Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
AEROPORTO
INTERNACIONAL DE FOZ DO
IGUAÇU/CATARATAS 2010
AEROPORTO INTERNACIONAL
MARECHAL RONDON-CUIABÁ
2012
GRUAIRPORT AEROPORTO
INTERNACIONAL SÃO
PAULO 2013-2014
GRUAIRPORT AEROPORTO
INTERNACIONAL SÃO
PAULO 2013-2014
GRUAIRPORT AEROPORTO
INTERNACIONAL SÃO
PAULO 2013-2014
LINHA DO TEMPO JUDAICO CRISTÃ

TEMPLO DE FAROL DE
PINTURAS RUPESTRES
SALOMÃO ALEXEXANDRIA 280
SERRA DA CAPIVARA – PIAUÍ
1005 A.C. A.C.
ESCRITA NASCIMENTODE JESUS
PRÉ
HISTÓRI IDADE ANTIGA
A
3100 A.C.
ANO
0

PIRÂMIDES PARTENON
2500 A.C. 432 A.C.
LINHA DO TEMPO JUDAICO CRISTÃ

MUSEU DO
QUEDA NOTRE DAME MONALISA ABAPORU AMANHÃ
DE 1345 D.C. 1517 D.C.
2015 D.C.
ROMA 1928 D.C. BRASÍLIA
QUEDA DE
CONSTANTINO IDADE
IDADE MÉDIA IDADE MODERNA 1960
CONTEMPORÂNEA
D.C.
476 D.C. 1453 D.C. 1789 D.C.

MESQUITA O GRITO PERSISTÊNCIA


CÓRDOBA SÃO SALVADOR
EDVARD MUNCH DA
ESPANHA 987 D.C. 1549 D.C.
1893 D.C. MEMÓRIA S.
DALI
POR QUE O HOMEM PRECISA EXPRESSAR-SE PELO
DESENHO?

DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO


A ARTE DE DESENHAR

• Desde a origem o homem se expressa através de


grafismos e desenhos;

• Os desenhos podem ser artísticos ou técnicos;

• Entre os desenhos artísticos podemos encontrar


diversos matérias e forma de expressão plástica ou
não.
DE QUANTAS MANEIRAS O SER HUMANO PODE EXPRESSAR-
SE PELO DESENHO?

TIPOS DE EXPRESSÃO
ARTÍSTICA OU DESENHOS
Pintura Rupestre
Pintura em cerâmica
Xilogravura
Pontilhismo
Tatuagem
Esboço
Óleo sobre tela
• Entre os desenhos técnicos podemos encontrar:
MAPAS
Engenharia Topográfica – Levantamento Planialtimétrico
Engenharia – Desenho Mecânico
Engenharia – Desenho de Fundações
Engenharia – Desenho Instalações Elétricas
Engenharia – Instalações Hidrossanitárias
Desenho industrial – Desenho de Produto
Arquitetura – Croqui
Arquitetura – Planta
Arquitetura – Planta Baixa
SERÁ QUE PRECISA-SE DE UMA SISTEMATIZAÇÃO PARA
DESENHAR?
HISTÓRIA DO DESENHO
DESENHO COMO FORMA
DE EXPRESSÃO
• O desenho começou a ser usado como meio
preferencial de representação do projeto
arquitetônico a partir do Renascimento, quando as
representações técnicas foram iniciadas nos
trabalhos de Brunelleschi e Leonardo Da Vinci.

• Apesar disso, ainda não havia conhecimentos


sistematizados na área, o que tornava o desenho
mais livre e sem nenhuma normatização.
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
• Um dos grandes avanços em desenho técnico
se deu com a Geometria Descritiva de Gaspar
Monge (1746-1818), que apresentou um método de
representação das superfícies tridimensionais dos
objetos sobre a superfície bidimensional do papel. A
geometria mongeana embasa a técnica do desenho
até hoje. Apesar disso, ainda não havia
conhecimentos sistematizados na área, o que tornava
o desenho mais livre e sem nenhuma normatização.
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
• Com a Revolução Industrial, os projetos das
máquinas passaram a necessitar de maior rigor e os
diversos projetistas necessitaram de um meio
comum para se comunicar.
• Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as
primeiras normas técnicas de representação gráfica
de projetos.
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
• O Desenho Arquitetônico é uma especialização do
desenho técnico normatizado voltada para a
execução e representação de projetos de arquitetura.
• O desenho de Arquitetura, portanto, manifesta-se
como um código para uma linguagem, estabelecida
entre o desenhista e o leitor do projeto.
• O projeto arquitetônico é um documento. Serve de
prova no caso de dúvidas do projeto.
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
• As normas para desenhos de arquitetura tem a
função de estabelecer regras e conceitos únicos de
representação gráfica, assim como uma simbologia
específica e pré-determinada, possibilitando ao
desenho técnico atingir o objetivo de representar o
que se quer tornar real.
• A normatização dos desenhos de arquitetura serve
para universalização dos projetos.
DESENHO COMO FORMA DE
EXPRESSÃO
• A representação gráfica do desenho em si
corresponde a uma norma internacional (sob a
supervisão da ISO – International Organization for
Standardization).
• Porém, geralmente cada país costuma ter suas
próprias normas, adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
COMO PADRONIZAR A FORMA DE DESENHAR?

