Arcanobacterium haemolyticum
Arcanobacterium haemolyticum | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Arcanobacterium haemolyticum (ex Mac Lean et al. 1946) Collins et al. 1983 |
Arcanobacterium haemolyticum, anteriormente conhecido como Corynebacterium haemolyticum, é uma bactéria bacilar gram-positiva, catalase-negativa, aeróbica, beta-hemolítica, imóvel, de crescimento lento e flora normal da faringe, mas que pode causar infecções de cabeça e pescoço e faringite.[1]
Patologia
[editar | editar código-fonte]Infecção por A. haemolyticum é mais comum em pessoas de 15 a 25 anos de idade e se manifesta como faringite e/ou amigdalite exsudativa acompanhados por linfadenopatia cervical e rash cutâneo. Os sintomas são semelhantes aos causados por estreptococos β-hemolíticos (escarlatina) ou infecção viral. Raramente causa sinusite ou infecções sistêmicas e profundas, como endocardite, bacteremia, sepse grave, osteomielite, meningite, abcesso cerebral e pneumonia.[2]
Cultivo
[editar | editar código-fonte]É melhor cultivado em 48 horas de incubação agar de soja tripticase com 5% de sangue de cavalo e 5% de CO2. Incubação por 72 horas revela características da colônia do organismo: circular, discoide, opaco e pequenas colônias esbranquiçadas de 0,5 mm de diâmetro com uma estreita zona de hemólise completa em ágar sangue de ovelha ou cavalo.[3]
Tratamento
[editar | editar código-fonte]Em ágar é susceptível a eritromicina (proposto o fármaco de primeira linha), clindamicina, gentamicina e cefalosporinas.
Referências
- ↑ http://www.antimicrobe.org/new/b78.asp
- ↑ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2644988/
- ↑ García de la Fuente C, Campo-Esquisabel AB, Unda F, Ruíz de Alegría C, Benito N, Martínez-Martínez L. Comparison of different culture media and growth conditions for recognition of Arcanobacterium haemolyticum. Diagn Microbiol Infect Dis 2008;61:232-4. [PubMed]