Análise Preliminar de Risco (Apr)

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ANÁLISE PRELIMINAR

DE RISCO (APR)
TÉCNICAS DE ANALISE
E
CONTROLE DE RISCOS
O QUE É ?
É uma ferramenta utilizada para identificar e eliminar os
riscos de acidentes potenciais associadas a cada etapa
da tarefa

QUAL É O OBJETIVO ?
Eliminar atos e condições inseguras nos locais de trabalho,
reduzindo e/ou eliminando as condições de acidentes.

01/08/24 Professor e GST Célio Roberto 3


A análise de riscos é uma
ferramenta para tratar dos riscos de
uma indústria de processamento
bem como os de outras atividades e
seus impactos: no homem, na
propriedade e no meio ambiente.
A análise preliminar de riscos
utiliza métodos sistemáticos para
identificar e analisar riscos e
desvios de uma atividade,
estimando sua probabilidade de
ocorrência e suas conseqüências

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O risco industrial é somente uma parte
(talvez menor) no cenário global dos
riscos.
O risco não pode ser eliminado
(risco zero não existe)
Os riscos podem ser identificados,
analisados e controlados
A análise dos riscos é nosso
instrumento de trabalho.
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A ANÁLISE DE RISCOS TEM POR OBJETIVO
RESPONDER ÀS SEGUINTES PERGUNTAS:

O que pode acontecer de errado?


Com que freqüência isto pode
acontecer?
Quais as suas conseqüências?
Precisamos reduzir riscos e de que
modo isto pode ser feito?
DEFINIÇÕES
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial
para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
Perigo: situação ou condição de risco com
probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde
das pessoas por ausência de medidas de controle.
Perda
É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser
recuperado.
Dano
É a severidade de lesar ou perda física, funcional ou
econômica, que pode resultar da “materialização” de um
risco
Análise
É um procedimento técnico, segundo um padrão
estabelecido, objetivando decompor um todo em suas partes
componentes.
Técnicas de Análise de Riscos
 São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e
análise dos riscos de uma atividade e estimam a probabilidade da
ocorrência de evento indesejável.
 Conseqüência
 É o impacto físico resultante de um evento ou de uma
sequência de eventos indesejáveis, que podem causar danos a
pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade
Vulnerabilidade
 Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos
causados a pessoas e a propriedade, devido a exposição à
radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão de
produtos tóxicos.
 Confiabilidade
 É a probabilidade de um equipamento ou sistema
desempenhar satisfatoriamente suas funções, por um período de
tempo e sob um dado conjunto de condições de operação.
 A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento
probabilístico das falhas e da indisponibilidade de sistema.
Controle de perdas
 Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a
um mínimo das perdas resultantes dos riscos puros de
uma atividade.
Gerência de Riscos
 Conjunto de métodos que permite identificar e
analisar os riscos a que está submetida uma empresa,
a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência,
determinar as medidas ou meios precisos para
eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as
em termos econômicos.
 Plano de Ações Emergenciais
 Procedimentos que definem as ações desejadas das
pessoas em vários cenários de uma emergência
(Contingência).

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Causa de acidente é a qualificação da ação,
frente a um risco/perigo, que contribuiu para um
dano seja pessoal ou impessoal.
Ex.: A avenida com grande movimento não
constitui uma causa do acidente, porém o ato de
atravessá-lá com pressa, pode ser considerado
como uma das causas.
Controle é uma ação que visa controlar o risco
ou quando isso não é possível, reduzir a níveis
aceitáveis o risco na execução de uma
determinada etapa do trabalho, seja através da
adoção de materiais, ferramentas, equipamentos
ou metodologia apropriada.
Risco / Perigo
Alto Risco, Risco presente.

Controle do Risco
Controle do Risco,
Risco ainda presente.