NORMAS, REGULAMENTAÇÕES OU
PADRÕES MODERNOS PARA DESENHAR
ABNT - (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS)
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ABNT

• A ABNT é uma instituição de utilidade pública,


privada e sem fins lucrativos, fundada em 1940 com
sedes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte e Porto Alegre;
• Os textos de normas são adotados pelos órgãos
governamentais (federais, estaduais e municipais) e
pelas firmas. Compõem-se de Normas(NB),
Terminologia(TB), Simbologia (SB),
Especificações(EB), Método de Ensaio e
Padronização (PB);
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ABNT
• A ABNT é a representante oficial no Brasil das
seguintes entidades internacionais ISO(International
Organization for Standardization), IEC (International
Eletrotechnical Commission); e das entidades de
normalização regional: COPANT (Comissão
Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN
(Associação Mercosul de Normalização);
• Para a normatização brasileira de desenho de
Arquitetura a principal norma é a NBR 6492/94;
• As normas são as documentações de consulta que todo
profissional deve compreender e fazer uso específico
em sua área de atuação. Há NRs também.
QUAIS MATERIAIS UTILIZA-SE PARA DESENHAR?
INSTRUMENTAL PARA
DESENHO TÉCNICO E DE
ARQUITETURA
INSTRUMENTAL DE DESENHO
TÉCNICO
• “Embora a mão e a mente controlem o desenho
acabado, materiais e equipamentos de qualidade
tornam o ato de desenhar agradável, facilitando a
longo prazo a obtenção de um trabalho de qualidade.
“CHING, Francis D. K.
CROQUIS DE CHING, FRANCIS D. K.
CROQUIS DE CHING, FRANCIS D. K.
LÁPIS

• O lápis comum de madeira e grafite também pode


ser usado para desenho.
• O lápis dever ser apontado, afiado com uma lixa
pequena e, em seguida, ser limpo com algodão, pano
ou papel.
• De maneira geral, costuma se classificar o lápis
através de letras, números, ou ambos, de acordo com
o grau de dureza do grafite (também chamado de
“mina”).
LÁPIS – DUREZA DA
GRAFITE
• A dureza de um grafite para desenho depende dos
seguintes fatores:
• O grau do grafite, que varia de 9H (extremamente
duro) a 9B (extremamente macio), ou Nº 1 (macio) a
Nº 3 (duro), conforme classificação.
• Tipo e acabamento do papel (grau de aspereza):
quanto mais áspero um papel, mais duro deve ser o
grafite.
GRADUAÇÃO DA DUREZA DA
GRAFITE
• A classificação mais comum é H (hard) para o lápis
duro e B (bold) para lápis macio. Esta classificação
precedida de números dará a gradação que vai de 9B
(muito macio) a 9H (muito duro), sendo HB a
gradação intermediária.
• Atualmente é mais prático o uso de lapiseira.
Recomenda-se a de 0,5mm e a de 0,9mm, com
grafite HB. Contudo existem lapiseiras graduadas
como 0,3mm e 0,7mm. Melhor qualidade e custo
benefício: PENTEL.
LÁPIS – USOS E
APLICAÇÕES
• A superfície de desenho: quanto mais dura a
superfície, mais macio parece o grafite.
• Umidade: condições de alta umidade tendem a
aumentar a dureza aparente do grafite.
• Nº 1 – macio, geralmente usado para esboçar e para
destacar traços que devem sobressair;
• Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e
para a escrita em geral;
• Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico.
LÁPIS, LIXAS E ESTILETE
TIPOS DE LAPISEIRA

• Estão disponíveis lapiseiras que utilizam minas de


0,3 mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm, principalmente
• O ideal é que a lapiseira tenha uma pontaleta de aço,
com a função de proteger o grafite da quebra quando
pressionado ao esquadro no momento da graficação.
LAPISEIRAS, MINAS DE GRAFITE

• Lapiseira Mecânica
• Utiliza uma mina de grafite, que não necessita ser
apontada. Ela é utilizada para o traçado de linhas
nítidas e finas se girada suficientemente durante o
traçado.
• Para linhas relativamente espessas e fortes,
recomenda-se utilizar uma série de linhas, ou uma
lapiseira com minas de grafite mais espessas.
LAPISEIRAS E
MINAS
CUIDADOS COM BORRACHAS E
ESQUADROS

