Primeiro Bloco Introdução Tecnicas Terapeuticas

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 27

PRIMEIRO BLOCO

INTRODUÇÃO DE ESTRATÉGIAS
TERAPÊUTICAS
Estratégias Terapêuticas
Cognitivo Comportamental
Agenda

1. Introdução – valores,
moral e ética

2. Ética profissional
Ementa
Aula teórica-prática de estratégias de intervenção em Terapia Cognitivo
Comportamental

1. PRIMEIRO Bloco :
 Introdução e Ética profissional

1. SEGUNDO Bloco:
 Revisão de conceitos básicos necessários para aplicação das intervenções
 Apresentação dos modelos Cognitivo, dos perfis cognitivos dos Transtornos de
ansiedade e depressão, e do modelo de compreensão de psicopatologia

3. TERCEIRO Bloco:
 Reestruturação cognitiva (registro de pensamentos, questionamento socrático,
descoberta guiada, descatastrofização). O trabalho com crenças centrais.
Resolução de problemas. Tomada de decisões. Planejamento de atividades.
Ativação comportamental. Manejo de Ansiedade e Dessensibilização sistemática.
Prevenção de Recaídas. Avaliação do processo terapêutico..
Ao final desta aula, para
1. Explicar o que você entende por
uma boa avaliação, vulnerabilidade cognitiva;
você deve saber:
2. Fazer um registro de pensamento
disfuncional (RPD) , levando em
consideração a hipótese da
especificidade cogitiva
(medo/ansiedade, tristeza,
irritação/raiva);

3. Fazer um ensaio de
questinamento socrático, a partir
do RPD;

4. Apresentar uma técnica com


exemplo prático;
Valores
Valores são base da construção das crenças, direcionam o

comportamento humano e governam as todas as nossas decisões .


São construídos ao longo de
nossas vidas marcadamente
na infância através das
experiências, junto aos pais e
educadores. Sofremos também
influência da cultura, escola,
através dos familiares, das
histórias vividas e contadas e
pelo entorno.
Hierarquia de Valores

Tanto os valores, quanto a hierarquia de valores são


idiossincráticos, seguem uma prioridade que sofre influência da
idade, experiências e preferências, que se movem ao longo da vida e
determina escolhas, atitudes, impasses, dilemas e conflitos.
Portanto, é fundamental para que o terapeuta possa conceituar as
dificuldades do paciente, entender os valores deste paciente
(liberdade, segurança, responsabilidade, contribuição,
comprometimento, confiança, conforto, integridade, lealdade), os
critérios que são regras, os meios que são a forma escolhida
para atender estas necessidades (casa, carreira, carro,
relacionamento, dinheiro) e por fim a hierarquia de valores.
Apren
diza
da
moral
Desenvolvimento da moralidade

Segundo os estudos de Jean


Piaget (1932/1996) sobre o
desenvolvimento da
moralidade na criança, a
participação dos adultos é
imprescindível para que os elas
tenham a oportunidade de se
tornarem adultos autônomos,
ou seja, desenvolverem-se
moralmente, de modo que
tornem pessoas capazes de
agir bem, em relação a si
mesmos e aos outros.
E quando
questões
Reflexões: O que fazer
morais e a
Moral na éticas,
quando conflito do
prática clínica paciente mexe na
aparecem na
moralidade do
prática clínica ?
terapeuta?

Dilemas éticos na
prática clinica:
envolvimento
amoroso, quebra
de sigilo, laudos,
traição, crimes
Temas polêmicos, tabus,
questões morais, e as vezes
simplesmente diferenças ,
impactam e causam danos
morais e emocionais
inestimáveis nas pessoas.

 Aborto, Virgindade, Sexo anal


 Drogas
 Relacionamento e aberto
Infidelidade
 Relações homoafetivas
 Relações com diferenças
(idade, raça, cor, altura, peso,
beleza)
 Padrões de beleza
Ética

Diferente da moral que


tem um caráter
normativo, baseado em
regras, a ética tem um
caráter reflexivo, que
envolve o bem comum
da sociedade.
(Terezinha Rios, Mestre em Filosofia da
Educação )
Moral Ética
A ética é baseada em 3
princípios:

1. Respeito: reconhecimento da
existência do outro, para
constituir a sociedade como
um todo.
2. Justiça: igualdade na
diferença, somos indivíduos
singulares, mas iguais em
direitos.
3. Solidariedade: respeito
levado às últimas
consequências, pensar no
outro genuinamente.
Ao lidar com as diferenças, apenas como
diferenças, o mundo fica melhor
Ética profissional
Nosso código de Conhecer o código de ética
ética profissional do psicólogo é mais do que

um dever, é base

fundamental de uma prática

consistente e respaldada

técnica, científica e em

acordo com os direitos

humanos fundamentais.
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 1º – São d e v e r e s fundamentais dos
psicólogos
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;

b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e

tecnicamente;