Eliminação do Risco / Perigo

Eliminação/controle do
risco,“Risco isolado”
TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
• ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Técnica que permite uma Revisão Geral dos riscos que
estarão presentes nas fases operacionais,
categorizando-os para a priorização de ações
preventivas e/ou corretivas.
• ESTUDO DE OPERABILIDADE DE RISCOS (HAZOP)
Tem por objetivo analisar os Riscos Específicos de uma
planta de processo, bem como problemas operacionais
que possam comprometer a produtividade projetada.
Gera um elenco de medidas que permite a redução /
eliminação dos riscos identificados e a diminuição de
erros operacionais.
É imprescindível em novos projetos, ampliações e
novos estudos de unidades já existentes.
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DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS
1. Todo colaborador deve levar em consideração todos os
riscos dos quais possam resultar perdas humanas,
materiais, financeiras e ambientais.

2. Compete a cada Tecnico em Segurança do Trabalho


planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades e
recursos de sua responsabilidade, de modo que consiga
controlar ou minimizar os riscos para a empresa.

3. Os resultados dos estudos elaborados de acordo com


métodos pré-estabelecidos e as decisões referentes à
Gerência de Riscos deverão ser registradas por escrito.

4. Compete a cada gerente e ou(Técnico em Segurança do


Trabalho) apontar todas as dificuldades e obstáculos
técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a
implantação da Gerência de Riscos.
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RISCOS
De origem elétrica;
De queda;
Transporte e com equipamentos;
Ataques de insetos;
Riscos Ocupacionais;
Riscos Ergonômicos;
Ataque de animais peçonhentos/domésticos.
Riscos de origem elétrica
 Choque elétrico;
 Campo elétrico;
 Campo eletromagnético.
Riscos de queda
As quedas, conseqüência de choques
elétricos, de utilização inadequada de
equipamentos de elevação (escadas,
cestas, plataformas), falta ou uso
inadequado de EPI, falta de treinamento
dos trabalhadores, falta de delimitação
e de sinalização do canteiro do serviço
e ataque de insetos.
Riscos no transporte e com equipamentos
 Veículos a caminho dos locais de trabalho em
campo, o deslocamento diário dos trabalhadores
até os efetivos pontos de prestação de serviços.

Esses deslocamentos expõem os trabalhadores


aos riscos característicos das vias de transporte.
Riscos de ataques de insetos, Animais
peçonhentos/domésticos
Na execução de serviços em torres, postes, subestações,
usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores
e outros pode ocorrer ataques de insetos, tais como
abelhas e formigas.
Riscos ocupacionais
Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos
ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do
empregado.
RISCOS ERGONÔMICOS

Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho,


levando a intensas solicitações musculares, levantamento
e transporte de carga, etc.
Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento
a emergências ou a situações com períodos de tempo
rigidamente estabelecidos, pressões da população com
falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao
exercício das atividades.
Ambientais: risco ambiental compreende os físicos,
químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada,
deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais
(raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias, inundações,
etc.).
PLANEJAMENTO
Antes da fase de execução, serão analisados os
riscos potenciais.
Este trabalho é realizado através da Análise
Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes
informações:
Descrição detalhada das etapas dentro de um
serviço, operação ou atividade;
Identificação dos riscos existentes em cada etapa;
Medidas de segurança para a realização de todas as
etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou
controlar riscos existentes (técnicas de execução),
equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.);
Número de profissionais necessários para a
execução dos serviços com segurança.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.


Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a
ser executado, que permite a identificação dos riscos
envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia
condição para evitá-los ou conviver com eles em
segurança.
Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as
atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o
fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a
responsabilidade solidária.
QUAL É O OBJETIVO ...
Eliminar atos e condições inseguras nos locais de trabalho,
reduzindo e/ou eliminando as condições de acidentes.
1. Quando se deve aplicar a APR ?
2. Por onde começar ?
3. É uma atividade individual ou de
equipe ?
1. A APR deve ser feita em todas as operações, de
rotina ou não. Em particular, deve ser aplicada às novas
operações introduzidas e às operações revisadas.
2. Deve ser iniciada em cada área, pelas atividades que
apresentam maior potencial de riscos e de acidentes.
Mas até aquelas operações consideradas praticamente
sem riscos (é bom lembrar que não existem
operações sem riscos) devem ter a respectiva APR
elaborada.
3. A terceira pergunta talvez seja a mais importante das
três, porque a força e o potencial de aperfeiçoamento da
APR está exatamente no fato de ser uma atividade de
equipe, que estimula a criatividade, o questionamento
racional, a alto crítica e a responsabilidade solidária.

