Aula 9 - Boas Práticas - Parte II
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ATENÇÃO!!!!
MINISTÉRIO DA SAÚDE POTÁVEL
A água utilizada no preparo
CONSUMO HUMANO de alimentos, incluindo sucos,
vitaminas e gelo é uma
matéria prima. Portanto, use
somente água potável!
Abastecimento de Água
COR
Em condições normais a água apresenta-se sem coloração (aspecto cristalino) ou levemente
azulada. Quando a cor está presente, é sinal que nela há substâncias de natureza orgânica e/ou
minerais.
Exemplos
Húmus – poderá propiciar coloração escura da água decorrente da decomposição de
matérias orgânicas nos leitos de rios, poços e nascentes. Apresenta cor Amarela
Íons férricos (sais de ferro dissolvidos na água) – colorem a água em uma tonalidade
vermelho/alaranjada.
Presença de cobre ou de seus compostos – pode transmitir coloração azulada.
Água com substâncias ocasionará problemas como manchas e/ou corrosão de equipamentos e
utesílios, incrustações minerais e/ou camadas de barrentas de óxido de ferro em tubulações.
O valor máximo permitido (VMP) para a cor aparente da água potável é de 15 uH (unidade
Hazen– PtCo/L) – Portaria nº 1.469, de 29 de dezembro de 2000 (Brasil, 2001)
Abastecimento de Água
Características físicas da água
TURBIDEZ
A turbidez indica os materiais (partículas) suspensos na água.
Exemplo:
Lama, areia, plâncton: na indústria de alimento, o teor permitido não pode ser
superior a 5mg/L ou UT (unidade de Turbidez)
ODOR E SABOR
A água deve ser insípida e inodora – sem sabor e sem cheiro.
Quando ocorre sabor e odor podem ser resultantes da combinação de elementos em suspensão
na água oriundos da liberação de compostos obtidos pela ação da decomposição de substâncias
orgânicas pelas bactérias, vírus, protozoários e vermes, tais como: metano, dióxido de carbono,
materiais orgânicos, etc.
Abastecimento de Água
Características químicas da água
DUREZA AS ÁGUA
Está relacionada com a presença elementos químicos (ínos de minerais) em teores acima do padrão.
Ínos de cálcio e magnésio (principalmente) podem interferir na qualidade da água empregada na
indústria alimentícia, quando em níveis acima dos padrões (> 120mg/L), caracteriza a água como
água dura.
ACIDEZ, PH E ALCALINIDADE
A acidez da água está relacionada com teores de CO2 (dióxido de carbono) livres na água, ácidos
minerais e orgânicos e sais de ácidos fortes.
O pH ideal da água tida com pura (isenta de sais) encontra-se próximo a 7, ou seja, neutro.
pH baixo (acidez) indesejável devido aos problemas gerados aos equipamentos pela corrosão e pela
interferência desta ao neutralizar a efi cácia de alguns detergentes (neutros e alcalinos) e ou
sanitizantes na ação de higienização.
A alcalinidade da água é representa por teores de carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos dissolvidos
nela - CaOH, Mg(OH), Fe(OH), Mn(OH).
A alcalinidade elevada (água dura) prejudica sistema de aquecimento da fábrica, ou seja, danifica
equipamentos, tubulações e interage com detergentes e ou sanitizantes reduzindo sua eficácia.
O pH da água pode ser corrigido na insdústria alimentícia usando cal hidratada e hidróxido de sódio
Abastecimento de Água
Características microbiológicas da água
As condições microbiológicas da água deve ser monitorada pela realização de análise laboratorial
(microbiológica) através da contagem de bactérias e número de coliformes totais e
termotolerantes.
Positivo da coliformes
Contaminação pós-processamento
totais
Monitorar as águas oriundas de: poços, reservatórios, rios, lagoas, fontes, rede
municipal de abastecimento de água, através de análises físico-química e
microbiológica no mínimo duas vezes ao ano. (RDC 216 – 15 de setembro de
2004 ANVISA)
A água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) deve apresentar ausência em
100 ml de Escherichia coli ou coliformes termotolerantes em 95% da amostras analisadas
(Portaria no 1469 de 29 de dezembro de 2000)
Recomenda-se manter diariamente a água utilizada na indústria tratada com cloro residual
livre com teores variando entre 0,6 ppm e 1,0 ppm, com tempo mínimo de atuação dessa
cloração na água por 20 min antes de ser utilizada.
Abastecimento de Água
Água para produção de gelo e vapor
Os resíduos de alimentos são classificados como GRUPO D no Plano Nacional de Resíduos Sólidos
( Lei 12.305/10)
Ventilação com
tela de proteção
Manejo de Resíduos
FIQUE ATENTO!
O trajeto de remoção do lixo deve ser por local diferente de onde entram os
alimentos, para que ambos não entrem em contato, evitando contaminação
cruzada. Na impossibilidade, utilize horários diferentes!
O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado de acordo com a
legislação específica.
• Diarréias
Devem ser afastados da atividade de
• Infecções pulmonares
FUNCINÁRIOS preparação de alimentos enquanto
• Faringites
persistirem essas condições de saúde.
• Doenças contagiosas
• Cortes
MANIPULADORES • Lesões Não devem manipular matérias primas
• Queimaduras ou alimentos prontos
Cuidados com o Manipulador: Higiene pessoal
Gorro ou touca
Máscara
Uniforme (camisa ou
guarda-pó com calça de cor
clara. De tecido confortável
Devem ser afixados cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem e
antisepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive
nas instalações sanitárias e lavatórios.
Cuidados com o Manipulador: Higiene pessoal
Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro
acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba
Mesmo os carecas
devem usar toucas
Cuidados com o Manipulador: Higiene pessoal
As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser
retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem.
CUIDADOS COM O MANIPULADOR: TREINAMENTO
Saúde
Qualidade dos alimentos
Preparações agradáveis
Higiene
Satisfação do cliente
Orientações para Visitantes
Os visitantes devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os
manipuladores.
VISITANTE
MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E
EMBALAGENS
MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação e seleção dos
fornecedores de matérias primas, ingredientes e embalagens.
Melhor custo
benefício Idéias Inovadoras
Capacidade de Fornecedor
fornecimento qualificado
Critérios de Inspeção:
Ausência de manchas, podridão e dor estranho ao produto;
Temperatura de transporte e conservação de produtos;
Ausência de embalagens deterioradas;
Rótulos íntegros;
Observar condições do entregador;
Observar condições do transporte;
Informações de procedência
Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos
de validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor.
Devem ser armazenados em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra
contaminantes. Devem estar adequadamente acondicionados e identificados, sendo que sua
utilização deve respeitar o prazo de validade.
Os alimentos devem ser colocados nas prateleiras de forma organizada, separados por grupos,
respeitando o empilhamento máximo recomendado pelo fabricante;
Os alimentos devem estar dispostos distantes do piso, sobre estrados (com acabamento liso,
mantidos em bom estado de conservação e limpeza);
As prateleiras devem ser de material liso, resistente e de fácillimpeza.
Substituir as caixas de madeira por caixas de material plástico porque são fáceis de lavar e isto
evita a entrada de sujeira e insetos no estabelecimento;
As prateleiras, geladeiras e congeladores devem estar em perfeitas condições de higiene e
funcionamento
MATÉRIAS PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
Armazenamento de matérias primas perecíveis