• Sempre se deve utilizar borracha macia, compatível


com o trabalho para evitar danificar a superfície do
desenho.
• Evitar o uso de borrachas para tinta, que geralmente
são mais abrasivas para a superfície de desenho.
• Jogo de Esquadros quando são de dimensões
compatíveis, utilizados para o traçado de linhas
verticais, horizontais e inclinadas, sendo muito
utilizado em combinação com a régua paralela.
BORRACHAS
ESQUADROS
ESQUADROS / SISTEMAS
PROJETIVOS
PAPEL
MANTEIGA
PAPEL
VEGETAL
TINTAS
NANKIM
COMPASSO, ESCALÍMETRO,
NORMÓGRAFO (VULGO ARANHA)
RÉGUA PARA NORMÓGRAFO - CL
PRANCHETAS
RÉGUA T E RÉGUA PARALELA
CURVA FRANCESA E GABARITOS
GABARITO
S
PORTA PROJETOS, PANTÓGRAFO,
TECNÍGRAFO E PAQUÍMETRO
PLANEJAMENTOS E CUIDADOS AO
SE DESENHAR
É NECESSÁRIO PLANEJAMENTO E PRECAUÇÕES AO SE
DESENHAR?
AFERIÇÃO DOS
ESQUADROS
• Não usar o esquadro como guia para corte.
• Não usar o esquadro com marcadores coloridos.
• Manter os esquadros limpos com uma solução
diluída de sabão neutro e água (não utilizar álcool na
limpeza, que deixa o esquadro esbranquiçado).
• Compasso é o instrumento que serve para traçar
circunferências de quaisquer raios ou arcos de
circunferência. Deve oferecer um ajuste perfeito,
não permitindo folgas.
GABARITOS
• Gabaritos são chapas em plástico ou acrílico, com
elementos diversos vazados, que possibilitam a
reprodução destes nos desenhos.
• O gabarito de círculos é útil para o traçado de
pequenos círculos de raios pré-disponíveis.
• Outros gabaritos úteis: equipamentos
sanitários/hidráulicos, formas geométricas e
mobiliário.
.
ESCALAS
GRÁFICAS
• Instrumento destinado à marcação de medidas, na
escala do desenho.
• Pode ser encontrado com duas gradações de escalas,
mas a mais utilizada e recomendável em Arquitetura
é o que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75,
1:100 e 1:125.
• Cuidado: o TRIPLODECÍMETRO ou
ESCALÍMETRO não deve ser utilizado para o
traçado de linhas.
PRANCHET
AS
• Pranchetas são geralmente de madeira, em formato
retangular, onde se fixam os papéis para os
desenhos.
• É importante que a prancheta bem como o banco
possibilitem ao aluno uma correta postura
ergonômica.
• A iluminação adequada também é importante para
um bom trabalho.
RÉGUA
PARALELA
• Régua paralela é o instrumento destinado ao traçado
de linhas horizontais paralelas entre si no sentido do
comprimento da prancheta, e a servir de base para o
apoio dos esquadros para traçar linhas verticais ou
com determinadas inclinações.
• O comprimento da régua paralela deve ser um pouco
menor do que o da prancheta.
• A régua paralela, de certo modo, substituiu a régua
“T”, que era utilizada com a mesma função.
MENSAGEM

“A EDUCAÇÃO TEM RAÍZES


AMARGAS MAS OS SEUS FRUTOS
SÃO DOCES”. Aristóteles
AGRADECIMENTOS
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA. É MEU INTENTO E DA
INSTITUIÇÃO PROMOVER UM CURSO COM QUALIDADE
ADEQUADO ÀS NECESSIDADES DE VOCÊS, MAS CONSOANTE ÀS
60 HORAS PRESCRITAS. LOGO, SUA FREQUÊNCIA, ESMERO,
ATENÇÃO, PONTUALIDADE NA ENTREGA DAS ATIVIDADES BEM
COMO INTERESSE PESSOAL EM EFETUAR PESQUISAS
EXTRACLASSE FAVORECERÁ AO SEU MELHOR APRENDIZADO.
LEMBRE-SE QUE O PROFESOR É UM MEDIADOR DO
CONHECIMENTO, O MAIOR ESFORÇO ADVÉM DO SEU SINCERO
INTERESSE EM APRENDER E APREENDER, SABERES ALÉM DE
QUE TAIS COISAS ESTÃO ATRELADAS À SUA VIDA
PROFISSIONAL, SUA MANUTENÇÃO E PERMANÊNCIA NO
MERCADO DE TRABALHO.
MUITO OBRIGADO!

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