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MANEIRAS DE SE ELABORAR
1. Fazer no local da atividade;
2. Envolver toda a equipe responsável
pela execução da atividade (inclusive
empregados que chegam no local com a
tarefa já em execução);
3. Incentivar a participação ativa de
todos os empregados;
4. Mantê-la em local visível.
METODOLOGIA

a) Dividir a tarefa em etapas;


b) Identificar todas as atividades da etapa;
c) Identificar os riscos em cada atividades;
d) Indicar ações para neutralizar/eliminar cada
risco.
ANTES DE INICIAR O TRABALHO, PERGUNTE A VOCÊ
MESMO, POIS A SEGURANÇA DEPENDE DE VOCÊ.

Responda :

01 - estou ciente do tipo de serviço que irei executar ?


02 - os meus colegas estão cientes do serviço a executar ?
03 - as condições ambientais são adequadas ?
04 - as minhas ferramentas e instrumentos estão em perfeito estado de uso ?
05 - eu não estou sujando o meu local de trabalho ?
06 - há risco de funcionar o equipamento durante a execução da tarefa ?
07 - há risco de queda ?
08 - eu estou trabalhando com o equipamento ligado ?
09 - há risco de queimaduras ?
10 - há risco de torção ?
11 - há risco de escorregar ?
12 - há risco de incêndio ?
13 - há risco de projeção de resíduos ?
14 - há risco de desplacamento de material ?
15 - há risco de levantamento de peso excessivo ?
16 - há risco de fadiga ?
17 - há atividade paralela que possa colocar em risco a minha integridade
física ?
18 - há risco de asfixia ?
19 - há risco de picada de animais peçonhentos ?
20 - estou utilizando corretamente os epi’s ?
21 - se algo me ocorrer, alguém poderá me resgatar ?
22 - se algo me ocorrer, existe meio de comunicar-me ?
23 - estou capacitado para executar a tarefa ?
PROCESSO BÁSICO
IDENTIFICAÇÃO
DOS
RISCOS

ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DAS


PROBABILIDADE CONSEQUÊNCIAS

ANÁLISE DE
VULNERABILIDADE

MEDIDAS DE REDUÇÃO DOS


RISCOS

Professor e GST Célio Roberto PLANO DE AÇÃO DE


EMERGÊNCIA
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ESTUDO DO SISTEMA

IDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOS

ESTIMATIVA DAS ESTIMATIVA DAS


PROBABILIDADES CONSEQUENCIAS

DETERMINAÇÃO DOS
RISCOS

RISCOS
ACEITÁVEIS?
SIM NÃO

SISTEMA EM MODIFICAÇÃO DO
OPERAÇÃO SISTEMA

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CATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTO

A- PROVÁVEL
B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL
C- REMOTA
D- EXTREMAMENTE REMOTA

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SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO
CAT. NOME CARACTERÍSTICAS

I DESPREZÍVEL • Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou


tratamento médico menor;
• Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos;
• Não comprometimento significativo do meio ambiente.

II MARGINAL • Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes;


• Danos moderados às instalações e equipamentos;
• Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle
através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.

III CRÍTICA • Lesões severas ou impactantes;


• Danos severos às instalações e equipamentos; necessita manutenção
corretiva imediata;
• Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergenciais.

IV CATASTRÓFIC • Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população;


A • Perda de instalações e equipamentos;
• Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou
estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente. 32
MATRIZ DE RISCOS

P
R
O
B
A
A
B
I
B
L
I C
D
A
D D
E

1 DESPREZÍVEL
2 MENOR
3 MODERADO
4 SÉRIO
5 CATASTRÓFICO
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Empresa:
Processo:
Intenção Projetada:

Risco Possíveis Consequências Categoria Ações Requeridas


Causas
Freq. Sever. Risco

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CHECK LIST
O objetivo é criar o hábito de verificar os
itens de segurança antes de iniciar as
atividades, auxiliando na prevenção dos
acidentes e no planejamento das
tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.
Será preenchido de acordo com as regras
de Segurança do Trabalho. “A Equipe
somente iniciará a atividade, após
realizar a identificação de todos os
riscos, medidas de controle e após
concluir o respectivo planejamento da
atividade”.
Exemplo de Check List

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