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses

serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na

ética e na legislação profissional

d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de

Psicologia;

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser

realizado e ao seu objetivo profissional


DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 1º – São d e v e r e s fundamentais dos psicólogos
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o

que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;

h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e

fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo

do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;

j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando

solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;

k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo

profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do

trabalho;

l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a

princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional


DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 2º – Ao psicólogo é v e d a d o
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou
opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de
preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou
qualquer forma de violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de
qualquer outra atividade profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na
prestação de serviços profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios
não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações
falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO Art. 2º – Ao
psicólogo é v e d a d o
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir

negativamente nos objetivos do serviço prestado;

k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores,

possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por

instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes

envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;

n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;

o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários

contratados, assim como intermediar transações financeiras;

p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;

q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de

comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.


Para encerrar este bloco, segue um
recorte de discussão extraída do
site do CRP/SP, sobre dilemas, ou
seja, situações nas quais as decisões
implicam algum tipo de análise e
reflexão.
PSI - O CRP SP possui um Código de Ética, que foi reformulado
em 2005. Esse instrumento é suficiente para que o Psicólogo
atue de forma ética na sua profissão?

Patrícia Mortara - Ao longo de sua vida profissional, o psicólogo enfrenta uma
série de dilemas, ou seja, situações nas quais as decisões implicam algum tipo
de análise e reflexão. O Código de Ética é o parâmetro e o referencial que o
psicólogo tem a seu alcance frente a situações nas quais há um dilema envolvido.
Mas o Código não é um oráculo, com respostas prontas e fechadas para tudo. Se
assim fosse, isto é, se tudo se resumisse a seguir preceitos e normas de forma
mecânica tal como se segue uma receita de bolo, não se poderia falar em análise,
reflexão e crítica. Também não se poderia falar em ação ética. Uma ação ética
pressupõe uma ação consciente do sujeito, tendo as normas como referência. É
a reflexão sobre as normas, a análise das consequências da ação, que pode
apontar para o psicólogo os caminhos a seguir e a melhor decisão a tomar.
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/160/frames/fr_questoes_eticas.aspx
PSI - Que dilemas podem surgir na atuação do
Psicólogo?

Patrícia Mortara - Os dilemas são muitos e quase nunca a tomada de


decisão é simples. No Jornal Psi 159, a Comissão de Ética publicou um
quadro das temáticas analisadas pela Comissão em 2008, esses tópicos
são múltiplos e inúmeros: laudo psicológico, envolvimento amoroso,
avaliação psicológica para obtenção de carteira de habilitação, quebra
de sigilo, envolvimento material. Em cada um desses casos, frente a
uma problemática, o psicólogo toma uma decisão. A decisão passa a
ser questionada pela parte envolvida, daí vir a ser analisada pela
Comissão de Ética. Outros dilemas aparecem no cotidiano do trabalho
e a análise e reflexão do melhor caminho, tendo como parâmetro o
Código, é que farão de cada psicólogo um profissional ético.

http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/160/frames/fr_questoes_eticas.aspx
PSI - Como o profissional pode tomar uma decisão em situações como essas?

Patrícia Mortara - Qualquer decisão que o psicólogo toma frente a um dilema está
apoiada em três aspectos fundamentais: a consciência do problema com que se
defronta e as consequências da sua ação; a linha teórica adotada, que dará os
parâmetros e a fundamentação para a ação e a responsabilização pela ação tomada.
Enfim, todo o caminho de tomada de decisão implica em um psicólogo ético e
competente.
Profissional ético e competente, usando as reflexões de Terezinha Rios (entrevistada
na edição 158), é um profissional que faz bem aquilo que faz tanto do ponto de vista
técnico quanto do ponto de vista político. Essa competência é resultado dos
conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos ao longo da sua formação e do projeto
de profissão que o profissional se propõe a concretizar, a partir dos seus valores, das
condições e necessidades da sociedade em que vive e dos anseios da categoria.

http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/160/frames/fr_questoes_eticas.aspx
Compromisso Profissional

“ A qualidade do psicólogo clínico já não


depende de sua arte. O psicólogo clínico não
nasce, faz-se. O estudo, a investigação e a
prática clínica formam o terapeuta dos nossos
dias. A intuição passou à história. Os
psicólogos de hoje não são (ou pelo menos
não deveriam ser) os confessores de ontem.”
(Vicente E. Caballo)

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy