Atividadefísica Adaptada para Deficientes Intelectuais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE EDUCAO FSICA
ATIVIDADE FSICA ADAPTADA PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS

Professor: Jarbas F. Jnior Aluna: Aiala Priscila Nunes de Castro
Introduo
A incluso de crianas portadoras de deficincia intelectual nas escolas, adaptadas ou no, traz a necessidade do professor de Educao fsica se adequar e se posicionar de forma ativa na formao intelectual, gestual e comportamental destas crianas.
Quem so as crianas excepcionais?

As crianas so consideradas educacionalmente excepcionais somente quando as suas necessidades exigem a alterao do programa, isto , quando os desvios do seu desenvolvimento atingem um tipo e um grau que requerem providncias pedaggicas desnecessrias para a maioria das crianas
(Instituto Educacional da Universidade de Lisboa)
O que deficincia mental?

Segundo a Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo (2000): a deficincia intelectual uma condio, que leva ao portador uma incapacidade de aprender, perceber, memorizar, se relacionar (comportamento), e de ter conscincia.
Em consequncia desta condio, a pessoa pode apresentar desvantagem na capacidade ocupacional (realizao de tarefas) e na integrao social.
A deficincia intelectual pode ser caracterizada por um (QI) inferior a 70, mdia apresentada pela populao, baseados nas teorias psicogenticas.
Quantos so?
Segundo o IBGE: 14,5% da populao brasileira tem algum tipo deficincia. Entre elas 8,3% revelam algum tipo de deficincia intelectual
(GORGATTI, 2005 citado por SILVA; RECH e JUNIOR, 2007).
Anatomia e Fisiologia
Devido s limitaes de seu prprio corpo, e no caso dos portadores da Sndrome de Down, h alteraes fsicas e fisiolgicas inerentes estes indivduos, como:
anomalias congnitas do corao (riscos de cardiopatias); hiperflexibilidade das articulaes; compulso alimentar; mos curtas e atarracadas; grau de comprometimento cognitivo variado;
Etc...
Sndrome de Down/obesidade/doena cardiovascular

Observou-se risco cardiovascular elevado em 50% dos indivduos abaixo de 20 anos.
Observou-se que 81,8% dos indivduos possuem gordura corporal acima do recomendado.
Necessidades
Promover a prtica, a vivencia, a possibilidade de viver experincias e a interao entre pessoas, objetos, lugares e sentimentos uma das maiores necessidades das pessoas com deficincia.
A prtica requer adaptao

Considerar as limitaes fsicas e fisiolgicas; Avaliao do condicionamento fsico dos alunos; Evitar que os objetivos educativos no sejam nem demasiado exigentes, a ponto de o aluno no poder atingi-los, nem to simples, que no favoream ao mximo o desenvolvimento das suas potencialidades.
Atividades como ginstica, dana, jogos e esportes, contedos de qualquer programa de atividade fsica, devem ser considerados tendo em vista o potencial de desenvolvimento pessoal (e no a deficincia em si). (GORGATTI e COSTA, 2005)
Procedimentos para uma atividade fsica eficaz

demonstrar o exerccio ou a atividade aps explicao do mesmo, iniciar com exerccios de fcil execuo e aumentar o grau de dificuldade gradativamente, incentivar o auxlio dos alunos como monitores e ajudantes de turma
Bagatini (1982) sugeriu que a incluso de atividades fsicas para crianas com deficincia seja feita em duas etapas:
Exerccios Psicomotores
1 Etapa: Marcha cadenciada, engatinhar, quadrupedar, exerccios de transpor arcos etc. Objetivo: Desenvolvem a Coordenao Geral, Equilbrio Esttico, Equilbrio Dinmico e Adequao Espacial.
Iniciao Educao Fsica

2 Etapa: Seriam ministradas sesses atividades fsicas adaptadas educando com durao aproximadamente 15 a minutos
de ao de 20
Objetivo: Visando desenvolver suas habilidades para a ginstica, atletismo e desportos, como tambm, dando continuidade ao seu desenvolvimento psicomotor.
A dana e a msica
A msica tambm excelente meio de comunicao, que favorece o desenvolvimento da expresso, do equilbrio e assim, dana e msica contribuem com a integrao social.
Teixeira e Ribeiro (2006), elaboraram um quadro com os benefcios da atividade fsica ao aluno com deficincia:
Natao
Para Vasquez (1985), os benefcios alcanados pelas crianas portadoras de sndrome de down, atravs da prtica da natao so: melhoria da hipotonia, melhoria da alimentao, a formao, e o aspecto facial, aumenta a debilidade muscular dos lbios e lngua.
Equoterapia
O andar cavalo induz execuo de movimentos tridimensionais horizontais (direita, esquerda, frente e trs) e verticais (para cima e para baixo) atuando no sistema nervoso profundo responsvel pelas noes de equilbrio, distncia e lateralidade dando criana confiana e coordenao.
Concluses
Assim como o corpo em movimento acarreta benefcios fsicos e fisiolgicos, a convivncia , as experincias e a incluso tambm acarretaro pessoa com deficincia um grande desenvolvimento cognitivo que atuar diretamente no seu processo de aceitao, formao intelectual e incluso social.

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A prtica requer adaptao

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